Material Treinamento Transmissão Projeto 2016 V1 050616
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1 GRANDEZAS ELÉTRICAS
Grandezas elétricas são aquelas que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos, ou
ainda, contribuem ou interferem nesses efeitos, conforme o Eng. João Luís Karpss da Silva – 2001 –
Curso Básico de Telecomunicações – Brasil Telecom.
Conhecê-las é importantíssimo para que nós técnicos possamos diagnosticar uma determinada falha
e apresentar a devida solução. Dentre várias, achamos válido apresentar algumas que estarão
ligadas diretamente com nossa rotina de manutenção.
A força que impulsiona os elétrons que percorrem um material condutor é denominada FEM –
Força Eletromotriz, o desequilíbrio elétrico entre os terminais da fonte geradora é a chamada
diferença de potencial e seu símbolo é o V. Exemplos de Fontes CC (baterias/pilhas...) e Fontes CA
(Gerador).
1.4 POTÊNCIA
1.4.1– Watt – A potência elétrica P é o produto da tensão aplicada V pela corrente resultante
P = I.E).
Fórmulas derivadas
P = R.I²
P = E²/R
1.4.2 – dBm – Uma potência arbitrária P poderá ainda ser expressa em relação a um valor de
referência fixo. Esta potência de referência pode ser a mais variada possível, de acordo com o
propósito a que se destina. Em telecomunicações, a potência de referência é 1 mW conforme Juari
Bitencourt Júnior – 2001 – Curso Básico de Telecomunicações – Brasil Telecom.
Desta forma, define-se o dBm como sendo dez vezes o logaritmo da razão entre a potência P
em questão e 1 mW.
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Matematicamente temos:
G (dBm) = 10.log(P/1mW)
Logaritmo Valor
Log 1 0
Log 2 0,3
Log 3 0,48
Log 4 0,6
Log 5 0,7
Log 6 0,78
Log 7 0,85
Log 8 0,9
Log 9 0,95
Log 10 1
Tabela 1 – Log – Elaboração Própria
G (dB) = 10.log(Ps/Pe)
Exercícios:
A.1 – 1 mW –
A.2 – 10 mW –
A.3 – 20 mW –
A.4 – 81 mW –
B.1 – 0 dBm –
B.2 – (- 3 dBm) –
B.3 – 3 dBm –
B.4 – 10 dBm
C.1 – Pe = 2 mW // Ps = 16 mW // G =
C.2 – Pe = 50 W // Ps = 10 W // G =
C.1 – Pe = 100 mW // Ps = 10 µW // G =
C.1 – Pe = 1 mW // Ps = 1 mW // G =
2 MODULAÇÃO
Antes de falarmos de modulação precisamos fazer um breve comentário sobre freqüência e algumas
contaminações. Freqüência é o n° de oscilações ou ciclos por segundo, a unidade de freqüência é o hertz (Hz).
Matematicamente: f = 1/t , λ = c/f. Abaixo temos a nomenclatura da onda sinusoidal e uma grade com o
espectro das freqüências:
2.1.1 – PCM
A técnica TDM (Time Division Multiplex – Multiplexação por Divisão no Tempo) consiste em se
transmitir informações multiplexadas na forma digital. Uma das possibilidades de modulação do sinal
é utilizar a PCM (Pulse Code Modulation – Modulação por Código de Pulso).
A – Amostragem
B – Quantização
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A partir das amostras da modulação por amplitude de pulso (P.A.M.), que continuam na forma
analógica, se transmitirá essas amostras na forma digital. Neste processo se executa a conversão do
sinal analógico para digital, se aproximando os valores das amostras PAM para níveis digitais pré-
determinados, denominados níveis de quantização.
C – Compressão/Expansão
D – Codificação/Decodificação
A codificação é o processo através do qual para cada nível de quantização se faz corresponder uma
combinação de dígitos binária de acordo com determinado código. A decodificação é o processo
inverso. Abaixo uma ilustração do processo completo.
