ANTIGAS FAMILIAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO Parte I - 2015 - Agra e Alencar
ANTIGAS FAMILIAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO Parte I - 2015 - Agra e Alencar
ANTIGAS FAMILIAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO Parte I - 2015 - Agra e Alencar
Yony Sampaio
Maio 2015
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Sumário
1. Os Rodrigues de Carvalho 6
3. Os Alencar 168
Tronco 1 - Leonel de Alenquer Rego 170
F1 – Joaquim Pereira de Alencar 172
N1.1 – Barbara Pereira de Alencar 173
N1.2 – Inácia Pereira de Alencar 183
N1.3 – Hiria Francisca de Alencar 188
N1.4 – Luís Pereira de Alencar 189
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar 191
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Apresentação
de Flores, de Floresta e de Serra Talhada, de mais difícil manuseio. Espera-se que sirva
de inspiração para descendentes das mesmas famílias.
A descendência de Manoel Lopes Diniz deve-se essencialmente ao trabalho
origina de Sia Cota, copiado e acrescido por Sia Dita, amplamente divulgado, do qual
utilizei cópia obtida em Belém do São Francisco, nos anos 1980, em dois cadernos
manuscritos. Da mesma família tem-se um pequeno caderno de notas de Levino Lopes
de Alencar Barros, pesquisador original, anotador de nomes e datas, do qual Nivaldo
Carvalho passou-me uma cópia. Acréscimos e esclarecimentos devem-se ao
pesquisador e genealogista Nivaldo Carvalho, atualmente o maior conhecedor da
família, continuador do trabalho de Sia Cota e Sia Dita. Dos ramos estabelecidos em
São José do Belmonte muito devo ao pesquisador e genealogistas Valdir Nogueira,
sendo muitas informações tomados do seu livro sobre Belmonte. Zélia Primo de
Carvalho Leal desenvolve a genealogia dos seus ancestrais. Dados foram também
tomados de livros de Marlindo Pires Leite e Leonardo Ferraz Gominho. Alguns dados
antigos foram pesquisados por Hildo Leal. É impossível fazer genealogia só e assim
considero este trabalho como uma compilação em co-autoria com todos os
mencionados, principalmente com Nivaldo Carvalho e Valdir Nogueira.
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Introdução
Os Rodrigues de Carvalho
Figueredo, para o que ajustam a cessão de sua primitiva fazenda, sendo também
ajustada a compra a Manoel Carvalho dos gados antes vendidos ao mesmo. Na época
do traspasse e ajuste de casamento, teria vindo André Leitão de Mello, que veio para a
Bahia como Juiz de Fora, época em que Leonor Pereira Marinho trespassou o
arrendamento. O Desembargador André Leitão veio de Portugal por juiz de fora,
depois voltou a Portugal e quando retornou ao Brasil, foi como Desembargador da
Relação. André tomou o Coronel Garcia d’Ávila por compadre; nesta época Leonor
Pereira Marinho, mãe do Coronel Garcia de Ávila Pereira teria ficado com o
arrendamento para ela. Leonor geriu a Casa da Torre na menoridade de Garcia de
Ávila Pereira, nascido após 1679.
<<.....>>.
Destaque-se que por volta de 1663 o rio Pajeú já tinha sido devassado,
chegando os Oliveira Ledo à Paraíba. É de se crer que desta época existam fazendas no
Pajeú, das quais no entando só há noticia completa dos seus rendeiros na segunda
metade do século XVIII, quase um século após a colonização, embora existam
informações isoladas ao longo do século XVIII, sendo as primeiras noticias da década
de 1720. Na mesma época, décadas de 1660 e 1670, são estabelecidas fazendas nas
margens do rio São Francisco, havendo destas algumas noticias do final do século
XVII e primeiras décadas do século XVIII.
Esta fazenda de Francisco Rodrigues de Carvalho é denominada,
alternadamente, de Fazenda das Contendas ou Fazenda do Riacho. É muito possível
que o nome “Riacho das Contendas” já venha das questões que deu motivo entre a
herdeira de Francisco Rodrigues de Carvalho e a Casa da Torre, a qual, entende-se,
pretendeu reanexar esta imensa gleba após o falecimento de Francisco Rodrigues de
Carvalho, em data anterior a 1714. Esta questão surge anterior a 1714 e ainda
perdurava em 1728.
Tanto empenho em trazer Francisco Rodrigues de Carvalho de Portugal para
casá-lo com Joana d’Ávila de Figueredo deve ser justificado pela ascendência de
Joana, a qual, possivelmente, é filha natural do senhor da Torre, hipótese a qual talvez
nunca venha a poder ser comprovada. Desse casamento não teria havido descendência.
Sua herdeira única, Brígida Rodrigues de Carvalho, declara, em 1714, ter pago dividas
do testamento do pai, pelo que imagino que devia ter falecido há pouco.
A sua herdeira única, como é citado no processo de 1728, é a famosa Brígida
Rodrigues de Carvalho, que vem dar nome ao riacho: Riacho de Dona Brígida e
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1775, homem branco, casado) e seu cunhado Domingos Gomes de Faria. Micaella da
Silva, tratando da herança do defunto João da Silva Lima, menciona “seu cunhado
Domingos da Cruz Neves”. Neste processo não fica esclarecido se João da Silva Lima
conseguiu provar sua paternidade e logrou adquirir algum quinhão da fazenda
remanescente da primitiva fazenda do Brejo das Contendas. Mas há indicações de que
eram 4 herdeiros. Há necessidade de esclarecer melhor a relação de parentesco dos
outros herdeiros.
O documento acima contém uma ação de crédito entre Domingos da Cruz
Neves e João da Silva Lima. João da Silva Lima declara que “estava vaqueiro na
fazenda da Varje Comprida, na era de seu pai, João da Silva Lima”, e que o Capitão
Luis da Costa Agra “tomou dois escravos e ferrou algum gado para se pagar de sua
conta, do que diz lhe devia o dito defunto”. Infere-se ainda, deste documento, de que
os herdeiros do falecido foram três filhas do defunto (filhos naturais):
1. A mulher de Domingos da Cruz Neves, que atuou como cabeça de sua
mulher.
2. A mulher de Domingos Gomes de Faria, que atuou como cabeça de sua
mulher. Domingos Gomes de Faria, em 1773, é casado, com 39 anos,
morador na Fazenda Orocó.
3. Micaella da Silva Sepúlveda, que devia ser solteira.
nasceu cerca de 1734, e o outro genro, Domingos da Cruz Neves, creio ser filho do
português Manoel da Cruz Neves, falecido em 1756, casado com Joana Fagundes da
Silveira, os quais tem filhos casando em 1756, 1762 e 1769. Estas datas são
compatíveis com a hipótese de período de nascimento e de casamento.
F 2 – Ana Micaela de Souza ou Ana Micaela de Faria Machado, que casou com Luis
da Costa Agra, português tronco da família Costa Agra do atual município de
Parnamirim. A descendência deste casal é apresentada em seção própria
F 3 – Brígida Rodrigues de Carvalho. Solteira em 1778; creio que teria por volta de 50
a 60 anos. Teodora Rodrigues da Conceição, que casou com o Comandante Joaquim
Pereira de Alencar, é registrada como exposto na casa de Brígida Rodrigues de
Carvalho; Teodora nasceu cerca de 1742, pois ao falecer, a 7.11.1792 é declarada com
50 anos. No ano de 1742 Brígida teria cerca de 20 anos. A tradição oral, na família
Alencar, é que Teodora era filha de uma viúva rica, tendo pelo menos um irmão João
Pereira de Carvalho. Anota-se que logo no inicio do século XVIII, o português Capitão
Antonio de Sá Araújo, estabelecido nas margens do São Francisco, casa com Joana
Maria de Carvalho e já em 1725 referem-se a um cunhado João Correia de Carvalho.
Muito possivelmente podem ser parentes, estes Carvalho, mas Teodora é
reconhecidamente exposta e criada por Brígida, que deve ter falecido solteira e era rica
proprietária na ribeira que tomou o nome de sua mãe, da qual era homônima, e na qual
foram estabelecidos tanto os Costa Agra como os Alencar, rendeiros da Casa da Torre
pela década 1730.
freguesia de Jesus Maria José do Pé do Banco, nasceu a 25.2.1770 e foi batizada a 18.4
na igreja de N.Sra. dos Milagres, sendo padrinhos Francisco Pereira Lima e sua mulher
Theodora Maria da Conceição”.
Creio seja a que é madrinha em 1787:
<<Em 1787 é madrinha Rosa Maria, solteira, filha do Sargento-mor Antônio Soares de
Brito>>.
N 4.1 – << Antônio, filho de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
moradores no Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher
Francysca Rodrigues de Carvalho, ambos naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de Portugal e sua mulher Anna Maciel >>.
N 4.2 - << Luiza, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, neto
paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher Franc¥sca Rodrigues de Carvalho,
neto materno de Domingos Álvares Coelho e Anna Maciel, sendo padrinhos Joaquim
Pereyra de Alenquer, solteiro, e Anna Coelho >>.
N 4.3 - << Francisca, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, sendo
padrinhos João Ferreira Brag.... e Isabel ..., solteira >>.
N 4.4 - << Miguel, filho de Miguel ..... de Brito e Antonia Alvarez Maciel, da
freguesia de Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Britto e sua mulher Francisca
Rodrigues de Carvalho, naturais de Portugal, neto materno de Domingos Álvares
Coelho, natural de São Martinho, Bispado do Porto, e de Ana Maciel, natural de
Pambú, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva, casado, e Brígida
Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
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N 4.5 - << Maria, filha de Miguel Soares de Britto e Antonia Alves Maciel, ..>>.
N 5.1 – << Roza Maria, filha de Francisco Alvarez Barboza e Anna da Sylva de
Caldas, naturais de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Britto e Francisca
Rodrigues, naturais do Reyno, neta materna do Capitão Manoel de Caldas da Sylva e
sua mulher .... Mendes, natural de Cabrobó, sendo padrinhos o Capitão Manoel de
Caldas da Sylva e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
N 5.2 – Roza, nasceu a 30.8.1777, filha de ... .... Caldas da Silva, natural da freguesia
de N. Sra. de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Brito e Francisca Rodrigues
de Carvalho, naturais de Viana, neta materna do Capitão Manoel de Caldas da Silva e
sua mulher ...lla Mendes, natural desta, batizada pelo Reverendo Vigário Antônio
Salgueiro recoletta, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva, casado, e
Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
N 6.2 – Anna, filha de Felix Soares, natural do Rio de Sam Francisco, e sua mulher
Ana da Sylva, natural de S. Antonio de Pambu, do mesmo rio, e moradores no Brejo de
Missão Nova, neto paterno de Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca
Rodrigues, naturais da vila de Viana, neta materna de Estevão Correa, natural da Bahia
e sua mulher Josepha Maria, natural de Sergipe d’El Rey, nasceu a 28.5.1769 e foi
batizada a 26.6, na capela de S. Antonio, sendo padrinhos Domingos Gonçalves
Sylveira e Joana Rodrgues, viúva.
Luis da Costa Agra, português, que casou com Ana Micaela de Faria Machado,
chega rapaz ao sertão pernambucano e tem uma das presenças mais assíduas, seja
como Juiz de Paz ou atuando em inúmeros processos. Nasceu cerca de 1717. O
Capitão Luis da Costa Agra é sobrinho do português Manoel Fernandes Lima, o qual,
em 1714, com 31 anos, é proprietário da fazenda do Cocossó, berço dos Costa Agra.
Manoel Fernandes Lima, solteiro e sem filhos, deve ter mandado buscar este sobrinho
que muito jovem se estabelece no sertão brabo.
Em 1748 é aberto o testamento, feito a 17.11.1748, de Manoel Fernandes Lima,
falecido com supostos 65 anos, natural da freguesia de São Pedro de Soportello, termo
de Barcelos, Arcebispado de Braga, filho de Manoel Fernandes e Maria Gonçalves,
ambos já falecidos nesta data. Declara que “nunca fui casado nem tenho filhos”. Mas
tem “uma irmã em Portugal, Maria Fernandes”, um “irmão Antônio Fernandes”, e dois
sobrinhos Francisco Gonçalves Ribeiro e Luis da Costa Agra. Deixa alguma herança
para os afilhados Antonio e Francisco, filhos do sobrinho Luis da Costa Agra, para
meu sobrinho Francisco Alves Ribeiro, mencionando uma escravinha, Florinda,
rapariga parda, [que vivia] em casa de Brígida Rodrigues.
Do casamento de Luis da Costa Agra com Ana Micaela de Faria Machado
nasceram 5 filhos:
1. Comandante José da Costa Agra. Casou com Iria Pereira de Alencar, filha
do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da
Conceição, sendo esta “exposta em casa da viúva Brígida Rodrigues de
Abreu”.
2. Bacharel Dr. Antonio da Costa Agra.
3. Brígida da Costa Agra ou Brígida Micaella Granja, que casou com
Bernardo Ribeiro Granja, tronco da família Granja.
4. Licenciado Francisco da Costa Agra. Sacerdote. Com filhos.
5. Antonia da Costa Agra. Casou com Manoel Baptista d’Araújo.
Em 1775 são dados apenas 4 filhos, sendo as duas filhas casadas e estando os
dois filhos na cidade de Coimbra.
conhecida como Saco do Martinho, que depois passou a sede de freguesia, município
de Leopoldina e atualmente é Parnamirim. Registra Sebastião Galvão (vol1, A-O,
p.358): “Leopoldina primitivamente chamou-se Saco do Martinho e era uma fazenda
de gado de propriedade do tenente-coronel Martinho da Costa [Agra], fazendo parte do
território de Cabrobó. Cidadão abastado e religioso Martinho da Costa, por instâncias
de sua esposa e com licença do diocesano D. João da Purificação Marques Perdigão,
resolveu edificar em sua propriedade, em 1847, uma capela sob a invocação de
Sant’Ana e com pequenos intervalos contratava um sacerdote para celebrar missas ali.
Este fato fez com que pessoas de lugares mais distantes se aproximassem, e
congregando-se neste ponto várias fazendas transformaram em pouco tempo a fazenda
em povoado. Em 1852 os habitantes contrataram um padre para capelão do lugar e a
povoação foi crescendo com este influxo, sendo conseguido que, em lei provincial de
6.6.1867 fosse elevada à categoria de freguesia com a denominação de Sant’Ana do
Saco, depois mudada, em 25.4.1870 para Leopoldina, em honra da princesa imperatriz
...”.
Casou com Josefa Maria do Carmo. Josefa, dado o sobrenome dos seus filhos e
netos, possivelmente é sua prima, da família Araújo Costa. Martinho é dado como
falecido a 18.10.1850, deixando viúva e 11 filhos, relacionados como tradição,
primeiro os homens, depois as mulheres:
1. José [da Costa Agra]
2. Joaquim [da Costa Agra]
3. Martiniano [da Costa Agra]
4. Ernesto [da Costa Agra]
5. Mãe Florinda
6. Geracinda
7. Inocência
8. Joaquina
9. Balbina
10. Herminia
11. Ana
Por não se saber a ordem cronológica, adoto outra ordem, reconhecendo que a
acima não pode ser correta:
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aparece como testemunha, permanecendo na sua fazenda Saco até seu falecimento em
1850. Esta é uma hipótese, tentativa de conciliar uma tradição oral aos fatos.
Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos quais
declaram o valor. Há várias relações de terras no inventário. Em resumo: (1) no
Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e sua mulher e a Euphrasio Ildefonso
de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na fazenda Cupiará, compra a José Freire do
Nascimento (149$235); (3) na fazenda Sacco, herança de sua sogra D. Josepha Maria
do Carmo (68$); (4) na fazenda Boa Vista, compra ao tenente-coronel Josino Ribeiro
Torres e sua mulher D. Geralcina Maria do Carmo (1:232$214); (5) na fazenda Sete
Lagoas, compra a Antonia Cordolina Lima e meação da sua falecida mulher (262$500
mais 262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda mulher (500$000); (7)
pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no São Joaquim (5$128), na
fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo, compra ao capitão
Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra a D. Theresa
Cândida de Alencar (50$).
Relacionando melhor os 8 filhos informados por José Roberto, anotam-se os
dois acréscimos: Luís Pereira de Alencar Neto, o qual seria neto e não filho, e Elvira
Pereira de Alencar, um outro equivoco, pois há sim Enedina Elvira de Alencar, o que
deve ter gerado confusão atribuindo-se duas filhas, Elvira e Enedina, quando são a
mesma pessoa :
1. Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de reconstrução
da matriz do Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar sendo confundido
27
com o sobrinho homônimo, uma vez que como Luís Pereira de Alencar (II)
não usava o filho, o Luís Neto é neto do Luís II e bisneto do Luís I.
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com o capitão Aristides Newton Saldanha
de Alencar. Com 4 filhos.
3. Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente Victorino Lopes de Barros e
Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá e de
Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar. Deixou 5 filhos do
primeiro e 2 do segundo casamento. Entre os filhos, Luís Pereira de Alencar
Neto.
5. Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro em 1904.
6. Elvira Pereira de Alencar. Não é herdeira em 1904. Pode estar sendo
confundida com a seguinte, Enedina Elvira.
7. Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com o
tenente João Moreira da Costa, filho de Joaquim Moreira da Costa e
Sinhara da Costa Luna. Com 8 filhos. Entre os filhos, Cincinato de Alencar
Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de 1938 a
1941.
8. Menelau Pereira de Alencar. Herdeiro em 1904.
Tn 1.2.2.0 - Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de reconstrução da matriz do
Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar sendo confundido com o sobrinho
homônimo, uma vez que como Luís Pereira de Alencar (II) não usava o filho, o Luís
Neto é neto do Luís II e bisneto do Luís I.
4. Luís Ayres de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria Ancilon
de Alencar Barros e a segunda com Constança Neves Pereira.
Tn 1.2.2.2 - Josefa Maria de Alencar ou Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente
Victorino Lopes de Barros e Silva, filho do tenente-coronel José Victorino da Silva e
Clara Maria da Conceição, neto paterno de Victorino Pinto da Silva e Sebastiana
Maciel de Souza, neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de
Sá. Em 1923 eram moradores no Novo Exu. Por tradição, moraram em Exu, sem
filhos.
3. Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Batista de
Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa Alencar e Enedina
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
4. Inácia Carvalho de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho. Com 8
filhos.
5. Ana Carvalho de Alencar.
Das segundas núpcias:
6. Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de Albuquerque
Filho. Com 5 filhos.
7. Elvira Arraes de Alencar. Casou com ..., com 2 filhos.
Qr 1.2.2.3.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar, Tn
1.2.2.1. Com 11 filhos.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com Manoel Ayres
de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina
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Qr 1.2.2.3.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Baptista
de Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar,
Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
Qr 1.2.2.3.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Casou duas vezes. A primeira com
Cornélia Linda de Alencar, com 4 filhos.
Qr 1.2.2.3.6 – Elvira (Arraes) de Alencar. Casou com ... , com 2 filhos (JMA).
Tn 1.2.2.6 - Elvira Pereira de Alencar. Não é herdeira em 1904. Pode estar sendo
confundida com a abaixo.
Tn 1.2.2.5 - Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com seu
parente João Moreira da Costa (Alencar), filho de Joaquim Moreira da Costa (Alencar)
e Sinhara da Costa Luna. Em 1898 o tenente João Moreira da Costa é testemunha,
casado, 69 anos, criador, morador no sítio Jucá. Com 8 filhos. Entre os filhos,
Cincinato de Alencar Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de
1938 a 1941.
1. Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894.
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Qr 1.2.2.5.2 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão Joaquim
Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-coronel Luiz
Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo testemunhas André
Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar >>.
Qr 1.2.2.5.3 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu em 1881. Casou com sua prima
Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho Pereira de
Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar
casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de Alencar, com D. Maria
Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar D. Ana Cordolina
de Carvalho, já falecida, sendo testemunhas Manoel Ayres de Alencar, casado, 29
anos, criador, João Cornélio de Alencar Araripe, 33 anos, casado, criador e Pio Auto
de Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador no Crato >>.
Pais de 5 filhos:
Qn - << Luís Moreira de Alencar nasceu a 1.1904, filho de João Moreira Baptista de
Alencar e Maria Florinda de Alencar, neto paterno de João Moreira de Alencar e
Enedina de Alencar, neto materno de Martinho da Costa Agra e Ana Florinda de
Alencar >>.
Qr 1.2.2.5.7 - Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com José
Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo de
Carvalho. Com 10 filhos.
Qr 1.2.2.5.8 - José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos (no site são listados 7).
Qr 1.2.2.5.9 - Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1883. Casou duas vezes.
A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria
Carlina de Alencar, [filha de Luiz Alexandre Peixoto de Alencar e Maria Linda de
Alencar ??], com apenas uma filha.
<< Raymundo Moreira d’Alencar, 22 anos, morador no sítio Ingá, filho do
tenente João Moreira da Costa e D. Enedina Elvira d’Alencar, casa a 8.8.1905, na
fazenda Veneza, com Maria Carlina d’Alencar, 19 anos, moradora na fazenda Veneza,
filha de Luiz Alexandre de Alencar e Maria Joaquina d’Alencar, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, casado, criador, morador na fazenda Panorama, e
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, criador, morador na fazenda M... >>.
36
Bn 1.2.3 – Geralcina Maria do Carmo. Nasceu cerca de 1813. Casou três vezes. A
primeira vez com José Leonel de Alencar, falecido em 1847, com 3 filhos. A segunda
com Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, com 4 filhos. A terceira com o capitão Josino
Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, sem filhos.
Casou a primeira vez com José Leonel de Alencar, filho de Leonel Pereira de
Alencar e de Maria Xavier da Silva. Pais de 3 filhos, segundo Moreira (ed., Vida e
Bravura ..., p. 216), confirmados em inventário feito por falecimento de Leonel.
José Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de
Alencar, com 3 filhos1:
1. Josefa Maria de Alencar, 3 [8] anos.
2. Tertuliano, 6 anos.
3. Maria, 4 anos.
Geralcina Maria do Carmo, filha do Coronel Martinho da Costa Agra e de
Josefina (sic) Maria do Carmo faleceu a 13.1.1898, com 75 anos, de sincope cardíaca,
casada com o Capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, moradores na fazenda Bom
Jardim, com 7 filhos, sendo 3 do primeiro casamento e 4 do segundo, sendo Josino o
terceiro marido; é declarante do óbito o major Ernesto da Costa Agra, seu irmão. Em
1898 apenas uma filha era viva, mas havia netos.
1. Josefa Maria do Carmo.
1
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
37
O capitão Josino Ribeiro Torres, com 64 anos, criador, viúvo por falecimento
de Gerarcina Maria do Carmo, faleceu a 25.2.1899, na fazenda Veneza, de
incômodos no intestino, no estomago e no baço, sendo declarante Josino
Severiano de Gouveia Lima. “Não deixou filhos”.
Tn 1.2.3.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1841. Com 6 anos em
1847. Casou com sua prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já casados
em 1862. Em 1890, quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe, Idalina
Francisca é viúva. Não encontrei filhos.
Qr 1.2.3.4.5 – Raymundo da Costa Miranda. Nasceu cerca de 1880. Com 19 anos, filho
de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda, casa a 16.9.1898 com
Ana [Etelvita] Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.2, com 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra,
Tn 1.2.6.4, e Hermina Lustosa da Costa Agra. Pais de:
Qn 1.2.3.4.3.1 – Hermina, nasceu a 18.8.1900 na fazenda Sobradinho, filha de
Raymundo da Costa Miranda e Ana Agra Lustoza, neta paterna de Raymundo da Costa
Agra e Francisca da Costa Miranda, neta materna de Sérgio da Costa Agra e Hermina
Agra Lustoza, sendo padrinhos Pompeu Cantarelli e Hermina Agra Lustoza.
Qn 1.2.3.4.3.2 – Edmundo Lustosa de Miranda, nasceu a 25.11.1904, filho de
Raymundo da Costa Miranda e D. Ana Etelvita Agra Lustoza, neto paterno de
Raymundo da Costa Araújo e D. Francisca de Miranda Costa, neto materno de Sérgio
da Costa Agra e Hermina Agra Lustoza, sendo padrinhos Francisco da Costa Miranda
e D. Maria Angélica Agra Lustoza.
40
Qr 1.2.3.5.2 – Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou no civil, a
28.7.1906, com 14 anos [creio que mais corretamente, 24 anos], em casa do Capitão
Angelo Ernesto da Costa Agra, com Rozendo Malaquias da Silva, de 35 anos, natural
de Ouricuri e morador em Floresta, negociante, filho de Manoel Malaquias da Silva e
Alexandrina Maria da Silva, falecidos. Em 1917, Rozendo Malaquias da Silva é
comerciante e agricultor em Leopoldina (Folhinha Laemert 1918). Filhos:
Qn 1.2.3.5.2.1 – Aurora, nasceu a 17.2.1898, filha de Rozendo Malaquias da Silva e
Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos Francisco Lino de Araújo Costa e Aurora
Manoela de Carvalho.
Qn 1.2.3.5.2.2 – Alcides, nasceu a 4.12.1899, filho de Rosendo Malaquias da Silva e
Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos o Major Angelo Ernesto da Costa Agra e
D. Aguida Felismina da Silva.
Qn 1.2.3.5.2.3 Adalgisa Adélia e Silva, nasceu a 29.6.1901, sendo padrinhos Ernesto
Rodrigues de Carvalho e Maria Aurora de Araújo.
Qn 1.2.3.5.2.4 – Adalcenira de Araújo Silva, nasceu a 2.1.1903, sendo padrinhos o Dr.
Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina Francina Agra Lima; Miguel Gonçalves Lima,
42
natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90 anos, 2 meses e 15 dias, de retenção
de urinas, casado com D. Hermina Francina Agra Lima, não deixando filhos, sendo
sepultado na matriz de Leopoldina.
Qn 1.2.3.5.2.5 – Alipio de Araújo Silva, nasceu a 20.10.1904, sendo padrinhos José
Eugênio Filho e D. Hermina Agra Lustosa.
Alipio Malaquias da Silva, casado com Severiana Álvaro da Silva, Qn
1.2.6.1.2.5, filha de José Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.2, e Maria Angélica Agra de
Aquino, Qr 1.2.6.1.2, são pais de:
Sx 1.2.3.5.2.5.1 – Adalberto. Nasceu a 8.4.1927.
Sx 1.2.3.5.2.5.2 – Amaurilho. Nasceu a 21.11.1927.
Qr 1.2.3.5.3 – Juvenal Lino da Costa. Nasceu cerca de 1868. Casou com Manoela
Angélica das Virgens.
<< Juvenal Lino da Costa, 22 anos, filho natural de [Luzia] Maria da
Conceição, mas legitimado por seu pai Francisco Lino da Costa Araújo, ambos
falecidos, casou a 7.8.1890 com Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, filha do
Capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, sendo padrinhos
Ernesto da Costa Agra, criador, 55 anos, e Telesphoro Lopes de Siqueira, 42 anos,
empregado público >>.
Filhos encontrados:
Qn 1.2.3.5.3.1 – Manoella da Costa Agra, 18 anos, filha de Juvenal Lino da Costa e
Manoella de Carvalho, casa no civil a 3.1.1910, já casados no eclesiástico a 20.9.1909,
com Tertuliano de Gouveia Granja, 20 anos, morador na fazenda Canto Alegre, filho
de Joaquim Francisco de Gouveia Granja e Otilia Francine Agra Lima, sendo
testemunha José da Costa Agra, 27 anos, casado, negociante.
