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Evoluçao Da Administracao

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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

TEMA:
Evoluçao Historica da administração pública em Moçambique

Nome:

Nampula, Junho, 2020


Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

TEMA:
Evoluçao Historica da administracao publica em Moçambique

Nome:

Cursoː Administração Pública

Disciplinaː

Ano de frequênciaː 1º ano


Turma: D

Docente:

Nampula, Junho, 2020

1
Indice

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Metodologia
O presente trabalho foi feito com base em pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Gil
(1991, p. 48): é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de
livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de
trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente apartir de fontes
bibliográficas.
A metodologia seguiu as etapas de leitura, fichamentos, interpretação das referências e
resumo de conteúdos necessários para este trabalho.

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Introdução

O presente trabalho de investigação pretende analisar o processo da evolucao Historica da


administracao publica em Mocambique, a descentralização implementada no Estado
Moçambicano no início da década de noventa, com especial incidência, nas áreas da
administração estatal, documentos da reforma dos órgãos locais 1992, Uma política
económica intervencionista Uma orientacao nacionalista e Por uma Política de Soluções
Nacionalistas e Democráticas.

Entendendo-se a descentralização como uma grande reforma do aparelho de Estado, interessa-


me saber se as relações de subordinação na sua estrutura, quer vertical quer horizontalmente,
se continuam a verificar.

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Evoluçao Historica da administracao publica em Moçambique

Administracao publica de Mocambique atravessou varios momentos iniciando pelo periodo


da colonizacao, indenpendencia e pos indenpendencia em 1975, a pos os 500 anos de
colonizaçao, a partir de de 1977, o pais atravessou um periodo de guerra de 16 anos que
delecerou todo o territorio Nacional.

So após o fim da guerra e que Mocambique se abre a economia de mercado e ao


multipartidarismo. Administracao Publica mocambicana foi influenciada pelo sistema politico
Vigente desdea colonizacao ate aos dias de hoje.

No passado colonial, a estrutura administrativa mocambicana era esssencialmente baseada no


princípio decentralizacao, isto e no principio de resarva do poder de decisao administrativa
aos orgaos superiore da administracao. Os comandos derivavam essencialmente de um centro,
que era a metropole colonial e mais tarde na capital Provincia Ultramarina. A natureza
autoritaria do regime colonial Portugues aliada a nessecidade de fortes dominios sobre as
Provincias ultramarinas conduziu a que as estruturas municipais entao existentes fossem
simples exetensao de poder central.

ADMINISTRACAO ESTATAL, DOCUMENTOS DA REFORMAS DOS ORGAOS


LOCAIS EM 1992

Com uma independencia consiguida em 1975 atraves de uma luta violeta, a FRELIMO (frente
de libertacao Nacional de Mocambique) pretendia edificar uma sociedade única, pacifica e
igualitaria, mas tal não chegou a caonter.

O país viu-se mergulhado numa guerra civil brutal que deixou um rasto de destrouiçao em
todo o país, adptou politica Marxistas-Leninistas com a ex-Uniao Soviética e seus aliados a
um estado socialista monopartidario.

Esta idologia Marxista adaptada pela FRELIMO entrou em conflito com os líderes
comunitarios, que eram os chefes tradicionais, considerados de inilegas e consequentemente
destruidos os seus habitates das zonas rurais, afectando de forma adversa pelas políticas do
governo que culminaram com guerra civil em larga escala entre o governo monopartidario da
FRELIMO e o movimento da resistencia Nacional
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de Moçambique (RENAMO), constituida em 1976∕7 sob direçao da Rodesia, aproveitando-se
do dessentedimento popular.

A constituicao da república de 1975 tivesse com conseguida linha de força:

Uma política económica intervencionista.

Da qual cabia ao estádo agir em todos os sectores da vida económica com vista a impedir que
a acumulaçao do poder económico pode-se conduzir a dominacao de algumas camadas em
detrimento de outras.

Uma política social assistencialista.