Os equipamentos de TX utilizados para formação de 01 feixe E1 são os MCP-30 que multiplexam os 30 canais
de até 64 Kbps (ou 0 até 4 kHz) formando 01 tributário/feixe de 2 Mbps.
Abaixo temos algumas figuras dos equipamentos mais utilizados na planta da OI, o primeiro é o Equitel
bicanal, onde cada unidade processa dois canais. É importantíssimo o técnico ter em um local na estação (base)
o manual do equipamento.
Abaixo temos a figura do Equitel Decacanal, onde cada unidade processa 10 canais. É
importantíssimo o técnico ter em um local na estação (base) o manual do equipamento – esse em
específico possui base de interação Homem-Máquina através de um SW de acesso com sintaxe de
comando.
Abaixo temos as figuras do NEC Hexacanal, onde cada unidade processa 06 canais. É
importantíssimo que o técnico tenha na estação (base) o manual do equipamento. Esse caso em
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específico possui um terminal de controle portátil que faz a interação do SW/HW com as
configurações que precisam ser realizadas no equipamento, bem como visualização de alarmes.
O Código AMI (Alternate Mark Inversion) é obtido a partir de um código binário RZ. Os dígitos “1”
sucessivos do código binário se reproduzem mediante pulsos alternados de tensão positiva e
negativa de mesma amplitude e os dígitos “0” são de amplitude nula. As mudanças alternadas de
positivo a negativo permitem aos repetidores obter a extração de relógio para sincronismo.
O código HDB-3 (Third-Order High-Density-Bipolar), que deve ser obtido a partir de um sinal unipolar
RZ e que evita seqüência de zeros na linha, consiste em se inserir determinados pulsos conhecidos
como violação, de natureza negativa ou positiva. Recomendado pelo CCITT para uso em interfaces
de 64 Kbps, 2, 8 e 34 Mbps, representa uma versão modificada do AMI. Em 1971 o CCITT
estabeleceu algumas regras para esse código:
O código CMI (Coded Mark Inversion Code) é recomendado para uso em interfaces de 140 Mbps e
sua formação se baseia em duas regras:
No código CMI, desta forma, nunca teremos mais de um e meio bit para 0 ou 1 lógico.
As hierarquias PCM plesiócronas tem como referência o PCM de 1ª ordem. Estes sistemas
são designados de plesiócronos por serem quase síncronos, ou seja, as taxas de bit são iguais,
podendo variar em relação ao valor nominal, dentro da margem de determinada tolerância. Isto
ocorre devido ao fato de que os tributários não possuem a mesma velocidade, podendo ter
pequeno escorregamento entre um e outro. Fazendo-se uso de justificação, ou seja, a inserção
de bits nos quadros, conseguimos reproduzir de forma barata o sincronismo, realizado pela
memória elástica.
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Geralmente disposto em redes com topologia ponto a ponto, os equipamentos PDH tem outra
desvantagem que é a falta de flexibilização nas conexões e indisponibilidade de gerência.
Dos sistemas PDH instalados atualmente que estão em funcionamento, cerca de 95% são os
enlaces ponto a ponto de modem óptico 4E1 e 16E1 que atendem clientes corporativos, sites SCM,
sites SMP e pequenas estações.
Dos fabricantes com maior presença na planta temos ASGA, DIGITEL, RAD (com presença
mínima), nos mais variados modelos, inclusive com transporte de pacote ETH (porém limitando a
bando em 34 Mbps.
4 INSTRUMENTOS DE MEDIA
4.1 MULTÍMETRO
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Como o próprio nome diz, é um multi - instrumento de medição, das grandezas mais importantes, com
ele poderemos avaliar os níveis de tensão, resistência ôhmica, corrente elétrica (o ideal seria utilizar um
alicate amperímetro), continuidade....