Qn 1.2.3.5.3.2 – Maria Angélica das Virgens, filha de Juvenal Lyno da Costa e
Manoela Angélica das Virgens, nasceu a 8.11.1892 na fazenda Umburanas.
Qr 1.2.3.5.4 – Pedro Lino da Costa. Nasceu cerca de 1869. Filho de Francisco Lino da
Costa Araújo e Maria Luzia da Conceição, casou no cível a 28.1.1900 com Aurora
Lopes de Matos, filha de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos.
43
Qn 1.2.3.5.4.1 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito, neta
paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da Conceição, neta
materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 3.2.1895.
Qn 1.2.3.5.4.2 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito, neta
paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da Conceição, neta
materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 31.10.1896, na
fazenda Quixaba.
Qn 1.2.3.5.4.3 – Manoel Lopes da Costa, filho de Pedro Lino da Costa e Aurora Lopes
de Brito, neto paterno de Francisco Lino de Araújo Costa e ..., neto materno de Manoel
Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 28.11.1900 na fazenda Bom Jardim,
sendo padrinhos Josino Severiano ... e D. Henriqueta do Amor Divino Vasconcellos.
Tn 1.2.3.6 – Ana Dosselina da Costa Agra ou Ana Dorcelina da Costa Agra. Nasceu
cerca de 1854. Casou com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1. Vide.
Ana Dosselina da Costa Agra, filha de Lino da Costa Araújo e
Gerarcina Maria do Carmo, moradores na fazenda Bom Jardim, casada com o capitão
Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1, faleceu com 36 anos, de males interiores, a
3.1.1890, deixando 4 filhos. Vide.
1. Epaminondas, 10 anos.
2. Maria, 8 anos.
3. José, 6 anos.
4. Gerarcina, 4 anos.
Houve mais:
5. Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.9.1889.
44
Tn 1.2.3.7 – Ermina Secundina da Costa Agra. Única, entre os 7 filhos, ainda viva em
1898. Casou com Silvestre Martiniano Costa Agra [??? Filho de Martinho da Costa
Agra???]. Padrinhos em 1891, Silvestre Martiniana da Costa Agra e sua mulher D.
Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque. Pais de:
Qr 1.2.3.7.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Faleceu com 17
anos de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.
Bn 1.2.4 – Capitão José da Costa Agra. O major José da Costa Agra, presidente da
Câmara Municipal de Santa Maria instala a 26.7.1846 a primeira Câmara Municipal do
Exu. José da Costa Agra, em 1860, é morador no sítio Jacu.
O major José da Costa Agra, residente em Uricuri, a 21.10.1879 faz doação de
escravo à sua filha Ana Vicentina da Costa Agra, assinando o termo Francisco Galdino
de Araújo, agente do correio e encarregado da matricula de escravos. No mesmo
processo pronuncia-se Martinho Martiniano da Costa Agra, referindo-se a seu “sogro
José da Costa Agra” e estando anexo documento de doação, passado por José da Costa
Agra e Jacinta da Costa Agra, em Leopoldina 25.3.1878, o qual é também assinado
45
pelo vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres. Em 1890 corre ação de despejo no
sítio Caju, havendo terras compradas ao major José da Costa Agra e Martinho da Costa
Agra. Inventário de 1895, em Granito, menciona 4 partes do sítio Jacu (50$),
compradas aos herdeiros do major Agra, outra parte comprada a Antônio da Costa
Agra (50$), outra a João Cardoso de Miranda (2$) e finalmente outra a João Antônio
Pereira (16$).
Creio seja o capitão José da Costa Agra, casado com Jacintha Maria da
Conceição, moradores em Granito. Falecido, a deduzir pelas referências acima, antes
de 1895. Jacintha da Costa Agra tem inventário procedido em 1883. Pais de:
1. Ana Vicentina da Costa Agra, de 1853.
2. Martinho da Costa Agra, de 1859.
3. José da Costa Agra, de 1871.
4. João José da Costa Agra ou João Julião Agra.
5. Antônio da Costa Agra.
6. ??? Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio Jacu,
doação do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no valor de
200$000. O capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com
Brasilina Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900. [creio que Brasilina
seja filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa
Agra. O capitão Joaquim José Ribeiro deixou 4 filhos:
1. Joaquim José Ribeiro Filho. Creio que das primeiras núpcias.
2. João José de Pontes Simões, de 1882.
3. Raimunda Maria Eleuteria das Dores, de 1885.
4. Maria, de 1894.
7. Brazilina Vicentina Ribeiro Granja. Casou com o capitão Joaquim José
Ribeiro, filho de .... Em 1888 vendem terras nos sítios Jacu e Gameleira, as
quais devem ter herdado por falecimento da mãe e sogra D. Jacintha da
Costa Agra, casada com o major José da Costa Agra
8. ???? Já falecido (a) em 1883. O capitão Joaquim José Ribeiro era também
curador dos órfãos José, Argentina, Maria, Jacinta e Sebastiana, com terras
no Jacu, havidas no inventário procedido em 1883, por falecimento da avó
D. Jacintha da Costa Agra.
1. José
46
2. Argentina
3. Maria
4. Jacinta
5. Sebastiana
9. D. Josefa Maria do Carmo. Casou com João Miguel da Silva Barros. A
26.5.1857 na fazenda Jacu, Ouricuri, é passado papel do “dote que fazem o
major José da Costa Agra e D. Jacintha da Costa Agra a seu genro e filha
João Miguel da Silva Barros e D. Josepha Maria do Carmo ... por se ter
casado com sua filha Josepha Maria do Carmo ..., dote que consiste em
parte do sítio Jacu.
Tn 1.2.4.1 – Ana Vicentina da Costa Agra. Nasceu cerca de de 1853; com 50 em 1903.
Casou com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1. Vide.
Martinho Martiniano da Costa Agra, casado, empregado público, e Ana
Vicentina da Costa Agra, vendem partes do sítio Jacu, em 1915, declarando que o
houvera em compra a D. Francisca Gomes dos Santos, sendo testemunhas João José da
Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra.
Tn 1.2.4.2 – Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1859. Filho de José da Costa
Araújo e Jacinta da Costa Araújo, casou no civil, a 10.6.1935, com 76 anos, na vila de
Baixo, Exu, já casado eclesiasticamente de muito, com Rachel Maria do Carmo, 58
anos, filha de Raimundo Alves da Costa e Josepha (Linda) do Amor Divino, com 6
filhos:
1. Firmino, 44 anos [n. 1889]
2. Maria, 42 anos [n.1993]
3. Josephina, 38 anos [n.1897]
4. Maria, 36 anos [n.1899]
5. Olivio, 35 anos [n. 1900]
6. Antônio, 24 anos [n.1911]
Qr 1.2.4.2.4 – Maria Liberalina da Costa Agra. Nasceu cerca d 1899. Casou com João
José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6. Vide.
<< Maria Liberalina da Costa Agra, 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra e
Rachel Maria do Carmo, casa a 16.8.1909 com João José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6,
filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra >>.
Tn 1.2.4.3 – José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1871. José da Costa Agra vende o
sítio Araruna a Elizeu Manoel da Cruz, o que inicia uma grande confusão, pois o
mesmo estaria hipotecado e, em consequência, foi contestada a venda e feita
arrematação para pagamento das dívidas.
<< José da Costa Agra, natural de Granito, filho de José da Costa Agra e
Jacintha Maria da Conceição, com 32 anos, casa a 5.8.1903 com D. Isabel Maria de
Araújo Filha, Qr 3.1.5.5.1, filha de Bento da Costa Agra Araújo, Tn 3.1.5.5, sendo
testemunhas Ana Vicentina da Costa Agra, 50 anos, e Etelvina Maria de Aquino
Granja, 25 anos >>.
Tn 1.2.4.4 – João Julião Agra, filho do major José da Costa Agra e Jacintha Maria da
Conceição, casa a 19.10.1902 com Isabel Rita da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.3, 25 anos,
filha de Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Rita Brazilina da Costa
Agra, parentes em 4o grau.
Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras nos sítios Jacu e
Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e sogra].
Casou com Idalina Bezerra Lins. Falecida entre 1907 e 1911. A 17.12.1888,
Antonino da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras nos sítios Jacú e
Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e sogra].
Raul Aquino (Ouricuri, 184) informa que Idalina Bezerra Lins, filha de
Antônio Manoel Ferreira da Paixão e Umbelina Bezerra Lins, casou com Antônio da
Costa Agra, Casusa Agra, deixando 10 filhos:
1. Raimunda Lins Agra. Casou com Eudicio Costa Agra. Com 6 filhos.
2. Mariana Lins Agra. Casou com Manoel de Deus. Com 5 filhos.
3. Adelina Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins. Com 11 filhos.
4. Aurora Lins Agra. Casou a primeira vez com Idelfonso Preira da Silva; a
segunda com José Bezerra da Costa. 2 filhos do 1o e 6 do 2o.
5. Jacinta Lins Agra. Casou com Abdoral Agra.
6. José Artur Lins Agra. Casou com Custódio Rolim Alencar Lins. Com 10
filhos.
7. Teófilo Lins Agra.
8. Alfredo Lins Agra. Faleceu solteiro.
9. Maria Lins Agra. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.
10. Isaura Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins.
Qr 1.2.4.5.3 – Adelina Agra Lins, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra
Lins, ambos já falecidos, natural de Ouricuri, 18 anos, casa a 6.9.1911, em casa de [sua
49
irmã] D. Aurora Agra Lins, com Sebastião de Castro Lins, filho de José Cesário Alves
de Castro, falecido, e D. Olympia Bezerra Lins, morador no Novo Exu.
Qr 1.2.4.5.5 – Jacintha Agra Lins, 25 anos, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina
Bezerra Lins, casa no civil a 24.9.1911 com Abdoral Martinho da Costa Agra, Qr
1.2.6.1.4, com 27 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra, parentes em 4o grau, já com uma filha. Jacintha Agra Lins
faleceu com 27 anos, a 30.1.1913, casada com Abdoral Martinho da Costa Agra, com 2
filhos. Vide.
Qr 1.2.4.5.6 – José Artur Agra Lins. Casou com Custódia Rolim Alencar (Lins). Com
10 filhos.
Qr 1.2.4.5.9 – Maria Agra Lins. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.
Bn 1.2.5 – Joaquim [da Costa Agra]. Nasceu cerca de 1815. O major Joaquim da
Costa Agra foi o segundo marido da prima Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], Bn
3.4.1, que, viúva de Teodoro Ribeiro Torres, falecido em 1836, com três filhos, casou
segunda vez, antes de 1847, com o Major Joaquim da Costa Agra, falecido a
18.3.1862, deixando 3 órfãos:
1. José [Joaquim] Amando da Costa Agra, 15 anos. [n. 1847] [casou com
Brazilina da Costa Agra, Tn 1.2.3.3, com pelo menos 6 filhos].
50
Bn 1.2.6 – Capitão Martiniano da Costa Agra. Com filho nascendo em 1858. Casou
com Rita Cândida das Virgens, Tn, 5.2.5, filha do major Eufrásio da Costa Araújo, Bn
5.2. Martiniano já era falecido em 1896. Com vários filhos:
1. Martinho Martiniano da Costa Agra
2. Francisco Martiniano da Costa Agra
3. Martinho da Costa Agra
4. Sérgio da Costa Agra
5. ???? Silvestre Martiniano da Costa Agra
Tn 1.2.6.1 – Martinho Martiniano da Costa Agra. Casado em Novo Exu com a prima
Ana Vicentina da Costa Agra, Tn 1.2.4.1, nascida cerca de 1853, filha de José da Costa
Agra e Jacintha da Costa Agra. Pais de:
1. Martiniano Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875.
2. Maria Angélica das Virgens. Nasceu cerca de 1878.
3. José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880.
4. Abdoral Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1887.
5. Maria. Nasceu e faleceu em 1891.
6. João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892.
<< Martiniano Martinho da Costa Agra, 34 anos, casa no civil a 16.8.1909 com
Leonina Ermina da Costa Agra, [Qr 1.2.3.7.2], 27 anos, filha do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra e D. Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na
fazenda Estoque, parentes em 4o grau, sendo testemunhas João Martiniano da Costa
Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra, já com 3 filhos:
1. Ana, 5 anos.
2. Ermino, 2 anos.
3. Abdoral, 10 meses.
Qn 1.2.6.1.2.4 – Alzira Maria Aquino, filha do major José Thomaz de Aquino, faleceu
com 12 anos, a 20.1.1913.
Qn 1.2.6.1.2.4 – Ana Adélia de Aquino. Em 1915, com 12 anos e 10 meses.
Qr 1.2.6.1.3 – José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880. Em 1911, com
32 anos, casado, criador.
<< José Leopoldino da Costa Agra, 20 anos, filho de Martinho Martiniano da
Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 5.10.1900 com Josephina Delfina
das Virgens, 21 anos, filha de (João) da Costa Araújo e Maria Angélica das Virgens
>>.
José Leopoldino em 1911 é dado com 32 anos.
Qr 1.2.6.1.5 – Maria.
<< Maria nasceu a 28.4.1891, filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e
Ana Vicentina da Costa Agra. Faleceu a 15.5.1891, de espasmo, com 18 dias >>.
Qr 1.2.6.1.6 – João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892. Em 1917, João José da
Costa Agra era Juiz do primeiro distrito de Leopoldina, do qual era escrivão José
Baptista de Araújo.
<< João José da Costa Agra, 27 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa
Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 18.8.1909 com Maria Liberalina da
Costa Agra [Qr 1.2.4.2.4], 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra e Rachel Maria do
Carmo, casados eclesiasicamente a um ano e 7 meses, como um filho:
1. Bellorophonte, 7 meses e dias,
sendo testemunhas Abdoral Martinho da Costa Agra, 25 anos, morador na cidade, e
João Martiniano da Costa Agra, 27 anos, artista, morador na vila >>.
Tn 1.2.6.2 – Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das
Virgens. Há certeza do nome de Rita e de seus pais para os dois primeiros filhos; os
quatro seguintes tem por mãe Rita Brazilina da Costa Agra; a última, tem por mãe
Josefa Maria do Carmo, já falecida em 1904 – uma dúvida a esclarecer. Pais de:
1. Joaquim Martiniano da Costa Agra, de 1889.
2. Maria da Costa Agra, de 1875 ??
3. Isabel Rita da Costa Agra, de 1877.
4. Ana Brazilina da Costa Agra, de 1884.
5. Guilhermina Francelina da Costa Agra, de 1885.
6. Florinda, de 1890.
7. Innocência da Costa Agra, de 1886.
55
Qr 1.2.6.2.2 – Maria da Costa Agra. Nasceu cerca de 1896. Casou com Sebastião
Lopes do Nascimento. Pais de:
Qn 1.2.6.2.2.1 – Cicero Lopes do Nascimento nasceu a 25.9.1895, filho de Sebastião
Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, moradores na fazenda Catinga Grande,
neto paterno de João Lopes do Nascmento e Antonia dos Santos Moreira, ambos
falecidos, neto materno de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Maria da Costa
Agra.
Qn 1.2.6.2.2.2 – João Lopes do Nascimento nasceu a 17.11.1896 na fazenda Catinga
Grande, filho de Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, neto paterno
idem, já falecidos, neto materno idem e Rita Maria da Costa Agra, já falecida.
Qn 1.2.6.2.2.3 – José Agra do Nascimento nasceu a 1.5.1898 na fazenda Catinga
Grande, filho de Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, neto paterno
de João Lopes do Nascimento e Antonia do Espirito Santo Moreira, neto materno de
Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita da Costa Agra, sendo testemunhas o major
Silvestre Martiniano da Costa Agra e o alferes Afonço da Costa Agra.
???
56
Qr 1.2.6.2.3 – Izabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Izabel Rita da Costa
Agra, 25 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa
Agra, casa a 19.10.1902 com João Julião Agra, Tn 1.2.4.4, filho do major José da
Costa Agra, Bn 1.2.4, e Jacintha Maria da Conceição, parentes em 4o grau.
Qr 1.2.6.2.4 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Ana Brazilina da
Costa Agra, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa
Agra, casa a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira, 29 anos, natural da
freguesia da Barbalha, filha de Antônio Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus,
já falecidos.
????
Qr 1.2.6.2.7 – Innocência da Costa Agra. Nasceu cerca de 1886. Innocência da Costa
Agra, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de Francisco Martiniano da Costa
Agra, casado com Josefa Maria do Carmo, já falecida, casa a 1.11.1904 com Manoel
Baptista de Araújo, 23 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e Genuina
Florinda do Amor Divino, Qr 5.1.3.3; assina por Innocência, por não saber ler, Ana
Vicentina da Costa Agra [casada com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1].
Tn 1.2.6.4 – Sérgio da Costa Agra. Nasceu cerca de 1858. Casou com Hermina
Lustosa da Costa Agra, Tn ..., filha de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa,
[Bn 1.2.12 ??]. Sérgio da Costa Agra, 40 anos, casado com Herminia Agra Lustosa,
faleceu de tisica a 10.3.1898, com 4 filhos:
1. Maria Agra Lustosa, 17 anos.
2. Ana Agra Lustosa, 15 anos.
3. Emilio Sérgio da Costa Agra, 6 anos.
4. Etelvina Agra Lustosa, 4 anos.
Cassio Lustosa de Oliveira Cabral informa, em 1916, que faleceu sua tia
Hermina Agra Lustosa, 50 anos, viúva, filha de Antônio Ferreira Lustosa e D.
Ana Agra Lustosa, já falecidos, com 4 filhos:
1. Maria Angélica de Araújo, 34 anos.
2. Ana Etelvina de Miranda, 31 anos.
3. Emilio Sérgio Agra Lustosa, 22 anos.
4. Etelvina Lustosa de Araújo, 21 anos.
58
Qr 1.2.6.4.1 – Maria [Angélica] Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1880. Casou com João
Baptista de Araújo, Qn 5.1.4.1. Em 1917 João Batista de Araujo era agente co correio
em Leopoldina.
<< Maria Angélica Agra Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra, já
falecido, e Hermina Agra Lustosa, casa a 10.5.1898 com João Baptista de Araújo, 25
anos, filho de André Baptista de Araújo e Ana Cordolina de Araújo, já falecida >>.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio da
Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.
Qr 1.2.6.4.2 – Ana Agra Lustosa; depois, Ana Etelvita Agra Lustosa. Casou com
Raimundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.5. Vide.
<< Ana Agra Lustosa, 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra
Lustosa, casa a 16.9.1898 com Raymundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.3, 19 anos,
filho de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda >>.
Qr 1.2.6.4.4 – Etelvina Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1894. Casou com José Baptista
de Araújo, Qn 5.1.1.4.6. Em 1917 José Baptista de Araújo era escrivão do juiz do
primeiro distrito de Leopoldina.
<< Etelvina nasceu a 17.4.1894, filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina
Agra Lustosa, neta paterna do capitão Martiniano da Costa Agra, já falecido, e Rita
60
Cândida Agra das Virgens, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e D.
Ana Idalina Agra Lustosa >>.
<< Etelvina Agra Lustosa, 14 anos, casa no civil a 27.7,1908 na casa de D.
Hermina Agra Lustosa, sendo filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina Agra
Lustosa, com José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, parentes em 4o grau, sendo
testemunhas João Baptista de Araújo, 34 anos, criador, e Francisco Cardoso de
Miranda, 20 anos, criador >>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo, filha de
Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses.
???? Hipotese
Tn 1.2.6.5 – Silvestre Martiniano Costa Agra. Nasceu cerca de 1850; em 1898 é
testemunha, com 48 anos, criador. Casou com Ermina Secundina da Costa Agra, Tn
1.2.3.7. Padrinhos em 1891, Silvestre Martiniano da Costa Agra e sua mulher D.
Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque. Em 1917, Silvestre
Martiniano da Costa Agra era vereador (Conselheiro Municipal) em Leopoldina. Pais:
Qr 1.2.6.5.1 – Maria Ermina da Costa Agra, faleceu com 17 anos, de sofrimentos
uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.
Bn 1.2.7 – Coronel Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Casou com Maria
Adelina Agra Lima, Tn 3.4.1.2, já falecida em 1890. Em 1890 o major Ernesto da
Costa Agra tem 68 anos, negociante, morador na fazenda Mororó. Pais de (descobri
apenas dois filhos):
1. Angelo Ernesto da Costa Agra
2. Angelina Ernestina da Costa (Leite)
Tn 1.2.7.1 – Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Nasceu cerca de 1854. Casou
duas vezes. A primeira com sua prima Ana Dosselina de Alencar, Tn 1.2.3.6, filha de
62
Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, e Gerarcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. Ana Dosselina
[ou Docelina] de Alencar, filha de Lino da Costa Araújo e Gerarcina Maria do Carmo,
faleceu com 36 anos, a 3.1.1890, de males interiores, casada com o capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra. Em segundas núpcias, em 1890, ele com 38 anos, com Aurora
Manoella de Carvalho, com 30 anos, filha do capitão Antônio Pereira de Carvalho e
Manoella Pereira de Carvalho, já falecida. Aurora era viúva de Francisco Lino da
Costa Araújo, Tn 1.2.3.5.
Ana Docelina da Costa Agra, casada com o capitão Angelo Ernesto da Costa
Agra, filho do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, faleceu com
36 anos, a 30.12.1889, de males interiores, com 4 filhos:
1. Epaminondas, com 10 anos.
2. Maria, com 8 anos.
3. José, com 6 anos.
4. Geracina, com 4 anos. Toma o nome da avó.
Houve mais:
5. Joaquim Ângelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.4.1889.
Viúvo, o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com 38 anos, filho do major
Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, já falecida, casa em 1890 com
Aurora Manoella de Carvalho, 30 anos, filha do capitão Antônio Pereira de Carvalho e
D. Manoela Pereira de Carvalho, já falecida.
O capitão Angelo Ernesto da Costa Agra faleceu a ....., com 46 anos, de thizica
nos pulmões, empregado público, casado com Aurora Manoella de Carvalho, sendo
declarante José Eugênio Filho, deixando 6 filhos, 4 do primeiro casamento e 2 do
segundo;
1. Epaminondas Ernesto
2. Maria Anna da Costa Agra
3. José Ernesto da Costa Agra
4. Gerarcina Anna da Costa Agra
Do segundo casamento:
5. Euthymio Angelo da Costa Agra
6. Anna Aurora da Costa Agra
63
Qr 1.2.7.1.3 – José Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1883. Com 20 anos em
1903. Coletor estadual em Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).
José Ernesto da Costa Agra casou com D. Josefina Parente, filha de Manoel
Dias Parente e Gualterina Cardoso Parente. Viuva, Josefina Parente casou com o primo
Severino Dias Parente [ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3, p. .. – Qr 19.8.14.4].
Bn 1.2.8 – Florinda, Mãe Florinda. ??? Florinda, casada com José da Costa Araújo ?
Bn 1.2.9 – Innocência. Seria Innocência Maria das Virgens, segunda esposa do major
Eufrásio da Costa Agra, Bn 5.2, viúvo em 1837 e já com filhos nascidos pouco depois
? Vide.
Creio seja Balbina Florinda da Costa Agra. Casou com o capitão Alexandre
Carlos da Silva Peixoto [Tn 5.5.3]. Balbina faleceu em 1861, deixando o viúvo meeiro
e 6 filhos órfãos:
1. Lourenço, 14 anos.
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos.
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino]
5. Raimunda, 6 anos.
6. Leonardo (não consegui identificar o que segue). [Leonardo]
4. Alfredo, 3 anos.
5. Carlota, 2 meses.
Alexandre Cornélio de Alencar faleceu a 7.10.1893 com 28 anos, casado com
D. Maria Balbina de Alencar, moradores nesta vila, sendo filho do tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Senhorinha Liberalina da
Silva, de mal do coração, sendo declarante seu cunhado Martinho Severiano de
Alencar.
Tn 1.2.10.2 – José. Com 11 anos em 1862. Não é herdeiro em 1897, já falecido, sem
filhos.
Qr 1.2.10.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com um filho:
1. Antonia, com 4 meses. [filho ou filha ?]
Tn 1.2.10.5 – Raimunda Balbina de Alencar. Com 6 anos em 1862. Casou com José
Dias Parente.
Raimunda Balbina de Alencar faleceu a 11.3.1881, casada com José Dias
Parente, com 3 filhos:
1. José, 2 anos.
2. Maria, 2 meses, gêmea de
3. Raimunda, com 2 meses.
Raimunda, falecida, em 1897 é representada por 3 filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria [de Alencar, 15 anos]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.
5. Deum, 2 anos.
Bn 1.2.11 – Herminia Francina Agra (Lima). Casou com Miguel Gonçalves Lima. Juiz
de Direito. Padrinhos em 1903, o Dr. Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina Francina
Agra Lima de Adalcenira de Araújo Silva, Qn 1.2.3.5.2.4. nascida a 2.1.1903.
Miguel Gonçalves Lima, natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90
anos, 2 meses e 15 dias, de retenção de urinas, casado com D. Hermina Francina Agra
Lima, não deixando filhos, sendo sepultado na matriz de Leopoldina.
Bn 1.2.12 – Ana
??? Ana Idalina Agra Lustosa casada com Antônio Ferreira Lustosa. Pais de:
Tn – Hermina Lustosa da Costa Agra. Casou com Sérgio da Costa Agra, Tn 1.2.6.4.
Vide.
Tn – Carolina (Deolinda) Lustosa (de Oliveira Cabral). Casou com o tenente Francisco
Furtado de Oliveira Cabral, filho de Francisco de Oliveira Cabral e D. Marcolina
Furtado (de Oliveira Cabral). Pais de:
Qr - Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 1.2.1891, filha de Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e Carolina Lustosa de Oliveira Cabral, neta paterna de
Francisco de Oliveira Cabral e D. Marcolina Furtado de Oliveira Cabral, neta materna
de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Idalina Agra Lustosa.
Qr – Geminiano Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 4.7.1895, filho de Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e Carolinda Lustosa de Oliveira Cabral, neto paterno idem
acima, ambos falecidos, neto materno de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e Ana
Idalina Agra Lustosa.
78
N 1.3 – Manuel da Costa Agra. Em 1813 Martinho da Costa Agra presta justificação,
como tutor (sic) de seu irmão Manoel da Costa Agra, de que o mesmo é neto pela parte
paterna do falecido seu avô Luiz da Costa Agra, sendo falecido José da Costa Agra, pai
do justificante. A justificação possivelmente prende-se a casamento a ser realizado. Em
1817 falece Manoel da Costa Agra, casado com Theresa de Jesus. No inventario são
mencionadas dividas do cunhado (da viúva) Capitão Francisco da Costa Agra. O
monte total é dividido entre a viúva, 1.262$063 e a filha órfã, 1.262$065. Casado
possivelmente em 1813 e falecido em 1817, com uma única filha. Filha única:
Qr 1.3.1 – Herdeira em 1817, tão jovem, talvez ainda por nascer, não tendo o nome
declarado no inventário.
79
Em 1817 Teresa de Jesus de Araújo Correia casa segunda vez com Joaquim
José de Souza. Com [Manoel ?] Ribeiro Granja teve uma única filha:
1. Basilia, com 2 anos em 1817 e já falecida em 1818.
N 1.5 – Maria Candida da Costa Agra. Faleceu a 24.2.1841. Casou com seu primo
José Ribeiro Granja, N 3.1. Pais de 6 filhos. Vide.
