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ANTIGAS FAMILIAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO Parte I - 2015 - Agra e Alencar

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ANTIGAS FAMILIAS DO SERTÃO DE PERNAMBUCO

Parte I – Famílias do Sertão do Araripe

Yony Sampaio

Maio 2015
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Sumário

1. Os Rodrigues de Carvalho 6

2. Costa Agra e Granja 15

F1 - José da Costa Agra 20


N1.1 – Francisca de Alencar 21
N1.2 – Martinho da Costa Agra 21
N1.3 – Manoel da Costa Agra 58
N1.4 – Francisco da Costa Agra 58
N1.5 – Maria Cândida da Costa Agra 58
cc. José Ribeiro Granja
F2 - Antonio da Costa Agra 59
F3 - Brígida Micaella Granja 59
Cc Bernardo Ribeiro Granja
N3.1 – José Ribeiro Granja 61
N3.2 – Manoel Ribeiro Granja 63
N3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja 77
N3.4 – Brigida Micaela Granja 77
N3.5 – Josefa da Trindade Granja 96
N3.6 – Antônio Ribeiro Granja 99
F4 - Francisco da Costa Agra 105
N4.1 – Domingos José da Costa Agra 108
N4.2 – Francisco Vaz da Costa Agra 110
N4.3 – José Pedro de Souza 110
F5 - Antonia da Costa Agra 110
N5.1 – Manoel Baptista de Araújo 112
N5.2 – Eufrásio da Costa Araújo 130
N5.3 – Luís da Costa Araújo 142
N5.4 – Manoela 150
N5.5 – Raimunda da Costa Araújo 153

3. Os Alencar 168
Tronco 1 - Leonel de Alenquer Rego 170
F1 – Joaquim Pereira de Alencar 172
N1.1 – Barbara Pereira de Alencar 173
N1.2 – Inácia Pereira de Alencar 183
N1.3 – Hiria Francisca de Alencar 188
N1.4 – Luís Pereira de Alencar 189
N1.5 – Genoveva Pereira de Alencar 191
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N1.6 – Josefa Pereira de Alencar 195


N1.7 – Leonel Pereira de Alencar 200
N1.8 – Antonia Pereira de Alencar 204
F2 – Damaso de Alenquer Rego 207
F3 – José Antonio de Alenquer 212
N3.2 – Gonçalo José de Alencar 213
F4 – Rita da Exaltação 223
N4.1 –
N4.2-
N4.3- José Alvares Teyve de Barros 226
F5 – Jerônima Pereira de Alencar 238
N5.1 – João Lopes Caminha 238
N5.2 – Joana Lopes Caminha 241
F6 – Serafim Pereira de Alencar 246
F7 – Leonel de Alenquer Rego 246
F8 – Maria José de Jesus 248
N8.1 – José Pereira de Luna
N8.2 – Manoel do Bonfim Pereira de Luna 248
N8.3 – Raimundo Pereira Luna 253
N8.4 – Brigida Pereira Luna 254
N8.5 –
N8.6 – José Antônio de Luna 255
F9 – Ana Maria 261

Tronco 2 - João Francisco de Alenquer Rego 262


Tronco 3 - Alexandre de Alenquer Rego 264
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Apresentação

As famílias tratadas representam dois grandes grupamentos – um localizado no


Riacho da Brígida, sertão do Araripe e outro localizado do baixo Pajeu para Cabrobó,
incluindo tanto a margem pernambucana como a baiana do rio São Francisco.
O primeiro grupamento é iniciado pelo próprio colonizador original, Francisco
Rodrigues de Carvalho, no século XVII, continuado por sua filha única, Brígida
Rodrigues de Abreu, a que deu nome ao Riacho Brígida, antes conhecido apenas por
Riacho ou Riacho das Contendas, devido às longas questões entre Brígida e a Casa da
Torre. A história preservou o nome de quem ocupou de fato a Ribeira e nela firmou
descendência. Brígida, de seus dois casamentos, deixou filhos, sendo continuada pelas
famílias Costa Agra e Granja e parcialmente pela Alencar. A família Alencar aporta
um pouco depois, creio que já no século XVIII, vinculando-se a outras famílias locais,
mas vindo se estabelecer no Alto Brígida.
O segundo grupamento reúne famílias próximas, chegadas também no final do
século XVII e inicio do XVIII. De inicio os irmãos Gomes de Sá, loco-tenentes da
Casa da Torre e seu primo Capitão Antonio de Sá Araújo. De um dos irmãos Gomes de
Sá, David Gomes de Sá, procedem os Gomes de Sá do sertão de Pernambuco, de
Tacaratu a Salgueiro. Do primo procede a família Sá Araújo e a Gonçalves Torres. A
essas duas famílias ligam-se os Barros da Silveira, descendentes do português Manoel
de Souza Barros, casado em Sergipe na família Silveira. Os filhos Barros da Silveira,
casam com portugueses, dando origem a várias famílias, como Pinto Leal, Furtado
Leite, Ferraz, Cruz Neves, Pereira Lima, Souza Rocha. Com ligações com essas
famílias tem-se os Carvalho, Pereira de Carvalho, Carvalho Brandão e Nunes de
Barros.
Por certo estas não são as únicas famílias antigas do sertão. Mas estão entre as
mais antigas e representativas, pela enorme descendência e pela ocupação de inúmeras
fazendas.
Neste trabalho são esboçados os troncos, no século XVIII, com alguns
desdobramentos para o século XIX, compreendendo apenas as gerações mais antigas.
Nenhum esforço foi feito para atualizar estas genealogias para o presente, labuta
enorme para quem não conviveu com parentes, mas talvez fácil e prazeirosa para os
mais jovens. A ênfase nos mais antigos visa explorar documentação antiga de Cabrobó,
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de Flores, de Floresta e de Serra Talhada, de mais difícil manuseio. Espera-se que sirva
de inspiração para descendentes das mesmas famílias.
A descendência de Manoel Lopes Diniz deve-se essencialmente ao trabalho
origina de Sia Cota, copiado e acrescido por Sia Dita, amplamente divulgado, do qual
utilizei cópia obtida em Belém do São Francisco, nos anos 1980, em dois cadernos
manuscritos. Da mesma família tem-se um pequeno caderno de notas de Levino Lopes
de Alencar Barros, pesquisador original, anotador de nomes e datas, do qual Nivaldo
Carvalho passou-me uma cópia. Acréscimos e esclarecimentos devem-se ao
pesquisador e genealogista Nivaldo Carvalho, atualmente o maior conhecedor da
família, continuador do trabalho de Sia Cota e Sia Dita. Dos ramos estabelecidos em
São José do Belmonte muito devo ao pesquisador e genealogistas Valdir Nogueira,
sendo muitas informações tomados do seu livro sobre Belmonte. Zélia Primo de
Carvalho Leal desenvolve a genealogia dos seus ancestrais. Dados foram também
tomados de livros de Marlindo Pires Leite e Leonardo Ferraz Gominho. Alguns dados
antigos foram pesquisados por Hildo Leal. É impossível fazer genealogia só e assim
considero este trabalho como uma compilação em co-autoria com todos os
mencionados, principalmente com Nivaldo Carvalho e Valdir Nogueira.
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Introdução

