Conceito Ruido
Conceito Ruido
Conceito Ruido
Objetivos
características.
O ruído pode:
• Perturbar a comunicação.
• Provocar irritação.
1.2 Som
É um fenômeno físico originado por movimentos de vibrações mecânicas
com diferentes frequências que se propagam no ar (invisíveis), produzindo
uma onda de pressão num meio. Quando as vibrações estimulam o
aparelho auditivo, denominamos vibração sonora. A percepção do som se
dá através da sensação auditiva, detectada por nosso sistema auditivo.
Assista a um vídeo
sobre fisiologia da audição
humana em:
http://youtu.be/rmUN1aQKmsM
c) Timbre – qualidade que permite distinguir dois sons emitidos por duas
fontes diferentes.
1.6 Frequência
É o número de oscilações de uma onda acústica em um intervalo de tempo
de um segundo, ou seja, a taxa na qual a onda é periodicamente
comprimida e rarefeita. Sons graves são característicos de baixas
frequências e sons agudos são característicos de altas frequências.
1.7 Amplitude
A amplitude de uma onda de som é o grau de movimento das moléculas de
ar na onda, que corresponde à intensidade da rarefação e da compressão
que a acompanham. Quanto maior a amplitude da onda, mais
intensamente as moléculas golpeiam o tímpano e mais forte é o som
percebido.
Figura 1.8: Exemplos de sons graves e agudos, forte e fraco (tom puro)
Fonte: CTISM
1.8 Timbre
O timbre é a característica sonora que permite distinguir sons de mesma fre-
quência e mesma intensidade (amplitude), mas com ondas sonoras diferentes
(formato da onda). Por exemplo: reconhecemos vozes diferentes pelo seu timbre,
assim como os instrumentos musicais fazendo a mesma nota. A informação
do timbre está contida no conjunto de sons secundários (harmônicos) de
um som. Por isso conseguimos perceber, mesmo de olhos fechados, o som
harmônicos
da chuva, do vento, da batida de uma porta, dos animais, etc. Os sons são complexos,
isto é, são combinações
de sons harmônicos, de
várias frequências. Um
som é, na verdade,
composto por um
conjunto de outros sons
simultâneos.
Reverberação: quando da emissão c) Difração – é a propriedade que a onda sonora tem de transpor obstáculos.
de um som em uma sala
fechada há o encontro do som
contra as paredes e, d) Interferência – é a consequência da superposição de ondas sonoras. Se
consequentemente, a reflexão.
Se o som refletido atingir o as ondas forem concordantes seus efeitos se somam, mas se as ondas
observador no instante em que
o som direto está se
estiverem em discordância seus efeitos se neutralizam.
extinguindo, ocasionando o
prolongamento da sensação
auditiva, teremos a e) Ressonância – é quando um corpo começa a vibrar por influência de
reverberação. Nessa situação outro, na mesma frequência deste.
acabamos por não perceber bem
os sons (os sons misturam-se
e
confundem-se).
Como exemplo, podemos citar o vidro de uma janela que se quebra ao
entrar em ressonância com as ondas sonoras produzidas por um avião a
A difração depende
do comprimento de onda. jato.
Se o comprimento de
onda é
muito grande (ondas sonoras)
o obstáculo é contornado
facilmente. Se o comprimento de
1.10 Localização da fonte sonora
onda for pequeno (luz visível) a Uma das características principais da audição humana é a percepção da
difração é menos intensa.
direção da propagação das ondas do som. Por causa da localização física
das orelhas na cabeça humana, cada orelha recebe sinais diferentes em
tempos diferentes (ocorrem alterações na intensidade e no tempo de
chegada do som entre cada orelha). Com isso, o cérebro registra os sinais
Assista a um vídeo
sobre ressonância recebidos, estabelecendo a direção da onda sonora.
acústica em:
http://www.youtube.com/
watch?v=qy1c5_vYTVo
A Equação 1.3 define que a intensidade de uma onda é dada pela potência
da fonte sonora dividida pela área da superfície que recebe a onda sonora.
