O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano. O sistema nervoso é dividido em central (SNC) e periférico (SNP), sendo o SNC composto pelo encéfalo e medula espinhal e o SNP por nervos e gânglios. O SNP é subdividido em componente aferente, que recebe estímulos, e eferente, que gera respostas. O componente eferente é dividido em somático e autônomo.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano. O sistema nervoso é dividido em central (SNC) e periférico (SNP), sendo o SNC composto pelo encéfalo e medula espinhal e o SNP por nervos e gânglios. O SNP é subdividido em componente aferente, que recebe estímulos, e eferente, que gera respostas. O componente eferente é dividido em somático e autônomo.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano. O sistema nervoso é dividido em central (SNC) e periférico (SNP), sendo o SNC composto pelo encéfalo e medula espinhal e o SNP por nervos e gânglios. O SNP é subdividido em componente aferente, que recebe estímulos, e eferente, que gera respostas. O componente eferente é dividido em somático e autônomo.
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema nervoso humano. O sistema nervoso é dividido em central (SNC) e periférico (SNP), sendo o SNC composto pelo encéfalo e medula espinhal e o SNP por nervos e gânglios. O SNP é subdividido em componente aferente, que recebe estímulos, e eferente, que gera respostas. O componente eferente é dividido em somático e autônomo.
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chamada de componente eferente visceral situado
nas vísceras. Ex: Bexiga cheia, fome, sede
Sistema Nervoso Comanda e recebe informações e processa O Sistema Autônomo é subdividido em simpática respostas. e parassimpático (AFERENTE). A sua Anatomicamente dividido em: SNC- Sistema localização é ao lado da medula espinhal O Nervoso Central e SNP- Sistema Nervoso primeiro age em simpatia, sem emoções, daí o seu Periférico nome. Ele causa reações de luta ou fuga. O sistema parassimpático possui funções de SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC): É descanso e digestão - desacelera o coração, aquele que envolve as estruturas que estão nos promove o peristaltismo. esqueletos ósseos, ou seja, dentro da calota SIMPÁTICO craniana e da medula espinhal) SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO (SNP): É Elaborar respostas que mobilizam energia.- composto anatomicamente de nervos e gânglios, agitação. onde ficam estruturas fora dos ossos não tendo Os gânglios simpáticos são adjacentes à medula proteção esquelética. espinal e compreendem gânglios vertebrais (tronco simpático) e pré-vertebrais, ou seja ao DIVISÃO ANATOMICA: lado da medula espinhal e longe do órgão 1. O SNC é dividido pelos órgãos do efetuador. que incluem os gânglios cervical encéfalo e pela medula espinal onde é a superior, celíacos, mesentérico superior e parte do sistema nervoso que está dentro aorticorrenais. Ex: Colar na prova da coluna vertebral Fibras longas vão desses gânglios aos órgãos 2. O SNP são divididos anatomicamente em efetores, como: nervos e ganglios. Visto que os nervos de Músculo liso dos vasos sanguíneos, origem craniana são nervos cranianos. Os vísceras, pulmões, couro cabeludo nervos que tem origem encefálica são (músculos piloeretores) e pupilas nervos encefálicos. Os nervos raquidianos Coração ou espinhais são nervos que tem origem a Glândulas (sudoríparas, salivares e coluna vertebral na medula espinhal. digestivas) Portantanto, conforme sua origem irá ser seu nome PARASSIMPÁTICO
DIVISÃO FISIOLÓGICA: Os corpos celulares pré-ganglionares do sistema
O SNP é divido em componente aferente e parassimpático estão localizados no tronco eferente. encefálico e na parte sacral da medula espinal. O componente aferente é a parte do sistema Fibras pré-ganglionares emergem do tronco nervoso periférico responsável em capitar as encefálico com o III, VII, IX e X pares cranianos, informações e sensações tanto interna quanto ou seja estão longe da medula e próximos ao externa, na qual é um sistema responsável por órgão efetuador. receber os estímulos externos quanto internos. Os gânglios parassimpáticos (p. ex., ciliares, O componente eferente é a parte do SNP esplenopalatinos, ópticos, pélvicos e vagais) estão responsável por elaborar respostas aos estímulos localizados no interior dos órgãos efetores e as recebidos. Exemplo: Estando com o estomago fibras pós-ganglionares possuem somente 1 a 2 cheio, recebo essa informação na qual vai ser mm de comprimento localizados próximo ao capitada e transformada em estímulos órgão efetor. Ex: Depois de colar e não ser pego (componente aferente), elaborando uma resposta - calmaria de comer algo (componente eferente) Assim, o sistema parassimpático pode produzir Essa informação tanto elaborada respostas específicas e localizadas nos órgãos ( EFERENTE) pode ser executada de duas efectores, como a seguir: maneiras. A parte