TCC Postar Agora
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Araranguá
2017
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
Inclui referências.
Inclui referências.
1
Lucas Vinicius de Oliveira
Ricardo Orige de Bem
Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do grau
de Bacharel em Tecnologias da Informação e Comunicação e aprovado em sua
forma final pelo Campus Araranguá da Universidade Federal de Santa Catarina.
2
Dedicamos este trabalho a todos aqueles que nos
apoiaram e nunca nos deixaram desistir
3
AGRADECIMENTOS
4
(Ricardo O. de Bem)
5
“Um Homem dotado de lápis, papel e borracha, e sujeito
a uma disciplina rígida, é na verdade uma máquina
universal”.
Alan Turing
6
RESUMO
7
ABSTRACT
8
LISTA DE IMAGENS
9
LISTA TABELAS
10
LISTA DE SIGLAS
11
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 14
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA ..................................................................................... 15
1.2 OBJETIVO GERAL .................................................................................................... 16
1.2.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 16
1.3 JUSTIFICATIVA E MOTIVAÇÃO ................................................................................ 17
1.4 METODOLOGIA......................................................................................................... 17
1.4.1 ESPECIFICAÇÃO DA PESQUISA ....................................................................... 18
1.4.2 ETAPAS DA PESQUISA...................................................................................... 19
1.5 ORGANIZAÇÃO DO TEXTO ...................................................................................... 20
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................................ 22
2.1 REDES SEM FIO ....................................................................................................... 22
2.1.1 MECANISMOS DE PROTEÇÃO EM REDES SEM FIO ....................................... 26
2.1.1.1 ENDEREÇO MAC ......................................................................................... 26
2.1.1.2 WEP .............................................................................................................. 27
2.1.1.3 WPA .............................................................................................................. 28
2.1.1.4 WPA2 ............................................................................................................ 29
2.1.2 MECANISMOS DE AUTENTICAÇÃO EM REDES SEM FIO ............................... 30
2.1.2.1 IEEE 802.1X .................................................................................................. 30
2.1.2.2 AUTENTICAÇÃO BASEADA EM CHAVE COMPARTILHADA ...................... 31
2.1.2.3 RADIUS......................................................................................................... 32
2.1.2.4 EAP ............................................................................................................... 33
2.1.2.5 EAP - TLS ..................................................................................................... 34
2.1.2.6 EAP - TTLS ................................................................................................... 35
2.1.2.7 EAP - FAST ................................................................................................... 35
2.1.2.8 PEAP............................................................................................................. 36
2.1.2.9 OUTROS MÉTODOS DE AUTENTICAÇÃO.................................................. 37
2.2 SISTEMAS EMBARCADOS ABERTOS PARA ACCESS POINT ............................... 38
2.2.1 OPENWRT .......................................................................................................... 39
2.2.2 DD-WRT .............................................................................................................. 40
12
2.3 EXPERIMENTAÇÃO REMOTA .................................................................................. 41
2.3.1 EXPERIMENTAÇÃO REMOTA NAS ESCOLAS PÚBLICAS ................................... 45
3 DESENVOLVIMENTO ...................................................................................................... 47
3.1 INFRAESTRUTURA DE REDE NAS ESCOLAS ........................................................ 47
3.1.1 EEB PROFº APOLÔNIO IRENO CARDOSO ....................................................... 47
3.1.1.1 GERENCIAMENTO DE SENHAS E SEGURANÇA NO EEB PROFº
APOLÔNIO IRENO CARDOSO ................................................................................ 50
3.1.2 EEB PROFª MARIA GARCIA PESSI ................................................................... 51
3.1.2.1 GERENCIAMENTO DE SENHAS E SEGURANÇA NA EEB PROFª MARIA
GARCIA PESSI ......................................................................................................... 54
3.1.3 EEB DE ARARANGUÁ ........................................................................................ 55
3.1.3.1 GERENCIAMENTO DE SENHAS E SEGURANÇA NA EEB DE ARARANGUÁ
.................................................................................................................................. 57
3.1.4 EEB PROFº OTÁVIO MANOEL ANASTÁCIO ..................................................... 58
3.1.4.1 GERENCIAMENTO DE SENHAS E SEGURANÇA EBB OTÁVIO MANOEL
ANASTÁCIO ............................................................................................................. 59
4 PROPOSTA...................................................................................................................... 61
4.1 EQUIPAMENTOS DISPONIBILIZADOS PELO PROJETO ........................................ 61
4.2 EEB PROFº APOLÔNIO IRENO CARDOSO ............................................................. 62
4.3 EEB PROFª MARIA GARCIA PESSI .......................................................................... 65
4.4 EEB DE ARARANGUÁ............................................................................................... 68
4.5 EEB PROFº OTÁVIO MANOEL ANASTÁCIO ............................................................ 70
4.6 PROPOSTA DE SEGURANÇA DE REDES E GERENCIAMENTO DE SENHAS ...... 72
5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................ 74
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 76
7 APÊNDICE – SCRIPT PARA O OPENWRT..................................................................... 81
13
1 INTRODUÇÃO
14
Então, foi elaborado em colaboração com o professor Drº. Paulo Manoel Mafra
a proposta de primeiramente realizar o levantamento da situação atual dos
equipamentos utilizados nas seguintes escolas: Escola de Educação Básica Profa.
Maria Garcia Pessi (Araranguá- - SC), Apolônio Ireno Cardoso (Balneário Arroio do
Silva - SC), escola de Educação Básica de Araranguá (Araranguá) e Escola de Ensino
Básico Profº. Otávio Manoel Anastácio (Araranguá). Obtendo assim os dados para
que fosse ponderado um meio suprir as demandas com novos equipamentos e uma
reestruturação da rede sem fio das escolas.
Com a verba do projeto usado de base pretende-se comprar onze Access
Points, cabos de rede, servidor raspberry e quatro Roteadores de balanceamento de
banda larga com capacidade agregar diversos links de acesso a internet e fazer sua
distribuição. Além dos Access Point e roteadores disponíveis, o projeto conta com a
proposta de novo link contratado de acesso de 15 megabyte por segundo (MB/s).
Então, com a disposição de novos equipamentos e um novo serviço, foi elaborada
uma proposta para solucionar os problemas nas redes das escolas selecionadas.
15
● Falta de manutenção – Algumas escolas possuem Access Points instalados
que não distribuem sinal, estão somente conectados na rede elétrica;
● O uso de Repetidores de sinal – Algumas escolas utilizam repetidores de sinal,
afetando diretamente na sua qualidade;
● Gerenciamento de senhas de rede - Nenhuma escola possui um
gerenciamento eficaz de rede, acarretando em vazamentos de senhas e
sobrecarregando a rede.
16
● Definir o gerenciamento de senhas das escolas, levando em consideração os
métodos apropriados de proteção e autenticação;
● Documentar a situação encontrada e as mudanças a serem aplicadas.
1.4 METODOLOGIA
17
1.4.1 ESPECIFICAÇÃO DA PESQUISA
18
(...) obter informações sobre a situação atual do tema ou problema
pesquisado; conhecer publicações existentes sobre o tema e os
aspectos que já foram abordados; verificar as opiniões similares e
diferentes a respeito do tema ou de aspectos relacionados ao tema ou
ao problema de pesquisa (SILVIA, MENEZES. 2001)
19
a funcionalidade de conexão, puderam demostrar o sinal disponivel em cada sala das
escolas analisadas.
Logo, com a finalização das plantas, partiu-se para um plano de
desenvolvimento das propostas, pois com a base teórica e a análise dos locais, os
dados podem ser analisados e assim encontrar soluções para os problemas descritos
neste trabalho.
20
O Capítulo 4, apresenta as propostas de melhoria para cada escola,
examinando suas necessidades, como novos dispositivos implementados, nova
proposta de gerenciamento de senhas e segurança.
O Capítulo 5 finaliza o trabalho, com as considerações finais e conclusão do
trabalho.
21
2 REVISÃO DA LITERATURA
22
sem fio têm como objetivo a utilização de outro meio que não seja por cabo.”
(JASPER, 2010).
Com a propagação da tecnologia wireless, diversas novas possibilidades
surgem, como Tanenbaum (2004, pg.25) cita sobre os Parquímetros: “Esses
equipamentos poderiam aceitar cartões de crédito ou débito, com verificação
instantânea, pelo link sem fio.”. Tal tecnologia poderia ser aplicada para confirmar a
presença de um automóvel e relatar o término do prazo, tudo sem precisar de
equipamentos fixos, mantendo uma melhor fiscalização do estacionamento e
monitoramento das vagas.
Além de supostos usos futuros, podemos encontrar diversos tipos de redes sem
fio em nosso cotidiano, entre elas as mais comuns são as redes wi-fi. Seja nos
shoppings, lojas, mercados ou até mesmo em meios de transportes como aviões, as
redes wi-fi caíram no gosto popular e hoje são necessárias em qualquer tipo de
empreendimento ou lazer.
Existe muita confusão com os termos wi-fi e wireless, diversas pessoas
confundem um com o outro ou pensam que tais termos são sinônimos. A conexão wi-
fi provém do padrão 802.11 estabelecido pela IEEE (Institute of Electrical and
Electronics Engineers) homologado no final da década de noventa. Tal conexão é feita
a partir de ponto onde exista previamente uma conexão cabeada juntamente com um
transmissor que fará o serviço de distribuição do sinal de internet pelo ar. (ENGST &
FLEISHMAN, 2005)
O Wireless com seu significado literal “sem fio” caracteriza qualquer tipo de
conexão para transmissão de sinal que não utilize cabos ou fios, ou seja, wi-fi,
bluetooth e infravermelho se enquadram nesse tipo de tecnologia. Inclusive como um
exemplo lúdico, suponhamos que durante diálogo entre duas pessoas, uma espécie
23
de conexão sem fio é mantida, pois, a onda sonora criada pela corda vocal não utiliza
de nenhum cabo até chegar ao ouvido do receptor. (ARTHAS, 2010).
Evoluindo de diversas maneiras, as redes wireless conseguiram com o tempo
se consolidar em diversos nichos, e em poucos anos se difundir de diversas maneiras.
Tal evolução proporcionou grandes transformações no seu uso, dentre os diversos
tipos, a mais comum é a rede local sem fio, ou WLAN (Wireless Local Area Network),
utilizada pela maioria da população.
Redes Locais sem Fio ou WLAN (Wireless Local Area Network), Redes
Metropolitanas sem Fio ou WMAN (Wireless Metropolitan Area Network),
Redes de Longa Distância sem Fio ou WWAN (Wireless Wide Area Network),
redes WLL (Wireless Local Loop) e o novo conceito de Redes Pessoais Sem
Fio ou WPAN (Wireless Personal Area Network). (ARTHAS, 2010)
Segundo Arthas (2010), “as aplicações de rede estão divididas em dois tipos:
aplicações indoor e aplicações outdoor.”
Uma aplicação indoor é utilizada geralmente para pequenas áreas como
residências e escritórios e é uma rede focada a um número reduzido de usuários. Uma
das vantagens desta aplicação, é que por cobrir um espaço menor que a outdoor, a
possibilidade de perda de sinal também se torna reduzida, pois existe uma incidência
menor de frequências próximas. Grande parte das redes indoor fazem uso de padrões
mais simples como o 802.11b e 802.11g e por ser uma rede menos complexa,
usuários com pouco conhecimento conseguem fazer uma instalação de redes sem fio
com êxito. (CAMARGO & CORSINI, 2010)
Já a outdoor por sua vez, é utilizada em áreas maiores com diversos pontos
interligados, como uma empresa fazendo ponto a ponto até a matriz. Devido à área
de alcance ser imensamente maior quando comparada com a indoor, sujeita a poucos
metros, as aplicações outdoor geralmente medem quilômetros de um ponto a outro.
