Apreciação Crítica Da Pintura
Apreciação Crítica Da Pintura
Apreciação Crítica Da Pintura
No poema “Isto”, o poeta nega que finge ou mente sobre aquilo que escreve.
Justifica que o que faz é racionalizar os sentimentos (sente com a imaginação), a
criatividade e não usa o coração. Sente-se dominado pelo destino de procurar sempre
algo de mais belo, mas inacessível. Procura constantemente nunca se satisfazendo com
o que procura, mas vendo sempre naquilo com que se depara um terraço que esconde
mais.
Relaciona essa procura com o facto de se querer libertar das sensações – ao
escrever distancia-se delas. Ao escrever, o poeta coloca-se ao nível do fingimento, do
pensamento, da racionalidade. “Sentir? Sinta quem lê!” – O leitor está dominado pela
ideia de que a origem dos versos situa-se no sentimento, mas engana-se, pois não é isto
que as palavras querem exprimir.
Clara Monteiro
12ºA Nº9