A encaixar:
1. Em 1830, testemunha Honorato da Costa Agra. Não pode ser o Bn 3.6.5,
Honorato Honório, que teria apenas 6 anos. Mas deve ser o casado com
Clara Maria da Costa Agra, Bn 3.1.5.
N 1.6 – Padre José da Costa Agra. Segundo Padre Gomes, era vigário de Cabrobó em
1817, tendo se envolvido, com os primos Alencar, no movimento de 1817. Padre
Gomes o menciona igualmente como José Martinho da Costa Agra. Nada mais sei.
81
F2 - Dr. Antonio da Costa Agra. O Dr. Antônio da Costa Agra encontrava-se na cidade
da Bahia, em 1752. Em 1754 e 1755 são passadas várias procurações ao Dr. Antônio
da Costa Agra, na Bahia. Como não é mencionado como herdeiro em 1775, deve ter
falecido solteiro ou pelo menos sem descendentes. Para ser chamado de Doutor
possivelmente foi estudante em Coimbra, como seus dois irmãos.
Em 1754-1755 morava em Salvador, Bahia. Não encontro descendência nem
registros posteriores no sertão.
Casou com Bernardo Ribeiro Granja, creio que Brigida muito jovem, pois já
tem filhos em 1776. Este português é o tronco da família Granja, um ramo da família
Costa Agra. Brígida já era viúva em 1794 quando passa escritura de venda, na fazenda
Várzea Comprida, da fazenda Poço da Cruz, aos filhos dos falecidos Manoel Pereira de
Alencar e Ana Maria do Nascimento; em 1819 vende a fazenda Urtigas, ambas hoje
localizadas no município de Ouricuri. A fazenda Poço da Cruz foi comprada por
Bernardo, da Casa da Torre, com escritura passada em 1789. Como visto, residia na
fazenda Várzea Comprida. Assim, Bernarda seria vivo em 1789 mas já era falecido em
1794.
Possuíam 6 legoas de terra no Riacho do ...., 4 léguas no Riacho das Pedras e uma
légua no Bode.
tendo 3 filhos deste segundo matrimônio. Creio assim, que Teresa faleceu
no inicio de 1801 ou antes, sem deixar descendência.
N 3.1 – Comandante José Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1776. Em 1832 com 56
anos, morador na fazenda Cravatazinho. Casou, antes de 1812, com sua prima Maria
Cândida da Costa Agra, N 1.5. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841. O inventário de
Maria Cândida só é procedido em 1850, sendo identificados os 6 filhos herdeiros.
1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, 38 anos.
2. Alexandrina Costa Granja, 37 anos, casada com Francisco Targino Granja.
3. Salviano Henrique Ribeiro Granja, 31 anos.
4. João Ribeiro Granja, 26 anos.
5. Iria da Costa Granja, casada com Francisco Chaga da Silva.
6. Clara Maria da Costa, casada com Honorato da Costa Agra.
Bn 3.1.1 – Antônio Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1803 ou 1813, pois
tinha 38 anos quando é realizado o inventário da mãe, em 1850. Sem noticias.
Salviano Ribeiro Granja casou com Sibelle Mirandulina de Alencar. Pais de:
Tn 3.1.2.1 – José Salviano de Alencar Granja. Nasceu cerca de 1855. Casou com 36
anos, a 22.8.1891, com Sebastiana Maria Falcão, com 18 anos, filha de João Marinho
Falcão e Adelaide Ermínia da Costa Agra.
<<José Salviano de Alencar Granja, com 36 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja e Sibella Mirandulina de Alencar, casa no civil a 22.8.1891 com Sebastiana
Maria Falcão, com 18 anos, filha de João Marinho Falcão e Adelaide Erminia da Costa
Agra >>.
Casou em segundas núpcias em 1899.
<<José Salviano de Alencar Granja, 45 anos, filho de Salviano Ribeiro Granja
e Sibella Mirandolina de Alencar, casa a 21.10.1899 em casa do capitão José Thomas
de Aquino, com Angelina Adelina Agra, 25 anos, filha de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida >>.
Bn 3.1.3 – João Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1815 ou 1825. Sem
noticias.
Mas há uns João Ribeiro Granja, nascido cerca de 1852, casado com Ana
Adelaide Gouveia Granja (p. 91).
Bn 3.1.4 – Iria da Costa Granja. Solteira em 1841. Mas em 1850 está casada com
Francisco Chaga da Silva.
Bn 3.1.5 – Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838, com
Honorato da Costa Agra, creio que Bn 3.6.5 - errado. Pais de 5 filhos:
1. Jardelina, com 12 anos. Nasceu cerca de 1838.
2. Delmina Maria, com 10 anos. Nasceu cerca de 1840.
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos. Nasceu cerca de 1842.
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos. Nasceu cerca de 1843.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos. Nasceu cerca de 1844.
Provável:
Tn 3.1.5.5 – Bento da Costa Agra Araújo. Já falecido em 1903. Casou com Isabel
Maria de Araújo. Pais de:
Qr 3.1.5.5.1 – D. Isabel Maria de Araújo Filho. Casou no civil, com 18 anos, a
5.8.1903, com José da Costa Agra, Tn 1.2.4.3, natural de Granito, com 32 anos, filho
do major José da Costa Agra, Bn 1.2.4, já falecido, e Jacintha Maria da Conceição,
sendo testemunhas Ana Vicentina da Costa Agra, de 50 anos, e Etelvina Maria de
Aquino Granja, de 25 anos.
Qr 3.1.5.5.2 – Aprigio da Costa Araújo, com 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e
Isabel Maria de Araújo, ambos falecidos, casa no civil a 17.9.1905 com Geracina
Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista de Araújo e Tranquilina
Idalina de Alencar, sendo testemunhas João Eletrô de Gouveia Granja, 20 anos,
criador, e Maria Angelina Agra Lustosa.
Bn 3.1.6 – Alexandrina da Costa Granja. Nasceu cerca de 1813. Em 1850 com 37 anos,
já casada com Francisco Targino Granja, Bn 3.6.3. Francisco Targino Dantas nasceu
cerca de 1817. Vide.
N 3.2 – Coronel Manoel Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1778, na fazenda Saco do
Aracapá. Em 1811 atuante em processo, branco, casado, morador na fazenda Varge
Comprida, com 33 anos. Em 1814 tinha já a patente de Alferes. Em 1832 com 54 anos,
morador na fazenda Pau Ferrado. Em 1823 são referidos os capitães comandandantes
do Riacho da Brigida Francisco da Costa Agra, Manoel Ribeiro Granja e Martinho da
Costa Agra. Ocupa o cargo de Comandante Superior, antes do seu primo Martinho da
Costa Agra. Em 1844 era juiz de órfãos de Cabrobó.
A 23.4.1856 falece Raimundo Gomes da Costa, dado pelo jornal O Cariry
como “sogro, tio e padrinho de Manoel Ribeiro Granja”. Raimundo Gomes da Costa,
Bn 3.5.2, casado com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8. De fato, Manoel Ribeiro
Granja é que tio e sogro de Raimundo Gomes da Costa, pois filho de uma irmã de
Manoel, Josefa da Trindade Granja, N 3.5, e casado com uma filha de Manoel, Ana da
Trindade Granja, Bn 3.2.8.
87
E mais, os irmãos:
1. Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja (Tn 3.2.1.3). Absolvido.
2. Major João Brasileiro Lima Granja (Tn 3.2.1.4). Condenado a 20 anos com
galés.
E mais:
1. José Targino Granja. Absolvido.
2. Francisco Targino Granja (Bn 3.6.3). Absolvido.
3. Antônio Gervasio Granja (Tn 3.4.4.1).
88
3. Minã Ribeiro de Carvalho Granja, que casou a primeira vez com Carlos e a
segunda com Dimas Lopes de Siqueira [Bn 3.2.4, Bernarda da Trindade
Granja].
4. Barbara, Barbinha. Casou com Moreira, da fazenda Lagoa de Baixo,
assassinado por um morador. Sem informações. [Bn 3.2.8, casada com o
capião Joaquim Moreira de Almeida Leal, falecido em 1865, sem
descendentes].
5. Licor [Bn 3.2.2, Francisco Salustiano Granja].
6. João Osório. Sem descendência. [Bn 3.2.3, que casou e teve 3 filhos, mas
que provavelmente faleceram pequenos].
7. Alvaro Ernesto de Carvalho Granja, Alvino. [Bn 3.2.9]. Casou com
Brasilina Diamantina, filha de Antônio Ribeiro. Com Antônio e outros
filhos.
8. José Severo. [Bn 3.2.1]. Nada acrescenta.
9. Manoel Severo. Sobre Manoel Severo escreve: “Manoel Ribeiro foi para a
Balaiada, no Maranhão, guerra conhecida como de Caxias, pois estava sob
o comando de Luís Alves Lima e Silva (1838). Manoel Ribeiro foi ferido e
ficou sob a proteção de um padre que tinha família, enamorou-se de Maria
Joaquina, engravidou-a e lá mesmo casou. Escreveu aos pais envergonhado
da situação, a família mandou que retornasse trazendo sua mulher (mulher
autoritária, se fez respeitar por todos >>.
Verificasse que essa história corresponde ao pai e que a inclusão deste filho
trata-se de um equivoco.Verifique ainda que deve ter casado por volta de
1800, muito antes da Balaiada e mesmo da luta em Caxias, contra Fidié, em
1822. Com essas ressalvas, destaco a história, pois os pais de Maria
Joaquina de Carvalho são desconhecidos, até o momento.
Nota-se que falta uma filha, Antonia Antonina de Carvalho Granja [Bn 3.2.7],
que faleceu solteira, e acrescenta um Manoel Severo, que não aparece no inventário de
1864, mas que possivelmente resulta de equivoco, pois a história do mesmo
corresponde a do seu pai. Há assim, uma extraordinária concordância da tradição com
os dados.
90
Bn 3.2.1 – Coronel José Severo Granja. Pela idade declarada em uma fonte nasceu
cerca de 1801, por outra em 1806. José Severo Granja e Carolina Maria de S.Paulo são
padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva Peixoto e Carlota Cândida de
Alencar. Em 1846 é presidente da primeira Câmara Municipal do Exu. Com 58 anos
em 1864, morador em Granito.
Coronel José Severo Granja. Nasceu cerca de 1801; pois em 1831 é declarado
com 30 anos. Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do Comandante Superior
Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha em 1822. Em 1831, o
Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30 anos. Em 1845 o Coronel
José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando ocorre o registro de terras, em
1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como “procurador dos herdeiros da casa
dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores
de terras nos fins da ribeira São Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da
Torre”. Em 1855 era morador no Engenho do Meio. Não descobri o nome da esposa,
que possivelmente é da família Alencar. Pais de 2 filhos, únicos que encontrei, mas
pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.
O tutor é João Geraldo de Carvalho [Qr 5.4.1.1], tio das crianças, que aparece
no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das
órfãs filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja, informa em 1869 terem, Maria, 5
anos, e Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é
tutor de Maria.
Qr 3.2.1.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de 16
anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.
Qr 3.2.1.1.2 – Ignacia. Nasceu cerca de 1865. Falecida entre 1869 e 1871.
Tn 3.2.1.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João Brasileiro
Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão Domingos Alves
Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena de galés por vinte
anos”, da qual recorreu.
Bn 3.2.2 – Francisco Salustiano Granja. Nasceu cerca de 1808; com 56 anos em 1864.
Padrinhos em 1871, Francisco Salustiano Granja e D. Ana Josephina de Gouveia
Granja. Casou com Ana Josephina de Gouveia Lima, Tn ..... Pais de 5 filhos
identificados:
1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja
Chamado por Célia Baracuí de “Licor”, casado com Ana, Nanã, filha de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela [Bn 3.4.2]. Identifica
corretamente 5 filhos, o mesmo número dos que identifiquei.
1. José Salustiano Granja, Cazuza Licor.
2. Hermogenes.
3. João.
4. Dandinha.
92
5. Cordulina.
Mas confrontando esses 5 filhos com os que identifiquei, nota-se que inclui um
Hermogenes e um João, e exclui Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.3, e
uma filha [Brasilina, Tn 3.2.2.4, ou Maria Erminia, Tn 3.2.2.5]. Somando-se as duas
listas, se corretas, surgem 7 filhos:
1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja
6. João
7. Hermogenes
Célia Baracuí chama José Salustiano Granja de Cazuza Licor, que casou com a
tia Raimunda, Mãe Dondon [de fato, chama-se Maria da Conceição Gouveia Granja,
tia de Cazuza – possivelmente como Dondón é apelido de Raimunda foi feita a
inferência incorreta]. Com uma filha, Raimunda, casada com Teodomiro Lopes de
Siqueira, Pai Oiô [Ioiô], um filho Licor e outros. [De fato, foram 5 filhos, como
acima].
93
Qn 3.2.2.1.2.2 - ...... nasceu ... (em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de
Siqieira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.
Qr 3.2.2.1.3 – Maria Elvira de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1881. Casou com o
Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, Qr 3.2.6.4.1.
<< Maria Elvira de Gouveia Granja, 18 anos, filha do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casa no civil
na fazenda Alagoinha, em casa do tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja,
com o capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, 24 anos, morador em Ouricuri,
filho do coronel Antônio Marinho Falcão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Falcão
[Tn 3.2.6.4] >>.
Qr 3.2.2.1.4 – Ana de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1884; com 18 anos em 1902.
94
<< Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do Coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, casa a 2.10.1911 na
residência de Theodomiro Lopes Gouveia Siqueira, na fazenda Serrote, com João
Ferraz de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.3, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho de
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, e Etelvina Guilhermina Gouveia
Granja, Tn 3.4.2, parentes em 3o grau, sendo testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia
Granja, solteiro, 25 anos, morador na fazenda Estrela, e José Ribeiro Granja, casado,
59 anos, morador na fazenda Cantão, assinando mais João Etelvan de Gouveia Granja,
Antônio Ribeiro Granja, viúvo, 59 anos, morador na fazenda Estrela e Josino Amando
Agra Sobrinho, solteiro, 23 anos, morador na fazenda Veneza.
Tn 3.2.2.5 – Maria Ermina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1848. Faleceu solteira,
com 53 anos, a 14.8.1901, filha do Coronel Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina de Gouveia Granja, sendo declarante o irmão Tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja.
Bn 3.2.3 – João Ozório Granja. Nasceu cerca de 1811; com 53 anos em 1864. A
13.5.1854 é instalada a câmara municipal da Boa Vista (Cabrobó), sendo vereadores
Antônio da Silva e Souza Araquan, José Soares de Mello Avellins, padre Antônio José
Firmino de Novais, Honorato Honório Ribeiro Granja, José Francisco dos Santos, João
Osório Granja e Francisco Leite Rabelo (Pereira da Costa, Anais 4, 81-82).
Em 1869, branco, com 56 anos, casado com D. Antonia Hercolina Granja
Lima, faleceu a 18.11.1869, deixando 3 filhos:
1. Manoel
2. Manoel
3. Antonia
Declara no testamento: “Eu João Ozório Granja, morador na fazenda Pao Ferro,
filho do Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja e D. Maria Joaquina de
Carvalho, já falecidos, fui casado com D. Antonia Erculina Granja Lima, de cujo
matrimônio tenho 3 filhos, dois de nome Manoel e um de nome Antonia”.
Deixa legados para:
“meu mano o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja”;
“minhas sobrinhas Maria e Emilia, filhas legitimas do meu irmão tenente-
coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja’;
“minhas manas D. Antonia Antonina de Carvalho Granja e Barbara Sigismunda
Granja”;
“meu sobrinho e afilhado José Francisco Salustiano Granja e meu afilhado
Rufino Ribeiro Granja, aquele filho do meu irmão tenente-coronel [Francisco]
Salustiano Granja e D. Antonia Josephina de Gouveia Lima e este filho natural de
Isabel Maria, já falecida”.
Com testamento, no qual indica como testamenteira a irmã D. Antonia
Antonina de Carvalho Granja, Bn 3.2.7. Deixa legado para o afilhado, Rufino Ribeiro
Granja, filho natural de Isabel Maria, já falecida, sem declarar o pai.
Nota-se neste legado a preocupação com o irmão, condenado e foragido, e suas
duas filhas, com certeza ainda menores; igualmente, deixa legado para a irmã solteira e
para a viúva; por fim, lega a dois afilhados, sendo um sobrinho e o outro,
possivelmente também sobrinho, filho natural.
97
Célia Baracuí (p...), a chama de Minã, e informa que casou duas vezes. A
primeira com Carlos, com 2 filhos. A segunda com Dimas Lopes de Siqueira, com 2
filhos:
Filhos com Carlos:
1. Antoninio. Casou com Sinhazinha, com 3 filhos:
2. João Brasileiro.
Filhos com Dimas Lopes de Siqueira:
3. Manoel.
4. Amanda.
Tn 3.2.4.2 – João Brasileiro. Casou com Brígida, Sinhara. Sem descendentes. [Será
João Brasileiro de Lima Granja, que casou com Tn 3.2.1.2, filha de José Severo
Granja, Bn 3.2.1 ? Mas veja que João Brasileiro parece ser o Tn 3.4.4.4, filho de fato
de Carlos Gonçalves Lima, mas casado com Raimunda Manoella Ribeiro Granja, Bn
3.4.4].
Tn 3.2.4.3 – Manoel. [Lopes de Siqueira ?]. Segundo Célia Baracuí, “O valentão, que
casou com Maria Francelina Alves de Castro, filha do major Cesário”.
Tn 3.4.4.4 – Amanda.
98
Célia Baracuí (p. 249), informa que Dimas Lopes de Siqueira, filho do
portugues Francisco José Lopes Braga casado com Clara Maria de Siqueira, casou
duas vezes. A primeira com Isabel Maria de Siqueira, com filhas gêmeas:
1. Clara
2. Donata
Nascidas em 1836 (lv. Batismo N1, p.2, Flores).
A segunda com Manã Ribeiro de Carvalho Granja, com 2 filhos:
3. Manoel
4. Amanda
Qr 3.2.6.1.1 – Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de 1870. Casou com
22 anos, a 15.10.1892 com Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.5, com
100
Qn 3.2.6.1.1.7 – Lídia. Casou com Zé Teófilo. [?dos Amando Agra ?]. Sem
descendentes.
7. Sidônia.
8. Maria da Conceição.
9. Telesphóro.
2. Antônio Luna.
3. José Ednar.
4. Maria Elena. Solteira.
5. Francisco Felipe.
6. Maria Luíza.
7. Alba Maria.
8. Carlos Augusto.
9. Maria Leonor.
St 1- Nidia Maria Alencar. Casou com Joanicio Araújo Amariz. Pais de 3 filhos:
1. Winston Churcil.
2. Domingos Sávio. Casou com Gilka Amorim. Pais de:
1. Caroline.
3. Itamara. Casou a primeira vez com Josivaldo Duarte e a segunda com
Alexandre Cordeiro.
Filho do primeiro:
1. Felipe Bruno.
Filhos do Segundo:
2. Galnial.
3. Mateus.
St 3 – José Ednar. Casou duas vezes. A primeira com a cearense Angela Amaro Bitú, e
a segunda com Sirlene.
Filhos do primeiro casamento:
1. Jean Jefferson.
2. Taciane.
3. Paulo Henrique.
Filho do segundo casamento:
4. João Paulo.
105
St 8 – Carlos Augusto. Casou com Anacy Alencar, filha de Sebastião Granja Alencar e
neta de Hermogenes, Jael, e Odália Ribeiro, baiana. Pais de 3 filhos:
1. Daniel.
2. Diego.
3. Ana Carla.
St 9 – Maria Leonor, Nora. Casou com João Helder Ventura Granja. Pais de 2 filhos:
1. Vitor Hugo.
2. Pedro Eduardo.
Lima, neta materna do coronel José Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição
de Gouveia Granja.
Qn 3.2.6.1.2.4 – Virgilio de Siqueira Granja, Tio Nanhô. Casou com Maria Amando
[Agra ?]. Pais de 6 filhos:
1. Damião.
2. José
3. Gildete. Solteira.
4. Raimundo, gêmeo de Severina.
5. Severina, gêmea de Raimundo.
6. João Braz.
1. Tereza.
2. Albeni.
3. Glória.
4. Wilson.
5. Luiz
6. Agenor
7. Gilvan
8. Raimundo
9. Francisco
1. Pelágio
2. Suetônio
3. Theodulfo
4. Rodolfo
5. Milton
6. Clélia
7. Maria Izabel
8. Adelson
9. Telesphoro
10. Miguel
11. Pedro (1874)
12. Clélia (1877-1878)
Qn 3.2.6.2.5 – Rodolfo
Qn 3.2.6.2.6 – Milton. Faleceu jovem solteiro.
Qn 3.2.6.2.7 – Clélia Lopes de Siqueira Falcão, Yayazinha. Casou com Crispiniano
Pimentel Angelim. Não tiveram filhos.
Tn 3.2.6.4 – Rodolpho de Siqueira. Nasceu cerca de 1871. Casou no civil, com 28 anos
a 13.10.1899 com .... sendo testemunha Hermogenes Francisco Salustiano Granja, com
30 anos. Rodolfo de Siqueira era casado com Maria da Paz Xavier Pires, filha de
Antônio Xavier Bezerra e Cândida Maria de Freitas. Pais de:
Qn 3.2.6.4.1 – Severina de Siqueira. Nasceu a 4.2.1897 na cidade de Triunfo, filha de
Rodolpho Siqueira e D. Maria da Paz Xavier Pires de Siqueira, neta paterna de
Telesforo Lopes de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira Falcão, neta materna de
Antônio Xavier Bizerra (sic) e Cândida Maria de Freitas.
Qn 3.2.6.4.2 – Maria Alzira de Siqueira. Nasceu a 8.4.1900, nesta vila, filha de
Rodolpho Siqueira e Maria da Paz Pires de Siqueira, neta paterna de Telesphoro Lopes
de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira, neta materna de Antônio Xavier Bezerra e
Cândida Maria de Freitas, sendo padrinhos o tenente-coronel Hermógenes Francisco
Salustiano Granja e D. Isabel Adelaide de Falcão Granja.
4. Cleomenes
5. Temistocles
6. Francisco
7. Olegário
8. Mariana
9. Isabel
10. Adelaide de Siqueira Falcão, Boina.
11. Clara de Siqueira Falcão.
12. Maria.
Qr 3.2.6.6.1 – Genésio
Qr 3.2.6.6.2 – Cleodulfo
Qr 3.2.6.6.3 – Pacifico
Qr 3.2.6.6.4 – Cleomenes... Casou com a prima Josina..., filha de Honotato e Brigida.
Qr 3.2.6.6.5 – Temistocles
Qr 3.2.6.6.7 – Olegário
Qr 3.2.6.6.8 – Mariana
5. Belmira
6. Francisca, Duzinha.
7. Sebastião
8. Lúcio de Siqueira Coelho.
Qr 3.2.6.6.11 – Maria
? Errado, abaixo, Telesphoro era irmão de Rodolpho e não pai. Mas Carlota era de fato
casada com Telesphoro ??.
Qr 3.2.6.4.2 – D. Carlota Maria de Siqueira Falcão. Casou com o professor Telesphoro
Lopes de Siqueira, Tn ... . Moradores em Ouricuri. Pais de:
Qn 3.2.6.4.2.1 – Rodolpho de Siqueira. Rodolpho de Siqueira, filho do professor
Telesphoro Lopes de Siqueira e D. Carlota Maria de Siqueira Falcão, natural de
Ouricuri, empregado público, casou com 28 anos a 13.10.1899 com ....., sendo
testemunha Hermógenes Francisco Salustiao Granja, de 30 anos.
?
Qr 3.2.6.4.3 – Brasilina Granja Falcão. Casou com João Severiano Granja Lima, Qr
???? . Pais de:
Qn 3.2.6.4.3.1 – Mariana Brasilina Granja Falcão, com 31 anos, casou no civil a
28.7.1903 com Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.1, 44 anos, filho do coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9, e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja,
já com um filho, Edilson, nascido a 3.2.1903, sendo testemunhas Raimundo Ribeiro
Granja e Manoel Ribeiro Granja [creio que irmãos do noivo].
Tn 3.2.6.7 – Maria Adelina Lopes de Siqueira, Marica. Casou a 21.9.1870 com Manoel
Ferraz de Gouveis Granja, filho de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela
Micaela. Foram morar em Palmares. Com 4 filhos listados por Célia Baracuí, e talvez
outros mais:
1. Pe Antônio. Faleceu na Baha.
2. Nebridio.
3. Francisco.
4. Julinha.
Tn 3.2.9.1 – Antônio Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1859. Filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvaho Granja, casou no
civil com 44 anos, a 28.7.1903 com Hermina Brazilina Granja Lima, Qn 3.2.6.4.3.2, de
31 anos, filha de João Severiano Granja Lima, Qr ..., e D. Brasilina Granja Falcão, Qr
3.2.6.4.3, em casa do Tenente-coronel Manoel Severiano de Granja Lima, já com um
filho:
1. Edilson, nascido a 3.2.1903
118
Tn 3.2.9.4 – Maria. Em 1869 são legatárias do tio João Ozório Granja, Maria e Emília,
filhas do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.
N 3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja ou Ana Francisca de Jesus Granja. Casou com
Francisco Carlos da Silva Saldanha, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel
Rodrigues da Conceição, do Riacho do Sangue. Recebeu de dote o sitio Lopes, no
Riacho Caraíba, do sogro e da sogra. Em 1796 Francisco da Silva Saldanha retornou
para a ribeira do Jaguaribe, de onde era originário. Em 1840, no inventário da mãe,
residiam no Riacho do Sangue. Tiveram filhos, sendo genros o Capitão Domingos da
Silva Saldanha e o Alferes Antônio Nogueira de Queiroz e neto Antonio Nogueira de
Queiroz Granja, mencionados em procuração que passou em 1840 para tratarem da
herança da sua mãe Brígida, no inventário procedido em Cabrobó. A descendência
deve ter se estabelecido no Riacho do Sangue.
Ainda viva em 1840, viúva, quando é procedido o inventário da mãe,
obviamente não há relação de filhos.
119
Bn 3.3.1 – Filha casou com o primo capitão Domingos da Silva Saldanha, mencionado
na procuração de 1840.
N 3.4 – Brígida Micaela Granja. Em 1824 era viúva de João de Deus Lima. Em 1801
João de Deus Lima é tutor da menor Maria Vieira, filha do falecido José de Freitas
Guimarães. Em 1840, no inventário da mãe, é viúva, moradora na fazenda Brígida.
Brigida Michaela Granja faleceu a 27.8.1855 na fazenda Várzea Comprida,
com inventário procedido em Bodocó, havendo 5 filhos herdeiros:
1. D. Eufrazia Gilhermina Lima, casada, em segundas núpcias, com o Major
Joaquim da Costa Agra.