Nestas distâncias a chance de interferência se torna maior e graves problemas podem
ocorrer quando um sinal entra no raio de outro.
Meneses apud Arthas (2009) define que a topologia de uma rede 802.11 pode
ser composta pelos seguintes elementos:
24
● AP - Access-point - É um dispositivo conectado à rede convencional que
coordena a comunicação entre os clientes, tem a função de disponibilizar o
acesso a rede de forma sem fio pela distribuição de sinal.
● BSS - Basic Service Set - É uma rede que consiste de um Access-point que se
comunica um ou mais clientes à internet, Figura 1.
1
Disponível em https://www.wlan.com.br/?p=453
25
parecida com o hub da rede com fio, retransmitindo os pacotes de dados, atingindo
todos os dispositivos da rede. (ARTHAS, 2010)
26
os fabricantes concediam um software que cadastram um MAC único de uma lista que
acompanhava um pacote de placas (RUFINO, 2007).
Configurar uma rede sem fio com esse mecanismo de segurança, possui como
principal vantagem o estabelecimento de rede apenas para usuários, cujo endereço
MAC de seu equipamento está cadastrado. Além de selecionar os usuários no uso da
rede sem fio, torna muito mais trabalhoso para um intruso invadir e utilizar a rede sem
autorização.
Por outro lado, existe uma desvantagem que segundo Rufino (2005) apud
Gimenes (2005) é que o método faz a autenticação somente do equipamento,
esquecendo assim o usuário, ou seja, torna possível que alguém não autorizado faça
uso da rede com um equipamento autorizado por ela anteriormente.
Outra desvantagem está no limite da quantidade de endereços MAC
cadastrados no dispositivo, tornando ineficiente em lugares em que é necessário
cadastrar muitos equipamentos, sem contar a necessidade de cadastrar manualmente
um a um.
2.1.1.2 WEP
Diferente das redes cabeadas, as redes sem fio estão sujeitas a uma série de
problemas em relação à segurança por ter uma maior vulnerabilidade. Pensando
nessa característica, o padrão 802.11 estabeleceu um conjunto adicional de
procedimentos de segurança denominado WEP (Wired Equivalent Privacy) (SIFURO,
2005).
O protocolo WEP utiliza algoritmos concordantes, os quais o emissor e o
receptor fazem uso da mesma chave criptográfica para encriptação de texto puro e
decriptação de texto cifrado nas mensagens trafegadas na rede (RUFINO, 2007).
27
Esse tipo de mecanismo foi estabelecido nas redes sem fio no intuito de
equiparar sua segurança às redes ethernets. Mas, existem diversos programas que
tem a capacidade de desencriptação de chave ao monitorar o tráfego da rede no
decorrer de algumas horas (RUFINO, 2005 apud GIMENES, 2005).
Esse protocolo foi um dos primeiros a ser lançado nas redes sem fio e
amplamente utilizado. Ainda que tal protocolo possua fraquezas no seu uso, já garante
um nível básico de proteção.
2.1.1.3 WPA
Para ativar o WPA, cada usuário deve entrar com uma única senha. Após a
ativação, a senha irá mudar frequentemente para prevenir acessos não autorizados à
rede. Esta é a diferença da WPA para WEP, já que a WEP utiliza uma única chave
estática de criptografia (DUARTE, 2010).
2
Disponível em :https://www.gta.ufrj.br/grad/07_1/ass-dig/TiposdeCriptografia.html#Topic6
28
Ainda que tenha ocorrido um grande esforço para solucionar os problemas do
protocolo WEP, algumas falhas na sua implementação o tornam vulnerável.
(DUARTE, 2010)
.Em vista dos problemas vistos no decorrer de sua usabilidade, foi criado um
protocolo responsável por cobrir as falhas e vulnerabilidades do WEP e do WPA,
conhecido como WPA2.
2.1.1.4 WPA2
29
2.1.2 MECANISMOS DE AUTENTICAÇÃO EM REDES SEM FIO
30
Para isso, o IEEE 802.1x utiliza um modelo central de arquitetura de controle
integrada ao padrão de AAA (Authentication, Authorization and Accounting) que são
componentes fundamentais para o controle completo da rede. Em suma, o IEEE
802.1X “define porta como sendo um ponto de conexão à LAN, podendo ser uma porta
física em redes cabeadas, ou uma porta lógica, como no caso da associação entre
um dispositivo sem fio e o ponto de acesso.“ (BARROS & FOLTRAN. 2008).
Existem diversos métodos de autenticação encontrados nas redes 802.11 e
devido a grande diversidade destes, acabam por gerar também diversos problemas
de autenticação. Neste contexto, o padrão IEEE 802.1x se destaca, garantindo uma
compatibilidade entre os protocolos TKIP (Temporal Key Integrity Protocol) e o padrão
de criptografia AES.
Segundo Barros e Foltran (2008, p.4), “utilizando o EAP é possível ter
independência de mecanismos de autenticação PPP, sendo assim uma alternativa
interessante para interligação de redes vista a sua capacidade de adaptação a novos
mecanismos.”.
31
Figura 3: Comunicação WEP utilizando chave compartilhada
Fonte: Monografia A Evolução dos Protocolos de Segurança das Redes Sem Fio: do Wep ao Wpa2
Passando Pelo Wpa (DUARTE, 2010)3
2.1.2.3 RADIUS
3
Disponível em: https://www.esab.edu.br/wp-content/uploads/monografias/carlos-anderson-andrade-
duarte.pdf
32
e senha em que ao inserir os dados corretamente, o computador faz a autenticação
dos dados através da verificação de autenticidade do usuário, verifica as devidas
permissões e retorna o resultado. Todo esse processo é função do protocolo de
autenticação Radius.
