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Questões Revalida M6

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QUESTÕES REVALIDA

Questão 4 Clínica
Um homem com 52 anos de idade, hipertenso, em uso de amlodipina, procura a Unidade
de Pronto Atendimento (UPA) com dor torácica anterior esquerda, irradiando para
epigástrio, em aperto, de intensidade 8/10, com início súbito há cerca de 1 hora, após
refeição. Ao exame, encontra-se ansioso e sudoreico; pressão arterial = 100 x 60 mmHg;
frequência cardíaca = 72 bpm; frequência respiratória = 24 irpm, sem outros achados no
exame físico. Foi realizado um eletrocardiograma cujo resultado é apresentado a seguir.

O paciente foi monitorizado, recebeu ácido acetilsalicílico (AAS), morfina e oxigênio, sendo
contactado hospital de apoio para transferência. Como não havia previsão de vaga para as
próximas horas, decidiu-se pela realização de trombólise com alteplase seguida de
anticoagulação com enoxaparina. A pressão arterial manteve-se em 100 x 60 mmHg.
A conduta a ser adotada nesse caso é a administração de
A losartana por via oral.

B  clopidogrel por via oral.

C metoprolol por via endovenosa.


D nitroglicerina por via endovenosa.
Questão 8 Clínica
Um homem com 45 anos de idade, trabalhador braçal, com 1,73 m de altura e 105 kg de
peso (índice de massa corporal = 35 kg/m2 ), tabagista (20 cigarros/dia), procurou a
Unidade Básica de Saúde com relato de cefaleia constante na região da nuca, que piora
no período vespertino. A medida de sua pressão arterial registrou 170 x 100 mmHg.
A conduta a ser adotada para esse paciente é
A solicitar exames de sangue e urina para enquadrá-lo no Escore de Framinghan.

B  iniciar de imediato tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial e


orientar mudanças nos hábitos de vida.
C recomendar a redução do peso e, caso a hipertensão persista após a redução do peso,
iniciar o tratamento medicamentoso para controle da pressão arterial.
D estimular e orientar mudanças nos hábitos de vida, fazer acompanhamento rigoroso com
medições diárias da pressão arterial e aguardar resultados para iniciar o tratamento
medicamentoso.

Questão 9 Preventiva
A Câmara de Vereadores de um município brasileiro solicitou à Secretaria Municipal de
Saúde providências em relação ao surgimento de casos de H1N1 na penitenciária local.
Nessa situação, que ações devem ser instituídas pela Vigilância Epidemiológica para o
controle do agravo?
A Realizar quimioprofilaxia na população carcerária e em seus familiares,
independentemente de fatores de risco.
B Realizar quimioprofilaxia na população carcerária, isolar os casos suspeitos em
ambiente hospitalar e vacinar os contactantes.

C  Isolar os casos suspeitos em celas individuais, evitar trânsito de profissionais entre


alas com e sem doentes e programar vacinação anual.
D Isolar os casos suspeitos em celas individuais e solicitar sorologia para diagnóstico de
influenza em casos suspeitos até a confirmação de três casos.

Questão 18 Preventiva
Uma nova Unidade Básica de Saúde será implantada em determinada localidade. Para
tanto, a equipe responsável pela implantação da unidade deve realizar um estudo local
com o objetivo de conhecer o perfil epidemiológico, elaborar a programação de atividades
e a estruturação do processo de trabalho.
Nessa situação, o delineamento de estudo adequado para alcançar os objetivos propostos
é
A selecionar um grupo de pessoas doentes e identificar as características que ocorrem
com maior frequência nesse grupo.

B  selecionar um grupo de pessoas, avaliar os participantes e classificá-los em expostos e


não expostos, bem como em doentes e não doentes.
C selecionar um grupo de pessoas doentes e um grupo de pessoas não doentes para
identificar as características que ocorrem com maior frequência entre os doentes.
D selecionar um grupo de pessoas não doentes, classificar os participantes quanto às
exposições de interesse e acompanhá-los ao longo do tempo para avaliar a ocorrência de
casos novos de doenças nos grupos.

Questão 28 Pediatria
Um menino com 4 anos de idade é atendido na Unidade Básica de Saúde (UBS), com
história de febre e tosse produtiva há 3 dias. Ao exame físico, apresenta temperatura axilar
= 38,5 ºC, frequência respiratória = 45 irpm, sem tiragem intercostal ou sibilância
expiratória e com estertores crepitantes em base pulmonar direita. É medicado com
amoxacilina 50 mg/kg/dia, dividida em três doses (a cada 8 horas). Retorna 72 horas após
o atendimento inicial, sem melhora do quadro, com exame físico inalterado em relação à
primeira avaliação. A mãe informa ter utilizado a medicação conforme a prescrição. A
radiografia simples de tórax evidencia um padrão de consolidação em lobo médio sem
derrame pleural.
Diante desse quadro clínico, a conduta adequada é
A internar o paciente, iniciar ceftriaxona com dose 50 mg/kg/dia e reavaliar após 48 horas.
B manter amoxacilina com dose de 50 mg/kg/dia e reavaliar o paciente após 48 horas na
UBS.
C internar o paciente, iniciar penicilina cristalina com dose de 100.000 UI/kg/dia e reavaliar
o paciente após 48 horas.

D  aumentar a dose da amoxacilina para 80 mg/kg/dia, associar clavulanato e reavaliar o


paciente após 48 horas na UBS.

Questão 31 Clínica
Um homem com 55 anos de idade, hipertenso, dislipidêmico e diabético de longa data,
com controle glicêmico razoável, comparece à consulta na Unidade Básica de Saúde para
mostrar exames de rotina. Mostra-se assintomático. A avaliação cardiológica não detectou
doença cardiovascular estabelecida. Tem feito uso de metformina, amlodipina, sinvastatina
e ácido acetilsalicílico (AAS). Pressão arterial = 135 x 85 mmHg. Exame físico sem
alterações. Exames complementares revelaram os seguintes resultados: albuminúria 24 h
= 45 mg (valor de referência: inferior a 30 mg); colesterol total = 189 mg/dL (valor de
referência limítrofe: 200 a 239 mg/dL); colesterol LDL = 90 mg/dL (valor de referência
limítrofe: 130 a 159 mg/dL); triglicerídeos = 165 mg/dL (valor de referência limítrofe: 150 a
199 mg/dL); glicemia de jejum = 189 mg/dL (valor de referência: 70 a 99 mg/dL);
hemoglobina glicada – HbA1c = 7,2% (valor de referência: 4 a 6%). Após orientações
dietéticas e gerais sobre a doença, foi prescrito losartana. Considerando o quadro clínico
apresentado, qual é a intervenção de maior impacto recomendada, com evidência clínica
nível A?
A Controle glicêmico (alvo: HbA1c menor ou igual a 7,0%).
B Restrição de proteínas na dieta (recomendado: 1,0 g/kg/dia).
C  Controle da pressão arterial (alvo: menor ou igual a 140 x 80 mmHg).