Visando a realizaçao efectiva dos direitos sociais com saude e educaçao que era assegurada a
todos independentes dos seus rendimentos.

Uma orientacao nacionalista.

Da qual pretendia substituir os actores, operarios, camponeses e as camadas mais pobres e


desfavorecidas.

Uma orientacao monopartidaria.

Esta previa que há aprevalencia de princípios políticos sobre a lei, supremaciados orgaõs
partidarios na vida instituicional do país, exercicia de funcao do presidente da republica por
enerencia das funcoes do partido FRELIMO a composiçao do parlamento com base nos
orgaõs do partido FRELIMO, o comite central e que era o verdadeiro parlamento, a iniciativa
da lei atribuida cumulativamente ao comete central, subordinacao das forcas armadas ao
partido FRELIMO.

Logo após a independencia constitui-se um conselho de ministros a partir de membros de


comite central e do comite excutivo da FRELIMO.

Ao nivel da administracao publica decidio-se pelo escangalhanto do aparelho estatal colonial


e substitui-se pelos prncipios marxiistas, nomeadamente a dupla subordinscao e centralismo
democratico contido nas normas do estado de traba

Democracia, oposição e monopartidarismo

Muitos daqueles que se manifestam horrorizados sempre que surge alguma opinião que
advoga o monopartidarismo, e que não perdem uma oportunidade para fazerem ferozes

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ataques ao período em que esse sistema vigorou no país, não perdem agora uma oportunidade
de se manifestarem encantados com o sistema monopartidário de novo tipo, que está
efectivamente implantado no país, nos dias de hoje, e que consiste num sistema
multipartidário unanimista e monolítico.

Por Afonso dos Santos

A falsificação da linguagem

Há uns dias, num programa de rádio, o locutor anunciava que, a seguir, iria entrevistar um
projecto. Então, agora um projecto já fala? Este é o caso dessa moda idiota de chamar
“projecto” a um “grupo musical”. Um outro caso muito expandido, em vários países, é o de
ter substituído a palavra “derrota” (eleitoral) pela palavra “fraude”. Nesses países deixou de
haver derrotas eleitorais: sempre que um partido perde as eleições, não houve “derrota”,
houve “fraude”. Agora surgiu uma novidade que consiste em utilizar a palavra “oposição”
para designar uma “aliança”. É o caso da tal OC (Oposição Colaboracionista). Aliás, se
houvesse um mínimo de honestidade, certamente que a tal OC optaria por passar a designar-se
Aliança Construtiva. E, neste caso, até poderia merecer aplausos.

O magno conclave

Na capital da bicicleta, o congresso do ‘combate à pobreza absoluta’ foi um obsceno desfile


de viaturas 4x4, provenientes de todas as províncias, muitas das quais ‘emprestadas’ por
organismos do Estado, com os respectivos motoristas.

” (“Savana”, 671, 17.11.2006).

Como síntese do magno conclave do PNP, talvez não se pudesse ser mais elucidativo. Só não
vê quem faz de conta que é míope. E fazer propaganda política para tentar pintar de cor-de-
rosa esta realidade, é o mesmo que tentar tapar o Sol com a peneira.

Há um indicador crucial, sobre o magno conclave, que a generalidade dos órgãos de


comunicação achou por bem ignorar: qual a composição social do magno conclave. Mas,
como nem tudo está perdido, porque ainda nem todos entraram no buraco, foi possível
encontrar esses números em pelo menos um jornal. E os números são gritantes: a percentagem
de operários foi de 0,6% (menos de 1%); a de camponeses foi de 7% (arredondado); a
percentagem de funcionários do Estado e funcionários do PNP foi de 56% (e não será
arriscado supor que não seriam funcionários dos escalões de base e intermédio). Para iludir

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isto, muitos dos órgãos de comunicação social fizeram grande clamor sobre os números de
mulheres e de jovens, e dos que entraram e dos que saíram e outras coisas dessas. Rebuçados
para entreter crianças!