1. Conquista do sertão de Pernambuco pela Casa da Torre


2. Famílias portuguesas
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Os Rodrigues de Carvalho

Francisco Rodrigues de Carvalho, um dos “loco-tenentes” da Casa da Torre,


adentra o sertão em 1663, colonizando o riacho que deságua no Rio São Francisco,
margens do atual município de Cabrobó e nasce nas fraldas da Serra do Araripe, entre
os municípios de Ouricuri, Exu e Parnamirim (IAHGP, processo 1714). Francisco é
um dos portugueses bons, citados por Frei Martim de Nantes em sua relação.
Quando Frei Martim aportou em Pambu, em 1672, “chegou .... um homem
honesto, português, chamado Francisco Rodrigues... O português perguntou o motivo
da minha presença. Declarando-o, ele manifestou toda a sua alegria e me pediu que me
instalasse na Ilha de Pambu, bem defronte, onde havia uma bonita aldeia de cariris.
Garantiu-me que todos os habitantes do rio teriam muita alegria com a minha presença
e que tudo faria para me ajudar” (p. 35-36).
Como declara sua filha, “no esforço de colonização, aldeia os índios e atrai
missionários para os pacificá-los”, “reduzindo três nações do gentio bárbaro,
despendendo de sua fazenda na redução e povoamento, e com os padres missionários
para batizar e casar os índios”. Declara que “despendia recursos do senhorio Padre
Antônio Pereira, primeiro descobridor destes sertões”.
<< com muito gasto e despesa de sua fazenda, domando três nações de gentio
bárbaro que o enfestavam – Caracudos, Inxus e Umans- dispendendo muitos resgatos e
ferramentas por peditório do senhorio da terra o Padre Antonio Pereira, primeiro
descobridor deste sertão >>
Torna-se um dos primeiros grandes rendeiros da Casa da Torre, obtendo
enorme fazenda com 16 léguas de comprido e muita larguesa, na qual mantém o
rebanho de seis ou sete mil cabeças de gado. Perto do fim do século XVII decide
retornar a Portugal, repassando a fazenda para Manoel Carvalho, tio de Antônio Dias
da Silva, este último morador na fazenda Sobrado, com 21 anos em 1714. Francisco
Rodrigues recebe patente de Sargento-mor em 1674, e pouco depois a de Capitão-mor.
Em 1688 recebe patente de Coronel de Infantaria das Ordenanças do Distrito da
Cachoeira até a povoação de Rodelas. Chamado pelo Coronel Francisco Dias d’Ávila,
retorna antes de 1694, quando este falece. Assim fica claro que, algum tempo depois
de 1674 ou de 1688, o titular da Casa da Torre, nesta época o Coronel Francisco Dias
d’Ávila (que vem a falecer em 1694) contrata seu casamento com Joana d’Ávila de
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Figueredo, para o que ajustam a cessão de sua primitiva fazenda, sendo também
ajustada a compra a Manoel Carvalho dos gados antes vendidos ao mesmo. Na época
do traspasse e ajuste de casamento, teria vindo André Leitão de Mello, que veio para a
Bahia como Juiz de Fora, época em que Leonor Pereira Marinho trespassou o
arrendamento. O Desembargador André Leitão veio de Portugal por juiz de fora,
depois voltou a Portugal e quando retornou ao Brasil, foi como Desembargador da
Relação. André tomou o Coronel Garcia d’Ávila por compadre; nesta época Leonor
Pereira Marinho, mãe do Coronel Garcia de Ávila Pereira teria ficado com o
arrendamento para ela. Leonor geriu a Casa da Torre na menoridade de Garcia de
Ávila Pereira, nascido após 1679.
<<.....>>.
Destaque-se que por volta de 1663 o rio Pajeú já tinha sido devassado,
chegando os Oliveira Ledo à Paraíba. É de se crer que desta época existam fazendas no
Pajeú, das quais no entando só há noticia completa dos seus rendeiros na segunda
metade do século XVIII, quase um século após a colonização, embora existam
informações isoladas ao longo do século XVIII, sendo as primeiras noticias da década
de 1720. Na mesma época, décadas de 1660 e 1670, são estabelecidas fazendas nas
margens do rio São Francisco, havendo destas algumas noticias do final do século
XVII e primeiras décadas do século XVIII.
Esta fazenda de Francisco Rodrigues de Carvalho é denominada,
alternadamente, de Fazenda das Contendas ou Fazenda do Riacho. É muito possível
que o nome “Riacho das Contendas” já venha das questões que deu motivo entre a
herdeira de Francisco Rodrigues de Carvalho e a Casa da Torre, a qual, entende-se,
pretendeu reanexar esta imensa gleba após o falecimento de Francisco Rodrigues de
Carvalho, em data anterior a 1714. Esta questão surge anterior a 1714 e ainda
perdurava em 1728.
Tanto empenho em trazer Francisco Rodrigues de Carvalho de Portugal para
casá-lo com Joana d’Ávila de Figueredo deve ser justificado pela ascendência de
Joana, a qual, possivelmente, é filha natural do senhor da Torre, hipótese a qual talvez
nunca venha a poder ser comprovada. Desse casamento não teria havido descendência.
Sua herdeira única, Brígida Rodrigues de Carvalho, declara, em 1714, ter pago dividas
do testamento do pai, pelo que imagino que devia ter falecido há pouco.
A sua herdeira única, como é citado no processo de 1728, é a famosa Brígida
Rodrigues de Carvalho, que vem dar nome ao riacho: Riacho de Dona Brígida e
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posteriormente Riacho da Brígida, nome que reconhece, implicitamente, a sua


propriedade das terras do riacho. Brígida que deu origem a tantas outras Brigidas,
confundindo historiadores sobre qual seria a primeira, a que legou seu nome ao riacho,
e gerando lendas sobre se, de fato, o nome provinha de uma Brígida de carne e osso.
Essa Brígida Rodrigues de Carvalho, como é declarado no processo de 1714,
herdeira única, como se declara em 1728, vem a ser filha natural do Coronel Francisco
Rodrigues de Carvalho, como se assaca o titular da Casa da Torre, Coronel Garcia de
Ávila Pereira e Aragão, neste processo de 1728. Em nenhum processo é declarada a
mãe.
<<que Leonor Pereira Marinho, mãe desse deu de arrendamento ... um sitio de
criar gados chamado Riacho nas suas terras do Rio de São Francisco ... que ela e seu
marido havia feito .... por se achar o dito sítio ocupado com gados que ficaram por
morte de Francisco Rodrigues de Carvalho que havia sido rendeiro do mesmo sitio e de
outros que o mesmo rendeiro tinha permitido nele foi necessário que ele ... movesse
demanda ao Tenente Manoel da Silva Lima que casou com uma filha natural que
deixou o dito Francisco Rodrigues de Carvalho .... vindo a mesma causa por agravo
ordinário ... sendo já nela o Capitão Mor Carlos de Faria Machado por haver casado
com a mesma filha do dito Francisco Rodrigues de Carvalho por morte do seu primeiro
marido... >.

Em 1714 encontra-se casada com o Tenente Manoel da Silva Lima, português.


Creio que tenham tido um único filho, Capitão-mor João da Silva Lima, nascido e
criado na freguesia de Cabrobó. João da Silva Lima faleceu solteiro. Há um papel, de
Icó, relativo a devassa sobre João da Silva Lima. Mas, em 1779, um seu filho
homônimo, João da Silva Lima, filho natural, se qualifica como herdeiro.
Em 1779 João da Silva Lima requer a herança do pai, Capitão-mor João da
Silva Lima, dono da fazenda Varge Comprida. Declara que o pai foi nascido e criado
nesta freguesia (do Cabrobó), onde sempre viveu solteiro e que não deixou mulher nem
filhos legítimos, sendo filho da falecida Brígida Rodrigues de Carvalho (anexa
declaração do vigário Gonçalo Coelho de Lemos de que “conheceu o dito falecido,
João da Silva, morador na fazenda Varge Comprida, filho da falecida Brizida
Rodrigues, e sempre o conheci solteiro”, dada a 22.7.1779. Não sendo filho legitimo
gera-se polêmica com os outros herdeiros, Micaella da Silva Sepúlveda, casada com
Manoel Ribeiro de Carvalho, seu cunhado (de Micaella) Domingos da Cruz Neves (em
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1775, homem branco, casado) e seu cunhado Domingos Gomes de Faria. Micaella da
Silva, tratando da herança do defunto João da Silva Lima, menciona “seu cunhado
Domingos da Cruz Neves”. Neste processo não fica esclarecido se João da Silva Lima
conseguiu provar sua paternidade e logrou adquirir algum quinhão da fazenda
remanescente da primitiva fazenda do Brejo das Contendas. Mas há indicações de que
eram 4 herdeiros. Há necessidade de esclarecer melhor a relação de parentesco dos
outros herdeiros.
O documento acima contém uma ação de crédito entre Domingos da Cruz
Neves e João da Silva Lima. João da Silva Lima declara que “estava vaqueiro na
fazenda da Varje Comprida, na era de seu pai, João da Silva Lima”, e que o Capitão
Luis da Costa Agra “tomou dois escravos e ferrou algum gado para se pagar de sua
conta, do que diz lhe devia o dito defunto”. Infere-se ainda, deste documento, de que
os herdeiros do falecido foram três filhas do defunto (filhos naturais):
1. A mulher de Domingos da Cruz Neves, que atuou como cabeça de sua
mulher.
2. A mulher de Domingos Gomes de Faria, que atuou como cabeça de sua
mulher. Domingos Gomes de Faria, em 1773, é casado, com 39 anos,
morador na Fazenda Orocó.
3. Micaella da Silva Sepúlveda, que devia ser solteira.