D Redução do LDL-c (alvo: menor que 70 mg/dL) e de triglicerídeos (alvo: menor que 150
mg/dL).

Questão 48 Pediatria
Um bebê com dois meses de vida, com quadro de coriza, obstrução nasal, febre e tosse
há 4 dias, é trazido ao Serviço Médico devido à piora dos sintomas há um dia. Ao exame
físico, apresenta-se gemente e com retrações inter e subcostais, e tem murmúrio vesicular
diminuído difusamente, com aumento de tempo expiratório e sibilos esparsos; frequência
respiratória = 70 irpm; saturação de O2 = 88% em ar ambiente e frequência cardíaca = 150
bpm. Antecedentes: nascido de parto normal, a termo, sem história de sibilância prévia.
Com base no quadro clínico apresentado, a conduta adequada é

A  monitorização da saturação de oxigênio, oxigenoterapia e hidratação venosa.

B administração de beta-2 agonista e brometo de ipatrópio, e penicilina cristalina.


C administração de beta-2 agonista, macrolídeo e cultura de secreção da nasofaringe.
D monitorização da saturação de oxigênio, fisioterapia respiratória e nebulização com
brometo de ipatrópio.

Questão 61 Clínica
Uma mulher com 38 anos de idade deu entrada em uma Unidade de Emergência
apresentando dispneia e dor torácica. O quadro teve inicio 5 dias antes com tosse seca,
dor torácica à direita e febre alta. No dia seguinte ao de início do quadro, ela procurou
assistência médica, tendo-lhe sido prescrito tratamento com levofloxacina para pneumonia
bacteriana comunitária. A paciente relatou evolução com manutenção do quadro febril e
das demais queixas; posteriormente, passou também a se sentir cansada, dispneica e com
dor precordial do tipo pleurítica. Como não viu melhora do quadro, procurou a Unidade de
Emergência onde se encontra no momento. No primeiro atendimento na Unidade de
Emergência, a paciente negou tabagismo, etilismo e uso de drogas ilícitas. Sua história
patológica pregressa revela apenas cistites de repetição, com último episódio há 2 meses,
sempre tratadas com quinolona por via oral. Ao exame físico, apresentou pressão arterial
= 85 x 40 mmHg; frequência cardíaca = 120 bpm; frequência respiratória = 28 irpm;
temperatura = 38,7 ºC; exame pulmonar compatível com condensação lobar à direita. Foi
iniciada oxigenioterapia sob máscara e considerado o diagnóstico de sepse através dos
critérios clássicos (síndrome da resposta inflamatória sistêmica com infecção comprovada
ou suspeita). Foram colhidas hemoculturas, o lactato sérico foi dosado, o esquema
antibiótico foi modificado para cefalosporina de terceira geração + macrolídeo e foi iniciado
resgate volêmico generoso. Os exames complementares realizados confirmam a
existência de disfunção orgânica grave, com presença de 3 disfunções no escore SOFA
(sequential organ-failure assessment): grave injúria renal, com creatinina sérica = 5,8
mg/dL; hipercalemia acentuada, com K+ sérico = 7,2 mEq/L; acidose metabólica
importante, com pH = 7,18 e bicarbonato sérico = 12 mEq/L. Foram então instituídas
medidas terapêuticas intensivas para controle das disfunções orgânicas, mas, na manhã
seguinte, logo após a realização do registro eletrocardiográfico ilustrado a seguir, a
paciente apresentou parada cardiorrespiratória em atividade elétrica sem pulso, que foi
revertida com a realização das manobras do suporte básico de vida e administração
intermitente de adrenalina, bicarbonato de sódio e gluconato de cálcio. Após estabilização
hemodinâmica da paciente, foi indicada a instituição imediata de suporte dialítico.
Considerando que o registro eletrocardiográfico apresentado indica a causa da parada
cardiorrespiratória da paciente, o que motivou a instituição de terapêutica dialítica?

A  Hipercalemia acentuada e refratária.

B Acidose metabólica grave e refratária.


C Pericardite urêmica com tamponamento.
D Sobrecarga volêmica com congestão pulmonar

Questão 67 Pediatria
Um bebê com 4 meses de idade é levado ao serviço de Pronto Atendimento com quadro
clínico de diarreia iniciado no dia anterior. A mãe refere que a criança apresenta cerca de 8
evacuações diárias, líquidas, volumosas, sem sangue ou muco. Ao exame físico, encontra-
se letárgico, com pulsos finos e tempo de enchimento capilar de 5 segundos. Após receber
2 expansões com soro fisiológico, 20 ml/kg, o bebê apresenta melhora parcial do quadro
clínico. O resultado da gasometria arterial evidencia pH = 7,3 (valor de referência: 7,35 a
7,45); pO2 = 150 mmHg (valor de referência: 83 a 108 mmHg); pCO2 = 21 mmHg (valores
de referência: 32 a 48 mmHg); HCO3 – = 14 mEq/L (valores de referência: 21 a 28 mEq/L);
BE = –3,5 (valor de referência: –3 a +3).
Diante desse quadro, a interpretação da gasometria e a conduta médica imediata são

A  acidose metabólica e expansão volêmica.

B acidose metabólica e infusão de bicarbonado de sódio.


C alcalose respiratória e entubação orotraqueal.
D alcalose respiratória e suplementação de oxigênio.