somática, sendo a parte Os vasos sanguíneos da cabeça, pescoço e voluntária. Ex: Músculo esquelético. vísceras toracoabdominais Glândulas lacrimais e salivares A parte visceral, é a porção involuntária (componente eferente autônomo também pode ser O músculo liso das glândulas e vísceras (p. Nervos espinhais - componente sensitivo (dos ex., fígado, baço, cólon, rins, bexiga, cornos dorsais da medula espinhal), componente órgãos genitais) motor (cornos ventrais); ramos anteriores inervam Músculos da pupila membros e tronco, ramos posteriores inervam a musculatura dorsal ANATOMICAMENTE: O encéfalo a parte superior do sistema central SNC – É dividido em: composto do cérebro, tronco e cerebelo. O cérebro é composto por dois hemisférios: hemisfério 1. ENCÉFALO direito e hemisfério esquerdo. Cérebro - lobos frontal, temporal, parietal, Fissura longitudinal – Separação dos occipital; regula o funcionamento de todos os hemisférios. sistemas ao enviar impulsos (ordens) para várias estruturas neurais e do corpo A partir dessa divisão de uma vista interna vemos estruturas internas. cada um dividido em cinco Cerebelo - Uma parte do sistema nervoso central lobos: frontal, parietal, temporal, occipital e encontrada posteriormente ao tronco encefálico, insular. Estruturalmente constituído de uma são responsável mantém o equilíbrio, camada externa de substância cinzenta (córtex coordenação, suaviza os movimentos. cerebral) e da substância branca, localizada Tronco encefálico - mesencéfalo, ponte, bulbo; centralmente. contém estruturas evolutivamente antigas que Ex: A porção aferente do trato óptico através de controlam mecanismos básicos da sobrevivência estímulos sensoriais leva o neurônio para ser com (respiração, batimentos cardíacos, etc). recebida a informação, sendo responsável pelo I. Bulbo - é a porção mais inferior do tronco SNP leva o processamento do nervo óptico para o cerebral, que fica na fossa posterior do encéfalo a partir desse sistema integrador libera-se crânio. Ela se continua com a medula uma resposta. O neurônio eferente transporta-a espinhal abaixo e com a ponte cerebral para as terminações nervosas que é encontrada no acima. Emergem os nervos hipoglosso músculo dos olhos. (NC XII), glossofaríngeo (NC XII) e vago 2. NERVOS (NV X). II. Ponte - Ela é a porção central do tronco Os nervos correspondem a feixes de fibras cerebral interposta entre o bulbo e o nervosas envolvidas por tecido conjuntivo. Eles mesencéfalo. As funções da ponte são responsáveis por fazer a união do SNC a (protuberância) cerebral são variadas e outros órgãos periféricos e pela transmissão dos envolvem sono, respiração, deglutição. impulsos nervosos. Emergem nervos trigêmeo (NC V), Os nervos apresentam a seguinte divisão: abducente (NC VI), facial (NC VII) e Nervos Espinhais: compostos por 31 vestibulococlear (NC VIII) saem de sua pares, são os que fazem conexão com a superfície ventral. medula espinhal. Estes nervos são III. Mesencéfalo - É a porção mais superior, responsáveis por inervar o tronco, os situando-se entre a ponte (protuberância) membros e algumas regiões específicas da inferiormente e o tálamo superiormente. cabeça. Desempenha um importante papel no Nervos ligados á medula espinhal: movimento dos olhos, no processamento - Cervicais: 8 pares (C1-C8; o 1º par cervical está visual e auditivo, no estado de alerta e na localizado ainda no início da medula oblonga). regulação da temperatura. Emergem nervo - Torácicos: 12 pares oculomotor (NC III). - Lombares: 5 pares - Sacrais: 5 pares Medula espinhal - no canal espinhal; recebe - Coccígeo: 1 par impulsos do cérebro e gera alguns impulsos Nervos Cranianos: compostos por 12 próprios; Sua localização inicia-se no tronco pares, são os que fazem conexão encefálico desde o bulbo a altura das vertebras originando-se do tronco encefálico com o lombares; origina 31 pares de nervos espinhais cérebro. São estes nervos que inervam as que deixam a medula e cursam pelo corpo. estruturas da cabeça e do pescoço. SNP – É dividido em: Gânglios: Acúmulo de corpos de II. Óptico: corresponde ao 2º par de nervo neurônios Os nervos apresentam os craniano seguintes tipos: Classificação funcional: Nervo sensitivo Nervos Aferentes (Sensitivos): enviam Origem aparente craniana: Canal óptico sinais da periferia da corpo para o sistema Inervação: Retina do olho nervoso central. Este tipo de nervo é Função: Percepção visual capaz de captar estímulos como o calor e a luz, por exemplo. III. Oculomotor: corresponde ao 3º par de Nervos Eferentes (Motores): enviam nervo craniano sinais do sistema nervoso central para os Classificação funcional: Nervo motor músculos ou glândulas e executa respostas. Origem aparente craniana: Fissura Nervos Mistos: formados por fibras orbitária superior sensoriais e fibras motoras, por exemplo, Inervação: A partir dessa fissura, o nervo os nervos raquidianos. oculomotor se divide em dois segmentos: a