E que tal se fosse possível conhecer as percentagens relativas à composição do próprio


Comité Central do PNP? Assim como as percentagens relativas ao seu local de residência.
Quantos membros do CC do PNP residem em aldeias e localidades e em sedes de distrito?

Mas o que é que interessa saber essas tais percentagens, se um dos principais critérios para ser
eleito parece centrar-se sobre quem é recordista no número de vezes que pronuncia as
palavras da moda, o tal lema: “Combate à Pobreza”.

Um outro critério que parece ter sido de peso foi o da hereditariedade. Há quem tenha
manifestado alguma estranheza pelo facto de alguns herdeiros consanguíneos de antigos
dirigentes ou antigos combatentes terem sido designados para o CC. No entanto, ninguém de
fora do PNP pode ter algum motivo para reclamar, porque um partido político não tem que
representar os interesses de toda a sociedade; e, por isso, pode à vontade constituir-se como
um património privado e familiar, e com carácter monárquico.

Os tipos de análise

Sobre as decisões políticas tomadas no magno conclave pouco ou nada se disse. A maior parte
das análises que foram propagadas pode ser categorizada em quatro tipos: religioso, a)
futebolístico, b) religioso; c) musical e d) telenovelesco.

A análise futebolística é aquela que concentra a sua atenção sobre os jogadores que entram e
os que saem da equipa e sobre quem é o novo treinador principal, como se, com tudo isso a
equipa deixasse de ser o mesmo clube, e em vez de ser Costa do Sol passasse a ser
Ferroviário.

A análise religiosa é aquela em que o líder é infinitamente bom e é sempre inocente em


relação a qualquer mal, mas está rodeado de alguns anjos que são venais. Alguns analistas
deste tipo assumem o papel de clérigos e reverendos e põem-se a interpretar o pensamento e
os embaraços do Senhor.

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O lema autocolante

Segundo parece, as grandes decisões políticas do magno conclave do PNP assentam na


estratégia que pode ser designada como “Viródisco e tócòmesmo”. E o “mesmo” é aquele
estafado e fastidioso refrão: o “combate à pobreza”.

Tanto dentro do país, como também por esse mundo fora, são cada vez em maior número as
opiniões segundo as quais tem havido uma tremenda confusão entre responder à pobreza ou
responder ao desafio muito maior do desenvolvimento.

Há uma opinião que foi emitida por um cidadão, nestes dias mais recentes, que resume tudo:
“Nós não podemos ostentar riqueza e dizer que combatemos a pobreza”.

Aliás, se não foram os próprios pobres a declararem esse combate à pobreza, a que propósito
é que os ricos estão tão interessados em combatê-la? E sobretudo quando se trate do caso em
que acumularam a sua riqueza utilizando o poder partidário e governamental que possuem.

A expressão “combate à pobreza” não tem qualquer significado, porque ela tem sido usada
como se fosse um autocolante que se coloca em tudo quanto é sítio, é uma expressão que é
colada indiscriminadamente em qualquer discursata, a propósito de tudo e de nada.

Enquanto os professores vão andando entretidos com o “combate à pobreza”, a qualidade do


ensino vai deslizando como chuva na montanha. O mesmo tem acontecido também em
cerimónias de graduação de polícias: proclama-se que a prioridade número um dos polícias é
o “combate à pobreza”. Aplicam-se aqui as mesmas perguntas que atrás foram feitas a
propósito dos professores. E também se pode concluir que, enquanto os polícias andarem
entretidos com o “combate à pobreza”, a segurança dos cidadãos vai definhando como flor
num deserto, enquanto a criminalidade vai robustecendo.

É exactamente o mesmo que acontece com o “combate à sida”: uma vez que este também é
um lema autocolante usado em qualquer tipo de eventos que nada contribuem para o combate
à doença, é inevitável que esta, em vez de reduzir, continue a aumentar.

