Tumarã L
Tumarã L
Tumarã L
LANÇA MPEZA
LEGIÃO LINHA DE
LEGIÃO PASSES
DO MESTRE LÁZARO LINHA DE PASSES DA VOZINHA
LEI MARILU LIVRO DE LEIS
LEI DO AUXÍLIO LINHA MATER
LEI DE CAUSA E LIVRE ARBÍTRIO
EFEITO
LEI DHARMAN OXINTO LUA
LEI FÍSICA LUVAS
LEILÃO
LEITO MAGNÉTICO
LEVANTAMENTO DE
FORÇAS
LIBERTAÇÃO
LIBERTAÇÃO
ESPECIAL
L
I
LANÇA
1. A LANÇA é potente captora de energia.
Ao ser usada pela missionária, torna-se condutora
por onde as forças fluem continuamente, sendo
distribuídas para enriquecimento do trabalho. Por
sua grande capacidade de atrair forças poderosas,
não deve ser usada pela ninfa prisioneira, que
pode não suportar a intensidade dessas forças e
se desequilibrar.
Existem conceitos de que a ninfa Sol deve
portar a lança na mão direita, e a Lua na mão
esquerda. Isso não tem qualquer fundamento. Pode ser conduzida indistintamente,
à direita ou à esquerda. Caso necessário, para ajudar por um momento sua
companheira, a ninfa pode pegar outra lança, e manter as duas com uma só mão.
Não se deve pegar uma lança em cada mão, porque estaria anulando as forças.
Também, não se deve pegar uma lança com as duas mãos.
Visando adequar a participação das ninfas missionárias, os Trinos
Presidentes Triada, em reunião realizada com os Mestres Devas (Alufã, Adejã e
Umaray), no dia 3.10.98, decidiram que a partir desta data deveriam ser observados
os seguintes procedimentos com relação ao uso da lança (Orientações às Falanges
Missionárias – N.º 1):
(...)
9. A missionária fica obrigada a conduzir LANÇA nos seguintes rituais ou
trabalhos: imantração no 1º de Maio; corte da Consagração dos Adjuntos;
Consagração de Falanges Missionárias; imantração fora do Templo (ruas); trabalho
de Leito Magnético; corte da Unificação, Quadrante e Estrela Aspirante. Na
imantração no interior do Templo não haverá necessidade da lança. No Leito
Magnético, a missionária, ao fazer a emissão e o canto no Aledá, deve entregar a
lança ao mestre Comandante, para que possa ter a mão
livre, uma vez que sua outra mão deverá empunhar o microfone, e, se ficar com a
lança, estará com as duas mãos ocupadas, o que prejudica sua emissão de energia
para abrir o neutrom.
• “A cada dia está mais complicada a situação. Porém, tudo começa a tomar novos
rumos. Estou me acalmando um pouco mais porque, nesta madrugada, fui
conduzida a um pavilhão enorme, com alas de guardas como se não tivessem
fim. E qual não foi minha surpresa? Um rico casal sentado em um trono... e foram
me dizendo o que bem lhes interessava: “Neiva! - disse-me ele - Sei que estás
vivendo as horas difíceis de um líder na Terra. Porém, tenha paciência. Muito em
breve a Terra tomará novos rumos. Tudo o que estás atravessando é o final para
uma transformação. Não percas as esperanças, porque milhares de pessoas
estão aguardando os recursos de que você já dispõe. Não percas o bom humor!
Por qualquer irritação, no seu subconsciente, há uma pequena regressão no
campo de sua evolução e de sua força. Não percas a tolerância. Além da
planície, surge a montanha e, depois da montanha, surge o horizonte infinito...
Não percas tempo, e vá servir, porque vieste para servir! Neiva, hoje ou amanhã
prestarás conta de tudo... Pense na paciência inesgotável de Jesus!...” - Onde
estou? - por fim perguntei. “Estás na Legião do Grande Mestre Lázaro. Deus te
abençoe, Neiva. Estamos aqui por sua missão!” Despertei, sentindo-me como um
leão, e, em Cristo, o amor dos justos. Que Jesus me ilumine.” (Tia Neiva -
Pequeno Diário, 10.10.78)
LEI
Lei é uma palavra que deriva do latim lex,
originário do indo-europeu lagh significando
“estabelecer”, e que denominava ordens e regras
imperativas que regiam os grupos sociais.
Temos uma visão de Lei Divina, que é
aplicada em cada plano existencial. Na Terra, esta
Lei age nos três reinos da Natureza, de acordo com
cada segmento vibracional da Energia Divina, nas
várias gradações do plano físico, e se propaga pelos
planos etérico e astral, alcançando outros planos
dos quais não temos qualquer conhecimento.
Na Doutrina do Amanhecer, uma LEI é uma
norma ou conjunto de normas elaboradas pela
Espiritualidade Maior e trazida até nós através da
nossa Mãe Clarividente Tia Neiva, regendo
trabalhos e rituais bem como o comportamento dos
mestres e ninfas.
Koatay 108 sempre afirmou que não pretendia corrigir, mas, sim, ensinar. E o
maior ensinamento veio através das Leis, garantindo a precisão das manipulações
de energias e movimentação dos Jaguares e pacientes nos trabalhos e rituais do
Amanhecer.
Reunidas em um livro intitulado “Leis e Chaves Ritualísticas”, qualquer dessas
leis só poderá ser alterada, depois da partida de Koatay 108, pelos Trinos
Presidentes Triada, por orientação da Espiritualidade.