Questão 71 Preventiva
Um município de 15 mil habitantes deseja cobrir 100% do seu território com equipes de
Saúde da Família para organizar a Atenção Básica e melhorar seus indicadores de saúde.
O gestor responsável deve apresentar um projeto para a implantação de todas as equipes,
seguindo os princípios da Estratégia de Saúde da Família.
Nessa situação, o projeto de implantação das equipes deve conter
A a priorização do atendimento da demanda espontânea, devendo a demanda agendada
priorizar doenças crônicas, gestantes e crianças para a Puericultura.

B  a realização de ações de prevenção primária, secundária, terciária e quaternária,


equilibrando as demandas agendadas com o atendimento à demanda espontânea.
C a priorização do agendamento de atendimento a pacientes com doenças crônicas,
gestantes e crianças para a Puericultura, devendo a demanda espontânea ser direcionada
às Emergências e Unidades de Pronto Atendimento.
D a realização de ações de prevenção primária e secundária de forma equilibrada com o
atendimento de demanda espontânea, enquanto as ações de prevenção terciária e
quaternária devem ser direcionadas às Emergências e Unidades de Pronto Atendimento.

Questão 77 Ginecologia-Obstetrícia
Uma mulher com 40 anos de idade, Gesta 4 Para 2 Aborto 1, assintomática, na 16ª
semana de gestação, é atendida no ambulatório de pré-natal de alto risco, encaminhada
da Unidade Básica de Saúde (UBS), por ser portadora de hipertensão crônica e ter
apresentado pressão arterial = 150 x 100 mmHg na última consulta na UBS. A gestante
relata ter feito uso de captopril (75 mg/dia) desde seu último parto, há três anos, e ter
suspendido o uso da medicação após descobrir que estava grávida. Aferida novamente a
pressão arterial, obteve-se resultado de 160 x 105 mmHg. 
Nesse caso, a conduta terapêutica indicada é
A iniciar furosemida.

B  iniciar alfametildopa.

C reintroduzir captopril, com dose maior.


D reintroduzir captopril e associar hidroclorotiazida.

Questão 23 Pediatria
Uma lactente de 8 meses de idade nascida prematuramente com 32 semanas de
gestação, é atendida no Pronto Socorro com história de tosse há três dias. A mãe relata
que, hoje, a criança está mais pálida, sonolenta e com dificuldades para respirar, a ponto
de impedir a ingestão de alimentos. Ao exame físico, a lactente apresenta-se irritada, em
regular estado geral, cianótica, afebril, com sibilância e frequência respiratória aumentada
para a idade, com tiragem intercostal e subcostal. A radiografia de tórax na posição
anteroposterior está reproduzida a seguir.
Qual a conduta apropriada nessa situação?

A  Determinar internação para iniciar oxigenioterapia devido aos sinais de gravidade.

B Determinar internação para início imediato de antibioticoterapia de amplo espectro.


C Administrar corticosteroides e broncodilatadores e manter em observação no Pronto
Socorro.
D Recomendar retorno ao domicílio, tendo em vista que a família possui inalador para uso
da medicação.

Questão 18 Clínica
Uma mulher de 75 anos de idade procurou atendimento em uma Unidade Básica de
Saúde por apresentar, há três dias, quadro de febre baixa, tosse com escarro purulento e
leve dispneia. Fumante há cerca de 35 anos (cerca de 25 cigarros/dia), possui diagnóstico
prévio de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Há 10 dias, aproximadamente, iniciou
quadro com coriza diária, tosse seca e mialgia. Ao exame físico, observa- se: mucosas
descoradas (++/4+), paciente hidratada, pressão arterial = 120 x 70 mmHg, frequência
cardíaca = 120 bpm, frequência respiratória = 32 irpm, temperatura axilar = 38 o C. A
ausculta pulmonar permitiu constatar frêmito tóraco-vocal aumentado e estertores
crepitantes no terço inferior do hemitórax esquerdo. A radiografia de tórax evidenciou
condensação em lobo inferior esquerdo, sem derrame pleural.
Considerando o quadro apresentado, quais são, respectivamente, o principal agente
infeccioso no quadro clínico descrito e a conduta apropriada a ser tomada nesse momento
para a paciente?

A  Streptococcus pneumoniae; encaminhamento para internação hospitalar e início de


antibioticoterapia venosa.
B Staphylococcus aureus; prescrição de antibioticoterapia empírica e acompanhamento
ambulatorial.
C Moraxella catarrhalis; encaminhamento à emergência para macronebulização com O2 e
tratamento ambulatorial.
D Pneumocystis jirovecii; encaminhamento para internação hospitalar e realização de
hemoculturas antes do início da antibioticoterapia.

Questão 67 Clínica
Um homem de 70 anos de idade é atendido no Ambulatório de Cardiologia com queixa de
dispneia aos grandes esforços há um mês, com progressão para os médios esforços.
Trata-se de paciente hipertenso, em tratamento irregular com clortalidona (25 mg/dia),
tabagista há 30 anos (20 cigarros/dia). Ao exame físico, estava orientado, hipocorado (+
+/4+), hidratado. A ausculta cardíaca apresenta-se com ritmo cardíaco regular, hiperfonese
em B2, sem sopros; ausculta pulmonar com sibilos esparsos e estertores crepitantes em
bases. Pressão arterial = 170 x 90 mmHg, frequência cardíaca = 85 bpm e IMC = 32 kg/m 2.
Eletrocardiogramas anteriores demonstravam sobrecarga atrial esquerda. O
ecocardiograma atual evidencia parede posterior do ventrículo esquerdo de 14 mm (VR <
11 mm), septo interventricular de 14 mm (VR < 11 mm), fração de ejeção de 65% (VR >
58%). A radiografia de tórax demonstra área cardíaca normal, com inversão de trama
vascular.
Quais são, respectivamente, a hipótese diagnóstica mais provável e a conduta apropriada
a ser estabelecida nesse caso?
A Insuficiência cardíaca diastólica secundária a doença pulmonar obstrutiva crônica;
recomendar repouso associado a bloqueador de canal de cálcio.

B  Insuficiência cardíaca diastólica secundária a hipertensão arterial; recomendar repouso


associado a inibidores da enzima conversora de angiotensina.
C Insuficiência cardíaca sistólica secundária a hipertensão pulmonar; recomendar dieta
com redução da ingestão de sal associada a beta bloqueadores.
D Insuficiência cardíaca sistólica secundária a miocardiopatia hipertrófica; recomendar
redução da ingestão de sal associada a antagonista da aldosterona.

