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Atividade Prática - Controle de Riscos

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Controle de Riscos - TST

Aluno (a): GIULIANO SOARES LEITE Data: 29 /06 / 2021.

Atividade Prática e de Pesquisa NOTA:

INSTRUÇÕES:
 Esta Avaliação contém 3 (três) questões, totalizando 10 (dez) pontos;
 Baixe o arquivo disponível com a Atividade de Pesquisa;
 Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação:
o Nome / Data de entrega.
 As respostas devem ser digitadas abaixo de cada pergunta;
 Ao terminar grave o arquivo com o nome Atividade Prática;
 Envio o arquivo pelo sistema no local indicado;
 Em caso de dúvidas consulte o seu Tutor.

Parte 1: Instruções sobre a atividade

Em toda atividade voltada ao Controle de Riscos, existem processos que devem ser respeitados.
Os quais devem ser conhecidos e analisados pelo TST. Você foi contratado para desenvolver um
Manual de Procedimentos de uma Pizzaria ou de uma Padaria em sua Cidade.
Ao final o Manual deve conter:
a) Os Processos de identificação de perigos e de avaliação e controle de riscos, onde é
recomendado que os processos de identificação de perigos e de avaliação e controle de
riscos sejam documentados e incluam os seguintes elementos:
a. identificação de perigos;
b. avaliação de riscos, considerando as medidas de controle existentes (ou
propostas), levando em conta a exposição a perigos específicos, a probabilidade de
falha das medidas de controle e a possível gravidade das consequências de lesões
ou danos;
c. avaliação de sua tolerabilidade aos riscos remanescentes (residuais);
d. identificação de quaisquer medidas adicionais de controle de riscos
necessárias;
e. avaliação de se as medidas de controle de riscos são suficientes para reduzir
os riscos a um nível tolerável.
b) É recomendado que os processos incluam a definição dos seguintes itens:

Controle de Riscos - TST


a. natureza, duração, escopo e metodologia para todas as formas de
identificação de perigos e de avaliação e controle de riscos que serão utilizadas;
b. legislação aplicável de SST ou outros requisitos;
c. funções e autoridades do pessoal responsável pelo desempenho dos
processos;
d. requisitos de competência e necessidades de treinamento do pessoal
designado para conduzir os processos. (Dependendo da natureza ou do tipo de
processos a serem utilizados, pode ser necessário que a organização contrate uma
consultoria ou serviços externos);
e. uso de informações provenientes de consultas aos funcionários, análises
críticas e atividades de melhoria (tais atividades podem ser tanto de natureza
reativa como de natureza proativa);
f. modo como são considerados os riscos de erros humanos dentro dos
processos que estão sendo examinados;
g. perigos oriundos de materiais, instalações ou equipamentos que se
degradam com o passar do tempo, especialmente quando estes estão armazenados.
c) Fotos das instalações onde foi realizado a análise para o Manual.

Parte 2: Elaboração do Trabalho

1) Identificação do Estabelecimento (deve ser apresentado – O endereço completo).


Padaria São João Avaré – Unidade I
Rua Dr. Felix Fagundes, 16 Avaré SP
Vila São Luiz – Cep 18701-370 (14) 3732-1906

2) Desenvolvimento do Manual (o manual deve ser escrito nesta questão).


Este estudo tem como objetivo principal verificar as condições do ambiente de trabalho em uma
panificadora, avaliando os riscos ocupacionais que os trabalhadores estão expostos e sugerir
recomendações de melhoria
Os seguintes objetivos específicos compõem este estudo:
a) Analisar os riscos com a finalidade de prevenir acidentes;
b) Sugerir recomendações de melhoria

A panificadora em questão, está atuando no comércio de pães e derivados a cerca de 30 anos, e desde a
sua inauguração, nunca foi realizado um estudo de caso para verificação das condições de trabalho que
os trabalhadores estão expostos. Pretende-se através deste estudo, verificar quais são os riscos
ocupacionais e sugerir melhorias para o setor. Com este documento, o dono do empreendimento saberá
ao certo se existem, quais são os riscos que seus trabalhadores estão expostos e quais as medidas de
controle necessárias para tornar o ambiente de trabalho mais adequado e seguro.
A elaboração deste estudo sobre avaliação dos riscos ocupacionais se baseia num Programa de
Prevenção de Riscos Ambientais, fundamentado na Norma Regulamentadora NR - 9, da Portaria N°
3214 de 8 de junho de 1978, que aprovou as Normas Regulamentadoras - NR - do Capítulo V do Título

Controle de Riscos - TST


II, da Consolidação das Leis do Trabalho, alterada conforme Portaria N° 25, de 29 de Dezembro de
1994, bem como no Decreto número 1254, de 29 de Setembro de 1994, que promulgou a Convenção
número 155, da Organização Internacional do Trabalho, sobre segurança e saúde dos trabalhadores
(MTE, 1978).

