Pet-6 Geografia
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Semana 1
PODERIO ECONÔMICO E ASCENSÃO DA CHINA
Apesar de se manter como potência hegemônica há décadas, os Estados Unidos vêm
perdendo espaço no campo econômico em virtude da ascensão da China no atual
cenário internacional. Há, nesse quesito, uma nova conjuntura, caracterizada pela
multipolaridade do sistema geopolítico global.
A introdução de reformas políticas e econômicas desde o fim dos anos 1970, com o
objetivo de expandir o relacionamento comercial com mercados externos, tem levado
a China a registrar índices elevados de crescimento econômico. Atualmente, o país
ocupa a segunda posição no ranking dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto)
mundiais, além de ser o segundo país com maior volume de exportações e o terceiro
com maior volume de importações de mercadorias do mundo (dados de 2018).
A expansão chinesa tem sido encarada como uma ameaça à liderança dos Estados
Unidos como potência econômica mundial, o que tem gerado tensões geopolíticas
entre os países. A crise financeira iniciada nos Estados Unidos em 2008 provocou a
diminuição da participação do país na região do Pacífico e permitiu que novos arranjos
fossem estabelecidos, aumentando a participação de produtos industriais chineses
nas trocas comerciais entre os países asiáticos.
A China também vem ampliando sua presença no mercado de outras regiões do
mundo, como o continente africano e os países latino-americanos. Há alguns anos, as
relações comerciais entre Brasil e China têm se intensificado e, atualmente, o país se
tornou o principal parceiro econômico do Brasil.
Investimentos chineses no Brasil
Nos últimos anos, a China vem ampliando sua influência política, cultural e social na
América Latina, ocupando a posição antigamente ocupada pelos Estados Unidos.
Atualmente, o país é o principal parceiro econômico do Peru, do Chile e, sobretudo,
do Brasil.
Em 2013, por exemplo, as trocas comerciais entre Brasil e China atingiram os 83
bilhões de reais, considerando as importações, as exportações, bem como a fusão e a
aquisição de empresas. Os chineses se tornaram os maiores investidores estrangeiros
no Brasil, ultrapassando os Estados Unidos.
Agora é hora de testar seus conhecimentos. Lembre-se de que as pesquisas e consultas são
permitidas e bem-vindas para que você realize com sucesso as atividades. Mãos à obra!
Observe os gráficos a seguir, que mostram os valores das trocas comerciais entre Brasil e
China, de 2006 a 2015, e quais foram os investimentos chineses no Brasil por setor, em 2016,
e responda as ATIVIDADES 1 e 2.
ATIVIDADE 1 – Como os investimentos chineses no Brasil podem impactar a
geopolítica mundial?
A China é o principal mercado global atualmente, também concentra o maior polo industrial
do mundo e bastante sedes de empresas multinacionais, tudo isso gera um impacto no mundo
todo, inclusive no Brasil. Os investimentos Chineses são capazes de alterar toda a cadeia
produtiva de exportação do Brasil, por exemplo, o desenvolvimento de empresas de
automotivas na China levam ao aumento das exportações de ferro e outros recursos
brasileiros. Além dos investimentos chineses, qualquer política na China afeta o Brasil também.
ATIVIDADE 2 – Qual foi o ano do ápice das trocas comerciais entre Brasil e
China? Qual foi o valor dessas trocas nesse período?
3 Fev. 2011 - O valor das trocas comerciais entre a China e os países lusófonos
atingiu um novo recorde em 2010 ultrapassando os 91 mil milhões de dólares. Cerca
de dois terços desse valor correspondem ao comércio sino-brasileiro transformando a
China no principal parceiro do Brasil e relegando para segundo plano os Estados
Unidos e a Argentina.
Explicação:
A cada vez maior presença dos produtos chineses está a gerar apreensão entre os
empresários brasileiros e alguns sectores falam mesmo da necessidade de aplicar
tarifas alfandegárias mais elevadas.
Contudo segundo Matheus Sanches da Câmara Brasil-China de Desenvolvimento,
essa realidade deve ser analisada por um prisma positivo e encarar a competição
chinesa como uma oportunidade para melhorar a competitividade brasileira.
Semana 2
GESTÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA AMÉRICA LATINA
Pode-se afirmar que a América Latina é privilegiada no que se refere à abundância de recursos
hídricos, pois em seu território estão presentes algumas das principais bacias hidrográficas do
mundo, como as dos rios Amazonas, Orenoco e da Prata. Os países dessa região enfrentam
muitos desafios relacionados à gestão desse recurso.
Entre os principais desafios, os países que fazem parte da mesma bacia hidrográfica têm de
considerá-la como um sistema físico único e dinâmico, e não de forma fragmentada, isto é,
apenas como parte do território de cada país.
[...]
“Não importa muito onde a gente tenha um desafio ambiental. Ainda que esse acidente esteja
ocorrendo no Peru, ele vai afetar o ambiente como um todo”, afirmou.
[...]