divisão superior, que é responsável pela ESTRUTURAS PROTETORAS NO NEURO- inervação dos músculos reto superior e EIXO levantador da pálpebra superior; e a Meninges: consistem em membranas que divisão inferior, que inerva os músculos revestem o encéfalo imediatamente internas ao retos inferior e medial e o músculo oblíquo crânio. As principais funções das meninges são inferior. proteger o encéfalo de impactos, sustentar a Função: Controle da movimentação do estrutura de para curso das artérias, veias e seios globo ocular, da pupila e do cristalino. venosos e completar uma cavidade preenchida por líquido cefalorraquidiano. IV. Troclear: corresponde ao 3º par de nervo Dura-máter: camada fibrosa externa craniano espessa e resistente Classificação funcional: Nervo motor Aracnoide-máter: camada fina Origem aparente craniana: Fissura intermediária orbitária superior Inervação: Músculo oblíquo superior Pia-máter: delicada camada interna Função: Controle da movimentação do vascularizada. globo ocular. Proteções do SNC: De fora para dentro V. Trigêmeo: corresponde ao 5º par de nervo 1. Pele e músculo – Externo craniano 2. Periósteo – película protetora O trigêmeo possui algumas divisões: em 3. Camada óssea – calota craniana nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo 4. Dura-mater – 1 meninge mandibular. 5. Espaço vitral – espaço entre as meninges Classificação funcional: Nervo misto 6. Aracnoide – 2 meninge Localização craniana: Fossa média da 7. Liquor – liquido transparente e incolor, base do crânio (impressão trigeminal do tem função de amortecer os choques osso temporal) mecânicos do SNC onde não possui Inervação: Músculo oblíquo superior leucócito, ou seja célula de defesa. Função: Controle dos movimentos da 8. Pia- Mater- 3 meninge (intimo contato mastigação (ramo motor): Percepções com o tecido nervoso) sensoriais da face, seios da face e dentes 9. Tecido nervoso (ramo sensorial) Nervos Cranianos VI. Abducente: corresponde ao 6º par de I. Olfatório: corresponde ao 1º par de nervo nervo craniano craniano Classificação funcional: Nervo motor Classificação funcional: Nervo sensitivo Origem aparente craniana: Forame Origem aparente craniana: Lamina crivosa. Estilomastóide Inervação: Mucosa olfatória Inervação: Músculo reto lateral do globo Função: Percepção do olfato ocular Função: Controle da movimentação do auditiva (ramo coclear) associada ao globo ocular. equilibrio
VII. Facial: corresponde ao 7º par de nervo IX. Glossofaríngeo: corresponde ao 9º par de
craniano nervo craniano. Classificação funcional: Nervo misto Classificação funcional: Nervo misto Origem aparente craniana: Forame Origem aparente craniana: Forame Estilomastóide (saída da cavidade jugular. craniana: meato acústico interno) - No seu trajeto, através do forame jugular, Inervação: o nervo apresenta dois gânglios, superior e Motor- músculos da expressão facial inferior, formados por neurônios Sensitivo especial – gustação dos sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo 23 da anteriores da linga (inervação glossofaríngeo tem trajeto descendente, n. corda do tímpano - ) ramificando-se na raiz da língua e na Sensitivo geral – parte do pavilhão faringe. auditivo Inervação: Músculo reto lateral do globo Fibras parassimpáticas – que se ocular utilizam do nervo intermédio e Função: Percepção postural originária do depois seguem pelo nervo petroso labirinto (ramo vestibular); Percepção maior ou pela corda do tímpano auditiva (ramo coclear). (ambos ramos do nervo facial) para X. Vago: corresponde ao 10º par de nervo inervar as glândulas lacrimais, craniano nasais e salivares (glândula Classificação funcional: Nervo misto sublingual e submandibular). Origem aparente craniana: Forame - As fibras sensoriais (gustatórias) Jugular seguem um ramo do nervo facial que é a Inervação: inerva (estímulos corda do tímpano, que vai se juntar ao parassimpáticos) as vísceras do pescoço, nervo lingual (ramo mandibular, terceiro tórax e abdome (até o final do colo ramo do trigêmeo), tomando-se como transverso). vetor para distribuir-se nos dois terços Função: Percepção sensorial da orelha, anteriores da língua. faringe, laringe, tórax, e vísceras - As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois XI. Acessório: corresponde ao 11º par de ramos iniciais: o temporo facial e cérvico nervo craniano facial, os quais se ramificam em leque para Classificação funcional: Nervo motor inervar todos os músculos cutâneos da Origem aparente craniana: Forame cabeça e do pescoço. Algumas fibras Jugular motoras vão ao músculo estilo-hioideo e Inervação: inerva músculos ao ventre posterior do digástrico. esternocleidomastóideo e trapézio, laringe, Função: Controle dos músculos faciais- laringe, palato. mímica facial (ramo motor); Percepção Função: Contole motor da faringe, laringe, gustativa do terço anterior da linga (ramo palato, dos músculos sensorial) esternocleidomastoideo e trapézio.