A obrigação de qualquer mestre ou ninfa da nossa Corrente é CUMPRIR E
FAZER CUMPRIR AS LEIS! Apesar disso, muito se fala em trabalhos e rituais
conduzidos indevidamente, mas não nos cabe chamar a atenção ou fazer qualquer
reparo na atuação de um mestre, principalmente se ele estiver no comando. Ele
terá que responder diretamente ao Adjunto a que pertence, e que o escalou, e, mais
acima, aos Mentores responsáveis pelo trabalho.
Através das Leis e da conscientização, o mestre encontrará seu caminho, e,
caso erre, somente sua consciência ou os seus Mentores poderão julgar seu erro.
Não existe meio termo. A Lei é cumprida ou não. Deve ficar bem claro que as Leis
do Amanhecer estabelecem a conduta doutrinária do Jaguar no que diz respeito
aos rituais e trabalhos.
Cada um tem sua consciência e seu livre arbítrio, podendo agir como quiser
em sua vida fora do Templo, onde é regido pelas leis da sociedade em que vive,
embora tendo em mente que o Jaguar tem sua missão onde estiver, e que sua
capacidade de manipulação está diretamente ligada à sua conduta e dependente
de seu padrão vibratório.
No livro “2000 - A Conjunção de Dois Planos”, o Mestre Tumuchy nos disse:
“A vida é contínua e a Lei que rege o seu todo é uma Lei única que costumamos
chamar Deus. Porém, para cada manifestação, para cada plano existencial, a Lei se
manifesta de acordo com ele. Passamos, então, a falar em termos de “leis”.
Existem, portanto, as leis que regem as várias gradações do plano físico, as que
regem o plano etérico, as que regem o plano astral e as que regem planos
desconhecidos, fora do nosso alcance.”
• “As Leis já escritas não têm senões, e devem ser rigorosamente respeitadas. Não
há autoridade no Templo para fazer qualquer trabalho fora destas Leis. Basta que
eu, conhecendo o perigo das correntes magnéticas, não o faço. RESPEITO!”
(Tia Neiva, s/d)
• “Realmente, eu vim para ensinar e não para corrigir o que já está feito. Mudar a
filosofia de um Homem é o mesmo que pretender mudar a Natureza!...” (Tia
Neiva - Carta Aberta n. 5, de 21.10.77)
LEI DO AUXÍLIO
VEJA: CARIDADE
LEI FÍSICA
Segundo o Mestre Tumuchy, quando
Humarran nos diz, através de Koatay 108, que A
LEI FÍSICA QUE TE CHAMA À RAZÃO É A
MESMA QUE TE CONDUZ A DEUS, quis nos
dizer que a lei física é a lei do mundo da matéria,
da constituição do nosso corpo e rege a nossa
própria existência.
Cada átomo de nossa constituição é a
própria substância divina.
Na simplicidade de nossos corações, na
nossa realidade imediata, onde podemos
perceber, na vivência de cada dia, procuramos
entender as mensagens de Deus, que nos fala
através de todos os aspectos de nossa vida - nos
disse o Tumuchy: "Estamos, nesta existência, com
a maior parcela de nossa consciência voltada para
a lei física, no nosso relacionamento com nosso meio ambiente, com a sociedade
em que vivemos".
Somente com o desenvolvimento de nossa mediunidade vamos mudando
essa prioridade consciencional, e penetrando em outros planos e conhecendo
outros segmentos da Lei Divina, embora embasados por nossa lei física. O limite de
nossa ação é a nossa própria vida. Ninguém recebe além daquilo para que foi
preparado para fazer.
Há uma tendência, em alguns Jaguares, de deixarem a parte material de suas
vidas e se dedicarem de forma exagerada à vida espiritual, aos trabalhos. Isso gera
desequilíbrio. Imaginemos uma balança de dois pratos. Em um, coloca-se a vida
material; no outro, a vida espiritual. Se não houver equilíbrio, um prato sobe e o
outro desce, mostrando a falta de equilíbrio. Assim, é necessário dosar, para
manter os dois pratos na mesma altura.
A Lei Física nos obriga a trabalhar materialmente, para nosso sustento.
Trabalhar, comer, dormir, descansar, divertir-se, integrar-se na família, são
obrigações de qualquer pessoa, especialmente do Jaguar, para poder manter sua
balança equilibrada. Dedicando-se eqüitativamente ao lar e ao Templo, dentro de
sua consciência, o Jaguar conseguirá excelentes resultados.
Sabendo discernir suas ações dentro da Lei Física e da Lei do Auxílio o
mestre ou a ninfa obterá grande satisfação em sua vida.
Nossa jornada é regida por muitas Leis. Temos que usar nossa força física
para manutenção de nosso corpo, nosso instrumento de trabalho, porém sujeito à
Lei Física. Com nosso corpo em ordem, devemos, com todo nosso amor, nos
dedicarmos à Lei do Auxílio, engrandecendo nosso espírito. Com isso, poderemos
aliviar o que para nós foi programado na Lei de Causa e Efeito - nosso carma (*)!
A Lei Física nos impõe o trabalho material, os cuidados com nossa saúde,
inclusive visitas a médicos e laboratórios clínicos, enfim, tudo quanto se relacione
com a nossa vida sob o aspecto matéria. E deve ser dosada, para que se evitem
aspectos negativos de sua grande estimulação: a vaidade, o orgulho, a ambição, a
luxúria. Vale, para a Lei Física, o que se fala para a atividade espiritual: ALERTAI!
LEI NEGRA
• “A Lei Negra é uma espécie de máfia, um grupo
imenso de malfeitores, do mundo invisível, e, como
sua similar no plano físico da Terra, ela escraviza
seus membros, que ficam quase sem possibilidades
de libertação. Suas falanges são alimentadas e
crescem, à custa dos espíritos nômades e sem
protetores. E tudo isso acontece por opção do
próprio espírito, guiado por seu livre arbítrio.
