Esa Matematica Victor-So Aula04 Geo 3
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MATEMÁTICA PARA ESA
GEOMETRIA PLANA III
Prof. Victor So
AULA 04
01 DE FEVEREIRO DE 2021
ESTRATÉGIA MILITARES – GEOMETRIA PLANA III
Sumário
APRESENTAÇÃO 4
1. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS 5
1.1. TRAPÉZIO 5
1.1.1. DEFINIÇÃO 5
1.1.2. PROPRIEDADES 6
1.2. Paralelogramo 10
1.2.1. Definição 10
1.2.2. PROPRIEDADES 10
1.3. RETÂNGULO 12
1.3.1. DEFINIÇÃO 12
1.3.2. PROPRIEDADES 12
1.4. LOSANGO 13
1.4.1. DEFINIÇÃO 13
1.4.2. PROPRIEDADES 14
1.5. QUADRADO 15
1.5.1. DEFINIÇÃO 15
1.5.2. PROPRIEDADES 15
2. CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA 16
3. LISTA DE QUESTÕES 32
3.1. GABARITO 55
APRESENTAÇÃO
Olá,
Nessa aula, vamos estudar quadriláteros e círculos. No capítulo de quadriláteros, veremos algumas
propriedades válidas para cada tipo de quadrilátero e no capítulo de círculos, estudaremos os elementos
presentes no círculo e alguns teoremas e propriedades válidas para essa figura geométrica.
Os exercícios ao longo da teoria dessa aula exploram melhor o conhecimento do aluno e, por isso,
você poderá ter dificuldades em resolver algumas. Mas, tenha calma. Caso isso ocorra, leia a resolução e
tente entender o raciocínio por trás da questão.
Lembre-se, só leia as resoluções ou comentários das questões se você tiver alguma dúvida ou não
souber como resolver. Se você acha que já tem um bom conhecimento dos tópicos dessa aula, vá direto
para as listas de questões, resolva e verifique se acertou no gabarito.
E qualquer dúvida, crítica ou sugestão não hesite em nos procurar pelo fórum de dúvidas ou pelos
meios de contato abaixo:
1. QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS
Um quadrilátero é formado pela união de 4 pontos distintos do plano e três desses pontos não
podem ser colineares. Vejamos os dois tipos de quadriláteros abaixo:
Os segmentos ̅̅̅̅
𝐴𝐶 e ̅̅̅̅
𝐵𝐷 são as diagonais dos quadriláteros acima. A soma dos ângulos internos do
quadrilátero é igual a 360° e a soma dos ângulos externos também é igual a 360°. Basta notar que o
quadrilátero é formado pela união de dois triângulos, por exemplo, no caso do quadrilátero convexo,
temos a união dos triângulos 𝐴𝐵𝐷 e 𝐶𝐵𝐷.
Para nossa prova, vamos estudar apenas os quadriláteros convexos. Os principais que podem ser
cobrados na prova são: trapézio, paralelogramo, retângulo, losango e quadrado.
1.1. TRAPÉZIO
1.1.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é um trapézio se possui dois lados paralelos entre si. Chamamos
esses lados de base do trapézio. Essa figura geométrica pode receber a seguinte classificação dependendo
dos lados adjacentes às bases:
1) Trapézio Escaleno: os lados adjacentes não são congruentes.
3) Trapézio Retângulo: um dos lados adjacentes forma dois ângulos retos com as bases.
1.1.2. PROPRIEDADES
P1) Ângulo Interno
Sendo ̅̅̅̅
𝐴𝐷 e ̅̅̅̅
𝐵𝐶 , segmentos transversais às bases paralelas ̅̅̅̅
𝐴𝐵 e ̅̅̅̅
𝐶𝐷 , temos:
𝐴̂ + 𝐷
̂ = 180°
𝐵̂ + 𝐶̂ = 180°
𝑨 + 𝑫 = 𝑩 + 𝑪 = 𝟏𝟖𝟎°
Sejam 𝑃, 𝑄, 𝑅 pontos do trapézio tal que 𝑄 é o ponto de encontro das diagonais e 𝑃𝑅 é paralelo
às bases 𝐴𝐵e 𝐶𝐷, então:
𝒂𝒃
𝑷𝑸 = 𝑸𝑹 =
𝒂+𝒃
𝟐𝒂𝒃
𝑷𝑹 =
𝒂+𝒃
Demonstração:
1.2. PARALELOGRAMO
1.2.1. Definição
Um quadrilátero plano convexo é classificado como paralelogramo quando seus lados opostos são
paralelos.
1.2.2. PROPRIEDADES
P1) Lados opostos congruentes
Traçando-se a diagonal ̅̅̅̅
𝐵𝐷 , temos pela propriedade das retas paralelas:
̂ = 𝛼 + 𝛽 e 𝐵̂ = 𝛼 + 𝛽, logo:
Note que 𝐷
𝐵̂ ≡ 𝐷
̂
Analogamente para 𝐴̂ e 𝐶̂ :
𝐴̂ ≡ 𝐶̂
1.3. RETÂNGULO
1.3.1. DEFINIÇÃO
Se um quadrilátero plano convexo é equiângulo, então, ele é um retângulo.
1.3.2. PROPRIEDADES
P1) Todo retângulo é paralelogramo
Pela definição de ângulos opostos congruentes do paralelogramo, como todos os ângulos internos
do retângulo são congruentes, temos que todo retângulo é paralelogramo. Logo, todas as propriedades
do paralelogramo são válidas para o retângulo.
1.4. LOSANGO
1.4.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero plano convexo é equilátero, então, ele é um losango.
1.4.2. PROPRIEDADES
P1) Todo losango é um paralelogramo.
Todas as propriedades do paralelogramo são válidas para o losango.
Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 também é um paralelogramo, temos que 𝑀 divide as diagonais ao meio. Então:
𝐴𝑀 = 𝑀𝐶 e 𝐷𝑀 = 𝑀𝐵
Usando o critério de congruência LLL, temos:
̂ 𝐷 ≡ 𝐴𝑀
Δ𝑀𝐴𝐷 ≡ Δ𝑀𝐴𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐵 ≡ Δ𝑀𝐶𝐷 ⇒ 𝐴𝑀 ̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂ 𝐵 ≡ 𝐶𝑀
̂𝐷 = 𝜃
𝜃 + 𝜃 + 𝜃 + 𝜃 = 360° ⇒ 𝜃 = 90°
Desse modo, as diagonais são perpendiculares entre si e 𝑀 é o ponto médio deles, portanto, as
diagonais também são mediatrizes.
1.5. QUADRADO
1.5.1. DEFINIÇÃO
Um quadrilátero convexo plano é um quadrado quando é equilátero e equiângulo.
1.5.2. PROPRIEDADES
Todo quadrado é um retângulo e losango.
Todas as propriedades do retângulo e losango são válidas para o quadrado.
2. CÍRCULO E CIRCUNFERÊNCIA
2.1. CONCEITOS INICIAIS
2.1.1. NOTAÇÃO
É comum confundir os termos círculo e circunferência. A diferença entre eles é que o primeiro
pode ser considerado um disco enquanto o segundo é apenas um anel. Em termos matemáticos, se 𝜆1 é
uma circunferência e 𝜆2 é um círculo, então para um ponto 𝑃 pertencente a um plano 𝛼:
𝜆1 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 = 𝑟}
𝜆2 = {𝑃 ∈ 𝛼|𝑑𝑃,𝑂 ≤ 𝑟}
𝑟 é uma distância fixa do plano e é chamado de raio.
𝑑𝑃,𝑂 é a distância do ponto 𝑃 a um ponto 𝑂 fixo do plano, este ponto é chamado de centro da
circunferência ou do círculo.
Chamamos de exterior o conjunto de pontos que distam 𝑥 > 𝑟 em relação ao centro 𝑂. Todos os
pontos que distam 𝑥 < 𝑟 em relação ao centro 𝑂 são chamados de pontos do interior.
Podemos usar a seguinte notação para definir uma circunferência ou círculo de raio 𝑟 e centro 𝑂:
𝜆(𝑂, 𝑟)
Também podemos definir uma circunferência usando 3 pontos distintos no plano, seja 𝐴, 𝐵, 𝐶
pontos distintos:
𝜆(𝐴; 𝐵; 𝐶)
2.1.2. ELEMENTOS
Os elementos presentes em uma circunferência são: centro, raio, diâmetro, arco, corda e flecha.
Vejamos a definição de cada um deles:
Centro: ponto interno que equidista de todos os pontos da circunferência.
Raio: é a distância do centro a qualquer ponto da circunferência.
Diâmetro: é o comprimento do segmento de reta que passa pelo centro e toca dois pontos da
circunferência. Também podemos dizer que ele é igual a 2 raios.
Arco: é o conjunto de pontos entre dois pontos distintos da circunferência. Esses dois pontos
dividem a circunferência em arco maior e arco menor. Normalmente, usamos o arco menor.
Corda: é o segmento de reta que une as extremidades de um arco.
Flecha: é o segmento de reta compreendido entre a corda e o arco e pertence à mediatriz dessa
corda.
Observe a figura abaixo os elementos da circunferência:
̅̅̅̅̅
Flecha: 𝑀𝑁
̂
Arco: 𝐴𝐵
Diâmetro: ̅̅̅̅
𝐶𝐷
̅̅̅̅
Corda: 𝐴𝐵
Note que a maior corda é o diâmetro. Veja:
2.2.1. CLASSIFICAÇÃO
Podemos classificar as retas de acordo com sua posição em relação à circunferência. Temos três
classificações:
1) Reta secante
Uma reta é secante quando cruza a circunferência em dois pontos distintos, seja 𝑠 uma reta
secante à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂, então:
𝑠 ∩ 𝜆 = {𝐴, 𝐵}
𝑑<𝑅
2) Reta tangente
Uma reta é tangente quando intercepta a circunferência em um único ponto. Seja 𝑡 uma reta
tangente à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑡 ∩ 𝜆 = {𝑇}
𝑑=𝑅
3) Reta exterior
Uma reta é exterior à circunferência quando não intercepta a circunferência. Seja 𝑒 a reta exterior
à circunferência 𝜆 de raio 𝑅 e 𝑑 a distância da reta em relação ao centro 𝑂:
𝑒∩𝜆 =∅
𝑑>𝑅
Note que os triângulos 𝑂𝑇1 𝑃 e 𝑂𝑇2 𝑃 são retângulos, então, podemos aplicar o teorema de
Pitágoras:
A medida do ângulo ex-inscrito é igual à medida do ângulo inscrito que enxerga o segmento 𝐴𝑇:
̂
𝑨𝑻
𝜶=
𝟐
Teorema: Um quadrilátero convexo é inscritível se, e somente se, seus ângulos opostos são
suplementares.