VIII. Vestíbulo-coclear: corresponde ao 8º par XII. Hipoglosso: corresponde ao 12º par de
de nervo craniano. Possui os nervos nervo craniano vestibular e coclear Classificação funcional: Nervo motor Classificação funcional: Nervo sensitivo Origem aparente craniana: Canal Origem aparente craniana: Meato hipoglosso acústico interno Inervação: inerva músculos Inervação: Músculo reto lateral do globo esternocleidomastóideo e trapézio, laringe, ocular laringe, palato. Função: Percepção postural originária do Função: Controle dos músculos da faringe, labirinto (ramo vestibular); Percepção da laringe e da língua. Sensitiva- - 2/3 anteriores – parte oral da língua -N. Zigomático: origina-se na fossa anterior ao sulco terminal: Nervo trigêmeo pterigopalatina, penetra na órbita pela fissura (V/III – ramo mandibular: nervo lingual) orbital inferior e acompanha a borda lateral do - 1/3 posterior – parte faríngea da língua soalho orbitário posterior ao sulco terminal: Nervo glossofaríngeo (par craniano IX) - N. Gânglio pterigopalatino: É um conjunto de Motor- corpos celulares de neurônios associado ao - Nervo hipoglosso (par craniano XII) N.facial. Especial- - N. Infraorbital: - 2/3 anteriores: Nervo facial (VII – ramo N. corda do tímpano) -N. Alveolar superior posterior: Inerva os dentes - 1/3 posterior: Nervo glossofaríngeo (par da arcada superior no interior da cavidade oral, craniano IX) com exceção da raiz mésio-vestibular do 1º molar superior. – polpa, periodonto dos molares. a) DISTRIBUIÇÃO DO NERVO Molares: Nervo Alveolar Superior Posterior TRIGEMIO (ramos dentais) b) Pré-Molares + 1 molar: Nervo Alveolar É o V par do nervo craniano, ele é misto. Superior Médio Sua origem aparente é na ponte do c) Incisivos e Caninos: Nervo Alveolar Superior pendículo cerebral (impressão trigeminal é Anterior (ramos dentais) no osso temporal) Os ramos palpebrais inervam a pele da pálpebra RAMOS E SUAS EMERGENCIAS inferior. CRANIANAS Os ramos nasais inervam a pele do lado do nariz e 1. N. OLFATÓRIO: Sai de dentro da porção móvel do septo da cavidade craniana, vai até a nasal. orbita , se encontra com a primeira Os ramos labiais superiores descem por trás do meninge e se ramifica passando levantador do lábio superior e inervam a pele da pela fissura orbitária surerior se parte anterior da bochecha, a pele do lábio dividindo em 3. superior, a mucosa da boca e as glândulas labiais. - N. Nasociliar; Inerva a parte da órbita e a cavidade nasal com o nervo lacrimal. PALATO DURO - N. Frontal: Inerva a parte antero-superior O nervo palatino maior inerva a MUCOSA dos do couro cabeludo dentes posteriores através do forame palatino -N. Lacrimal: Inerva a órbita e cavidade maior – caninos a molares , já o nervo nasal em conjunro com o nasociliar e faz nasopalatino inerva a MUCOSA de incisivo a comunicação com o N.Zigomático. canino através do forame incisivo.
O Nervo olfatório possui rami para a 3. N. MANDIBULAR: O nervo
meninge (ramo meníngeo) responsável pela mandibular é um nervo misto. Sai sensibilidade da dura-máter encefálica. de dentro da cavidade craniana vai ate a órbita se encontra com a primeira meninge se ramifica e Inervação: inervação frontal, do nariz e das passa pelo forame oval. regiões oftálmicas da face. Tronco anterior ( temporo massetérico) -N. Temporal profundo (anterior e posterior) – M. 2. N. MAXILAR: Sai de dentro da temporal e cápsula de ATM. cavidade craniana, vai até a orbita , -N. Massetérico- Conduz informação para as se encontra com a primeira cápsulas temporo-mandibular meninge e se ramifica e passa pelo -N. Bucal- Inverva o M. bucinador, pele da forame redondo. bochecha, gengiva-vestibulardos molares inferiores podendo chegar até a região de pré- Inervação: nervos palatinos maior e menor, o molares e algumas vezes a gengiva vestibular dos nervo faríngeo recorrente, os nervos nasais molares superiores posteriores superiores, o nervo nasopalatino e o Tronco Posterior (temporo-bucal) nervo alveolar superior -N. Auriculotemporal- É responsável pela sensibilidade extropectiva da região temporal, ANATOMIA DA CAVIDADE BUCAL E SUAS parte superior do pavilhão da orelha, ATM, meato VÍSCERAS acústico externo, membrana do tímpano (glândula A cavidade da boca ou cavidade oral é a parte parótida) inicial do sistema digestório. Localiza-se no terço - N. Mentoniano- É responsável pela inervação da inferior da face e comunica-se com o exterior pela pele do mento, mucosa e pele do lábio inferior e abertura oral e com a parte oral da faringe mucosa e gengiva vestibular dos dentes anteriores. (orofaringe) através de uma abertura ampla - N. lingual- N. corda tímpano= N.facial denominada istmo da garganta (das fauces). Inerva a língua, assoalho da boca, glândula submandibular. A cavidade da boca tem como limites: anterior e - N. Milo-hióideo- origina-se antes de o nervo lateralmente os lábios e bochechas, posteriormente alveolar inferior chegar ao forame da mandíbula. o istmo da garganta, superiormente o palato e Ele percorre a goteira milo-hióidea e se distribui inferiormente o soalho da boca, onde encontramos nos músculos milo-hioídeo. fixada a língua. N. Alveolar inferior: Dentes inferiores, tecidos São formações limitantes da cavidade da boca: os moles do mento, lábio inferior e