TC de Etica e Deontologia
TC de Etica e Deontologia
TC de Etica e Deontologia
Tema:
Origem, definição e importância da Ética e deontologia Profissional
Tema:
Índice
Introdução.......................................................................................................................................4
A. Estímulo à honestidade....................................................................................................8
C. Valorização da imparcialidade.........................................................................................9
3.Virtudes Profissionais................................................................................................................10
Conclusão.....................................................................................................................................15
Referências bibliográficas............................................................................................................16
Introdução
O presente trabalho tem como tema de abordagem: Origem Do Conceito Deontologia, Importância da
ética Profissional, Virtudes Profissionais.
Assim o trabalho tem como objectivos:
Definir deontologia;
Explicar a importância da ética Profissional
Descrever as virtudes profissionais
1. Origem Do Conceito Deontologia
Deontologia é um conceito que deriva da língua grega. O termo é usado para designar uma
classe de tratado ou disciplina que se centra na análise dos deveres e dos valores regidos
pela moral.
Deontologia é uma filosofia que faz parte da filosofia moral contemporânea, que
significa ciência do dever e da obrigação.
A deontologia é um tratado dos deveres e da moral. É uma teoria sobre as escolhas dos
indivíduos, o que é moralmente necessário e serve para nortear o que realmente deve ser feito.
O termo deontologia foi criado no ano de 1834, pelo filósofo inglês Jeremy Bentham, para falar
sobre o ramo da ética em que o objeto de estudo é o fundamento do dever e das normas. A
deontologia é ainda conhecida como "Teoria do Dever".
Immanuel Kant também deu sua contribuição para a deontologia, uma vez que a dividiu em dois
conceitos: razão prática e liberdade.
Para Kant, agir por dever é a maneira de dar à ação o seu valor moral; e por sua vez, a perfeição
moral só pode ser atingida por uma livre vontade.
A deontologia também pode ser o conjunto de princípios e regras de conduta ou deveres de uma
determinada profissão, ou seja, cada profissional deve ter a sua deontologia própria para regular
o exercício da profissão, e de acordo com o Código de Ética de sua categoria.
Para os profissionais, deontologia são normas estabelecidas não pela moral e sim para a
correção de suas intenções, ações, direitos, deveres e princípios.
O primeiro Código de Deontologia foi feito na área da medicina, nos Estados Unidos.
A deontologia abrange princípios políticos, lógicos e jurídicos. Abaixo uma explicação sobre
cada um deles:
– Por fim, temos o princípio político que busca o equilíbrio na sociedade ao fazer a garantia
social dos direitos. Nesse meio, no Brasil, tem-se os princípios epistemológicos na Constituição
Federal brasileira, o princípio da lealdade processual e também o princípio do duplo grau de
jurisdição.
É importante destacar que a deontologia analisa os deveres internos do indivíduo; isto é, aquilo
que deve fazer ou evitar consoante lhe dita a sua consciência. Os valores compartidos e aceites
pela ética estão compilados pelos códigos deontológicos.
Dentro deste âmbito profissional, torna-se especialmente difícil distinguir e respeitar dois tipos
de liberdade estreitamente relacionados com o jornalismo: a de expressão e a de informação.
Existem distintos códigos deontológicos, onde suas diretrizes variam de acordo com a empresa
ou categoria profissional, mas esses códigos são baseados nas grandes declarações universais.
Os códigos deontológicos adaptam aos costumes, hábitos e culturas de cada país, bem como de
cada categoria profissional, como já fora dito.
Poucos direitos superam o de se expressar com liberdade, dado que é a base da luta para serem
respeitados e da divulgação dos restantes direitos dos seres humanos. Em poucas palavras, a
liberdade de expressão está relacionada com matérias opináveis; a de informação, por
outro lado, gira em torno de factos que são dignos de serem publicados como notícia. Ambas as
liberdades são necessárias para formar una opinião pública espontânea, sem opressão nem
limites invisíveis, mas a deontologia faz que a sua implementação não seja tão simples como
num mundo utópico.