Quando o lema autocolante “Combate à Pobreza” é associado a tipos de acções que sempre
foram realizadas desde muito antes desta tal “agenda”, isso significa que esse lema é só lábia
para adormecer o povo.

O resultado do uso indiscriminado desse lema é a descaracterização das acções específicas


que reduzam a pobreza... Dos pobres. Só é uma acção de combate à pobreza aquela cujos
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resultados possam ser apresentados com os números seguintes: quantos pobres foram
abrangidos, e qual foi o volume do aumento dos seus rendimentos. Mas não é por acaso que
sempre que se repete o refrão “Combate à Pobreza”, nunca se fala de resultados, fala-se
sempre de objectivos situados eternamente no futuro.

O monojornalismo

“Há que agir rápido para pôr a máquina governativa sob o comando da Frelimo.” – Quem
leia isto poderá pensar, com toda a lógica, que esta é uma proclamação de algum membro do
CC do PNP. Seria difícil imaginar que este decreto saiu da pena dum jornalista! Mas esta é a
realidade nua e crua (Ver “Zambeze”, 218, 23.11.2006, p.5).

Um dos componentes do sistema monopartidário de novo tipo, no qual o país está


mergulhado, é o monojornalismo. Este jornalismo de novo tipo apresenta duas características
principais: uma consiste no facto de que a generalidade das análises produzidas sobre o
magno conclave foram quase unânimes e centradas nos quatro tipos de análise que atrás
foram referidos; a outra consiste em funcionar como caixa de ressonância das análises que o
próprio PNP emitiu sobre o seu conclave.

Mas é natural que assim seja, visto que muitos dos analistas, comem e bebem à mesma mesa
com os “nomes sonantes” do PNP, todos juntos, conforme pode ser observado com excessiva
frequência nas fotografias dos magazines de exibição dessa tal gente e nas reportagens
televisivas de propaganda dos eventos em que participam tais figuras.

Expressando o espírito do monojornalismo, foi levantado na imprensa o problema de que


alguns ministros foram “derrotados”, pois não foram eleitos para o Comité Central, “pondo o
seu ministério fora do controlo da Frelimo”. Com base neste raciocínio, o mínimo que se pode
pensar é que, ser simplesmente membro do partido, é igual a zero, e que essa tal Frelimo,
afinal, é apenas o Comité Central.

A ideia de que todos os ministros devem ser membros do CC é a expressão perfeita dessa
mentalidade elitista e monopartidária. Em alguns países, há partidos no poder que incluem nos
seus Governos alguns ministros que nem sequer são membros desse partido. Noutros casos,
incluem mesmo membros de outros partidos que não ganharam as eleições, mas com os quais
formam coligações, por terem linhas políticas aproximadas.

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A ideia de que todos os ministros devem ser membros do Comité Central também exprime
muito bem essa concepção de um partido de dirigentes governamentais. E os deputados do
PNP não precisam também de serem todos eles membros do CC?

Por outro lado, afirmar que um militante que recebe 400 ou 500 votos foi “derrotado” e não
tem prestígio dentro do partido, constitui uma declaração de profundo desprezo por todos
aqueles 400 ou 500 delegados que votaram nele. É o mesmo que considerá-los uns zeros.

Mas este assunto não pára aqui. Talvez até se desconheça o significado da palavra delegado e
em que consiste a sua função. Um delegado é “aquele que é autorizado por outrém a
representá-lo”; é “uma pessoa que representa outra”; e neste caso representa várias outras
pessoas, muitas. Cada delegado representa todos aqueles militantes que estiveram envolvidos
no processo da sua eleição e que o enviou até ali. A não ser que aqueles participantes no
magno conclave não fossem verdadeiros delegados e estivessem apenas a representar a sua
própria pessoa e um pouco mais, isto é, a sua família e alguns amigos íntimos.