Os mais utilizados são os portáteis e digitais, mas temos modelos analógicos e de bancada também,
esses são mais precisos e para aplicações em laboratório.
4.2 PSOFÔMETRO
O psofômetro é um instrumento utilizado para gerar um nível em uma determinada freqüência, num
determinado nível e impedância e tem a capacidade de medir um sinal senoidal dentro de uma faixa
considerando as grandezas mencionadas, geralmente utilizamos para verificar se um determinado
sinal (analógico) não está muito no limiar (atenuado) ou saturado (acima do limite), também podemos
utilizar para verificar a relação sinal ruído. Abaixo temos um modelo desse instrumento.
Utilizado para medir potência óptica, necessário ter uma conexão padronizada e configurado apenas
a janela de operação do gerador, devemos atentar para o limite de saturação pois podemos queimar
seu fotodetector. O ideal é ter sempre em mãos alguns atenuadores. Abaixo na figura temos o
exemplo do modelo M312 da FOTEC que tem saturação em +3dBm e limiar em -55dBm.
4.4 ANALISADOR DE E1
Utilizado para analisar um tributário ou circuito 64K ou 2 Mbps. Envia uma taxa selecionada no
instrumento e compara com os dados recebidos na RX – Recepção.
4.5 TERRÔMETRO
DENTRE AS CAUSAS MAIS COMUNS QUE PODEM OCASIONAR DISTÚRBIOS E DANOS À SEGURANÇA DAS PESSOAS E
EQUIPAMENTOS NUMA ESTAÇÃO DE TELECOMUNICAÇÕES ESTÃO AS DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, AS SOBRE-
TENSÕES PROVENIENTES DA REDE ELÉTRICA COMERCIAL E AQUELAS PROVOCADAS POR DIFERENÇAS DE
POTENCIAIS ELÉTRICO ENTRE OS COMPONENTES DENTRO DA ESTAÇÃO.
Para evitar ou mitigar tais efeitos as infra-estruturas nos sites de telecomunicações são providas com Sistema de
Aterramento, formados por um conjunto de componentes e equipamentos eletro-eletrônicos que tem por
finalidade prover:
Segurança do pessoal de operação, manutenção e usuários contra tensões perigosas;
Proteção contra sobre-tensões elevadas que possam provocar danos nos equipamentos;
Limitação dos níveis de ruído e diafonia (transferência indesejável de energia de um canal
"interferente" para outro "interferido");
Uso do terra como caminho de retorno para um dos condutores do circuito de corrente contínua;
Prevenção contra entrada na rede elétrica local de correntes de alta freqüência geradas por retificadores;
Atendimento aos requisitos legais, porventura existentes.
4.6 TERMÔMETRO
5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Já é de conhecimento de todos nós que uma boa manutenção preventiva reduz o SLA das
manutenções corretivas, diminui consideravelmente o volume de falhas iniciais e contribui
positivamente para melhora na performance de reincidência das falhas. Operacionalmente temos um
resultado que para a área de Operação e Manutenção é importantíssimo, mas precisamos pensar no
resultado macro, digo o nosso cliente final, os usuários dos produtos que ofertamos, com a redução
no volume de falhas, garantirão uma maior disponibilidade da rede, logo, teremos mais satisfação por
parte de nosso cliente.
Alguns itens são primordiais para atingirmos esse objetivo, como identificação (uma rede bem
identificada, padronizada reduz o tempo de falha bem como nos mostra a necessidade de uma
melhoria), limpeza geral (sistema de climatização em ambientes de T.I. tem sido assunto
constantemente discutido – equipamentos que utilizam ventilação forçada, quando seus filtros estão
sujos, requerem atuação do sistema de climatização, pois o rendimento da ventilação própria forçada
já é quase que insignificante proporcionado maior carga térmica ao ambiente onde está instalado e
consequentemente aumento no consumo de energia), parametrização (precisamos saber que um
determinado serviço está indisponível ou sem proteção antes que nosso cliente perceba – isso é
qualidade na prestação de serviço), aterramento (descargas atmosféricas e instabilidade na rede
externa podem causar um estrago em equipamentos da planta interna se não tivermos os sistemas
de proteções – fusíveis, pára-raios, supressores de surto, aterramento - em perfeitas condições –
item de suma importância para verificarmos) e tudo isso organizado em um check list com detalhes
específicos de verificação para cada equipamento/segmento.