Questão 83 Clínica
Uma adolescente de 15 anos de idade, previamente hígida, vem à consulta na Unidade
Básica de Saúde com a sua mãe, com as seguintes queixas: há 3 dias está apresentando
tosse seca, obstrução e coriza nasal hialina, e rouquidão. A temperatura axilar tem-se
mantido em torno de 37 oC e ela sente dor de garganta. O exame clínico revela
vermelhidão na garganta. 
Diante desse caso, assinale a opção a seguir que apresenta o diagnóstico e o agente
etiológico mais frequente
A Gripe; Influenza A.

B  Faringite; Adenovírus.

C Amigdalite; Streptococcus pyogenes.


D Uvulite aguda; Haemophilus influenzae.
Questão 80 Ginecologia-Obstetrícia
Uma paciente primigesta de 27 anos de idade e com 36 semanas de gestação chega à
Emergência Obstétrica queixando-se de cefaleia, visão turva, diplopia e dor epigástrica. Ao
exame físico, constatou-se: PA = 170 x 110 mmHg, dinâmica uterina ausente, frequência
cardíaca fetal de 140 bpm, reflexos patelares hiperativos.
Nessa situação, qual a conduta imediata indicada?

A  Iniciar sulfato de magnésio por via endovenosa.

B Solicitar avaliação especializada de neurologista.


C Interromper a gestação através de cesárea segmentar.
E Colocar a paciente em decúbito lateral e reavaliar a pressão arterial após 15 minutos.

Questão 9 Ginecologia-Obstetrícia (2014)


Uma primigesta, com 37 semanas de gestação, queixa-se de edema de membros
inferiores há uma semana. O cartão de pré-natal apresenta anotações conforme
demonstrado na figura a seguir. Ao exame físico apresenta bom estado geral, pressão
arterial = 150 × 90 mmHg, altura uterina = 34 cm, dinâmica uterina ausente, ausculta fetal
= 140 bpm, sem desacelerações, edema de membros inferiores ++/4+. Toque vaginal: colo
grosso e impérvio. Proteinúria de fita +/4+. Qual o diagnóstico correto e a conduta mais
adequada?

A Hipertensão gestacional; solicitação de exames para avaliação do bem-estar fetal e


seguimento no pré-natal.

B  Pré-eclâmpsia leve; hospitalização para repouso relativo, dieta normossódica e


avaliação do bem-estar fetal.
C Pré-eclâmpsia leve; solicitação de exames para avaliação do bem-estar fetal e
seguimento no pré-natal.
D Pré-eclâmpsia grave; hospitalização para resolução da gestação por indução do parto
ou cesárea.

Questão 13 Clínica
Um paciente com 24 anos de idade, estudante universitário, procura Unidade Básica de
Saúde referindo há dois dias “febre alta”, de início súbito, dor torácica na inspiração
profunda e tosse produtiva, com expectoração amarelada. Nega antecedentes patológicos
significativos. Ao exame o paciente apresenta-se lúcido, orientado, com mucosas
normocoradas, normo-hidratadas, escleróticas anictéricas. Aparelho respiratório: murmúrio
vesicular audível, exceto em terço médio de hemitórax direito, onde ausculta-se um sopro
tubário. Verifica-se aumento do frêmito tóraco-vocal nessa mesma região. Aparelho
cardiovascular: ritmo cardíaco regular em dois tempos com bulhas normofonéticas, sem
sopros. Abdome flácido, ausência de visceromegalias. Membros inferiores sem alterações.
Sinais vitais: pressão arterial = 120 × 80 mmHg, frequência respiratória = 24 irpm,
frequência cardíaca = 98 bpm e temperatura axilar = 39,0 ºC. A radiografia de tórax
realizada no atendimento é mostrada abaixo. A conduta terapêutica mais adequada para
essa paciente é

A cefalexina por via oral.

B  azitromicina por via oral.

C levofloxacina por via oral ou endovenosa.


D ceftriaxona endovenosa ou intramuscular + azitromicina por via oral.

Questão 34 Ginecologia-Obstetrícia
Uma paciente com 32 anos de idade, previamente hígida e assintomática, teve parto
vaginal a termo sem intercorrências. Nos três dias que antecederam o parto, realizou
medidas diárias da pressão arterial (PA), com os seguintes resultados: 148 × 95 mmHg,
135 × 88 mmHg e 125 × 86 mmHg. Resultados de exames realizados nessa época:
proteinúria de 24 horas = 295 mg/24h (Valor de referência = 300 mg/24h), hemograma
normal, enzimas hepáticas normais. Durante o trabalho de parto, a PA sistólica manteve-
se entre 125 a 130 mmHg e a PA diastólica entre 90 a 95 mmHg. A paciente manteve-se
assintomática, sem nenhuma queixa de cefaleia, vômitos, náuseas, epigastralgia ou
alterações visuais. A pressão arterial retornou a níveis normais ao longo das primeiras
semanas do puerpério. Considerando a síndrome hipertensiva apresentada pela paciente,
o diagnóstico é
A pré-eclâmpsia leve.

B  hipertensão gestacional transitória.

C hipertensão arterial sistêmica crônica.


D pré-eclâmpsia leve superposta à hipertensão arterial crônica.

Questão 61 Pediatria
Um médico de uma Emergência Pediátrica recebe um lactente com quatro meses de idade
que apresenta dificuldade respiratória. A mãe refere que a criança vinha apresentando
coriza há três dias e que há um dia surgiu cansaço progressivo e dificuldade para mamar.
Não houve febre no período. Não há relato de internações anteriores. Gestação e parto
sem intercorrências. Ao exame físico lactente apresenta-se eutrófico e em bom estado
geral, corado e hidratado. Frequência respiratória de 43 incursões por minuto com leve
tiragem intercostal. A ausculta respiratória demonstra a presença de sibilos difusos e
aumento do tempo expiratório. A ausculta cardíaca é normal e o abdome, plano, flácido,
indolor e sem visceromegalias. Uma radiografia de tórax evidencia bilateralmente:
hiperinsuflação pulmonar, retificação das cúpulas diafragmáticas e infiltrado intersticial
discreto. A gasometria arterial mostra os seguintes resultados: PH = 7,41; PO2 = 58;
PCO2 = 38; BE = 0,4; HCO3 = 24; SaO2 = 89%. Considerando a principal hipótese
diagnóstica e as condições clínicas da criança, o tratamento indicado é

A  hidratação e oxigenioterapia.