PPRA
De acordo com a Norma Regulamentadora NR-9, o Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais – PPRA é parte integrante do conjunto das iniciativas da empresa, em se tratando
da preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.
O objetivo do PPRA é reconhecer os riscos que os trabalhadores estão expostos, através das
etapas de antecipação, reconhecimento, avaliação e controle das ocorrências de riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho. São tomadas as ações
necessárias para mitigar ou minimizar a níveis toleráveis os possíveis riscos expostos aos
trabalhadores.

Riscos Ambientais

Riscos ambientais são aqueles que quando presentes no ambiente de trabalho podem ocasionar danos à
saúde ou à integridade física do trabalhador, devido a sua natureza, concentração, intensidade ou
exposição.
Segundo a NR-9, consideram-se riscos ambientais os agentes físicos, químicos, biológicos existentes no
ambiente de trabalho. Porém também serão analisados os riscos ergonômicos neste estudo. Estes riscos
são capazes de causar danos à saúde do trabalhador em função da sua natureza, concentração e tempo de
exposição (MTE, 1994).

Agentes Físicos
São considerados agentes físicos, as diversas formas de energia a que os trabalhadores possam estar
expostos. Sejam elas oriundas de equipamentos, maquinários e condições físicas do ambiente de
trabalho que podem comprometer à integridade do trabalhador.
Os agentes físicos são caracterizados em geral, por ocasionar lesões crônicas, mediatas, por agirem
sobre as pessoas mesmo sem elas terem contato direto com a fonte geradora, e por necessitar de um
meio de transmissão. (SEGURANCAETRABALHO, 2014).

Agentes Químicos
O risco químico é o perigo que um determinado indivíduo está exposto ao manipular produtos químicos
que podem prejudicar-lhe à saúde ou ocasionar danos físicos (FIOCRUZ, 2014).
São considerados agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que pela natureza da
atividade de exposição, possam ser absorvidas pelo organismo através da pele, por contato, por
ingestão, ou pela via respiratória, nas formas de poeira, névoas, neblinas, gases ou vapores e fumos
(MTE, 1994).

Agentes Biológicos

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (2014), os riscos biológicos podem provocar inúmeras doenças no
homem, através do contato com micro-organismos.
Algumas atividades profissionais favorecem este contato, tais como indústrias alimentícias, hospitais,
limpeza pública, laboratórios, etc (FIOCRUZ, 2014).
Micro-organismos presentes no ambiente de trabalho que podem trazer doenças de natureza moderada
e, ate mesmo grave. São invisíveis a olho nu, mais visível ao microscópio, são eles: vírus, bactérias,
fungos, parasitas, bacilos, protozoários, entre outros (BRASIL, 2013a).

Agentes Ergonômicos

São os fatores que podem afetar a integridade física ou mental do trabalhador, proporcionando-lhe
desconforto ou doença, tais como:
esforço físico,
levantamento de peso,

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postura inadequada,
controle rígido de produtividade,
situação de estresse, trabalhos em período noturno, jornada de trabalho prolongada, imposição de rotina
intensa, monotonia e repetitividade (FIOCRUZ, 2009).
De acordo com a NR-17 BRASIL (2013e), sempre que o trabalho puder ser executado na posição
sentada, o posto de trabalho deve ser planejado ou adaptado para esta posição.
Neste caso, o ambiente de trabalho deve ser adaptado para o trabalhador, e não o contrário. (BRASIL,
2013e)

Metodologia ou escopo:

O local de estudo de caso é classificado como “Comércio varejista de produtos de padaria, laticínio,
doces, balas e semelhantes, com predominância de produção própria” e, portanto tem grau de risco 2.
O número total de funcionários é menor que 20, desta forma, não há necessidade de compor SESMT,
nem CIPA.
Durante a visita ao local de estudo, foram analisados os postos de trabalho que ficaram divididos em
dois setores, atendimento e produção.
Os equipamentos encontrados foram os seguintes:

 Cortador de Frios: equipamento utilizado para fatiar frios em geral (mortadela, presunto, queijo, etc);
 Fornos: utilizados para assar os produtos (pães, salgados e doces);

 Amassadeira Rápida: equipamento utilizado para mistura de massa de pão francês, pão caseiro, e
massas em geral.