Além de se declarar herdeiro, também filho natural do falecido, João da Silva


Lima diz textualmente: “a causa que lhe move seu cunhado Domingos da Cruz Neves”.
Em outra ação de crédito, também de 1779, sendo autora Micaela da Silva,
contra João da Silva Lima, assina a rogo da mesma “seu cunhado Domingos da Cruz
Neves”. Refere-se a “ajuste de contas da partilha que fizeram os herdeiros do defunto
João da Silva Lima”. João da Silva Lima afirma, ainda mais explicitamente, que fez o
embargante uma amigável partilha com a embargada e outros irmãos, filhos naturais
do dito defunto, e logo se apossaram cada um do seu quinhão”. Alega mais que “serviu
sete anos como vaqueiro mais não recebeu a partilha dos quartos”, isto é, a quarteação
devida por ser vaqueiro.
O Tenente Manoel da Silva Lima falece entre 1714 e 1728. Seu filho, o Capitão
João da Silva Lima terá nascido provavelmente entre 1705 e 1720 e seus filhos naturais
podem ter nascido entre 1730 e 1740. Assim, provavelmente as duas casadas teriam
contraído núpcias pela década 1750. Um dos genros, Domingos Gomes de Faria,
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nasceu cerca de 1734, e o outro genro, Domingos da Cruz Neves, creio ser filho do
português Manoel da Cruz Neves, falecido em 1756, casado com Joana Fagundes da
Silveira, os quais tem filhos casando em 1756, 1762 e 1769. Estas datas são
compatíveis com a hipótese de período de nascimento e de casamento.

Brígida Rodrigues de Carvalho, em 1728 também chamada de Brígida Maria


das Virgens, encontra-se casada segunda vez com o Capitão-mor Carlos de Faria
Machado, outro português, que ocupou diversas posições na freguesia, inclusive a de
Juiz de Paz de Cabrobó. Junto com o segundo marido continua a questão sobre a posse
da fazenda do Riacho ou das Contendas, que se alonga no tempo.
Com Carlos de Faria Machado, já casados em 1728, tem 3 filhos:
F 1 – Valério Rodrigues de Carvalho. Casou, creio que já velho, com Gertrudes
Ribeiro, mas em 1778 já é falecido, sem filhos. Gertrudes Ribeiro era viúva de Antonio
de Araújo Guimarães, com o qual teve um único filho, o Coronel Joaquim de Araújo
Ribeiro. Antônio de Araújo Guimarães, em 1759, é branco, casado, morador no Saco
do Orocó, com 35 anos, negociante. No inicio do século XVIII, em 1813, é aberta
questão sobre a fazenda Rancharia, que o Coronel Joaquim de Araújo Ribeiro teria
recebido no inventario do pai, Antônio de Araújo Guimarães, sendo Joaquim filho
único dos falecidos Antônio de Araújo Guimarães e Gertrudes Ribeiro, contra José da
Costa Agra, filho dos falecidos Luis da Costa Agra e Ana Micaela de Souza.
<<Coronel Joaquim de Araújo Ribeiro contra Iria Pereira de Alencar, Martinho
da Costa Agra, José Antonio da Conceição Barreto, Jo...[José Ribeiro Granja], ....,
viúva e herdeiros do falecido José da Costa Agra. O dito falecido Agra era filho dos
também falecidos Luis da Costa Agra e sua mulher Ana Micaela de Souza. Ele, o autor
[Joaquim] é filho dos falecidos Antonio de Araújo Guimarães e de sua mulher
Gertrudes Ribeiro, de cujo matrimônio só houve o autor. Falecendo o dito Guimarães,
pai do autor, passou sua mãe, Gertrudes Ribeiro, a segundas núpcias com Valério
Rodrigues de Carvalho, de cujo matrimônio não houveram filhos, e falecendo sem
ascendentes ou descendentes, lhe sucederam na meiacão os colaterais , que eram Ana
Micaela de Souza, casada com o dito falecido Luiz da Costa Agra, e Brígida Rodrigues
de Carvalho, que ambos eram irmãos daquele falecido. Que dirigindo-se o juiz
territorial o Coronel Roque de Carvalho Brandão a fazenda Orocó, aonde se achava a
mãe do autor, para proceder ao inventário dos bens daquele casal nos dias de
novembro de 1778, ali se achava também aquele co-herdeiro dito, Luis da Costa Agra,
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o qual valendo-se da rusticidade da inventariante meeeira, passou em nome dessa... os


bens a inventário a seu arbítrio, entre os quais a fazenda Rancharia .... 400 cabeças de
gado..., foram partilhados por ele e pela outra herdeira Brígida Rodrigues de Carvalho,
à qual tocou duzentas cabeças, ficando o mesmo falecido com os mais gados que se
achavam na mesma fazenda. Na ocasião em que aquele falecido declarou as 400
cabeças de gado situadas naquela fazenda Rancharia, havia na mesma pelas contas dos
vaqueiros 479 vacas parideiras e apanhava-se 250 bezerros uns anos pelos outros >>.

F 2 – Ana Micaela de Souza ou Ana Micaela de Faria Machado, que casou com Luis
da Costa Agra, português tronco da família Costa Agra do atual município de
Parnamirim. A descendência deste casal é apresentada em seção própria

F 3 – Brígida Rodrigues de Carvalho. Solteira em 1778; creio que teria por volta de 50
a 60 anos. Teodora Rodrigues da Conceição, que casou com o Comandante Joaquim
Pereira de Alencar, é registrada como exposto na casa de Brígida Rodrigues de
Carvalho; Teodora nasceu cerca de 1742, pois ao falecer, a 7.11.1792 é declarada com
50 anos. No ano de 1742 Brígida teria cerca de 20 anos. A tradição oral, na família
Alencar, é que Teodora era filha de uma viúva rica, tendo pelo menos um irmão João
Pereira de Carvalho. Anota-se que logo no inicio do século XVIII, o português Capitão
Antonio de Sá Araújo, estabelecido nas margens do São Francisco, casa com Joana
Maria de Carvalho e já em 1725 referem-se a um cunhado João Correia de Carvalho.
Muito possivelmente podem ser parentes, estes Carvalho, mas Teodora é
reconhecidamente exposta e criada por Brígida, que deve ter falecido solteira e era rica
proprietária na ribeira que tomou o nome de sua mãe, da qual era homônima, e na qual
foram estabelecidos tanto os Costa Agra como os Alencar, rendeiros da Casa da Torre
pela década 1730.

Falecendo Valério Rodrigues de Carvalho, em 1778, “sem ascendentes ou


descendentes”, lhe sucederam na meação os colaterais Ana Micaela de Souza, viúva do
falecido Luis da Costa Agra, e Brígida Rodrigues de Carvalho, ambas irmãs daquele
falecido. Esta informação respalda a de que eram apenas três irmãos deste segundo
matrimônio. Mas não exclui a possibilidade de haver outros irmãos do primeiro
casamento de Brígida, além de João da Silva Lima e seus 4 filhos naturais.
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Luis da Costa Agra vem continuar com a descendência mais conhecida, a


família Costa Agra, da fazenda do Cocosó, fundadores da atual cidade de Parnamirim,
primitiva Leopoldina, no século XIX, homenagem à Imperatriz Leopoldina.
A viúva Brígida Rodrigues de Carvalho, nascida ainda no século XVII, é
pessoa rica e importante no alto sertão pernambucano. Assim, tem muitos afilhados e é
referida seguidas vezes. Seu genro, Luis da Costa Agra, ao referir-se ao riacho,
menciona, em 1759, “riacho de Dona Brígida”.
Sua filha homônima, Brígida Rodrigues de Carvalho, também deve ter sido rica
e influente. É madrinha de Barbara Pereira de Alencar, dos Alenquer ou Alencar, em
1760, outra família que mantém intima relação com os Rodrigues de Carvalho e os
Costa Agra. Sempre é declarada solteira.

Na primeira metade do século XVIII aparece uma Francisca Rodrigues de


Carvalho, cujo parentesco não alcancei descobrir. Essa Francisca é dada como
portuguesa, um caso raro de moça vinda da Europa para o Brasil, nesta época. Pode ser
sobrinha do Capitão Francisco Rodrigues de Carvalho, já que porta o mesmo nome.
Francisca casa, possivelmente, na década 1720, podendo, pela idade, ser filha ou
sobrinha. Mas não é mencionada entre os filhos e como Brígida é declarada herdeira
única, não teria tido irmãos.
Francisca Rodrigues de Carvalho foi casada com o português Sargento-mor
Antonio Soares de Brito, nascido cerca de 1685 e falecido em 1750 ou 1751. O
Sargento-mor Antonio Soares de Brito foi Juiz de Paz em Cabrobó e pessoa de
influência no seu tempo. Foi testamenteiro e herdeiro, em 1750, do Capitão-mor
Domingos Maciel de Faria, outro português que foi Juiz de Paz e tem destacada
presença no sertão pernambucano nas terceiras e quartas décadas do século XVIII. Em
1747 Domingos Maciel de Faria é “homem solteiro, de 32 anos”; em 1743 morava na
sua fazenda, Ilha de Pambú”.
Francisca Rodrigues de Carvalho e Antonio Soares de Brito deixam 6 filhos:
1. Josefa
2. Serafim Soares Quiringa, batizado a 25.11.1725 na missão de S. Felix,
sendo padrinhos Domingos (Alves) Queiroga Sobrinho, da freguesia de
Santo Antonio do Pambu, e Rosa Maria de Souza, viúva. Em 1751 era
morador no Recife.
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3. Antonio Pereira de Aguiar, nascido em 1723 ou 1724, pois em 1727 tem 3


ou 4 anos. Antonio Pereira de Brito casa com Rita Francisca de Jesus e tem
filhos registrados na freguesia de Missão Velha.
4. Miguel Soares de Brito, batizado a 4.6.1731, na matriz de N. Sra. da
Conceição, o qual vem a casar com Antonia Maciel.
5. Francisco Alves Barboza, batizado a 5.10.1732, na missão de São Francisco
de Aracapá.
6. Felix [Soares]. Casa com Cosma ou Ana da Silva, e tem filhos batizados na
freguesia de Missão Velha.

O Sargento-mor Antonio Soares de Brito, em 1714, é morador no riacho do


Orocó, tendo 29 anos de idade. Em 1743 é declarado ter 57 anos. Em 1749 impetra
libelo contra Bernardo da Cruz Maciel. Em 1749 e 1750 é testamenteiro e herdeiro do
Capitão-mor Domingos Maciel de Faria. Em 1750 é “homem branco, casado morador
na fazenda de Aracapá, de sessenta e tantos anos”. Mas em 1751 já é falecido.

Há registro de dois filhos de Antonio Pereira de Brito, no Cariri cearense:


N 3.1 – Francisca, filha de Antonio Pereira de Brito, natural da freguesia de Nossa
Senhora da Conceição do Cabrobó e Elena (sic) Francisca de Jesus, natural e moradora
na Missão Nova, freguesia dos Cariris Novos, nascida no Riacho dos Porcos, neta
paterna de Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca Rodrigues de Carvalho,
natural da freguesia de Car...., termo de Barcelos, Arcebispado de Braga, neta materna
de Gonçalo de Oliveira Rocha, natural da freguesia do Penedo do Rio de Sam
Francisco e sua mulher Francisca de Jesus, natural de Japaratuba, Arcebispado da
Bahia, nasceu a 17.1.1763 e foi batizada a 6.2 na igreja matriz de S.José, sendo
padrinho o Capitão José Bautista da Costa Coelho, por procuração a Theodora Maria
da Conceição [creio que casada com Francisco Pereira Lima], por procuração casada, o
padrinho morador na vila de Aquiraz e a madrinha no Brejo do Riacho dos Porcos”.

N 3.2 – Rosa, filha do Capitão Antonio Pereira de Brito, natural da freguesia do


Cabrobó, e Rita Francisca de Jesus natural e morador nesta, neta paterna do Sargento-
mor Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca Rodrigues de Carvalho, naturais
da freguesia de Alvaraes, Arcebispado de Braga, neto materno do Tenente Gonçalo de
Oliveira Rocha, natural da vila de Penedo, e sua mulher Francisca de Jesus, natural da
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freguesia de Jesus Maria José do Pé do Banco, nasceu a 25.2.1770 e foi batizada a 18.4
na igreja de N.Sra. dos Milagres, sendo padrinhos Francisco Pereira Lima e sua mulher
Theodora Maria da Conceição”.
Creio seja a que é madrinha em 1787:
<<Em 1787 é madrinha Rosa Maria, solteira, filha do Sargento-mor Antônio Soares de
Brito>>.

Uma das filhas casa em 1800:


“[Em 1800], presentes as testemunhas Capitão Francisco Tavares Muniz e Manoel
Alves de Mattos, casa filha do Capitão Antonio Pereira de Brito e Rita Francisca de
Jesus”.

Há registro de vários filhos de Miguel Soares de Brito (F4), no período 1763-74


(fragmentos de livro de batizados do Cabrobó):

N 4.1 – << Antônio, filho de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel,
moradores no Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher
Francysca Rodrigues de Carvalho, ambos naturais de Portugal, neto materno de
Domingos Álvares Coelho, natural de Portugal e sua mulher Anna Maciel >>.

N 4.2 - << Luiza, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, neto
paterno de Antônio Soares de Brito e sua mulher Franc¥sca Rodrigues de Carvalho,
neto materno de Domingos Álvares Coelho e Anna Maciel, sendo padrinhos Joaquim
Pereyra de Alenquer, solteiro, e Anna Coelho >>.

N 4.3 - << Francisca, filha de Miguel Soares de Brito e Antonia Alvarez Maciel, sendo
padrinhos João Ferreira Brag.... e Isabel ..., solteira >>.

N 4.4 - << Miguel, filho de Miguel ..... de Brito e Antonia Alvarez Maciel, da
freguesia de Cabrobó, neto paterno de Antônio Soares de Britto e sua mulher Francisca
Rodrigues de Carvalho, naturais de Portugal, neto materno de Domingos Álvares
Coelho, natural de São Martinho, Bispado do Porto, e de Ana Maciel, natural de
Pambú, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva, casado, e Brígida
Rodrigues de Carvalho, solteira >>.
17

? << Padrinhos em 1827, em Jardim, Miguel Soares de Brito Júnior e sua


mulher Antonia Soares >>.
? << Miguel Soares de Brito, casado com Maria do Ó de Santa Anna, faleceu
(de estupor) e foi sepultado grades acima na matriz do Jardim a 18.9.1833, envolto no
hábito de São Francisco, com 64 anos [n. 1768] >>.

N 4.5 - << Maria, filha de Miguel Soares de Britto e Antonia Alves Maciel, ..>>.

De dois filhos de Francisco Alves Barboza (F5):

N 5.1 – << Roza Maria, filha de Francisco Alvarez Barboza e Anna da Sylva de
Caldas, naturais de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Britto e Francisca
Rodrigues, naturais do Reyno, neta materna do Capitão Manoel de Caldas da Sylva e
sua mulher .... Mendes, natural de Cabrobó, sendo padrinhos o Capitão Manoel de
Caldas da Sylva e Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.

N 5.2 – Roza, nasceu a 30.8.1777, filha de ... .... Caldas da Silva, natural da freguesia
de N. Sra. de Cabrobó, neta paterna de Antônio Soares de Brito e Francisca Rodrigues
de Carvalho, naturais de Viana, neta materna do Capitão Manoel de Caldas da Silva e
sua mulher ...lla Mendes, natural desta, batizada pelo Reverendo Vigário Antônio
Salgueiro recoletta, sendo padrinhos o Capitão Manoel de Caldas da Silva, casado, e
Brígida Rodrigues de Carvalho, solteira >>.

Há igualmente registro do batizado de dois filhos de Felix Soares, em Missão


Velha:
N 6.1 – Jerônimo, filho de Felix Soares, natural da freguesia do Cabrobó, e (Cosma ?)
da Sylva, natural da freguesia de S.Antonio do Urubu, Arcebispado da Bahia e
moradores no Olho d’Água das Tabocas, do Riacho dos Porcos, neto paterno do
Sargento-mor Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca Rodrigues de Carvalho,
naturais de Portugal, e neto paterno do Capitão Estevão Correa da Sylva, natural de
Pacé, da Bahia, e sua mulher Josefa Maria ...., natural da dita freguesia, nasceu a
7.10.1763 e foi batizada a 7.10, sendo padrinhos o Capitão Luis ... Falcão Melo,
casado, morador no Apody, e Margarida Álvares, filha de .... Correa, moradores no
dito Riacho dos Porcos.
18

N 6.2 – Anna, filha de Felix Soares, natural do Rio de Sam Francisco, e sua mulher
Ana da Sylva, natural de S. Antonio de Pambu, do mesmo rio, e moradores no Brejo de
Missão Nova, neto paterno de Antonio Soares de Brito e sua mulher Francisca
Rodrigues, naturais da vila de Viana, neta materna de Estevão Correa, natural da Bahia
e sua mulher Josepha Maria, natural de Sergipe d’El Rey, nasceu a 28.5.1769 e foi
batizada a 26.6, na capela de S. Antonio, sendo padrinhos Domingos Gonçalves
Sylveira e Joana Rodrgues, viúva.