120
Bn 3.4.1 – Eufrazia Guilhermina Lima. Casou com Teodoro Ribeiro Torres, falecido
em 1836. Foi procurador da viúva cabeça de casal “sua cunhada”, Antônio Leonel de
Alencar. Tinham uma posse de terras próprias no lugar Boa Sorte, em águas da fazenda
Várzea Comprida, e um sitio denominado Madeiras, “sito nos subúrbios da Vila de
Jardim”. Tinha dividas com Antônio Leonel de Alencar, Antônio Coriolano Granja,
121
Francisco Targino Granja, José Ribeiro Granja e Manoel Ribeiro Granja. Deixaram 3
filhos:
1. Jozino, 4 anos.
2. Maria, 2 anos.
3. Anna, 9 meses.
Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], casou segunda vez, antes de 1847, com o
Major Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5 [filho de Martinho da Costa Agra], falecido a
18.3.1862, deixando 3 órfãos:
4. José Amando da Costa Agra, 15 anos.
5. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel de
Alencar [Tn 1.2.3.2].
6. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.
Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$), posse
nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de vivenda na
fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres, meio-irmão,
agindo como procurador da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra.
Em 1890 é feita partilha amigável pelos herdeiros de Eufrazia Guilhermina
Agra Lima, todos de maior, sendo 6 os herdeiros:
1. Jozino Ribeiro Torres. [casado, vem a falecer em 1899].
2. Ernesto da Costa Agra. [casado com a herdeira Maria].
3. Antônio Gervásio Lima Granja [casado com a herdeira Ana].
4. Idalina Heroina Agra de Alencar. [viúva de Tertuliano José Leonel de
Alencar].
5. José Joaquim Amando Agra.
6. Gerarcina Heroina da Costa Agra ou Gerarcina Francina da Costa Agra.
Devia ser solteira [em 1890 já com 40 anos de idade].
Tn 3.4.1.1 – Josino Ribeiro Torres. Nasceu cerca de 1832; com 4 anos em 1836. Com
57 anos em 1890, criador. Casou com Geracira Maria do Carmo, Bn 1.2.4, filha de
Martinho da Costa Agra, esta com 3 filhos de um primeiro casamento com José Leonel
de Alencar, falecido em 1847 e 4 filhos das segundas núpcias com Lino da Costa
Araújo, Tn 5.2.3. Geracina faleceu a 13.1.1898 com 75 anos. Josino faleceu viúvo,
com 64 anos, a 25.2.1899, na fazenda Veneza. Não deixou filhos.
Dos 4 filhos das segundas núpcias de Geracina, três já eram falecidos em 1898:
1. Raymundo de Araújo Costa
2. Francisco Lino de Araújo Costa
3. Ana Dosselina da Costa Agra
4. Ermina Secundina da Costa Agra
Vide em Geracina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.
Tn 3.4.1.2 – Maria Adelina Agra Lima. Nasceu cerca de 1834; com 2 anos em 1836.
Casou com Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.7. Em 1890 Ernesto da Costa Agra faz
partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia Guilhermina Agra Lima. Encontrei
apenas 2 filhos. Vide.
Tn 3.4.1.3 – Anna Cordolina Lima Granja. Nasceu cerca de 1835; com 9 meses em
1836. Casou com Antônio Gervazio Lima Granja, Tn 3.4.4.1. Em 1890 Antônio
Gervazio Lima Granja faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia Guilhermina
Agra Lima. Encontrei 3 filhos. Vide.
Tn 3.4.1.4 – José Amando da Costa Agra. Nasceu cerca de 1847; com 15 anos em
1864. José Amando Agra é testemunha em 1902, com 54 anos, morador na fazenda
123
Boa Sorte, Leopoldina. Em 1890 faz partilha amigável dos bens da mãe, Eufrazia
Guilhermina Agra Lima.
O Coronel José Joaquim Amanda Agra casou com Maria Brazilina da Costa
Agra, Tn 1.2.3.3. Pais de 6 filhos:
1. João Amando Agra, de 1871.
2. Joaquim Amando Agra, da década 1870.
3. Eufrásio Amando Agra, de 1880.
4. Maria Brazilina da Costa Agra, de 1881.
5. Josino Amando Agra, de 1883.
6. Idalina Amando Agra, de 1884.
Qr 3.4.1.4.1 – (João) Amando Agra, 35 anos, viúvo, filho do coronel José Joaquim
Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa [em 1906] com Joaquina Etelvina
Lima, 22 anos, filha de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa Araújo Lima.
João Amando Agra declara, a 23.11.1902, o falecimento de sua esposa, Maria
Etelvina Lima, a 22.11, de parto, com 35 anos, havendo 8 filhos:
1. Fenelon Amando, 14 anos
2. Salaio Amando, 12
3. Maria Amando, 11
4. Olindina Etelvina, 9
5. Anna Etelvina, 6
6. Joaquim Amando, 4
7. Diolinda Etelvina, 4
8. Maria Etelvina, uma hora de nascida.
Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina Francelina
126
Qr 3.4.1.4.4 – Maria Brazilina da Costa Agra, 22 anos [n.1881], filha do coronel José
Joaquim Amando Agra e D. Maria Brazilina da Costa Araújo, casa a 21.6.1901 com
Severo Alves Marreiro, viúvo, 41 anos, morador e residente em Cabrobó.
Qr 3.4.1.4.5 – Jozino Amando Agra, 19 anos [n. 1883], filho do tenente-coronel José
Joaquim Amando Agra e Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 27.7.1902 com D.
Maria Carolina Araquan, 17 anos, natural de Cabrobó, filha de Domiciano da Silva e
Souza Araquan e d. Maria Brazilian Araquan.
Qr 3.4.1.4.6 – Idalina Amando Agra, 16 anos [n. 1884], filha do coronel José Joaquim
Amando Agra e D. Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 6.4.1900 com Joaquim
Thephilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1, com 20 anos, natural do Ceará e morador na fazenda
Várzea Comprida, filho de Theophilo da Costa Araújo e Francine da Costa Agra.
Embora não tenha registrado, só pode ser filho de Theophilo da Costa Araújo,
Qr ..., e da sua primeira esposa, Francisca Idalina de Araújo (filha de uma Barbara
Eroina Agra d’Alencar), tendo falecido Francisca em1893. Theophilo é filho de
Joaquim da Costa Araújo, Tn 5.2.7, e Maria Eleuteria das Dores, do sítio Coité,
Barbalha.
Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina Francelina
da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5, 30 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e
Rita Francelina da Costa Agra, ambos falecidos, tendo casado eclesiasticamente na
matriz a 30.6.1897, já tendo dois filhos:
3. Maria Guilhermina da Costa Agra, nascida a 14.10.1898.
4. Ana Guilhermina da Costa Agra, nascida a 1.6.1902.
Tn 3.4.1.6 – Gerarcina Francina Eroina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1850; com 12
anos em 1862. Creio que ainda solteira em 1890, quando, com os irmãos, faz partilha
amigável dos bens da falecida mãe Eufrazia Guilhermina Agra Lima.
Mas será a Geralcina Agra Lima, casada com Severiano de Gouveia Lima, Tn
3.4.3.1.1 ?????
Francisco de Gouveia Ferraz, ainda solteiro em 1817, foi revolucionário e preso com
D. Barbara de Alencar e outros.
Por hipótese, alguns confirmados, arrolo os filhos:
1. coronel João Francisco de Gouveia Ferraz.
2. Raimundo Ferraz de Gouveia Granja.
3. Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja.
4. Francisca Argentina Gouveia (de Siqueira).
5. Maria da Conceição Gouveia Granja [?]
6. Ana Josephina de Gouveia Granja [?].
7. Antônio Severiano de Gouveia Granja [?]
Pais de:
130
4. Eulina
5. Elza
Qn 3.4.2.1.1.6 – Cordulino .... Casou com Dália ..., Qn ..., filha de Pacifico e
Guilhermina. Vide.
Qn 3.4.2.1.1.7 – Josefina ... Casou com João Salustiano Granja, Dão do Pajeu. Com
vários descendentes.
Pais de:
Qn 3.4.2.1.4.1 – ........ nasceu em 1901, sendo padrinhos o avô materno e N. Sra. da
Conceição.
Qn 3.4.2.1.4.2 – Manoel Pergentino da Costa Araújo nasceu a 31.3.1902 na fazenda
Jatobá, filho do major João Trajano de Alencar Lima e D. Theresa Adélia de Gouveia
Lima, sendo padrinhos os avós paternos Trajano da Costa Araújo e D. Joachina
Verdolina de Jesus.
Qn 3.4.2.1.4.3 – Bráulio da Costa Granja nasceu a 21.1.1904, sendo padrinhos Manoel
Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja.
133
4. Cesarino
5. Ana Amélia
6. Maria Amélia
7. Corina
8. Alexandrina
9. Amélia
Pais de:
Qn 3.4.2.1.6.1 – Leôncio Ferraz da Costa Granja. Casou com Maria Cordulina da
Costa Granja, Qn 3.4.2.1.1.1, filha de Cicero Juvenal de Gouveia Granja. Vide.
Tn 3.4.2.2 – Raimundo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1841; com 58 anos
em 1899, criador, morador na fazenda Estrela, Leopoldina. Filho de Joaquim Francisco
de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja. Casou duas vezes. A primeira com Clara
Carolina de Gouveia Granja, Tn 3.6.4.1, filha de Manoel Orcino Granja, Bn 3.6.4 e de
Carolina Dulcinéia Padilha. Em 1871 Clara Carolina já estava casada, quando ocorre o
inventário do avô materno. Em 1872 são padrinhos Raimundo Ferraz de Gouveia
Granja e D. Clara Carolina de Gouveia Granja, moradores na fazenda Leopoldina. A
segunda, a 15.11.1877 na fazenda Serrote, com Etelvina Guilhermina Granja Lima, Tn
3.4.2.3.1, filha de João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, Tn
3.4.2.3, já falecida, dispensados no 2o grau.
<<Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, viúvo de Clara Carolina Granja,
morador na fazenda Leopoldina, casa a 15.11.1877 na fazenda do Serrote com Etelvina
Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardelina de
Gouveia Lima, já falecida, dispensados no 2o grau atingente ao 1o simples lateral
desigual e 3o simples igual e de afinidade licita em 3o grau simples lateral igual, sendo
testemunhas o Tenente José Francisco Salustiano Granja e o Tenente João Francisco de
Gouveia Ferraz, casados >>.
A noiva era sobrinha do noivo e as testemunhas tio-afim e tio.
Do primeiro matrimônio houve um único filho;
1. Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1870.
Do segundo houve:
2. Maria Etelvina de Gouveia Ferraz
3. João Ferraz de Gouveia Granja
4. Rogério Ferraz de Gouveia Granja
Qr 3.4.2.2.2 – Maria Etelvina de Gouveia Ferraz. Casou a 30.9.1896 com João Batista
Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.3, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1917 João Baptista Thomaz de Aquino era delegado de policia
em Leopoldina; é indicado como comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja casou a
30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Pais de:
Qn 3.4.2.2.2.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904.
Qn 3.4.2.2.2.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos João
Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja.
Qr 3.4.2.2.3 – João Ferraz Gouveia Granja. Casou com Ana Francisca de Gouveia
Granja, Qr 3.2.2.1.3, filha do Coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e
Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5.
<< João Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho
de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina Gouveia Granja casa
com Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, parentes em 3o grau, sendo
137
padrinhos [o avô materno e a avó paterna] Manoel de Souza Limeira e Maria Angelina
Granja.
Sx 3.4.2.2.6.2.3 - Zulmira. Nasceu a 18.9.1915, filha de Estácio Francisco de Gouveia
Granja e Maria de Souza Granja, sendo padrinhos Braziliano Bizerra e Amélia de
Souza Limeira.
Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o
Capitão Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria
Francisca do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira
declara, a 11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos,
moradores na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no
cemitério da fazenda Veneza. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.3.1 – Maria. Nasceu a 24.12.1911 na fazenda Surubim, filha do capitão
Manoel de Souza Limeira e Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o
coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Amadeu. Nasceu a 5.2.1902 (? -12.1912), filho do capitão Manoel
de Souza Limeira e D. Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o major
Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Joaquim. Nasceu a 29.5.1914, na fazenda Surubim, sendo padrinhos
João Baptista Thomas de Aquino e D. Maria Angelina Granja.
Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.
?? José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos [n. 1852], viúvo de Ana Adelaide de
Gouveia Granja, casa a 22.10.1901, em casa de João Severiano de Gouveia Granja, na
fazenda Estrela, com Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos, filha de Antônio
Severiano de Gouveia Granja e D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos falecidos,
sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos, e Etelvina Maria de
Aquino Granja, 23 anos. [???? Tn 3.4.1.4 e Tn 1.2.3.3 ???]
Tn 3.4.2.7 – Josino Ferraz de Gouveia Granja. Casou com Mariquita Leite. Pais de 2
filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima. Casou com Geralcina,
Sinhorinha.
2. Brigida Josina, Sidônia. Casou com Honorato Marinho Falcão.
Tn 3.4.2.8 – Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho. Casou com Maria Adelina
Lopes de Siqueira, Marica, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira. Vide.
Pais de 4 filhos:
1. Nebridio.
2. Julinha.
3. Pe. Antônio. Faleceu na Bahia.
4. Francisco.
Tn 3.4.2.9 – José Ferraz de Gouveia Granja, Tio Senhô. Nada encontrei e Célia nada
mais informa, além do nome.
Tn 3.4.2.10 – Brigida Ferraz de Gouveia Granja, Iaiá Sinhara. Nada encontrei e Célia
nada mais informa.
Tn 3.4.3.1 – Cordulina Lima Granja. Casou com José Francisco de Gouveia Lima.
Cordulina Delmina de Gouveia Siqueira. Nasceu em 1831. Filha de João
Severiano de Gouveia Lima e Brígida Cordulina Granja Lima, faleceu com 60
anos, a 25.8.1891, de gastrite, na fazenda Várzea Comprida, viúva de José
Severiano de Gouveia Lima, com 2 filhos (sendo declarante Telesphoro Lopes
de Siqueira):
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 44 anos
2. Brigida Josina de Gouveia Lima, 29 anos
Célia Baracuí informa que Josino Ferraz de Gouveia Granja e Henriqueta Leite
são pais de:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima.
2. Brigida Josina, Sidônia.
Parece-me que há equivoco, pois estes dois filhos procedem como acima. Mas a
descendência parece correta.
Seria Geralcina e Jerônima uma mesma pessoa, sendo Jerônima uma leitura
incorreta? Geralcina Agra Lima pode ser Geracina Francina Eroina da Costa Lima, Tn
3.4.1.6, nascida em 1850. Pela idade, sim. Mas ele não aparece como cabeça do casal
em 1890 no inventário da mãe de Geralcina ?
142
Tn 3.4.1.1 – João Severiano Granja Lima. Em 1879 já casado com D. Brasilina Granja
Falcão, Qr 3.2.6.4.3. Pais de:
Qr 3.4.1.1.1 – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com 31
anos, a 28.7.1903, com Antônio Rbeiro Granja, de 44 anos, filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja.
Qr 3.4.1.1.2 – Mariana, filha de João Severiano Granja Lima e Maria Brasilina Granja
Lima nasceu a 24.5.1872, e foi batizada na fazenda Dourado a 16.8, sendo padrinhos
Pedro Lucio Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima.
Qr – Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos [n. 1876], casa a 22.10.1901, em casa
de João Severiano de Gouveia Granja, com José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos,
viúvo de Ana Adelaide de Gouveia Granja, sendo testemunha D. Brigida de Gouveia
Lima Granja, 59 anos, e Etelvina Maria de Aquino Granja, 23 anos.
Sx 3.4.3.1.2.2.3 – Joaquim Amando. Casou com Maria Elisa Gouveia. Com filhos:
Leonidas e outros.
144
Tn 3.4.3.2 – Clara Idalina Granja Lima. Em 1855 já casada com Francisco Nogueira de
Queiroz. Francisco Nogueira de Queiroz, em 1873, vende escravo, com registro nas
notas de Granito.
Vide nota sobre Francisco Nogueira da Costa, na pag. ..
Brigida Cordulina Granja Lima, casada com Pedro Gomes de Alcântara. Pais de:
- Honorato, branco, nasceu a 8.10.1870, e foi batizada na fazenda Gravatá, a
14.5.1871, sendo padrinhos o major Liberato Ribeiro Granja, Bn 3.6.6, e D. Maria
Angelina Granja.
Bn 3.4.4 – Raimunda Manoella Ribeiro Granja. Casou com Carlos Gonçalves Lima.
Carlos faleceu em 1839, deixando 5 filhos:
1. Antônio, 13 anos.
2. Teresa, 8 anos.
3. Zeferino, 7 anos.
4. João, 5 anos.
5. Anna, 2 anos.
Possuíam parte de terras no lugar Várzea. Foi tutor dos netos o avó Coronel
Manoel Ribeiro Granja.
Qr 3.4.4.1.2 – Ana Cordulina de Lima Granja Filha. Nasceu cerca de 1877. Casou com
24 anos, a 22.10.1901, na fazenda Bom Jardim, com João Francisco da Conceição, de
27 anos, natural da Boa Vista e residente na fazenda São Gonçalo, filho de Francisco
Antônio da Conceição e Ana Guardiana da Conceição.
Tn 3.4.4.2 – Teresa Taveira Lima Granja. Nasceu cerca de 1831. Em 1855 era solteira,
[com 24 anos].
Tn 3.4.4.5 – Anna Idalina Lima Granja. Nasceu cerca de 1837. Em 1855 casada com
Salustio Gomes da Costa Granja, Tn 3.5.2.1. Salustio faleceu em 1872, deixando 3
filhos. Vide.
Bn 3.4.5 – Ana de Alencar Lima. Faleceu em 1837. Primeira esposa de Antônio Leonel
de Alencar. Vários filhos, restando um único:
1. Francisco Leonel de Alencar. Em 1855 já casado.
148
Bn 3.5.2 – Raimundo Gomes da Costa. Casou com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
Raimundo Gomes da Costa faleceu a 25.4.1857, casado com D. Ana da Trindade
Granja, moradores na fazenda do Juá, deixando 5 filhos:
1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado.
2. José Honório da Costa Granja, casado.
3. Antonia Francisca da Costa Granja, casada com Liberato Ribeiro Granja
[creio que Bn 3.6.6, falecido em 1875, viúvo]. Vide.
4. João Olímpio da Costa Granja, 16 anos.
5. Manoel Ribeiro Granja, 14 anos.
149
Qr 3.5.2.1.2 – Raimundo Gomes da Costa Granja. Nasceu cerca de 1855; com 17 anos
em 1872.
Tn 3.5.2.2 – José Honório da Costa Granja. Casou com Theresa Etelvina da Costa
Granja. José Honório já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos.
2. Ana, 4 anos.
3. Raimundo, 2 anos.
Em 1866, no inventário da avó, são atribuídas as idades:
1. Manoel, 6 anos.
2. Ana, 5 anos.
3. Raimundo, 4 anos.
Qr 3.5.2.2.1 – Manoel. Nasceu cerca de 1858.
150
Qr 3.5.2.2.2 - Ana Etelvita da Costa Granja. Nasceu cerca de 1859. Casou com
Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.6.6.2. Vide.
Tn 3.5.2.3 – Antonia Francisca da Costa Granja. Casou com Liberato Ribeiro Granja,
Bn 3.6.6. Vide.
Em 1864 D. Antonia Francisca da Costa Araújo já era falecida, com 2 filhos:
1. Raimundo, com 7 anos [n. 1857]
2. Antônio, com 5 anos [n. 1859]
Tn 3.5.2.4 – João Olímpio da Costa Granja. Nasceu cerca de 1841; com 16 anos em
1857. Solteiro, com 23 anos em 1863. Solteiro, com 25 anos em 1864.
Bn 3.5.3 - Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa (Agra). Casam, a
4.7.1811, na fazenda Varge Comprida, Teresa de Jesus Granja (dada como filha de
Manoel .... e de Josefa Maria ....) com Luis da Costa Agra, filho de Simão da Costa
Agra e Antonia Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da Costa Agra
e Carlos de Caldas da Silva, casados [Creio que Antonia da Costa Agra, F5, casada
com Simão da Costa Agra ?]. Consta esta declaração de justificação feita por Luiz da
Costa Araújo, uma possível indicação de que este passa a assim ser chamado. Pode ser
o Bn 5.3, falecido em 1853.
????????
Bn 3.5.4 - Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira. Pais de:
Tn 3.5.4.1 – José Ribeiro Granja. Faz testamento em 1911 no qual se identifica como
“natural da freguesia de S. Sebastião do Ouricuri, filho de Alexandre Gomes Ferreira e
Leocádia Ribeiro Granja”; “fui casado com Umbelina Maria da Conceição, falecida em
1904, tendo filhos; que tendo contraído segundas e terceiras núpcias, faleceram as
151
mulheres e não ficaram filhos e que casando quarta vez com Ritta Maria da Conceição,
até agora não tenho filhos e sou maior de 60 anos”. São testemunhas José de Alencar
Granja, natural do Novo Exu, Francisco Vieira Sampaio, natural de Salgueiro, e
Manoel Honorato de Araújo Bedor, natural de Tacaratu.
Qr 3.5.4.2.1 - Jovina Granja de Siqueira. Casou com Antônio Alves Guimarães. Com 8
filhos:
1. Francisco
2. Olimpio
3. Herminio
4. Francelino
5. João
6. Francisca
7. Maria
8. Tereza
Qr 3.5.4.2.3 - Leocádia Granja de Siqueira. Casou com Manoel de Souza Júnior. Pais
de 6 filhos:
1. Francelino
2. João
3. Maria dos Reis
4. José
5. Clarinda
6. Melquiades
Qr 3.5.4.2.4 - Francisca
Qr 3.5.4.2.6 - Maria Granja de Siqueira. Casou com Henrique Gomes. Pais de 5 filhos:
1. Teonílio
2. João
3. Pacifico
4. Agostinho
5. Pedro
Qr 3.5.4.2.10 - Francelino.
Bn 3.5.5 - Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José. Herdeiros da avó em
1840. Sem noticias.
N 3.6 – Alferes Antônio Ribeiro Granja. Faleceu a 20.6.1832. Casou com Isabel das
Virgens de Sá, filha do Capitão Cipriano de Sa Roriz e de Mariana Gomes de Sa. A
2.11.1837 sua viúva, D.Isabel das Virgens de Sá, liberta o escravo Julião, que lhe tocou
em meação do seu casal. Já falecido em 1840, com 8 filhos. Morou na fazenda
Cravatazinho.
Filhos com Izabel das Virgens de Sá, com situação em 1832:
1. Francisco Targino Granja, 20 anos.
2. Manoel Orcino Granja.
3. Honorato, com 8 anos.
4. Liberato, com 6 anos.
5. Brígida Herculina Granja de Lima, casada com João Severiano Lima.
6. Mariana Enriqueta Granja, casada com João Marinho Falcão de
Albuquerque, com 29 anos em 1835.
7. Brazilina.
Filho natural com Joana Baptista, mulher solteira, sendo ele ainda solteiro:
8. Antônio Clementino Lima ou Antonio Clementino Granja, solteiro com 23
anos em 1832 mas já casado em 1840.
teve duas filhas, além de Brasilina, Brigida e Mariana, cuja descrição não
coincide com a acima.
4. “Um apelidado de Beleu”.
Bn 3.6.1 - Brígida Herculina Granja de Lima. Casou com João Severiano Lima, Bn
3.4.3. João Severiano já era falecido em 1855, com 3 filhas. Vide.
Sidônia, teve os filhos: Mário e Aurélio, que faleceram ainda jovens e solteiros, Josina,
casada com Cleómenes Marinho Falcão e em segundas núpcias com Manoel Matos da
Cunha, dentista no Recife; Sinhorinha, casada com José Barros Muniz, conhecido por
Senhor Cícero, de Araripina; Cordulina, Mário e Aurélio (2o), residentes em Veneza,
na fazenda Santarém, município de Parnamirim (encravada na grande fazenda
Veneza). .... Honorato tinha curso primário, inteligente e muito ativo. De inicio, não se
envolvia em politica, entretanto ligou-se aos Granja em face de sua primeira esposa ser
desta família. ..Honorato ligou-se ao grupo de Rosa e Silva sendo por duas vezes eleito
deputado estadual para as sessões legislativas de 1897 e 1902, nomeado fiscal de
consumo e obteve a patente de tenente-coronel da Guarda Nacional. ... Honorato ao
perder a chefia politica em 1911, retira-se, sem necessidade, para sua fazenda
Santarém. Readquirido depois seu cargo de fiscal de consumo do qual havia sido
exonerado, foi exercer suas funções em Petrolina e após aposentar-se passou a residir
em Salgueiro”.
Célia Baracuí, bebendo nas mesmas águas informa os dois casamentos, o
primeiro com Brigida Josina Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Henriqueta, com 7
filhos, e o segundo com Maria Sampaio, sem descendentes.
[Este segundo casamento, informado por Raul Aquino, com Maria Sampaio, não
deixando filhos das segundas núpcias – refere-se ao Dr. José Honorato da Costa Agra,
filho de Honorato da Costa Agra].
Da primeira houve
1. Mario. Faleceu jovem, solteiro.
2. Aurélio. Faleceu jovem, solteiro.
3. Josina. Casou a primeira vez com Cleomenes Marinho Falcão e a segunda
com Manoel Matos da Cunha.
4. Senhorinha. Casou com Jose Barros Muniz, Senhor Cícero.
5. Cordulina.
6. Mario (segundo).
7. Aurélio.
1. Januária, 9 anos.
2. Raimundo, 6 anos.
3. Mariana, 4 anos.
4. Francisco, 2 anos.
Em 1947 é feita sobrepartilha, entre os herdeiros, por proposta de Francisco
Marinho Sobrinho, morador na fazenda Tanque Novo, sendo herdeiros:
1. Januária Marinho de Alencar, viuva.
2. Raimundo Marinho de Alencar, falecido, representado pelo filho:
1. Antônio Marinho de Alencar, 15 anos.
3. Mariana Marinho de Alencar, representada pelo filho:
1. Eudoxio Marinho de Queiroz, casado, 30 anos.
4. Francisco Marinho Sobrinho.
Todos eram moradores na fazenda Tanque Novo, Ouricuri.
??Tn ?
?? João Marinho Falcão. Casou com Adelaide Erminia da Costa Agra e são pais de:
- Sebastiana Maria Falcão, 18 anos, que casou a 22.8.1891 com José
Salviano de Alencar Granja, Tn 3.1.2.1, 36 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja, Bn 3.1.2, e Sibella Mirandulina de Alencar.
Qr 3.6.2.3.1 - Lídio Marinho Falcão. Casou com Floripes Muniz. Pais de 10 filhos:
1. Sebastião
2. Maria Alice
3. Pedro “Camuci”
4. Expedito
5. Teodomira
6. Felisberto
7. Alcides
8. Djalma
9. Teresinha
10. José
Qr 3.6.2.3.7 - Teodomira
Tn 3.6.4.1 – Clara Carolina de Gouveia Granja. Em 1871 com 12 anos. Casou com
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, do qual foi primeira esposa. Pais de
um filho, Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Em 1877, viúvo, Raymundo casa
em segundas núpcias com a sobrinha Etelvina Jardelina de Granja Lima. Vide.
Tn 3.6.4.2 – Antônio Orcino Granja. Nasceu cerca de 1848. Casou duas vezes. A
primeira com Ana Maria de Carvalho, Tn 4.4.1.8, filha de Antônio de Sá Araújo e
Izabel Maria da Conceição. Ana Maria de Carvalho, branca, 25 anos, casada com
Antônio Orcino Granja, faleceu de congestão cerebral a 27.4.1879. A segunda com
Clara Alves de Carvalho, Tn 4.4.1.11, irmã da primeira esposa.
Antônio Orcino Granja, com 50 anos, casado com Clara Alves de Carvalho,
faleceu a 12.9.1894, na fazenda Sete Arrobas, deixando 7 filhos:
1. Manoel Orcina Granja
2. E outros 6 não nominados.
<< Manoel Orcino Granja, com 50 anos, solteiro, filho de Antônio Orcino
Granja e Ana Maria de Carvalho, casa no civil a 11.7.1922 em Terra Nova com Ana
Alves de Carvalho, 30 anos, filha de Antônio Alves de Carvalho e Guilhermina Alves
de Carvalho, sendo testemunhas Antônio Jeremias de Sá Parente, 23 anos, solteiro,
criador, Alexandre de Sá Parente, 22 anos, solteiro, criador, e Raimundo Jeremias de
Sá, solteiro, 21 anos >>.
Mas em 1918 é testemunha, identificando-se como Manoel Orcino Granja, 44
anos, casado e negociante. Ou seja, em 1918 já era casado no eclesiástico, embora só
viesse a casar no civil em 1922.
Tn 3.6.4.3 – Francisco Orcino Granja. Nasceu cerca de 1849. Com 22 anos em 1871.
Tn 3.6.4.4 – João Orcino Granja. Nasceu cerca de 1852. Com 19 anos em 1871.
Tn 3.6.4.5 – Carolino Orcino Granja. Nasceu cerca de 1859. Com 12 anos em 1871.
Bn 3.6.5 – Honorato [Honório Ribeiro Granja]. Nasceu cerca de 1824. Com 16 anos
em 1840. A 13.5.1854 é empossado como vereador da câmara municipal da Boa Vista.
O Capitão Honorato já era casado em 1878. Honorato Honório Ribeiro Granja casou
com Angelina Hercolina Granja Lima, Tn 3.4.3.3. Pais de:
161
Tn 3.6.5.1 – Maria Angelina Granja Lima. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.1, filho de Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e Raimunda
(sic. por Balbina) Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10.
O Capitão Honorato Honório Ribeiro Granja casou com Clara Maria da Costa
Agra, Bn 3.1.5. Em 1881 é testemunha em Cabrobó. Errado: creio tartar-se do capitão
Honorato da Costa Agra. Quem é este capitão Honorato? Clara Maria da Costa Agra
faleceu em 1850, com 5 filhos, nascidos entre 1838 e 1844. Vide.
Teria este Honorato da Costa Agra casado duas vezes? Parece. E mudou, na
segunda metade do século XIX para Campina Grande.
O coronel Honorato da Costa Agra mudou para Campina Grande, onde foi
figura influente e importante. Vivo ainda, embora idoso e adoentado, em 1896.
Coronel Honorato da Costa Agra, casado com Leocádia Ribeiro Agra. Pais de:
- Dr. José Honorato de Alencar Agra ou Dr. José Honorato da Costa Agra.
Nasceu cerca de 1866. Advogado, promotor e juiz. Primeiro prefeito de Campina
Grande. O Dr. José Honorato da Costa Agra, viúvo por falecimento de ..... Minervina
(Bernarda) da Costa Agra, com 45 anos, natural de Campina Grande, casa a 27.4.1911
com Maria Sampaio Xavier, 14 anos e 5 meses, natural da Barbalha e residente na casa
paterna, filha do major Francisco Xavier de Souza e D. Maria Nogueira Sampaio,
sendo testemunha o major Pedro Xavier de Souza, 38 anos.
Bn 3.6.6 – Liberato [Ribeiro Granja], com 13 anos em 1840. O Major Liberato Ribeiro
Granja nasceu entre 1826 e 1831. Casou com Antonia Francisca da Costa Agra, Tn
3.5.2.3. Faleceu a 29.12.1875, com 49 anos, viúvo de Antonia Francisca da Costa
Granja, de apoplexia pulmonar, sendo sepultado em Cabrobó.
Antonia faleceu em 1863, com 2 filhos:
1. Raymundo, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.
o dito padre a cada um dos ditos seus filhos, escravos e mais o direito que tinha nos
penhores que se achavam em seu poder”.
São ouvidas 12 testemunhas que confirmam que ouviram dizer e é publico e
notório que o vigário morrera de uma febre maligna, inclusive através do Comandante
deste Brejo (da Madre Deus) Jose Vieira Viana, tio (de fato primo do pai do Padre) do
falecido vigário, que a ré vivia como casada com o falecido vigário e do grande amor
que ele tinha nela e os filhos faziam quanto ele queria, que ele estava metido com a ré
de portas adentro da qual tinha filhos e se queriam um ao outro muito bem. Quando ao
roubo diz que o próprio irmão do falecido, José da Costa Agra, afirmou ser mentira, e
que o vigário tirou a ré da casa de seus pais dando-lhe muitas cousas e a seus filhos.
Por fim, uma outra testemunha afirma que “sabe que a ré queria muito bem ao
reverendo falecido de sorte que saiu da casa de seus pais e estava metida com ele de
portas a dentro e dele teve cinco filhos”.
Antonia Vaz do Rosário casou segunda vez, antes de 1805, com o Capitão
Gregório José Alves da Silva, figura importante no Brejo da Madre de Deus, irmão do
Capitão João do Carmo Maciel, vindo a falecer em 1825. Como declara o viúvo
Capitão Gregório Jose Alves da Silva, “faleceu com testamento e os herdeiros são o
Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra, o Capitão Francisco Vaz da Costa, Jose
Pedro de Souza e Manoel Ferreira de Souza, como administrador de sua mulher
D.Anna Lusia do Espírito Santo”. Possuíam casa no Poço (300$), armazém no lugar de
Jucá, três engenhos de descaroçar algodão, metade do sitio do Poço (a outra metade
pertencendo ao Alferes Francisco Alves da Silva (800$) e 37 escravos. Por todos serem
maiores, foi feita uma partilha amigável, cabendo a cada um 723$973 reis. Gregório
José Alves da Silva, viúvo de Antonia Vaz do Rosário, casou no sitio da Barra, Brejo,
a 10 ou 12 de maio de 1846 com Maria Francisca do Espírito Santo, viúva de
Francisco Antonio da Silva, sendo testemunhas Matias Soares de Almeida e Antonio
Alves Maciel.
Antonia Vaz deixou testamento, feito em 1822, no qual declara ser “natural da
Vila do Pombal, comarca da cidade do Pombal, filha legitima de Antonio Nunes
Pereira e sua mulher Mariana Gomes dos Santos e que tenho herdeiros legítimos que
são 3 filhos – tenho o sitio Poço”. Deixa alguns legados para: “minha neta Teresa, filha
do meu filho Francisco Vaz da Costa; minha neta Margarida, filha do meu filho
Francisco Vaz da Costa; minha neta Francisca, filha do meu filho Domingos José da
Costa; meu neto Francisco, filho do meu filho Francisco Vaz; minha irmã Ignacia
166
Francisca – rogo a meu filho Domingos José da Costa Agra .... – minha neta Ana, filha
do meu filho Francisco Vaz da Costa, é casada com Manoel Ferreira de Araújo”.
Não foi possível descobrir o nome dos 5 herdeiros, que em 1825 só eram 4,
visto que não houve filhos criados do segundo matrimonio, mas dos quais afirma no
testamento só haver três.
Mas houve pelo menos dois filhos do casamento com Gregório José Alves da
Silva:
1. A 18.7.1805 falece Gregório, recém nascido, filho de Gregório José
Alves e Antonia Vaz (liv. Óbitos do Brejo, 70).
2. A 24.9.1806 falece Gregório, com um mês e 20 dias, filho do Capitão
Gregório José Alves da Silva e D. Antonia Vaz do Rosário. Havia
sido batizado com 8 dias, em 1806, filho do Capitão Gregório José
Alves da Silva e D. Antonia Vaz do Rosário, moradores na fazenda
Posse, sendo padrinhos o Alferes Francisco Alves da Silva, viúvo, e
D. Francisca Barbosa, casada.
Antonia Vaz do Rosário deixou 3 filhos vivos em 1822. Segundo uma das
testemunhas teriam tido 5 filhos, nascidos entre 1780 e 1792, mas em 1822, segundo o
testemunho da própria viúva, havia apenas 3 filhos e netos:
1. Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra. Em 1822 com pelo menos um
filho, Francisca.
2. Capitão Francisco Vaz da Costa [Agra]. Em 1822 com vários filhos:
Teresa, Margarida, Francisco, e Ana, casada com Manoel Ferreira de
Araújo.
3. Jose Pedro de Souza.
4. Ana Teresa do Espírito Santo (neta), que casou com Manoel Ferreira de
Araújo.
É possível que Domingos José da Costa Agra tenha casado duas vezes. Já era
casado em 1818, quando ainda residia em Brejo da Madre Deus. Mas em 1833 já
estava em Alagoas, casado com Teresa de Oliveira Couto, filha de José de Oliveira
Couto e Maria José do Nascimento. Teresa já era falecida em 1859. Os sogros
indicados por Fernando de Pontes Galvão possivelmente estão com nome equivocado,
pois parecem ser os mesmos acima, corretos, uma vez que os identifica como donos da
propriedade Bananeiras. No registra de 1859 não são declarados os herdeiros, além do
declarante. Assim, apenas 2 filhos são conhecidos.
No inventário de 1822, a mãe deixa um legado especial para a neta Francisca,
“filha do meu filho Domingos José da Costa”.
Bn 4.1.1 – Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Maior de 23 anos em 1849.
Casou com o Capitão João Batista Alves Monteiro, falecido em 1845 na atual
168
Bn 4.1.2 – Claudino José da Costa Agra. Identifica-se como filho ao registrar terras
pertencentes ao pai, em 1858. Foi o primeiro prefeito de Laje, Alagoas, em 1887.
N 4.2 – Capitão Francisco Vaz da Costa (Agra). O outro filho identifica pela mãe em
seu testamento de 1822. Não é declarada a esposa, mas as netas Teresa, Margarida e
Francisco recebem legados especiais. Francisco Vaz da Costa Agra casa com Luzia do
Espírito Santo e deve ter tido muitos filhos.
Bn 4.2.1 – Teresa. Mencionada pela avó em 1822.
Bn 4.2.4 – Antonia Vaz da Costa Agra. Natural do Brejo da Madre de Deus. Casou a
15.6.1818 no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, com Bernardo Ribeiro Granja,
Bn 3.5.1, natural do Exu, filho de Bernardo (sic) Gomes Ferreira e Josefa Maria da
Trindade, já falecida, dispensados no 3o grau de consaguinidade, sendo testemunhas
Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa Agra.
169
Bn 4.2.5 – Ana Luzia do Espírito Santo. Natural do Brejo da Madre Deus casou a
15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, dispensados no 3o grau
atingente ao 2o com Manoel Ferreira de Araújo, filho de Thomas de Araújo de
Albuquerque e Catharina Maria da Conceição, já falecidos. Não consigo esclarecer
este próximo parentesco, quase primos legítimos.
N 4.3 – José Pedro de Souza. Pelo nome, este seria genro, casado com uma filha. Mas
nada mais descobri.
170
Não encontrei filhos mas sim alguns que parecem netos, pois sendo viúvo em
1771, não poderia, deste casamento, ter filhos nascidos em 1792 e 1797. Mas caso
venham de um segundo casamento, podem ser filhos:
Manoel Baptista de Araújo, em 1812, é testemunha, sendo “homem branco,
casado, com 20 anos, residente na fazenda do Crocosó, Ribeira do Brígida. Em 1831,
Manoel Baptista de Araújo, homem branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda
do Crocoço (Cocossó). Pela idade, é nascido entre 1788 e 1792. Situa-se na geração
dos netos, exceto se o primeiro Manoel Baptista de Araújo houver casado uma segunda
vez.
Eufrazio da Costa Araújo, em 1812, é homem branco, solteiro, de 17 anos,
morador no Crocosó, vive de criar gados. Em 1831, o Alferes Eufrazio da Costa
Araújo, branco, casado, é morador na fazenda Pintado, 38 anos. Novamente pela idade,
seria nascido entre 1793 e 1795.
Os registros acima indicam que deve ter tido um neto homônimo, nascido entre
1788 e 1792, e um outro mais jovem, nascido entre 1792 e 1795. O nome Manoel
Baptista de Araújo é mantido por gerações e o sobrenome Costa Araújo é claro ao
indicar a união das famílias Costa [Agra] e Araújo.
172
José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá “Barbara da Costa Araújo, filha de Simão
da Costa Araújo, da fazenda Pintado, como irmã do coimbrão Dr. José da Costa Agra”.
Os documentos contestam.
Em 1811 casam Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Araújo e Antonia
Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da Costa Agra e Carlos de
Caldas da Silva. Esta informação adiciona mais dúvidas. Seria esta Antonia Maria de
Jesus a mesma Antonia da Costa Agra? Caso seja, teria casado com Simão da Costa
Araújo e não com Manoel Baptista de Araújo, e os irmãos, inclusive o Luís acima,
seriam netos e não filhos. Mas note que Simão já é Costa Araújo, ou seja, já parece ser
o fruto da junção do Araújo com o Costa Agra.
Reforçando: teria Antonia da Costa Agra ou Antonia Maria de Jesus casado
duas vezes? A primeira com Manoel Baptista de Araújo e a segunda com Simão da
Costa Araújo?
Avento outra hipótese: Manoel Baptista de Araújo tiveram uma filha única
criada, Antonia Maria de Jesus, homônima da mãe, que casou com Simão da Costa
Araújo, parente de Manoel Baptista de Araújo, os quais seriam pais dos 6 irmãos:
1. Manoel Baptista de Araújo, de 1789, homônimo do avô (ou do pai?).
2. Luís da Costa Agra ou Araújo, em homenagem ao bisavô (ou ao avô?),
casado em 1811 e nascido cerca de 1790, cujo primeiro filho chama-se
Simão da Costa Araújo, homenagem ao avô.
3. Eufrásio da Costa Araújo, de 1793 a 1795.
4. Manoela
5. Raimunda da Costa Araújo, de 1793.
6. Bárbara Maria de Jesus [Bárbara da Costa Araújo].
José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), informa: “uma irmã de Raimunda da Costa
Araújo, de nome Bárbara da Costa Araújo, casou com José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Bráz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar”.
Por hipótese, são netos, havidos de filho ou filha do primitivo casal, Manoel
Baptista de Araújo e Antonia da Costa Agra. Só um filho deixou descendência ou
haverá outros cuja lembrança não atravessou as gerações?
Mas se houve outros filhos e netos, não nos foi possível identificar na região,
ao passo que a descendência desses 6 irmãos é enorme e fortemente entrelaçada na
região da atual Parnamirim, principalmente, como já dito, localizada nas fazendas
Crocosó, Pintado e Patos, vizinhas, possivelmente desmembradas da fazenda maior.
1. Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1789 e 1792 e faleceu em 1853.
Casou duas vezes. A primeira com Florinda Maria de Jesus, deixando 6
filhos, nascidos entre 1815 e 1825, havendo possivelmente outros, falecidos
jovens. Desde 1811 já andava pelo Cariri, onde passa a residir e falece.
Casou a segunda vez no Cariri, entre 1826 e 1828, com Barbara
Alexandrina de Mello, neta do fundador da Barbalha, deixando 13 filhos.
Os filhos do primeiro matrimônio e parte dos do segundo retornam a
Parnamirim.
2. Luís da Costa Araújo. Faleceu em 1853, deixando viúva e 13 filhos,
nascidos entre 1824 e 1842. Casou com Theresa Maria de Jesus.
3. Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu entre 1793 e 1795. Casou a primeira vez
antes de 1819, com Maria Angélica, falecida em 1837, com 8 filhos. A
segunda, creio que ainda em 1837, com Innocência Maria das Virgens, com
pelo menos 5 filhos. Ainda viúvo em 1865, deve ter falecido pouco depois.
4. Manoela. Casou com um Carvalho, creio que dos Pereira de Carvalho,
muito ligados aos Alencar. Há hipóteses sobre marido e filhos.
5. Raimunda da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Casou com Gonçalo
José da Silva Peixoto, irmão de Alexandre da Silva Peixoto e Manoel
Carlos da Silva Peixoto, casados com duas irmãs de D. Bárbara Alencar, e
174
Bn 5.1 - Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1788 e 1792, pois é declarado ter 43
anos, morador na sua fazenda do Cocosó, em 1831. Em 1811 andava pelo Cariri, já
casado. Em 1814 são padrinhos, no Cariri, Manoel Baptista de Araújo e sua mulher
Florinda Maria de Jesus. Foi casado uma primeira vez com Florinda Maria de Jesus,
com 6 filhos, a mais jovem nascida em 1825. Casou segunda vez, cerca de 1828 com
Barbara Alexandrina de Mello, filha de José Garcia de Sá Barreto, havendo deste
segundo matrimônio 13 filhos. Faleceu a 5.3.1853, na Barbalha, deixando 19 filhos.
Muitos destes filhos foram estabelecidos na atual Parnamirim; outros permaneceram na
Barbalha. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.
Seria a primeira esposa, Florinda Maria de Jesus, com filhos nascidos a partir
de 1815, a mãe Florinda, Bn 1.2.5, possivelmente a filha mais velha do Comandante
Martinho da Costa Agra? Pela idade é possível, pois já poderia estar casado por volta
de 1800 e ela ter casado muito jovem. Mas como passaram ao Cariri, onde tem filho
nascido em 1817, é possível que tenham se desligado um pouco dos parentes maternos,
pois as ligações são apenas fortes com os Costa Araújo.
Florinda Maria de Jesus faleceu a 2.2.1828, com inventário feito em Cabrobó,
hoje do acevo de Bodocó. Ficam 8 filhos órfãos:
1. Martiniano
2. André
3. Moisés
4. Jó
5. Cyrillo
6. Maria
7. Manoella
8. Joaquina
Desses filhos foi tutor o pai, Manoel Baptista de Araújo. No processo fica
esclarecido que, em 1832, ao prestar contas faz partilha do quinhão de
Martiniano, falecido, pelos 6 irmãos remanescentes. Esclarece mais que
todos estavam vivos, “excetuando Martiniano, que morreu de uma desgraça
175
no serviço da guerra na ocasião que ... [servia] ... a bem da pátria, com
idade de 20 anos”. De Cyrillo, menciona, “o qual morreu antes dele tutor
passar a segundas núpcias”, o que creio tenha ocorrido ainda em 1828. Nas
contas de 1837 menciona apenas os órfãos Jó, Manoella e Joaquina, os
outros três – André, Moysés e Maria possivelmente já maiores e
emancipados – os quais, - Jó Baptista de Araújo, Manoella Maria de Jesus e
Joaquina Maria de Jesus - em processo anexo, pedem emancipação pela
idade e capacidade para gerir seus bens, sendo Joaquina Maria de Jesus
declarada como maior, de 18 anos, possivelmente a caçula, nascida então de
1819 para 1820.
No inventário são avaliados, entre outros bens, “huma legoa de terras na
fazenda Crocosó, por 100$000, atingindo o monte total 1:352$880, cabendo líquido ao
viúvo 663$060 e 82$882 para cada um dos 8 herdeiros.
Qr 5.1.1.3 – Antônio Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 10 anos em 1854.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio da
Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.
Qn 5.1.1.4.4 – André Baptista de Araújo Filho. Nasceu ceca de 1880. O tenente André
Baptista de Araújo Filho é testemunha em 1911, com 31 anos.
Qr 5.1.3.1 – Maria [Angélica Auta das Virgens]. Em 1861 já casada com João José da
Costa Agra. [Há um homônimo, João José da Costa Agra, nascido em 1892, filho de
Martinho da Costa Agra e Rita Cândida das Virgens, esta filha do major Eufrásio]. Pais
de:
Qn 5.1.3.1.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, 20 anos, natural do Granito, filha de
João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens, casa a 4.11.1893 na
capela do Brito, Barbalha, com Theophilo da Costa Araújo, Qr 5.2.7.1, viúvo de
Francisca Idalina de Araújo. Theophilo da Costa Araújo faleceu com 39 anos, de
tuberculose, a 6.4.1898, e a viúva, Maria Angélica de Araújo, casa a 10.5.1900 com
Joaquim José Ribeiro, irmão de Theophilo por parte de mãe.
Qr 5.1.3.2 – Florinda Maria das Flores. Em 1861 já casada com João da Costa Araújo.
Chamada de Flor, casou com Mundosa e foram pais de Antônio Araújo,
Xandoca, Riquete e Mundosa Araújo.
Qn 5.1.3.2.1 – Maria Florinda de Araújo. Casou com Abdon da Costa Araújo, Qr ...,
filho de Luís da Costa Araújo e Belinda Senhorinha de Magalhães, Tn 5.1.12.
186
Qn 5.1.3.2.3 – Henriqueta Florinda das Flores, 25 anos, filha de João da Costa Araújo
e Florinda Maria das Flores, casa no civil a 3.8.1890, em casa de residência de Antônio
Thomaz de Aquino, com Francisco Saldanha da Silva [assina, Francisco da Silva
Saldanha], 25 anos, filho natural de Albina Maria da Conceição, natural de Granito,
sendo testemunhas Antônio Thomaz de Aquino, 48 anos, artista, criador, residente
nesta vila [do Granito], Joaqum Baptista de Araújo, 48 anos, agricultor, residente no
sítio Jardim Novo e Martiniano da Costa Araújo, 24 anos, criador, morador na fazenda
Boa Vista.
Qn 5.1.3.2.4 – Francisco da Costa Araújo. Casou com Ana Maria de Araújo. Pais de:
Sx - << Levino, casado, morador no Pequi, a mandado de seu irmão Francisco da
Costa Araújo, casado com Ana Maria de Araújo, criador, morador na Pedra, tendo seu
irmão ficado doente, registra a 20.10.1890, o nascimento de Sérgio, a 20.9.1890,
batizado na capela do Jardim, neto paterno de João da Costa Araújo e Florinda Maria
de Jesus, neto materno de José Eufrazio da Costa Araújo e Brigida Maria de Jesus, já
falecida, sendo padrinhos José Eufrásio da Costa Araújo e Maria Brazilina de Araújo
>>.
Qr 5.1.3.3 – Genuina Florinda do Amor Divino, Com 17 anos em 1871. Casou com
seu tio Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, irmão do seu pai por parte de pai.
<< Joaquim Baptista de Araújo, filha de Manoel Baptista de Araújo e Barbara
Alexandrina de Mello, casa a 12.10.1869 na Barnalha, com Genuina Florinda do Amor
Divino, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Florinda Auta das Virgens, sendo
testemunhas Coriolano da Costa Oliveira Alencar e Antônio Ribeiro da Costa >>.
Com 10 filhos:
1. Job Baptista de Araujo. Nasceu a 2.2.1871. Job Baptista de Araújo, 36 anos,
filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino,
casa (em 1906), no civil, com Ana Josepha Maria do Carmo, 18 anos, filha
natural de Josepha Maria do Carmo, já falecida, casados eclesiasticamente a
187
24.9.1905. Dada como Ana Agra, conhecida por Rolinha, o pai com certeza
é dos Agra.
2. Antônio Baptista de Araújo, Senhor Baptista. Casou duas vezes. Antônio
Baptista de Araújo, 24 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e D.
Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil em casa de Joaquim
Baptista de Araújo, Parnamirim, a 29.10.1898, com Maria Belinha do Amor
Divino, 21 anos, filha de Luís da Costa Araújo e Belinda Senhorinha de
Magalhães, ambos falecidos, já com uma filha, Maria, com um ano e 3
meses. Casou a segunda vez com Alexandrina, Anjinha, filha de Luiz
Mariano da Costa Araújo e Alexandrina.
3. José Baptista de Araújo, Zeca. Casou a 20.9.1904 na capela de Cajazeiras
com sua prima Maria Coriolana de Alencar, Qn 5.1.3.6.1, filha de
Coriolano da Costa Oliveira Alencar e Generosa Florinda de Jesus, Qr
5.1.3.6, dispensados de consaguinidade em 3o grau atingente ao 2o da linha
colateral, sendo testemunhas Cândido Ribeiro da Costa e Joaquim José
Ribeiro. Não tiveram filhos.
4. Manoel Baptista de Araújo. Manoel Baptista de Araújo, com 23 anos, filho
de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino, casa
no civil em Parnamirim, a 1.11.1904, com Innocência da Costa Agra, Qr
1.2.6.2.7, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de Francisco
Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Josefa Maria do Carmo, já falecida.
5. Joaquim Baptista de Araújo. Casou com Manoela.
6. Antonia Jesuina do Amor Divino. Casou a 30.7.1890 com o major Eufrásio
Pereira de Carvalho, filho de Antônio Pereira de Carvalho e Manoella
Pereira de Carvalho.
7. Joaquina Genuina do Amor Divino, 22 anos, filha de Joaquim Baptista de
Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil na fazenda
Alecrim, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, a 29.10.1898, com José
Baptista da Silva Peixoto, Qr 5.5.4.5, viúvo, 44 anos, filho de João Baptista
da Silva Peixoto, Tn 5.5.4, já falecido, e Joaquina Eleutéria das Dores. José
Baptista, casado com Joaquina Baptista de Araújo, faleceu com 50 anos, a
3.1.1903, de lesão cardíaca, no sítio Coité, deixando um filho da primeira e
dois das segundas núpcias. A jovem viúva, com 27 anos e 2 filhos, casou
com o primo Francisco Coriolano de Alencar, Qn 5.1.3.6.5.
188
Qr 5.1.3.4 – Rita Maria da Glória. Com 15 anos em 1861. Casou com Antônio Thomaz
de Aquino. Casou com Aquino e foram pais de Jambo, Cazuza Aquino, Cristino
Aquino, Ascendina, Maria Aquino, Telva Aquino e João Aquino. Uma neta, Alzira,
filha de Cazuza Aquino, ainda residia na cidade de Parnamirim em 1891.
Antônio Thomaz de Aquino, 58 anos, natural do Ceará, casado com Rita Maria
da Glória, faleceu a 8.3.1900, de mal do coração, com 8 filhos:
1. Christino Thomaz de Aquino [Cristino Aquino]
2. José Thomaz de Aquino [Cazuza Aquino]
3. João Baptista Thomaz de Aquino [Jambo]
4. Maria Etelvina Thomaz de Aquino [Maria Aquino]
5. João Thomaz de Aquino [João Aquino]
6. Manoel Thomaz de Aquino
7. Etelvina Maria Thomaz de Aquino [Talva Aquino]
8. Alexandrina Thomaz de Aquino [Ascendina ?]
Qn 5.1.3.4.2 – José Thomaz de Aquino. Casou com Maria Angélica Agra (de Aquino),
Qr 1.2.6.1.2.
<< Maria Angélica das Virgens , 18 anos, casa no civil a 31.3.1896 com José
Thomaz de Aquino, 26 anos, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, moradores nesta vila >>.
José Thomaz de Aquino era presidente do Conselho Municipal de Leopoldina
em 1917.
Maria Angélica das Virgens faleceu com 37 anos, a 10.5.1915, deixando 6
filhos.