Fonte: Artigo Autenticação IEEE 802.1x em Redes de Computadores Utilizando TLS e EAP
(BARROS & FOLTRAN JUNIOR, 2008)4
2.1.2.4 EAP
4
Disponível em: http://www.4eetcg.uepg.br/oral/62_1.pdf
33
Privacy) funciona a partir da distribuição da chave secreta entre o emissor e receptor
a WPA (Wi-Fi Protected Access) requer um método de autenticação à parte, este é
realizado pelo EAP (PAIM, 2011).
34
uma infraestrutura de chaves públicas (ICP) para gerenciar os certificados para os
usuários da rede wireless.”.
Este protocolo oferece autenticação mútua por meio da troca de certificados.
Para sua autenticação e validação, o usuário deve enviar um certificado digital para o
servidor, e o servidor de autenticação também deve fornecer um certificado. Quando
é feito o processo de validação do servidor contra uma lista de autoridades de
certificação confiáveis, o cliente terá uma maior segurança sobre quem estará
conectado a uma rede autorizada. (GAST, 2005)
35
2.1.2.8 PEAP
36
conjunto com o PEAP. Tal método pode ser por cartão inteligente ou senha de
segurança, ou seja, EAP-TLS ou EAP-MSCHAPv2 respectivamente. (MICROSOFT,
200-?)
37
Figura 5: Estrutura Cartão Smart
5
Disponível em: https://www.gta.ufrj.br/grad/01_2/smartcard/smartcard.html
38
Link, CISCO e podem ampliar o alcance de sinal wireless do Access Point em alguns
casos.
2.2.1 OPENWRT
6
Adaptado de: https://wiki.openwrt.org/_media/media/wiznet/wizfi630a_datasheet_en_v1_2_.pdf
39
Para saber se o equipamento de rede suporta o openwrt, é necessário fazer
uma consulta na tabela de hardware do site do firmware, utilizando a marca e modelo
do access point. No entanto, alguns equipamentos não estão cadastrados na tabela
de hardware, então será estimado um hardware mínimo que suporte o OPENWRT
baseado nas menores configurações de Access Points encontradas no site.
Hardware mínimo:
Memória RAM = 16MB/s, Memória FLASH = 4MB/s.
2.2.2 DD-WRT
40
e 4MB de memória flash para o restante das plataformas (Atheros, Ralink, etc). Nesta
versão, o usuário não será capaz de adicionar pacotes de softwares adicionais, porém
já garante mais funcionalidades que o firmware padrão da maioria dos Access Points.
A versão mínima recomendada para utilizar pacotes adicionais requisita 8 MB de
memória flash.
Vale ressaltar que tanto o OPENWRT quanto o DD-WRT possuem uma tabela
de hardware no próprio site e uma das marcas que mais suportam tal sistema é o TP-
Link, Access Point que será utilizada para substituir alguns equipamentos nas escolas.
(SUPPORTED… 2017)
41
virtuais orientados a geração, experimentação, descobrimento e transmissão
de conhecimentos. (SILVA, 2006, p.122).
O cliente acessa uma página, criada especificamente para este fim, onde pode
manipular a distância o processo. Caso haja necessidade, uma câmera pode
ser acoplada para que o cliente consiga visualizar o processo sendo
monitorado e/ ou controlado. Toda a comunicação entre cliente e processo é
feita através da Internet. (SILVA; FISCHER; ALVES, 2010, p.2)
7
https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/view/213
42
Segundo Silva, Fischer e Alves (2010) utilizou-se para o projeto piloto um micro
controlador da Intel de arquitetura 8051 programável em linguagem de máquina
Assembly com a funcionalidade 24/7 (vinte e quatro horas por dia e sete dias por
semana).
Após o amadurecimento da ideia, desenvolveu-se uma linha de pesquisa
dentro da Universidade Federal de Santa Catarina, especificamente no programa de
pós-graduação em Ciência da Computação. Desta linha de pesquisa, surgiu um Micro
Servidor Web (MSW), com a proposta de atuar como um servidor padrão, de tamanho
e gasto reduzidos. “O projeto e desenvolvimento do MSW foi resultado de uma
constatação: toda ER deveria ter seu servidor WEB customizado.”(SILVA; FISCHER;
ALVES, 2010)
Com o sucesso, foi natural que novos projetos fossem elaborados, como o
Projeto RExNet-Yippee - Remote Experimentation Network - Yielding an Inter-
University Peer-to-Peer e-Service, que durante seus dois anos envolveu dez
universidades e seis países.
43
Figura 7: Página de acesso e controle do silo via ER
8
https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/view/213
44
2.3.1 EXPERIMENTAÇÃO REMOTA NAS ESCOLAS PÚBLICAS
Diversos fatores reforçam o uso da tecnologia remota nas salas de aula, fatores
esses, que impactam diretamente no ensino dos alunos. Dentre os problemas que
existem nas escolas públicas, podemos citar a falta de laboratórios aplicados às
disciplinas. Segundo o censo escolar do INEP (2013), estima se que cerca de 56%
das escolas públicas brasileiras não possuem um laboratório de informática, tornando
a possibilidade de utilização de softwares de ensino inexistente e mesmo as que
possuem computadores, não os tem em quantidade suficiente (ROCHADEL et al.,
2016). Além dessa falta de equipamentos, essas mesmas escolas, não contam com
uma distribuição de sinal wireless eficiente, isso quando possuem alguma. Esses
fatores estruturais não são os únicos problemas encontrados, a educação no Brasil
ainda sofre com externalidades, como greves, paralisações e feriados.
45
É neste escopo, que a experimentação remota (RE) nas escolas entra,
podendo aproximar os alunos das ciências naturais e exatas, dando a oportunidade
de que exista no ensino algum tipo de experimento prático, apesar da inexistência de
laboratórios, aproximando-o e despertando interesse no conteúdo abordado.
Um dos grandes pilares da experimentação remota (RE) nas escolas é com o
uso de dispositivos móveis. Dispositivos móveis, se adaptam facilmente aos aspectos
fundamentais para o uso tecnológico por Simão et al (2013). São fáceis de usar
(Usabilidade), fáceis de transportar (Portabilidade), são eficientes (Funcionalidade),
são acessíveis a grande parte da população (Acessibilidade) e conseguem ser
encontrados em qualquer lugar (Ubiquidade). Esse conjunto de fatores torna os
dispositivos móveis perfeitos para a sala de aula.
Para essa realidade criou-se programa InTecEdu, desenvolvido pelo
Laboratório de Experimentação Remota (RExLab) da Universidade Federal de Santa
Catarina (UFSC) e apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(CAPES) e Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). O programa InTecEdu, visa
a partir da integração de dispositivos móveis, prover acesso a conteúdos didáticos
complementados no uso da tecnologia remota na interação com ambientes virtuais de
aprendizagem, objetos de aprendizagem, simuladores e experimentos remotos. A
partir desse programa diversos projetos foram submetidos e aprovados, entre eles
está o Promovendo a inclusão digital em escolas de Educação Básica da rede pública
a partir da integração de tecnologias inovadoras de baixo custo no ensino de Ciências
Naturais e Exatas. Tal projeto, possibilita a compra de dispositivos indispensáveis para
que as quatro escolas contempladas da microrregião de Araranguá possam usufruir
com exito das praticas remotas.
46
3 DESENVOLVIMENTO
Este capítulo objetiva abordar sobre a infraestrutura de rede das escolas que
participaram desta pesquisa e o gerenciamento de senha das mesmas, explicando
qual tipo de autenticação de rede cada escola está utilizando atualmente e os
protocolos de segurança utilizados nos Access Points.
A Escola E.E.B Profº Apolônio Ireno Cardoso possui dois links de internet. Um
switch fica na secretaria e o outro switch fica na sala de informática. Na secretaria a
escola conta com um link de 4MB/s do CIASC (Centro de Informática e Automação de
Santa Catarina) em que divide a internet para todos os computadores da secretaria e
distribui o sinal por um Access Point no mesmo local. Na sala de informática possui
47
um link de 10MB/s de uma empresa contratada na região de Araranguá e divide esse
link para o restante da escola.
A quantidade, modelo e local dos equipamentos de rede da escola estão
detalhadas na tabela à seguir.
Entre os equipamentos de rede listados na tabela acima, o único que não está
sendo utilizado é o Access Point Intelbras, modelo WAG20E e se encontra desligado
na sala de informática. O Access Point que situa-se no 1º andar, está em
funcionamento, porém, está distribuindo sinal sem internet, conforme figura 8.
Figura 8: Mapa do térreo da Escola de Educação Básica Profº Apolônio Ireno Cardoso
SAED Sala 11 Sala 12 Sala 13 Sala 14 Sala dos Auditório Xerox Cozinha 1 Cozinha 2
ATps
Sala 10
Legenda
Access Point
Switch de rede
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sala 09 Sala 08 Sala 07 Sala 06 Informática
Sem sinal de Wireless
48
Conforme a figura mostra, nota-se uma baixa qualidade de sinal em quase
todos os pontos da escola, até mesmo nas salas que estão ao lado ou muito próximos
de algum ponto de acesso. Isso acontece pelo fato da estrutura escolar possuir
paredes grossas, interferindo na distribuição de sinal de internet, mal posicionamento
dos Access Points ou até mesmo má qualidade dos mesmos.
Qualidade do sinal de Wireless:
● Ótimo sinal de Wireless: As salas em que possuem um sinal de ótima
qualidade estão aquelas em que dispõem de pontos de acessos, como a
secretaria e informática.
● Bom sinal de Wireless: As salas que mantiveram um bom sinal mesmo não
tendo um ponto de acesso no mesmo local, são a sala 02 e a sala da assitência
técnica pedagógica (ATP), uma fica ao lado de uma sala que possui ponto de
acesso e a outra capta sinal do Access Point que está no 1º andar.
● Baixo sinal de Wireless: As salas em que ficaram com sinal baixo estão: sala
dos professores, sala 03, sala 06, sala 13 e sala 14,
● Sem sinal de Wireless: Os restantes das salas estão sem internet, são elas:
SAED, sala 07, 08, 09, 10, 11, 12, auditório e Xerox.
Figura 9: Mapa do 1º andar da Escola de Educação Básica Profº Apolônio Ireno Cardoso
Legenda
Sala 16 Sala 17 Sala 18 Sala 19 Sala 20 Laboratório
de Química Access Point
49
● Ótimo sinal de Wireless: A sala que mantêm um ótimo sinal é a que está em
frente ao Access Point (sala 18) conforme mostra a figura 9.
● Bom sinal de Wireless: As salas 17 e 19 estão com um bom sinal
● Baixo sinal de Wireless: As salas 16, 20 e laboratório de química mantém
uma baixa qualidade de sinal wireless.
50
3.1.2 EEB PROFª MARIA GARCIA PESSI
A Escola E.E.B Profº Maria Garcia Pessi, possui dois links de internet e entre
as quatro escolas relatadas, é a que apresenta a menor estrutura de rede e precisa o
maior trabalho para obtenção de bons resultados. Um link de internet encontra-se na
secretaria, com banda larga de 2MB/s do CIASC, em que distribui a rede para
secretaria, biblioteca e sala dos professores. O outro link de internet está na sala de
informática com banda larga de 5MB/s de uma empresa contratada na região,
distribuindo sinal wireless para o restante da escola.
Os equipamentos de rede da escola estão descritos na tabela 3.
51
Figura 10: Mapa do térreo da Escola de Educação Básica Profº Maria Garcia Pessi
Sala 01 Sala 02 Sala 03 Sala 04
Terreo 1º Andar
Quadra
Sala 18
Sanitário Feminino
Direção
Sanitário Masculino
● Ótimo sinal de wireless: Algumas salas mantêm uma ótima qualidade de sinal
wireless como, por exemplo, Secretaria, sala dos professores e Informática.
Todas essas salas possuem um access point no local;
● Bom sinal de wireless: A secretaria 02, biblioteca, direção, laboratório de
ciências e sala 22 conseguem atingir um bom sinal de wireless.
● Baixo sinal de wireless: O laboratório de ciências, SAED, sala 21, 23 e 24
estão com baixo sinal;
● Sem sinal de wireless: As salas 18, 19, 20, 25 e as salas do prédio que ficam
do lado direito da quadra que é o térreo e 1º andar (salas 1, 2, 3 e 4) estão
atualmente sem sinal wireless.
Um detalhe importante é que a escola possui um access point Intelbras modelo
win240 na sala 22 em que compartilha sinal para uma antena wireless que está no
52
telhado com o objetivo de espalhar o sinal wireless para o prédio logo a frente ao lado
da quadra (sala 1,2,3 e 4), porém é necessário melhorar o alcance desse sinal.
Figura 11: Mapa do 1º andar da Escola de Educação Básica Profº Maria Garcia Pessi
Legenda
Sala 7 Subida Sala 10
Descida 2º Andar
p/
Térreo
Access Point
Sala 9 Sala 12
No segundo andar todas as salas estão sem sinal wireless conforme descreve
na Figura 12.
53
Figura 12: Mapa do 2º andar da Escola de Educação Básica Profº Maria Garcia Pessi
Sala 16 Sala 19
Sala 17 Sala 18
● Sem sinal de wireless : todas as salas (salas 15, 16, 17, 18, 19 e 20)
54
3.1.3 EEB DE ARARANGUÁ
55
Figura 13: Mapa do térreo da Escola E.E.B de Araranguá
Sala 19
Legenda
Sala 17 Sala 18
Access Point
Switch de Rede
Sala 15 Sala 16 Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sala 13
Sem sinal de Wireless
Secretaria Direção Pedag.
Pouco sinal de Wireless
Sala Prof.
Sala 12
Bom sinal de Wireless
56
Figura 14: Mapa do 1º andar da escola E.E.B de Araranguá
Sala 36 Sala 37
Sala 34
Sala 35
Sala 33
Legenda
Sala 31
Access Point
Switch de Rede
Sala 32
Sala 30
Pouco sinal de Wireless
Sala
22 Sala 29 Bom sinal de Wireless
Sala 28
Sala
21 Ótimo sinal de Wireless
Sala 27
RAMPA
Biblioteca
Sala 26
SAED
Aqui a distribuição de sinal wireless é bem parecida com a do térreo exceto por
um detalhe: As salas 21,22, 23 e biblioteca estão com pouco sinal de wireless,
enquanto os restantes estão com bom ou ótimo sinal de wireless.
Qualidade de sinal wireless:
57
Antigamente a escola utilizava o roteador Mikrotik modelo 750 que gerenciava
a rede sem fio por meio dos endereços MAC, permitindo acesso exclusivo à
dispositivos cadastrados. No entanto isso inviabilizava o acesso aos dispositivos
móveis para as aplicações pedagógicas na escola, pois além de possuir uma limitação
de equipamentos cadastrados, não existia um profissional capacitado para o
gerenciamento do equipamento.
Entre as quatro escolas pesquisadas, a EEB de Araranguá é a única em que
os professores precisam fazer uso da internet assim que entram na sala para fazer a
chamada online dos alunos. Então a escola conta com uma estrutura de rede bem
estável em comparação com as outras escolas.
Atualmente a escola possui apenas uma senha para todos os Access Points,
sem trocas periódicas, que é passada para os alunos durante as aplicações
pedagógicas. Desse modo a rede de 15MB/s é sobrecarregada, pois os alunos
conhecem a senha.
Existe cinco Access Points utilizados no local, deles somente um mantém o
protocolo WPA/WPA2, servindo a dispositivos novos e antigos, este pode ser
encontrado na secretaria. Os outros quatro, estão localizados um na direção, um no
corredor no térreo e dois no primeiro andar, todos com o protocolo WPA2 Personal,
com criptografia AES.
A escola EEB Profº Otávio Manoel Anastácio possui três Access Points, sendo
um utilizado como modem/roteador na secretaria e outros dois Access Points de baixa
qualidade localizados na biblioteca e sala dos professores.
58
Sua estrutura conta com dois links de internet, um link do CIASC de 2 MB/s
localizado na secretaria em que distribui para um Access Point na biblioteca e um
modem/roteador na secretaria e um link de 8 MB/s na sala 08, distribuindo internet
para um Access Point na sala dos professores conforme a Figura 15.
Sala 11 Sala 06
Sala 13 Sala dos Prof.
Cozinha Sanitário Masculino
Sala 14
Sala 03 Sem sinal de Wireless
Biblioteca Secretaria
Bom sinal de Wireless
59
escola para essa função, e os professores desconhecem sobre gerenciamento e
segurança de rede.
Quando ocorre práticas pedagógicas com o uso de redes sem fio, os alunos
localizados no lado esquerdo da escola, sala 09 à 15, são movidos para o lado oposto
da escola, ou seja, para o local que possui uma melhor estabilidade de rede wireless,
conforme demonstra a figura 15.
Para as aplicações pedagógicas, a senha dos Access Points é repassada para
os alunos e não possuem uma troca de senha regular.
Os Access Points existentes na estrutura são mantindos com um senha padrão
para todos, com somente números e letras, sem caracteres especiais. O protocolo de
segurança utilizado é o WPA2-Personal com criptografia AES em todos os Access
Points.
60
4 PROPOSTA
61
Tabela 6 : Lista dos equipamentos novos adquiridos.
Quantidade Equipamento Modelo
10 Access Point TP-Link TL-WR1043ND
01 Access Point TP-Link TL-WR741ND
01 Servidor Raspberry pi 3
04 Roteador Balanceamento de Carga TL-R470P+
TP-Link
Fonte: Elaborada pelos autores
62
Conforme a tabela 7, dois equipamentos da escola serão retirados, pois não
possuem hardware suficiente para suportar os firmwares escolhidos.
63
Figura 16: Proposta para o térreo da EBB Apolônio Ireno Cardoso
Sala dos
SAED Sala 13 ATps Sala 14 Auditório Xerox
Sala 11 Sala 12
Legenda
Sala 10
NOVO TP-Link
TL-WR1043ND Access Point
NOVO TP-Link
TL-WR1043ND
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sala dos
Secretaria Sala 02 Sala 03 Professores
Diretoria
64
4.3 EEB PROFª MARIA GARCIA PESSI
A escola EEB Profº Maria Garcia Pessi dispõe de alguns Access Points TP-
Links que possuem configurações mínimas para suportar o OPENWRT e DD-WRT.
Esses equipamentos serão reutilizados na proposta de reestruturação de rede. No
entanto, alguns Access Points de baixa qualidade ainda precisarão ser substituídos
conforme a tabela 9.
65
Esses equipamentos terão sua distribuição ao longo do mapa escolar conforme
as Figuras 17, 18 e 19.
TP-Link 2º Andar
1ºAndar TL-WR1043ND
Quadra
Sala 18
Agregador de Links
Direção
Subida Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
NOVO
TP-Link
TL-WR1043ND
66
a mesma. No laboratório de informática será reutilizado o Access Point TP-Link
modelo TL-WR740N e movendo-o para a sala 19 acrescentando o alcance de sinal
para as salas 18, 19 e 20. Nesse mesmo corredor serão adicionados dois novos
Access Points, um TP-Link modelo TL0WR1043ND na sala 24, distribuindo sinal para
sala 23, 24 e 25 e um TP-Link modelo TL-WR741ND na sala 21, que distribuirá sinal
para as salas 21 e 22 e enviará sinal para a antena responsável pela propagação de
sinal para o prédio logo a frente, salas 01, 02, 03 e 04, essa antena situa-se no telhado
em cima da sala 22.
A última modificação necessária no térreo será a adição de um Access Point
no prédio em frente, na sala 02. Esse Access Point será utilizado como um repetidor,
replicando sinal wireless da antena para as salas 01, 02, 03 e 04.
Sala 8 Sala 11
NOVO
TP-Link
TL-WR1043ND
Sala 9 Sala 12
67
Figura 19: Proposta para o 2º Andar da EEB Maria Garcia Pessi
Descida
Legenda
p/ 1º andar
Sala 15 Sala 20
Access Point
NOVO
Sala 16 Sala 19
TP-Link
TL-WR1043ND
Sala 17 Sala 18
68
O mapa da escola com a nova proposta de roteamento está detalhado nas
Figuras 20 e 21.
Sala 19
Legenda
Agregador de Links
Sala 15
Sala 16
Sanitário Feminino
Sanitário Masculino
Sala 13
Secretaria Direção Pedag.
Sala Prof.
Intelbras Sala 12
Intelbras
WRN240 Slin WRN240I
Direção
Sala 11 Xerox Apoio pedag. Multimídia
NOVO TP-Link
TL-R470T+
Ainda que a escola possua uma ótima distribuição de sinal wireless, ocorre a
possibilidade de melhorá-la conforme planejado na figura 20 e 21.
As salas apoio pedagógico e multimídia são as únicas salas que possuem um
baixo sinal de wireless, desta forma, o Access Point Intelbras modelo WR240I da
direção será movido para o corredor em frente a sala de apoio pedagógico e o Access
Point da secretaria será colocado no corredor em frente a mesma, distribuindo melhor
o sinal de wireless.
69
Figura 21: Proposta para o 1º andar da EEB de Araranguá
Sala 37
Sala 36
Sala 34
Sala 35
Sala 33
Intelbras
Legenda
WRN240I
Sala 31
Access Point
Switch de Rede
Sala 30 Sala 32
Sala 22
Sala 29
Sala 28
Sala 21
Sala 27
Intelbras
RAMPA WRN240I
Biblioteca
Sala 26
SAED D-Link
Di524
A escola EEB Profº Otávio Manoel Anastácio (OMA) possui atualmente três
roteadores. O de melhor qualidade é utilizado como modem/roteador e os outros dois
de de baixa qualidade, estão na sala dos professores e biblioteca, sendo necessário
a substituição de todos, conforme a tabela 12.
70
Tabela 12: Equipamentos retirados EEB Profº Otávio Manoel Anastácio
71
Figura 22: Proposta para a EEB Otávio Manoel Anastácio
Sala 09
Sala 08
Legenda
Access Point
NOVO TP-Link
Sala 10 TL-R470T+
Sanitário Feminino
Sala 12
NOVO Sala 05
TP-Link Sanitário Masculino
TL-WR1043ND
Sala 14
Sala 03
Sala 15
Secretaria
Sala 02
72
rede por sobrecarregamento após vazamentos de senhas. Então algumas escolas
contratam empresas para fazer por exemplo uma troca de senha e isso leva tempo e
dinheiro.