Sempre que um espírito termina seu estágio na
Pedra Branca, onde ele tem a oportunidade de
conhecer a verdade sobre si mesmo, seus Mentores
lhe dão toda a assistência e lhe mostram o verdadeiro caminho. Mas a decisão é
dele, e sua chance permanece até o último instante. Se ele tomar a decisão
errada, acaba por se tornar vítima da Lei Negra. Existem uns espíritos no
submundo invisível que se chamam Exus Caçadores. Eles ficam à espreita e
aguardam as decisões dos espíritos recém desencarnados. Assim que os
Mentores desistem, eles entram em ação. Aproximam-se do espírito, seduzem-
no, e o levam para suas cavernas. Lá, esses espíritos são submetidos a todas as
sevícias e começam pesado treinamento naqueles costumes, até se tornarem
exus.” (Tia Neiva – Estória de Manoel Truncado)
LEILÃO
O espírito reencarna, obedecendo
a um plano preestabelecido, onde, dentro
do respeito ao livre arbítrio e às
necessidades de aliviar seu carma, se
propõe a enfrentar suas dificuldades em
sua jornada na Terra. Seus
compromissos, sua missão, tudo é
previamente definido - e aceito.
Todavia, como nos relatou Tia
Neiva, chega um momento em que
aquele espírito se desvia da rota que foi
traçada. Esquece sua missão, e passa a
agir de modo altamente prejudicial junto
àqueles que lhe foram confiados. Fora da
conduta doutrinária, infringindo a Lei
Física, sem amor, sem atuar na Lei do
Auxílio, e, o que é mais grave,
aumentando seu carma pela geração de
maiores conflitos e reajustes, seu padrão vibratório afasta seus Mentores e ele cai,
cada vez mais fundo, num abismo sombrio. Então, a Espiritualidade faz o leilão
daquele espírito, isto é, ele é acolhido pelo irmão Inluz que der o maior lance, em
bônus, e passa a escravo de grandes lideres das Trevas, sendo seu desencarne
provocado antes do tempo previsto.
Os bônus entregues em pagamento enfraquecem aquele que o adquiriu e são
usados para resgatar outros espíritos que tenham cumprido suas penas no Vale
das Sombras.
Esse é um alerta muito importante para Adjuntos e Presidentes de Templos
do Amanhecer, em particular, e para o mestrado em geral.
Nossos compromissos cármicos e nossa missão, que nos foi confiada por Pai
Seta Branca, devem merecer toda a nossa atenção, todo nosso cuidado com a
conduta doutrinária, para que não sejamos, por atitudes impensadas, leiloados no
Plano Espiritual. É uma situação dramática e altamente perigosa para o espírito. O
espírito leiloado recebe sua condenação e, pela força do Cavaleiro da Lança Negra
- Chapanã - é retirado precocemente de sua encarnação.
Conforme o grau de degradação, o espírito pode nem ser leiloado, mas sim
desintegrado - o que de pior pode acontecer, pois morre em dois planos e, neste
caso, deixa de existir! Um belo exemplo é o de Ditinho, cuja história consta no título
"Tia Neiva".
LEITO MAGNÉTICO
O trabalho do Leito Magnético tem sua descrição no Livro de Leis, embora
esteja faltando o Canto Especial que deve ser emitido pela missionária Dharman
Oxinto, devido a seu caráter iniciático.
Cabe àquela falange missionária o trabalho de baliza, isto é, a condução das
ninfas missionárias que são convocadas pelo 1º Cavaleiro da Lança Reino Central
para emitirem seus cantos. Devem ser duas as balizas e, caso não haja a
possibilidade de ter a duas, pode ser usada apenas uma. Caso não haja
missionária Dharman Oxinto para fazer o canto e havendo duas balizas, uma vai
fazer o canto e a outra permanece na baliza. Não pode a missionária fazer o canto
e depois ir para baliza. Se houver apenas uma Dharman Oxinto, não é feito o canto,
e sim a baliza. Caso não haja sequer uma Dharman Oxinto para fazer a baliza, o
trabalho não pode ser realizado, pois nenhuma outra falange missionária pode
substituir a Dharman Oxinto na baliza.
Também não pode a missionária fazer o canto - ou a baliza - e ir servir como
ninfa do Cavaleiro.
Esses detalhes são muito importantes porque o Leito Magnético é um
trabalho de elevado poder desobsessivo e curador, realizado com a presença dos
quatro Cavaleiros - Lança Reino Central, Lança Vermelha, Lança Rósea e Lança
Lilás - que formam gigantesca malha magnética, como se fosse uma grande cúpula
de cristal, que vai se formando pelas emissões e cantos dos mestres e ninfas,
alcançando, geralmente, limites muito além do Templo. Necessita muita
concentração e disciplina para que as emissões possam alcançar o mais alto que
puderem.
Por isso, deve ser evitada qualquer movimentação de médiuns que não
estejam participando do trabalho no recinto da Mesa Evangélica, não se fazendo
aberturas ou encerramentos de trabalhos dos médiuns, embora tenha sido
estabelecido o funcionamento do trabalho de Mesa Evangélica. A única
movimentação deve ser a das balizas que conduzem as ninfas. A missionária, ao
fazer a emissão e o canto no Aledá, deve entregar a lança ao mestre Comandante,
para que possa ter a mão livre, uma vez que sua outra mão deverá empunhar o
microfone, e, se ficar com a lança, estará com as duas mãos ocupadas, o que
prejudica sua emissão de energia para abrir o neutrom.