<< A 10.5.1915 o tenente-coronel Cristino Thomas de Aquino comunica que
faleceu hoje, de mal do coração, sua cunhada Maria Angélica Agra de Aquino, com 37
anos e 9 meses, casada com o major José Thomaz de Aquino, filha de Martinho
Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, moradores nesta cidade
[de Leopoldina], com 6 filhos:
1. Hermino Thomaz de Aquino, 19 anos [n. 1896].
2. Maria Amélia de Aquino, 17 anos e 6 meses.
3. Theophio Thomaz de Aquino, 15 anos.
4. Ana Adélia de Aquino, 12 anos e 10 meses.
5. Severina Maria de Aquino, 8 anos.
6. Maria Auria de Aquino, 5 anos e 9 meses.
Vide em Maria Angélica, Qr 1.2.6.1.2.
Qn 5.1.3.4.4 – Maria Etelvina Thomaz de Aquino. Casou com o capitão José Cabral
Angelim. Maria Etelvina de Aquino faleceu com 59 anos, a 4.9.1928, casada com o
capitão José Cabral Angelim, de reumatismo,com 10 filhos:
1. Antônio Aquino Angelim
2. Maria Aquino Angelim
3. Etelvina Aquino Angelim
4. Coledoalda Aquino Angelim
5. Edson Aquino Angelim
6. Walfredo Aquino Angelim
7. Ernestina Aquino Angelim
8. Lourival Aquino Angelim
9. Deocino de Aquino Angelim
10. Deocalda de Aquino Angelim
Foi testemunha do registro de óbito, Sérgio Lustosa de Araújo.
Sx 5.1.3.4.4.1 – Antionio de Aquino Angelim
<< Antonia, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu
a 16.9.1894 >>.
Sx 5.1.3.4.4.2 – Maria de Aquino Angelim
<< Maria, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu a
6.8.1895, neta paterna de Cândido Pereira Angelim e D. Maria Januária Maciel, neta
materna de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Conceição (sic) >>.
Sx 5.1.3.4.4.3 – Etelvina de Aquino Angelim
<< Etelvina Maria Cabral, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de
Aquino, nasceu a 14.8.1898 >>.
Sx 5.1.3.4.4.4 – Coledoalda de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.5 – Edson de Aquino Angelim
<< Edson, filho de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu a
29.10.1901, sendo padrinhos Martinho Piano e D. Deolinda Lustosa Cabral >>.
Sx 5.1.3.4.4.6 – Walfredo de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.7 – Ernestina de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.8 – Lourival de Aquino Angelim
191
Qn 5.1.3.4.5 – João Thomaz de Aquino. Deve ser o que por tradição é chamado de
João Aquino.
Qn 5.1.3.4.6 – Manoel Thomaz de Aquino. Não foi mencionado nas notas orais que
obtive.
Qr 5.1.3.5 – Olegário Baptista de Araújo. Com 11 anos em 1861. Casou com Teresa,
irmã de Carlota casada com Felintho da Costa Araújo. Não tiveram filhos. Em 1896
comunica o falecimento do seu cunhado Felintho da Costa Araújo, casado com Carlota
Rainha de Portugal ou Carlota Maria de Jesus, filha de Carlos Dias Chavier e Delphina
Brasilina de Araújo.
Em processo de Bodocó, em 1898, Olegário Baptista de Araújo é casado com
Antonia Maria de Jesus, Qr 5.3.1.8, filha de Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1. [inv. De
Simão]
Qr 5.1.3.8 – Delmina Florinda das Virgens. Nasceu em 1861. Casou com Antônio
Meliano e foram pais de Job Meliano, Meliano, Antonia, Santa, Preta e Melica, esta
última avó de Tersilia, Tideira e Maura, viva em Parnamirim em 1981, onde as
encontrei e passaram as informações orais aqui inseridas.
Delmina Florinda das Virgens casou com Antônio Emiliano. Pais de:
Qn 5.1.3.8.1 – Ana, filha de Antônio Emiliano e Delmina Florinda das Virgens,
faleceu com 3 anos, a 21.6.1889, sendo informante o tio, Olegário Baptista de Araújo.
Tn 5.1.4 – Maria Florinda de Jesus. Casou a 25.11.1843 com o português José Ribeiro
da Costa, viúvo de Eleuteria Maria das Dores, irmã de Joaquim Pinto Madeira. O
capitão José Ribeiro da Costa faleceu a 4.11.1860 com 63 anos. Tiveram 4 filhos,
criados na Barbalha. A descendência localizou-se predominantemente no Arajara. Vide
Barbalha e Sua Gente, vol. 7.
Tn 5.1.5 – Manoela Florinda de Jesus. Já falecida em 1896. Casou com João Antônio
de Luna, nascido cerca de 1820, filho de José Antônio de Luna e Barbara Maria de
Jesus (Barbara da Costa Araújo). Residiram no sítio Coité, na Barbalha; mas depois
retornaram a Parnamirim. Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de
Parnamirim, que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83
anos, de pneumonia. Pais de:
1. João Antônio de Luna Filho.
2. Francisca Florinda de Jesus.
3. Manoel Antônio de Luna.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoela de Jesus.
Qr 5.1.5.1 – João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina de Jesus,
senhores do sítio S. Bento, que possuem em comum com os mais herdeiros de sua
finada mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus e por compra a José Peixoto da Silva e
195
sua mulher Josefa Carlina de Alencar, do qual estão de posse a mais de 36 anos o qual
divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e Barriguda, vem justificar a sua
propriedade em demarcação, em 1870, sendo testemunha José da Silva Peixoto,
solteiro, 21 anos, criador. Raimunda Vendelina de Jesus é filha de Sabino José Peixoto
da Silva e Carolina Maria de Jesus, esta irmã de João Antônio de Luna.
Tenho por hipótese que casou a primeira vez com Raymunda Verdelina de
Jesus e ficando viúvo, passou a segundas núpcias, ainda na década 1870, com Maria
Carolina de Jesus, sua cunhada, filha de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de
Jesus.
Maria Carolina de Jesus faleceu em 1912, casada com João Antônio de Luna
[que já não usa o Filho, pois o pai havia falecido em 1903, deixando 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna,
moradores no João Bento.
2. José Peixoto de Luna, 31 anos, residente no Genipapo.
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, residente no Genipapo.
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, residente no Camposinho.
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, residente no João Bento.
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, residente no João Bento.
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
residentes no João Bento.
Possuiam o sitiozinho João Bento (150$).
José Peixoto Júnior, neto do casal acima, filho de José Peixoto de Luna,
identifica 4 filhos do primeiro casamento, com Maria Vendelina de Jesus, e 6 do
segundo (esquecendo Joaquim Peixoto de Luna). Do primeiro lista:
1. Manoel Peixoto de Luna
2. Castora
3. Amaro
4. João Peixoto de Luna, que chama de Janjão Aleijado.
Qn 5.1.5.1.3 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1879. Em 1912, com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, residentes no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, filha de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 25.10.1905, em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano
Peixoto de Luna, Qn...., 20 anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre
Gosmel da Silva Peixoto, Qr ..., e Francisca Florinda de Jesus, Qr 5.1.5.2 >>.
Qn 5.1.5.1.4 – José Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1881. Em 1912, com 31 anos,
residente no Genipapo.
<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no sítio
Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José Lial e
Maria Lopes de Britto >>.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
198
Qr 5.1.5.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Em 1886, casado, com
35 anos, criador. Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, Qr 5.5.5.1, filha
do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.5, e Adelina Linda de Alencar, Qr
5.5.1.4. Vide.
O coronel Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Deixa testamento, no
qual declara:
<< Sou natural da Barbalha, filho de João Antônio de Luna e D. Manoela
Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Amélia Brazilina de Alencar, filha
de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, já falecidos. Não
temos filhos. Tive por minha fraqueza humana com a mulher Antonia Ramalho de
Oliveira, uma filha que foi batizada com o nome de Joana Brazileira de Luna..... Deixo
a minha irmã Carlota Manoela Florinda de Jesus o usufruto das terras que possuo no
sítio São Bento ...”. Institui a filha como sua herdeira universal. Indica como
testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de Alencar Peixoto, em 2o João Roldino
Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da Cruz. Por fim, nomeia como tutor da
filha a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qn 5.1.5.3.1 – Joana Brazileira de Luna.
???
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894, “na
fazenda Barraria [?], sua mãe deu a luz Raymundo Peixoto de Luna, neto paterno de
Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, neto materno de João
Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, sendo padrinhos José Carlos
Peixoto e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar, e testemunhas Octaviano Francisco
José Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894, “na
fazenda Barraria [?], deu a luz Aguida Florinda de Luna, neta paterna de Dario José
Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, ambos falecidos, neta materna de
João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, já falecida, sendo padrinhos
João Peixoto da Silva e N.Sra. >>.
Qr 5.1.5.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José. ???
??
Qr 5.1.5.7 – José Antônio de Luna. Casou com Carlota Carolina de Jesus. Pais de:
200
Bn 5.2 - Major Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Padrinho em 1828,
com Manoela [sua irmã ?]. Com 38 anos em 1831, morador na sua fazenda Pintado.
Em 1860 continuava residindo no Pintado. Casou duas vezes. A primeira em data
anterior a 1819, jovem com pouco mais de 20 anos. Em 1837 faleceu Maria Angélica
(Ferraz), casada com Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado, deixando 8 filhos.
Maria Angélica é filha de Manoel de Souza Ferraz, falecido em 1830, dado este como
filho de Faustino de Souza Ferraz, tendo Manoel casado duas vezes – a primeira parece
que com Jacinta Maria de Jesus e a segunda, com certeza, com Maria Francisca de
Salles, que o sobreviveu. São ascendentes do Dr. Manoel Florêncio de Alencar, da
Barbalha.
Jacintha Maria de Jesus, ou Jacintha Xavier de Jesus, faleceu em 1824, casada
com o alferes Manoel de Souza Ferraz, com 7 filhos, arrolados em inventário em Serra
Talhada:
1. Maria Angélica, casada com Eufrásio da Costa Araújo
2. Ana Theresa de Jesus, casada com José Antônio Pereira
3. Manoel Silvestre de Souza, casado.
4. Antônio José de Souza, casado.
5. Joaquim, 10 anos.
6. Cândida, 9 anos [anotado, casada].
7. Alexandre, 8 anos [anotado: morto].
Manoel de Souza Ferraz faleceu em 1830, casado com Maria Francisca de
Salles, com 7 filhos, os mesmos acima. Em 1835 era tutor dos órfãos, Cipriano
Souza Ferraz.
201
Eufrazio e Maria Angélica são pais de 8 filhos, com idades de 1837, quando do
inventário da mãe:
1. Maria, 18 anos. [n. 1819]
2. Antonia, 16 anos. [n. 1821]
3. Lino, 14 anos. [n.1823]
4. Josefina, 11 anos. [n. 1826]
5. Rita, 10 anos. [n. 1827]
6. Idefonso, 8 anos. [n. 1829]
7. Joaquim, 7 anos. [n. 1830]
8. Manoela, 5 anos. [n. 1832]
Possuíam a fazenda Pintado, com uma légua de terra. Com curral (450$), o sitio
Ranxaria, com 3 quartos de légua (350$), o sitio Boa Vista (300$) e o sitio Riacho da
Garça (250$).
A 12.11.1864 o major Eufrásio da Costa Araújo faz testamento, no qual “deixa
sua terça para os seus filhos do segundo matrimônio, devendo sua filha Alexandrina
entrar para o montante da terça com a quantia de 100 mil reis”, indicando como
202
Tn 5.2.1 – Maria. Nasceu cerca de 1819. [??? Maria Angélica das Virgens ???]
Tn 5.2.3 – Lino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1823. Casou com Geracina Maria
do Carmo, Bn 1.2.3, filha do Comandante Martinho da Costa Agra, ela em segundas
núpcias, viúva de José Leonel de Alencar, falecido em 1847. Pais de 4 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo.
2. Francisco Lyno de Araújo Costa.
3. Ana Docelina da Costa Agra.
4. Ermina Secundina da Costa Agra.
203
Tn 5.2.6 – Ildefonso da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1829; com 8 anos em 1837.
Em 1860 morador na [fazenda] Pintado.
Ildefonso da Costa Araújo esteve envolvido em 1875 em “sedição e
assassinato”, junto com seu cunhado Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5, dado
este como “principal cabeça da sedição”, e seu “sobrinho, amigo e cunhado” Mariano
da Costa Araújo Japiassú, filho de José da Costa Araújo. Ao final, foram levados a júri
e libertados por falta de testemunhas.
Como seria cunhado? Ildefonso é irmão de Lino da Costa Araújo, pai de
Francisco Lino da Costa Araújo, que seria então seu sobrinho. Mas também é cunhado,
pois casado com a irmã de Francisco Lino da Costa Araújo, Josefa Maria do Carmo,
irmã por parte de mãe, do primeiro casamento desta.
204
Pais de:
Qr 5.2.6.1 – Coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar. Nasceu cerca de 1863; filho de
Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecidos em 1910. Em
1911 é testemunha, com 49 anos, casado, criador. Em 1917 é criador em Leopoldina
(Folhinha Laemert 1918). Casou duas vezes.
Casou a primeira vez, segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228), com
Bila, filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda de Alencar. Não relaciona filhos.
Casou já viúvo, com 46 anos, no civil a 15.6.1909, com Josephina Miranda de
Alencar, Qn 5.1.1.4.8, com 17 anos, filha do major André Baptista de Araújo e D. Ana
Liberalina de Miranda, parentes em 4o grau civil, da linha colateral. Pais de:
Qn 5.2.6.1.1 – Maria do Carmo Alencar. Nasceu a 25.4.1910, filha do coronel
Eiphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar, neta paterna de
Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecida, neta materna do
tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, sendo
padrinhos o Coronel Mariano da Costa Araújo Japiassú e D. Ana Liberalina de
Miranda.
Qn 5.2.6.1.2 – Josepha de Miranda Alencar. Nasceu a 15.9.1911 na fazenda
Alexandria, sendo padrinhos o tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Maria de
Oliveira Leite. Madrinha em 1927, com seu pai coronel Euphrasio Ildefonso de
Alencar.
Qn 5.2.6.1.3 – Georgino. Gêmeo de George, nasceu a 11.6.1914 e foi batizado a
21.6.1917, sendo padrinhos o tenente-coronel Francisco Xavier de Souza e D. Maria
Sampaio Xavier.
Qn 5.2.6.1.4 – George Ildefonso de Alencar, gêmeo de Georgino, nasceu a 11.6.1914,
sendo padrinhos o tenente-coronel Jeremias Parente de Sá e D. Henriqueta do Amor
Divino.
Qr 5.2.6.2 – Maria Angélica Auta das Virgens, filha de Ildefonso da Costa Araújo e
Josepha Maria do Carmo, casou com Joaquim Cardoso de Miranda, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens [pais também de Ana Cordulina
206
de Miranda, casada com o major André Baptista de Araújo e de outros]. José Roberto
de Alencar Moreira (p. 228) a chama de Branca Leonelina de Alencar, mas acerta no
casamento e dados do marido. Em 1917 Joaquim Cardoso de Miranda era conselheiro
municipal em Leopoldina. Encontrei o registro de 5 filhos:
Qn 5.2.6.2.1 – Joana Liberalina de Miranda. Casou com Urbano Baptista de Araújo,
Qn 5.1.14.3. Vide. Pais de:
Sx 5.2.6.2.1.1 – Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 18.8.1900 na fazenda Cajueiro,
filha de Urbano Baptista de Araújo e Joana Liberalina de Miranda, neta paterna de
André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, sendo padrinhos o avô
materno e D. Ana Liberalina de Miranda.
Qn – Euphrasio Cardoso de Miranda. Casou com Carlota Parente Maciel. Pais de:
Sx – Francisco de Miranda Parente. Foi assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello
Monte, Crato, solteiro, com 23 anos. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do seu pai
Euphrasio Cardoso de Miranda.
207
Qr 5.2.6.4 – Othon Hidelfonso da Costa Araújo. Já falecido em 1896. Casou com Ana
Liberalina de Miranda, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa
Araújo [Josephina Delfina das Virgens]. Com um filho:
1. Vitalino Hidelfonso de Miranda
Qn 5.2.6.4.1 – Victalino Othon da Costa Miranda, 22 anos, morador na fazenda Boa
Vista, filho de Othon Ildefonso da Costa Araújo, já falecido, e D. Ana Liberalina de
Miranda, casa a 6.4.1896 com Jacintha Alexandrina de Miranda, 19 anos, moradora na
fazenda Boa Vista, filha de João Cardoso de Miranda e D. Alexandrina Vidalina de
Miranda.
Qr 5.2.6.5 – Adelina Leonelina de Alencar (JRAM, 228, 250). Casou duas vezes. A
primeira com Aprigio da Costa Araújo, filho de José da Costa Araújo e Maria Florinda
de Alencar. A segunda, com Alexandre Cardoso de Miranda, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo [Josephina Delfina das Virgens].
Deste segundo matrimônio teve:
1. Pergentino Cardoso de Miranda
filhos. Uma outra irmã de Joana e Maria, Joaquina Eleutéria das Dores casou com João
Carlos da Silva Peixoto, primo legitimo de Joaquim, sendo já casados em 1848, tendo
morado em Granito. A 3.91873 o capitão Joaquim da Costa Araújo e sua mulher D.
Maria Eleuteria das Dores passam procuração na vila da Barbalha para os
representarem da demarcação da fazenda Poço d’Antas, em Granito, da qual são
herdeiros. Maria Eleuteria faleceu com 55 anos, a 30.7.1876 Filhos de Joaquim e
Maria Eleutéria:
1. Theophilo da Costa Araújo, de 4.5.1858.
2. Ernestina Maria das Dores, de 1861.
3. Minervina Idalina de Araújo, de 25.5.1862.
Qr 5.2.7.2 – Ernestina Maria das Dores. Nasceu em 1861, Faleceu com 16 anos, a
16.12.1877.
209
Tn 5.2.8 – Manoela. Nasceu cerca de 1832. Sem noticias. [há muitas Manoela]
Será Manoela da Costa Araújo, depois Manoela Pereira de Carvalho, casada
com o capitão Antônio Pereira de Carvalho? Muito provável.
O Major Eufrásio da Costa Araújo e Innocencia Maria das Virgens, são pais de:
Tn 5.2.9 – João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1837. Em 1865 o pai, major
Eufrásio da Costa Araújo, lhe passa escritura de dote. Casou em primeiras núpcias com
210
Maria Angélica das Virgens. Desse primeiro casamento teve 9 filhos, a mais velha
nascida cerca de 1867 e o mais jovem nascido em 1883.
Casou em segundas núpcias, com 44 anos, a 2.2.1891, com Maria Bezerra Lins,
de 26 anos, filha de José Bezerra Lins e Maria das Mercês Bezerra Lins, moradores em
Ouricuri, sendo testemunhas Eufrazio Ildefonso de Alencar e Belarmino da Costa
Araújo.
Raul Aquino (Ouricuri, p.182), relaciona 7 filhos do casal José Bezera Lins (o
velho) e Maria das Mercês Bezerra Lins: Vicência, Emídia, Antônio, Pedro, Olimpia,
Hortência e José Lins Filho. Apresenta o desdobramento desta descendência. Mas não
arrola a Maria Bezerra Lins acima referida.
Qr 5.2.9.3 - Joana Liberalina de Miranda. Em 1908 era casada com Martinho Cornélio
de Alencar.
Qr 5.2.9.4 - Maria Angélica Cruz. Em 1908 era casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.
Qr 5.2.9.6 - Innocência Maria das Virgens. Homônima da avó. Em 1908 era casada
com Antônio (Lessa) de Araújo Barros.
Qr 5.2.9.7 – Josephina Maria das Virgens. Em 1908 era casada com José Leopoldina
da Costa Agra.
Qr 5.2.9.9 - Anna Liberalina de Miranda. Em 1908 com 25 anos [n.1883]. Devia ser
solteira em 1908.
212
Tn 5.2.10 – Rita Maria da Costa Agra ou ainda Rita Brazilina da Costa Agra. Filha do
major Eufrázio da Costa Araújo e de Innocencia Maria das Virgens, casou com
Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra das Virgens, [Tn 5.2.5 ?]. Vide.
Pais de: transferir
Qr 5.2.10.1 – Isabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Casou com 25 anos a
19.10.1902 com João Julião Agra.
Qr 5.2.10.2 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou com 22 anos
a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira.
Qr 5.2.10.3 – Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Casou
com 20 anos a 25.7.1905 com Eufrázio Amando Agra.
Qr 5.2.10.4 – Joaquim Martiniano da Costa Agra. Nasceu a 8.10.1889, sendo
padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
Qr 5.2.10.5 – Florinda. Faleceu a 23.6.1890 com um ano e 4 meses,
Tn 5.2.11 – Josefa Maria do Carmo. Moradora na fazenda Tingui. Teve uma filha
natural:
Qr 5.2.11.1 – Ana Maria do Carmo. Nascida a 24.6.1890, sendo padrinhos Cândido
Clementino de Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
Qr 5.2.11.2 – Maria da Costa Agra, filha natural de Josefa Maria da Conceição, 19
anos, moradora na fazenda Tingui, casa a 1.7.1894, em casa de Amâncio Baptista da
Silva, com João Francisco de Sá Araújo, 29 anos, morador na fazenda Tingui, filho de
Job de Sá Araújo e Frigina Maria da Conceição, ambos falecidos.
Qr 5.2.12.5 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1872. Com 12 anos
em 1884. Casou duas vezes. A primeira em 1891 com sua prima Carlota Peixoto de
Alencar, Qr 1.6.3.2.4. Carlota já era falecida em 1893, possivelmente em consequência
do parto do único filho. A segunda com a prima Theresa Moreira de Alencar.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viúva do
falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
<< Euphrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 26 anos, morador na fazenda
Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Alexandrina
Linda da Costa, casa a 7.2.1897 com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos, moradora
no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e
Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos. Vide.
Filho do primeiro matrimônio, com Carlota Brazilina de Alencar:
Qn 5.2.12.5.1 – << Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos
Peixoto de Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, já falecida, morador na fazenda
Entremontes, neto paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido,
e D. Alexandrina Linda de Alencar, neto materno do capitão Canuto José Peixoto, já
falecido, e D. Angelina (sic. Brazilina) Carlina de Alencar, sendo testemunhas José
Arnaldo de Castro Feitoza e João Carlos de Alencar Araripe >>.
Carloto Peixoto de Alencar casou com Carlina Ayres de Alencar. Carlina
faleceu a 28.7.1916, no Brejo de Santo Ignacio, com um único filho, Carlino, falecido
logo após a mãe. No inventário, são proprietários de parte de terras no sítio Catolé,
“havido por herança da mãe do inventariante”, ou seja, havido de Carlota Brazilina de
Alencar.
Tn 5.2.13 – Eufrásio da Costa Araújo Filho. Em 1865 o pai passa escritura de dote na
nota de Granito. Ou seja, deve ter casado neste ano de 1865. Sem noticias.
216
Bn 5.3 - Luis da Costa (Agra). Em 1802 aparece um Luis da Costa Agra, branco,
casado, com 23 anos, casado com Maria Vitorina. Teria nascido em 1879, o que o situa
bem entre os irmãos.
Mas há aqui uma hipótese interessante. Luís da Costa Araújo, casado com
Theresa Maria de Jesus, faleceu em 1853, deixando viúva e filhos adultos. Seria
Theresa de Jesus Granja, Bn 3.5.3, que casa em 1811 com Luís da Agra? Com filhos
de mais de 30 anos, teria casado por volta de 1820 e nascido no final do século XVIII
ou inicio do XX. Seria essa Theresa Maria de Jesus da família Alencar?
1. Simão da Costa Araújo.
2. Pedro da Costa Araújo
3. Josefa Maria de Jesus, casada com Moyses Baptista de Araújo.
4. João da Costa Araújo
5. Leocádia Maria de Jesus, casada com Antônio Cardoso de Miranda
6. Delfina Maria de Jesus, solteira, 29 anos.
7. Luís da Costa Araújo, casado.
8. Antônio da Costa Araújo, solteiro, 28 anos.
9. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, 25 anos.
10. Trajano da Costa Araújo, solteiro, 23 anos.
11. Brigida Maria de Jesus.
12. Órfão Mariano da Costa Araújo
13. orfá Angella
Em 1878, ou seja, 25 anos após este inventário acima, falece um dos irmãos,
sem filhos, e surge uma relação atualizada dos herdeiros, apenas 12, sendo apenas 6
vivos, mais o falecido e 5 falecido sem herdeiros, não constando mais o herdeiro
Antônio da Costa Araújo.
1. Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo
2. Balbino da Costa Araújo
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
217
5. órfão Carlos
6. órfão Luís
7. órfã Maria
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfã pagã
2. Pedro da Costa Araújo. Creio que o falecido, com 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853].
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araúhjo, 30 anos [n.1849].
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.
3. Josefa Maria de Jesus, 52 anos [n. 1829]. Devia ser viúva.
4. João da Costa Araújo. O inventariado, faleceu a 12.6.1878, casado com Maria
Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os dela.
5. Leocádia Maria de Jesus. A representa, como cabeça de casal, Antônio
Cardoso de Miranda, com 60 anos [n. 1818].
6. Delfina Brasilina da Costa (antes Delfina Maria de Jesus, solteira, com 29
anos, n. 1824), já falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.
7. Luís da Costa Araújo, 42 anos [n. 1837-1838]. Em 1853 já era casado.
8. Antônio da Costa Araújo. Não consta entre os herdeiros.
9. Alexandrina Maria de Jesus. Não consta entre os herdeiros. Em 1853 era
solteira, com 25 anos. Creio que representada pelo marido João Francisco de
Gouveia Ferraz, cuja mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja, nome de casada.
10. Trajano da Costa Araújo, 40 anos [n. 1839].
218
Como não constam os filhos Pedro ou Antônio, este possivelmente falecido, sem filhos
– e creio que é Pedro, que já era casado em 1853, é o abaixo:
2. Bian [Pedro ??] da Costa Araújo, representa 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.
???????
Em 1888 é procedida partilha amigável entre filhos e genros de Brigida
Maria de Jesus, creio que casada com José Eufrásio da Costa Araújo: “partilha
amigável que faz José Eufrásio da Costa Araújo e seus herdeiros. Dizem José Eufrásio
da Costa Araújo, Alvaro Ernesto da Costa Araújo, Justino de Holanda Cavalcante,
Ernesto Vieira de Barros, Francisco de Paula Araújo e Vital Martiniano da Costa Agra,
viúvo, por seu procurador José Joaquim Amando Agra, filhos e genros de Brigida
Maria de Jesus....”. Passam procuração Vital Martiniano da Costa Agra e sua mulher
Hortência Maria da Conceição, ao tenente-coronel José Joaquim Amando Agra, para o
representarem na partilha de sua sogra e mãe Brigida Maria da Conceição. Há
igualmente uma procuração privada, de Antão de Luna Alencar, como representante de
sua mulher Mariana Brigida de Araújo, na partilha com “seu sogro José Eufrásio da
Costa Araújo, de minha falecida sogra Brigida Maria de Jesus”, dada no Pé da Pedra, a
27.6.1888. Na partlha é destacada a parte do meeiro, 744$863, e cinco partes de
148$992 para cada filho ou genro. Quem são??? José Eufrásio é descendente de
Eufrásio da Costa Araújo? De quem é filho Vital Martiniano da Costa Agra?
José Eufrásio da Costa Araújo, com 5 filhos/genros:
1. Alvaro Ernesto da Costa Araújo
2. Filha casada com Justino de Holanda Cavalcante
3. Filha casada com Ernesto Vieira de Barros.
4. Filha casada com Francisco de Paula Araújo.
5. Hortência Maria da Conceição, casada com Vital Martiniano da Costa
Agra.