Demonstração:
Vamos provar a primeira parte:
̂ ̂
𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível ⇒ { 𝐴 + 𝐶 = 180°
̂ ̂
𝐵 + 𝐷 = 180°
Como 𝐵̂ e 𝐷
̂ são ângulos inscritos à circunferência, temos:
̂
𝐴𝐷𝐶
𝐵̂ =
2
̂
𝐴𝐵𝐶
̂=
𝐷
2
̂ + 𝐴𝐵𝐶
Sabendo que 𝐴𝐷𝐶 ̂ = 360°:
̂ + 𝐴𝐵𝐶
𝐴𝐷𝐶 ̂ 360°
𝐵̂ + 𝐷
̂= = = 180°
2 2
Como a soma dos ângulos internos do quadrilátero é igual a 360°:
𝐴̂ + 𝐶̂ + 𝐵 ̂ = 360° ⇒ 𝐴̂ + 𝐶̂ = 180°
̂ +𝐷
⏟
180°
𝐴𝐵𝐶𝐸 é inscritível por construção, logo, 𝐵̂ + 𝐸̂ = 180°. Como 𝐸 é um ângulo externo ao triângulo
𝐷𝐸𝐶, temos pelo teorema do ângulo externo que 𝐸̂ > 𝐷 ̂ . Pela hipótese temos 𝐵̂ + 𝐷
̂ = 180°, então, 𝐷
̂≡
𝐸̂ . O que é um absurdo! Portanto, se os ângulos opostos são suplementares, o quadrilátero é inscritível.
Com base nesses conceitos, temos dois teoremas que são bastante úteis para resolver questões
de geometria plana envolvendo quadriláteros. Vamos estudá-los.
𝑨𝑩 + 𝑪𝑫 = 𝑨𝑫 + 𝑩𝑪
Demonstração:
Para a primeira parte:
𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível ⇒ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 o quadrilátero circunscritível representado abaixo, usando a propriedade das retas
tangentes à circunferência, temos:
𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 = (𝑥 + 𝑤) + (𝑦 + 𝑧) = 𝑥 + 𝑦 + 𝑧 + 𝑤
∴ 𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶
Para a segunda parte:
𝐴𝐵 + 𝐶𝐷 = 𝐴𝐷 + 𝐵𝐶 ⇒ 𝐴𝐵𝐶𝐷 é circunscritível
Supondo que 𝐴𝐵𝐶𝐷 seja não circunscritível à circunferência 𝜆 com ̅̅̅̅
𝐶𝐷 ∩ 𝜆 = ∅, então, podemos
̅̅̅̅ tangencia a circunferência 𝜆:
construir o quadrilátero 𝐴𝐵𝐶𝐸 tal que 𝐶𝐸
𝑨𝑪 ⋅ 𝑩𝑫 = 𝑨𝑩 ⋅ 𝑪𝑫 + 𝑨𝑫 ⋅ 𝑩𝑪
Demonstração:
Seja 𝐴𝐵𝐶𝐷 um quadrilátero convexo inscritível. Podemos prolongar o lado ̅̅̅̅
𝐶𝐷 tal que 𝐵𝐶̂ 𝐸 ≡
𝐷𝐶̂ 𝐴 e 𝐸 é o prolongamento do lado ̅̅̅̅
𝐴𝐵:
Como 𝐴𝐵𝐶𝐷 é inscritível, temos 𝛽 + 𝛾 = 180°. Perceba que no vértice 𝐵, 𝐶𝐵̂𝐸 é suplementar de
𝐴𝐵̂𝐶, então, 𝐶𝐵̂𝐸 = 𝛽.
𝐶𝐷 𝐵𝐷
Δ𝐷𝐶𝐵~Δ𝐴𝐶𝐸 ⇒ = ⇒ 𝐴𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 (𝐼𝐼)
𝐴𝐶 𝐴𝐸
Podemos ver pela figura que 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 + 𝐵𝐸, substituindo essa relação em (𝐼𝐼):
(𝐴𝐵 + 𝐵𝐸) ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐵𝐷 ⋅ 𝐴𝐶 ⇒ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐵𝐸 ⋅ 𝐶𝐷 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷
Usando a relação (𝐼), encontramos:
𝐴𝐶 ⋅ 𝐵𝐷 = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐶𝐷 + 𝐴𝐷 ⋅ 𝐵𝐶
2.5.1. DEFINIÇÃO
Para finalizar o capítulo de circunferência, vamos estudar o que é a potência de um ponto 𝑃 em
relação a uma circunferência 𝜆. Podemos ter dois casos possíveis:
1) 𝑃 está no interior da circunferência.
3. LISTA DE QUESTÕES
1. (EEAR/2021.2)
O ponto 𝑂𝐼 é o centro da circunferência I, que tem raio medindo 6 cm. O ponto 𝑂𝐼𝐼 é o
centro da circunferência II, que tem raio medindo 2 cm. O segmento ̅̅̅̅ 𝐴𝐵 é tangente à
circunferência I, em A, e passa por 𝑂𝐼𝐼 . Se 𝑂𝐼 𝑂𝐼𝐼 = 10 cm, então AB = ______ cm.
a) 12
b) 10
c) 9
d) 7
2. (EEAR/2021)
Os pontos O e P são centros de duas circunferências que possuem raios medindo,
̅̅̅̅ é tangente a
respectivamente, 8 cm e 3 cm, conforme a figura. Se 𝑶𝑷 = 𝟓√𝟑𝟕 cm e 𝑨𝑩
essas circunferências, em A e B, então AB = ____ cm.
a) 28
b) 29
c) 30
d) 31
3. (EEAR/2019)
O segmento 𝑨𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝑹 = 𝟖 𝒄𝒎. A potência
de 𝑨 em relação à circunferência é igual a ___ 𝒄𝒎𝟐 .
a) 𝟏𝟔
b) 𝟔𝟒
c) 𝟏𝟗𝟐
d) 𝟐𝟓𝟔
4. (EEAR/2019)
Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro.
Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ___ metros de arame.
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟎
c) 𝟑𝟓
d) 𝟑𝟖
5. (EEAR/2018)
Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no
centro dela. Nessas condições 𝒙 mede
a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟓𝟓°
d) 𝟔𝟎°
6. (EEAR/2018)
Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟖𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟖
7. (EEAR/2018)
Seja BDEF um losango de lado medindo 𝟐𝟒𝒄𝒎, inscrito no triângulo ABC.
8. (EEAR/2018)
Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é o
ponto O, sempre é possível garantir que
̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
a) 𝑨𝑶 ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑩
b) 𝑨𝑩
c) ̅̅̅̅̅
𝑫𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶
𝑨𝑫 = ̅̅̅̅
d) ̅̅̅̅ 𝑪𝑫
9. (EEAR/2017)
No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.
Assim, o valor de 𝒙𝟐 é
a)𝟏
b) 𝟒
c) 𝟗
d) 𝟏𝟔
10. (EEAR/2017)
Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de
a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
11. (EEAR/2016)
Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas, percorrendo
um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a
a) 𝟎, 𝟖
b) 𝟏, 𝟎
c) 𝟏, 𝟐
d) 𝟐, 𝟎
12. (EEAR/2015)
Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.
Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.
a) 22
b) 26
c) 28
d) 30
13. (EEAR/2013)
Seja o paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫. Sabendo que ̅̅̅̅ ̅̅̅̅̅ são bissetrizes dos ângulos internos D
𝑨𝑷 e 𝑫𝑷
e A, respectivamente, o valor de 𝒙 é:
a) 𝟓𝟓°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°
14. (EEAR/2013)
Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.
15. (EEAR/2013)
Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
16. (EEAR/2012)
Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.
17. (EEAR/2012)
Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.
Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro,
é correto afirmar que
a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.
b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.
c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.
d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.
18. (EEAR/2012)
Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:
a) 𝟕
b) 𝟖
c) 𝟗
d) 𝟏𝟎
19. (EEAR/2011)
𝑪𝑷 𝑷𝑫
Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑
a) 𝟔√𝟑
b) 𝟕√𝟑
c) 𝟖√𝟐
d) 𝟗√𝟐
20. (EEAR/2011)
Na figura, 𝑶 é o centro da circunferência e 𝑷𝑨 é tangente a ela, em 𝑷.
21. (EEAR/2011)
Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é
a) 𝟕𝟎.
b) 𝟔𝟓.
c) 𝟓𝟖.
d) 𝟓𝟐.
22. (EEAR/2010)
Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐
a) 𝟏𝟓𝟎°.
b) 𝟏𝟐𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟕𝟓°.
23. (EEAR/2010)
Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em
𝒄𝒎,
a) 𝟏𝟐√𝟐.
b) 𝟏𝟒√𝟐.
c) 𝟏𝟔.
d) 𝟐𝟎.
24. (EEAR/2010)
Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de
𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = . A medida desse ângulo é:
𝟑
a) 150°
b) 120°
c) 100°
d) 80°
25. (EEAR/2010)
Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.
Assim, o valor de x é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
26. (EEAR/2009)
Os ângulos da base maior de um trapézio são complementares, e a diferença entre suas
medidas é 𝟏𝟖°. O maior ângulo desse trapézio mede
a) 𝟏𝟎𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟔°
c) 𝟏𝟒𝟒°
d) 𝟏𝟓𝟐°
27. (EEAR/2008)
Dada uma circunferência de diâmetro 𝒂, o comprimento de um arco, cujo ângulo central
correspondente é 𝟑𝟎°, é
𝝅𝒂
a)
𝟐
𝝅𝒂
b)
𝟒
𝝅𝒂
c)
𝟏𝟎
𝝅𝒂
d)
𝟏𝟐
28. (EEAR/2008)
Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.
29. (EEAR/2008)
Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.
a) 𝟒
b) 𝟓
c) 𝟔
d) 𝟕
30. (EEAR/2008)
̂ 𝑨 é:
No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬
a) 𝟓𝟎°.
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.
31. (EEAR/2007)
32. (EEAR/2006)
Na figura, o valor de 𝒙 é
a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.
33. (EEAR/2006)
Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da
circunferência, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟒, 𝟓.
b) 𝟓.
c) 𝟓, 𝟓.
d) 𝟔.
34. (EEAR/2006)
Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua vez
tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em
cm, é
a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)
b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)
c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)
d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)
35. (EEAR/2006)
Num trapézio isósceles 𝑨𝑩𝑪𝑫 as bases 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 medem, respectivamente, 𝟏𝟔𝒄𝒎 e 𝟒𝒄𝒎.
Traçando-se 𝑬𝑭 paralelo às bases, sendo 𝑬 ∈ 𝑨𝑫 e 𝑭 ∈ 𝑩𝑪 , obtêm-se os segmentos 𝑨𝑬 e
𝑨𝑬 𝟏
𝑫𝑬, de modo que = . O comprimento de 𝑬𝑭, em cm, é:
𝑫𝑬 𝟓
a) 8.
b) 10.
c) 12.
d) 14.
36. (EEAR/2005)
̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩
respectivamente:
37. (EEAR/2005)
38. (EEAR/2004)
Observando-se a figura e considerando-se que as medidas são dadas em 𝒄𝒎, pode-se
afirmar que a medida, em 𝒄𝒎, do raio da circunferência de centro 𝑶 é
a) 𝟏𝟏.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟑.
d) 𝟏𝟒.
39. (EEAR/2004)
̂ =
Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do
quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸 mede
a) 𝟏𝟎°.
b) 𝟏𝟎𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟖𝟎°.
40. (EEAR/2004)
É correto afirmar que:
a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.
b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.
41. (EEAR/2004)
Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e
𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm,
é:
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟒
42. (EEAR/2003)
Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero
medem:
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟎°
c) 𝟗𝟓°
d) 𝟖𝟓°
43. (EEAR/2003)
Seja 𝑷 o conjunto dos retângulos, 𝑸 o conjunto dos quadrados e 𝑳 o conjunto dos losangos.
É correto afirmar que:
a) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐋 − 𝐏
b) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐋 − 𝐐
c) 𝐋 ⋂ 𝐐 = 𝐏
d) 𝐋 ⋂ 𝐏 = 𝐐
44. (EEAR/2003)
Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:
a) 𝟓𝟖°
b) 𝟔𝟒°
c) 𝟏𝟏𝟔°
d) 𝟏𝟐𝟐°
45. (EEAR/2003)
̂ medem, respectivamente, 𝟏𝟎° e 𝟓𝟎°. Assim
̂e𝑶
Na figura abaixo, os ângulos assinalados 𝑨
sendo, o valor de 𝒕𝒈 𝒙 é
𝟏
a)
𝟐
√𝟐
b)
𝟐
√𝟑
c)
𝟑
d) 1
46. (EEAR/2003)
̂e𝑫
Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
̂ são retos, 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ = 𝟕 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪
̅̅̅̅, 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ −
̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
𝟏
̂) =
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟑
𝟒
̂) =
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪
𝟓
̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟓
𝟒
̂) =
d) 𝒕𝒈 (𝑪
𝟑
47. (EEAR/2003)
Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da
circunferência. A medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟑√𝟐
b) 𝟔√𝟐
c) 𝟖
d) 𝟔
48. (EEAR/2003)
Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da
circunferência.
49. (EEAR/2003)
Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.
50. (EEAR/2002)
Dadas as afirmações:
I. Quaisquer dois ângulos opostos de um quadrilátero são suplementares.
II. Quaisquer dois ângulos consecutivos de um paralelogramo são suplementares.
III. Se as diagonais de um paralelogramo são perpendiculares entre si e se cruzam no seu
ponto médio, então este paralelogramo é um losango.
Pode-se garantir que
a) todas são verdadeiras.
b) apenas I e II são verdadeiras.
c) apenas I e III são verdadeiras.
d) apenas II e III são verdadeiras.
51. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴𝑵𝑷𝑸 é um losango. Se 𝑴𝑻 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑴𝑺 = 𝟔 𝒄𝒎, então o lado do losango,
em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟐.
b) 𝟒.
c) 𝟖.
d) 𝟏𝟐.
52. (EEAR/2002)
Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷.
Sabendo que 𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo
vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟓
53. (EEAR/2002)
Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então o valor
do segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟓
c) 𝟏𝟐
d) 𝟑𝟒
54. (EEAR/2002)
Na figura, 𝑴 e 𝑵 são pontos de tangência.
55. (EEAR/2002)
A razão entre os comprimentos das circunferências circunscrita a um quadrado e inscrita
no mesmo quadrado é
a) 𝟐
b) √𝟐
c) 𝟑√𝟐
d) 𝟐√𝟐
56. (EEAR/2001)
Dois lados consecutivos de um paralelogramo medem 𝟖 𝒎 e 𝟏𝟐 𝒎 e formam entre si um
ângulo de 𝟔𝟎°. As medidas das diagonais desse paralelogramo são tais que o número que
expressa
a) o seu produto é racional.
b) a sua razão é maior que 2.
c) a sua soma é maior que 32.
d) a sua diferença é irracional.
57. (EEAR/2001)
Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
é perpendicular ao lado 𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse
trapézio, em cm, é
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30
58. (EEAR/2001)
̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎, 𝑩𝑫
No trapézio escaleno abaixo, tem-se: 𝑨𝑫 ̂ 𝑫 = 𝟒𝟓°. Nessas
̂ 𝑪 = 𝟑𝟎° e 𝑩𝑨
̅̅̅̅̅
condições, a medida da diagonal 𝑩𝑫, em cm, é
a) 𝟓√𝟐
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟓√𝟓
d) 𝟓
59. (EEAR/2001)
Num triângulo isósceles de 𝟓𝟒 𝒄𝒎 de altura e 𝟑𝟔 𝒄𝒎 de base está inscrito um retângulo de
𝟏𝟖 𝒄𝒎 de altura, com base na base do triângulo. A base do retângulo mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
60. (EEAR/2001)
As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎. Uma
paralela ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente.
Sabendo que perímetro do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
61. (EEAR/2001)
De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎 que
determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟒, 𝟓
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒, 𝟒
d) 𝟐√𝟓𝟓
62. (EEAR/2001)
Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que 𝑨𝑩 =
𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
63. (ESA/2018)
64. (ESA/2017)
Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐, 𝟑,
𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente
a) 𝟐𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟐𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟎𝟎°
e) 𝟏𝟒𝟎°
65. (ESA/2010)
A medida do raio de uma circunferência inscrita em um trapézio isósceles de bases 𝟏𝟔 e
𝟑𝟔 é um número
a) primo
b) par
c) irracional
d) múltiplo de 𝟓
e) múltiplo de 𝟗
66. (ESA/2009)
Um triângulo 𝑨𝑬𝑼 está inscrito em uma circunferência de centro 𝑶, cujo raio possui a
mesma medida do lado 𝑬𝑼. Determine a medida do ângulo 𝑨𝑬 ̂ 𝑼 em graus, sabendo que o
lado 𝑨𝑼 é o maior lado do triângulo e tem como medida o produto entre a medida do lado
𝑬𝑼 e √𝟑.
a) 𝟔𝟎°
b) 𝟏𝟐𝟎°
c) 𝟗𝟎°
d) 𝟏𝟓𝟎°
e) 𝟑𝟎°
67. (ESA/2004)
A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em
centímetros, o segmento tangente traçado do mesmo ponto?
a) √𝟏𝟓
b) 𝟒√𝟏𝟓
c) 8
d) 𝟖√𝟓
e) 4
3.1. GABARITO
1. b 24. b 47. b
2. c 25. c 48. d
3. c 26. c 49. c
4. d 27. d 50. d
5. d 28. b 51. b
6. d 29. b 52. c
7. b 30. d 53. d
8. b 31. a 54. c
9. b 32. b 55. b
10. b 33. d 56. d
11. b 34. a 57. b
12. c 35. d 58. a
13. b 36. d 59. b
14. d 37. b 60. c
15. d 38. c 61. b
16. d 39. c 62. b
17. b 40. d 63. a
18. a 41. b 64. e
19. a 42. d 65. b
20. c 43. d 66. b
21. a 44. b 67. c
22. a 45. c
23. c 46. d
a) 12
b) 10
c) 9
d) 7
Comentários
Sendo tangente, temos a seguinte figura:
a) 28
b) 29
c) 30
d) 31
Comentários
Como A e B são tangentes, temos a seguinte figura:
a) 𝟏𝟔
b) 𝟔𝟒
c) 𝟏𝟗𝟐
d) 𝟐𝟓𝟔
Comentário:
Dada uma corda qualquer ou um segmento tangente que passa por 𝐴 e corta a circunferência em
dois pontos (não necessariamente distintos, como no caso de tangência) 𝐵 e 𝐶, a potência de 𝐴 em relação
a essa circunferência é definida como 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶.
Tomando 𝐵 = 𝐶 = 𝑇, temos 𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = 𝐴𝑇 ⋅ 𝐴𝑇 = 𝐴𝑇 2 .
Como o triângulo ∆𝐴𝑇𝑂 é retângulo no ponto de tangência 𝑇, temos que
𝑂𝑇 𝑂𝑇 8 𝑐𝑚
tg 𝑇Â𝑂 = ⇒ 𝐴𝑇 = = = 8√3 𝑐𝑚
𝐴𝑇 tg 30° √3
3
Logo,
2
𝑃𝑜𝑡𝜆 (𝐴) = (8√3 𝑐𝑚) = 192 𝑐𝑚2 .
Gabarito: “c”
4. (EEAR/2019)
Com um fio de arame, deseja-se cercar dois jardins: um circular, de raio 𝟑 𝒎, e o outro
triangular, cujo perímetro é igual ao comprimento da circunferência do primeiro.
Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, para cercar totalmente esses jardins, arredondando para inteiros,
serão necessários ___ metros de arame.
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟎
c) 𝟑𝟓
d) 𝟑𝟖
Comentário:
O comprimento da circunferência do jardim circular 𝐿 é:
𝐿 = 2𝜋 ⋅ 3𝑚 = 6𝜋 𝑚.
Portanto, temos que cercar um perímetro total 𝐿 + 𝐿 = 2𝐿 = 12 𝜋 𝑚 ≈ 38 𝑚
Gabarito: “d”
5. (EEAR/2018)
Considere o quadrilátero 𝑨𝑩𝑪𝑶, de vértices 𝑨, 𝑩 e 𝑪 na circunferência e vértice 𝑶 no
centro dela. Nessas condições 𝒙 mede
a) 𝟑𝟎°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟓𝟓°
d) 𝟔𝟎°
Comentário:
O ângulo 𝐴𝐵̂𝐶 = 110° pois é inscrito à circunferência e enxerga o arco de 220°. O ângulo 𝐴Ô𝐶 =
140° porque é o que falta aos 220° para completar a volta em torno do ponto 𝑂. Como a soma dos
ângulos internos de qualquer quadrilátero é 360°, temos:
360° = 𝑥 + 110° + 50° + 140° ∴ 𝑥 = 60°
Gabarito: “d”
6. (EEAR/2018)
Considere uma roda de 𝟐𝟎 𝒄𝒎 de raio que gira, completamente e sem interrupção, 𝟐𝟎
vezes no solo. Assim, a distância que ela percorre é ___𝝅 𝒎.
a) 𝟏𝟎𝟎
b) 𝟖𝟎
c) 𝟏𝟎
d) 𝟖
Comentário:
Seja 𝐿 o comprimento da circunferência da roda e 𝐷 a distância que ela percorre. Como a roda dá
20 voltas, temos
𝐷 = 20 ⋅ 𝐿 = 20 ⋅ (2𝜋 ⋅ 20 𝑐𝑚) = 800𝜋 𝑐𝑚 = 8𝜋 𝑚.
Gabarito: “d”
7. (EEAR/2018)
Perceba que na semelhança entre os triângulo 𝛥𝐴𝐵𝐶 e 𝛥𝐴𝐹𝐸 obtemos a seguinte proporção:
𝐴𝐵 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Dessa relação obtemos o valor de 𝐴𝐹, sabendo que 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹
𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 𝐵𝐶
=
𝐴𝐹 𝐹𝐸
Sabemos que no losango 𝐵𝐹 = 𝐹𝐸 = 𝐸𝐷 = 𝐷𝑏 = 24
24 + 𝐴𝐹 60 5
= =
𝐴𝐹 24 2
5𝐴𝐹 = 48 + 2𝐴𝐹
3𝐴𝐹 = 48
𝐴𝐹 = 16
∴ 𝐴𝐵 = 𝐵𝐹 + 𝐴𝐹 = 24 + 16 = 40
Gabarito: “b”
8. (EEAR/2018)
Seja 𝑨𝑩𝑪𝑫 um paralelogramo com 𝑨𝑩//𝑪𝑫 e 𝑩𝑪//𝑨𝑫. Se a interseção de 𝑨𝑪 e 𝑩𝑫 é o
ponto O, sempre é possível garantir que
a) ̅̅̅̅
𝑨𝑶 = ̅̅̅̅̅
𝑩𝑶
̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑩
b) 𝑨𝑩
̅̅̅̅̅ = 𝑩𝑶
c) 𝑫𝑶 ̅̅̅̅̅
̅̅̅̅
̅̅̅̅ = 𝑪𝑫
d) 𝑨𝑫
Comentários
Com base no enunciado temos a seguinte figura:
No ponto de encontro das diagonais de um paralelogramo, no ponto 𝑂, sabemos que ele divide as
diagonais ao meio, portanto os seguimentos ̅̅̅̅
𝐴𝑂 = ̅̅̅̅
𝑂𝐶 e ̅̅̅̅
𝐷𝑂 = ̅̅̅̅
𝑂𝐵 para qualquer paralelogramo de
mesma configuração.
a) ̅̅̅̅
𝐴𝑂 = ̅̅̅̅
𝐵𝑂 (F)
̅̅̅̅ = 𝐶𝐵
b) 𝐴𝐵 ̅̅̅̅ (F)
c) ̅̅̅̅
𝐷𝑂 = ̅̅̅̅
𝐵𝑂 (V)
d) ̅̅̅̅
𝐴𝐷 = ̅̅̅̅
𝐶𝐷 (F)
Gabarito: “b”
9. (EEAR/2017)
No trapézio ACDF abaixo, considere 𝑨𝑩 = 𝑩𝑪 e 𝑫𝑬 = 𝑬𝑭.
Assim, o valor de 𝒙𝟐 é
a)𝟏
b) 𝟒
c) 𝟗
d) 𝟏𝟔
Comentários
Da figura do enunciado, obtemos que 𝐵𝐸 é base média do trapézio:
:
Portanto, temos a relação:
𝐴𝐹 + 𝐶𝐷
𝐵𝐸 =
2
4𝑥 − 2 + 5𝑥 + 4
3𝑥 + 4 =
2
6𝑥 + 8 = 9𝑥 + 2
6 = 3𝑥
𝑥=2
Assim o valor de 𝑥 2 é:
𝑥 2 = 22 = 4
Gabarito: “b”
10. (EEAR/2017)
Se 𝑨, 𝑩, 𝑪 e 𝑫 são pontos da circunferência, o valor de 𝒙 é múltiplo de
a) 𝟓
b) 𝟔
c) 𝟕
d) 𝟖
Comentário:
Por potência de ponto em 𝑃, temos que 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷. Logo:
𝑥 ⋅ (𝑥 + 8) = (𝑥 − 2) ⋅ [(𝑥 − 2) + 14] ⇒ 𝑥 2 + 8𝑥 = (𝑥 − 2)(𝑥 + 12) = 𝑥 2 + 10𝑥 − 24 ⇒
⇒ 2𝑥 = 24 ∴ 𝑥 = 12. (múltiplo de 6).
Gabarito: “b”
11. (EEAR/2016)
Um carrinho de brinquedo que corre em uma pista circular completa 𝟖 voltas, percorrendo
um total de 𝟒𝟖 𝒎. Desprezando a largura da pista e considerando 𝝅 = 𝟑, o seu raio é, em
metros, igual a
a) 𝟎, 𝟖
b) 𝟏, 𝟎
c) 𝟏, 𝟐
d) 𝟐, 𝟎
Comentário:
Seja 𝑟 o raio da pista e 𝑙 o seu comprimento. Então:
48 𝑚 48 𝑚
48𝑚 = 8𝑙 = 8 ⋅ 2𝜋𝑟 ⇒ 𝑟 = ≈ = 1,0 𝑚.
8 ⋅ 2𝜋 8 ⋅ 2 ⋅ 3
Gabarito: “b”
12. (EEAR/2015)
Um trapézio isósceles tem base maior e base menor medindo, respectivamente, 12 cm e
6 cm.
Se esse trapézio tem altura medindo 4 cm, então seu perímetro é ___cm.
a) 22
b) 26
c) 28
d) 30
Comentários
Como o trapézio é isósceles devemos considerar a simetria. Então, pela simetria m = n. E como os
ângulos em M e N são retos, ̅̅̅̅
𝐷𝐶 = ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 = 6
̅̅̅̅:
Vamos agora calcular o valor de m. Considere a medida total do seguimento 𝐴𝐵
̅̅̅̅
𝐴𝐵 = ̅̅̅̅̅
𝐴𝑀 + ̅̅̅̅̅
𝑀𝑁 + ̅̅̅̅
𝑁𝐵
⇒ 12 = 𝑚 + 6 + 𝑚
⇒ 2 ⋅ 𝑚 = 12 − 6 = 6
⇒ 𝑚=3
Agora que sabemos o valor de m, consideremos o triângulo AMD, sabendo que ̅̅̅̅̅
𝐷𝑀 = 4
representa a altura do trapézio, conforme dito no enunciado.
a) 𝟓𝟓°
b) 𝟒𝟓°
c) 𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟓°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
14. (EEAR/2013)
Seja ABCD o trapézio isóscele da figura.
̂ , temos que  + 𝐷
Como  é suplementar a 𝐷 ̂ = 180°
Gabarito: “d”
15. (EEAR/2013)
Utilizando a Potência do Ponto 𝑷 em relação à circunferência dada, calcula-se que o valor
de 𝒙 é
a) 𝟏
b) 𝟐
c) 𝟑
d) 𝟒
Comentário:
A potência de ponto em 𝑃 nos dá: 𝐴𝑃 ⋅ 𝑃𝐵 = 𝐶𝑃 ⋅ 𝑃𝐷 ⇒ 15𝑥 = 60 ∴ 𝑥 = 4.
Gabarito: “d”
16. (EEAR/2012)
Na figura, 𝑷𝑻 é tangente, em 𝑻, à circunferência de centro 𝑶 e raio 𝟔 𝒎.
17. (EEAR/2012)
Na figura, as circunferências 𝟏, 𝟐, 𝟑 e 𝟒 são congruentes entre si e cada uma delas
tangencia duas das outras.
Se a circunferência 𝟓 tem apenas um ponto em comum com cada uma das outras quatro,
é correto afirmar que
a) a circunferência 𝟓 é secante às outras quatro circunferências.
b) a circunferência 𝟓 é tangente exterior às outras quatro circunferências.
c) todas as circunferências são tangentes interiores entre si.
d) todas as circunferências são tangentes exteriores entre si.
Comentário:
Por definição, temos que a circunferência 5 tangencia todas as outras.
Gabarito: “b”
18. (EEAR/2012)
Um trapézio de bases 𝒙 + 𝟑 e 𝟒𝒙 − 𝟑, tem base média 𝟐𝒙 + 𝟐. A menor base mede:
a) 𝟕
b) 𝟖
c) 𝟗
d) 𝟏𝟎
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Sabemos que a base média de um trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 qualquer é a média do valor das duas bases
paralelas, logo:
𝑨𝑩 + ̅̅̅̅
̅̅̅̅ 𝑪𝑫
= ̅̅̅̅
𝑬𝑭
𝟐
Portanto temos:
𝟒𝒙 − 𝟑 + 𝒙 + 𝟑
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙
= 𝟐𝒙 + 𝟐
𝟐
𝟓𝒙 = 𝟒𝒙 + 𝟒
𝒙=𝟒
Assim temos os lados:
̅̅̅̅ = 𝟒 · 𝟒 − 𝟑 = 𝟏𝟑
{𝑨𝑩̅̅̅̅
𝑪𝑫 = 𝟒 + 𝟑 = 𝟕
Logo o menor lado vale 7.
Gabarito: “a”
19. (EEAR/2011)
𝑪𝑷 𝑷𝑫
Na figura, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 são cordas tais que 𝑨𝑷 = 𝟐𝑷𝑩, 𝑪𝑫 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, e = .
𝟐 𝟑
Logo 𝑃𝐷 = 𝐶𝐷 − 𝐶𝑃 = 10 𝑐𝑚 − 4 𝑐𝑚 = 6 𝑐𝑚
Chamando 𝐴𝐵 = 𝑥, temos 𝐴𝑃 = 2𝑃𝐵 ⇒ 𝑥 = 𝐴𝐵 = 𝐴𝑃 + 𝑃𝐵 = 2𝑃𝐵 + 𝑃𝐵 = 3𝑃𝐵
𝑥 2𝑥
Logo 𝑃𝐵 = e 𝐴𝑃 = .
3 3
21. (EEAR/2011)
Para dar 𝟏𝟎 voltas completas em volta de um jardim circular, uma pessoa percorrerá
𝟐𝟏𝟗𝟖 𝒎. Considerando 𝝅 = 𝟑, 𝟏𝟒, a medida, em metros, do diâmetro desse jardim é
a) 𝟕𝟎.
b) 𝟔𝟓.
c) 𝟓𝟖.
d) 𝟓𝟐.
Comentário:
Seja 𝑅 o raio do jardim e 𝐿 o comprimento de sua circunferência. Temos:
2198 𝑚 2198 𝑚
10𝐿 = 10 ⋅ 2𝜋𝑅 = 2198 𝑚 ⇒ 2𝑅 = ≈ = 70𝑚 (divisão exata)
10𝜋 31,4
Gabarito: “a”
22. (EEAR/2010)
Numa circunferência, a soma das medidas de dois arcos é 𝟑𝟏𝟓°. Se um desses arcos mede
𝟏𝟏𝝅
rad, a medida do outro é
𝟏𝟐
a) 𝟏𝟓𝟎°.
b) 𝟏𝟐𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟕𝟓°.
Comentário:
𝜋 𝑟𝑎𝑑 ⟺ 180°
11𝜋
𝑟𝑎𝑑 ⟺ 𝑥°
12
11𝜋
⋅ 180
𝑥 = 12 = 165.
𝜋
Como a soma é 315°, o outro deve medir 315° − 165° = 150°.
Gabarito: “a”
23. (EEAR/2010)
Na figura, 𝑷𝑨 é tangente à circunferência em 𝑨, e 𝑩 é ponto médio de 𝑷𝑪. 𝑷𝑪 mede, em
𝒄𝒎,
a) 𝟏𝟐√𝟐.
b) 𝟏𝟒√𝟐.
c) 𝟏𝟔.
d) 𝟐𝟎.
Comentário:
Potência de ponto em 𝑃:
𝑃𝐶
𝑃𝐴2 = 𝑃𝐵 ⋅ 𝑃𝐶 = ⋅ 𝑃𝐶 ⇒ 𝑃𝐶 = 𝑃𝐴√2 = 8√2√2 = 16 𝑐𝑚.
2
Gabarito: “c”
24. (EEAR/2010)
Um ângulo central 𝜶 determina, em uma circunferência de raio 𝒓, um arco de
𝟐𝝅𝒓
comprimento 𝒍 = . A medida desse ângulo é:
𝟑
a) 150°
b) 120°
c) 100°
d) 80°
Comentário:
Regra de três simples:
360° ⟺ 2𝜋𝑟 de comprimento
2𝜋𝑟
𝑥° ⟺ de comprimento
3
∴ 𝑥 = 120°
Gabarito: “b”
25. (EEAR/2010)
Quando dadas em cm, as medidas dos lados do trapézio ABCD são expressas por números
consecutivos.
Assim, o valor de x é
a) 1
b) 2
c) 3
d) 4
Comentários
Sabemos que as medidas são expressas por números consecutivos, sendo assim, há um lado
medindo 𝑥 + 1 e outro lado medindo 𝑥 + 2.
̅̅̅̅ é maior que o lado 𝐴𝐷
Perceba que o lado 𝐵𝐶 ̅̅̅̅. Posto isso, obtemos a seguinte figura:
̅̅̅̅ = 𝑥 + 1
̅̅̅̅̅ = 𝐴𝐷
Perceba que o seguimento 𝐵𝑀
Destacando agora o triângulo BMC, obtemos:
Comentário:
O comprimento de um arco completo (de 360°) é 𝜋𝑎, pela definição de 𝜋. Por regra de três:
360° ⟺ 𝜋𝑎
30° ⟺ 𝑥
Temos:
30 𝜋𝑎
𝑥 = 𝜋𝑎 ⋅ =
360 12
Gabarito: “d”
28. (EEAR/2008)
Seja a circunferência e duas de suas cordas, 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫.
a) 𝟏𝟎.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟒.
d) 𝟏𝟔.
Comentário:
Por potência de ponto: 16 ⋅ 2 = 2𝑎 ⋅ 𝑎 ⇒ 𝑎 = 4 ∴ 𝐶𝐷 = 3𝑎 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
29. (EEAR/2008)
Em um trapézio, a base média mede 𝟔, 𝟓𝒄𝒎 e a base maior, 𝟖𝒄𝒎. A base menor desse
trapézio mede, em cm.
a) 𝟒
b) 𝟓
c) 𝟔
d) 𝟕
Comentários
Sabemos que o comprimento da base média de um trapézio é a média aritmética das bases maior
e menor, logo:
𝐵𝑀𝑎𝑖𝑜𝑟 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐵𝑀é𝑑𝑖𝑎 =
2
8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
6,5 =
2
13 = 8 + 𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟
𝐵𝑀𝑒𝑛𝑜𝑟 = 5
Gabarito: “b”
30. (EEAR/2008)
̂ 𝑨 é:
No paralelogramo 𝑨𝑩𝑪𝑫, 𝑨𝑫 = 𝑫𝑬. A medida de 𝑫𝑬
a) 𝟓𝟎°.
b) 𝟓𝟓°.
c) 𝟔𝟎°.
d) 𝟔𝟓°.
Comentários
De acordo com a figura do enunciado, temos:
Comentário:
Potência de ponto em 𝐴: 𝐴𝐵2 = 𝐴𝐶 ⋅ 𝐴𝐷 = 8 ⋅ (8 + 12) = 160 ∴ 𝐴𝐵 = 4√10.
Gabarito: “a”
32. (EEAR/2006)
Na figura, o valor de 𝒙 é
a) 𝟑𝟎°.
b) 𝟑𝟓°.
c) 𝟒𝟎°.
d) 𝟒𝟓°.
Comentário:
Observe o quadrilátero. Seus ângulos internos são 2𝑥, 3𝑥, 90° − 𝑥, 180° − (2𝑥 − 20°), pois o
ângulo agudo faltante é oposto pelo vértice com o complementar de 𝑥 e o obtuso é suplementar do
ângulo de 2𝑥 − 20°. Como a soma dos ângulos internos de qualquer quadrilátero é de 360°, temos:
2𝑥 + 3𝑥 + (90° − 𝑥) + (180° − (2𝑥 − 20°)) = 360° ⇒ 2𝑥 = 70° ∴ 𝑥 = 35°
Gabarito: “b”
33. (EEAR/2006)
Um trapézio retângulo está circunscrito a uma circunferência. Se as bases desse trapézio
medem 𝟏𝟎 𝒄𝒎 e 𝟏𝟓 𝒄𝒎, e o lado oblíquo às bases mede 𝟏𝟑 𝒄𝒎, então o raio da
circunferência, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟒, 𝟓.
b) 𝟓.
c) 𝟓, 𝟓.
d) 𝟔.
Comentário:
Na figura, 𝐴𝐵 = 15, 𝐶𝐷 = 10, 𝐵𝐶 = 13. Seja 𝐸 o ponto obtido projetando-se 𝐶 sobre 𝐴𝐵. Temos
𝐸𝐵 = 𝐴𝐵 − 𝐴𝐸 = 𝐴𝐵 − 𝐶𝐷 = 5 e que o ∆𝐶𝐸𝐵 é retângulo em 𝐸. Logo, pelo teorema de Pitágoras, 𝐶𝐸 =
√𝐵𝐶 2 − 𝐸𝐵2 = √132 − 52 = 12 Mas 𝐶𝐸 tem a mesma medida que o diâmetro da circunferência, 𝐶𝐸 =
2𝑟, donde 𝑟 = 6 𝑐𝑚.
Gabarito: “d”
34. (EEAR/2006)
Dois quadrados são tais que um deles tem como lado a diagonal do outro, que por sua vez
tem o lado medindo 𝟏𝟎𝒄𝒎. O módulo da diferença entre as medidas de suas diagonais, em
cm, é
a) 𝟏𝟎(𝟐 − √𝟐)
b) 𝟏𝟎(√𝟐 − 𝟏)
c) 𝟓(𝟐 − √𝟐)
d) 𝟓(√𝟐 − 𝟏)
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
a) 8.
b) 10.
c) 12.
d) 14.
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Gabarito: “d”
36. (EEAR/2005)
̂ 𝑩 são 𝟑𝟎° é 𝟒𝟓°,
̂ 𝑨 e 𝑫𝑪
O trapézio 𝑨𝑩𝑪𝑫 é isósceles, e as medidas dos ângulos 𝑫𝑩
respectivamente:
a) 𝟏𝟏.
b) 𝟏𝟐.
c) 𝟏𝟑.
d) 𝟏𝟒.
Comentário:
Sendo 𝑥 𝑐𝑚 o tamanho do segmento entre os segmentos de tamanhos 4 e 12, temos, por potência
de ponto no ponto à extrema direita da figura:
5 ⋅ (5 + 11) = 4 ⋅ (4 + 𝑥 + 12) ⇒ 𝑥 = 4
Sendo 𝑦 cm o tamanho do segmento que contém o ponto 𝑂 que liga o ponto de encontro de
12, 2 e 𝑥 à circunferência, por potência de ponto no ponto de encontro dos segmentos de tamanhos 2 e
12:
12 ⋅ 𝑥 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 12 ⋅ 4 = 2 ⋅ 𝑦 ⇒ 𝑦 = 24
Como 2 + 𝑦 é diâmetro, temos que, se o raio da circunferência é 𝑟:
2 + 𝑦 = 2𝑟 ⇒ 2 + 24 = 2𝑟 ∴ 𝑟 = 13 𝑐𝑚.
Gabarito: “c”
39. (EEAR/2004)
̂ =
Sobre uma circunferência, num mesmo sentido de percurso, marcam-se os arcos 𝑴𝑵
̂ = 𝟏𝟏𝟎° e 𝑷𝑸
𝟖𝟎°, 𝑵𝑷 ̂ = 𝟏𝟐𝟎°. O maior dos ângulos formados pelas diagonais do
quadrilátero 𝑴𝑵𝑷𝑸 mede
a) 𝟏𝟎°.
b) 𝟏𝟎𝟓°.
c) 𝟏𝟎𝟎°.
d) 𝟖𝟎°.
Comentário:
Seja 𝑋 o ponto de encontro das diagonais. Temos então:
̂
̂ + 𝑃𝑄
𝑀𝑁
𝑀𝑋̂𝑁 = 𝑃𝑋̂𝑄 = = 100°.
2
Logo, o ângulo suplementar mede 80°, donde 100° é o maior dos ângulos formado pelas
diagonais.
Gabarito: “c”
40. (EEAR/2004)
É correto afirmar que:
a) todo quadrilátero de lados congruentes é um quadrado.
b) os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são suplementares.
c) as bissetrizes dos ângulos opostos de qualquer paralelogramo são perpendiculares entre
si.
d) os pontos médios dos lados consecutivos de todo quadrilátero convexo são vértices de
um paralelogramo.
Comentários
a) (F) Temos exemplos de quadriláteros como o losango, que pode tem lados congruentes, mas
não é quadrado. ·
b) (F) Os ângulos opostos de qualquer paralelogramo são iguais, como visto na figura a seguir
d) (F) Qualquer quadrilátero de todos os lados diferentes já não segue esse padrão.
Gabarito: “d”
41. (EEAR/2004)
Seja dado o triângulo 𝑨𝑩𝑪 em que 𝑨𝑩 = 𝑨𝑪 = 𝟓𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟕𝒄𝒎. Sobre o lado 𝑩𝑪,
tomemos um ponto 𝑫 tal que 𝑩𝑫 = 𝟑𝒄𝒎 e, a partir do ponto 𝑫, tracemos 𝑫𝑬//𝑨𝑪 e
𝑫𝑭//𝑨𝑩 , que cruzam 𝑨𝑩 em 𝑬 e 𝑨𝑪 em 𝑭. O perímetro do quadrilátero 𝑨𝑬𝑫𝑭, em cm,
é:
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟒
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Pela relação de semelhança LAL temos que o triângulo𝛥𝐴𝐵𝐶 é semelhante aos seus subsequentes
triângulos 𝛥𝐵𝐸𝐷 𝑒 𝛥𝐷𝐻𝐶
Temos, portanto, pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐵𝐸𝐷
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐵𝐸 𝐵𝐷 𝐸𝐷
𝐵𝐶 7
=
𝐵𝐷 3
5 5 7
⟹ = =
𝐵𝐸 𝐸𝐷 3
15 15
𝐵𝐸 = , 𝐸𝐷 =
7 7
Pela semelhança 𝛥𝐴𝐵𝐶~𝛥𝐷𝐻𝐶
𝐴𝐵 𝐵𝐶 𝐴𝐶
= =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 𝐻𝐶
𝐵𝐶 7
=
𝐶𝐷 4
5 5 7
⟹ = =
𝐷𝐻 𝐷𝐶 4
20 20
𝐷𝐻 = , 𝐷𝐶 =
7 7
Assim, temos que o perímetro do quadrado 𝐴𝐸𝐷𝐹
15 20 70
𝑃 =2· +2· = = 10
7 7 7
Gabarito: “b”
42. (EEAR/2003)
Num quadrilátero convexo, a soma de dois ângulos internos consecutivos é 190. O maior
dos ângulos formados pelas bissetrizes internas dos outros dois ângulos desse quadrilátero
medem:
a) 𝟏𝟎𝟓°
b) 𝟏𝟎𝟎°
c) 𝟗𝟓°
d) 𝟖𝟓°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
Gabarito: “d”
44. (EEAR/2003)
Em um losango, uma diagonal forma um ângulo de 𝟓𝟖° com um de seus lados. A medida
do menor ângulo desse losango é:
a) 𝟓𝟖°
b) 𝟔𝟒°
c) 𝟏𝟏𝟔°
d) 𝟏𝟐𝟐°
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
𝟏
a)
𝟐
√𝟐
b)
𝟐
√𝟑
c)
𝟑
d) 1
Comentários
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero é 𝟑𝟔𝟎°. O ângulo suplementar ao ângulo reto é
de 𝟑𝟔𝟎° − 𝟗𝟎° = 𝟐𝟕𝟎°.
Logo,
𝒙 + 𝟐𝟕𝟎° + 𝟏𝟎° + 𝟓𝟎° = 𝟑𝟔𝟎°
𝒙 = 𝟑𝟔𝟎° − 𝟑𝟑𝟎° = 𝟑𝟎°
√𝟑
Da tabela de ângulos sabemos que 𝒕𝒈(𝟑𝟎°) = .
𝟑
Gabarito: “c”
46. (EEAR/2003)
̂e𝑫
Considere o trapézio retângulo ABCD, onde 𝑨 ̅̅̅̅ = 𝑨𝑫
̂ são retos, 𝑨𝑩 ̅̅̅̅ = 𝟕 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪
̅̅̅̅, 𝑪𝑫 ̅̅̅̅ −
̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 𝒄𝒎. Assinale a afirmativa verdadeira.
̂) = 𝟏
a) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟑
𝟒
̂) =
b) 𝒄𝒐𝒔 (𝑪
𝟓
̂) = 𝟑
c) 𝒔𝒆𝒏 (𝑪
𝟓
̂) = 𝟒
d) 𝒕𝒈 (𝑪
𝟑
Comentários
Primeiramente, perceba que ̅̅̅̅
𝑩𝑪 − ̅̅̅̅
𝑨𝑩 = 𝟏 ⇒ ̅̅̅̅
𝑩𝑪 = ̅̅̅̅
𝑨𝑩 + 𝟏
Do enunciado, pode-se obter 2 figuras distintas:
Obs: as figuras estão fora de escala e proporção, mas não mudará a álgebra do problema.
A diferença nas figuras é que não sabemos se ̅̅̅̅
𝑪𝑫 é maior ou menor que ̅̅̅̅
𝑨𝑩.
Desenhando o triângulo retângulo formado pela projeção do vértice obtuso na base maior,
obtemos:
Em 1:
̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°
𝟓
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = −𝒔𝒆𝒏(𝑩𝑪
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪 ̂ 𝑪′ ) = −
𝟏𝟑
𝟏𝟐
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) = 𝒄𝒐𝒔(𝑩𝑪̂ 𝑪′ ) =
𝟏𝟑
𝟏𝟐
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) 𝟏𝟐
̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) =
𝐭𝐠(𝑩𝑪 = 𝟏𝟑 = −
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪̂ 𝑪′ + 𝟗𝟎°) 𝟓 𝟓
−
𝟏𝟑
Em 2:
̂ 𝑫 = 𝑩𝑪
O ângulo pedido é o ângulo no trapézio. 𝑩𝑪 ̂ 𝑩′
𝟑
̂ 𝑩′) =
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
̂ 𝑩′) =
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪
𝟓
𝟒
𝐬𝐞𝐧(𝑩𝑪̂ 𝑩′) 𝟒
𝐭𝐠(𝑩𝑪̂ 𝑩′) = =𝟓=
𝐜𝐨𝐬(𝑩𝑪̂ 𝑩′) 𝟑 𝟑
𝟓
̂ 𝑫 calculados, o valor que é previsto no
De todos os valores de seno, cosseno e tangente de 𝑩𝑪
gabarito corresponde com o item d.