HISTÓRICO
• O Leito Magnético é um trabalho de elevado poder desobsessivo e curador,
realizado com a presença dos quatro Cavaleiros (Lança Reino Central, Lança
Vermelha, Lança Rósea e Lança Lilás), que formam gigantesca malha
magnética, como se fosse uma grande cúpula de cristal, que vai se formando
pelas emissões e cantos dos mestres e ninfas, alcançando, geralmente, limites
muito além do Templo.
• Necessita muita concentração e disciplina para que as emissões possam
alcançar o mais alto que puderem.
FORMAÇÃO DO TRABALHO
• Este trabalho só poderá ser realizado em Templos que disponham de Corrente
Mestra.
• O Leito Magnético será formado por:
• 1 Coordenador;
• 1 Mestre Adjuração (para o Comando);
• 3 Mestres Adjuração para as Lanças (Vermelha, Lilás e Rósea), com suas
respectivas Ninfas Lua;
• 1 Mestre Ajanã e sua Ninfa Sol;
• 14 Mestres Adjuração (Cavaleiros de Oxosse, sendo 5 à direita e 5 à
esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Reino Central; 1 à direita e 1 à
esquerda do 1O Cavaleiro da Lança Rósea; e 1 à direita e 1 à esquerda
do 1O Cavaleiro da Lança Lilás);
• 14 Ninfas Lua, que emitirão com os Cavaleiros de Oxosse;
• 2 Dharman Oxinto (balizas), que conduzirão as Ninfas Representantes das
Falanges Missionárias para fazerem o Canto no Aledá;
• 2 Samaritanas (para servirem o vinho); e
• Pelo menos 11 (onze) Missionárias como Representantes das Falanges
Missionárias.
• Os Cavaleiros de Oxosse que estão à direita, terão suas Ninfas à esquerda; e os
Cavaleiros de Oxosse que ficarem à esquerda terão suas Ninfas à direita.
HORÁRIOS
• O início do trabalho deverá ser a partir das 19h.
RITUAL
• O Adjunto que for comandar o Leito Magnético inicia o trabalho com uma breve
harmonização. Em seguida faz a abertura do trabalho com a Chave Evangélica.
• As Samaritanas, logo após a abertura, servem o vinho aos Cavaleiros na
seguinte ordem:
1. 1O Cavaleiro da Lança Reino Central
2. 1o Cavaleiro da Lança Vermelha
3. 1O Cavaleiro da Lança Rósea
4. 1o Cavaleiro da Lança Lilás
• Em seguida o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central começa a chamar as
Ninfas que farão a emissão e o Canto das suas Falanges Missionárias, com a
seguinte chave:
MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA VERMELHA, ADJUNTO ______
7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000 (ou RAIO ADJURAÇÃO
HERDEIRO RAMA 2.000) MESTRE _______, TRAGA ATÉ AQUI A NINFA
SOL YURICY E QUE FORME O SEU CANTO UNIVERSAL.
• Após a chamada, o 1o Cavaleiro da Lança Vermelha responde:
MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA REINO CENTRAL, ADJUNTO
_______ 7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA 2.000 (ou RAIO
ADJURAÇÃO HERDEIRO RAMA 2.000) MESTRE _______. JESUS DIVINO
E AMADO MESTRE, NOS CONCEDA A GRAÇA DESTE TRABALHO,
PELO MEU AMOR, PELO NOSSO AMOR. ENVIO TODO ESTE
MAGNÉTICO, EM BENEFÍCIO DOS ENCARNADOS E DESENCARNADOS,
DESTA ORDEM NA LEI DO AUXÍLIO, E PARA QUE EU POSSA LIBERTAR
ESTAS FORÇAS SEM MEDO, CHAMO AQUI NA MINHA PRESENÇA A
NINFA YURICY, COM -0-, SALVE DEUS!
• A Ninfa Yuricy, posicionada ao lado do 1o Cavaleiro da Lança Vermelha, emite:
SALVE DEUS! MEU MESTRE, 1O CAVALEIRO DA LANÇA REINO
CENTRAL, ADJUNTO _______ 7O RAIO ADJURAÇÃO ARCANOS RAMA
2.000 MESTRE _______. EU, (Emissão), PARTO COM -0-, SALVE DEUS!
• Em seguida as Ninfas Dharman Oxinto (balizas) acompanham a ninfa até o
Aledá e, próxima ao 1o Cavaleiro da Lança Reino Central, emite o Canto da
Falange.
• Finalizado o Canto, a Ninfa dirige-se ao Lança Reino Central com as seguintes
palavras:
PEÇO LICENÇA A VOSSA MERCÊ PARA ME RETIRAR.
• Em seguida as balizas conduzem a Ninfa de volta ao seu lugar, com exceção da
Muruaicy e da Jaçanã que ficam no Aledá, ao lado do Reino Central (a
Muruaicy à direita e a Jaçanã à esquerda do Lança Reino Central).
• O Lança Reino Central continua a chamada das Ninfas representantes das
Falanges, para emitirem, na seguinte ordem:
1. Yuricy
2. Dharman Oxinto
3. Muruaicy
4. Samaritana
5. Ariana
6. Madalena
7. Franciscana
8. Rochana
9. Tupinambá
10. Naraiama
11. Cigana Aganara
12. Cigana Tagana
13. Agulha Ismênia
14. Caiçara
15. Niatra
16. Nityama
17. Grega
18. Maya
19. Yuricy Lua
20. Aponara
21. Jaçanã
• Após a emissão e o Canto de todas as Ninfas escaladas, o 1o Cavaleiro da
Lança Reino Central emite a lei do Leito (veja o Livro de Leis).