No Sistema Internacional a intensidade de uma onda sonora é expressa em
W/m² (watts por metro quadrado).
Exemplo 1.1
Em uma rua avaliamos o ruído em 8 bel, quanto esse ruído está acima do
limite de audibilidade?
Solução
Esse ruído está 8 bels acima do limite de audibilidade (0 bel).
Solução
20 decibels é 100 vezes (10 2) mais intenso que a sonoridade de referência e
corresponde a uma intensidade de 10 -14 W/cm2.
Exemplo 1.3
Em quantas vezes 60 decibels é mais intenso que 0 dB em watts/cm 2?
Solução
60 decibels é um milhão de vezes (10 6) mais intenso que o limiar da audição
e corresponde a uma intensidade de 10 -10 W/cm2.
Solução
Exemplo 1.5
Um ruído de 94 dB é equivalente a qual pressão sonora?
Solução
Revisando
+ 3 dB o nível de intensidade sonora duplica (ao duplicarmos a intensidade Um decibelímetro mede o nível
sonora o NIS aumenta em 3 dB). de intensidade da pressão
sonora no instante em que
ela ocorre. A intensidade é
- 3 dB o nível de intensidade sonora reduz pela metade. uma característica do som que
está relacionada à energia de
vibração da fonte que emite as
ondas. Essa propriedade do som
+ 6 dB a pressão sonora duplica (ao duplicarmos a pressão sonora o NPS é provocada pela pressão que
aumenta em 6 dB). a onda exerce sobre o ouvido
ou sobre algum instrumento
medidor da intensidade sonora,
- 6 dB a pressão sonora reduz pela metade. como um decibelímetro ou
um dosímetro, por exemplo.
Idealmente é a intensidade
sonora que gostaríamos de
medir. No entanto, é mais
1.16 Nível Sonoro (NS) fácil de medir a pressão
sonora da intensidade do
Quando nos referimos ao valor do ruído em decibéis, resultado da som. Quando passamos a
propagação de ondas sonoras utilizaremos, para simplificação, a expressão usar a escala
de decibels, a NIS e NPS são
nível sonoro. praticamente a mesma coisa.
1.17 Nível sonoro e distância
A amplitude da pressão sonora reduz à medida que a distância da fonte ao
receptor é aumentada, devido à existência de perdas na transmissão do
som (dispersão das ondas sonoras). As perdas se devem à diminuição da
intensidade sonora pelo aumento da área de propagação, dissipação devido
à reflexão e absorção do som em obstáculos do ambiente, bem como pela
interação entre as ondas sonoras. Há também um pequeno impacto da
temperatura, umidade e vento, mas a atenuação devido à distância é o
fator principal que determina o nível de intensidade do ruído em uma
propagação ao ar livre.
Exemplo 1.6
Calcule o valor de um NS de 90 dB (pontual) se duplicamos a distância de
medição, ou seja, r2 = 2 r1.
Solução
A Equação 1.9 se relaciona com uma situação ideal, ou seja, sem considerar
perdas devido a outros fatores que podem estar relacionados e que irão
afetar a propagação do som.
relação (BRUEL):
Exemplo 1.7
Calcule o valor de um NS de 90 dB (linear) se duplicamos a distância de
medição, ou seja, r2 = 2 r1.
Solução
A Equação 1.10 se relaciona com uma situação ideal, ou seja, sem
considerar perdas devido a outros fatores que podem estar relacionados e
que irão afetar a propagação do som.
Exemplo 1.8
Qual o NS necessário a um som (na frequência de 8 kHz) para produzir a
mesma sensação auditiva de um som de 80 dB a 1000 Hz (80 fons)?
Solução
Observe a Figura 1.19.
Exemplo 1.9
Um som de 90 fons na frequência de 2000 Hz tem um nível de pressão
sonora de aproximadamente . Mantendo os 90 fons que nível
de pressão sonora é necessário para se ter a mesma percepção, se esse
som for emitido numa frequência de 125 Hz?
Solução
Aproximadamente 91 dB e 98 dB.
