Monografia 1
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ESQUELÉTICAS EM ENFERMEIROS
Segundo Bernard, existem vários factores de risco: (1) físicos, (2) psicossociais
e (3) individuais que contribuem para o desenvolvimento das LME. Entre os factores
de risco físico, segundo Daraiseh et al., (2003) a manipulação manual de doentes tem
sido considerada como o mais importante factor de risco no desenvolvimento das
lesões músculo-esqueléticas, nos enfermeiros. E para alguns autores esta é
considerada uma actividade de alto risco (Menzel et al., 2004). Os factores
psicossociais ligados ao trabalho incluem, entre outros, a satisfação com o emprego, o
suporte social e o nível de controlo que os trabalhadores sentem ter sobre o seu
trabalho. A ansiedade e a insatisfação no trabalho são também factores que, segundo
Hitchings e Smith (2001), podem aumentar a prevalência das LME. Nos factores de
risco individuais incluem-se, entre outros a idade, sexo, peso e altura do trabalhador
(NIOSH, 1997).
2 - Enquadramento Teórico
Escolhemos este tema para a nossa investigação, uma vez que, hoje existem
vários equipamentos que nos permite salvaguardar a nossa saúde mas as lesões
músculo-esqueléticas continuam a acontecer com uma grande incidência.
Segundo o relatório da European Agency for Safety and Health at Work (2000),
a principal causa de acidentes resulta de exigências da actividade de trabalho que
determinam posturas “extermas” durante a execução de movimentos corporais,
constituindo a lombalgia mecânica a causa mais frequente de incapacidade temporária
ou permanente da capacidade laboral.
ou
“Uma fonte de efeito adverso potencial ou uma situação capaz de causar efeito
adverso em termos de saúde, lesão, ambiente ou uma combinação” (Uva e Graça,
2004).
Uva et al., (2001), referem que os factores não físicos no local de trabalho,
associados com os factores físicos, podem contribuir para o aumento da LMEMSLT
Profissão de Enfermagem
Foi Florence Nightingale quem primeiro referiu o cuidar como
sendo um acto cheio de humanidade e profundidade, sentindo por
isso uma necessidade profunda de criar uma profissão vocacionada
para o cuidar de pessoas. Para Nightingale, a enfermagem contribuía
para que o doente ficasse nas melhores condições, para que a
natureza pudesse actuar, através da cura, ou através da manutenção
da saúde. A actividade da enfermeira era vocacionada para a
recuperação de saúde, prevenção das infecções, controle das
condições sanitárias e educação para uma vida sadia. Os cuidados de
enfermagem eram dirigidos para todas as pessoas,
independentemente da raça, condição social, entre outras.
Considerava a pessoa como um todo, com as suas componentes
intelectual, emocional e espiritual. A essência deste cuidar posto em
prática por Nightingale foi-se difundido ao longo dos tempos, dando
lugar à técnica e, assim, a enfermagem foi-se tornando numa
disciplina científica.
A enfermagem, o longo dos últimos anos, sofreu uma evolução,
quer ao nível da sua formação, sendo neste momento um curso
superior de 4 anos, quer ao nível do conteúdo profissional.
Actualmente, enfermagem possuiu uma Ordem que regulamenta e
controla o exercício profissional do ponto de vista deontológico e
profissional.
Na carreira de enfermagem existem 3 áreas de actuação: a área
de prestação de cuidados, a de gestão e a de assessoria.
A área de prestação de cuidados compreende a categoria de
enfermeiro, enfermeiro graduado e enfermeiro especialista. A área de
gestão compreende a categoria de enfermeiro chefe e enfermeiro
supervisor e a área de assessoria, a de assessor de enfermagem
(Decreto Lei nº437/91).
Na maioria dos hospitais, os serviços de enfermagem prestam
cuidados aos utentes 24 horas por dia e os enfermeiros trabalham
normalmente por turnos, incluindo noites, fins-de-semana e feriados.
Na função pública a carga horária normal dos enfermeiros é de 35
horas semanais, podendo haver algumas situações em que os
horários dos enfermeiros podem ser de 42 horas semanais (horário
acrescido) ou 20-24 horas semanais (tempo parcial). Os turnos
diurnos geralmente são de 6 horas e os nocturnos são de 12 horas.
Em algumas instituições os turnos diurnos são de 7 ou 12 horas e os
nocturnos de 10 ou de 8 horas.
Os locais de trabalho são variados, desde grandes hospitais
públicos ou privados com diferentes serviços especializados e
enfermarias, hospitais de pequena dimensão, em unidades de
cuidados de saúde primários, em consultórios e em postos de
atendimento, entre outros.
Em contexto hospitalar, os enfermeiros desenvolvem a sua
actividade em enfermarias, urgências, sala de observação, de
exames e salas de ambulatório, consultas, blocos operatórios, entre
outras, cuja organização depende da orgânica funcional de cada
hospital. Habitualmente, os enfermeiros deslocam-se entre estes
serviços ou para o exterior da instituição, quando é necessário o
transporte de utentes.
A departamentalização de tarefas é semelhante ao verificado no
sector industrial. O hospital organiza os seus serviços em função das
grandes directrizes fundamentadas no decurso da doença.
A departamentalização de tarefas resulta da utilização de
pessoal em função da actividade médica.
As tarefas do tipo das desenvolvidas pela enfermagem
englobam um nível de responsabilidades, com repercussões quer a
nível profissional, quer a nível dos utentes.
No domínio da prestação de cuidados gerais:
Compete ao enfermeiro:
3.Metodologia
4.Previsão de recursos
Elementos do grupo;
Professora margarida;
Computador;
Impressora;
Papel;
Tinteiro;
Fotocopias;
Carro;
Gasolina;
Canetas;
Revistas;
Artigos;
Internet;
Pergunta de
x x
Partida
Delimitação do
x x
Problema
Enquadramento
x x x x
Teórico
Objectivos e x
Finalidades do
Estudo
Tipo de Estudo x
População e
x
Amostra
Definição de
x
Variáveis
Definição de
Hipóteses/Questõe x
s de Investigação
Definição de
Métodos de
x
Colheita e Análise
de Dados
Revisão
x x x x
Bibliográfica
Entrega do
x
Projecto
5. Conclusão: