Reparação Cursor 9
Reparação Cursor 9
Reparação Cursor 9
REPARAÇÃO
MOTOR CURSOR 9
6 cilindros 4V
Eletrônico
Tier 3
EXCELÊNCIA TECNOLÓGICA
Aplicação Agrícola
ÍNDICE página
DIAGNÓSTICO.....................................................................................................5
CARACTERÍSTICAS GERAIS DO MOTOR ..............................................................................08
DADOS - FOLGAS DE MONTAGEM.........................................................................................10
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE..............................................................................................16
FERRAMENTAS ESPECIAIS.....................................................................................................18
VISTAS DO MOTOR F2CE9684AE*011..................................................................................23
VISTAS DO MOTOR F2CE9684CE*040.................................................................................26
ESQUEMA DA LUBRIFICAÇÃO.................................................................................................29
BOMBA DE ÓLEO.........................................................................................................................30
TROCADOR DE CALOR............................................................................................................31
FILTRO DE ÓLEO........................................................................................................................32
RECIRCULAÇÃO DOS VAPORES DE ÓLEO..........................................................................33
REFRIGER AÇÃO.................................................................................................34
SOBREALIMENTAÇÃO..................................................................................................36
SISTEMA DE RECIRCULAÇÃO DOS GASES DE ESCAPE - EGR....................................37
EGR INTERNO AGENTE SOBRE A VÁLVULA DE ADMISSÃO...........................................36
ALIMENTAÇÃO....................................................................................................................38
ESQUEMA DE ALIMENTAÇÃO..................................................................................................39
BOMBA MECÂNICA DE ALIMENTAÇÃO..................................................................................40
BOMBA DE ALTA PRESSÃO CP3.3........................................................................................41
ESTRUTURA INTERNA DA BOMBA DE ALTA PRESSÃO................................................42
RAIL (ACUMULADOR HIDRÁULICO).......................................................................................45
DESMONTAGEM DO MOTOR NA BANCADA......................................................................46
EQUIPAMENTO ELÉTRICO - MOTOR F2CE9684AE*011...................................................66
EQUIPAMENTO ELÉTRICO - MOTOR F2CE9684CE*040..................................................67
Unidade de controle eletrônico EDC 7 UC31........................................................................68
PIN-OUT DA UNIDADE DE CONTROLE.................................................................................69
Eletroinjetores.................................................................................................72
Sensor de temperatura do combustível..............................................................................73
Bomba de alta pressão (regulador de pressão).......................................................75
Transmissor de impulso do volante..................................................................................76
Transmissor de impulso da distribuição.............................................................................77
Sensor de pressão / temperatura do óleo............................................................................78
Sensor de pressão / temperatura de ar...............................................................................79
Sensor de pressão de combustível no Rail........................................................................80