A região em verde delimita todos os sons audíveis por uma pessoa sem
nenhum problema de audição. A região azul corresponde à região dos sons
musicais. A região mais central, amarela, corresponde aos sons que
emitimos quando falamos. A linha verde indica o limiar da audição
humana. Como já foi dito, o ouvido humano tem sensibilidade diferente
para diferentes frequências, por isso a linha verde não é perfeitamente
horizontal. A linha vermelha indica o limiar da dor, ou seja, o limite de nível
da intensidade do som para o qual começamos a sentir dor no ouvido por
causa da amplitude de oscilação do tímpano. Sons acima da linha
vermelha podem literalmente romper o tímpano humano. Note aqui que o
limiar da dor também é influenciado pela frequência do som. Observe
ainda que o ouvido humano é mais sensível entre as frequências de 2 kHz e
5 kHz (linha de limiar de audibilidade na parte inferior da Figura 1.20.
1.22 Barulho
De uma forma geral é qualquer som que nos é desagradável e indesejável,
que inclui componentes subjetivos, pois sons que são agradáveis para
algumas
pessoas podem ser desagradáveis para outras (por exemplo, a
subjetividade dos gostos musicais).
1.23 Ruído
Do ponto de vista da higiene do trabalho o ruído é um som complexo, uma
mistura de diferentes frequências, com características indefinidas de
variações de pressão que podem ou não, dependendo de sua intensidade,
provocar danos à saúde do trabalhador durante sua vida laboral.
Objetivos
Observe o que acontece quando somamos duas fontes de igual nível sonoro
de 93 + 93 dB.
Exemplo 2.1
Duas fontes produzem, individualmente, um nível de pressão sonora de 85
dB e 90 dB num ponto X. Calcule o resultado para quando as duas fontes
estiverem operando simultaneamente.
Exercício 2.1
Sete fontes de ruído produzem, isoladamente, no ponto “0”, os seguintes
níveis de pressão sonora:
Faça uma previsão do NS no ponto “0” nos seguintes casos (utilize a Figura 2.2).
Observação
Pequenas diferenças podem surgir em virtude da imprecisão na visualização.
Exemplo 2.2
Faça uma previsão do nível de pressão sonora a ser produzido por seis
equipa- mentos em determinado posto de trabalho, se eles produzem,
nesse ponto, os seguintes valores:
Solução
a) Simbologia
≠ = diferença entre os dois níveis
+ = valor a ser adicionado ao maior Nível Sonoro (NS)
Observação
Pequenas diferenças podem surgir em virtude do arredondamento dos
valores da Tabela 2.2 e da ordem escolhida para efetuar a soma.
2.3 Subtração de decibels
A subtração de decibels é ferramenta importante na avaliação do ruído de
fundo e, principalmente, quando se querem estimar os possíveis resultados
da retirada ou isolamento de um equipamento. O exercício e os exemplos a
seguir esclarecerão o uso do método e sua importância.
Exemplo 2.3
Observe a seguinte operação com subtração de ruído.
a) 66,0 dB – 60,0 dB =
b) 67,0 dB – 66,0 dB =
c) 70,0 dB – 60,0 dB =
d) 70,0 dB – 58,0 dB =
Exemplo 2.4
Numa empresa metalúrgica avaliou-se o nível de pressão sonora no setor
de montagem e constatou-se um nível de pressão sonora de 80 dB. O
gerente de produção solicitou ao técnico em segurança uma orientação
para a compra de um equipamento para o setor. Qual o máximo NS que
pode ser produzido por esse novo equipamento, e deverá ser indicado pelo
técnico em segurança para que o nível de pressão sonora não ultrapasse 85
dB? (Lembramos aos técnicos em segurança que o valor de 85 dB é o limite
de tolerância legal para oito horas e que providências técnicas devem ser
tomadas a partir de 50% da dose, ou seja, 80 dB).
Solução
Verificação
Exemplo 2.5
Uma lixadeira pneumática está colocada no meio de outras máquinas. O
NS, quando todas estão funcionando, é de 100 dB. Desligando-se a lixadeira
(o restante das máquinas permanece funcionando), o NS é de 96 dB.