gengiva. lábios, bochechas, palato, soalho e istmo da garganta. GLANDULAS SALIVARES MAIORES 1. LABIOS PARÓTIDA: Maior e a mais Quando os lábios estão em contato, delimitam a desenvolvida das glândulas salivares rima da boca, cujas extremidades constituem os ,situa-se por tras da borda posterior do ângulos da boca (comissura labial). Normalmente, ramo da mandíbula e adiante do músculo o lábio superior apresenta menor mobilidade do esternocleidomastóideo, completamente que o inferior. envolvida por uma extensão da fáscia O lábio superior é limitado superiormente pelo cervical chamada fáscia parótidea. O ducto nariz, ao qual se une por meio de um sulco raso e parotideo atravessa o músculo bucinador e largo denominado de filtro, é separado das abre-se no vestíbulo da boca, próximo ao bochechas, de ambos os lados, por um sulco segundo molar superior, na papila profundo e muitas vezes variável em comprimento parótidea. Inervada pelo nervo e profundidade, chamado de sulco nasolabial. glossofaríngeo e n. auriculotemporal. O lábio inferior apresenta como limite externo, SUBMANDIBULAR: Localizada no inferiormente, um sulco que compartimento ou triangulo o separa do mento denominado de sulco sibmandibular. O ducto da glândula labiomentoniano, e outro que vai do submandibular abre-se ao lado do freio da ângulo da boca à base da mandíbula, o sulco língua, na carúcula sublingual. Inervada labiomarginal. Estes dois sulcos nas pelo nervo facial (VII par craniano) pessoas de mais idade tornam-se bastante SUBLINGUAL: Localizada na depressão pronunciados. óssea localizada na face interna da A face interna dos lábios está relacionada com o mandíbula, no assoalho da boca. Provoca vestíbulo da boca e com os arcos dentais, sendo uma saliência na mucosa do soalho da revestida por uma mucosa de coloração rósea e boca, a prega sublingual. Os ductos aspecto liso brilhante. Esta face interna continua sublinguais menores se abrem com a mucosa alveolar fazendo uma reflexão separadamente na prega sublingual e o em forma de fundo de saco, o fórnice do ducto submandibular ou se abre na vestíbulo. No vestíbulo podemos notar uma prega carúncula sublingual juntamente com o mucosa mediana, o frênulo (freio) do lábio; submandibular. Recebe a inervação do outras pregas podem aparecer como os freios nervo facial. laterais. 2. BOCHECHAS A bochecha forma a parede lateral da cavidade da 4. GANGLIO DO TRIGEMIO Se boca, apresentando as mesmas camadas que localiza na fossa medial craniana, encontramos nos lábios. Vários elementos aloja-se em uma depressão do anatômicos como o músculo bucinador, o corpo ápice petroso do osso temporal adiposo da bochecha, o ducto parotídeo e alguns chamada impressão trigeminal músculos da expressão facial (mímicos) podem vestígio da união embriológica das duas maxilas. ser vistos na camada subcutânea. Na linha mediana e atrás dos dentes incisivos Seu limite externo é extenso e não muito preciso; centrais superiores, encontramos a papila incisiva internamente este limite é menor que recebe este nome por sua localização e por e está delimitado em sua porção superior e inferior estar em cima da fossa incisiva. Partindo pelo fórnice do vestíbulo e posteriormente pela lateralmente da papila incisiva, encontramos as prega pterigomandibular. Esta prega é formada pregas palatinas transversas (rugas palatinas), que pelo ligamento pterigomandibular recoberto por têm por função auxiliar na mastigação ao prender mucosa e é bastante visível quando se abre o alimento contra a língua. Estas pregas são amplamente a boca características de cada indivíduo, em número e Internamente, na altura do segundo molar forma superior, abre-se o ducto parotídeo que é - PALATO MOLE: protegido por uma saliência, normalmente de Entre a mucosa e a parte posterior do palato ósseo, forma triangular, a encontramos glândulas salivares menores papila parotídea. (glândulas palatinas) que se estendem em direção CAMADAS ENCONTRASAS NOS LÁBIOS E ao palato mole, localizando-se entre a mucosa e a BOCHECHAS: camada muscular. O limite entre o palato duro e o -Lábios: cutânea, tela subcutânea, muscular, palato mole pode ser reconhecido facilmente no submucosa e mucosa indivíduo vivo, devido a diferença de coloração -Bochechas: cutânea, tela subcutânea (mais entre ambas as regiões. Na borda livre do palato abundante), muscular (não tão ligado a pele), mole (véu palatino), na sua porção mediana, submucosa e mucosa encontramos uma projeção cônica de 3. VESTÍBULO comprimento variável chamada de úvula. O vestíbulo oral é delimitado externamente pelos Lateralmente, esta borda livre divide-se em duas lábios e bochechas e internamente pelos dentes e pregas, uma de cada lado, que são os arcos processos alveolares recobertos pela mucosa. A palatinos do istmo da garganta. mucosa interna, tanto dos lábios como das O palato mole é formado, de ambos os lados, bochechas, continua para cima e para baixo e pelos músculos elevador e tensor do véu palatino, forma um sulco que os une, que é o fórnice do palatoglosso, palatofaríngeo e da úvula vestíbulo. Após a mucosa, se dobrar no fórnice, 5. ISTMO DA GARGANTA esta passa a recobrir o osso alveolar e recebe o O istmo da garganta é a comunicação entre a nome de mucosa alveolar. cavidade da boca com a parte