Identificação PDH
PCM e TSP.doc
Atualmente estamos buscando com máxima prioridade otimização dos recursos naturais e o primeiro
ponto a ser otimizado é o consumo de energia. Em sistemas do segmento de TI e Telecomunicações
o que mais está ligado com esse assunto é o setor de infra-estrutura e estratificando esse temos o
setor de climatização. Como já falamos anteriormente, um equipamento que não passa por limpezas
periódicas tem seu sistema de ventilação forçada comprometido, pois o mesmo não terá o
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Para seguir um processo precisamos seguir um check list, dessa forma o técnico não deixará de
realizar nenhuma ação na execução da preventiva. Uma cópia desses deve sempre permanecer na
estação já que com esse poderemos fazer um acompanhamento das falhas e ou atividades
realizadas em um determinado equipamento.
A fibra óptica nada mais é do que um meio físico – originalmente de vidro, mas atualmente já temos
experiências até com plástico - que transporta um sinal luminoso dentro de um espectro pré
determinado. Por meios de estudo foi identificado que na faixa de 1550 nm temos a região com a
menor atenuação, na seqüência temos algumas figuras que exemplificam alguns detalhes.
Mesmo as fibras ópticas sendo meios de alta performance temos as perdas, e dos efeitos lineares
podemos citar os principais como sendo a atenuação e a dispersão, a atenuação é a perda que
ocorre ao longo do trecho provocado pela perda normal do sinal devido a distância e pelas
conexões/emenda, onde temos geralmente perdas na ordem de 0,25 dB/km para perda no cabo e
0,5 dB por emenda, no caso de conexão, pode chegar até a 1 dB de perda por conexão.
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8 SDH
Com o crescimento do tráfego ocorrendo de forma exponencial e também pela necessidade de gerência da
rede de transmissão, surgiu a substituição dos sistemas de transmissão PDH por sistemas SDH (Hierarquia
Digital Síncrona – Sinchronous Digital Hierarquy).
As redes SDH são redes de altíssima velocidade e segundo Soares Neto é formada por rede física,
equipamentos, sistema de gerência e sistema de sincronismo.
Fig. 41 – Implantação de rede SDH – Estudo de Caso – Fonte: Luciano Marcírio Zeferino
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BYTES DO RSOH
A1 e A2 – Utilizado para alinhamento do quadro STM-1. Esses bytes são fornecidos em todos
os STM-1 que formam um STM-n e cada STM-1 é identificado por um número binário
correspondente s sua ordem de aparição na estrutura de bytes do quadro STM-n.
J0 – Mensagem do identificador de rastreio da seção de regeneração. A mensagem de
rastreio possibilita o teste de continuidade entre os dispositivos de transmissão e recepção de uma
seção regeneração.
D1 a D3 – Canal de comunicação de dados a 192 Kbit/s para informação de gerência e
manutenção.
BYTES DO MSOH
.
De acordo com Soares Neto o ponteiro de AU é formado pelos 9 primeiros bytes da quarta
fila. Esses bytes não fazem parte do cabeçalho da seção de multiplexação (MSOH), mas estão
associados e são processados junto com o MSOH. Eles fornecem a ligação entre o MSOH e a
informação carregada pelo payload do STM-1.