Determine o NS produzido no ponto de medição pela lixadeira
isoladamente.
Solução
Verificação
3 – Equipamentos para avaliação do ruído
Objetivos
dB(C) =
decibels ponderados
na curva C.
dB(Z) =
decibels ponderados
na curva Z.
Figura 3.1: Curvas de compensação
Fonte: http://www.questtechnologies.com/Assets/Documents/Sound%20Level%20Meter%20Terms.pdf
Tabela 3.1: Valores de correção para as curvas de compensação A, C e
Z
Frequência Cur Cur Curv
(Hz) va Z va A aC
dB( dB( dB(
Z) A) C)
1 0 - -
0 70,4 14,3
12,5 0 - -
63,4 11,2
1 0 - - 8,5
6 56,7
2 0 - - 6,2
0 50,5
2 0 - - 4,4
5 44,7
31,5 0 - - 3,0
39,4
4 0 - - 2,0
0 34,6
5 0 - - 1,3
0 30,2
6 0 - - 0,8
3 26,2
8 0 - - 0,5
0 22,5
100 0 - - 0,3
19,1
125 0 - - 0,2
16,1
160 0 - - 0,1
13,4
200 0 - +
10,9 0,0
250 0 - 8,9 +
0,0
315 0 - 6,6 +
0,0
400 0 - 4,8 +
0,0
500 0 - 3,2 +
0,0
630 0 - 1,9 +
0,0
800 0 - 0,8 +
0,0
1000 0 + +
0,0 0,0
1250 0 + +
0,6 0,0
1600 0 + - 0,1
1,0
2000 0 + - 0,2
1,2
2500 0 + - 0,3
1,3
3150 0 + - 0,5
1,2
4000 0 + - 0,8
1,0
5000 0 + - 1,3
0,5
6300 0 - 0,1 - 2,0
8000 0 - 1,1 - 3,0
10000 0 - 2,5 - 4,4
12500 0 - 4,3 - 6,2
16000 0 - 6,6 - 8,5
20000 0 - 9,3 -
11,2
Fonte: GERGES, 2002
Exemplo 3.1
Um ruído de 90 dB(Z) na frequência de 125 Hz vai ser registrado por um
medidor de nível de pressão sonora em dB(A) no valor de .
Solução
Exemplo 3.2
Um ruído de 80 dB(Z) na frequência de 2000 Hz vai ser registrado por um
medidor de nível de pressão sonora em dB(A) no valor de .
Solução
Exemplo 3.3
Na avaliação de uma máquina, o TST encontrou, na frequência de 4000 Hz,
um ruído de 87 dB(A). Qual o real valor do ruído sem a compensação para a
diferença de sensibilidade a frequências diferentes do ouvido humano?
Solução
Vários fatores podem afetar a leitura do nível de ruído, tais como: a distância
entre o medidor e a fonte do som, a direção da fonte de ruído em relação
ao medidor e se a medição é feita ao ar livre (onde o ruído pode dissipar) ou
dentro de um ambiente (onde o ruído pode refletir ou reverberar). Portanto,
é necessário ao profissional de segurança do trabalho estar atento a essas
variáveis e seguir a normalização prevista nas legislações aplicáveis.
• IEC 61260 (1996) – Octave and fractional octave filters (padrão para
filtros de frequência).
• ANSI 1.4 1983 (R 2001) – Specification for Sound Level Meters (especifi-
cação para medidor de nível sonoro).
A IEC 61672 substituiu a IEC 60651 (sound level meters) e a IEC 60804
(integrating averaging sound level meters).
• Calibrador acústico.