Gabarito: “d”
47. (EEAR/2003)
Do ponto 𝑷, situado a 𝟏𝟎 𝒄𝒎 do centro 𝑶 de uma circunferência de raio igual a 𝟖 𝒄𝒎,
traça-se uma secante 𝑷𝑩 passando por 𝑨 tal que 𝑷𝑨 = 𝑨𝑩, sendo 𝑨 e 𝑩 pontos da
circunferência. A medida de 𝑷𝑩, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟑√𝟐
b) 𝟔√𝟐
c) 𝟖
d) 𝟔
Comentário:
Temos a seguinte figura:
Veja que
𝑃𝐶 ⋅ 𝑃𝐷 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵
2 ⋅ (2 + 8 + 8) = 𝑥 ⋅ 2𝑥
36 = 2𝑥 2
𝑥 2 = 18
∴ 𝑥 = 3√2
Portanto, queremos 𝑃𝐵 = 2𝑥 = 6√2.
Gabarito: “b”
48. (EEAR/2003)
Na figura abaixo, 𝑨𝑩 = 𝟖 𝒄𝒎, 𝑩𝑪 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑨𝑫 = 𝟒 𝒄𝒎 e o ponto 𝑶 é o centro da
circunferência.
a) 𝟒𝟓
b) 𝟒𝟖
c) 𝟓𝟎
d) 𝟓𝟒
Comentário:
Por potência de ponto em 𝐴, sendo 𝑟 o raio da circunferência:
𝐴𝐵 ⋅ 𝐴𝐶 = 𝐴𝐷 ⋅ 𝐴𝐸 ⇒ 8 ⋅ (8 + 10) = 4 ⋅ (4 + 2𝑟) ∴ 𝑟 = 16 𝑐𝑚
Portanto, o perímetro 2𝑝 do ∆𝐴𝑂𝐶 é:
2𝑝 = 𝐴𝑂 + 𝑂𝐶 + 𝐶𝐴 = (4 + 16) + 16 + (10 + 8) = 54 𝑐𝑚
Gabarito: “d”
49. (EEAR/2003)
Na figura, as cordas são dadas em 𝒄𝒎.
a) 𝟐.
b) 𝟒.
c) 𝟖.
d) 𝟏𝟐.
Comentário:
Trace 𝑀𝑃. Como 𝑀𝑁𝑃𝑄 é um losango, temos 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 = 𝑁𝑃̂𝑀 = 𝑃𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑄𝑃̂𝑀 = 𝛼. Portanto,
𝑁𝑀 ̂ 𝑄 = 𝑁𝑀 ̂ 𝑃 + 𝑃𝑀̂ 𝑄 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Pelo teorema do ângulo externo, 𝑇𝑁̂ 𝑃 = 𝑁𝑀̂ 𝑃 + 𝑁𝑃̂𝑀. Logo,
temos que 𝑇𝑁 ̂ 𝑃 = 𝛼 + 𝛼 = 2𝛼. Como 𝑇𝑁 ̂𝑃 = 2𝛼 = 𝑁𝑀̂ 𝑄 = 𝑇𝑀̂ 𝑆 e 𝑁𝑇̂𝑃 = 𝑀𝑇̂𝑆, temos que os
triângulos ∆𝑁𝑇𝑃 ~ ∆𝑀𝑇𝑆 são semelhantes, pois têm dois ângulos respectivamente congruentes. Seja 𝑙 o
lado do losango. Então, da semelhança de triângulos:
𝑁𝑇 𝑁𝑃 12 − 𝑙 𝑙
= ⇒ = ∴ 𝑙 = 4 𝑐𝑚.
𝑀𝑇 𝑀𝑆 12 6
Gabarito: “b”
52. (EEAR/2002)
Seja 𝑨𝑩 o diâmetro de uma circunferência. Por 𝑨 traça-se uma tangente à circunferência,
que encontra o prolongamento de uma corda 𝑴𝑵 paralela ao diâmetro, num ponto 𝑷.
Sabendo que 𝑷𝑴 mede 𝟗 𝒄𝒎 (𝑴 está mais próximo de 𝑷 do que 𝑵) e que o raio do círculo
vale 𝟏𝟐, 𝟓 𝒄𝒎, então a distância do centro à corda 𝑴𝑵, em 𝒄𝒎, mede
a) 𝟖
b) 𝟏𝟎
c) 𝟏𝟐
d) 𝟏𝟓
Comentário:
Sejam 𝑂 o centro da circunferência e 𝑄 o ponto médio de 𝑀𝑁. Queremos calcular 𝑑 = 𝑂𝑄, a
distância entre a corda 𝑀𝑁 e o centro 𝑂 da circunferência (aqui usamos o fato de que o segmento que
liga o ponto médio de uma corda ao centro de uma circunferência é perpendicular à corda). Como 𝐴 é
ponto de tangência entre a circunferência e a reta 𝐴𝑃, 𝐴𝑃 ⊥ 𝐴𝑂 ∥ 𝑃𝑄 ⊥ 𝑂𝑄, donde se conclui que 𝐴𝑃𝑄𝑂
é um retângulo e portanto 𝐴𝑃 = 𝑂𝑄 = 𝑑. Por potência de ponto em 𝑃, temos que 𝑑 2 = 𝑃𝐴2 = 𝑃𝑀 ⋅
𝑃𝑁 = 𝑃𝑀 ⋅ (𝑃𝑀 + 𝑀𝑄 + 𝑄𝑁). Como 𝐴𝑃𝑄𝑂 é um retângulo, 𝑃𝑄 = 𝐴𝑂 = 𝑟, o raio da circunferência.
Além disso, como 𝑄 é o ponto médio de 𝑀𝑁, temos 𝑄𝑁 = 𝑀𝑄. Logo,
𝑑2 = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 𝑀𝑄 + 𝑄𝑁) = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 2 𝑀𝑄) = 𝑃𝑀(𝑃𝑀 + 2(𝑃𝑄 − 𝑃𝑀)) = 𝑃𝑀(2𝑃𝑄 − 𝑃𝑀)
⇒ 𝑑2 = 𝑃𝑀 ⋅ (2𝑟 − 𝑃𝑀) = (9 𝑐𝑚) ⋅ (2 ⋅ 12,5 𝑐𝑚 − 9 𝑐𝑚) = 144 𝑐𝑚2 ∴ 𝑑 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “c”
53. (EEAR/2002)
Na figura, sendo 𝑴𝑵 = 𝒙 𝒄𝒎, 𝑵𝑷 = 𝟏𝟎 𝒄𝒎, 𝑷𝑶 = 𝟓 𝒄𝒎 e 𝑶𝑸 = (𝟒𝒙 + 𝟏) 𝒄𝒎, então o valor
do segmento de reta 𝑷𝑸, em 𝒄𝒎, é
a) 𝟐𝟗
b) 𝟑𝟓
c) 𝟏𝟐
d) 𝟑𝟒
Comentário:
̂ 𝑪 = 𝟏𝟐𝟎°
Como propriedade dos paralelogramos, o ângulo 𝑨𝑫
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo ABD a fim de descobrir o valor do lado ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩, obtemos:
̅̅̅̅̅
𝑫𝑩𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟔𝟎°)
⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟕
∴ ̅̅̅̅̅
𝑫𝑩 = 𝟒√𝟕
Analogamente, no triângulo ADC a fim de obter o valor do lado ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
𝑨𝑪𝟐 = (𝟏𝟐)𝟐 + (𝟖)𝟐 − 𝟐 ⋅ (𝟏𝟐) ⋅ (𝟖) ⋅ 𝐜𝐨𝐬(𝟏𝟐𝟎°)
⇒ 𝒙 = 𝟒√𝟏𝟗
̅̅̅̅ = 𝟒√𝟏𝟗
∴ 𝑨𝑪
Analisando as alternativas:
a) FALSO.
𝟒√𝟕 ⋅ 𝟒√𝟏𝟗 = 𝟏𝟔√𝟏𝟑𝟑,
133 não é quadrado perfeito, logo, o produto é irracional
b) FALSO.
Em comparações com raízes é interessante utilizar valores conhecidos para facilitar a visualização
do resultado.
𝟒√𝟏𝟗 𝟏𝟗 𝟐𝟖
=√ < 𝟐 = √𝟒 = √
𝟒√𝟕 𝟕 𝟕
Fazendo esta comparação note que 19 é menor que 28. E concluir que a razão é menor do que 2.
c) FALSO.
𝟒√𝟏𝟗 + 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 + √𝟕) < 𝟑𝟐 = 𝟒 ⋅ 𝟖 = 𝟒(𝟑 + 𝟓) = 𝟒(√𝟗 + √𝟐𝟓)
Nesta comparação é fácil comparar com quadrados perfeitos conhecidos e ver que sendo
√𝟕 < √𝟗 e √𝟏𝟗 < √𝟐𝟓, logo (√𝟕 + √𝟏𝟗) < (√𝟗 + √𝟐𝟓) = (𝟑 + 𝟓) = 𝟖
d) VERDADEIRO.
𝟒√𝟏𝟗 − 𝟒√𝟕 = 𝟒(√𝟏𝟗 − √𝟕), é irracional
Gabarito: “d”
57. (EEAR/2001)
Seja ABCD um trapézio isósceles. Sabe-se que a medida de um de seus ângulos obtusos
internos é o dobro da medida de um de seus ângulos agudos internos, e que a diagonal ̅̅̅̅
𝑨𝑪
̅̅̅̅
é perpendicular ao lado 𝑩𝑪. Se a base maior mede 𝟏𝟎 𝒄𝒎, então o perímetro desse
trapézio, em cm, é
a) 20
b) 25
c) 28
d) 30
Comentários
De acordo com o enunciado, temos a seguinte figura:
̅̅̅̅ = 𝟓 𝒄𝒎.
Aplicando a definição de cosseno do ângulo de 𝟔𝟎°, descobrimos que 𝑩𝑪
Destacando agora o triângulo CAD, obtemos:
a) 𝟓√𝟐
b) 𝟓√𝟑
c) 𝟓√𝟓
d) 𝟓
Comentários
Perceba que os ângulos 𝑨𝑩 ̂ 𝑫 = 𝑩𝑫 ̂ 𝑪, pois tratam-se de ângulos alternos internos em relação as
̅̅̅̅ (que são paralelas segundo a definição de trapézio).