• Em seguida ao Canto, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central reclama a
presença do 1o Cavaleiro da Lança Vermelha, que faz o seu Canto (veja Livro de
Leis).
• Após o Canto, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central começa a chamar os
Cavaleiros de Oxosse que emitirão juntamente com suas Ninfas (veja Livro de
Leis), na seguinte ordem:
1. 1O Cavaleiro de Oxosse à direita do Reino Central
2. 1O Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Reino Central
3. 2O Cavaleiro de Oxosse à direita do Reino Central
4. 2O Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Reino Central
• E assim sucessivamente, intercalados, vão sendo convocados até o 5o (quinto)
de cada lado.
• Após chamar o 5O Cavaleiro de Oxosse à esquerda, o 1O Cavaleiro da Lança
Vermelha chama:
1O) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Lança Rósea
2O) Cavaleiro de Oxosse à direita do Lança Lilás
• Os Cavaleiros de Oxosse chamados, com suas respectivas Ninfas, reportam-se
ao 1O Cavaleiro da Lança Vermelha (e não ao 1O Cavaleiro da Lança Reino
Central).
• Em seguida, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama:
1O) Cavaleiro de Oxosse à direita do Lança Rósea
2O) Cavaleiro de Oxosse à esquerda do Lança Lilás
• Os Cavaleiros de Oxosse chamados, com suas respectivas Ninfas, reportam-se
ao 1O Cavaleiro da Lança Reino Central.
• Em seguida o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama o 1O Cavaleiro da
Lança Rósea para que emita o seu Canto (veja Livro de Leis).
• Após o Canto do Lança Rósea, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama o
1O Cavaleiro da Lança Lilás para que emita o seu Canto (veja Livro de Leis).
• Após o Canto do Lança Lilás, o 1o Cavaleiro da Lança Reino Central chama o
Cavaleiro Ajanã (veja Livro de Leis).
• O Mestre Ajanã responde com a sua Emissão e o Canto do Leito (veja Livro de
Leis).
ENCERRAMENTO
• Os Mestres Doutrinadores pegam as Lanças e as Ninfas se posicionam em
frente aos Doutrinadores.
• Os Coordenadores devem orientar as Missionárias Sol para que peguem as
Lanças das Missionárias Lua para que estas também se preparem para as
incorporações.
• Terminado o Canto do Cavaleiro Ajanã, os mestres Lua incorporam o Povo de
cachoeira e Sereias de Yemanjá e os doutrinadores emitem o Hino das Ninfas.
• A seguir, todos desincorporados, emitem o Mantra Simiromba.
• Após o Mantra, o Comandante fala:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito. Salve Deus!
PRISIONEIROS
• Todos podem participar deste trabalho na roupagem de prisioneiros, exceto o
Comandante e as Ninfas representantes das Falanges Missionárias.
• Prisioneiros deverão anotar 1.000 (Mil) bônus em seus cadernos.
OBSERVAÇÕES
• Estando no Comando um Adjunto Arcanos, os Cavaleiros e Ninfas deverão
registrar no final das suas emissões “...Em missão especial do Adjunto...”,
caso não seja seu Adjunto Maior.
• O vinho será servido somente para os mestres Lanças (Reino Central, Vermelha,
Lilás e Rósea).
• Se houver mestres Adjuntos Arcanos presentes no ritual do Leito, além dos
mestres acima citados, também deverão ser servidos do vinho.
• As Ninfas que fazem os Cantos nas Falanges não devem servir aos Cavaleiros
de Oxosse.
• Todas as Ninfas deverão estar portando Lanças, com exceção da Ninfa Sol
Yuricy.
• Durante o ritual, todos podem sentar-se exceto os Lanças.
LEVANTAMENTO DE FORÇAS
Quando for necessário mudar ou retirar um
objeto do interior do Templo, que esteja integrado
no sistema ritualístico, é preciso ter muito cuidado,
pois ali está um ponto de força, alimentado pela
energia que circula no Templo.
Assim, após obter a respectiva autorização
de um Trino Presidente, faz-se necessário o
levantamento das forças ali existentes, para
mover, retirar ou mudar o objeto.
O mestre deve estar de capa, e, diante do
objeto, faz o seguinte termo:
LIBERTAÇÃO
Liberto, palavra de origem
romana, significa aquele que se livrou
de uma escravidão pela vontade de
seu dono. Através do tempo, adquiriu
o sentido, entre outros, de quem se
livra de algum compromisso ou carga, através da quitação de seu débito.
É o que temos na Doutrina, com o trabalho de Prisão (*), em que o mestre ou
a ninfa obtém os bônus (*) que irão beneficiar aquela sua vítima do passado que,
mergulhada no ódio, na vingança e nos rancores, se tornou um obsessor.
No Aramê e no Julgamento, as forças cruzadas do trabalho e a emanação
luminosa dos bônus colhidos com amor, tolerância e humildade fazem a
impregnação do obsessor, contido na rede magnética, fazendo com que vá
retomando sua consciência e vendo o quanto se prejudicou, cego pelo desejo de se
vingar. Com a ajuda da Espiritualidade de Luz, presente nos trabalhos, o obsessor
desperta para a realidade, abre sua mente e seu coração, e desperta sua
consciência. Coroando o trabalho, ocorre a libertação do obsessor e de sua vítima.
O obsessor deixa de existir, surgindo em seu lugar apenas um espírito sofrido, que
retoma sua jornada, sendo levado ao atendimento nos planos superiores e
deixando sua vítima livre da sua triste influência.
Essa dupla libertação exige a perfeita conduta do mestre ou da ninfa durante
o período de Prisão.