É possível avaliar a América Latina, no que se refere à disponibilidade de água doce, como
uma região com imensas riquezas hídricas, isto é, conta com grandes quantidades de água
doce, com uma Bacia Hidrográfica imensa. Porém há diversas sub-regiões que sofrem da
escassez de água doce em função de fenômenos geográficos e climáticos, tal como o Nordeste
do Brasil. A América Latina conta com grandes riquezas em termos de água doce, porém seu
dimensionamento e gerenciamento não é eficiente, o que faz com que em muitos locais haja
o desabastecimento de água doce, sendo que as famílias mais pobres são os mais afetados. A
água é um recurso fundamental para a sobrevivência e para o desenvolvimento social e
econômico.
ATIVIDADE 2 – De acordo com a primeira reportagem apresentada, como
um impacto local no meio ambiente pode ser tornar regional ou global?
Explicação:
Completa 1 década este ano que marca também o início da derrota do modelo
neoliberal e o começo do atual processo de mudança.
Reserva Alter. Do Chão tem volume de 86 mil km³ de água potável. Quantidade permitiria
abastecer população mundial por 100 vezes.
[...]
Em termos comparativos, a reserva Alter. do Chão tem quase o dobro do volume de água
potável que o Aquífero Guarani - com 45 mil km³ de volume -, até então considerado o maior
do país e que passa pela Argentina, Paraguai e Uruguai. “Os estudos que temos são
preliminares, mas há indicativos suficientes para dizer que se trata do maior aquífero do
mundo, já que está sob a maior bacia hidrográfica do mundo, que é a do Amazonas/Solimões.
O que nos resta agora é convencer toda a cadeia científica do que estamos falando”, disse
Milton Matta, geólogo da UFPA.
[...]
ATIVIDADE 4 – Pesquise na internet ou em um dicionário o significado da
palavra “aquífero”.
Diz-se do solo repleto de poros ou da formação geológica que tem capacidade de armazenar e
de conduzir a água subterrânea para poços, minas, nascentes; que possui água.
O maior reservatório de água do planeta está aqui no Brasil. Com um volume 86 mil km³,
o aquífero Alter. Do Chão, localizado entre os estados do Amazonas, Pará e Amapá, tem
capacidade para abastecer toda a população mundial por cem vezes.
Semana 3
A URBANIZAÇÃO ACELERADA NA AMÉRICA LATINA
A América Latina é a região do globo mais urbanizada, com cerca de 82% de sua população
vivendo em cidades, segundo informações de 2015. A América Anglo-Saxônica também
possuía cerca de 82% da população urbana nesse mesmo ano, porém, ao contrário da
América Latina, o esvaziamento do campo é pequeno e essa porcentagem deverá se manter,
ao contrário das estimativas de 89% da população urbana na América Latina. Para se ter uma
dimensão desse índice latino-americano, os estados que compõem a União Europeia têm 75%
de sua população considerada urbana e a Ásia, cerca de 45%.
Essa urbanização acelerada (que teve início apenas no século passado) e sem planejamento e
investimentos públicos suficientes em infraestrutura (rede de água tratada e encanada, de
esgotos, de eletricidade, de transporte coletivo etc.) e em moradias populares gerou uma
série de problemas urbanos que marcam as paisagens das grandes cidades latino-americanas.
No entanto, o crescimento tem sido tão intenso que muitos especialistas o caracterizam como
setor terciário hipertrofiado, isto é, uma excessiva concentração de população trabalhando
em comércios e serviços.
Ela retrata a divisão de uma favela pobre, onde a pessoa não tem condições
financeiras boas, e do outro lado uma cidade onde as pessoas são a maioria das
vezes ótimas de condições financeiras.
Uma das medidas que o governo vem tentando tomar para "ajudar" as pessoas que
moram em favelas é o auxílio emergencial que dá a pessoa direito a receber 600 reais
por mês, porém, como divulgada em uma notícia esse ano, 41% das famílias de toda
a América Latina ou do Sul, não conseguiram auxílio emergencial o que dificulta
bastante para essas pessoas que convivem em favelas.
Um país da América Latina que podemos citar dados é o Brasil, onde cerca de 12
milhões de brasileiros vivem precariamente, em favelas ou cortiços e as favelas
brasileiras continuam em expansão, em especial nos grandes centros urbanos
como São Paulo ou Rio de Janeiro.
Semana 4
PERIFERIAS DAS CIDADES AFRICANAS
Região %
África Subsaariana 56
Sul da Ásia 31
Sudeste Asiático 28
Ásia Oriental 26
Ásia Ocidental 25
América Latina 21
Norte da África 12
Existem muitas regiões da África em que as pessoas não possuem alimento para viver, e isso
ocorre em toda a América latina também como no Brasil em alguns lugares principalmente do
nordeste e norte brasileiro, que se parecem muito com as regiões de pobreza que ficam
próximas ao Saara na África.
Podemos comparar também o desenvolvimento, cidades como muitas da África do Sul são
muito parecidas com São Paulo e Rio de janeiro devido ao alto investimento e
desenvolvimento daquelas regiões sendo de grande importância para elas.