A liberdade de informação implica o direito que têm todos os seres humanos a divulgar qualquer
história que lhes chegue aos ouvidos, mas a deontologia exige certas precauções no processo,
algumas das quais se mencionam num parágrafo anterior, e a complexidade própria da vida faz
que nem sempre seja conveniente ou produtivo fazer uso desta liberdade; podem inclusivamente
existir casos em que impedir um terceiro que disfrute dela seja considerada a opção mais justa.
Relativamente à opinião, não há que ter a tarefa fundamental de alimentar e manter viva a
democracia e colaborar com o cumprimento dos direitos humanos.
Sabemos que o ambiente profissional nem sempre é onde a ética impera. As diferenças étnicas e
a ambição desenfreada de algumas pessoas, entre outras razões, podem mexer muito com as
relações laborais e com a rotina de trabalho.
Quando as equipes são compostas por profissionais de diferentes culturas, perfis ou gerações, o
problema pode ser potencializado. Exatamente por isso que a ética profissional se faz cada vez
mais necessária — não que tenha deixado de ser importante em algum momento.
Por mais que sonhamos em separar nossa vida particular do espectro profissional, é preciso
lembrar que somos pessoas e não robôs.
Por meio de um manual a empresa define o que é aceitável e desejável dentro de suas
dependências ou na representação de sua marca. No entanto, é preciso lembrar que, muitas
vezes, tais determinações podem extrapolar o ambiente de trabalho.
Com a potência das redes sociais, os profissionais precisam lembrar que suas atitudes
reverberam na sociedade e podem trazer prejuízos à imagem da organização a qual representam.
Um exemplo muito recente é o caso de um publicitário que foi suspenso após tecer críticas aos
nordestinos, que demonstraram — em sua maioria — um posicionamento político alheio ao dele
nas eleições presidenciais de 2018.
Além de os próprios chefes do tal publicitário serem baianos, o caso repercutiu na internet e
levou a agência a afastar o colaborador por tempo indeterminado, além de emitir nota oficial
repudiando a atitude.
Da mesma forma que o profissional deve estar ciente das normas éticas internas da empresa para
a qual trabalha, as organizações precisam ter sensibilidade e postura ética com seus
funcionários.
Afinal, não seria nada agradável que a filial de uma empresa oferecesse carne bovina nas
refeições dos seus colaboradores na Índia, que podem fazer parte de uma cultura em que a vaca
é considerada um animal sagrado.
Como as organizações geralmente são compostas por pessoas de diferentes classes sociais,
crenças religiosas, ideologias políticas e até mesmo de culturas variadas, como no caso das
empresas multinacionais, ter um manual de conduta e ética profissional é essencial.
A. Estímulo à honestidade
Por mais que seja um princípio básico de nossa sociedade e pertencente ao rol dos elementos
universais de qualquer ética profissional, definir a honestidade como base de um manual de
postura ética reforça tal valor.
B. Preservação das informações
C. Valorização da imparcialidade
Ao especificar formas desejáveis de conduta que prezam pela valorização das ideias do próximo
e o respeito às individualidades, a empresa estimulará a valorização da imparcialidade. Dessa
forma, os conflitos de relações pessoais com profissionais tendem a minimizar.
Da mesma forma, a falta desse alinhamento pode prejudicar a cultura do feedback e até mesmo
o respeito interpessoal, potencializando conflitos. E sabemos como a comunicação entre os
pares das organizações é importante para o sucesso dos negócios.
Outro ponto negativo de uma empresa que não tem a ética profissional como valor cultivado é a
potência destrutiva das conversas no cafezinho. A fofoca acaba por disseminar inseguranças
e prejudicar o desempenho de projetos internos.
Por todos esses pontos positivos e, principalmente, pelos males que a falta da ética no trabalho
pode causar, ter um regimento interno é fundamental. Mas ainda não é o suficiente para ter
bons resultados.
Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em
conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua atuação
profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão.
Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste
caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-
las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.
É algo que fortalece a auto-estima de cada pessoa. Só pessoas que tenham auto-estima e um
sentimento de poder próprio são capazes de assumir responsabilidade. Elas sentem um sentido
na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas quais assumiram
responsabilidade real, de maneira consciente.