6. Mariana Brigido de Araújo, casada com Antão de Luna Alencar.
3. Hermina
Tn 5.3.1 – Simão da Costa Araújo. Casou com Ana Cordulina de Jesus, [Tn 5.6.5, filha
de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6.
Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo. [então com 25 anos]
2. Balbino da Costa Araújo. [então com 23 anos]
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
5. órfão Carlos da Costa Araújo
6. orfão Luís
7. órfã Maria
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfã pagã [Martinho]
Note que em relação à lista anterior, não mais aparecem José da Costa Araújo e
a órfã Maria.
Qr 5.3.1.1 – Raimundo da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1839. Em 1898, casado, com
59 anos.
Qr 5.3.1.2 – Balbino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1841. Em 1898, casado, com
57 anos. Casou com Theresa Maria de Jesus. Pais de:
Será o que Thereza Oldam de Alencar chama de Balbino Pereira de Luna
Alencar, que em 1889 participou do movimento de reconstrução do Exu?
Qn 5.3.1.2.1 – Maria Teresa de Jesus, 25 anos [n. 1865], filha de Balbino da Costa
Araújo e Theresa Maria de Jesus, já falecida, casa a 5.10.1890, em casa do juiz de paz
capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com Juvêncio Evangelista Ananiano (sic.), 23
anos, filho de Job Baptista de Araújo e Capitulina Erancia de Miranda, já falecida,
sendo testemunhas Alexandrino Cardoso de Miranda, 30 anos, negociante.
Qn 5.3.1.2.2 – Barbara Theresa de Jesus. Casou com Januário Ferreira da Cruz. Pais
de:
222
Qr 5.3.1.3 – José da Costa Araújo. Herdeiro em 1864, adulto. Não é herdeiro em 1898.
Qr 5.3.1.4 – Theresa Maria de Jesus. Solteira em 1864. Deve ter casado pouco depois,
pois tem filha nascida cerca de 1868. Em 1898 já falecida, com uma filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos. Nasceu cerca de 1868.
Qr 5.3.1.5 – Carlos da Costa Araújo. Em 1864 quase adulto. Carlos da Costa Araújo,
casado com D. Francisca de tal, faleceu com 40 anos, a 6.4.1893, morador em
Leopoldina, encontrado morto no ... para onde tinha ido cortar umas madeiras, sendo
declarante seu cunhado Antônio Amaro da Silva Peixoto.
Em 1898 o representam, no inventário do pai, 2 filhos:
1. José
2. Filha cujo nome o declarante ignora.
Qr 5.3.1.10 – Martinho da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1859. Em 1898, casado, com
39 anos.
Tn 5.3.2 – Pedro da Costa Araújo. Com filhos nascidos entre 1848 e 1856.
223
Em 1878, Pedro (Bian ???) da Costa Araújo, já era falecido, representado por
9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.
Qr 5.3.2.1 - Francisca da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1848; com 30 anos em 1878
[n. 1849].
Qr 5.3.2.2 - Ana da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1850; com 28 anos em 1878.
Qr 5.3.2.3 - Josepha da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1851; com 27 anos em 1878.
Qr 5.3.2.4 - Rita da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos em 1878.
Qr 5.3.2.5– capitão Belarmino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos
em 1878. Casou com D. Maria Idalina de Alencar. Em 1898 o capitão Belarmino da
Costa Araújo é padrinho com D. Maria Cordolina de Alencar. Dada como filha única,
pela tradição familiar:
Qn 5.3.2.5.1 – Tranquilina Idalina de Alencar. Casou com Vicente Baptista de Araújo,
Qr ..., nascido a 22.12.1854, filho de Antônio Baptista de Araújo, Tn ..., e Clementina
Maria da Conceição. Pais de vários filhos. Moraram na fazenda Olho d’Água,
Parnamirim. Contam que herdou toda a fortuna de Bellarmina e a jogou no mato.
Vicente teria falecido em Belém do Pará, para onde foi, já velho. Ver Barbalha e Sua
Gente, vol. 3. Pais de:
Sx 5.3.2.5.1 – Seu Vila. Casou com a prima Cota, filha de Sidroneo Baptista de
Araújo.
Sx 5.3.2.5.2 – Seu Dé. Casou com Alexandrina, viúva de Raimundo Cirilo.
224
Qr 5.3.2.6 – Pedro da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1854; com 24 anos em 1878.
Qr 5.3.2.7 - Manoel da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1853; com 25 anos em 1878.
Qr 5.3.2.8 - João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1855; com 23 anos em 1878.
Qr 5.3.2.9 - Herculano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 22 anos em 1878.
Tn 5.3.3 – Josefa Maria de Jesus, em 1853 já casada com Moyses Baptista de Araújo,
Tn 5.1.3, nascido no Cariri em 1817, quando é procedido o inventário do pai. Em
1878, quando do inventário de irmão que faleceu solteiro, Josefa Maria de Jesus, tem
225
52 anos [n. 1829], não sendo mencionado o marido; devia ser viúva. Não tenho noticia
de descendentes.
Tn 5.3.4. João da Costa Araújo. João da Costa Araújo faleceu a 12.6.1878, casado com
Maria Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os dela. A
relação de herdeiros foi apresentada acima.
Tn 5.3.6. Delfina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1824. Solteira, com 29 anos em
1853. Pela idade dos filhos, casou entre 1851 e 1854, possivelmente com um primo,
uma vez que o filho homem tem sobrenome Costa Araújo.
Em 1878, Delfina Brasilina da Costa já era falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.
Tn 5.3.7. Luís da Costa Araújo. Em 1853 já era casado. Em 1878, Luís da Costa
Araújo tem 42 anos [n. 1837-1838], sem outras informações. A idade em 1878 parece
incorreta.
Tn 5.3.8. Antônio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1825. Em 1853 era solteiro, com
28 anos. Não é herdeiro do irmão, em 1878.
Tn 5.3.9. Alexandrina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1828. Em 1853 era solteira,
com 25 anos. Alexandrina Maria de Jesus não consta entre os herdeiros de 1878. Mas
creio que representada pelo marido João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, cuja
mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, nome de casada. João
Francisco de Gouveia Ferraz está presente e é herdeiro, sem qualquer dúvida como
cabeça de casal. Para os 6 filhos do casal, ver em Tn 3.4.2.1. Note que João Francisco
e Alexandrina tem pelo menos uma filha, Theresa Adélia de Gouveia Lima, casada
226
com um primo, João Trajano de Alencar Lima, filho de Trajano da Costa Araújo e D.
Jovelina Vendelina de Jesus.
Tn 5.3.10. Trajano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Em 1853 era solteiro, com
23 anos. Trajano da Costa Araújo, em 1878 é dado como com 40 anos [n. 1839]. Creio
que seja o casado com D. Jovelina [Xavelina] Vendelina de Jesus, nascida cerca de
1836. Casados na década 1850. Com filhos.
<< Militão Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, comunica
que a 16.8.1916 faleceu D. Xavelina Vendelina de Jesus, com 80 anos, de ‘etiricia”.
Qr 5.3.10.1 – Thereza Vendelina de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Casou com Luiz
Alexandre de Alencar.
<< Thereza Vendilina de Alencar, 30 anos, filha de Trajano da Costa Araújo e
Xavelina Vendilina de Jesus, casa a 2.1.1890 com Luiz Alexandre de Alencar, 36 anos,
viúvo, morador no Exu, filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e
Maria Carlina de Alencar, sendo testemunhas Antholiano Peixoto de Alencar, 36 anos,
criador, morador em Granito, e Lourenço Geraldo de Carvalho, 37 anos, casado,
morador no Exu >>.
Luiz Alexandre de Alencar faleceu a 17.1.1921, sem filhos do segundo
matrimônio, com Thereza Alexandrina de Alencar; do primeiro, ficaram duas filhas.
Qr 5.3.10.2 – Joaquim da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1861. Casou com Petronilla
da Costa Miranda, nascida cerca de 1868.
<< Joaquim da Costa Araújo, 28 anos, filho de Trajano da Costa Araújo e
Charolina Vendolina de Jesus, casa a 29.9.1890, em casa de João de Araújo Costa, na
fazenda Cipó, com Petronilla da Costa Miranda, 22 anos, filha de João de Araújo Costa
e Maria Angélica das Virgens >>.
Pais de:
Qr 5.3.10.2.1 – Nilson nasceu a 25.3.1892, sendo registrado a 6.5.1892 por Antônio
Leonel de Alencar, encarregado pelos pais, Joaquim da Costa Araújo, agricultor,
morador na Veneza, e sua mulher Petronilla da Costa Miranda, sendo padrinhos
Trajano da Costa Araújo e sua mulher Chavelina Verdelina de Jesus, avós paternos da
criança >>.
227
Qr 5.3.10.3 – Militão da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1867. Casou com Alexandrina
Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.6.2.
<< Militão da Costa Araújo, 40 anos, filho do major Trajano da Costa Araújo
e D. (...dina) Vendelina de Jesus, casa (em 1907) com Alexandrina Amélia da Costa
Granja, 23 anos, filha do major Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia
da Costa Granja, já falecida >>.
Qr 5.3.10.4 – João Trajano de Alencar Lima. Nasceu cerca de 1872. Casou com
Theresa Adélia de Gouveia Lima, Qr 3.4.2.1.x, nascida cerca de 1875.
<< A 10.10.1899 na fazenda Jatobá, casa do coronel João Francisco de
Gouveia Ferraz, casam o major João Trajano de Alencar Lima, 27 anos, filho de
Trajano da Costa Araújo e D. Clarilina Vendilina de Alencar, com D. Theresa Adélia
de Gouveia Granja, 24 anos, filha do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e
Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja [Tn 5.3.9] >>.
Tn 5.3.11. Brigida Maria de Jesus. Em 1853 devia ser órfã. Em 1878, Brigida da Costa
Araújo já era falecida, com 6 filhos.
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n, 1861]
2. Joaquim, 11 anos.
3. Absolon, 13 anos.
4. Luís, 15 anos.
5. Sofronio, 12 anos.
6. Manoel, 22 anos.
??? Noto, pelo bizarro do nome, um Absolon Pereira Pessoa, atuante no final do século
XIX, entre Granito e Exu.
Seriam:
1. Joaquim Moreira da Costa
2. Absolon Moreira da Costa
228
Tn 5.3.13. Angella, simplesmente, em 1853, pois devia ser menor. Mas em 1878,
Angela da Costa Araújo já era falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]
229
Qr 5.4.1.1 -João Geraldo de Carvalho, que casou com Delmina Josefina de Carvalho
Alencar, falecida a 5.11.1864, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de
Alencar, sem descendentes. Em 1860 João Geraldo de Carvalho morava nas Caraibas.
Em 1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu.
João Geraldo de Alencar. Em 1867 tutor dos órfãos Maria e Ignacia, filhos da
falecida Ignacia Pereira de Alencar Granja. Esta Ignacia é filha de João Pereira de
Carvalho [Filho] e irmã do capitão Antônio Pereira de Carvalho, filhos ambos de João
Pereira de Carvalho, falecido já em 1809 e Ignacia Pereira de Alencar, falecida em
1841, proprietária da fazenda Canavieira, em Exu.
João Geraldo de Carvalho deixa testamento, feito a 1893, no qual declara que
“nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D. Delmina
Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho algum ...”.
Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da finada G.... e seu
irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros, em 1o seu afilhado
Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de Alencar e em 3o Chilon
Heraclito Peixoto e Silva.
231
Qr 5.4.1.2 - Simão Geraldo de Alencar. Nasceu cerca de 1813. Com 50 anos em 1863,
morador na fazenda Quixaba. Na década 1840 foi delegado de policia na região
Ouricuri-Granito-Exu. Casou com sua parente Carolina Cândida Peixoto, Sinhara do
Colônia, em casada Carolina Cândida de Carvalho [creio que Tn 5.5.7, filha de
Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da Costa Araújo, Bn 5.5].
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theresa
Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda Cândida da
Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa Araújo “.
Na demarcação da fazenda Canavieira, no Exu, em 1916, são confrontantes os
donos da fazenda Colonia, Sinhara, seus filhos e netos:
1. D. Sinhara, viúva do capitão Simão Geraldo de Carvalho, moradora na
Colonia.
2. [filho] Lourenço Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
3. [filho] Alexandre Geraldo de Carvalho, morador nas Cobras, Crato.
4. [filho] João Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
5. [filho] Antônio Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
6. [filho] José Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
7. [filho] Carlos Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
8. [filho] Belizário Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
9. [genro] Dario Ulysses da Silva Peixoto, morador na fazenda Colonia,
[casado com a filha Henriqueta Carolina de Carvalho].
232
Sx 5.4.1.2.2.1 – José Geraldo de Carvalho Sobrinho. Nasceu cerca de 1882. Casa com
26 anos, a 30.11.1907 com Carolina Edelvita de Carvalho, Sx 5.4.1.2.1.1. Em 1916
José Geraldo Sobrinho é um dos herdeiros da fazenda Colonia, sendo residente na
própria fazenda Colonia.
5.5.1 e Carlota Luna de Alencar. Em 1916 sua viúva, D. Barbara Peixoto, é herdeira da
fazenda Colonia, sendo residente na fazenda Ouro.
O coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiras a mãe, D. Carolina Caridade de Carvalho, e a
viúva, D. Barbara Serafica de Carvalho.
Possuiam casa na fazenda Ouro (200$) e três partes na fazenda Ouro (22$827,
14$545 e 15$), heranças do major Dario [José Peixoto], de D. Carlota [Luna de
Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes no Tambo,
recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte no Sapo,
recebida no inventário do major Dario.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor, feito
antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida e não
tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de Carvalho
e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina Etelvita de
Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e Maria, filha
legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas legitimas de meu falecido
irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ... testamenteiros, em primeiro meu marido,
em segundo meu cunhado Lourenço Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho
Dario Ulisses da Silva Peixoto ...”.
Sx 5.4.1.2.7.2 ????
???? Raymundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo. Casou com Alvenir Peixoto
de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho, nasceu em Exu a
3.12.1925; professor e promotor público.
Bn 5.5 - Raimunda da Costa e Araújo casa com Gonçalo José da Silva (Peixoto),
falecido a 7.3.1831. Gonçalo é irmão do padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, de
Alexandre da Silva Peixoto, que casou com Josefa Pereira de Alencar, e de Manoel
Carlos da Silva Peixoto, que casou com Antonia Pereira de Alencar; todos
provenientes do Riacho do Sangue, Ceará. Moradores na fazenda Cocosó. Possuíam
fazenda com uma légua de terras e mais uma parte do sitio Brito, no Brejo da
Salamanca.
São testemunhas, em 1831, o alferes Eufrásio da Costa e Araújo, branco,
casado, 38 anos, norador na fazenda Pintado, Antônio Leonel de Alenvar, branco,
casado, 25 anos, morador na fazenda Varge Comprida e Manoel Baptista de Araújo,
branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda Crocosó.
Quando do termo de tutela, em 1832, a relação de herdeiros é mais clara:
1. Dário José da Silva, o único de maior,
E os órfãos:
2. Amaro José da Silva, 19 anos em 1837.
3. Alexandre José da Silva, 18 anos em 1837.
4. João
5. Antônio
6. Theresa
7. Carolinda
8. Senhorinha
São testemunhas, em 1832, João Silvério de Alencar, branco, 48 anos,
sargento-mor José Severo Granja, branco, casado, 30 anos, e o tenente Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, branco, casado, 26 anos.
Ficam 8 filhos, os quais deviam ser muito jovens em 1831, como visto.
Resumidamente:
1. Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito. Já casado
por volta de 1830. Com 12 filhos.
2. Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Casou com Balbina Florinda da Costa
Agra, com 6 filhos.
4. João [Carlos da Silva Peixoto]. [casou com Joaquina Eleutéria das Dores,
com 8 filhos].
240
5. Antônio [Carlos da Silva Peixoto] [casou com sua sobrinha, Adelina Linda
de Alencar].
6. Teresa [Cândida da Penha] [casou com André Baptista de Araújo, com 4
filhos].
7. Carolinda Cândida da Penha . [Casou com Simão Geraldo de Carvalho]
8. Senhorinha Domitila das Flores [casou com Antônio Joaquim de Carvalho
Simões, com 8 filhos].
Raimunda da Costa Araújo nasceu cerca de 1793, pois seu filho, Antônio
Carlos da Silva Peixoto, em 1879, declara que a mãe tem 86 anos e se acha em
completo estado de demência, justificando a interdição, devido ao neto,
Antônio Baptista da Silva Peixoto, ter se aproveitado para vender uma
escravinha.
D. Raimunda da Costa Araújo, moradora na fazenda Crocosó, vende em 1874
parte da fazenda Crocosó, extremando ao sul com a fazenda Pintado, ao norte
com a fazenda Patos, ao nascente com a fazenda Boa Esperança e ao poente
com a fazenda (Bandoleira) a Urbano José Peixoto.
José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá Raimunda da Costa Araújo como “filha de
Simão da Costa Araújo, da fazenda Pintado, município de Parnamirim, irmão do
coimbrão Dr. José da Costa Agra, esposo de Iria Alencar”. Esta informação oral, não
documentada, contém equívocos. De fato, creio que Raimunda da Costa Araújo é
sobrinha do Dr. José da Costa Agra, mas por ser filha de Antonia da Costa Agra, esta
irmã do Dr. José da Costa Agra, sendo Antonia casada com o português Manoel
Baptista de Araújo, dos quais surge o sobrenome Costa Araújo, da mãe o Costa Agra e
do pai Araújo.
O Simão da Costa Araújo que encontro é nascido por volta de 1824, sendo
sobrinho de Raimunda da Costa Araújo. Afirma mais que Raimunda da Costa Araújo
era neta de Luís da Costa Araújo, o que é comprovado [neta de Luís da Costa Agra],
“bisneta de Bernardo da Costa Agra, engenheiro indú, nascido na província unida de
Agra e Aude, India”, o que não comprova, por falta de informações. Relata mais que
“o engenheiro Bernardo veio para o Brasil, de Portugal, ao raiar do século XVIII,
encarregado de pesquisar minas, nas marges do São Francisco”. Luís da Costa Agra é
português, com família estabelecida em Portugal, mas o nome dos pais não é
241
conhecido. O sobrenome pode, de fato, ter origem em ascendente que andou pela
India, mas, neste inicio do século XVIII, os tempos de glória de Portugal, na India, já
eram distantes, restando apenas pontos dispersos, como Goa, sob domínio de Portugal.
Tn 5.5.1 – Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito. Já casado
por volta de 1830. Nasceu na década 1810. Em 1846 é vice-presidente da primeira
Câmara Municipal do Exu. Em 1859 é novamente vereador no Exu. Em 1860 aparece
no rol de jurados, morador no Granito. O major Dario José Peixoto da Silva é tutor em
1863. Testemunha em 1890.
José Peixoto Filho (Itaytera 34), informa que Dario casou com Carlota Luna de
Alencar, filha de José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo, esta da fazenda
Pintado, filha de Simão da Costa Araújo. Com filhos nascendo na década 1830.
Carlota Cândida de Alencar já era falecida em 1862, quando é procedido o
inventário da sua mãe, Barbara Maria de Jesus, viúva de José Antônio de Luna, sendo
representada por 12 filhos:
1. José Peixoto e Silva, casado [com Josefa Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de
Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D.
Ana Joaquina de Carvalho, falecida a 3.9.1862].
2. Canuto José Peixoto, casado [com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de
Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D.
Ana Joaquina de Carvalho, falecida a 3.9.1862].
3. Roldino José Peixoto [e Silva], solteiro, 28 anos [n. 1834]. [casou com
Josefa Balbina de Alencar].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto e Silva, casado. [casou com Delmina Florentina
da Silva]
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado. [casou com Raymunda Florinda
da Silva].
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [João Peixoto da Silva ?]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [será casada com Francisco
Carlos da Silva Peixoto ?]
242
10. Dário, 17 anos. [Dario José Peixoto, casou com Anizete Pedrosa Peixoto].
11. Urbano, 16 anos. [Urbano Carlos da Silva Peixoto].
12. Alexandre, 15 anos. [Alexandre Gesnol da Silva Peixoto, casou com
Francisca Florinda de Jesus [Luna]].
de Jesus [casada com José Antônio de Oliveira] as terras da Cacimbinha que foram de
Alexandre Geraldo da Silva Peixoto .... a Maria Rozalina de Jesus, por alcunha Maria
Eloy ... as terras da Fazenda Nova ... ao meu primo legitimo André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar, filho legitimo do meu tio coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva
... >>.
Deixa como testamenteiro, em 1o João Peixoto e Silva, o qual vem a ser o
executor do testamento, em 2o Lourenço Geraldo de Carvalho, e em 3o André Baptista
de Araújo.
Qr 5.5.1.2 – Canuto José Peixoto e Silva. Nasceu antes de 1835. Em 1860 morava no
sítio Ouro. Casou com com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de Alencar, falecida a
15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho,
falecida a 3.9.1862. O capitão Canuto José Peixoto ainda era vivo em 1884, mas já era
244
Qn 5.5.1.2.2 – Urbano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Urbano José Peixoto
de Alencar e Silva, em 1896 com 24 anos (sic), solteiro, empregado público.
<< Urbano Peixoto de Alencar, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto e
Brazilina Carlina de Alencar, morador na fazenda Entremontes, casa a 25.6.1898 na
fazenda Alagoa dos Órfãos, com Ana Moreira da Costa [Qr 1.2.10.6.2], 18 anos, filha
de Leonardo Carlos da Silva Peixoto, [Tn 1.2.10.6] e Joaquina Moreira da Costa,
moradores na fazenda Alagoa dos Órfãos, sendo testemunhas Euphrasio Carlos
Peixoto de Alencar, 26 anos, casado, morador no sítio Novo, Manoel Roldino Peixoto
de Alencar, 29 anos, morador na fazenda Badabuan, Granito, e Gualter Peixoto de
Alencar, 22 anos, casado, morador na fazenda Entremontes >>.
Qn 5.5.1.2.3 – Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Ayres de Alencar, filho
de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar. Com 9 filhos, o
mais novo Antoliano Peixoto de Alencar, nascido na fazenda Gameleira a 24.5.1904,
sendo criado pelos tios coronel João Carlos de Alencar Araripe e Ana Carlina de
Alencar, Qn 5.5.1.2.5. O coronel Francisco Ayres de Alencar nasceu na fazenda Mata
Fresca, Exu, a 1.8.1874 e estudou na Barbalha. Foi prefeito de Exu por quatro vezes,
de 1913 a 1916, por curto período em 1921, de 1922 a 1925 e como interventor, de
1930 a 1935; e deputado estadual de 1919 a 1921. Francisco Ayres de Alencar foi
herdeiro de Gualter Martiniano de Alencar Araripe, que indica como herdeira a
“sobrinha e filha adotiva Maria Carlina d’Alencar, filha legitima do meu primo e
compadre Canuto Paixoto e de minha sobrinha e afilhada Brazilina Carolina
d”Alencar”.
José Roberto de Alencar Moreira informa 9 filhos:
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe
2. Canuto Aires de Alencar
3. Carlina Aires de Alencar
4. Raimunda Aires de Alencar
5. Elvira Aires de Alencar
246
Qn 5.5.1.2.4 – Carlota Peixoto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com o primo
Antholiano Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.1.3. Casou em segundas núpcias com
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.2.6.2, filho de Cornélio [Carlos[ Peixoto
de Alencar [Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viuva do
falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
Pais de:
1. Carloto Carlos Peixoto de Alencar.
<< Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos Peixoto de
Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, moradores na fazenda Entremontes, neto
paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido, e D. Alexandrina
Linda de Alencar, neto mateno do capitão Canuto José Peixoto, já falecido, e D.
Angelina Carolina de Alencar, sendo testemunha José Arnaldo de Castro Feitoza e
João Carlos de Alencar Araripe >>.
Falecendo Carlota, Eufrásio passa a segundas núpcias:
<< Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, viuvo, 26 anos, morador na fazenda
Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Alexandrina
Linda da Costa Alencar, casa a 7.2.1897, com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos,
moradora no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto
e Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.
Qn 5.5.1.2.5 – Ana Brasilina de Alencar. Casou com João Carlos de Alencar Araripe,
Qn 5.5.1.2.6.1.
247
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, falecido, e Alexandrina Linda de Alencar, tem proclamas a
13.1.1891, para casar com Ana Brazilina de Alencar, 14 anos, filha do capitão Canuto
José Peixoto, falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar >>.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a 7.2.1891 na
fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, com Anna Brazilina
de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina
Carolina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira de Alencar, morador na
fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antholiano Peixoto de Alencar, 37 anos, casado
>>.
Em 1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu.
22.7.1869. Prefeito do Exu em 1908. Casou com sua prima Ana Carlina de Alencar,
Donona. Faleceu com 79 anos, a 29.1.1949.
Sx 5.5.1.2.6.2 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, major do Barro. Nasceu a
9.6.1871 na fazenda Pintado, Leopoldina. Em 1889 partcipou do movimento de
reconstrução da matriz do Exu. Construiu casa no Exu, com mestre de obra vindo do
Recife, a qual passou depois para sede da Câmara Municipal (Thereza Odam de
Alencar, 2011, p.57). Prefeito do Exo de 1910 a 1911. Faleceu a 12.9.1941 no sítio
Barro, Exu. Casou com sua tia Carlota Peixoto de Alencar.
Qr 5.5.1.3 – capitão Roldino José Peixoto e Silva. Nasceu em 1834. Casou com
Josepha Balbina de Alencar ou Josepha Adelina de Alencar, Tn 1.2.10.3, filha do
capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e de Balbina Florinda da Costa
249
Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar. Maria Regina de Alencar casa com seu
tio Urbano Peixoto de Alencar, Qt 1.2.10.3.7. Vide.
Qn 5.5.1.3.3 – João Roldino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1897, com
26 anos, casado.
<< João Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho de Roldino José Peixoto e
Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 21.8.1894 em casa de Alexandrino Carlos
da Silva Peixoto, com D. Mariana Balbina Granja Lima, 21 anos, filha de Alexandrino
Carlos da Silva Peixoto e Maria Angélica Granja Lima >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.3.3.1 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto. Nasceu a 3.4.1893.
Sx 5.5.1.3.3.2 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 30.11.1893, filho de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.3 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, nasceu a 19.4.1897, filho de
João Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.4 - Maria Carlota de Alencar, nasceu a 26.1.1900, filha de João Roldino
Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.5 - Roldino Peixoto, nasceu a 21.7.1901, filho de João Roldino Peixoto de
Alencar e Mariana Balbina de Alencar.
Sx 5.5.1.3.3.6 - Carlota Peixoto de Alencar, nasceu a 29.10.1903, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e D. Mariana Balbina de Alencar.
Sx 5.5.1.3.3.7 - Anna Peixoto de Alencar. Nasceu a 26.12.1904.
Sx 5.5.1.3.3.8 - Josefa Peixoto de Alencar. Nasceu a 12.5.1906.
Sx 5.5.1.3.3.9 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 7.11.1907.
Qn 5.5.1.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com uma filha:
2. Antonia, com 4 meses.
Qn 5.5.1.3.5 – Ana Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Em 1897, com 21 anos,
solteira. Casou com Antônio Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3, filho de Simão
Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida da Conceição. Vide.