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Fig. 42 – Formação do Quadro SDH – Estudo de Caso – Fonte: Luciano Marcírio Zeferino
A figura 2 mostra a formação do quadro SDH onde os containers (C) são os elementos
básicos para se transportar os sinais de baixa ordem. O virtual container (VC) é formado pela adição
de um cabeçalho ao container. A unidade tributária (TU) é formada com a adição de um ponteiro de
unidade tributária a um container virtual. O grupo de unidade tributária (TUG) faz a multiplexação,
quando necessária, de várias unidades tributárias. O grupo de unidade administrativa (AUG) faz a
multiplexação, se necessária, de várias unidades administrativas. Por fim são acrescentados os
overheads de regeneração e de linha para acomodar em quadros de STM. Sendo somente um AUG,
a carga útil pode ser acomodada em STM-1.
(...) Ela (a rede de sincronismo) utiliza uma estrutura com três níveis. O nível superior é
PRC (Primary Reference Clock) e o inferior é o SEC (SDH Equipament Clock). A
distribuição do sincronismo é unidirecional e geralmente multiponto, utilizando o método
mestre-escravo e sempre da hierarquia superior para a inferior. (...) Os relógios quando
estão operando como escravos podem assumir três estados de operação: locked,
holdover e free running. O estado locked é a condição em que o sinal de saída é
controlado por uma referência externa. Este é o estado ideal de operação de um relógio
escravo e todos os relógios dentro da rede estarão na mesma referência. No estado
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As redes SDH são utilizadas como meio de transporte das mais variadas camadas de
aplicações (VOZ, DADOS, VELOX...), porém de forma transparente, abaixo temos algumas figuras
exemplificando esses itens.
Antes de falarmos de topologias de rede, vamos falar dos tipos de NE´s (Network Element –
Elemento de Rede) que podem ser inseridos em uma rede. De acordo com Bernal Filho, os 03 tipos
são:
Dos exemplos de topologias de redes podemos citar 04 principais exemplos que são as redes ponto-
a-ponto, anel, barramento e estrela, conforme podemos observar na figura a seguir.
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As proteções das redes SDH, de acordo com o Eng. Bernal Filho, são definidas de acordo
com as recomendações G.841 do ITU-T. Essa recomendação trata principalmente dois principais
protocolos de proteção, SNCP (Subnetwork Connection Protection) que usa segmentos de rede entre
os equipamentos com duas fibras, geralmente essa proteção é criada de forma que o circuito tenha
dois caminhos para percorrer, um principal e outro reserva. Se uma fibra rompe, ocorre a comutação
na recepção para o caminho reserva num intervalo de aproximadamente 50 ms. O outro tipo de
proteção é chamado de MS – SP – RING (Multiplex Section – Shared Protection Ring). Usa
segmentos de redes que utilizam 2 ou 4 fibras, nesse tipo de proteção (2 fibras) a capacidade de
tráfego do anel é configurada de forma que 50% da banda disponível seja reservada para operação
normal/principal e 50% para reserva/proteção. Utilizada em anel, quando também aplicada com 4
fibras, poderemos ter a proteção de trecho, conhecida por SPAN. Quando utilizamos rede ponto-a-
ponto geralmente aplicamos a configuração MSP. Todo o chaveamento é comandado pelos bytes K1
e K2.
Como falamos anteriormente, uma das grandes vantagens da rede SDH (senão a principal) é
a facilidade de gerência da rede. A rede de gerência é composta de vários ativos de rede como
roteadores, switches, servers, tudo isso interligado através de protocolo ETH ou FETH. Na seqüência
temos algumas figuras que exemplificam uma arquitetura de rede de gerência e os principais pontos.
