P. Desenvolvimento
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Índice
1.1. Introdução ................................................................................................................................. 6
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1.2. Objectivos
1.2.1. Geral:
Compreender a teoria cognitiva de aprendizagem.
1.2.2. Específicos:
Mencionar teorias cognitivas de aprendizagem;
Identificar teorias cognitivas de aprendizagem;
Descrever teorias cognitivas de aprendizagem;
Segundo Gil (1999), considera que a pesquisa exploratória tem como objetivo principal
desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas
mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Segundo o autor, estes tipos de
pesquisas são os que apresentam menor rigidez no planeamento, pois são planejadas com o objetivo
de proporcionar visão geral, de tipo aproximativo, acerca de determinado fato.
Quanto ao instrumento de colecta de dados é Pesquisa bibliográfica:
Segundo Vergara (2000), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado,
constituído, principalmente, de livros e artigos científicos e é importante para o levantamento de
informações básicas sobre os aspectos directa e indirectamente ligados à nossa temática. A
principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de fornecer ao investigado rum
instrumental analítico para qualquer outro tipo de pesquisa, mas também pode esgotar-se em si
mesma.
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1.4. Teorias Cognitivas de Aprendizagem
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b) O segundo estádio - pré-operatório ou intuitivo
Carateriza-se pelo aperfeiçoamento da linguagem e de outras competências cognitivas, mas ainda
sem a noção de conservação. A criança adquire os conceitos intuitivos de número e causalidade e
pode usá-los de forma prática, mas não ainda de forma lógica. O que mais falta neste estádio de
desenvolvimento é o que a escola de Genebra denominou conceito dereversibilidade. Por exemplo,
quando a forma de um objeto é alterada, como quando se muda a forma de uma bola de plástico, a
criança não capta a ideia de que ela possa retornar ao estado original. Devido a essa carência, a
criança não pode compreender facilmente certas ideias fundamentais em Matemática, como, por
exemplo, a ideia de que a quantidade se conserva mesmo quando se reparte um conjunto de coisas
em subconjuntos. Mesmo se “traduzido” para a linguagem intuitiva da criança do pré-escolar é
difícil transmitir-lhe esse conceito matemático.
c) O terceiro estádio - operatório ou das operações concretas
Carateriza-se pelo aparecimento de três operações lógicas que caraterizam a inteligência
operatória: identidade, negação e reversibilidade. Em contraste com o estádio anterior, que é
meramente ativo, o período operatório concreto é operacional. A operação é um tipo de ação que
tanto pode ser executada diretamente pela manipulação de objetos, como internamente com
manipulação mental de símbolos que representam coisas e relações. Uma operação é uma ação
interiorizada e reversível. Interiorizada significa que para resolver um problema a criança pode
efetuar o ensaio e erro na sua mente. Reversível significa que uma operação pode ser compensada
pela operação inversa. Existe ainda a necessidade de recorrer a atividades concretas, pelo que a
criança só adquire o conceito em presença de um estímulo concreto.
d) O quarto estádio - formal ou das operações formais
É aquele em que a criança é capaz de lidar com problemas que contêm uma multiplicidade de
fatores, e que exigem raciocínio hipotético-dedutivo e pensamento perspetivista. No estádio
operatório abstrato, a criança pode raciocinar ao nível das proposições. Os objetos podem ser
construídos mentalmente, as operações podem ser interiorizadas. O matemático, ou o cientista, por
exemplo, podem progredir sentando-se e pensando, porque as operações podem ser desempenhadas
a um nível meramente abstrato.
O adolescente que atinge o estádio das operações abstratas fica apto a pensar de uma forma
absolutamente lógica, a trabalhar como um cientista, construindo hipóteses, testando-as e revendo
as proposições em função dos resultados da experimentação. A criança torna-se capaz de pensar
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como um adulto, atinge a maturidade e o pensamento lógico-racional, que é a forma de pensar mais
valorizada na sociedade ocidental.
Em suma, inicialmente o bebé toma conhecimento do mundo através dos esquemas de ação
construídos a partir dos reflexos, das suas perceções sensoriais, e das suas ações físicas sobre o
mundo. Cerca de dois anos mais tarde adquire um conhecimento prático, conhece os objetos no
tempo e no espaço, e assim sucessivamente, interiorizando ações ou operações mentais e entra
assim no período simbólico. E se o desenvolvimento se processar normalmente, passa ao estádio
das operações concretas e, finalmente, ao das operações abstratas.