Mas é preciso termos em conta que, em diversas situações, mesmo não
estando como prisioneiros no plano físico, conseguimos uma libertação através da
nossa dedicação na Lei do Auxílio, nos nossos trabalhos, que se reflete no plano
espiritual e é aproveitada por nossos Mentores para ajudar um espírito que buscava
sua vingança em nós.
Por isso, devemos nos dedicar à Doutrina com muito amor e intensidade de
sentimentos, porque não sabemos quando temos uma vítima do passado colocada
ao nosso lado para que ela possa receber os eflúvios de nosso trabalho e renascer
para a Luz.
Conforme consta no Livro de Leis, dispomos de três trabalhos específicos
para a libertação: Julgamento, Aramê e Libertação Especial, todos três bem
detalhados para sua execução.
LIBERTAÇÃO ESPECIAL
Em casos de extrema necessidade – doença, viagem obrigatória ou outro
qualquer impedimento grave que impeça a continuidade de sua jornada missionária
-, o mestre ou a ninfa que estiver no trabalho de Prisão pode ser libertado sem
passar pelo Julgamento ou pelo Aramê, conforme ritual descrito no Livro de Leis.
Diante da Pira, o médium prisioneiro se posiciona, tendo o seu Livro de Bônus
nas mãos, tendo à sua direita uma Yuricy Sol de indumentária, colocando-se o
mestre Aganaro às suas costas, com um copo de água fluidificada que vai sendo
jogada, em pequenos respingos, na cabeça do médium, enquanto o mestre Adjunto
ou Presidente faz uma breve invocação, seguida de um Pai Nosso, findo o qual
emite, lentamente, sendo repetido pelo médium que vai se libertar:
LIMPEZA
A desintegração de forças ou cargas negativas, a que chamamos limpeza,
tem diversos modos de aplicação:
1. Fazemos a limpeza ou descarga de nossos chakras quando sentimos que
estamos envolvidos por cargas negativas ou sentimos que nosso padrão
vibratório está baixo. Para isso, abrimos o plexo e buscamos qualquer fonte de
energia – o Sol, uma cachoeira, um Preto Velho, Mãe Yemanjá, enfim, onde
julgarmos que possamos receber energia brilhante e positiva. Vamos, pela força
do pensamento, fazendo a troca interior, respirando pausada e profundamente,
emitindo todas as cargas negativas quando expiramos, e aspirando a energia
luminosa da fonte que buscamos. Rapidamente, sentimos que vamos nos
energizando, e recuperamos o equilíbrio.
2. Podemos fazer a emissão e o canto, um Pai Nosso, a Prece de Sabah e a Prece
de Simiromba, devendo o médium Doutrinador fazer três elevações, em seguida
passando as mãos pela cabeça, do alto para o pescoço, como se estivesse
arrastando impurezas, rente aos cabelos, mas sem tocar neles, dizendo:
“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. Arriamos os braços, e estalamos os
dedos, com os braços estendidos para baixo, na parte posterior do corpo.
3. O médium Doutrinador faz a limpeza da aura do Apará após o passe magnético,
que deve ser aplicado após a incorporação, tanto de Espírito de Luz como de
sofredor.
LINHA DE PASSES
No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de
Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação
das Leis do Amanhecer, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi
gravada em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a
veracidade das informações. Sobre a LINHA DE PASSES ficou estabelecido:
III O trabalho tem início às 10h, podendo se prolongar até as 12h. Reabre às
15h, podendo se prolongar até o término dos trabalhos.
IV MÉDIUNS = Este trabalho deverá ser aberto com o mínimo de 3 Aparás, que
deverão estar, pelo menos, emplacados. Não é permitido Aparás na
roupagem de prisioneiros.
LINHA MATER
• “A Cabala a que deram o nome de Ariano, que quer dizer Raízes do Céu.
Desconhecida, com a volta, em 1700, de Pai Zé Pedro e Pai João, perdeu o seu
real significado, agora chamada LINHA MATER. Desde a chegada de Cisman de
Ireshin, quando tudo foi ocultado, somente as raças africanas, por seus
sacerdotes, guardaram sua origem e seus valores, até que se formou a grande
BARREIRA para individualizar o Apará na força de Olorum e o Doutrinador na
força de Tapir, força predominante no Reino Central. (...) Temos que patentear
os conceitos africanos porque, para seguir as Linhas honestamente, é preciso
conhecer, fundamentalmente. as Linhas da Ciência do Amanhecer.” (Tia Neiva,
7.9.77) (Veja: SIMIROMBA)
LIVRE ARBÍTRIO
O Homem estabelece suas próprias
condições de Vida tendo como base a noção
de liberdade, exercida através do livre arbítrio,
que é a verdadeira coordenação do espírito
subordinado à individualidade.
O espírito, encarnado ou desencarnado,
emite raios de vibração, exteriorizando a
energia de que é portador, superior ou inferior,
conforme a formação que adquire pelo seu livre
arbítrio, que preside todos os seus atos.
Existe toda uma programação
cuidadosamente feita com a anuência do
espírito que vai reencarnar. Todavia, após o
reencarne, em sua jornada aquele espírito se
recusa a aceitar as condições às quais ele
mesmo se propôs e foge do cumprimento de
seu programa. Essa fuga provoca angústias,
sofrimento e infelicidade, transferindo suas provações e reajustes para uma futura
reencarnação. Isso torna o Homem irrealizado e infeliz.
O livre arbítrio é a vontade exercida em toda a sua plenitude. Não pode o
médium deixar se levar por seus instintos e pela sua vontade, sem atentar para
suas metas cármicas e para a correta conduta doutrinária, sob risco de morrer em
dois planos.