Há um outro Antônio Soares de Brito, na segunda metade do século XVIII:


Em 1767, Manoel Soares de Brito é pai de Antônio Soares de Brito.

Apesar de não ter sido estabelecido o parentesco entre Brígida Rodrigues de


Carvalho e Francisca Rodrigues de Carvalho, este devia existir e ser muito próximo,
como se depreende de várias menções em velhos processos do Cabrobó.
Em 1751 são mencionados escravos do defunto Francisco Rodrigues de
Carvalho (“que não tinha herdeiros senão Brígida Rodrigues, filha do distinto senhor”)
e da viúva Francisca Rodrigues.

Há, na época, muitos Carvalho na freguesia do Cabrobó. Como Carvalho era


um nome muito comum em Portugal, é muito possível que procedam de troncos
distintos, mesmo que provindos de uma mesma região portuguesa e como tal
possivelmente parentes. Mas, creio, procedentes de diversos portugueses que devem
ter adentrado o sertão nos finais do século XVII e ao longo da primeira metade do
século XVIII.

Da descendência de Brígida Rodrigues de Carvalho, primeiro povoador do


riacho da Brígida, destacam-se os Costa Agra, por sua filha Ana Micaela de Souza. A
outra filha era solteira e o filho Valério não deixou descendentes. Do único filho do
primeiro casamento, Capitão João da Silva Lima, há duas filhas casadas, com
Domingos da Cruz Neves e Domingos Gomes de Faria, mas dos quais não descobri
descendentes.
19

A Família Costa Agra

Luis da Costa Agra, português, que casou com Ana Micaela de Faria Machado,
chega rapaz ao sertão pernambucano e tem uma das presenças mais assíduas, seja
como Juiz de Paz ou atuando em inúmeros processos. Nasceu cerca de 1717. O
Capitão Luis da Costa Agra é sobrinho do português Manoel Fernandes Lima, o qual,
em 1714, com 31 anos, é proprietário da fazenda do Cocossó, berço dos Costa Agra.
Manoel Fernandes Lima, solteiro e sem filhos, deve ter mandado buscar este sobrinho
que muito jovem se estabelece no sertão brabo.
Em 1748 é aberto o testamento, feito a 17.11.1748, de Manoel Fernandes Lima,
falecido com supostos 65 anos, natural da freguesia de São Pedro de Soportello, termo
de Barcelos, Arcebispado de Braga, filho de Manoel Fernandes e Maria Gonçalves,
ambos já falecidos nesta data. Declara que “nunca fui casado nem tenho filhos”. Mas
tem “uma irmã em Portugal, Maria Fernandes”, um “irmão Antônio Fernandes”, e dois
sobrinhos Francisco Gonçalves Ribeiro e Luis da Costa Agra. Deixa alguma herança
para os afilhados Antonio e Francisco, filhos do sobrinho Luis da Costa Agra, para
meu sobrinho Francisco Alves Ribeiro, mencionando uma escravinha, Florinda,
rapariga parda, [que vivia] em casa de Brígida Rodrigues.
Do casamento de Luis da Costa Agra com Ana Micaela de Faria Machado
nasceram 5 filhos:
1. Comandante José da Costa Agra. Casou com Iria Pereira de Alencar, filha
do Comandante Joaquim Pereira de Alencar e Teodora Rodrigues da
Conceição, sendo esta “exposta em casa da viúva Brígida Rodrigues de
Abreu”.
2. Bacharel Dr. Antonio da Costa Agra.
3. Brígida da Costa Agra ou Brígida Micaella Granja, que casou com
Bernardo Ribeiro Granja, tronco da família Granja.
4. Licenciado Francisco da Costa Agra. Sacerdote. Com filhos.
5. Antonia da Costa Agra. Casou com Manoel Baptista d’Araújo.

Orlando Cavalcanti anota o nascimento de Francisco a 22.3.1759 e o de


Brígida em 1759 (mesmo ano).
20

Em 1775 são dados apenas 4 filhos, sendo as duas filhas casadas e estando os
dois filhos na cidade de Coimbra.

Em 1775 o Capitão Comandante Luis da Costa Agra, residente na fazenda das


Caraíbas, faz justificação:
<<Diz Luis da Costa Agra e sua mulher Anna Micaela de Souza para o bem do
patrimônio de seus filhos Francisco da Costa Agra e Jose da Costa Agra, assistentes na
cidade de Coimbra, justificar que (em virtude dos bens) dados a suas duas filhas
casadas e não serem mais herdeiras>>.
Justificam mais que dotaram as duas filhas casadas e que não tem mais
herdeiros que as duas filhas e os ditos dois filhos dotados.
Luis da Costa Agra é estabelecido na fazenda Curralinho, localizada no Saco
do Orocó, riacho da Brígida. É citado, como dito, em inúmeros processos, seja como
perito ou como testemunha. Em 1748 comunica o falecimento do tio, Manoel
Fernandes Lima. Em 1749, branco, casado, morador no Saco do Orocó, com 32 anos.
Em 1751 se declara branco, morador no Saco do Orocó, com 34 anos. Em 1759 é
branco, casado, com 43 anos, senhor no Riacho de Brígida Rodrigues. Em 1765
declara ter 49 anos. Em 1767 declara morar na fazenda Curralinho. Em 1777 possui 60
anos, branco, casado, morador no Saco do Orocó. Em 1778, quando do inventario de
Valério Rodrigues de Carvalho seria falecido. Possivelmente um homônimo, em 1786
é Juiz Ordinário do Julgado de Cabrobó. Em 1801, este homônimo é declarado homem
branco, casado.
Duas escrituras de 1789 fixam limites das suas terras no Riacho da Brígida:
<<Escritura de venda do Mestre de Campo Garcia de Ávila Pereira Aragão, por seu
procurador Capitão Pedro José Delgado, a Bernardo Ribeiro Granja, das terras do
riacho chamado Poço da Cruz e riacho das Caraíbas, por 200 mil reis – vendem todas
as terras do riacho chamado Poço da Cruz até os lugares chamados a Caiçara de Luis
da Costa que ... caminho das Caraíbas com o que vai da Várzea Comprida a ... também
fazem ... as terras que comprou o Capitão Luis da Costa Agra subindo o dito riacho
acima até as suas cabeceiras....>>.

<<Escritura de venda do Mestre de Campo Garcia de Ávila Pereira Aragão a Francisco


Xavier Vieyra dos sítios Casa Nova e Pereiros, citos no Riacho da Brígida, por 600 mil
reis - ... riacho abaixo no lugar chamado Malhada do G... , e pelo riacho acima extrema
21

com a fazenda do Curralinho do Capitão Luis da Costa Agra na passagem do Umary, e


por a parte do nascente cortando de uma passagem do Umary ... extremando com terras
do Capitão Luis da Costa Agra até a parte da Serra do Uricury, da parte de cima para o
poente extrema com a fazenda da Várzea Comprida nos serrotes chamados dos
Pereyros, e pela parte de baixo....>>.

Em 1754/55 é passada procuração ao Dr. Antonio da Costa Agra, morador na


Bahia.

F1 - Comandante José da Costa Agra. Em 1772 é referido, em processo, José da Costa


Agra e sua irmã Brígida da Costa Agra. Em 1775, em acordo com justificação do seu
pai, estaria em Coimbra, como estudante. Deve ter retornado em torno de 1780, época
em que casou. Recebe a 26.11.1784 patente de Comandante do distrito do Riacho da
Brígida de Cabrobó. A 21.12.1787 são padrinhos de batismo o Dr. José da Costa Agra
e sua mulher Iria Francisca de Oliveira (sic). Em 1799 o Comandante José da Costa
Agra notifica a Luis da Costa Agra. Vivo ainda em 31.1.1811. Casou, antes de 1780,
com Iria Francisca de Alencar. José da Costa Agra vende eem 1803 terras no Monte
Alegre e Pontal, no Cariri, com escrituras passadas em livro de notas do Crato; terras
possivelmente herdadas do sogro e sogra, pais de Iria Alenvar. José tem inventário
procedido em 1813; deixa 5 herdeiros:
1. [Francisca de Alencar]. Casada com José Antônio da Conceição Barreto. Em
1813 estavam ausentes do continente. Provavelmente em Portugal.
2. Martinho da Costa Agra. Em processo de 1817 se identifica como filho de
José da Costa Agra e Iria Francisca de Alencar.
3. Manuel da Costa Agra. Em processo de 1817 se identifica como filho de José
da Costa Agra e Iria Francisca de Alencar.
4. Francisco da Costa Agra. Comandante do Riacho da Brígida em 27.3.1823.
5. Maria Cândida da Costa Agra. Casada com seu primo legitimo José Ribeiro
Granja, filho de Brígida da Costa Agra, F3.