oral da faringe Esta comunica-se com uma mucosa bastante (orofaringe). Acima está delimitado pelo palato especializada, espessa e mais clara chamada de mole, abaixo pela raiz da língua e lateralmente gengiva. O limite entre estas duas mucosas é pelos arcos palatoglosso e palatofaríngeo. O arco perceptível por meio de uma linha sinuosa, a palatoglosso é formado pelo músculo do mesmo junção mucogengival nome, sendo mais anterior e lateral do que o arco A gengiva é dividida segundo suas características palatofaríngeo (m. palatofaríngeo) que se em gengiva inserida e livre, pois é bem presa ao evidencia mais medialmente do que o anterior. osso alveolar, mas tem a borda que Entre os dois arcos situa-se a fossa tonsilar, onde circunda cada dente não aderente, formando o se localiza a tonsila (amígdala) palatina. Esta sulco gengival de 1 a 2mm de profundidade. tonsila é uma massa de tecido linfoide de tamanho No vestíbulo da boca, encontramos pregas variável e que muitas vezes acaba tendo que ser mucosas, que unem a mucosa à gengiva dos lábios removida por meio de cirurgia (tonsilectomia). e da bochecha. São os freios labiais superior e 6. SOALHO DA BOCA inferior (estruturas medianas) e os freios laterais, O soalho da boca é formado exclusivamente por menores, encontrados na região dos dentes tecidos moles, sendo totalmente recoberto por caninos e pré-molares. uma mucosa delgada, vermelha, translúcida e 4. PALATO apresentando-se frouxamente fixada aos planos O palato ou teto da cavidade oral é divido em uma profundos. A mucosa do soalho da boca continua porção anterior ou palato duro e outra posterior ou com a mucosa da língua. Quando a ponta da palato mole (véu palatino). A mucosa que reveste língua é levantada em direção ao palato, o palato duro é espessa e unida ao periósteo encontramos uma prega mucosa mediana que (mucoperiósteo). A rafe palatina é uma saliência atinge em cima a face inferior da língua, o frênulo linear encontrada na porção mediana do palato, da língua. Em alguns casos, este frênulo pode se fixar muito do ápice da língua, estão as glândulas salivares alto na face lingual do processo alveolar menores (glândula lingual anterior). mandibular, dificultando, principalmente, a Devido à translucidez da mucosa que recobre a fonação e deve ser corrigido cirurgicamente. face inferior da língua, podemos notar alguns Próximo da extre- 32 Sistema digestório: vasos sanguíneos, principalmente a veia lingual. A integração básico-clínica midade anterior de cada face dorsal da língua é dividida em terços. Os dois frênulo da língua, encontramos a carúncula terços anteriores estão separados do terço sublingual, onde se abrem os ductos das glândulas posterior por um sulco em forma de V, o sulco submandibulares. terminal. Este sulco tem seu vértice mediano Em direção lateroposterior, e mais ou menos voltado para o terço posterior; nele encontramos paralela ao corpo da mandíbula, encontramos um forame de profundidade variável, o forame outra elevação denominada prega sublingual, que cego. é formada devido ao relevo da glândula sublingual O terço posterior da língua, que também é sua e do ducto da glândula submandibular raiz, está voltado para a parte oral da faringe Abaixo da mucosa do soalho da boca (orofaringe). Sua mucosa possui bastantes encontramos os músculos milo-hióideos, de saliências ou pequenas massas de tecido linfoide ambos os lados, que formam um diafragma que recebem o nome de tonsila lingual. Ainda incompleto, permitindo a comunicação entre as cobertas por esta mucosa, temos pequenas regiões sublingual e supra-hióidea. No espaço glândulas salivares linguais. A raiz da língua entre o músculo milo-hióideo e a mucosa, limita-se com a epiglote por meio de pregas, encontramos vários elementos anatômicos sendo uma mediana, a prega glossoepiglótica importantes como a glândula sublingual, ducto da mediana, e duas laterais, as pregas glândula submandibular, músculo gênio-hióideo, glossoepiglóticas laterais. Entre a prega mediana e nervos lingual e hipoglosso e vasos sublinguais. as laterais, há uma depressão chamada valécula 7. LINGUA glossoepiglótica. Espalhadas por todo dorso e A língua é um órgão muscular, localizada na bordas marginais da língua, temos as papilas cavidade própria da boca, presa por sua base ao linguais, denominadas de papilas circunvaladas, soalho da cavidade oral. Está constituída por fungiformes e filiformes e folhadas. músculos extrínsecos e intrínsecos. Os músculos As papilas circunvaladas são as mais volumosas extrínsecos a prendem à mandíbula, ao osso de todas, encontram-se enfileiradas à frente do hioide, ao processo estiloide e ao palato. Quando sulco terminal, paralelas a ele. Cada papila estes músculos se contraem, movimentam a língua circunvalada está mergulhada na mucosa lingual, em todas as direções. Os músculos intrínsecos, por apresenta a forma semelhante a um cogumelo, sua vez, estão contidos inteiramente na língua, sendo circundada por um valo (daí o seu nome), com origem e inserção nela e são responsáveis no qual se abrem os ductos de glândulas linguais pela alteração de sua forma. (A descrição serosas cuja secreção mantém limpo este valo para anatômica resumida desses músculos encontra-se a perfeita ação dos calículos gustatórios, que