B cabeceira elevada e corticoide.


C aspiração nasal e broncodilatador.
D mínimo manuseio e medicação antiviral.

Questão 93 Ginecologia-Obstetrícia
Uma paciente primigesta, negra, com 17 anos de idade e no terceiro trimestre de
gestação, é trazida à Emergência Obstétrica devido a história de cefaleia intensa, seguida
de epigastralgia há 40 minutos. Familiares informam que a paciente referiu turvação visual
e que, após esses sintomas, apresenta-se meio "aérea", motivo pelo qual a trouxeram ao
hospital. A gestante apresenta-se consciente, ainda referindo turvação visual e
epigastralgia. Refere melhora da cefaleia. Ao exame apresenta: palidez cutâneo-mucosa
(+++/4+), pressão arterial = 180 × 120 mmHg, edema em membros inferiores (++++/4+),
batimentos cardiofetais (feto 1 = 120 bpm; feto 2 = 105 bpm). Com base nos dados clínico-
obstétricos expostos, o diagnóstico e a conduta imediata a ser tomada são
A eclâmpsia; resolução da gestação.
B síndrome HELLP; administração de dexametasona.

C  iminência de eclâmpsia; administração de sulfato de magnésio.

D pré-eclâmpsia grave; administração de hidralazina endovenosa.

Questão 95 Pediatria
Uma criança com três anos de idade, desnutrida, com internação prévia há dez dias, é
levada a atendimento na Emergência Médica. A criança apresenta há dois dias quadro de
febre não aferida, tosse e dificuldade para respirar. A mãe refere que o paciente não está
conseguindo ingerir líquidos e que vomitou várias vezes nas últimas 24h. Ao exame físico,
o médico observou que a criança apresenta regular estado geral, febre de 38,5 ºC,
desidratação leve, taquidispneia, com tiragem intercostal, presença de estertores
crepitantes e diminuição do murmúrio vesicular em hemitórax esquerdo; frequência
cardíaca = 130 bpm, frequência respiratória = 64 irpm e saturação de oxigênio = 91%. A
radiografia de tórax é mostrada abaixo. O agente etiológico e o tratamento da pneumonia
apresentada pela criança são

A Haemophilus influenzae; penicilina cristalina.


B Streptococcus pneumoniae; penicilina procaína.

C  Staphylococcus aureus; ceftriaxona associada à oxacilina.

D Mycoplasma pneumoniae; antibioticoterapia com macrolídios.


Questão 109 Clínica
Um homem, com 45 anos de idade, professor do ensino médio, é atendido em ambulatório
para tratamento de hipertensão arterial diagnosticada há três anos como de natureza
essencial (primária). Refere que nos últimos meses, mesmo fazendo uso regular de
inibidores da enzima conversora de angiotensina, de bloqueador de canal de cálcio e de
diurético, os seus níveis pressóricos mantêm-se elevados. Tem história familiar de
hipertensão arterial. Não refere antecedentes patológicos. Não é submetido a
acompanhamento dietético ou à prática de exercícios físicos regulares. Não utiliza outros
medicamentos. Ao exame físico, apresenta-se em bom estado geral, com índice de massa
corporal = 30,6 kg/m2 , frequência respiratória = 22 irpm, frequência cardíaca = 112 bpm e
pressão arterial = 160 × 110 mmHg; ausculta pulmonar normal; ritmo cardíaco regular em
2T, bulhas normofonéticas, sem sopros ou arritmias; exame abdominal e de membros sem
alterações. Exame de fundo de olho: tortuosidade e espessamento de arteríolas, presença
de alguns cruzamentos patológicos. Eletrocardiograma com sinais de sobrecarga
ventricular esquerda e alterações difusas de repolarização. Radiografia do tórax com
aumento da área cardíaca por aumento do ventrículo esquerdo. Bioquímica sérica: glicose
= 116 mg/dL (Valor de referência = 75-99 mg/dL), ureia = 70 mg/dL (Valor de referência =
20-35 mg/dL), creatinina = 1,8 mg/dL (Valor de referência = 0,7-1,2 mg/dL). O quadro
apresentado é demonstrativo de
A hipertensão maligna instalada.
B insuficiência renal decorrente do uso de agentes hipertensivos.
C evolução natural da hipertensão essencial ligada à história familiar.

D  comprometimento dos órgãos-alvos na hipertensão arterial sistêmica.

Questão 12 Ginecologia-Obstetrícia
Mulher com 23 anos de idade, primigesta, idade gestacional de 30 semanas, vem à quarta
consulta de pré- natal. Não relata nenhuma queixa. Ao exame clínico, apresenta pressão
arterial = 140x90 mmHg (em decúbito lateral esquerdo), pulso = 80 bpm, altura uterina =
31 cm e frequência cardíaca fetal = 140 bpm. Traz exame de proteinúria de 24 horas com
valor de 412 mg/24h. Hemograma apresentando contagem de plaquetas de 220.000/mm³.
No cartão da gestante, estão anotadas as seguintes medidas da pressão arterial
registradas nas consultas anteriores: 110x70 mmHg, 120x70 mmHg e 140x100 mmHg. O
diagnóstico correto é:

A  pré-eclâmpsia leve.

B pré-eclâmpsia grave.
C iminência de eclâmpsia.
D hipertensão gestacional.
E hipertensão arterial crônica.

Questão 16 Pediatria
Lactente com um ano de idade passou a frequentar creche há dois meses e, nesse
período, já apresentou dois episódios de infecção de vias aéreas superiores (IVAS). Há
três dias passou a apresentar quadro de febre, coriza hialina e tosse, inicialmente seca,
que evoluiu para tosse produtiva. Há 24h foi levado pela mãe ao Pronto Atendimento e foi
medicado com paracetamol e solução fisiológica nasal. Como não houve melhora do
quadro, a mãe retornou ao Pronto Atendimento para nova consulta. Ao exame físico, a
criança encontra-se afebril, gemente, FR = 50 irpm, ausculta pulmonar com roncos difusos
e tiragem subcostal. À otoscopia observa-se hiperemia de membrana timpânica bilateral e
oroscopia com leve hiperemia de pilares amigdalianos. Com base no quadro clínico e
exame físico, o diagnóstico e a conduta imediata são, respectivamente:
A bronquiolite; indicar oxigenoterapia.