Se o objetivo for avaliar ruído de impacto com mais precisão acrescentar ainda
as respostas impulse e peak.
c) O microfone deve ficar próximo da zona auditiva dos expostos, mas não
imediatamente do lado. Se possível, o exposto deve ser retirado da área
por alguns instantes e, nesse caso, a medição deve ser feita à altura da
cabeça, no mesmo local da zona auditiva. Se não for possível retirar o
pessoal exposto, deve-se prestar atenção para não deixar o microfone
na zona de “sombra sonora” provocada pelo corpo, isto é, para não
colocá-lo após as ondas sonoras sofrerem alteração.
http://www.osha.gov/dts/osta/
otm/noise/exposure/special_
considerations.html
b) Tenha muito cuidado com o cabo do microfone (se houver). Nunca tor-
cer, apertar, esticar, ou danificar o cabo.
Objetivos
Exemplo 4.1
Vamos supor que o trabalhador ficou exposto durante 8 horas a um ruído
de 85 dB(A). Consultando-se a NR 15 veremos que o tempo máximo que
esse trabalhador pode ficar exposto a esse NS é de 8 horas. Aplicando-se na
Equação 4.1:
Então ficar exposto oito horas a 85 dB(A) é o mesmo que estar exposto a
uma dose de 100 %.
Exemplo 4.2
A NR 15 prevê que para uma exposição a um nível de 85 dB(A) o tempo
máximo permitido é de 8 horas, correspondendo a uma dose de 100 %.
Como esta norma adota o fator duplicativo de dose 5, isso implica que se o
nível de pressão sonora for elevado para 90 dB(A), permanecendo a
exposição de 8 horas, a dose duplicará para 200 %. Se aumentarmos para
95 dB(A) mantendo as oito horas de exposição a dose será igual a 400 %.
Para a NHO 01, que usa o fator duplicativo de dose de 3 dB(A), uma
exposição de 88 dB(A) durante 8 horas produz uma dose de 200 %.
16 h 8h 4h 2h 1h
80 dB(A) 100 % 50 % 25 12, 6,2
% 5% 5%
85 dB(A) 200 % 100 % 50 25 12,
% % 5%
90 dB(A) 400 % 200 % 10 50 25
0 % %
%
Fonte: Autores
Na coluna em destaque podemos observar que se mantivermos o tempo
de 8 horas cada vez que aumentarmos 5 dB(A) (ou reduzirmos) a dose
duplica (ou fica a metade), isso devido o fator duplicativo de dose.
16 h 8h 4h 2h 1h
80 dB(A) 100 % 50 25 % 12,5 % 6,2
% 5%
85 dB(A) 200 % 10 50 % 25 % 12,
0 5%
%
90 dB(A) 400 % 20 100 % 50 % 25
0 %
%
95 dB(A) 800 % 40 200 % 100 % 50
0 %
%
100 dB(A) 1600 % 80 400 % 200 % 100
0 %
%
Fonte: Autores
Para esclarecer ainda mais observe os quadros a seguir baseados na NHO 01.
16 h 8h 4h 2h 1h
82 dB(A) 100 % 50 25 % 12,5 % 6,2
% 5%
85 dB(A) 200 % 100 50 % 25 % 12,
% 5%
88 dB(A) 400 % 200 100 % 50 % 25
% %
91 dB(A) 800 % 400 200 % 100 % 50
Fonte: Autores
Fonte: NR 15 e NHO 01
Figura 4.1: Ruído variável ao longo do tempo e seu respectivo nível equivalente
Fonte: CTISM
4.7 Nível equivalente
Você encontrará, em alguns equipamentos, para o nível equivalente duas
nomenclaturas:
O Leq é um valor único que contém a mesma energia de som, com o som
variando no tempo, ou seja, é o valor único que representaria o mesmo
dano auditivo produzido por um som variável ao longo de determinado
período. O termo Leq tem o mesmo significado que Lavg, só que o Leq é
assim apresentado quando utilizado o fator duplicativo de dose igual a 3
dB.
O Lavg é um valor único que contém a mesma energia de som, com o som
variando no tempo, ou seja, é o valor único que representaria o mesmo
dano auditivo produzido por um som variável ao longo de determinado
período. O termo Lavg tem o mesmo significado que Leq, só que o Lavg é
assim apresentado quando utilizado o fator duplicativo de dose igual a 5
dB.