Alternador...........................................................................................................81
Motor de partida...............................................................................................................82
FUNCIONALIDADE DO SISTEMA EDC...........................................................................83
DESMONTAGEM DO MOTOR NA BANCADA................................................................86
REPARAÇÃO DO GRUPO CILINDROS...........................................................................87
CAMISA DE CILINDRO....................................................................................................88
VIRABREQUIM..............................................................................................91
ANOTAÇÃO PRELIMINAR DOS DADOS PARA SELEÇÃO DOS
CASQUILHOS DOS MUNHÕES E MOENTES..................................................................93
DEFINIÇÃO DA CLASSE DE DIÂMETRO DOS MUNHÕES E MOENTES
(COM DIÂMETRO NOMINAL)...........................................................................................95
SELEÇÃO DO CASQUILHO DE BIELA (DIÂMETRO NOMINAL).....................................98
CONJUNTO PISTÃO-BIELA.............................................................................................102
VÁLVULA........................................................................................................................109
SUBSTITUIÇÃO DO SUPORTE PORTA-INJETOR.......................................................110
DISTRIBUIÇÃO........................................................................................................113
EIXO DE BALANCINS....................................................................................................117
DIAGNÓSTICO
CÓDIGO DESCRIÇÃO DA FALHA Lâmp. aviso
Veículo 1 (Sensores\Verificação de plausibilidade)
10019 Falha no terminal 15
Veículo 2 (Lâmpadas\Relés\Atuadores)
10025 Defeito no relé principal -
20025 Afterrun interrompido -
10026 Falha na tensão da bateria SysLamp acesa
10028 Relé principal SCBatt (Lambda H./Grid H./Batt.switch) SysLamp acesa
20028 Relé principal SCGND -
10029 Relé principal 3 -
1002B Estado de potência do aquecedor de ar 1 SysLamp acesa
1002E Aquecedor sempre aceso -
Motor 1 (Sensor de temperatura e pressão)
10031 Sensor de temperatura do líquido refrigerante SysLamp acesa
10032 Prova dinâmica do sensor de temperatura do líquido refrigerante -
10033 Sinal da temperatura de pressão de alimentação -
10034 Sensor de pressão de alimentação SysLamp acesa
10035 Sinal da temperatura do combustível SysLamp acesa
10036 Sensor de pressão Rail CP3 SysLamp acesa
20036 Monitoramento do desvio do sensor de pressão Rail SysLamp acesa
10037 Válvula de alívio da pressão Rail SysLamp acesa
10038 Sensor de pressão do óleo SysLamp acesa
20038 Pressão de óleo muito baixa SysLamp acesa
20032 Sensor de temperatura do líquido refrigerante SysLamp acesa
1003A Sensor de temperatura do óleo SysLamp acesa
2003A Temperatura do óleo acima do nível normal SysLamp acesa
Motor 2 (Falhas velocidade\atuadores)
10041 Falha no sensor do virabrequim SysLamp acesa
10042 Funcionamento somente com o sensor do comando de válvulas SysLamp acesa
10043 Falha do sensor do comando de válvulas SysLamp acesa
10044 Defasagem entre comando de válvulas e virabrequim SysLamp acesa
1004D Proteção de velocidade excessiva do motor -
Dosagem de combustível do sistema CR
Dosagem de combustível do sistema da Unidade de Injeção
10052 Excesso desvio pressão máx. Rail- ajuste fluxo combustível SysLamp acesa
10053 Desvio pressão neg. máx. Rail - limite mínimo excedido unidad SysLamp acesa
10054 Pressão minima do Rail excedida SysLamp lampeja
10055 Pressão máxima do Rail excedida SysLamp lampeja
10056 Taxa de queda de pressão Rail maior que esperada SysLamp acesa
10057 Setpoint da unidade de dosagem em modo overrun não plausível -
10058 Setpoint volume fluxo comb. unidade menor que limite calculado SysLamp acesa
10059 Unidade de dosagem PWM - estado de potência SysLamp acesa
20059 Curto-circuito na bateria na saída da unidade de dosagem SysLamp acesa
30059 Curto-circuito na massa na saída da unidade de dosagem -
1005B Prova de alta pressão (Monitoramento pressão Rail desativado) -
Edição Julho 2012 - Versão 1 5