 Modeladora de Pães: utilizada para modelar massas de maneira uniforme, para produção de pães,
pizzas, salgados e outros;

 Divisora de Mesa: máquina para dividir a massa em partes iguais com precisão no peso e
uniformidade no corte;

 Batedeira Planetária: utilizada para fabricação de produtos de confeitaria (massas leves, pastosas e
líquidas);

 Fritadeira: utilizada para fritura de massas em geral (pastéis, salgados e doces).

Nos postos de trabalho foram realizadas as medições de ruído ocupacional em ambos os setores, e de
temperatura no setor da produção, onde o trabalhador está exposto a temperaturas mais elevadas devido
ao funcionamento dos fornos e ocasionalmente da fritadeira.
O aparelho utilizado para a coleta de ruído ocupacional foi um Decibelímetro Instrutherm DEC-460.
O aparelho foi ligado no circuito de compensação “A” e circuito de resposta lenta (SLOW), e
posicionado a altura dos ouvidos do trabalhador.
A medição de temperatura foi realizada utilizando um Medidor de Stress Térmico - Termômetro de
Globo Instrutherm TGD 300, constituído por termômetro de bulbo úmido natural, termômetro de globo
e termômetro de bulbo seco.
Pelo fato deste setor ser caracterizado como um ambiente interno e sem exposição à carga solar,
utilizou-se a Equação 1 para o cálculo do IBUTG.
O aparelho foi colocado na direção da fonte geradora e posicionado na altura da região mais afetada do
corpo do trabalhador. Para
todas as atividade o regime
de trabalho
considerado foi
contínuo e para isso,
considerou-se as
condições do Quadro N° 1 do
Anexo N° 3 da NR-15.

Controle de Riscos - TST


Além da medição de ruído e temperatura, foram analisados os possíveis riscos que os trabalhadores
estavam expostos durante a jornada de trabalho.

Avaliação:

Setor Atendimento

No setor do atendimento trabalham quatro funcionários, dos quais realizam as atividades de


atendimento ao cliente, onde recepcionam, vendem produtos, fazem operações de caixa, ocasionalmente
manuseiam um cortador de frios e às vezes entram no setor da produção para pegar alguns produtos para
substituição/reposição das prateleiras.

Cortador de Frios

Os riscos observados no Cortador de Frios são de origem física, o ruído produzido por este equipamento
foi de 60 dB(A), ficando abaixo dos limites de tolerância.
O que preocupa quanto a sua utilização, são as partes móveis, como as lâminas que cortam os frios, caso
o trabalhador entre em contato acidentalmente com essas lâminas, irá causar-lhe dano físico, como
cortes e ferimentos.

Cafeteira e Salgadeira

Os riscos observados nesta Cafeteira e Salgadeira também são físicos. Pelo fato de
possuírem uma superfície metálica e por necessitarem de aquecer os produtos que nela estão
contidos, o calor passa de dentro para a superfície do equipamento, consequentemente se o
trabalhador se descuidar e encostar alguma parte no corpo nesta superfície poderá ocasionar
uma queimadura. O ruído medido foi de 56,2 dB(A).

Antecipação e Reconhecimento de Riscos Ambientais: Setor Atendimento


Risco Agente Fonte Exposiçã Meio de Possíveis GH EPI /EPC
E
Geradora o Propagação efeitos a
Saúde
Ruido 60dB Ruído Fundo Habitual Ar Inexistente *Não aplicável
Físico (A) Permanente
Umidade Uso de água Habitual Irritação da Pele *Uso de luva de segurança contra
Lava louça Intermitente umidade (E)
Queda de Manuseio de Habitual Lesões e *Uso de calçados fechado (E)
Matériais Produtos Permanente Fraturas
Corte e Operação de Ocasional Cortes e 1 *Uso de luvas de segurança
Ferimentos cortador de Contato Ferimentos contra agente mecânico (P)
Acidente frios
Queimadura Contato com Habitual *Uso de luva de segurança contra
s superfície Intermitente Queimadura agente térmico (calor) (P)
aquecida
Ergonô Postura Trabalho em Habitual Corporal Dores *Cadeira Semi Sentada (P)
mico Trabalho Pé Permanente musculares e *Cadeira para pausas (P)
problemas na *Apoio para os pés e lombar (P)
coluna

Controle de Riscos - TST


Legendas

GHE – Grupo Homogêneo Exposição


(P) Previsão (E) Existente
EPI Equipamento Proteção Individual; EPC Equipamento Proteção Coletivo

Com base no Quadro acima, seguem abaixo as possíveis Medidas de Controle para o setor:
 Treinamento de Segurança do Trabalho;
 Treinamento de Uso / Higiene de EPI's;
 Sinalizar Áreas com Uso Obrigatório de EPI´s;
 Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio;
 Ginástica Laboral;
 Palestra sobre Ergonomia;
 Realizar Treinamento para Operação de Máquinas e Equipamentos, conforme NR-12;
 Realizar Rodízio de Função
Setor de Produção

No setor da Produção, trabalham dois funcionários, que realizam as atividades de produção dos pães,
massas e doces em geral, utilizando as máquinas: amassadeira rápida, modeladora de pães,
fritadeira, Divisora de mesa, Batedeira Planetária.