na Parte 1.2: Anatomia funcional da boca) também estão aí presentes, e que são importantes A mucosa da língua adere fortemente a toda sua receptores do gosto. massa muscular e, dependendo da parte da língua As papilas fungiformes são menos volumosas do que reveste, apresenta coloração, inervação e que as circunvaladas, apresentam-se mais função diferentes. A língua é dividida em dois espaçadas na mucosa lingual, sendo lisas e terços anteriores (dorso, margens, face inferior e avermelhadas. Apresentam calículos gustatórios e ápice) e um terço posterior (raiz da língua). A face no indivíduo vivo podem ser visualizadas como inferior da língua está voltada para diante e em pontos vermelhos luminosos. Já as papilas contato com o soalho da boca, sendo que sua filiformes, são longas e estreitas e estão mucosa adere intimamente e de forma contínua distribuídas densamente por todo o dorso da com a musculatura lingual. língua. São estas papilas que dão um aspecto Nesta face, encontramos na linha mediana uma piloso à língua. Apresentam corpúsculos prega mucosa, o freio lingual. Próximo da relacionados ao tato e não apresentam corpúsculos extremidade anterior e mais apical do freio gustativos como as anteriores lingual, notamos o aparecimento de outra prega 8. GLANDULAS SALIVARES mucosa com bordas onduladas e irregulares que A cavidade oral é mantida umedecida devido à recebe o nome de prega franjada. Ainda na porção saliva produzida e lançada nesta cavidade pelas glândulas salivares. Várias outras funções são atribuídas à saliva, como será visto mais adiante. O ducto parotídeo emerge da borda anterior da As glândulas salivares são divididas, segundo o glândula, cruza paralelamente o músculo masseter seu tamanho, em glândulas salivares menores e em direção a sua borda anterior, onde, após maiores. As glândulas salivares menores contorná- -la, passa ao lado do corpo adiposo da apresentam ductos excretores pequenos e segundo bochecha, atravessa a superfície externa do a sua localização topográfica são denominadas de: músculo bucinador e abre-se no vestíbulo da boca, labiais, bucais, palatinas e linguais (como foi próximo ao segundo molar superior, numa mencionado, quando da descrição da boca). saliência denominada papila parotídea. O grupo das glândulas salivares maiores, é A glândula parótida é inervada pelo nervo formado por glândulas bilaterais de maior glossofaríngeo (IX par craniano). A glândula tamanho, volume, e que apresentam ductos submandibular apresenta uma forma ovoide ou de excretores grandes e geralmente longos. um corpo alongado, tendo um tamanho que Compreendem as glândulas parótidas, corresponde à metade da parótida. Está localizada submandibulares e sublinguais. A glândula no compartimento ou triângulo submandibular parótida é a maior e a mais desenvolvida das formado em parte pela fáscia cervical, sendo que glândulas salivares maiores, situa-se por trás da esta fáscia está frouxamente aderida à glândula. A borda posterior do ramo da mandíbula e adiante superfície da glândula não é lisa, visto que é do músculo esternocleidomastóideo. composta por um número variável de lóbulos Acima mantém relações de proximidade com a unidos entre si por tecido conjuntivo. A glândula articulação temporomandibular (ATM) e o meato submandibular pode ser dividida em duas porções: acústico cartilagíneo e abaixo se estende até o uma superficial, maior, arredondada e contínua nível do ângulo da mandíbula e a borda anterior com outra menor, que forma a porção profunda. do músculo esternocleidomastóideo. Parte da porção superficial da glândula relaciona- Profundamente estende-se até a faringe. Esta se com a face medial do corpo da mandíbula, na glândula é formada por uma parte superficial e fóvea submandibular, ficando desta forma oculta outra profunda, sendo unidas por um istmo. acima pela mandíbula. Já a parte visível da Devido a sua forma, ambas as partes da glândula glândula é coberta pelo músculo platisma e pela abraçam as faces medial e lateral do ramo da pele, ocupando assim o importante triângulo mandíbula, onde estão inseridos os músculos submandibular. pterigóideo medial e masseter, respectivamente. A porção medial da glândula relaciona-se com Anteriormente, a parte superficial, maior que a os músculos milo-hióideo e hioglosso, que profunda, estende-se por sobre grande parte do formam entre si um espaço ou interstício pelo qual músculo masseter, normalmente apresentando se tem acesso à região sublingual. É justamente uma extensão anterior localizada abaixo do arco por este espaço que passam o prolongamento zigomático. Esta extensão anterior, por vezes profundo da glândula e o ducto submandibular. O destacada da glândula, recebe o nome de glândula ducto da glândula submandibular abre-se ao lado parótida acessória. A parte profunda da glândula é do freio da língua, na carúncula sublingual. A menor e localiza-se entre o músculo pterigóideo glândula recebe inervação do nervo facial (VII par medial e os músculos que se relacionam com o craniano). processo estiloide (estilo-hióideo, estiloglosso e A glândula sublingual está em contato com a estilofaríngeo). fóvea sublingual, depressão óssea localizada na No istmo, encontramos o nervo facial face interna da mandíbula. Está localizada