Internamente os bytes
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FABRICANTES
MSH11C/41C/51C/53C/ Hit7020/7030/
84C 7035/7050/7060
/7070
Tabela 2 – Exemplo de Fabricante x modelos SDH – Fonte: Elaboração própria
9 INSTRUMENTOS DE MEDIDA
ANALIZADOR STM-N
10 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Já é de conhecimento de todos nós que uma boa manutenção preventiva reduz o SLA das
manutenções corretivas, diminui consideravelmente o volume de falhas iniciais e contribui
positivamente para melhora na performance de reincidência das falhas. Operacionalmente temos um
resultado que para a área de Operação e Manutenção é importantíssimo, mas precisamos pensar no
resultado macro, digo o nosso cliente final, os usuários dos produtos que ofertamos, com a redução
no volume de falhas, garantirão uma maior disponibilidade da rede, logo, teremos mais satisfação por
parte de nosso cliente.
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Alguns itens são primordiais para atingirmos esse objetivo, como identificação (uma rede
bem identificada, padronizada reduz o tempo de falha bem como nos mostra a necessidade de uma
melhoria), limpeza geral (sistema de climatização em ambientes de T.I. tem sido assunto
constantemente discutido – equipamentos que utilizam ventilação forçada, quando seus filtros estão
sujos, requerem atuação do sistema de climatização, pois o rendimento da ventilação própria forçada
já é quase que insignificante proporcionado maior carga térmica ao ambiente onde está instalado e
consequentemente aumento no consumo de energia), parametrização (precisamos saber que um
determinado serviço está indisponível ou sem proteção antes que nosso cliente perceba – isso é
qualidade na prestação de serviço), aterramento (descargas atmosféricas e instabilidade na rede
externa podem causar um estrago em equipamentos da planta interna se não tivermos os sistemas
de proteções – fusíveis, pára-raios, supressores de surto, aterramento - em perfeitas condições –
item de suma importância para verificarmos) e tudo isso organizado em um check list com detalhes
específicos de verificação para cada equipamento/segmento – Esses itens já foram verificados no
treinamento nível I, para o treinamento nível II de TX vamos utilizar o analizador de STM-n e as
ferramentas de LCT que o ambiente gráfico nos proporciona como performance do link, potência
óptica de RX, TX, etc...
Identificação
SDH.doc
Atualmente estamos buscando com máxima prioridade otimização dos recursos naturais e o
primeiro ponto a ser otimizado é o consumo de energia. Em sistemas do segmento de TI e
Telecomunicações o que mais está ligado com esse assunto é o setor de infra-estrutura e
estratificando esse temos o setor de climatização. Como já falamos anteriormente, um equipamento
que não passa por limpezas periódicas tem seu sistema de ventilação forçada comprometido, pois o
mesmo não terá o rendimento especificado/projetado, com isso teremos a necessidade de maior
trabalho do sistema de climatização, pois a carga térmica do ambiente irá aumentar. Além de ser
tecnicamente afetado, temos também a questão estética que precisa ser mantida, pois retrata uma
organização da companhia, imaginem a imagem que passamos à um grupo de visitantes em uma
determinada estação com a imagem de equipamentos todos sujos, com cabos sem amarração...
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Para seguir um processo precisamos seguir um check list, dessa forma o técnico não deixará
de realizar nenhuma ação na execução da preventiva. Uma cópia desses deve sempre permanecer
na estação já que com esse poderemos fazer um acompanhamento das falhas e ou atividades
realizadas em um determinado equipamento.
O acesso local é realizado através de cabo RS-232 no conector F (acima dos conectores de
sincronismo), cabo pino a pino padrão utilizando um SW Marconi LCT 11C.
Para que possamos realizar alguns comandos é necessário utilizarmos o modo Write User
com o Password SDHNE (MAIÚSCULO).
12 WDM
Embora não pareça (segundo Luiz Felipe de Camargo Fernandes), especula-se que o WDM foi uma solução
desenvolvida pela IBM para atender altas demandas de tráfego para aplicações de backups de servidores, e
utilizado em configurações de rede ponto-a-ponto, onde por volta de 1994 a empresa lança o equipamento IBM
9729 – Optical Wavelength Division Multiplexer, em dois modelos: 041 e 001. Outros fatores que
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contribuíram para que empresas fora do mercado exclusivo de telecomunicações foram: O alto custo cobrado
pelas operadoras em atender clientes que demandavam altíssimas velocidades e a baixa disponibilidade de
fibra instalada.