Amassadeira Rápida

Esta amassadeira rápida é utilizada para bater a massa do pão e possui uma tampa protegendo o
operador de acessar as partes móveis enquanto ela está em operação. O nível de ruído aferido foi 79,2
dB(A), portanto está dentro dos limites de tolerância estabelecidos por lei.

Modeladora de Pães

Esta modeladora de pães, é um pouco preocupante, pois não possui proteção das partes móveis, não
possui botão de parada de emergência e o trabalhador pode acessar essas partes móveis durante a
operação do equipamento, podendo ocasionar acidentes graves. Por esse motivo, nunca se opera
sozinho, sempre em dois, onde um coloca a massa de um lado e o outro pega a massa já modelada. O
nível de ruído apresentado foi de 77,6 dB(A), não necessitando de medida de ação.

Divisora de Mesa

Este equipamento, chamado de Divisora de Mesa, não possui riscos ao trabalhador, pois é um
equipamento operado manualmente, onde o trabalhador retira uma bandeja para colocar a massa, insere
esta bandeja de volta no seu lugar, e em seguida, movimenta uma alavanca para realizar a divisão da
massa. O nível de ruído neste posto de trabalho foi de 65,4 dB(A), bem abaixo dos limites de tolerância
estabelecidos pela NR-15.

Fritadeira

A fritadeira apresenta um grande risco ao trabalhador, pois não existe proteção contra respingos, quando
se está fritando alguma coisa. A quantidade de óleo utilizada é grande e podem ocasionar acidentes
como queimaduras. Quanto a medição de ruído, foi medido 67,9 dB(A), ficando dentro dos limites de
tolerância.

Batedeira Planetária

A Batedeira Planetária é o único equipamento em total conformidade com a NR-12 – Segurança no


Trabalho com Máquinas e Equipamentos, pois dispõe de proteção das partes móveis, botão de parada de
emergência, e o equipamento não funciona em hipótese alguma, se não estiver posicionado com as
proteções travadas, garantindo total segurança para o trabalhador que a estiver operando. O ruído gerado
também se enquadra nos padrões estabelecidos, é de 75,3 dB(A).

Controle de Riscos - TST


Antecipação e Reconhecimento de Riscos Ambientais: Setor Produção
Risco Agente Fonte Exposiçã Meio de Possíveis GH EPI /EPC
E
Geradora o Propagação efeitos a
Saúde
Ruído 79,2 Máquinas e Habitual Ar Inexistente *Não aplicável
Físico dB (A) equipamentos Permanente
Umidade Uso de água Habitual Irritação da Pele *Uso de luva de segurança contra
Lava louça Intermitente umidade (E)
Queda de Manuseio de Lesões e *Uso de calçados fechado (P)
Matériais Produtos Habitual Fraturas
Corte e Manuseio de Permanente Cortes e *Uso de luvas de segurança
Ferimentos Facas Contato Ferimentos contra agente mecânico (P)
Acidente Esmagamen Modeladora Esmagamento *Uso de luvas de segurança
to de Pães Habitual membros contra agente mecânico (P)
Intermitente *Instalar proteções de partes
2 móveis do equipamento (P)
Queimadura Contato com *Uso de luva de segurança contra
s superfície Queimaduras agente térmico (calor) (P)
aquecida
Postura Trabalho em Habitual *Cadeira Sentada ergonômica (P)
Trabalho Pé Permanente *Cadeira para pausas (P)
Dores
Ergonô Corporal musculares e
mico Levantamen Manuseio de Habitual problemas na *Não aplicável
to e Produtos Intermitente coluna
Transporte
manual de
peso
Legendas

GHE – Grupo Homogêneo Exposição


(P) Previsão (E) Existente
EPI Equipamento Proteção Individual; EPC Equipamento Proteção Coletivo

Com base no Quadro acima, seguem abaixo as possíveis Medidas de Controle para o setor:

 Treinamento de Segurança do Trabalho;


 Treinamento de Uso / Higiene de EPI's;
 Sinalizar Áreas com Uso Obrigatório de EPI´s;
 Treinamento de Prevenção e Combate a Incêndio;
 Ginástica Laboral;  Palestra sobre Ergonomia;
 Treinamento para Trabalho com Fornos, conforme NR-14;
 Instalar Proteção das Partes Móveis dos Equipamentos;
 Realizar Manutenções do(s) equipamentos com Profissional Habilitado;
 Realizar Treinamento para Operação de Máquinas e Equipamentos, conforme NR-12.