Padre Gomes acrescenta:


22

6. Padre José Martinho da Costa Agra. Vigário de Cabrobó em 1817. Não


encontro nenhuma referência ao mesmo. Creio que trata-se de equivoco, pois se fosse
vivo em 1817 teria sido herdeiro em 1813.

Iria Francisca de Alencar casa segunda vez a 1.1.1813, na matriz de Cabrobó,


com Manoel Álvares de Oliveira, viúvo por falecimento de Ana Maria Francisca,
sepultada na freguesia de São João de ... , Arcebispado da Bahia, de Água Fria, Bahia,
ela viúva do Comandante José da Costa Agra, [filho do português Luis da Costa Agra e
de Ana Micaela, baiana; com filhos já casados], sendo testemunhas Antônio José
Rodrigues, solteiro, e Lucas José da Silva, casado.

N 1.1 – Francisca de Alencar. Francisca, em 1813, passa procuração a Manoel Álvares


de Oliveira para a representar no inventário do pai. Casou com José Antônio da
Conceição Barreto. No registro de casamento aparece como Maria da Costa Agra.
<<A 17.8.1812 perante o Reverendo José Leite Rabelo, casam José Antônio da
Conceição Barreto, filho legitimo de Manoel Nunes Barreto e D. Felippa da Silva,
natural da freguesia de N.Sra. da Conceição de Águas Belas, morador nesta do
Cabrobó, onde justificou ser solteiro, livre e desimpedido, com Maria da Costa Agra,
filha legitima de José da Costa Agra e de Hiria Francisca Alencar, natural desta
freguesia de N.Sra. da Conceição do Cabrobó, sendo testemunhas João de Deus Lima e
Martinho da Costa Agra, casados.>>
Neste ano de 1813 deviam se encontrar em Portugal, pois são declarados
ausentes do continente.

N 1.2 – Comandante Superior Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1780. Em


1803 é identificado como “branco, casado, morador na fazenda do Saco, com 23 anos”.
Em 1820 é Capitão. Pereira da Costa registra correspondência enviada a 27.3.1823 aos
capitães comandantes do distrito do Riacho da Brigida Francisco da Costa Agra,
Manuel Ribeiro Granja e Martinho da Costa Agra. Em 1824 é Capitão, homem branco,
casado. Em 1824 aparece em querela. Esteve envolvido, pela proximidade geográfica,
nos movimentos de 1817 e 1824, que convulsionaram o Cariri cearense. Assume seu
posto de Comandante Superior o primo Manoel Ribeiro Granja, creio que a partir de
1832. Em 1837 identifica-se como “sargento-mor Martinho da Costa Agra, 47 anos,
vive de criar gados e reside na fazenda Sacco”. A sua fazenda Saco passou a ser
23

conhecida como Saco do Martinho, que depois passou a sede de freguesia, município
de Leopoldina e atualmente é Parnamirim. Registra Sebastião Galvão (vol1, A-O,
p.358): “Leopoldina primitivamente chamou-se Saco do Martinho e era uma fazenda
de gado de propriedade do tenente-coronel Martinho da Costa [Agra], fazendo parte do
território de Cabrobó. Cidadão abastado e religioso Martinho da Costa, por instâncias
de sua esposa e com licença do diocesano D. João da Purificação Marques Perdigão,
resolveu edificar em sua propriedade, em 1847, uma capela sob a invocação de
Sant’Ana e com pequenos intervalos contratava um sacerdote para celebrar missas ali.
Este fato fez com que pessoas de lugares mais distantes se aproximassem, e
congregando-se neste ponto várias fazendas transformaram em pouco tempo a fazenda
em povoado. Em 1852 os habitantes contrataram um padre para capelão do lugar e a
povoação foi crescendo com este influxo, sendo conseguido que, em lei provincial de
6.6.1867 fosse elevada à categoria de freguesia com a denominação de Sant’Ana do
Saco, depois mudada, em 25.4.1870 para Leopoldina, em honra da princesa imperatriz
...”.
Casou com Josefa Maria do Carmo. Josefa, dado o sobrenome dos seus filhos e
netos, possivelmente é sua prima, da família Araújo Costa. Martinho é dado como
falecido a 18.10.1850, deixando viúva e 11 filhos, relacionados como tradição,
primeiro os homens, depois as mulheres:
1. José [da Costa Agra]
2. Joaquim [da Costa Agra]
3. Martiniano [da Costa Agra]
4. Ernesto [da Costa Agra]
5. Mãe Florinda
6. Geracinda
7. Inocência
8. Joaquina
9. Balbina
10. Herminia
11. Ana

Por não se saber a ordem cronológica, adoto outra ordem, reconhecendo que a
acima não pode ser correta:
24

1. Josefa Maria do Carmo, homônima da mãe. Não informada na relação


acima, e creio que equivoco de quem informou.
2. Joaquina Florinda Agra. Segunda esposa de Luís Pereira de Alencar [Filho].
3. Geracina Maria do Carmo (ou Geralcina). De 1823. Casou três vezes.
4. Capitão José da Costa Agra. Casou com Jacintha Maria da Conceição.
5. Major Joaquim da Costa Agra. Segundo marido de Eufrazia Guilhermina
Lima.
6. Capitão Martiniano da Costa Agra, com filho nascido em 1858, casado com
Rita Cândida Agra das Virgens, ??? filha do major Eufrásio da Costa
Araújo ????.
7. Major Ernesto da Costa Agra, de 1822. Casou com Maria Adelina Agra
Lima.
8. Florinda, conhecida por Mãe Florinda
9. Inocência [? Innocência Maria das Virgens, segunda esposa do major
Eufrásio da Costa Araújo]
10. Balbina Florinda da Costa Agra. Casou com Alexandre Carlos da Silva
Peixoto.
11. Herminia Francina Agra. Casou com o Dr. Miguel Gonçalves Lima.
12. Ana [? Ana Idalina Agra (Lustosa), casada com Antônio Ferreira Lustosa]

Martinho da Costa Agra é primo legitimo de Luis Pereira de Alencar e Leonel


Pereira de Alencar, três importantes personagens no inicio dos movimentos de 1817 a
1824, no Cariri e sertão de Pernambuco, sendo Leonel assassinado em 1824. É
interessante destacar que duas filhas de Martinho casam exatamente com o filho mais
velho de Luís Pereira de Alencar e o filho mais velho de Leonel Pereira de Alencar,
quais sejam, Joaquina Florinda Agra, depois Joaquina Florinda de Alencar com Luís
Pereira de Alencar [Filho] e Geralcina Maria do Carmo com José Leonel de Alencar.
Outra filha casa com o primo major Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado,
Leopoldina. Vários outros filhos casam com primas.

Sites de Parnamirim dizem que Martinho da Costa Agra veio de Catolé do


Rocha, o que não é correto. Mas talvez, no conturnado período pós 1824 e mais
particularmente em 1832, na guerra do Pinto, quando não há menção do mesmo, tenha
se retirado para Catolé do Rocha, mas de onde já havia retornado em 1837, quando
25

aparece como testemunha, permanecendo na sua fazenda Saco até seu falecimento em
1850. Esta é uma hipótese, tentativa de conciliar uma tradição oral aos fatos.

Filha atribuída, mas por equivoco:


Bn 1.2.1 – Josefa Maria do Carmo. Casou com o Major Eufrázio da Costa Araújo,
Bn5.1.2, nascido cerca de 1793. Eufrázio ficou viúvo em 1830, da primeira esposa,
com 8 filhos, sendo Josefa sua segunda esposa. Não identifiquei filhos. Moraram na
fazenda Pintado. Vide. [Não consta esta Josefa na relação feita com base em inventário
de 1850 e nem consta casamento do major Eufrásio com uma Josefa Maria do Carmo;
o major, nascido cerca de 1793, casou cerca de 1817, com Maria Angelica [Ferraz],
ficou viúvo em 1837 e casou logo em seguida com Innocência Maria das Virgens, esta
creio que Bn 1.2.9, filha do Comandante Martinho da Costa Agra. Creio que sabendo
que a segunda esposa de Eufrasio era filha de Martinho, mas sem saber o nome,
chutaram o nome, homônimo da mãe, quando a esposa chamava-se Innocência, e JAM
colocou em seu livro.

Bn 1.2.2 – Joaquina Florinda Agra, ou Joaquina Florinda de Alencar, após casada.