Como é que se pode afirmar que os chamados “derrotados” “sentiram na pele a sua rejeição
no aparelho partidário” (“Zambeze”, 218), quando eles receberam o apoio de vários milhares
de militantes representados por esses 400 ou 500 delegados que votaram nos “derrotados”?
Mas que grande confusionismo reina neste monojornalismo!

O monojornalismo também gosta muito de usar adjectivos para qualificar pessoas: o


“estiloso” Fulano de Tal, a “barulhenta” Senhora Agá. É esta a objectividade do
monojornalismo.

O monojornalismo apresenta-se também como um jornalismo com vocação de ser caçador.


Gosta de definir alvos a abater e de lançar uma verdadeira caça ao homem (e à mulher). Mas,
curiosamente, só são citados os nomes de alguns ministros e vice-ministros que não foram
eleitos. Seria interessante verificar quantos ministros e vice-ministros não pertencem ao CC, e
tentar compreender porque é que só foram citados os nomes daqueles que foram tomados
como alvo. Será o caso de algum ajuste de contas, resultante do facto de que este ou aquele
ministro não tenha satisfeito os apetites deste ou daquele jornalista ou de pessoas da sua
família?

Importa tentar compreender de que modo e porquê o “amanhã há-de ser outro dia”. Um
amanhã que não consiste em tentar voltar ao dia de ontem, porque a roda da História não gira
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para trás, mas um amanhã que seja a continuidade de ontem, após esta passageira noite que
ensombra e assombra a Nação. E um amanhã que será mais luminoso do que ontem, porque o
tempo é outro e o Sol de cada dia é sempre novo.

Seja qual for a política de qualquer Governo, qualquer país tem sempre algum progresso que é
inevitável. Como poderia algum país, seja ele qual for, estar igual ao que era há 30 anos atrás?
O simples aumento da população e o surgimento duma nova geração, principalmente uma
nova geração de trabalhadores obrigam a que surjam novos empreendimentos, seja qual for a
política do Governo. E esse desenvolvimento inevitável cria novas forças. Também não são
vãos os efeitos do aumento do número de técnicos médios e superiores.

Será a partir de outras classes sociais que surgirá a verdadeira oposição. Ela nascerá a partir
dos sindicatos de operários, das associações de camponeses e dos grandes grupos
profissionais tais como os professores, os enfermeiros, os técnicos agrários, de construção
civil, de electricidade, os empregados administrativos, os vendedores.

Essa será uma oposição que abolirá do seu discurso o lema autocolante do “Combate à
Pobreza”, e que determinará como seu objectivo político supremo o desenvolvimento humano
e a prosperidade da Nação, em vez da bastarda opulência dum punhado de nacionais.

É lógico que o conteúdo deste texto seja repudiado por todos aqueles que têm interesses
opostos ao que aqui vem expresso. Mas isso não é de admirar, porque, no fundo é tudo uma
questão de oposição...

Presidente Nyusi propõe novas medidas para funcionamento do MARP

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, propoe um conjunto de medidas para financiar e


melhorar o funcionamento do Mecanismo Africano de Revisão de Pares (MARP) que,
actualmente, se debate com uma grande escassez de recursos.

Entre as medidas propostas pelo estadista Moçambicano destacam-se a adopção de uma


moratória para os países com as suas contribuições atrasadas e a integração do MARP nas
estruturas da Comissão da União Africana.

A moratória poderia ser a concessão de um prazo a estes países de modo a honrarem os seus
compromissos, sublinhou Nyusi, falando sexta-feira em Adis Abeba, a capital da Etiópia.

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O MARP é um instrumento acordado mutuamente e aderido voluntariamente pelos Estados
Membros da União Africana como um mecanismo africano de auto monitoria. Esta iniciativa
tem como objectivo comum melhorar as práticas e padrões de governação nos seus
respectivos países.

Também é um mecanismo através do qual um país faz uma auto-avaliação da situação dos
seus padrões e práticas de governação e busca depois experiências comuns dos seus pares
para melhorar esses padrões e práticas.