A Espiritualidade respeita o livre arbítrio, e os Mentores sofrem ao ver um filho
se perdendo nas escuras veredas da Vida, mas nada podem fazer.
Mesmo após o desencarne, o espírito se conduz pela vibração que construiu
com seu livre arbítrio. É uma constante luta que travamos em nosso cérebro com
nossas idéias e pensamentos, julgamentos e decisões, que resultam em nosso
padrão vibratório, no que estamos sendo em nossa jornada.
Temos que usar nossa percepção e saber diferenciar os estímulos oriundos
dos planos físico, psíquico e espiritual, ouvindo cuidadosamente nossa consciência
- a voz do espírito - para nos mantermos em nossa caminhada dentro do que
concordamos em enfrentar com a finalidade de vencer mais essa provação, numa
oportunidade arduamente conquistada.
Uma certeza do que queremos, do que pretendemos, nascida no íntimo de
nosso ser, nos ajuda em nosso livre arbítrio.
Um cuidado especial deve se ter com o sentimento de culpa, que carregamos
em nosso interior desde a mais tenra idade, como conseqüência de nossa
educação, moral e religiosa, dada por nossos pais, dentro de um quadro de
artificialidade social porque sujeita a rótulos e julgamentos momentâneos da
sociedade onde nascemos. Dogmas religiosos, falsos conceitos do que é certo ou é
errado, a idéia de ver pecado em tudo que nos dá prazer, a intensa competição com
os irmãos, com os filhos dos conhecidos, nas áreas de esportes e no resultado das
aulas, no desenvolvimento físico, enfim, uma intensa rede procura tolher nossas
mentes e nossos movimentos, prejudicando nossa visão interior e a percepção do
mundo real que temos diante de nós.
Na verdade, o que temos que aprender é que não temos a obrigação de ser
isso ou aquilo - mas, sim, de apenas ser o que somos! Quando viemos para esta
vida, recebemos tudo o que era necessário para cumprirmos nossa missão.
Ao ingressarmos na Doutrina do Amanhecer, descobrimos que nosso Divino e
Amado Mestre Jesus nos ensina, somente, a conhecermos o que já temos, o que já
somos e o que carregamos conosco. Na Doutrina, acordamos para a verdade,
sabemos que temos que caminhar para dentro de nós mesmos, tentar retomar o
verdadeiro sentido da nossa existência, manipulando a energia e as forças
fantásticas que nos são reveladas e transmitidas, temos instruções e leis a serem
cumpridas, independentemente do livre arbítrio.
Para se entender isso, damos um exemplo: quem quiser ir de carro de
Brasília para São Paulo tem muitas escolhas, pode usar seu livre arbítrio e ir por
Goiânia ou por Catalão, ou até mesmo por Belo Horizonte. Mas, se usar o livre
arbítrio aloucadamente, pode pegar a estrada para a Bahia ou para Mato Grosso, e
vai ser muito complicado chegar a São Paulo. Por aí vemos que nosso livre arbítrio
deve ser colocado dentro de parâmetros seguros e definidos, objetivando cumprir a
meta que desejamos.
Se conseguirmos manter nossa mente firme e livre de preconceitos e
julgamentos teremos melhores condições de exercer o livre arbítrio, isto é, nossa
escolha por onde iremos caminhar.
São Francisco de Assis nos legou grandes ensinamentos, entre eles:
“Senhor, dai-me forças para aceitar as coisas que não podem ser mudadas;
dai-me amor para mudar as coisas que devem ser mudadas; e dai-me
sabedoria para distinguir umas das outras!”
Essa, na verdade, é segura orientação para nosso livre arbítrio, conduzindo-
nos através da Vida sem gerar conflitos e nos ensinando a ser úteis. Não temos
ilusões de que podemos ter atos ou ações independentes de nossa vontade, pois
tudo está dentro de nós. Todos os nossos pensamentos e nossas ações têm fatores
determinantes - conscientes ou subconscientes.
Por isso, ao agir, o Homem exerce o seu livre arbítrio com consciência difusa
da sua responsabilidade, com a convicção de que sua vida está em suas mãos,
movido pelos seus desejos íntimos, suas ambições, seus motivos pessoais.
Na Doutrina do Amanhecer aprendemos a direcionar nosso livre arbítrio,
disciplinando-o em função de um desejo real de melhorarmos a nós mesmos,
aplicando-nos na Lei do Auxílio, aliviando nosso carma e sabendo criar uma real
harmonia e sintonia com os Planos Espirituais.
Para isso, temos que aprender algumas técnicas:
a) adotar uma posição positiva conosco mesmos, reconhecendo que
podemos melhorar nossas condições físicas, emocionais e mentais;
b) selecionar nossa força criadora, gerando uma escala de prioridades - o que
seja mais e o que seja menos importante para nós realizarmos;
c) buscar melhorar nosso comportamento em relação a nós mesmos e aos
outros;
d) procurar ouvir nossa voz interior - nossa consciência -, com maior clareza e
aprender a obedecê-la;
e) vencer a inércia, a rotina e a displicência nas palavras, nos gestos e nos
pensamentos; e
f) aplicar nosso amor, nossos conhecimentos e nossas forças a todos os
momentos, dentro da correta conduta doutrinária.
LIVRO DE LEIS
Em abril de 1999 foi lançada a nova edição do Livro de Leis e Chaves
Ritualísticas, a que chamamos simplesmente Livro de Leis, que, segundo o Trino
Arakem, é a forma definitiva, não sendo permitida qualquer alteração, devendo ser
cumprido fielmente pelos médiuns e, principalmente, pelos Comandantes dos
trabalhos e Sandays. O Trino Arakem assegurou que tudo o que ali está deverá ser
feito, e o que não está não deve ser feito. Apenas será complementado pelas Leis
que ali não constaram, como, por exemplo, o Casamento e o Batizado.