Segunda esposa de Luis Pereira de Alencar Filho, nascido em 1816, filho de Luis
Pereira de Alencar e de Ana Joaquina Pereira da Silva. Luís Filho é irmão de Gualter
Martiniano de Alencar Araripe, Barão do Exu. Havia casado uma primeira vez com
Maria Docelina da Cruz Neves, filha do Tenente Antônio da Cruz Neves e Jacintha
Xavier de Carvalho, com a qual teve uma única filha, Maria Dorcelina de Alencar.
Possivelmente ficou viúvo em 1845, quando é procedido o inventário, em Jardim. Em
1857 e 1863, quando é procedido o inventário da sogra e do sogro, a filha Maria já
estava casada com o Dr. Livino Lopes de Barros e Silva. Creio assim que deve ter
casada logo após 1846 e tem filhos antes de 1850. Moraram na fazenda Caiçara, Exu.
Pais de 8 filhos (Moreira, ed., Vida e Bravura, p. 216), mas dos quais só confirmo 6.
O tenente-coronel Luís Pereira de Alencar faleceu a 26.7.1904, na fazenda
Caiçara, deixando como herdeiros 7 filhos (e netos):
Das primeiras núpcias:
1. Maria Docelina de Alencar, falecida, com 4 filhos:
1. tenente-coronel Ancilon Lopes de Barros e Silva.
2. D. Olindina Deolina de Alencar, casada com José Duperron da Silva
Barros.
26

3. major Odilon de Barros e Alencar Silva.


4. José Victorino de Barros e Silva.
Das segundas núpcias:
2. D. Ana Carolina de Alencar, casada com o capitão Aristides Neuton
Saldanha de Alencar.
3. D. Josepha Maria de Alencar, casada com o tenente Victorino Lopes de
Barros e Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar.
5. Gualter Martiniano de Alencar.
6. D. Enedina Elvira de Alencar, casada com o tenente João Moraira da Costa.
7. Meneláo Pereira de Alencar.

Todos os 6 filhos das segundas núpcias haviam recebido meio dote, dos quais
declaram o valor. Há várias relações de terras no inventário. Em resumo: (1) no
Taboleiro Alto, compra a Bento da Costa Araújo e sua mulher e a Euphrasio Ildefonso
de Alencar e sua mulher (387$954); (2) na fazenda Cupiará, compra a José Freire do
Nascimento (149$235); (3) na fazenda Sacco, herança de sua sogra D. Josepha Maria
do Carmo (68$); (4) na fazenda Boa Vista, compra ao tenente-coronel Josino Ribeiro
Torres e sua mulher D. Geralcina Maria do Carmo (1:232$214); (5) na fazenda Sete
Lagoas, compra a Antonia Cordolina Lima e meação da sua falecida mulher (262$500
mais 262$000); (6) no sítio Cumbe, no inventário da segunda mulher (500$000); (7)
pequenas partes na Caiçara (50$), no lugar Sítio (5$128), no São Joaquim (5$128), na
fazenda Barriguda (5$128), no Santo Antônio do Carrancudo, compra ao capitão
Francisco Cordeiro do Nascimento (40$) e no lugar Lajedo, compra a D. Theresa
Cândida de Alencar (50$).
Relacionando melhor os 8 filhos informados por José Roberto, anotam-se os
dois acréscimos: Luís Pereira de Alencar Neto, o qual seria neto e não filho, e Elvira
Pereira de Alencar, um outro equivoco, pois há sim Enedina Elvira de Alencar, o que
deve ter gerado confusão atribuindo-se duas filhas, Elvira e Enedina, quando são a
mesma pessoa :
1. Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de reconstrução
da matriz do Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar sendo confundido
27

com o sobrinho homônimo, uma vez que como Luís Pereira de Alencar (II)
não usava o filho, o Luís Neto é neto do Luís II e bisneto do Luís I.
2. Ana Carolina de Alencar. Casou com o capitão Aristides Newton Saldanha
de Alencar. Com 4 filhos.
3. Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente Victorino Lopes de Barros e
Silva.
4. Martinho Pereira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Ana
Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá e de
Inácia; a segunda com Mariana Arraes de Alencar. Deixou 5 filhos do
primeiro e 2 do segundo casamento. Entre os filhos, Luís Pereira de Alencar
Neto.
5. Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro em 1904.
6. Elvira Pereira de Alencar. Não é herdeira em 1904. Pode estar sendo
confundida com a seguinte, Enedina Elvira.
7. Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com o
tenente João Moreira da Costa, filho de Joaquim Moreira da Costa e
Sinhara da Costa Luna. Com 8 filhos. Entre os filhos, Cincinato de Alencar
Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de 1938 a
1941.
8. Menelau Pereira de Alencar. Herdeiro em 1904.

No inventário de Gualter Martiniano de Alencar, falecido a 19.11.1923, são


herdeiros 5 irmãos ou sobrinhos que os representam:
1. Josepha Maria de Alencar, casada com Victorino Lopes de Barros e Silva
2. Enedina Elvira de Alencar, viúva, moradora no Novo Exu.
3. D. Ana Carolina de Alencar, falecida, com 2 filhos:
1. coronel Manoel Ayres de Alencar, casado, negociante, morador no
Novo Exu.
2. Coronel Luís Ayres de Alencar, casado, morador na cidade de
Jardim.
4. Martinho Pereira de Alencar, falecido, com 6 filhos:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Brito,
moradores na cidade do Crato.
28

2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel


Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira Baptista de
Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.
5. Maria Docelina de Alencar, irmã unilateral, falecida, com 3 filhos:
1. major Odilon de Barros Alencar e Silva, casado, morador em Belém
de Cabrobó.
2. José Victorino de Barros e Silva, casado, morador no Salgueiro.
3. D. Olindina Docelina de Alencar Barros, viúva, moradora em
Salgueiro.

Tn 1.2.2.0 - Luís Pereira de Alencar Neto. Será o chamado Luís Pereira de Alencar
Araripe, da Caiçara que em 1889 participa do movimento de reconstrução da matriz do
Exu? Não é herdeiro em 1904. Deve estar sendo confundido com o sobrinho
homônimo, uma vez que como Luís Pereira de Alencar (II) não usava o filho, o Luís
Neto é neto do Luís II e bisneto do Luís I.

Tn 1.2.2.1 - Ana Carolina de Alencar. Casou com Aristides Newton Saldanha de


Alencar. Com 4 filhos. Vide.
1. Francisco Aires de Alencar. Casou com Maria Carlina de Alencar, filha de
Canuto José Peixoto e Brasilina Carlinda de Alencar.
2. Gualterina Aires de Alencar. Casou a primeira vez com João Peixoto de
Alencar, filho do capitão Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Magdalena
d’Alencar, falecido em 1890, e a segunda em 1892 com Manoel Rodrigues
Peixoto de Alencar, filho de José Rodrigues Ramalho e Ephigenia
Rodrigues de Alencar, sobrinho do primeiro marido.
3. Manoel Aires de Alencar. Nasceu a 1.8.1874. Casou a 8.5.1893 com a
prima Joaquina Brasilina de Alencar, filha de Martinho Pereira de Alencar e
Ana Cordolina de Carvalho.
29

4. Luís Ayres de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Maria Ancilon
de Alencar Barros e a segunda com Constança Neves Pereira.

Tn 1.2.2.2 - Josefa Maria de Alencar ou Josefa da Costa Agra. Casou com o tenente
Victorino Lopes de Barros e Silva, filho do tenente-coronel José Victorino da Silva e
Clara Maria da Conceição, neto paterno de Victorino Pinto da Silva e Sebastiana
Maciel de Souza, neto materno de Cipriano Gomes de Sá Roriz e Mariana Gomes de
Sá. Em 1923 eram moradores no Novo Exu. Por tradição, moraram em Exu, sem
filhos.