B  pneumonia; encaminhar para internação.

C amigdalite viral; prescrever sintomáticos.


D otite média aguda; prescrever antibiótico.
E asma; prescrever broncodilatador inalatório.

Questão 25 Clínica
Homem com 54 anos de idade, com antecedentes de dislipidemia, hipertensão arterial e
histórico de doença familiar cardiovascular precoce (pai teve infarto do miocárdio aos 50
anos), deu entrada na Emergência de um hospital com história de dor em região
epigástrica há cerca de cinco horas, em aperto, de forte intensidade, sem relação com a
alimentação e sem fatores de melhora, acompanhada de náuseas e vômitos. Havia
recebido 200 mg de AAS no hospital de origem. Ao exame, encontrava-se pálido,
sudoreico e sonolento. Temperatura axilar = 35,8 ºC, pressão arterial = 80x50 mmHg,
frequência cardíaca = 118 bpm, frequência respiratória = 16 irpm. Perfusão periférica
diminuída. A ausculta cardíaca revelava bulhas normofonéticas, sem sopros. Havia
turgência jugular a 45.º. A ausculta pulmonar não revelava estertores. O eletrocardiograma
da admissão é apresentado abaixo.
Diante do quadro clínico do paciente, a hipótese diagnóstica, a provável causa do choque
e o tratamento inicial recomendado são, respectivamente:
A infarto do miocárdio com supra de ST de parede inferior; tamponamento cardíaco;
pericardiocentese.
B infarto do miocárdio com supra de ST de parede anterior; resposta inflamatória
sistêmica; noradrenalina.

C  infarto do miocárdio com supra de ST de parede inferior; infarto de ventrículo direito;


hidratação com solução salina.
D infarto do miocárdio com supra de ST de parede anterior; ruptura de músculo papilar;
colocação de balão intraaórtico.
E infarto do miocárdio com supra de ST de parede ântero-septal; ruptura do septo
interventricular; cirurgia cardíaca de emergência.

Questão 26 Clínica
Homem com 48 anos de idade procura o ambulatório de Clínica Médica para avaliação.
Não apresenta história de comorbidades conhecidas prévias, mas é tabagista (20 maços-
ano) e tem histórico familiar de hipertensão arterial sistêmica (HAS) importante. Nega
diabetes, dislipidemia, etilismo, drogadição, acidente vascular cerebral, doença renal
prévia, doenças da tireoide, doença arterial coronariana e uso crônico de medicações. No
momento, encontra-se assintomático, com pressão arterial (PA) = 145x95 mmHg (medida
duas vezes na consulta) e índice de massa corporal de 26,8 Kg/m 2 . A fundoscopia revelou
arteríolas estreitadas, tortuosas e brilhantes (em fio de prata), além de cruzamento arterial
patológico. A ausculta cardíaca revelou bulhas normofonéticas, ritmo cardíaco regular em
três tempos, com presença de B4 e frequência cardíaca = 88 bpm. Não havia turgência
jugular. A ausculta pulmonar era normal. Não havia edema de membros inferiores. O
eletrocardiograma revelou sinais de hipertrofia ventricular esquerda. A dosagem de
creatinina e o sumário de urina (Urina I) eram normais. Diante do quadro deste paciente, a
meta de PA e a recomendação do tratamento neste momento são, respectivamente:
A PA < 140x90; modificação do estilo de vida isolado.
B PA < 130X80; modificação do estilo de vida isolado.
C PA < 140x90; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.
D PA < 120x80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.

E  PA < 130x80; modificação do estilo de vida e tratamento medicamentoso.

Questão 41 Clínica
Mulher com 68 anos de idade foi trazida à Emergência por apresentar quadro de febre de
até 39o C, mialgias, cefaleia, tosse seca, dispneia e piora do estado geral há três dias,
com piora nas últimas seis horas. Ao exame encontra-se acordada, orientada, com
frequência respiratória = 30 irpm, pressão arterial = 100x60 mmHg, frequência cardíaca =
115 bpm, oximetria digital = 86%, em ar ambiente. Sem outras alterações ao exame físico.
A radiografia de tórax mostra infiltrado intersticial bilateral. A paciente foi transferida para a
Unidade de Terapia Intensiva, em quarto privativo, e foi iniciada reposição volêmica. Qual
a conduta inicial indicada para esta paciente?
A Iniciar oxigenioterapia, colher três amostras de hemocultura aeróbia e iniciar
azitromicina.

B  Colher secreção respiratória para PCR viral, prescrever oxigenioterapia e oseltamivir.

C Iniciar ventilação mecânica não invasiva, colher material para exame bacteriológico e
iniciar oseltamivir.
D Iniciar ventilação mecânica invasiva com circuito fechado como medida de isolamento
respiratório e prescrever zanamivir.
E Colher material para PCR para H1N1 e prescrever medidas de suporte, já que a
paciente apresenta sintomas há mais de 48 horas.

Questão 65 Clínica (HANSENÍASE NÃO CAI)


Homem com 45 anos de idade procurou a Unidade Básica de Saúde com queixa de
“manchas brancas pelo corpo” que persistem há aproximadamente dois anos e que foram
aumentando em número e tamanho. Ao exame verificou-se a presença de quatro lesões,
todas apresentando as mesmas características, sendo duas máculas hipocrômicas na face
anterior da coxa direita e duas em região dorsal. As lesões apresentavam bordas bem
definidas e ausência de pelos. O teste de sensibilidade térmica demonstrou anestesia em
toda a extensão das lesões e a avaliação do grau de incapacidade física foi zero. A
baciloscopia foi positiva. Em relação ao tratamento indicado para este paciente, podemos
afirmar que:
A o tratamento deverá ser feito por seis meses, usandose doses supervisionadas e
autoadministradas.
B a dapsona deverá ser usada na dose de 50 mg/mês supervisionada e 50 mg/dia
autoadministrada.
C a rifampicina deverá ser usada na dose de 300 mg/mês supervisionada e 100 mg/dia
autoadministrada.