A transição de um estádio para outro envolve uma organização fundamental da forma como o
indivíduo constrói e interpreta o mundo. Equivale isto a dizer que, quando as crianças passam de
um estádio para outro, adquirem qualitativamente novas maneiras de entender o seu mundo.
A sequência dos estádios é invariável: todas as crianças passam pelos mesmos estádios e pela
mesma ordem. Isto porque cada está estádio está diretamente ligado à realização do estádio
anterior, e, simultaneamente, deriva dele. Se é certo que a ordem dos estádios não varia, há contudo
grandes diferenças individuais na velocidade com que cada criança os atinge e passa por eles.
Assim, as idades associadas aos vários estádios são sempre aproximadas ou médias. Porém,
segundo Piaget, quer as estruturas mentais internas (esquemas), quer os processos que
proporcionam a construção do conhecimento, estão diretamente dependentes do estádio de
desenvolvimento cognitivo em que o sujeito se encontra.
Embora a maturação biológica, a experiência com os objetos, as interações e transmissões sociais
e a equilibração constituam os fatores de desenvolvimento cognitivo, a equilibração é o mais
determinante. Para além de contribuir para a explicação de todos os outros, este fator permite
equilibrar uma nova descoberta com todo o conhecimento até então construído pelo sujeito,
mediante os mecanismos de assimilação e acomodação (Silva, 1982).
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Conforme a capacidade de cada aluno ultrapassar as limitações internas de cada armazém, através
da utilização efetiva de um sistema de controlo executivo, o processamento de informação
(aprendizagem) será mais ou menos facilitado.
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A aprendizagem significativa por diferenciação progressiva e reconciliação integradora –
processos dinâmicos que ocorrem durante a aquisição ou mudança de significado de um dado
conceito – permite a organização dos conteúdos aprendidos e, consequentemente, o crescimento
do conhecimento. Pelo contrário, a aprendizagem mecânica retém o novo material aleatoriamente,
sem ligação com as aprendizagens prévias – os subsunçores (Novak & Gowin, 1999). Convirá
assinalar que Ausubel (2003, p. 5) não despreza o papel da aprendizagem mecânica; em muitas
situações de aprendizagem prática, podem acontecer os dois tipos de aprendizagem num contínuo
memorização-significativo. É através da aprendizagem mecânica que o sujeito começa a assimilar
nomes de conceitos, dado que este processo de aquisição engloba elementos significativos de
relação arbitrária e literal para com o próprio referente na estrutura cognitiva.
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2.2. Conclusão
Na fase final do presente trabalho e importante fazer referência da proeminência que o tema tem
para a sociedade em geral bem como para estudos futuros.
Após ter sido recebida (input), a informação entra primeiro no registo (ou memória) sensorial
(visual enauditivo), onde é guardada apenas por poucos segundos. Se lhe é dada atenção, a
informação é selecionada e depois transferida para o primeiro dos dois armazéns – a memória a
curto prazo –, onde a capacidade de retenção, embora superior à do registo sensorial, é limitada a
cerca de sete itens separados, com a duração de menos de um minuto. Se esta informação for sujeita
a determinados processos de controlo, treino e ensaio (auto-repetição de integração, auto- repetição
de manutenção e codificação), é processada e transferida para o segundo armazém – a memória a
longo prazo –, onde ficará permanentemente retida. A informação fica agora disponível para ser
recuperada, de forma oral ou escrita (output), caso seja possível localizá-la e torná-la acessível
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2.3. Referências Bibliográficas
Ausubel, D. P. (2003). Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspetiva cognitiva. Lisboa:
Plátano Edições Técnicas, Lda.
Bruner, J. (1976). Uma nova teoria de aprendizagem (4 ed.). Rio de Janeiro: Bloch.
GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social (5 ed.). São Paulo: Atlas.
Sprinthall, N., & Sprinthall, R. (1999). Psicologia Educacional (5 ed.). Amadora: McGraw-Hill de
Portugal.
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