Ainda segundo Luiz, por volta de 1996, vários fabricantes da área de telecomunicações apresentaram
equipamentos DWDM, devido principalmente aos seguintes fatores:
12.1 XWDM.
Temos algumas variações da tecnologia WDM onde aqui veremos o CWDM e o DWDM. O
CWDM – Coarse Wavelength Division Multiplex – Multiplexação rudimentar, multiplexa até 16
canais entre 1260 e 1600 nm (conforme Júlio Magro treinamento PADTEC 2013) com espaçamento
de 20nm.
O DWDM - Dense Wavelength Division Multiplex – Multiplexação por divisão de
comprimento de onda DENSO – multiplexa até 160 canais utilizando a banda C e L (80+80), porém
geralmente utilizamos o espaçamento de 0,8 nm ou 100Ghz formando 40+40.
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Comparando com sistemas SDH o sistema DWDM é muito mais barato, pois consegue
transportar um volume de tráfego muito maior e com poucos equipamentos já que podemos utilizar
os recursos de amplificação óptica que veremos na sequência. Além disso, temos que levar em
consideração alguns detalhes técnicos inerentes aos sistemas DWDM como introdução de FEC e
outros sistemas de correção de erros, aumento de confiabilidade dos componentes, geralmente
expressa em MTBF (Mean Time Between Failures) – Tempo Médio Entre Falhas. Abaixo temos
uma comparação básica entre SDH e DWDM numa rota de transmissão de 600 km.
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Para cada problema temos uma solução de amplificação, geralmente em sistemas DWDM
teremos dois tipos de aplicação de amplificadores, serão eles:
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1 - Os amplificadores EDFA (Erbium Doped Fiber Amplifier - Amplificadores com fibra dopada
com Érbio), onde estarão incluídos nesse conjunto os pré-amplificadores (que serão instalados
fisicamente na estação receptora), os boosters (que serão instalados fisicamente na estação
transmissora) e os amplificadores de linha (que poderão ser instalados no meio do enlace);
2 – Amplificadores RAMAN – que estarão instalados sempre na estação receptora e
particularmente nesse tipo de amplificador o processo ocorre sempre no sentido de RECEPÇÃO.
Temos a seguir algumas topologias de rede.
PC = PT – 3 x log(base 2) N
PC = 21 – 3 x log(base 2) 4
2* = 4
2² = 4
PC = 21 – 3 x 2
PC = 21 – 6
PC = 15 dBm.
O princípio de funcionamento dos amplificadores EDFA (Com o bombeio do laser interno – faixa de
1480 nm na fibra de 20 m interna ao amplificador dopada com Érbio) faz com que os átomos de Er
alterem seu nível quântico gerando um ruído chamado ASE – Amplified Spontaneous Emission.
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O controle ou ajuste automático dos amplificadores ópticos é necessário quando canais são
somados ou removidos, essa ação possibilita ótimo desempenho ao sistema. Essa ação mantém a
relação de ganho independente da quantidade de canais transportados no meio, conforme os
exemplos abaixo.
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DISPERSÃO CROMÁTICA
Uma forma de corrigirmos esse efeito é a utilização de fibras com dispersão negativa ou compensadores de
dispersão conforme podemos observar logo abaixo.
Conforme Roberto Paiva e Samuel Marczak, a ITU-T define Optical Transport Network (OTN)
como um composto de elementos de redes ópticas conectados por uma fibra óptica, capaz de
fornecer funcionalidades de transporte, multiplexação, roteamento, gerência e supervisão dos canais
transportando as informações provenientes do cliente. Abaixo temos a estrutura de formação do
quadro OTN, conforme curso PADTEC.