252
Qr 5.5.1.4 – Adelina Linda d’Alencar. Nasceu cerca de 1835. Casou com Antônio
Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.5. Vide.
Qr 5.5.1.5 – tenente Chilon Heráclito Peixoto e Silva. Nasceu cerca de 1837. Em 1863
casado, morador na vila, com 26 anos. Em 1860 residente no Granito. Em 1893 era
delegado de policia do Granito. Casou com Delmina Florentina da Silva. Pais de 6
filhos identificados:
1. Raymundo Chilon Peixoto de Alencar.
2. Dario José Peixoto de Alencar e Silva.
3. Hoban José Peixoto de Alencar e Silva.
4. Maria José de Alencar.
253
Qn 5.5.1.5.2 – Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de 1867. Em 1896,
solteiro, com 29 anos. Em 1909, solteiro, 34 anos, empregado público.
<< Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Faleceu solteiro, com 40 anos, a
27.11.1915, de “posologia do ventre”, criador, sendo informante seu cunhado João
Peixoto da Silva >>.
Qn 5.5.1.5.3 – Hoban José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de 1877. Faleceu
com 29 anos, solteiro, secretario da prefeitura do Granito, a 21.12.1906, de febre
paludosa, sendo informante seu irmão Raymundo Chilon Peixoto de Alencar.
Qn 5.5.1.5.4 – Maria José de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Maria José de Alencar,
29 anos, filha do tenente-coronel Chion Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda
da Silva, casa a 29.1.1900 com João Peixoto da Silva, Qn 5.5.1.12.4, 24 anos, filha de
Alexandre Gernol da Silva Peixoto e Francisca Florinda Maria de Jesus.
Qr 5.5.1.6 – Antônio Ulisses da Silva Peixoto. Em 1860 morava no sítio Brocas. Casou
com D. Raymunda Florinda da Silva [Será Raimunda, Qr 5.1.1.2 ?]. Ulisses faleceu em
1872, deixando viúva e 7 filhos, dos quais foi tutor o tio Chilon Heraclito Peixoto e
Silva. D. Raymunda Florinda de Jesus faleceu viúva, com 51 anos, [n. 1843], no sítio
Ouro, de inflamação, a 6.11.1894, sendo declarante o genro Lourenço Geraldo de
Carvalho e testemunha Francisco Carlos da Silva Peixoto.
Os sete filhos são relacionados, com idades, em 1872.
1. Edhelvita, 17 anos [n. 1855].
2. Casbata, 15 anos [n. 1857].
3. Dário, 13 anos [n. 1859].
4. Thereza, 11 anos [n. 1861].
5. André, 7 anos [n. 1865].
6. José, 5 anos [n. 1867].
7. Theophilo, 2 anos [n. 1869].
Qn 5.5.1.6.2 – Carlota
? Carlota Cândida Peixoto, casada com Joaquim Leonel de Alencar Filho [Tn
1.7.2.8, de Alencar]
Qn 5.5.1.6.4 – Thereza Cândida da Silva. Casou com João Geraldo de Carvalho, Qn ...,
filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho, Qr 5.4.1.2, e D. Carolina Cândida da
Penha, Tn 5.5.7. Moraram no sítio Onça, Exu. Vide.
<< Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto, já falecido, e D. Raimunda Florinda da Silva, moradora na fazenda Ouro, casa
a 2.1.1894, em casa de D. Raimunda Florinda da Silva, na fazenda Ouro, com João
Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D.
Carolina Cândido de Carvalho, naturais de Granito e moradores na fazenda Colona,
sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço Geraldo de Carvalho e
Alexandre Carlos de Carvalho >>.
Qn 5.5.1.6.5– André Ulysses da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1865. Em 1896, com
24 anos, solteiro, criador. Devia ter 31 anos e não 24, como declara.
256
Qn 5.5.1.6.6 – José Ulisses da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1867. Em 1895, com 22
anos, solteiro, criador; devia ter 28 anos e não 22 anos. Casou com Maria Carlota de
Alencar.
<< José Ulysses da Silva Peixoto, 23 anos, filho de Antônio Ulysses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda de Jesus, ambos já falecidos, casa a 1.10.1896 com D.
Maria Carlota de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva e D.
Josepha Balbina de Alencar, sendo testemunhas o tenente-coronel Raymundo Cyriaco
de Carvalho, 56 anos, casado, criador, e André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 28
anos, casado, criador >>.
Maria Carlota de Alendar, 23 anos, mulher de José Ulysses da Silva Peixoto,
moradores na fazenda Badabuan, faleceu de desarranjo de parto, a 19.10.1897,
deixando um filho – Antônio Ulysses da Silva Peixoto – sendo declarante André
Ulysses da Silva Peixoto, morador no Ouro, e testemunhas Urbano José Peixoto de
Alencar e Silva e Dario José Peixoto de Alencar e Silva.
Sx 5.5.1.6.6.1 – Antônio, com 8 meses, filho de José Ulysses da Silva Peixoto, faleceu
de dentição a 18.3.1898, sendo declarante o pai, José Ulysses da Silva Peixoto.
José Ulysses da Silva Peixoto passou a segundas núpcias com D. Maria
Linhares (Peixoto), filha de João Clodoaldo Linhares e Athalana Pedrosa Linhares.
Pais de:
Sx 5.5.1.6.6.2 – Carlota Linhares Peixoto, nasceu a 22.10.1899, filha de José Ulysses
da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João Clodoaldo
Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.
Qr 5.5.1.8 – Barbara Serafica da Silva. Nasceu cerca de 1841. Casou com o coronel
Raymundo Cyriaco de Carvalho, Qr ..., filho de (?Simão) Geraldo de Carvalho e D.
Carolina Caridade de Carvalho, Tn ... O coronel Raumundo Cyriaco de Carvalho
faleceu na fazenda Ouro a 12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiros a mulher, D. Barbara
Serafica de Carvalho e a mãe do falecido, D. Carolina Caridade de Carvalho. Vide.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor, feito
antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida e não
tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de Carvalho
e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina Etelvita de
Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e Maria, filha
legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas legitimas de meu falecido
irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ... testamenteiros, em primeiro meu marido,
em segundo meu cunhado Lourenço Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho
Dario Ulisses da Silva Peixoto ...”.
Qn 5.5.1.10.1 – Dario José Peixoto. Nasceu cerca de 1872. Com 18 anos em 1891.
Qn 5.5.1.10.4 – Pitias José Peixoto. Pitias Peixoto casou com D. Diomedis Ferreira
(Peixoto), filha de Vicente Ferreira Lima e D. Deolina Ferreira de Araújo, ambos já
falecidos em 1908.
261
<< Pitias Peixoto, 25 anos, morador no Poção, filho de Dario José Peixoto e D.
Azinete Pedrozo Peixoto, casa a 30.11.1905 na fazenda Veneza, com D. Diomedes
Peixoto, filha de Vicente Ferreira Luna (sic) e Carolina de Araújo Luna, com 23 anos,
sendo testemunhas Ernesto Gomes da Silveira e João Duarte Pinheiro >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.10.4.1 – Dario Peixoto, nasceu a 20.3.1908, no povoado Pamonhas, filho de
Pitias Peixoto e D. Diomedis Ferreira Peixoto, neto paterno de Dario José Peixoto, já
falecido, e D. Azyneth Pedrozo Peixoto, neto materno de Vicente Ferreira Lima e D.
Deolina Ferreira de Araújo, ambos já falecidos.
Sx – Daldemar Peixoto. Ainda jovem, em 1935 aspirou ser prefeito do Exu (Thereza
Oldam de Alencar, p. 105).
Qn 5.5.1.12.1 – Maria Carlota Florinda de Jesus. Nasceu cerca de 1871. Casou com 21
anos, a 23.9.1892, com José Peixoto da Silva, 22 anos, filho de Francisco Carlos da
Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida.
Qn 5.5.1.12.3 – João Peixoto da Silva. Nasceu cerca de 1876. Casou com Maria José
de Alencar, Qn 5.5.1.5.6.
<< João Peixoto da Silva, 24 anos, filho de Alexandre Gernol da Silva Peixoto
e Francisca Florinda Maria de Jesus casa a 29.1.1900 com D. Maria José de Alencar,
29 anos, filha do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florinda da Silva, parentes em 3o grau civil, na residência de André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Martinho Severiano de Alencar, casado, 31
anos, criador, e João Roldino Peixoto de Alencar, casado, negociante >>.
João Peixoto da Silva, em 1890, declara o nascimento de sobrinha, filha de “sua
irmã” D. Carlota Florinda de Luna, casada com Octaviano Francisco José Peixoto.
Qn 5.5.1.12.5 – Urbano Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1885. Casou com Joana
Maria de Jesus, Qn 5.1.5.1.x.
<< Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio João Bento, filho de
Alexandre Gusmol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casa a 25.10.1905,
em casa de João Peixoto da Silva, com Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no
sítio João Bento, filha de João Antônio de Luna Filho e Maria Carolina de Jesus >>.
264
Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de Luna
e Maria Carolinda de Jesus, são pais de:
Sx 5.5.1.12.5.1 – João Peixoto de Luna nasceu a 27.10.1904, filho de Urbano Peixoto
de Luna e Ana (sic) Maria de Jesus, neto paterno de Alexandre Gunal da Silva Peixoto
e Francisca Florinda de Jesus, neto materno de João Antônio de Luna e Maria
Carolinda de Jesus.
Sx 5.5.1.12.5.2 – Selidom Peixoto de Luna, nasceu a 25.2.1906, filho de Urbano
Peixoto de Luna e Joana Vendelina de Jesus, , neto paterno de Alexandre Gosmel da
Silva Peixoto e Francisca Maria da Conceição, neto materno de João Antônio de Luna
Filho e Maria Florinda de Jesus.
Sx 5.5.1.12.5.3 – José Peixoto de Luna, nasceu a 26.12.1908 no São Bento, filho de
Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e
Maria Florinda de Jesus.
Qn 5.5.1.12.7 – Adelina Peixoto de Luna. Casou, após 1906, com o capitão João
Lourenço da Silva Peixoto, Qn 1.2.10.1.2. Vide.
Tn 5.5.2 -Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar. Em
1862 era casado com Carlota ou Cartora ou Castora (sic) Vendelina d’Alencar, filha
de José Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6, esta falecida em 1862.
Pais de:
Qr 5.5.2.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar, Qr
5.5.5.2.
<< José Carlos Peixoto, natural de Granito, criador, 40 anos, filho de Amaro
José Carlos Peixoto e Cordolina Cândida de Alencar, casa no civil em 1890 com
Carlota Cândida Adelina de Alencar, 36 anos, filha de Antônio Carlos da Silva Peixoto
e Adelina Linda de Alencar, sendo testemunha João Carlos da Silva Peixoto.
? Qr – Antônio Amaro da Silva Peixoto. Casou com Brazilina Maria da Conceição [ou
Brazilina Diamantina do Amor Divino], Qr 5.3.1.7, filha de Simão da Costa Araújo,
Tn 5.3.1. Pais de:
Qn – Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brazilina
Diamantina do Amor Divino, casa a 5.1.1906 com (Castora) Vendelina de Jesus, 28
anos, morador no Caracará, Qn 5.1.5.1.x, filho de João Antônio de Luna Filho, Qr
5.1.5.1, e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, parentes em 4o grau, assinando a
rogo da noiva, João Peixoto da Silva.
Qn – Maria, filha de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina Maria da Conceição,
faleceu com 11 meses, a 9.1.1889 em Granito.
Qn – José, filho de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina Maria da Conceição,
faleceu com 5 meses, de dentes, a 23.1.1890.
266
?? Qr – Francisco Carlos da Silva Peixoto ???? Casado com Rita Florinda de Jesus.
Com vários filhos.
O major Francisco Carlos da Silva Peixoto, viúvo, 50 anos, criador, é
testemunha em 1896. Nasceu, assim, cerca de 1846.
Tn 5.5.3 – capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Nasceu em 1820, como declara
em seu testamento. Em 1861 passa procuração, sendo residente no sítio Socêgo. Casou
com Balbina Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10. Balbina faleceu em 1861. Alexandre
Carlos da Silva Peixoto é jurado em 1860. O capitão Alexandre Carlos da Silva
Peixoto, morador no lugar Badabuan, faleceu com 77 anos, viúvo, do mal de urinas,
sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto. No testamento menciona que teve 9
filhos, mas que apenas 6 sobreviveram, dos quais apenas .... eram vivos.
No inventário de Balbina Florinda da Costa Agra são 6 os filhos:
1. Lourenço, 14 anos. [Lourenço Carlos da Silva Peixoto]
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos. [Josepha Balbina de Alencar]
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino Carlos da Silva Peixoto]
5. Raimunda, 6 anos. [Raimunda Balbina de Alencar]
6. Leonardo, ..... [Leonardo Carlos da Silva Peixoto]
Para a descendência do primeiro matrimônio ver em Balbina, Bn 1.2.10.
Qr 5.5.3.4 - Alexandrino Carlos da Silva Peixoto casou com Maria Angélica Lima
Granja, filha de Honorato Honório Ribeiro Granja e Angelina Hercolina Granja Lima.
1. Antônio Peixoto Granja.
2. João Alexandrino Peixoto.
3. Maria Cordolina de Alencar.
4. ??? André Carlos Augusto Peixoto de Alencar
Tn 5.5.4 -João [Carlos da Silva Peixoto], raras vezes João Baptista da Silva Peixoto.
Casou, antes de 1844, com Joaquina Eleuteria das Dores, filha do português José
Ribeiro da Costa e Eleuteria Maria das Dores, irmã do Coronel Joaquim Pinto
Madeira. João Baptista já era falecido em 1898. Joaquina faleceu a 13.7.1908.
Moraram no sitio Coité, Barbalha.
Em 1864 aparece um Antônio Mamede da Silva Peixoto, tutor de seus irmãos,
filhos do finado João Carlos da Silva Peixoto, que faleceu em Granito:
1. Maria
2. Carolina
3. Raimunda
4. José
5. Francisco
6. Eleuteria
7. Joaquim
A menos da questão referente ao tutor, são os 7 filhos que constam do
inventário da mãe, em 1908, falecida na Barbalha, com Joaquina Maria constando por
Maria, e Francisco por Antônio. O tutor, sendo irmão o seria de um primeiro
casamento de João Carlos da Silva Peixoto? Não, creio que Antônio Mamede é o
Antônio Baptista da Silva Peixoto, Maria é de fato a Joaquina Maria [ou Maria
Joaquina], e o Francisco já era falecido em 1908, sem filhos. Em 1872, Antônio
Mamede da Silva Peixoto, “por si e como tutor dos órfãos seus irmãos, D. Maria
Joaquina de Jesus e D. Carolina Joaquina de Jesus, solicita autorização para vender
bens deles.
Pais de 7 filhos, assim identificados em 1908:
268
Tn 5.5.5 –capitão Antônio [Carlos da Silva Peixoto]. Nasceu cerca de 1828. Em 1860
morava no sítio Chapeu. Casou com Adelina Linda de Alencar, Qr 5.5.1.4, filha de
Dário José Peixoto, Tn 5.5.1 e de Carlota Cândida d’Alencar, neta materna de José
Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, esta falecida em 1862. Ambos já
falecidos em 1895. O capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto faleceu a 29.11.1892
com 64 anos, casado, morador em Leopoldina, onde teve lugar sua morte, de
congestão. Pais de:
1. Amélia Brasilina de Alencar, de 1850.
2. Carlota Cândida Adelina de Alencar, de 1854.
269
Em 1900, quando falece Carlota Cândida de Alencar, sem filhos, são herdeiros
os tres irmãos germanos:
1. Amélia Brazilina de Alencar, 47 anos,
2. João Carlos da Silva Peixoto, casado, 32 anos, morador na fazenda Faxeiro,
Leopoldina.
3. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, casado, 28 anos, morador na fazenda
Chapeu, Leopoldina.
Qr 5.5.5.3 – João Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1868. Com 32 anos em
1900, casado, morador na fazenda Faxeiro, Leopoldina.
Qr 5.5.5.4 – Aureliano Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1871. Com 38 anos
em 1910. Casou no civil com 24 anos, a 6.6.1895, na fazenda Cocosó, com Maria
Cordolina de Alencar, Qn 5.1.1.4.2, de 20 anos, filha de André Baptista de Araújo e
Ana Cordolina de Araújo, já falecida, sendo André Baptista de Araújo II filho de
André Baptista de Araújo I e neto de Manoel Baptista de Araújo. Em 1917, Aureliano
Carlos da Silva Peixoto era conselheiro municipal em Leopoldina.
Filhos das primeiras núpcias:
1. Antônio Carlos da Silva Peixoto, de 1896.
2. Ana, de 1897.
270
3. Adelina, de 1898.
4. André Carlos da Silva Peixoto, de 1901.
5. Carlota, de 1905.
Do Segundo casamento ???:
6. Maria José, de 1927.
7. Maria Ozani, de 1927.
Tn 5.5.6 –Teresa Cândida da Penha. Creio. Já casada em 1838. Em 1853 casada com
seu primo André Baptista de Araújo, Tn 5.1.1, o qual vem a falecer em 1854. Com 4
filhos. Vide.
Tn 5.5.8 –Senhorinha Domitila das Flores. Já casada em 1846. Casou com Antônio
Joaquim de Carvalho Simões. Antônio Joaquim de Carvalho Simões faleceu a
1.11.1861, casado com D. Senhorinha Domitila das Flores, deixando 8 filhos:
1. Gonçalo Simões de Carvalho Peixoto, 15 anos.
2. Guilhermina Liberalina da Silva, 14 anos.
3. Joaquim, 13 anos.
4. Galdino, 11 anos.
5. Antônio, 8 anos.
272
6. Carlota, 6 anos.
7. Carolina, 4 anos.
8. Antonia, 2 anos.
Possuiam parte do sítio Barreira Alta, compra a Simão Geraldo de Carvalho. O
inventário foi procedido em 1863, sendo testemunha Simão Geraldo de
Carvalho, morador na fazenda Quixaba, com 50 anos.
Em 1863, o major Dario José Peixoto da Silva era tutor dos órfãos Gonçalo,
Guilhermina, Joaquim, Galdino, Antônio, Carlota, Carolina e Antonia, seus sobrinhos,
filhos do falecido Antônio Joaquim de Carvalho Simões.
273
Bn 5.6 – Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Luna, filho de Bráz de
Luna Pimentel Júnior e Maria José de Jesus [Alencar]. José Antônio de Luna. Padrinho
em 1818 com sua irmã Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José Antônio de Luna e sua
mulher Barbara da Costa.
Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu viúva em
1862, com 8 filhos:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Maria Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa Alencar.
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar, casada
com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo.
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida, com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
8. Manoel Antônio de Alencar, falecido, com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos.
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos.
5. Antonia, solteira, 17 anos.
6. Alexandre, 13 anos.
274
7. Manoella, 11 anos.
José Peixoto Júnior, na Itaytera 34 (1990), escreve, sem comprovação, mas com
base em notas familiares e conversa com os mais velhos, que “José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Braz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar, filho de João
Pereira Luna [errado, era filho de Braz], português, encarregado da fazenda Granito
pertencente ao primo Leonel de Alencar Rego [errado, não era primo, nem da fazenda
Granito] “, casou com Barbara da Costa Araújo, “filha de Simão da Costa Araújo, da
fazenda Pintado, município de Paranamirim, irmão do Coimbrão Dr. José da Costa
Agra [errado, não era irmão do Dr, José da Costa Agra], esposo de Iria Alencar”. “O
casal José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo teve 5 filhos:
1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
primo Dario José Peixoto’
2. Manoel Antônio de Luna.
3. Carolina Costa Araújo.
4. Castora Costa Araújo, Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro Carlos
da Silva Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo [irmã
de Barbara da Costa Araújo].
5. João Peixoto de Luna, Ioiô Joãozinho, desposou Manoella (dos Patos) e teve sete
filhos: Manoel Antônio de Luna, João Antônio de Luna, Florinda Beata Flor, Carlota
Peixoto Luna, Francisca Peixoto de Alencar, Rita Peixoto de Alencar, Maria Peixoto
de Luna “.
Registro esta noticia pois há alguma veracidade na tradição oral, embora
encontrem-se inúmeros erros nas informações mais antigas.
Tn 5.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o chama
de Ioiô Joãozinho, que desposou sua prima Manoella Florinda de Jesus, dos Patos, Tn
5.1.5, filha de Manoel Baptista de Araújo, Bn 5.1 e Florinda Maria de Jesus. Segundo
José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
2. João Antônio de Luna, Dão.
3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna.
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna.
Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em 1912,
com 7 filhos:
276
Pais de:
Qn 5.6.1.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu em 1868. Em 1893 já casada com
seu primo Alexandre Sabino José Peixoto.
<< Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda
Vendelina de Jesus, já falecida, casa com Alexandre Sabino José Peixoto, filho de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus >>.
Sx– Maria Vendelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.
Sx - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto e Maria
Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto paterno de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João Antônio de Luna
Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel Antônio de Luna >>.
Qn 5.6.1.1.2 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, moradores no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no sítio João Bento, casa a
25.10.1905 em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, Qr..., 20
anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto e
Francisca Florinda de Jesus, Tn.. >>.
Qn 5.6.1.1.7 – Carolina Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e sua
mulher, moradores no sítio João Bento, nasceu a 24.5.1891, neta paterna de João
Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino Josee Peixoto e
Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912 com 24 anos (sic.), residente no João Bento.
Qn 5.6.1.1.8 – Maria Carolina de Jesus. Nasceu cerca de 1892. Com 23 anos em 1912
(sic.), casada com Antônio José de Luna, moradores no João Bento.
Qr 5.6.1.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José.
Tn 5.6.2 – Barbara Maria de Jesus. [chamada Sinhara da Costa Luna]. Casou com
Joaquim Moreira da Costa Alencar. Em 1871, Joaquim Moreira da Costa e sua mulher
D. Barbara Maria de Jesus, por seu procurador [e filho] João Moreira da Costa vendem
escravo ao padre Modesto, de Ouricuri. Pais de:
Qr 5.6.2.1 – João Moreira da Costa Alencar. Casou a primeira vez com Thereza
Florentina de Alencar, Qr 4.3.4.1, filha de Manoel Florêncio de Alencar, Tn 4.3.4, e
Ana Joaquina de Jesus. Tiveram duas filhas, Barbara e Ana. Casou a segunda vez com
Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.4.1.x, com vários filhos. Vide.
Qr 5.6.2.2 – Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu a 7.3.1872, casado com Angela
Theresa de jesus, com um filho:
1. Antônio, com 10 anos.
Tn 5.6.3 – Carlota Vendelina de Alencar. Casou com Amaro José Carlos Peixoto, Tn
5.5.2, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo, Bn 5.5. Em
1862 eram casados. Com filhos. Vide.
Qr 5.6.3.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar, sua
prima, filha do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto faleceu sem filhos a
8.12.1900.
Qr -
Tn 5.6.4 – Carolina Jesuina d’Alencar. Em 1862 casada com Sabino da Silva Peixoto.
Com filhos:
Qr 5.6.4.1 – Raymunda Vendelina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e Carolina
Maria de Jesus, casou com João Antônio de Luna Filho, Tn 8.6.1.1, filho de João
Antônio de Luna e Manoella Florinda de Jesus. Vide.
281
Qr 5.6.4.3 – Saturnino da Silva Peixoto. Já falecido em 1890. Casou com Maria Pereira
da Silva, também já falecida em 1890. Pais de:
Qn 5.6.4.3.1 – José Saturnino da Silva Peixoto. Casou com Valdivina Evangelista da
Conceição, filha de Nicolau Ferreira dos Anjos e Maria Evangelista da Conceição.
José Saturnino comunica, a 4.6.1890, no Exu, que sua primeira [?] mulher,
Valdivina Evangelista da Conceição, deu a luz a 1.1.1890 a gêmeas, ambas com o
nome de Maria, e de fato faleceram ambas, a primeira em 24 horas e a segunda em 7
dias.
Poucos meses antes, Galdino Ferreira dos Anjos, a 5.1.1890, havia comunicado
que “no sítio Santo Ignacio havia falecido sua irmã, Valdevina Maria Evangelista da
Conceição, de parto, casada com José Saturnino da Silva Peixoto, com trinta e tantos
anos, filha de Nicolao dos Anjos Nobre e sua mulher Maria Evangelista da Conceição
Nicolao, falecidos todos, com 5 filhos, pois uma das gêmeas faleceu antes da mãe:
1. filha, com 5 anos.
2. Filha, com 3 anos.
3. Filha, com 2 anos.
4. Filho, com um ano
5. Recém nascida, gêmea com a outra, que faleceu depois de nascida. Como
visto, faleceu poucos dias depois.
6. Recém nascida, gêmea, falecida ao nascer.
Tn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. Creio seja Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca de
1824. Ana Cordolina de Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.
Tn 5.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva, filho
de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo. Cândida já era falecida
em 1862, com 12 filhos [Vide]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
Qr 5.6.8.1 – Roldino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1838. Casou com Francisca
Maria de Jesus. Moradores no sítio Barros. Roldino de Carvalho Luna, casado com
Francisca Maria da Conceição, faleceu com 57 anos, de hydropesia do peito, a
24.10.1895, no lugar Barro. faleceu em 1896, Com 9 filhos:
1. Levino Antônio de Luna, casado, 33 anos.
2. Hernestina Senhora de Carvalho Luna, casada com João Caetano da Silva.
3. Maria Francisca de Carvalho Luna, casada com Justino Francisco Cordeiro.
4. João Evangelista de Carvalho, solteiro, 24 anos.
5. Laurentino de Carvalho Luna, solteiro, 23 anos.
6. Carlota Maria de Jesus, solteira, 22 anos.
7. Minervina Maria de Jesus, solteira, 21 anos.
8. Raimunda Maria de Jesus, solteira, 20 anos.
9. Raimundo de Carvalho Luna, 14 anos.
Qn 5.6.8.2.1 – Levino Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1863. Com 33 anos em 1896.
<< Levino Antônio de Luna, 27 anos, casa a 16.11.1889 com Maria Theresa de
Jesus, 22 anos, filha de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo
testemunhas Luiz Alexandre de Alencar e Joaquim Leonel de Alencar >>.
Pais de:
Sx 5.6.8.2.1.1 - << Brazilina nasceu a 26.12.1890, filha de Levino Antônio de Luna,
casado, morador em Entremontes, e Maria Theresa de Jesus, neta paterna de Roldino
de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da
Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas Raimundo Caetano da Silva, tio da
criança, solteiro, morador na Canabrava, e Leonardo de Castro Bezerra, criador,
morador na Canabrava >>.
Sx 5.6.8.2.1.2 - << Antônio nasceu a 9.1.1892, filho de Levino Antônio de Luna e
Maria Theresa de Jesus, moradores no Barro, neto paterno de Roldino de Carvalho
Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de Antônio Caetano da Silva e Theresa
Maria de Jesus >>.
Sx 5.6.8.2.1.3 - << Maria nasceu a 29.1.1893, filha de Levino Antônio de Luna,
284
Qn 5.6.8.2.6 – Carlota Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 22 anos,
solteira.
Qn 5.6.8.2.7 – Minervina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1875. Em 1896 com 21
anos, solteira.
285
Qr 5.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro.
Qr 5.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro.
Qr 5.6.8.4 – Vicente Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1842. Em 1862 com 20 anos,
solteiro.