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Resenha Cap 1 A 3

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FACULDADES INTEGRADAS DO VALE IGUAÇU-UNIGUAÇU

PSICOLOGIA

PAULO HENRIQUE MACHADO FRANZ

RESENHA CAPÍTULO 1 AO 3 DO LIVRO PSICO-HIGIENE E PSICOLOGIA


INSTITUCIONAL

UNIÃO DA VITÓRIA-PR
2019
Durante um seminário de saúde mental, focando na higiene mental, o
autor deste livro discute a atuação do profissional da psicologia na área da
saúde pública e nos campos da higiene mental, apresentam problematizações
variadas, como cita o autor, a espera do adoecimento para o tratamento no
lugar de, realizar a prevenção para diminuir o número de casos.
Vendo a problemática, inicia-se a qüestão da higiene mental e da psico-
higiene, que atualmente, durante o ensino destas, abordam-se assuntos de
psicopatologia e psicologia em geral, ainda que, sejam requisitos, não são a
total abrangência do assunto, para Bleger, um seminário de higiene mental
deve abranger o estudo da administração dos conhecimentos, atividades
técnicas e recursos psicológicos que já foram adquiridos, para assim, se
enfrentar as características da saúde e da doença de fenômenos sociais e da
coletividade.
Como objetivo da higiene mental, deve-se atentar a proporcionar
condições mais humanas durante o tratamento psiquiátrico, melhoria nas
condições hospitalares e melhor atenção ao enfermo, ter um diagnóstico
precoce das doenças, prevenção e a melhoria do nível da saúde na população.
Agora para o autor, um dos extremos no campo da higiene mental seria
a prevenção de certas atitudes ou preconceitos no assunto, tanto pelos
psicólogos clínicos quanto outros profissionais da saúde, onde, ou espera-se
uma atitude milagrosa ou todos os feitos são irrelevantes, assim como outro
extremo, que vê a higiene mental como uma reforma econômico-política e
outros a enxergam como um movimento ideológico.
Em um segundo momento, já em outro seminário, discute-se o mesmo
tema centrado sob os olhos da psicologia institucional, que para Bleger, não é
um ramo da psicologia aplicada, mas sim um campo da própria psicologia, com
avanços extraordinários para a mesma quanto nos meios investigativos da
psicologia.
A psicologia institucional, se caracteriza pelo seu âmbito e modelos
conceituais, e tem como parte fundamental o enquadramento da tarefa e a
administração dos recursos (BLEGER, P. 37). O autor citando Burgess, que por
assim cita Young menciona quatro tipos principais das instituições; Instituições
culturais básicas, como família, igreja e escola; Instituições comerciais, como
empresas comerciais e econômicas, uniões de trabalhadores me empresas do
estado; instituições recreativas, como clubes, parques e etc.
Também à ela adicionadas por Young as instituições sanitárias, como
hospitais e clínicas e instituições de comunicação, como agências de
transportes jornais e etc. Com todas estas instituições onde o psicólogo atua,
deve-se atentar sua atenção em atividades humanas e nos efeitos das
mesmas.
Trazendo os objetivos da instituição, Bleger nos traz, sobre objetivos das
instituições, que se encontram manifestos e latentes, e, mais que isso, que
uma empresa apenas busca o assessoramento de um profissional da
psicologia institucional quanto a própria empresa tem, maturidade ou insight
sobre seus problemas quanto instituição.
E como atuar nessa área? Qual método deve-se adotar para o trabalho
institucional? Bleger nos responde a questões como essas trazendo distintos
métodos ou diferentes procedimentos e enquadramentos. O enquadramento
psicanalítico que, além da observação e registro, se baseia em uma indagação
operativa, a qual segue os seguintes passos:
Observação de acontecimentos e seus detalhes, compreensão do
significado dos acontecimentos, incluir os resultados desta compreensão,
considerar o passo anterior como uma hipótese que, ao ser emitida, inclui-se
como uma nova variável.
Dentro da psicologia das instituições não se deve entender a origem
psicológica das instituições sociais tampouco, afirmar-se o caráter subjetivo ou
nega-se o objetivo delas. Assim, falando em psicologia das instituições
entende-se todo o estudo de fatores psicológicos que se encontram dentro de
qualquer instituição, vendo que, nelas existem seres humanos e que por
consequência de sua estadia as instituições existem.
Referências

BLEGER J PSICO-HIGIÊNE E PSICOLOGIA INSTITUCIONAL, Porto


Alegre, Artes Medicas, 1989

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