Para um gerenciamento simples e eficiente da rede sem fio, é necessário
pensar em uma proposta em que não exija uma pessoa para fazer esse
gerenciamento, já que as escolas não possuem um profissional capacitado. Pensando
nisso, optou-se em utilizar os equipamentos da TP-Link que suportem os sistemas
embarcados OPENWRT ou DD-WRT, na qual serão adicionado um script constado
no apêndice A. Esse script é responsável pela geração e alteração de uma senha
diária, reiniciando o Access Point principal e propagando a alteração para os outros
Access Points, enviando um e-mail para cada conta externa e informando a nova
senha. Para obter a nova senha, os professores devem acessar o e-mail através do
link de internet da CIASC que ficará reservado apenas para os computadores da
secretaria. Essa é a solução proposta para as escolas EEB Profº Otávio Manoel
Anastácio, EBB Profª Maria Garcia Pessi e EEB Profº Apolônio Ireno Cardoso.
Para o caso da escola EEB de Araranguá, deve ser utilizado um servidor
raspberry pi, implementando contas estáticas para os professores em um servidor
RADIUS, pois os professores utilizam da rede sem fio para fazer a chamada dos
alunos online. Para os alunos, o servidor criará uma conta de uso diário que utilizará
um script com objetivo de trocar a senha como no caso das escolas citadas
anteriormente. Desse modo, cada Access Point será configurado para buscar senha
nesse servidor RADIUS.
Para a proteção de rede da escola, todos os Access Points utilizarão o protocolo
de segurança WPA2 com chave criptografia AES proporcionando uma rede confiável
e segura para as instituições.
73
5 CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
74
melhora na segurança dessas senhas, possibilitando assim, o uso pleno a tecnologia
remota em sala de aula como foi apresentado no capítulo 4.
Portanto conclui-se que as escolas necessitam da mudança estrutural para que
possam prover um ambiente apto a utilização da experimentação remota. A
reestruturação da redes pode prover as escolas a possibilidade de novas atividades
com o uso da tecnologia. Tablets, celulares e notebooks, podem contribuir nesse novo
ambiente criado, fazendo com que a falta de um laboratório físico seja mero detalhe.
Inicialmente seriam aplicadas as mudanças nas quatro escolas, entretanto,
devido a problemas burocráticos (atraso da licitação de equipamentos) tornou-se
inviável a execução da proposta de melhoria. Portanto, este trabalho de conclusão de
curso, mostra um caminho para aqueles que desejam modificar as escolas de uma
forma efetiva, ao utilizar de duas maneiras distintas aplicadas de acordo com a
necessidade atual das escolas.
A implantação que ocorreria, acabou por ser tornar uma proposta, devido ao
limite de tempo atingido. Porém como um trabalho futuro, pode-se aplicar a proposta
criada neste trabalho de conclusão de curso, abrindo o caminho para tecnologia
dentro da sala de aula e assim deixamos uma sugestão para que sejam realizados
novos estudos a respeito do tema futuramente.
75
REFERÊNCIAS
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f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Electrotécnica e de Computadores,
Universidade do Porto, Desconhecido, 2009. Disponível em: <https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/59427/1/000135708.pdf>. Acesso em: 20 maio 2017
DERMATINI, Felipe. WEP, WPA, WPA2: o que as siglas significam para o seu
WiFi? 2013. Disponível em: <https://www.tecmundo.com.br/wi-fi/42024-wep-wpa-
wpa2-o-que-as-siglas-significam-para-o-seu-wifi-.htm>. Acesso em: 11 abr. 2017.
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prático sobre redes Wi-Fi para Windows e Macintosh. 2ª ed.: São Paulo. Ed.:
Pearson Makron Books. 2005
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Sebastopol: Mike Loukides, 2005. 656 p.
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Disponível em: <https://linuxcentro.com.br/linux/tutoriais/dd-wrt-melhore-e-
potencialize-seu-roteador/>. Acesso em: 20 jun. 2017.
INTEL. Visão geral e os tipos de EAP do 802.1. 28 jan. 2017. Disponível em:
<http://www.intel.com.br/content/www/br/pt/support/network-and-i-o/wireless-
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KUROSE, James F.; ROSS, Keith W.. Redes de Computadores e a Internet: Uma
Abordagem Top - Down. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2010. 576 p.
LARROSA, Otávio Augusto G. et al. A influência e importância da criptografia na
velocidade de redes Ethernet. 2013. Disponível em:
<http://ftp.unipar.br/~seinpar/2013/artigos/Otavio Augusto Goncalves Larrosa.pdf>.
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OLIVEIRA, Alysson Nishiyama de. AUTENTICAÇÃO EM REDES WIRELESS COM
CERTIFICAÇÃO DIGITAL EVITANDO “EVIL TWIN”. 2007. 103 f. TCC (Graduação)
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Engenharia Elétrica da Puc-rio, PontifÍcia Universidade CatÓlica do Rio de Janeiro -
Puc-rio, Rio de Janeiro, 2005. Cap. 3. Disponível em:
<https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/acessoConteudo.php?nrseqoco=21805>.
Acesso em: 17 abr. 2017.Acesso em: 13 maio 2017.
SILVA, Juarez Bento da; FISCHER, Benedito René; ALVES, João Bosco da Mota.
Experimentação Remota em Santa Catarina. 2010. Disponível em:
<https://periodicos.ifsc.edu.br/index.php/rtc/article/view/213>. Acesso em: 19 maio
2017.
80
7 APÊNDICE – SCRIPT PARA O OPENWRT
#!/bin/bash
### Altera a senha wifi dos APs remotos e aplica a alteracao ###
for i in $LISTA_AP
do
ssh $i 'uci set wireless.@radio0.key=$SENHA'
ssh $i 'uci commit wireless; wifi'
done
### Envia email com nova senha para o endereco cadastrado ###
mutt -F /root/.muttrc -s "Nova senha da rede WIFI" $EMAIL < $SENHA
81