Manual de Reparação Cursor 9 - Aplicação Agrícola
ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE
TORQUE
PEÇA
Nm kgm
Pulverizadores de óleo do pistão (M12X1,5) 35 ± 2 3,5 ± 0,2
Parafuso fixação trocador de calor 63 ± 7 6,3 ± 0,7
Bujão 125 ± 15 12,5 ± 1,5
Parafuso fixação do distanciador e cárter - M10 41,5 ± 3,5 4,1 ± 0,3
M12 63 ± 7 6,3 ± 0,7
Parafuso de fixação da caixa de engrenagem ao bloco - M10 X 1,25 41,5 ± 3,5 4,1 ± 0,3
M12 X 1,75 63 ± 7 6,3 ± 0,7
M8 X 1,25 23,5 ± 1,5 2,3 ± 0,1
Parafuso de fixação do cabeçote ♦ - 1ª fase 50 5
2ª fase 100 10
3ª fase (angular) 90º
4ª fase (angular) 75º
Parafuso de fixação do eixo de balancins 104,5 ± 10,5 10,4 ± 1
Contra-porca para parafuso de regulagem do balancim ♦ 39 ± 5 3,9 ± 0,5
Parafuso para chapa de fixação do eletroinjetor ♦ M10 41,5 ± 3,5 4,1 ± 0,3
M8 24,5 ± 2,5 2,4 ± 0,2
Parafuso de fixação da chapa suporte no cabeçote ♦ 20 ± 2 2,0 ± 0,2
Parafuso de fixação da chapa suporte motor no cabeçote 74 ± 8 7,4 ± 0,8
Parafuso de fixação da engrenagem do eixo comando de válvulas * - 1ª fase 25 2,5
2ª fase (angular) 45º
Parafuso de fixação da roda fônica à engrenagem da distribuição 8,5 ± 1,5 8,5 ± 1,5
Parafuso de fixação do coletor de escape * - 1ª fase 50 5
2ª fase (angular) 90º
Parafuso de fixação da capa de biela ♦ - 1ª fase 50 5
2ª fase (angular) 90º
Parafuso de fixação do volante do motor ♦ M18x1,5x72 - 1ª fase 120 12
2ª fase (angular) 90º
Parafuso de fixação do volante à polia do virabrequim ♦ -1ª fase 70 7
2ª fase (angular) 50º
Parafuso de fixação da capa do mancal ♦ - 1ª fase 140 14
2ª fase (angular) 60º + 60º
Parafuso de fixação do amortecedor do volante ♦ 115 ± 15 11,5 ± 1,5
Parafuso de fixação do pino da engrenagem intermediária ♦ - 1ª fase 30 3
2ª fase (angular) 90º
Parafuso de fixação da bieleta para engrenagem de reenvio 24,5 ± 2,5 2,4 ± 0,2
Parafuso de fixação da bomba de óleo 24,5 ± 2,5 2,4 ± 0,2
Parafuso de fixação do tubo de sucção da bomba de óleo 24,5 ± 2,5 2,4 ± 0,2
Parafuso de fixação da tampa dianteira do bloco 19 ± 3 1,9 ± 0,3
Parafuso de fixação do módulo de controle eletrônico ao bloco 19 ± 3 1,9 ± 0,3
Parafuso de fixação do suporte do filtro de combustível ao cabeçote ♦ 24,5 ± 2,5 2,4 ± 0,2
Parafuso de fixação do suporte do motor à caixa de engrenagens ♦ - 1ª fase 100 10
2ª fase (angular) 60º
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Nº FERRAMENTA DENOMINAÇÃO
99322230 Cavalete telescópico rotativo
99340051 Extrator para retentor dianteiro do virabrequim
99340054 Extrator para retentor trseiro do virabrequim
99342149 Extrator para junta do porta-injetor
99346245 Punção para montagem do retentor dianteiro do virabrequim
99346260 Punção para montagem do retentor traseiro do virabrequim
99360184 Pinça para montagem e desmontagem do anel do pistão (105 - 160 mm)
Ferramenta para montagem e desmontagem das válvulas (modificada para
99360264
adequamento ao Cursor 9)
99360288 Batedor para desmontagem da guia da válvula
99360292 Punção para montagem da junta sobre a guia da válvula
99360294 Batedor para remontagem da guia da válvula (usar com 99360288)
99360334 Ferramenta para controle da saliência do cilindro
99360335 Prato para compressão do cilindro (usar com 99360334)
99360500 Ferramenta para levantamento do virabrequim
Ferramenta para levantamento e transporte do eixo de balancins ( ferramen-
99360558
ta modificada para adequamento ao Cursor 9)
99360585 Talha para levantamento e transporte do motor
99360505 Cinta para introdução do pistão no cilindro (105 - 160 mm)
99360612 Pino para fasamento do volante do motor
99360613 Ferramenta para fasamento roda fônica sobre engrenagem de distribuição
99360703 Ferramenta para retenção do cilindro
99360706 Ferramenta para extração do cilindro
99360724 Ferramenta para extração do cilindro (usar com 99360706)
99361042 Chapa de fixação do motor ao cavalete rotativo 99322230
ferramenta para calçamento do porta-injetor (modificada para adequamento
99365054
ao Cursor 9)
99370415 Ferramenta para saliência do cilindro (usar com 99395603)
99395603 Dispositivo para guia de válvula
99390772 Ferramenta para remoção de resíduo da sede do porta-injetor
Ferramenta de rosqueamento do porta-injetor a ser extraído (modificada
99390804
para adequamento ao Cursor 9).
99394043 Ferramenta para retífica parte inferior do porta-injetor (usar com 99394045)
99395216 Ferramenta para torque angular com quadro de acoplamento de 1/2” e 3/4”
99395603 Comparador (0 - 5 mm)
99395221 Calibre para alinhamento da bomba de alta pressão
99394045 Bucha-guia (usar com 99394044 ou 99394043)
99360505 Batedor para desmontagem e remontagem da bucha do comando válvulas
99394044 Fresa para retífica da sede de apoio do injetor (usar com 99360505)
99360341 Ferramenta para rotação do volante do motor
99395222 Calibre de centralização entre comando de válvulas engrenagem de reenvio
VISTA FRONTAL
VISTA TRASEIRA
VISTA SUPERIOR
ESQUEMA DA LUBRIFICAÇÃO
TROCADOR DE CALOR
FILTRO DE ÓLEO
1. Carcaça de fechamento
2. Elemento filtrante
3. Mola
4. Anel o’ring do suporte
5. Anel o’ring do reservatório
6. Arruela
7. Arruela
8. Suporte Válvula by-pass
9. Bujão M14 X 1,5
10. Bujão M38 X 1,5
11. Válvula By-pass 3,4 bar
Características
Pressão máxima de funcionamento: 13 bar
Temperatura de trabalho: 30° C ÷ + 120° C
Valor de abertura da válvula by-pass:
3,4 ± 0,3 bar
Torque de fechamento:
Carcaça de fechamento: 60 ± 5 Nm
Bujão M14: 30 ± 5 Nm
Bujão M38: 90 ± 5 Nm A válvula abre rapidamente à pressão de 3,4
± 0,3 bar.
Norma para montagem:
Usar adesivo veda-rosca para o bujão M38.
Parte do gás produzido pela combustão durante o funcionamento do motor trafega através
da abertura dos anéis do pistão para o cárter, misturando-se com os vapores de óleo nele
presente.
Esta mistura, enviada para a parte superior do motor, é parcialmente separada do óleo por
um dispositivo situado na parte superior da tampa de distribuição e enviada para o circuito
de admissão de ar.
O dispositivo é constituído essencialmente de um filtro rotativo montado no eixo comando
de válvulas, em uma tampa dianteira onde está alojada a válvula normalmente fechada ao
fluxo da mistura.
REFRIGERAÇÃO
Descrição
Funcionamento
A bomba d’água, acionada por uma correia Poli-V através da rotação do virabrequim, envia
líquido de refrigeração para o bloco do motor e com maior prioridade para o cabeçote.
Quando a temperatura do líquido atinge e supera a temperatura de funcionamento, o
termostato se abre e permite que o líquido de dentro do motor vá para o radiador para ser
refrigerado pelo etroventilador.
A pressão interna do sistema, devido à variação da temperatura, é regulada oportunamente
pelo reservatório de expansão.
Bomba d’água
Termostato
SOBREALIMENTAÇÃO
Os gases de escape podem ser reconduzidos parcialmente nos cilindros para reduzir os
valores máximos da temperatura de combustão, responsáveis pela produção de óxido de
nitrogênio (NOx).
O sistema de recirculação dos gases de escape (EGR), reduzindo a temperatura de com-
bustão, representa também um sistema eficaz de controle da emissão NOx.
O sistema EGR interno, graças a um oportuno projeto do came de admissão, permite a uma
parte dos gases de escape serem introduzidos nos cilindros do motor.
Tal tipologia de EGR, EGR interno, não possui nenhum elemento controlado eletronica-
mente e o sistema está sempre ativo.
a sua configuração não necessita de elementos adicionais tais como válvula de controle,
tubulações ou trocadores de calor, e dessa maneira o perfil do motor se mantém íntegro.
O came de admissão apresenta sobre o lóbulo principal um lóbulo adicional (3) em relação
à configuração sem EGR.. Tal lóbulo, durante a fase de descarga do cilindro em questão,
permite uma breve abertura antecipada da válvula de admissão (*). Desta forma, uma parte
dos gases de escape são introduzidos no coletor de admissão e, sucessivamente, durante
a fase de admissão do cilindro, e introduzido nele para a fase de combustão.
1. Came de escape
2. Came de admissão
3. Lóbulo EGR
4. Coletor de descarga
5. Coletor de admissão
Edição Julho 2012 - Versão 1 37
Manual de Reparação Cursor 9 - Aplicação Agrícola
ALIMENTAÇÃO
O sistema “ common rail “ utiliza uma bomba de alta pressão que mantém constantemente
a alimentação de combustível em alta pressão, independentemente da fase e do cilindro
que deve receber a injeção.
O combustível em alta pressão é mantido em uma tubulação (rail) a qual é compartilhada
por todos os eletroinjetores .
Isso significa que existe sempre alimentação de combustível disponível na entrada dos
eletroinjetores, na pressão de injeção determinada pela unidade de controle eletrônico.
Quando a valvula solenoide de um eletroinjetor é energizada pela unidade de controle
eletrônico, o combustivel é tomado diretamente do “rail“ e injetado no cilindro
correspondente.
ESQUEMA DE ALIMENTAÇÃO
NOTA: Para o grupo bomba de alta pressão - bomba de alimentação estão previstos
as seguintes intervenções:
• Substituição da engrenagem de comando.
• Substituição do regulador de pressão.
1. Cilindro
2. Elemento de três lóbulos
3. Válvula de aspiração de prato
4. válvula de aspiração a esfera
5. Pistão
6. Eixo da bomba
7. Entrada de combustível de baixa pressão
8. Canal de combustível para alimentação dos bombeadores
• Um pistão (5) acionado por um elemento a três lóbulos (2) flutuante sobre o eixo da
bomba (6). O elemento (2), flutuante sobre uma parte deslocada do eixo (6), durante a
rotação do eixo não gira. Com isto é somente executa movimento circular em um raio
muito amplo, acionando assim alternativamente os três bombeadores.
• Uma válvula de admissão tipo prato (3).
• Uma válvula de envio a esfera(4).
Princípio de funcionamento
O bombeador (3) é orientado sobre o came presente no eixo da bomba (4). Na fase de
admissão, o bombeador é alimentado pelo conduto de alimentação (5). A quantidade de
combustível a ser enviada ao bombeador é estabelecida pelo regulador de pressão (7).
Este, sobre a base de comando PWM recebida da unidade de controle, parcializa o fluxo de
combustível ao bombeador. Durante a fase de compressão do bombeador o combustível,
alcançando uma pressão capaz de abrir a válvula de envio ao Common Rail (2), o alimenta
através da saída (1).
DESMONTAGEM DO NA BANCADA
NOTA: Antes de montar o motor
sobre o cavalete rotativo 99322230,
desmontar os particulares que
possam interferir com a montagem
da chapa 99361042.
Remover portanto o trocador de
calor e a tubulação de óleo como
indicado a seguir.
Motor F2CE9684AE*011
• Alternador (1)
• Tensor da correia (2)
• Compressor do condicionador (3)
• Bomba d’água (6)
• Tubo flangeado (4)
• Tensor fixo da correia (5)
• Grupo termostato (7)
Remover os parafusos (2) e desmontar a en- Remover a chapa de fixação (3) e desaper-
grenagem dupla (3). tar os injetores (4).
Remover o parafuso de fixação (5) e des- Desapertar os parafusos de fixação (1) e re-
montar a bieleta (4). mover o Rail (2).
Desmontar a bomba de óleo (1).
TORQUE DE
1. Montar o Rail sobre o cabeçote apertando TIPO DESCRIÇÃO
APERTO
manualmente os parafusos de fixação. A M18 x 1,5 40 ± 2 Nm
2. Montar os injetores na posição correta e
B M14 x 1,5 35 ± 2 Nm
apertar com o torque prescrito.
C M16 x 1,5 40 ± 2 Nm
3. Montar as tubulações sobre o Rail
apertando as conexões manualmente.
4. apertar com o torque prescrito os parafu-
sos de fixação do Rail no cabeçote. NOTA: Após a montagem dos tubos
5. Montar as tubulções nos injetores e no de alta pressão, nas próximas 20
cabeçote apertando as conexões manu- horas de trabalho controlar frequent-
almente. emente o nível do óleo do motor que
6. Apertar com o torque prescrito as NÃO DEVE AUMENTAR.
conexões no Rail (A, C).
7. Apertar com o torque prescrito as
conexões nos injetores e no cabeçote (B,
C).
A. Furo sobre o volante com uma marca correspondente ao PMS dos pistões 3-4
B. Furo sobre o volante com uma marca correspondente ao PMS dos pistões 1-6.
C. Furo sobre o volante com uma marca correspondente ao PMS dos pistões 2-5.
D. Furo sobre o volante com duas marcas da posição correspondente a 54º.
54 Edição Julho 2012 - Versão 1
Manual de Reparação Cursor 9 - Aplicação Agrícola
FINALIZAÇÃO DA MONTAGEM
1. Alternador
2. Compressor do ar-condicionado
3. Correia trapezoidal
4. Virabrequim
5. Bomba d’água
6. Correia elástica Poly-V
PIN DESCRIÇÃO
1 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 5
2 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 6
3 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 4
4 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 1
5 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 3
6 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 2
7 Livre
8 Livre
9 Bomba de alta pressão de combustível
10 Bomba de alta pressão de combustível
11 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 2
12 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 3
13 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 1
14 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 4
15 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 6
16 Eletroválvula para injeção eletrônica do cilindro 5
PIN DESCRIÇÃO
1 -
2 Positivo alimentação (+B)
3 Positivo alimentação (+B)
4 -
5 Negativo alimentação (-B)
6 Negativo alimentação (-B)
7 -
8 Positivo alimentação (+B)
9 Positivo alimentação (+B)
10 Negativo alimentação (-B)
11 Negativo alimentação (-B)
12 Comando para relé do resistor de pré-aquecimento
13-28 -
29 Alimentação interruptor exortação diagnose sistema EDC (predisposição)
30-33 -
34 Linha CAN L (ECB)
35 Linha CAN H (ECB)
36-39 -
40 Positivo da bateria com chave na posição ON
41 -
42-74 -
75 Positivo do relé do resistor de pré / pós-aquecimento
76-88 -
89 Linha de diagnose ISO “K”
Eletroinjetores
INÍCIO DE INJEÇÃO
Quando a bobona é excitada, provoca o deslocamento do obturador para cima.
O combustível do volume de controle flui em direção ao conduto de refluxo, provocando
uma queda de pressão no volume de controle.
Ao mesmo tempo, a pressão de combustível na câmara sob pressãoe maneira provoca o
deslocamento da agulha com consequente injeção do combustível no cilindro.
FINAL DA INJEÇÃO
Quando a bobina não está mais excitada, o obturador volta à posição fechada para recriar
um equilíbrio de força, a fim de retornar a agulha à posição de fechamento e finalizar a in-
jeção.
Com a temperatura compreendida entre 60° ÷ 90 °C, nos pinos A5 e A22 a tensão varia
entre 0,6 ÷ 2,4 V.
Características:
Fornecedor: BOSCH
Torque de aperto máx.: 35 Nm
Regulador de pressão
Situado na entrada da bomba de alta pressão,
sobre o sistema de baixa pressão, modula a
quantidade de combustível que deve alimen-
tar a bomba de alta pressão, com base nos
comandos recebidos da unidade de controle.
É constituído principalmente das seguintes
partes:
Obturador de seção trapezoidal.
Pino de comando da válvula.
Mola de pré-carga.
Bobina.
Na ausência de sinal d comando o regulador
fica normalmente aberto e a bomba de alta
pressão fica na condição de envio máximo.
A unidade de controle modula um sinal de co-
mando PWM para parcializar em modo maior
ou menor a seção de fluxo de combustível até
a bomba de alta pressão.
Os componentes não podem ser substituídos
simplesmente e deva forma o regulador não É uma eletroválvula N.A.
pode ser desmontado. A sua resistência é de ~ 3,2 Ω.
A quantidade de combustível que alimenta a Está ligada à unidade de controle nos pinos
bomba de alta pressão é dosada pela válvula C5-C7.
proporcional posicionada no sistema de baixa
pressão, gerenciada pela unidade de controle
EDC 7.
A pressão de envio ao Rail é modulada en-
tre 250 e 1400 bar pela unidade de controle
agindo sobre a eletroválvula do regulador de
pressão.
PIN
REF. DESCRIÇÃO
UNIDADE
1 Massa 24C
2 Sinal de temperatura 27C
3 +5 32C
4 Sinal de pressão 28C
Conector de ligação
Esquema elétrico
PIN
REF. DESCRIÇÃO
UNIDADE
1 Massa 25C
2 Sinal de temperatura 36C
Conector de ligação 3 +5 33C
4 Sinal de pressão 34C
Esquema elétrico
CONECTOR DESCRIÇÃO
R Conector AC
L Conector da luz espia dirigente
- Negativo
+ Positivo
Motor de partida
Características:
Fornecedor: DENSO
Tipo: 2280005641
Sisema elétrico: 12 Volt
Saída nominal: 4,5 Kw
Além de outras:
• Interface com outros sistemas eletrônicos de bordo (se presentes)
• Diagnose
• Dosagem de combustível
Ou para evitar:
• Rumorosidade.
• Fumosidade.
• Sobrecarga.
• Superaquecimento.
De-rating
No caso de superaquecimento do motor, a injeção é modificada, diminuindo a distribuição
em proporção variada de acordo com a temperatura do líquido de refrigeração.
É muito importante que este procedimento não seja interrompido, tanto desconectando o mo-
tor da bateria, quanto desconectando a bateria sem que antes sejam passados 10 segundos
após o desligamento do motor.
Desta forma, a funcionalidade do sistema será assegurada, após o quinto desligamento incor-
reto (mesmo que não consecutivo), será memorizado um erro na memória de falha e então
na próxima partida ele funcionará com prestação incorreta enquanto a luz espia EDC estará
acesa.
Repetidas interrupções do procedimento poderá conduzir à danificação da unidade de con-
trole.
Cut-off
É a função de interrupção do envio de aceleração.
Cylinder Balancing
O balanceamento individual dos cilindros contribui para aumentar o conforto e a
dirigibilidade.
Esta função consiste em um controle individual e personalizado da distribuição de combus-
tível e do início do envio para cada cilindro, de modo diverso entre um cilindro e outro, para
compensar a tolerância hidráulica do injetor.
A diferença de fluxo (característica de distribuição) entre os varios injetores não pode ser
avaliada diretamente pela unidade de controle, mas o fornecimento desta informação abilita
a operação prevista de inserimento do código de cada injetor transmitida para o instrumento
de diagnose.
Synchronisation search
Mesmo que o sinal do sensor do comando de válvula falte, a unidade de controle poderá re-
conhecer o cilindro no qual acontece a injeção de combustível.
Se isto acontecer com o motor em funcionamento, a sucessão de combustível continuará a
acontecer porque a unidade de controle continua com a sequência já sincronizada.
Se isto acontecer com o motor desligado, a unidade de controle energizara uma só eletrovál-
vula. No maximo em 2 rotações do virabrequim, haverá injeção neste cilindro, e então a uni-
dade de controle realizará outra sincronização baseada na ordem de ignição e fará o motor
funcionar.
DESMONTAGEM DO MOTOR NA
BANCADA
As operações seguinte prevêem que o mo-
tor esteja montado no cavalete rotativo e que
sejam removidos todos os componentes es-
pecíficos dele.
Também deverão ser observadas todos os
procedimentos importantes descritos na re-
visão do bloco do motor.
Com chave apropriada desapertar os para-
fusos (1 e 3) e remover a chapa rígida (2) e
as mancais (4).
1 = 1ª medição
2 = 2ª medição
3 = 3ª medição A = Ø 130,500 ÷ 130,525 mm
B = Ø 129,510 ÷129,535 mm
C = Ø 130,461 ÷ 130,486 mm
As medições devem ser efetuadas sobre D = Ø 129,475 ÷ 129,500 mm
uma camisa de cilindro em três alturas dife-
rentes e sobre dois (A-B) planos perpendicu- O esquema ilustrado na figura mostra os
lares como ilustrado na figura acima. diâmetros externos da camisa de cilindro e
interno das relativas sedes.
a camisa de cilindro, em caso de necessi-
dade pode ser extraída e montada nova-
mente em qualquer sede.
CAMISA DE CILINDRO
DETALHE “X”
“A” = Zona de marcação da classe de seleção
VIRABREQUIM
X. Detalhe das conexções dos munhões Y. Detalhe das conexões dos moentes
Tabela para anotação dos valores encontrados na medição dos munhões e moentes
do virabrequim.
MUNHÕES
MOENTES
Sobre o virabrequim, na posição indicada pelas setas, estão marcadas três séries de
cifras:
• O primeiro número, de cinco cifras, representa o número de série do virabrequim.