Por outro lado, a transição dos mecanismos financeiros do MARP para as estruturas da
Comissão da União Africana, disse o presidente, irá evitar a duplicação dos processos
contabilísticos e consequentemente uma maior racionalização dos parcos recursos dos Estados
membros.

O cenário que se apresenta actualmente, em termos financeiros, exige que reflictamos de


forma desapaixonada sobre os esforços colectivos para a sua melhoria , disse Nyusi, que
falava no Fórum dos Chefes de Estado do MARP.

Segundo Lourenço do Rosário, Presidente do Fórum Nacional moçambicano do MARP, a


dívida acumulada pelo MARP desde o ano de 2003 está calculada em 13 milhões de dólares
norte-mericano.

Falando na capital etíope, a margem do Fórum dos Chefes de Estado do MARP, Lourenço do
Rosário explicou que dos 35 países integrantes do MARP só 13 tinham pago integralmente
as suas quotas. Isto naturalmente é preocupante . Por isso, Nyusi sugere a instituição de
incentivos adicionais de forma a evitar longos períodos sem que as contribuições dos Estados
membros sejam canalizadas, algo que tem vindo a comprometer as acções do MARP.

A adesão de mais Estados membros ao MARP seria outra forma de alargarmos a base de
contribuições , disse Nyusi para de seguida acrescentar queremos igualmente aproveitar
esta ocasião para saudar os Estados membro que têm feito contribuições especiais para o
orçamento do MARP .

Lourenço do Rosário, que também é reitor da Universidade A Politécnica, em Moçambique,


advertiu que sendo o MARP um exercício eminentemente africano não deveria ser os
parceiros estratégicos a disponibilizarem a maior parte dos recursos financeiros, porque isso
poderia comprometer a soberania dos países do continente.

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Questionado sobre o caso de Moçambique, o académico disse que o país tem vindo a honrar
os seus compromissos. Aliás hoje (sexta-feira) foi referido que Moçambique, Djibuti e um
terceiro país são os únicos que em 2016 já pagaram as suas quotas. Portanto, Moçambique
tem cumprido integralmente com as suas obrigações .

Ate aqui apenas 35 dos 54 países que integram a UA aderiram ao MARP.

Preâmbulo

A Luta Armada de Libertação Nacional, respondendo aos anseios seculares do nosso Povo,
aglutinou todas as camadas patrióticas da sociedade Moçambicana num mesmo ideal de
liberdade, unidade, justiça e progresso, cujo escopo era libertar a terra e o Homem.
Conquistada a Independência Nacional em 25 de Junho de 1975, devolveram-se ao povo
Moçambicano os direitos e as liberdades fundamentais. A Constituição de 1990 introduziu o
Estado de Direito Democrático, alicerçado na separação e interdependência dos poderes e no
pluralismo, lançando os parâmetros estruturais da modernização, contribuindo de forma
decisiva para a instauração de um clima democrático que levou o país à realização das
primeiras eleições multipartidárias. A presente Constituição reafirma, desenvolve e aprofunda
os princípios fundamentais do Estado Moçambicano, consagra o carácter soberano do Estado
de Direito Democrático, baseado no pluralismo de expressão, organização partidária e no
respeito e garantia dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos

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Conclusão
Todas as operações comerciais são munitordas pela Organização Mundial de comércios, no
controlo das tarifas, controlo das taxas de juros assim a criação de políticas monetárias para
um crescimento económico sustentável. Dentro de um país, as políticas monetátias são
geridas pelo Banco Central em coordenção com o Governo.

Das tantas formas de manifestação da pobreza, a mais grave e absoluta é a falta de


alimentação, vestuário, alojamento, educação e cuidados de saúde. De forma conjunta é
preciso, lutar contra a pobreza de modo a garantir que os mais pobres tenham os seus direitos.

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Referências Bibliográficas
GIL. António Carlos. Metodologia de Pesquisa e Elabaração de Dissertação. 1ª Edição. São
Paulo. Atlas. 1991. p. 48

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