Neste setor o trabalhador se expõe a temperaturas mais elevadas que os trabalhadores do setor de
atendimento, devido ao fato da existência e operação de dois fornos.

Controle de Riscos - TST


Estes dois fornos, quando estão em operação produzem uma onda de calor por todo o ambiente ao seu
redor, principalmente quando o trabalhador tem que colocar as massas cruas dentro do forno para assa-
las.
Esta é a parte em que o trabalhador se expõe a temperaturas mais elevadas que o normal, porém devido
ao tempo de duração desta atividade, não foge dos padrões estabelecidos por lei. Outro risco é o de
queimaduras, caso o trabalhador encoste alguma parte do corpo que não esteja protegida na superfície
do forno. O ruído neste posto de trabalho foi de 63,5 dB(A) e não ultrapassa os limites de tolerância.

Neste setor também foram encontrados Extintores de Incêndio, um de água pressurizada e outro de pó-
químico, porém estes não estavam posicionados de acordo com a IT-021/2018 dos bombeiros do Estado
de São Paulo 5.2.1.2

Pelo fato de se tratar de um ambiente com manipulação de alimentos, as normas sanitárias vigentes
devem se cumpridas. Com relação a temperatura, nota-se que não há necessidade de adotar medidas de
controle conforme estabelecido na NR-15, porém para amenizar mais a temperatura do ambiente, em
condições climáticas onde a temperatura externa seja alta e consequentemente aumente a temperatura
nos postos de trabalho, existem saídas e entradas de ar no recinto, um ar-condicionado e também, em
caso extremo, existe uma porta frontal que pode ser aberta para maior circulação de ar no
estabelecimento.
Exaustor Axial localizado no setor de Produção para ventilar o ambiente.
Tijolos vazados localizados no setor de Produção para ventilar o ambiente, e ar condicionado para
refrigerar o ambiente caso seja necessário.
Estas medidas preventivas de circulação de ar ajudam a amenizar a temperatura do ambiente de
trabalho, tornando-o mais agradável, poupando o trabalhador e reduzindo o gasto calórico e a fadiga.

Conclusão:

Foram avaliados os postos de trabalho de uma panificadora analisando os níveis de ruído ocupacional e
de temperatura, além de verificar quais os riscos que os trabalhadores estão expostos durante uma
jornada de trabalho de 8 horas diárias.
Com relação aos níveis de ruído, todos os postos de trabalho estão dentro dos limites de tolerância e não
há necessidade de tomar nenhuma medida de controle.
A medição de temperatura também ficou dentro dos limites estabelecidos pela NR-15 e
consequentemente o trabalho neste ambiente é considerado salubre.
Durante a avaliação dos riscos, foram observados que 80% dos equipamentos que são utilizados nesta
panificadora apresentam riscos físicos e de acidentes, no geral podem ocasionar queimaduras, lesões,
cortes e ferimentos.
Apenas a modeladora possui um risco maior de esmagamento e a Batedeira Planetária não gera risco
algum ao trabalhador. Com relação aos riscos ergonômicos, aderindo algumas medidas de controle
como rodizio de função, cadeiras para descanso e semi-sentada, apoio para os pés e descanso da região
lombar, ginástica laboral e uma palestra sobre ergonomia, são suficientes para prevenir contra possíveis
problemas de saúde.
Neste ambiente não há risco de explosão, pois os botijões de gás são armazenados em local externo,
longe do acesso dos trabalhadores. De acordo com antecipação e reconhecimento dos riscos ambientais,
algumas medidas de controle foram colocadas como sugestão de melhoria e cabe ao proprietário do
empreendimento, implanta-las ou não.

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3) Fotos e Imagens do Estabelecimento (devem ser inseridas, no mínimo, 8 imagens).

Cortador de Frios Cafeteira e Salgadeira

Amassadeira Rápida Modeladora de Pães

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Divisória de mesa Fritadeira

Batedeira Planetária Forno 1

Forno 2 Extintor Irregular

Entrada e Saída de ar 1 Entrada e Saída de Ar 2

Controle de Riscos - TST


Entrada e Saída de ar 3 Porta Frontal

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