Nestas nossas Observações procuramos tão somente detalhar e
complementar as instruções, sem qualquer idéia de alterar ou modificar o que
consta no Livro de Leis, que está acima de quaisquer críticas ou interpretações, e
deve ser observado por todos os mestres e ninfas, independentemente de sua
posição hierárquica na Doutrina.
No dia 4/fev/2003, ocorreu o I Encontro Doutrinário dos Presidentes de
Templos do Amanhecer, no qual o Trino Ajarã implantou a 1ª Etapa da Unificação
das Leis do Amanhecer, ajustando os trabalhos nos Templos aos modelos usados
no Templo-Mãe, com a matéria aprovada pelo Trino Araken. A reunião foi gravada
em fitas de vídeo e documentada em ata, para registrar e comprovar a veracidade
das informações. A 2ª Etapa foi estabelecida na reunião de 30/abr/2003, do Trino
Ajarã com Sub-Coordenadores e Presidentes. A 3ª Etapa unificou o
Desenvolvimento, em julho de 2003.
LUA
A Lua não é somente um simples satélite de
nosso planeta. Ela é o polo negativo das forças
magnéticas que agem na Terra, controladas por
Olorum, enquanto o Sol é o positivo, com as forças de
Obatalá.
São verdadeiras usinas de forças, que mantêm a
vida na Terra, ao mesmo tempo em que regulam o
equilíbrio magnético que representa todo o campo de
forças do planeta.
Porque trabalham sob sua regência, os médiuns
de incorporação são chamados de Mestres e Ninfas
Lua.
Tiãozinho explicou à Tia Neiva que a Lua tem múltiplas funções de grande
importância, que estão em pleno funcionamento, muito além do conhecimento do
Homem; na Lua existem seres lunares, espíritos ocupando corpos de acordo com
as condições locais, tendo como principal função o controle das gigantescas usinas
em seu interior, e que são desintegrados ao simples contato com um ser humano.
Daí o perigo que oferecem as viagens à Lua.
De modo geral, os diferentes fenômenos causados pela força lunar na
Natureza e no comportamento do Homem foram registrados desde eras remotas, e
influenciaram povos antigos, embora tendo sido levados à conta de lendas e
superstições, até há pouco tempo, pelos cientistas e técnicos.
Pela investigação metódica e comparativa, a Ciência começou a ter uma
outra visão daqueles acontecimentos, chegando à conclusão de que, sem dúvida,
embora desconhecendo a força geradora, há comprovação da influência lunar em
vários acontecimentos na Terra, especialmente no próprio Homem. Por exemplo:
a) na Medicina, foi verificado haver uma maior incidência de hemorragias nas
cirurgias feitas entre o quarto crescente e o minguante, com maior índice na Lua
cheia;
b) na Biologia, alguns lotes de animais que vivem nas praias e partes rasas
do mar, foram levados para serem estudados em zona interiorana, distante do mar,
e seus movimentos vitais, que os cientistas consideravam ligados ao movimento
das marés, continuaram a existir, embora em obediência ao fuso horário local em
relação à fase lunar e não ao das marés em seu local de origem.
Inúmeras experiências vêm comprovando a real atuação da força lunar na
vida da Terra. Xamãs e curandeiros, bem como os trabalhadores da roça, sabem
dessas influências para a colheita, o plantio e o preparo de remédios vegetais.
Médicos reconhecem que a Lua cheia propicia um aumento de partos, altera o
ânimo dos psicopatas, que têm um registro onde se verifica que a violência cresce
durante a Lua nova e chega ao máximo na Lua cheia.
Na regência da Lua cheia, no Vale do Amanhecer, é feito o Alabá nos sete
dias (três dias antes + dia da Lua cheia + três dias após), de grande poder
desobsessivo, e as Estrelas Candentes são formadas com maior número de
médiuns no triângulo azul, em que se projeta a força lunar.
• “Aqui fizemos uma Lei e, nela, nos complicamos muito. E, por ela, tentamos
afirmar aos olhos dos outros o que, na realidade, não sentimos. A Sociedade nos
ensina tudo o que é bom e honesto, porém a maioria não entende a mensagem e
começa a pesar o ouro e a prata na balança. E vão abandonando os seus
fornecedores, que são o Sol e a Lua, a força energética que nos anodiza e que
nos dá a fortaleza para bem assumir nossos destinos cármicos; e desenvolve o
poder que está oculto em nós mesmos. Sim, filho! Se existe um Sol Interior em
nós mesmos, que nos anodiza, colorindo nossos pensamentos, é importante
saber que, adquirindo o ouro e a prata que não pesa na balança, adquirimos tudo
o que realmente precisamos. Inclusive, saber que a Lua representa a prata e o
Sol o ouro. A Lua busca no neutrom as impregnações cármicas e, de
conformidade, o seu Sol Interior as vai separando, para que na força centrífuga
as afaste, para o seu bem, onde sempre são formadas estas impregnações,
doenças, até mesmo obsessões.” (Tia Neiva, 3.7.78)
LUVAS
As luvas protegem as mãos da ninfa, deixando livres os chakras de suas
palmas, concentrando energias de modo que, como acontece com a capa, possam
ficar ali armazenadas, sendo usadas, ocasionalmente, quando necessário, pela
espiritualidade, como no caso da Indução, em que as ninfas Sol e Lua aplicam
passes magnéticos nos pacientes.
A ninfa deverá usar obrigatoriamente luvas e pente quando usar capa forrada,
o que só é permitido após ser consagrada Centuriã.