• Abaixo deste número, à esquerda, uma série de seis cifras refere-se ao moente e é
precidida de uma cifra isolada que indica a situação do moente (1=STD, 2= -0,127). As
outras seis cifras representam a classe de diâmetro de qualquer um dos moentes.
• A série de setge cifras, , à direita, refere-se ao munhão e é precedida de uma cifra iso-
lada, que indica a situação do munhão (1=STD, 2+ -0,127). As outras sete cifras, repre-
sentam a classe de diâmero de qualquer um dos munhões.
Após haver anotado sobre o bloco e virabrequim os dados indispensáveis do munhão (para
qualquer um deles), deve-se escolher o tipo de casquilho a ser adotado, com base na tabela
abaixo:
Se os munhões e moentes tiverem sido retificados, os procedimentos descritos até aqui não
poderão ser aplicados. Neste caso, o novo diâmetro deles deverão ser aqueles indicados na
tabela, e montado o unico tipo de casquilho previso para a submedida em questão.
Se os moentes tiveram sido retificados, os procedimentos até aqui descritos não poderão
ser aplicados.
Neste caso, deverão ser verificados em quais campos de tolerância o novo diâmetro dos
moentes é classificado, e montar o casquilho individualmente em função da indicação da
tabela abaixo.
• Desmontar os mancais.
A folga entre os casquilhos e os mancais é
encontrada comparando a largura do achata- O controle da folga axial é efetuado colocan-
mento do fio calibrado com a graduação da do-se um comparador (1) de base magnética
escala (encontrada na embalagem do fio) sobre o virabrequim (2) como indicado na
(1). figura. Se for encontrado uma folga superior
Os números encontrados na escala indicam daquela prescrita substituir os semi-anéis e
a folga do acoplamento em mm. se a folga repetir o controle da folga.
for diferente da prescrita, substituir os cas-
quilhos e repetir o controle.
CONJUNTO PISTÃO-BIELA
1. Corpo da biela
2. Casquilhos de biela
3. Capa da biela
4. Paarafuso dda capa de biela
5. Anel de retenção
6. Anel raspador de óleo com mola espiral
7. Anel de retenção flangeado
8. Anel de retenção trapezoidal
9. Pino do pistão Os pistões são compostos por três anéis: o
10. Pistão primeiro,de retenção, de secção trapezoidal;
o segundo, de retenção, flangeado; o ter-
Certificar-se que os pistões não apresentem ceiro, raspador de óleo.
traços de engripamento, ranhuras, trincas ou Os pistões são selecionados em duas
desgaste excessivo. Caso contrário substi- classes, A e B em relação ao diâmetro.
tuí-los.
Desmontagem dos anéis do pistão (2) com Desmontagem dos anéis (2) de retenção do
pinça 99360184 (1). pino do pistão através da pinça de ponta re-
donda (1).
102 Edição Julho 2012 - Versão 1
Manual de Reparação Cursor 9 - Aplicação Agrícola
Anéis do pistão
BIELA
Controle da biela
1. Conjunto biela-pistão
2. Zona de estampagem sobre a
cabeça do pistão, ideograma da
posição de montagem e classe
de seleção.
3. Zona de estampagem da biela.
VÁLVULA
Desincrostação e controle da válvula
GUA DE VÁLVULA
Comando de válvulas
Controle da altura dos excêntricos e alinhamento dos munhões
Posicionar o comando de válvulas (4) sobre as ferramentas (1) e controlar mediante compara-
dor centesimal (2) a altura dos excêntricos (3). Os valores estão informados na página 14.
Sempre com o eixo comando de válvulas (4) nas ferramentas (1), verificar mediante compara-
dor centesimal (2) o alinhamento dos munhões (3) que não deve ser superior a 0,030 mm.
Caso o desalinhamento sja superior a este valor substituir o eixo comando de válvulas.
Para controlar a folga de montagem, medir o diâmetro interno das buchas e o diâmetro dos
munhões (1). da diferença será conhecida a folga real existente. Se for encontrada folga su-
perior a 0,150 mm substituir as buchas e se necessário o comando de válvulas.
Buchas
EIXO DE BALANCINS
Verificar as superfícies das buchas que não devem apresentar traços de ranhuras ou desgaste
excessivo, caso contrário substituir o grupo balancins completo.
Edição Julho 2012 - Versão 1 117
EXCELÊNCIA TECNOLÓGICA