As pessoas que optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar
significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras
pessoas - chefes e pares [...]. Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipes.
Honestidade: A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a
responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos. É muito fácil
encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios
fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança
coletiva de uma coletividade. Já ARISTÓTELES (1992, p.75) em sua "Ética a Nicômanos"
analisava a questão da honestidade. Outras pessoas se excedem no sentido de obter qualquer
coisa e de qualquer fonte - por exemplo os que fazem negócios sórdidos, os proxenetas e demais
pessoas desse tipo, bem como os usurários, que emprestam pequenas importâncias a juros altos.
Todas as pessoas deste tipo obtêm mais do que merecem e de fontes erradas. O que há de
comum entre elas é obviamente uma ganância sórdida, e todas carregam um aviltante por causa
do ganho - de um pequeno ganho, aliás. Com efeito, aquelas pessoas que ganham muito em
fontes erradas, e cujos ganhos não são justos - por exemplo, os tiranos quando saqueiam cidades
e roubam templos, não são chamados de avarentos, mas de maus, ímpios e injustos. São
inúmeros os exemplos de falta de honestidade no exercício de uma profissão. Um psicanalista,
abusando de sua profissão ao induzir um paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um
contabilista que, para conseguir aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante,
está sendo desonesto. A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio
que não admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.
Sigilo: O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser desenvolvido
na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação
sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória. Revelar detalhes
ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral, nada interessa a terceiros e
ainda existe o agravante de que planos e projetos de uma empresa ainda não colocados em
prática possam ser copiados e colocados no mercado pela concorrência antes que a empresa que
os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los. Documentos, registros contábeis, planos de
marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e
sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa ou para os clientes do
profissional.
Competência: Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de
forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos buscá-la sempre. "A função
de um citarista é tocar cítara, e a de um bom citarista é tocá-la bem." (ARISTÓTELES, p.24). É
de extrema importância a busca da competência profissional em qualquer área de atuação.
Recursos humanos devem ser incentivados a buscar sua competência e maestria através do
aprimoramento contínuo de suas habilidades e conhecimentos. O conhecimento da ciência, da
tecnologia, das técnicas e práticas porfissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de
boa qualidade. Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada
tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a
devida capacitação para executá-lo. Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência
médica, causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por
erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca
da competência.
Prudência: Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança. A prudência, fazendo
com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma
mais profunda e minuciosa, contribui para a maior segurança, principalmente das decisões a
serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os
julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.
Coragem: Todo profissional precisa ter coragem, pois "o homem que evita e teme a tudo, não
enfrenta coisa alguma, torna-se um covarde" (ARISTÓTELES, p.37). A coragem nos ajuda a
reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de
nosso dever. Nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando
estas forem de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para
tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta
possíveis atitudes ou atos de desagrado dos chefes ou colegas.
Perseverança: Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está
sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o
profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança
dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.
Compreensão: Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que dele
dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no
relacionamento profissional. É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que
o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência
do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objetivos a serem alcançados pela
profissão. Vê-se que a compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A
compreensão que se traduz, principalmente em calor humano pode realizar muito em benefício
de uma atividade profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.
Humildade: O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da
verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de
pessoas. Representa a auto-análise que todo profissional deve praticar em função de sua
atividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de
outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas,
numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade é qualidade que carece de melhor
interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com subserviência, dependência
? quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Como exemplo, ouve-se
freqüentemente, a respeito determinadas pessoas, frases com estas: Fulano é muito humilde,
coitado! Muito simples! Humildade está significando nestas frases pessoa carente que aceita
qualquer coisa, dependente e até infeliz. Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a
Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.
Imparcialidade: É uma qualidade tão importante que assume as características do dever, pois
se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa época dinheiro,
técnica, sexo...), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente
uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial,
logo a justiça depende muito da imparcialidade.
Otimismo: Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve
ser otimista, para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do
desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom-humor.
Conclusão