D  a clofazimina deverá ser usada na dose de 300 mg/mês supervisionada e 50 mg/dia


autoadministrada.
E a ofloxacina poderá ser usada em substituição à rifampicina nos casos de intolerância,
na dose de 200 mg/mês supervisionada e 200 mg/dia autoadministrada.

Questão 72 Pediatria
Menino com 8 meses de idade é levado à Emergência com quadro de febre alta (39 ºC) há
dois dias. Não aceita alimentação e está irritado. Ao exame, criança em regular estado
geral, hidratada, eupneica, apresentando temperatura = 39 ºC. Há hiperemia em orofaringe
posterior e tonsilas, sendo observados pontos brancos bilateralmente. Otoscopia mostra,
bilateralmente, hiperemia da membrana timpânica. A ausculta dos campos pulmonares
mostra roncos de transmissão. O exame físico não mostra outros achados anormais. Com
base na principal hipótese diagnóstica, a conduta para este caso é o uso de:

A  antipirético por via oral.

B analgésico em spray.
C antibiótico por via oral.
D anti-inflamatório por via oral.
E antibiótico por via intramuscular.

Questão 91 Clínica
Uma mulher de 57 anos de idade, em acompanhamento na Unidade Básica de Saúde,
apresenta-se com PA = 150 x 100 mmHg, circunferência abdominal de 100 cm, glicemia =
115 mg/dL (valor de referência < 99 mg/dL), triglicérides = 200 mg/dL (valor de referência
< 150 mg/dL), HDL = 35 mg/dL (valor desejável > 60 mg/dL). Na terapia medicamentosa
hipotensora, a droga que potencialmente apresenta efeitos metabólicos antagônicos às
medidas para redução de peso e de controle da glicemia é
A captopril.
B clonidina.
C losartana.
D amlodipina.

E  propranolol.
Questão 102 Clínica
Um homem de 48 anos, hipertenso, obeso, chega à Emergência com queixa de episódios
de dor torácica precordial, sem irradiação, iniciada nos últimos dois dias, com piora há 24
horas. A dor dura de 5 a 15 minutos, sendo precipitada por esforços intensos, como subir
escadas, e é aliviada pelo repouso. O paciente informa não sentir a dor no momento da
anamnese. Usa captopril e hipoglicemiante oral de forma regular. Nega antecedentes de
doença coronariana e um eletrocardiograma foi considerado normal pelo seu cardiologista
na última consulta, há 6 meses. Ao exame, mostra-se ansioso, mas em bom estado geral,
pulso = 85 bpm, regular, cheio, PA = 140 x 80 mmHg, pulsos periféricos palpáveis e
simétricos, extremidades bem perfundidas. As auscultas pulmonar e cardíaca estão dentro
da normalidade. O seu eletrocardiograma à admissão mostra os seguintes achados.

Qual a abordagem mais adequada ao paciente?

A  Realizar tratamentos anti-isquêmico e antitrombótico administrados de modo imediato


e simultâneo.
B Observar em Unidade Coronariana e administrar medicamentos sintomáticos até
realização de cateterismo cardíaco.
C Observar na Emergência por 12 horas e encaminhar ao cardiologista para teste
ergométrico se persistir assintomático.
D Realizar tratamento anti-isquêmico imediato, seguido de terapia antitrombótica em caso
de alterações do segmento ST no ECG nas próximas 12 horas.
E Realizar tratamento antitrombótico imediato, seguido de terapia anti-isquêmica em caso
de elevação de troponina sérica e/ou CK-MB nas próximas 12 horas.

Questão 16 Clínica
Homem, com 43 anos de idade, é atendido na Unidade Básica de Saúde com queixa de
dispneia aos grandes esforços, há seis meses. Não relata dor precordial, síncope ou
palpitações. No exame, encontra-se em bom estado geral, eupnéico, hidratado, corado.
Pressão arterial = 100x70 mmHg, Frequência cardíaca = 112bpm, Frequência respiratória
= 18irpm; temperatura axilar = 36,5°C. Murmúrio vesicular presente e simétrico
bilateralmente. Ritmo cardíaco regular, em dois tempos, bulhas hipofonéticas, com sopro
sistólico de regurgitação mitral discreto. Abdome flácido, sem visceromegalias, ruídos
hidroaéreos presentes e regularmente distribuídos. Sem edema de membros inferiores.
Radiografia de tórax atual mostra aumento global da área cardíaca, sem congestão
pulmonar. Ecocardiograma transtorácico mostra a fração de ejeção do ventrículo esquerdo
igual a 35%. Com base nas evidências científicas indique a opção terapêutica para o caso.
A Hidroclorotiazida e carvedilol.
B Carvedilol e digoxina.
C  Enalapril e metoprolol.

D Espironolactona e enalapril.
E Digoxina e hidroclorotiazida.

Questão 24 Clínica
Paciente, com 45 anos de idade, sexo masculino, comerciante, vem a consulta na Unidade
Básica de Saúde e informa que vem apresentando dispneia progressiva a médios
esforços, “inchaço” nas pernas e diminuição da diurese. Relata que, em consultas
anteriores, foi orientado a realizar periodicamente medidas de sua pressão arterial, que se
encontrava, na época, no limite da normalidade. Não realizou o procedimento solicitado,
retornando, hoje, para consulta. História pessoal: tabagista desde os 14 anos, um maço de
cigarro por dia. Dieta rica em gorduras e pobre em frutas e vegetais. Informa que não é
etilista e não usa drogas. História familiar: mãe hipertensa e pai falecido de infarto agudo
do miocárdio. Ao exame: Pressão arterial 165 x 110 mmHg, Frequência cardíaca: 55 bpm,
Frequência respiratória 14 irpm, rítmo cardíaco regular em dois tempos, bradicárdico, sem
sopros ou extrassístoles, murmúrio vesicular fisiológico, com discretas crepitações
bibasais, abdome com ruídos hidroaéreos positivos, com hepatomegalia dolorosa a 2 cm
do rebordo costal direito, membros inferiores com edema (++/++++). Os exames
complementares demonstram que há uma sobrecarga de ventrículo esquerdo ao ECG;
bloqueio atrioventricular de primeiro grau; clearance de creatinina 45 ml/min (normal 90
-139 ml/min); urina de 24 horas com microalbuminúria de 250 mg/24h. Qual o tratamento
farmacológico a ser prescrito, no que se refere à pressão arterial desse paciente?
A Captopril + losartana.
B Propranolol + enalapril.
C Lisinopril + espironolactona.