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Antes de falarmos de topologias de rede, vamos falar dos tipos de NE´s (Network Element –
Elemento de Rede) que podem ser inseridos em uma rede DWDM:
FABRICANTES
13 INSTRUMENTOS DE MEDIDA
Fig. 95 – OSA – WG
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Fig. 96 – OSA/SW – WG
14 MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Já é de conhecimento de todos nós que uma boa manutenção preventiva reduz o SLA das
manutenções corretivas, diminui consideravelmente o volume de falhas iniciais e contribui
positivamente para melhora na performance de reincidência das falhas. Operacionalmente temos um
resultado que para a área de Operação e Manutenção é importantíssimo, mas precisamos pensar no
resultado macro, digo o nosso cliente final, os usuários dos produtos que ofertamos, com a redução
no volume de falhas, garantirão uma maior disponibilidade da rede, logo, teremos mais satisfação por
parte de nosso cliente.
Alguns itens são primordiais para atingirmos esse objetivo, como identificação (uma rede
bem identificada, padronizada reduz o tempo de falha bem como nos mostra a necessidade de uma
melhoria), limpeza geral (sistema de climatização em ambientes de T.I. tem sido assunto
constantemente discutido – equipamentos que utilizam ventilação forçada, quando seus filtros estão
sujos, requerem atuação do sistema de climatização, pois o rendimento da ventilação própria forçada
já é quase que insignificante proporcionado maior carga térmica ao ambiente onde está instalado e
consequentemente aumento no consumo de energia), parametrização (precisamos saber que um
determinado serviço está indisponível ou sem proteção antes que nosso cliente perceba – isso é
qualidade na prestação de serviço), aterramento (descargas atmosféricas e instabilidade na rede
externa podem causar um estrago em equipamentos da planta interna se não tivermos os sistemas
de proteções – fusíveis, pára-raios, supressores de surto, aterramento - em perfeitas condições –
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item de suma importância para verificarmos) e tudo isso organizado em um check list com detalhes
específicos de verificação para cada equipamento/segmento – Esses itens já foram verificados no
treinamento nível I e nível II de TX. Nesse módulo vamos utilizar o as ferramentas de LCT do
equipamento i1600G da PADTEC que o ambiente gráfico nos proporciona, como performance do
link, potência óptica de RX, TX, etc... e o Sistema de Análise de Potências Ópticas Online S.A.P.O.
Abaixo alguns exemplos de consulta de verificação de nível ópticos, evolução atenuação, etc...:
Fig. 99 – Acesso ao NE, visualização dos parâmetros do amplificador. Fonte: Elaboração Própria.
Fig.100 – Acesso ao NE, visualização histórico potência RX. Fonte: Elaboração Própria.
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Para seguir um processo padrão precisamos seguir um check list, dessa forma o técnico não
deixará de realizar nenhuma ação na execução da preventiva. Uma cópia desses deve sempre
permanecer na estação já que com esse poderemos fazer um acompanhamento das falhas e ou
atividades realizadas em um determinado equipamento.
A fibra óptica nada mais é do que um meio físico – originalmente de vidro, mas atualmente já
temos experiências até com plástico - que transporta um sinal luminoso dentro de um espectro pré-
determinado. Por meios de estudo foi identificado que na faixa de 1550 nm temos a região com a
menor atenuação, na seqüência temos algumas figuras que exemplificam alguns detalhes.
Mesmo as fibras ópticas sendo meios de alta performance temos as perdas, e dos efeitos
lineares podemos citar os principais como sendo a atenuação e a dispersão, a atenuação é a perda
que ocorre ao longo do trecho provocado pela perda normal do sinal devido a distância e pelas
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conexões/emenda, onde temos geralmente perdas na ordem de 0,25 dB/km para perda no cabo e
0,5 dB por emenda, no caso de conexão, pode chegar até a 1 dB de perda por conexão.
15.1 EFEITOS