NEN = TWA
Os dosímetros modernos apresentam os valores de Lavg, Leq e TWA 8h auto-
maticamente independente do tempo de medição e esses são os valores
que devem ser utilizados.
Exemplo
L10 = nível excedidos durante 10 % do tempo de
medição. L90 = nível excedidos durante 90 % do tempo
de medição.
4.9.8 C-A
É uma média que realça os componentes de baixa frequência do sinal de
som. A medição é utilizada para avaliar a proteção auditiva e outros
dispositivos de redução de ruído.
4.9.9 dB(
No espaço indicado (. ):
.
)A = decibels ponderados na curva A.
Exemplo
Se fizermos uma avaliação de 2 horas e a dose for igual a 25 % e
projetarmos a dose para 8 horas veremos que o equipamento indicará
100 %, isso se deve ao fato da amostragem ser assumida como uma
repetição da mesma exposição para as outras 6 horas.
4.9.13 Frequência central (center frequency)
Frequência central de cada filtro (banda) de oitava e terça de oitava.
4.9.20 LAeq,t
Nível de pressão sonora médio equivalente durante um período de tempo
t, em dB, com ponderação “A”.
4.9.21 LAF
Nível de som com ponderação “A” e resposta rápida (fast).
4.9.22 LAFmax
Nível máximo de som com ponderação “A” e resposta rápida (fast).
4.9.23 LAFTeq
LAFTeq Takt nível máximo de som, tal como definido pela norma DIN 45641.
4.9.24 LAI
Nível de som com ponderação “A” e resposta impulso (impulse).
4.9.25 LAImax
Nível máximo de som com ponderação “A” e resposta impulso (impulse).
4.9.26 LAS
Nível de som com ponderação “A” e resposta lenta (slow).
4.9.27 LASmax
Nível máximo de som com ponderação “A” e resposta lenta (slow).
4.9.28 LASmin
Nível mínimo de som com ponderação “A” e resposta lenta (slow).
Figura 4.6: Comparação entre os valores máximos nas respostas lenta (S), rápida (F)
e impulso (I)
Fonte: CTISM
4.9.29 LCeq,t
Nível de pressão sonora médio equivalente durante um período de tempo t,
em dB, com ponderação “C”.
4.9.30 LCF
Nível de som com ponderação “C” e resposta rápida (fast).
4.9.31 LCFmax
Nível máximo de som com ponderação “‘C” e resposta rápida (fast).
4.9.32 LCI
Nível de som com ponderação “C” e resposta impulso (impulse).
4.9.33 LCImax
Nível máximo de som com ponderação “C” e resposta impulso (impulse)
4.9.35 LCS
Nível de som com ponderação “C” e resposta lenta (slow).
4.9.36 LCSmax
Nível máximo de som com ponderação “C” e resposta lenta (slow).
4.9.38 LIeqT
Leq impulso ponderada, t, tal como definido pela norma DIN 45641.
4.9.42 LZeq,t
Nível de pressão sonora contínuo equivalente (médio) durante um período
de tempo t, em dB, na ponderação “Z”.
4.9.43 LZF
Nível de som com ponderação “Z” e resposta rápida (fast).
4.9.44 LZFmax
Nível máximo de som com ponderação “Z” e resposta rápida (fast).
4.9.45 LZI
Nível de som com ponderação “Z” e resposta impulso (impulse).
4.9.46 LZImax
Nível máximo de som com ponderação “Z” e resposta impulso (impulse).
4.9.47 LZS
Nível de som com ponderação “Z” e resposta lenta (slow).
4.9.48 LZSmax
Nível máximo de som com ponderação “Z” e resposta lenta (slow).
Observe na Figura 4.7 que, enquanto o Leq faz a média do ruído ao longo
do tempo o SEL é numericamente equivalente ao total da energia do som.
4.9.60 Pa2Hr
Medida da exposição ao ruído. Uma exposição ao ruído de 85 dB(A) é
idêntica a uma exposição de 1 Pa2Hr.
4.9.71 Z weighting
Resposta plana de frequência (sem ponderação) entre 10 Hz e 20 kHz.