D  Losartana + hidroclorotiazida.

E Alisquireno + furosemida.

Questão 25 Clínica
Um homem, com 68 anos de idade, tabagista de 40 cigarros/dia, com história de dispneia,
tosse produtiva e expectoração catarral abundante, chega à Unidade de Pronto
Atendimento, com piora súbita da dispneia e da frequência da tosse . Na avaliação clínica
você deve investigar as causas de piora, entre elas, devemos considerar como a mais
frequente

A  a infecção respiratória viral.

B a tromboembolia pulmonar.


C a pneumonia por germes oportunistas.
D o cor pulmonale.
E o pneumotórax espontâneo seguido de infecção.
Questão 41 Clínica
Paciente, com 57 anos de idade, sexo masculino, chega ao pronto atendimento
queixando-se de palpitações que se iniciaram há três dias, associadas à tontura e à
dispneia. Relata fazer uso de metimazol 10 mg/dia há um mês por diagnóstico de
hipertireoidismo. Faz uso ainda de enalapril 20 mg para hipertensão arterial desde os 45
anos de idade. Ao exame: Pressão arterial = 110 x 70 mmHg; Frequência cardíaca = 160
BPM; Frequência respiratória = 26 irmp; rítmo cardíaco taquicárdico, irregular, em dois
tempos, sem sopros; murmúrio vesicular fisiológico com crepitações bibasais; abdome
livre, indolor, ruídos hidroaéreos positivos; aparelho locomotor sem alterações. Saturação
periférica de oxigênio de 87%. Solicitado ECG:

Instalada a suplementação de oxigênio e monitorização cardíaca. Assinale a alternativa


que identifi ca a arritmia e a conduta a ser tomada ainda na sala de pronto atendimento
A Flutter atrial e amiodarona.
B Taquicardia supra ventricular paroxistica e procainamida.
C Sindrome de Wolff-Parkinson-White e beta bloqueador.
D Taquicardia atrial multifocal e bloqueadores de canais de cálcio.

E  Fibrilação atrial e digitálico.

Questão 55 Clínica
Mulher, com 58 anos de idade, diabética, é admitida no Pronto-Socorro com dor precordial
opressiva, intensa, irradiada para membro superior esquerdo há 40 minutos, associada a
sudorese fria e sensação de morte iminente. Durante o exame clínico, encontra-se em
bom estado geral, eupneica, Pressão arterial = 100 x 70 mmHg, Frequência cardíaca = 92
bpm, Frequência respiratória = 20 ipm. Pulmões limpos. Ritmo cardíaco regular, dois
tempos, sem sopros. Abdome fl ácido, sem visceromegalias, ruídos hidroaéreos presentes.
Sem edemas de membros inferiores, panturrilhas livres. Fez uso de dinitrato de
isossorbida 5 mg sublingual, tendo cessado a dor. Eletrocardiograma realizado na
admissão está normal. Qual a recomendação para o acompanhamento desta paciente?
A Acompanhamento ambulatorial, se Troponina e CKMB massa colhidas na admissão
estiverem normais.

B  Internação hospitalar, monitorização cardíaca contínua, mesmo com troponina normal


à admissão.
C Acompanhamento ambulatorial especializado, com cardiologista, se Troponina colhida
na admissão estiver normal.
D Internação hospitalar, monitorização cardíaca contínua, se Troponina colhida na
admissão estiver elevada.
E Internação hospitalar, sem monitorização cardíaca contínua, se a Troponina e CKMB
massa colhidas na admissão estiverem normais.

Questão 60 Clínica
Paciente, com 57 anos de idade, vai à Unidade Básica de Saúde com queixa de
aparecimento, há um mês, de lesão avermelhada em braço direito. Procurou atendimento
médico, quando foi prescrita nistastina creme durante 14 dias e fluconazol 150 mg em
dose única, sem melhora do quadro. Relata que posteriormente apresentou dor no
cotovelo direito, sendo feito diagnóstico de tendinite e prescrito anti-inflamatório. Informa
não ter outra doença e não faz uso de medicamentos. O exame físico mostra mácula
eritematosa com bordas eritematosas elevadas e centro atrófico. Qual a hipótese
diagnóstica e a propedêutica a ser realizada?

Figura I - Lesão cutânea.


A Psoríase e diagnóstico clínico.
B Paracoccidioidomicose e raspado da lesão.
C Cromomicose e biópsia.

D  Hanseníase e Intradermorreação de Mitsuda.

E Liquen plano e biópsia

Questão 69 Pediatria
Uma criança, com dois anos de idade, sexo masculino, é atendida no serviço de Pronto
Atendimento. A mãe relata que a criança vem apresentando sintomas de obstrução nasal
e secreção hialina há seis dias, evoluindo com febre (dois picos diários de 38,8 ºC) nos
últimos dois dias, irritabilidade, dificuldade de aceitação da alimentação, sobretudo da
mamadeira que é oferecida à noite, após deitar. O exame físico mostra abaulamento da
membrana timpânica esquerda. Qual a principal hipótese diagnóstica e a conduta
terapêutica?

A  Trata-se de otite média aguda. O uso de antibioticoterapia está indicado, pois o quadro
clínico é compatível com otite média, cuja principal etiologia, nessa idade, é bacteriana.
Além disso, a presença de abaulamento da membrana timpânica sugere a etiologia
bacteriana.
B Trata-se de otite média aguda. O uso de antibioticoterapia está indicado, pois, apesar do
abaulamento da membrana timpânica ser visto nas otites de etiologia viral e nas de
etiologia bacteriana, a antibioticoterapia reduz o tempo de doença.
C Trata-se de otite média aguda. O uso de medicação sintomática está indicado, pois o
quadro clínico é compatível com otite viral, sendo o abaulamento da membrana timpânica
um forte elemento de diferenciação a favor da etiologia viral.
D Trata-se de otite serosa. É indicado, portanto, o uso de antibioticoterapia nessa faixa
etária, já que a presença de abaulamento da membrana timpânica sugere o diagnóstico de
otite serosa.
E Trata-se de otite serosa. É indicado, portanto, o uso de sintomáticos, pois o abaulamento
da membrana timpânica, patognomônico da otite serrosa, deverá regridir com essa
medida.

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