no perfurando-o horizontalmente e a veia soalho da boca e apresenta uma forma alongada e retromandibular verticalmente. No lobo profundo, achatada. Na porção anterior e interna da temos a artéria carótida externa atravessando mandíbula, as duas glândulas entram em contato verticalmente a glândula, e a artéria maxilar uma com a outra, por suas extremidades emergindo daí. O nervo facial (VII par craniano) anteriores. Repousa sobre o músculo milo-hióideo ramifica-se entre as duas partes e seus ramos e sua presença provoca uma saliência na mucosa emergem pelas bordas da glândula parótida. A do soalho da boca, a prega sublingual. Relaciona- glândula parótida está completamente envolvida se no compartimento sublingual com o ducto da por uma extensão da fáscia cervical chamada de glândula submandibular, nervo lingual e músculo fáscia parotídea. Esta fáscia se prende ao arco genioglosso. zigomático, ao processo estiloide e se fusiona com Não apresentam ducto excretor único, mas sim a fáscia massetérica e a fáscia do aproximadamente uma dúzia de ductos esternocleidomastóideo. sublinguais menores, que se abrem separadamente recobrindo uma lâmina própria bastante na prega sublingual. vascularizada e menos fibrosa quando comparada Algumas vezes podemos encontrar um ducto à lâmina própria da mucosa mastigatória. Recobre maior, chamado ducto sublingual maior, que se essencialmente tecido muscular e, em função une ao ducto submandibular ou se abre na dessa característica, apresenta certa flexibilidade. carúncula sublingual juntamente com o Na região do palato mole, a submucosa é rica em submandibular. A glândula sublingual recebe glândulas salivares menores além de botões inervação do nervo facial (VII par craniano) gustativos. 9. MUCOSA BUCAL • Mucosa especializada: localizada sobre o dorso A mucosa da cavidade bucal é dividida em: da língua. Protege a musculatura lingual e, nos 2/3 mastigatória,de revestimento e especializada. anteriores da língua, as papilas filiformes e A divisão da mucosa em três grandes grupos está fungiformes, que são recobertas por epitélio relacionada ao tipo de epitélio que reveste o tecido queratinizado e não queratinizado, conjuntivo subjacente. respectivamente. Na porção lateral e no 1/3 Nas regiões nas quais são maiores os impactos posterior da língua reveste as papilas folheadas e sofridos pela mastigação são maiores, a mucosa valadas. As papilas valadas, em torno de 8 a 12, deve ser mais firme e resistente e, portanto, situam-se no “v” lingual e têm papel importante recoberta por um epitélio que pode variar entre o para a percepção do sabor. Ao longo das paredes paraqueratinizado e o queratinizado. Nas áreas nas de cada uma destas papilas, que podem variar em quais a demanda mastigatória não é tão grande, o número, encontra-se uma grande quantidade de epitélio de revestimento é normalmente bastante botões gustativos. fino e composto por células não queratinizadas. A região lingual 10. DEGLUTIÇÃO (M.E.V) distingue-se das demais áreas da cavidade bucal por apresentar uma grande quantidade de botões O bolo alimentar inicia-se sua movimentação ao gustativos. Por esta razão, a região do dorso da longo do trato digestivo pela deglutição, que língua é classificada como mucosa especializada. começa com a colocação da ponta da língua no • Mucosa mastigatória: estende-se sobre a região palato duro forçando o bolo para a bucofaringe. do palato duro e gengiva que circunda os dentes Em vista que, o alimento poderia subir pela inferiores e superiores. O epitélio que reveste o nasofaringe fechando o palato mole e entrar na palato duro é do tipo queratinizado e está traqueia com a proteção da epiglote. A entrada do sobreposto a uma lâmina própria rica em tecido alimento na nasofaringe é prevenida, assim após conjuntivo fibroso. Com exceção da região da rafe esse movimento irá ser transportado para o palatina, na qual a lâmina própria está diretamente esôfago coloca a epiglote para tras, dessa forma inserida sobre o periósteo, existe uma extensa cobrindo a glote fechada. camada de submucosa entre o osso e a lâmina própria. FASE 1 - PREPARATÓRIA ORAL: Desde a A composição desta submucosa varia de acordo apresentação do prato, inicio da salivação e com a região: na porção anterolateral há o mastigação; predomínio de tecido adiposo, enquanto na região FASE 2 - TRANSITO: Transferência do bolo posterolateral há uma grande concentração de alimentar da cavidade oral para a bucofaringe; glândulas salivares menores. FASE 3 – FARINGEA: Palato mole eleva-se para Já a porção da mucosa mastigatória representada vedar a nasofaringe, fechamento da região da pela gengiva apresenta os três tipos de epitélio: glote (epiglote) para proteção das vias aéreas, bolo não-queratinizado, localizado na região do sulco conduzindo ao esôfago gengival e interdental; paraqueratinizado e FASE 4 – ESOFÁGICA: Quando o alimento passa queratinizado revestindo a gengiva marginal e da faringe para o esôfago. inserida. • Mucosa de revestimento: composta pela mucosa que reveste internamente os lábios e a bochecha, o ventre da língua, o assoalho da cavidade bucal, o palato mole e parte da porção lingual do processo alveolar mandibular. Tem como característica apresentar uma fina camada de tecido epitelial