̅̅̅̅ e 𝑪𝑫
retas definidas por 𝑨𝑩
Posto isto, obtemos o triângulo ADB com as seguintes dimensões:
2
⋅ 36 𝑐𝑚 = 24 𝑐𝑚.
3
Mas essa base coincide com a base superior do retângulo, que mede, portanto, assim como a
inferior, 24 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
60. (EEAR/2001)
As medidas dos lados de um triângulo são: 𝑨𝑩 = 𝟐𝟖 𝒄𝒎, 𝑨𝑪 = 𝟐𝟏 𝒄𝒎 e 𝑩𝑪 = 𝟑𝟓 𝒄𝒎. Uma
paralela ao lado 𝑩𝑪 intercepta os lados 𝑨𝑩 e 𝑨𝑪 nos pontos 𝑫 e 𝑬, respectivamente.
Sabendo que perímetro do trapézio 𝑩𝑫𝑬𝑪 mede 𝟕𝟒 𝒄𝒎, então a base menor desse trapézio
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
Comentário:
Seja 𝑥 = 𝐷𝐸 o tamanho da base menor do trapézio. Como as retas 𝐷𝐸 e 𝐵𝐶 são paralelas, temos
que os triângulos ∆𝐴𝐵𝐷 ~ ∆𝐴𝐷𝐸 são semelhantes, por terem lados respectivamente paralelos. Logo,
sendo 𝑘 a constante de proporcionalidade:
𝐴𝐷 𝐴𝐸 𝐷𝐸
= = = 𝑘.
𝐴𝐵 𝐴𝐶 𝐵𝐶
Por outro lado, o perímetro do trapézio 𝐵𝐷𝐸𝐶 mede 74 cm, ou seja:
74 = 𝐵𝐷 + 𝐷𝐸 + 𝐸𝐶 + 𝐶𝐵 = (𝐴𝐵 − 𝐴𝐷) + 𝐷𝐸 + (𝐴𝐶 − 𝐴𝐸) + 35
39 = (𝐴𝐵 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐵) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 + (𝐴𝐶 − 𝑘 ⋅ 𝐴𝐶) = (1 − 𝑘) ⋅ (𝐴𝐵 + 𝐴𝐶) + 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶
5
39 = (1 − 𝑘) ⋅ (28 + 21) + 𝑘 ⋅ 35 = 49 − 14𝑘 ⇒ 𝑘 = .
7
Logo,
5
𝑥 = 𝐷𝐸 = 𝑘 ⋅ 𝐵𝐶 = ⋅ 35 = 25 𝑐𝑚.
7
Gabarito: “c”
61. (EEAR/2001)
De um ponto externo a uma circunferência, traçamos um segmento secante de 𝟑𝟐 𝒄𝒎 que
determina uma corda de 𝟐𝟕, 𝟓 𝒄𝒎. O segmento tangente traçado do mesmo ponto externo
mede, em 𝒄𝒎:
a) 𝟒, 𝟓
b) 𝟏𝟐
c) 𝟏𝟒, 𝟒
d) 𝟐√𝟓𝟓
Comentário:
Usemos potência de ponto. Seja 𝑃 o ponto externo, 𝑃𝐵 a secante, 𝐴𝐵 a corda determinada por
𝑃𝐵. Se 𝑇 é o ponto de tangência da tangente 𝑃𝑇, temos 𝑃𝑇 2 = 𝑃𝐴 ⋅ 𝑃𝐵. Do enunciado, 𝑃𝐵 = 32 𝑐𝑚,
𝑃𝐴 = 𝑃𝐵 − 𝐴𝐵 = 32 𝑐𝑚 − 27,5 𝑐𝑚 = 4,5 𝑐𝑚. Logo, 𝑃𝑇 2 = 32 ⋅ 4,5 ⇒ 𝑃𝑇 2 = 144 𝑐𝑚2
∴ 𝑃𝑇 = 12 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
62. (EEAR/2001)
Duas cordas 𝑨𝑩 e 𝑪𝑫 de uma circunferência cortam-se num ponto 𝑴. Sabendo que 𝑨𝑩 =
𝟐𝟏 𝒄𝒎, 𝑴𝑩 = 𝟏𝟐 𝒄𝒎 e 𝑪𝑴 = 𝟑 ⋅ 𝑫𝑴, então 𝑪𝑫, em 𝒄𝒎, mede:
a) 𝟐𝟑
b) 𝟐𝟒
c) 𝟐𝟓
d) 𝟐𝟔
Comentário:
Usemos potência de ponto, no ponto 𝑀. Temos 𝑀𝐴 ⋅ 𝑀𝐵 = 𝑀𝐶 ⋅ 𝑀𝐷. Do enunciado, 𝑀𝐵 =
12 𝑐𝑚, 𝑀𝐴 = 𝐴𝐵 − 𝑀𝐵 = 21 𝑐𝑚 − 12 𝑐𝑚 = 9 𝑐𝑚, 𝑀𝐷 = 𝑥, 𝑀𝐶 = 3𝑥. Logo,
9 ⋅ 12 = 3𝑥 ⋅ 𝑥 ⇒ 𝑥 2 = 36 ⇒ 𝑥 = 6 ∴ 𝐶𝐷 = 4𝑥 = 24 𝑐𝑚.
Gabarito: “b”
63. (ESA/2018)
O valor do raio da circunferência que circunscreve o triângulo 𝑨𝑩𝑪 de lados 𝟒, 𝟒, e 𝟒√𝟑 é
igual a
a) 𝟒
b) 𝟑
c) 𝟐
d) 𝟐√𝟑
e) 𝟒√𝟑
Comentário:
Sabemos, pelo enunciado, que 𝐴𝐶 = 4√3. Como os triângulos ∆𝐴𝐵𝑂 𝑒 ∆𝐶𝐵𝑂 têm lados de
mesma medida, eles são congruentes. Logo, 𝐴𝐵̂𝑂 = 𝐶𝐵̂𝑂 = 𝛼. Pela lei dos cossenos no triângulo ∆𝐴𝐵𝐶:
2
𝐴𝐶 2 = 𝐴𝐵2 + 𝐵𝐶 2 − 2 ⋅ 𝐴𝐵 ⋅ 𝐵𝐶 ⋅ cos 2𝛼 ⇒ (4√3) = 42 + 42 − 2 ⋅ 4 ⋅ 4 ⋅ cos 2𝛼 ⇒
1
⇒ 48 = 32 − 32 cos 2𝛼 ⇒ cos 2𝛼 = − ⇒ 2𝛼 = 120° ∴ 𝛼 = 60°.
2
Como 𝑂𝐵 = 𝑂𝐴 = 𝑟, ∆𝑂𝐴𝐵 é isósceles de base 𝐴𝐵. Como um dos ângulos da base, 𝐴𝐵̂𝑂 = 𝛼 =
60°, ∆𝑂𝐴𝐵 é mais que isósceles, é equilátero. Logo, 𝑟 = 4.
Gabarito: “a”.
64. (ESA/2017)
Os ângulos internos de um quadrilátero são inversamente proporcionais aos números 𝟐, 𝟑,
𝟒 e 𝟓. O maior ângulo interno desse quadrilátero mede, aproximadamente
a) 𝟐𝟏𝟎°
b) 𝟗𝟎°
c) 𝟐𝟑𝟎°
d) 𝟏𝟎𝟎°
e) 𝟏𝟒𝟎°
Comentário:
Sejam 𝛼, 𝛽, 𝛾 e 𝛿 os ângulos internos do quadrilátero. Se 𝑘 é a constante de proporcionalidade,
temos:
𝑘 𝑘 𝑘 𝑘
𝛼= ,𝛽 = ,𝛾 = ,𝛿 = .
2 3 4 5
A soma dos ângulos internos de um quadrilátero deve ser 360°:
3 √3
̂𝐴 ⇒ cos 𝑂𝑈
⇒ 𝑟 2 = 4𝑟 2 − 2√3𝑟 2 ⋅ cos 𝑂𝑈 ̂𝐴 = = ̂ 𝐴 = 30°
∴ 𝑂𝑈
2√3 2
Logo,
̂ 𝐸 = 𝑂𝑈
𝐴𝑈 ̂ 𝐸 − 𝑂𝑈
̂𝐴 = 60° − 30° = 30°.
Assim, temos que os triângulos ∆𝑂𝑈𝐴 e ∆𝐸𝑈𝐴 são semelhantes pelo caso 𝐿𝐴𝐿, donde se conclui
que 𝐸𝐴 = 𝑂𝐴 = 𝑟. Dai, temos que o triângulo ∆𝑂𝐸𝐴 também é equilátero e, portanto, temos que o
ângulo pedido mede
𝐴𝐸𝑈 = 𝐴𝐸̂ 𝑂 + 𝑂𝐸̂ 𝑈 = 60° + 60° = 120°.
Gabarito: “b”.
67. (ESA/2004)
A partir de um ponto exterior a uma circunferência, é traçado um segmento secante de
32cm, que determina, nesta circunferência, uma corda de 30cm. Quando mede, em
centímetros, o segmento tangente traçado do mesmo ponto?
a) √𝟏𝟓
b) 𝟒√𝟏𝟓
c) 8
d) 𝟖√𝟓
e) 4
Comentários
Fazendo o desenho desse segmento e da corda, bem como do segmento tangente a partir desse
ponto, temos:
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] Dolce, Osvaldo. Pompeo, José Nicolau. Fundamentos de matemática elementar, 9: geometria plana.
9. ed. Atual, 2013. 456p.
[2] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria I. 5 ed. Livraria Francisco Alves
Editora, 1990. 151p.
[3] Morgado, Augusto César. Wagner, Eduardo. Jorge, Miguel. Geometria II. 1 ed. FC & Z Livros, 2002.
296p.
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for necessária, uma nova versão da aula será disponibilizada.