Tn 1.2.2.3 - Martinho Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1850. Em 1884, casado,


apresenta-se como agricultor, mas é declarado “vaqueiro, filho do tenente-coronel Luís
Pereira de Alencar”. Casou três vezes. A primeira com Ana Cordolina de Carvalho ou
Ana Pereira de Carvalho e Sá, filha de Manoel Francisco de Carvalho e Sá e de Inácia;
a segunda com Mariana Arraes de Alencar.
A segunda vez, em 1891, com Antonia Pereira Luna:
<< Martinho Pereira de Alencar, viúvo de Ana Cordolina de Carvalho, casa a
13.9.1891 com Antonia Pereira Luna, 26 anos, filha de Joaquim Pereira Luna e Maria
Joaquina de Jesus, sendo testemunhas Luiz Pereira Luna e (J...) Pereira Luna >>.
A terceira vez, em 1897, com Ursulina Peixoto de Alencar:
<< Martinho Pereira de Alencar, 47 anos, natural da fazenda Caiçara, Granito,
filho do tenente-coronel Luís Pereira de Alencar e Joaquina (Florinda) de Alencar, casa
a 17.1.1897 com Ursulina Peixoto de Alencar, 43 anos, natural de Conceição do
Piancó, filha do tenente-coronel Raimundo Peixoto de Alencar e Maria Magdalena de
Alencar, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 50 anos, negociante, morador
em Granito, e João Carlos de Alencar Araripe, 27 anos, casado, morador em Granito
>>.
Martinho é herdeiro do pai em 1904. Deixou 5 filhos do primeiro e 2 do
segundo casamento.
Martinho Pereira de Alencar faleceu a 16.7.1905, casado com D. Ursulina
Peixoto de Alencar, com inventário em 1905, sendo 7 os herdeiros, declarando a viúva
inventariante, que eram 5 do primeiro casamento, 2 do segundo casamento, não
deixando filhos do terceiro casamento.
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Britto.
30

2. D. Joaquina, casada com Manoel Ayres de Alencar.


3. D. Maria Florinda, casada com João Baptista de Alencar.
4. Luís Pereira de Alencar Netto, 23 anos, solteiro.
5. A menor D. Ana Carolina de Alencar, 18 anos, solteira.
6. Órfã Elvira de Alencar, 12 anos.
7. Órfã Videlina de Alencar [Adelina ?], 11 anos.

Em 1923 eram apenas 6 os filhos herdeiros, do falecido tio Gualter Mariniano


de Alencar:
1. D. Ignacia de Carvalho Alencar, casada com Pio de Carvalho Brito,
moradores na cidade do Crato.
2. D. Joaquina Caetana de Alencar, casada com o coronel Manoel
Ayres de Alencar, negociante, morador no Novo Exu.
3. D. Maria Moreira de Alencar, casada com João Moreira Baptista de
Alencar, moradores na fazenda Caiçara.
4. Luís Pereira de Alencar Neto, casado, morador no Novo Exu.
5. Elvira Vidilina de Alencar, solteira, moradora em Leopoldina.
6. Adelina Elvira de Alencar, casada com Antônio Saraiva de
Albuquerque.

Das primeiras núpcias:


1. Luís Pereira de Alencar Neto. Casou duas vezes. A primeira com Cornélia
Linda de Alencar, com 4 filhos.
2. Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de
Alencar, Tn 1.2.2.2. Com 11 filhos.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com
Manoel Ayres de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de
Alencar e D. Ana Carlina de Alencar, sendo testemunhas o tenente João
Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão João Silvério de Alencar, 46 anos
>>.
31

3. Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Batista de
Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa Alencar e Enedina
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.
4. Inácia Carvalho de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho. Com 8
filhos.
5. Ana Carvalho de Alencar.
Das segundas núpcias:
6. Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de Albuquerque
Filho. Com 5 filhos.
7. Elvira Arraes de Alencar. Casou com ..., com 2 filhos.

Qr 1.2.2.3.1 – Ignacia Cordolina de Alencar. Casou com Pio Auto de Carvalho.


<< Ignacia Cordolina de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar
e Ana Cordolina de Carvalho, casa a 25.9.1898 com Pio Auto de Carvalho, 25 anos,
natural do Crato, filho de Manoel da Cruz Rosa Carvalho e D. Maria de Carvalho
(Leite), sendo testemunhas Odilon de Barros e Alencar Silva, 31 anos, morador em
Salgueiro, e José Carvalho, 26 anos, solteiro, morador em... >>.
José Roberto informa terem tido 8 filhos. Na internet são listados os filhos:
1. Amélia Auta de Alencar Araripe
2. Luiz Carvalho
3. Otoni Carvalho
4. Eutelita de Brito Carvalho
5. Ana de Brito Carvalho
6. Lourdes Brito Carvalho
7. José Pio de Carvalho
8. Maria Pérpetua Brito de Carvalho

Qr 1.2.2.3.2 – Joaquina Caelina de Alencar. Casou com seu primo Manoel Ayres de
Alencar, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar, Tn
1.2.2.1. Com 11 filhos.
<< Joaquina Brasilina de Alencar, 16 anos, filha de Martinho Pereira de
Alencar e Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, casa a 8.5.1893 com Manoel Ayres
de Alencar, 24 anos, filho de Aristides Neuton Saldanha de Alencar e D. Ana Carlina
32

de Alencar, sendo testemunhas o tenente João Moreira da Costa, 54 anos, e o capitão


João Silvério de Alencar, 46 anos >>.

Qr 1.2.2.3.3 – Maria Florinda de Alencar. Casou com seu primo João Moreira Baptista
de Alencar, Qr 1.2.2.5.2, filho de João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar,
Tn 1.2.2.5. Com 5 filhos.

Qr 1.2.2.3.4 – Luís Pereira de Alencar Netto. Casou duas vezes. A primeira com
Cornélia Linda de Alencar, com 4 filhos.

Qr 1.2.2.3.5 – Ana Carolina de Alencar. Com 18 anos em 1905. Não é herdeira em


1923.

Qr 1.2.2.3.6 – Elvira (Arraes) de Alencar. Casou com ... , com 2 filhos (JMA).

Qr 1.2.2.3.7 – Videlina Arraes de Alencar. Casou com Antônio Saraiva de


Albuquerque Filho. Com 5 filhos.

Tn 1.2.2.4 - Gualter Martiniano de Alencar. Herdeiro do pai em 1904. Faleceu sem


descendentes, a 11.11.1923, data do inicio do processo, ou 18.11.1923, declarada pelo
sobrinho, sendo herdeiros irmãos e sobrinhos.

Tn 1.2.2.6 - Elvira Pereira de Alencar. Não é herdeira em 1904. Pode estar sendo
confundida com a abaixo.

Tn 1.2.2.5 - Enedina Elvira de Alencar ou Enedina Pereira de Alencar. Casou com seu
parente João Moreira da Costa (Alencar), filho de Joaquim Moreira da Costa (Alencar)
e Sinhara da Costa Luna. Em 1898 o tenente João Moreira da Costa é testemunha,
casado, 69 anos, criador, morador no sítio Jucá. Com 8 filhos. Entre os filhos,
Cincinato de Alencar Sete, nascido na fazenda Marçal, em Exu, e prefeito do Exu de
1938 a 1941.
1. Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894.
33

<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira da


Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889, conforme
registro >>
Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar e
Maria Carlina de Alencar. Com 7 filhos.
2. << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão
Joaquim Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do
tenente-coronel Luiz Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar,
sendo testemunhas André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José
Augusto Peixoto de Alencar >>.
3. João Moreira Batista de Alencar. Nasceu em 1881. Casou com sua prima
Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho
Pereira de Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5
filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira
de Alencar casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de
Alencar, com D. Maria Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho
Pereira de Alencar D. Ana Cordolina de Carvalho, já falecida, sendo
testemunhas Manoel Ayres de Alencar, casado, 29 anos, criador, João
Cornélio de Alencar Araripe, 33 anos, casado, criador e Pio Auto de
Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador no Crato >>.
4. Dirceu Moreira de Alencar.
5. Gilu Moreira de Alencar.
6. Joaquina Heroina de Alencar.
7. Maria Luiza Moreira de Alencar. Casou com José Bezerra de Carvalho,
filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo de Carvalho.
Com 10 filhos.
8. José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos.
9. Raimundo Moreira de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Eudoxia
Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria Carlina de Alencar.
34

Qr 1.2.2.5.1 - Cincinato de Alencar Sete. Nasceu a 22.5.1894.


<< Cincinato Moreira de Alencar Sette, filho do tenente João Moreira da
Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, nasceu a 23.11.1889, conforme
registro >>
Casou Elisa Ayres de Alencar, filha de Francisco Ayres de Alencar e
Maria Carlina de Alencar, Tn .... Com 7 filhos (9 filhos, pelo site).

Qr 1.2.2.5.2 - << Luiz Pereira de Alencar, nasceu a 1.11.1892, filho do tenente João
Moreira da Costa e D. Enedina Eroina de Alencar, neto paterno do capitão Joaquim
Moreira da Costa e D. Barbara Maria de Jesus, neto materno do tenente-coronel Luiz
Pereira de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar, sendo testemunhas André
Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Augusto Peixoto de Alencar >>.

Qr 1.2.2.5.3 - João Moreira Batista de Alencar. Nasceu em 1881. Casou com sua prima
Maria Florinda Carvalho de Alencar, Qr 1.2.2.3.3, filha de Martinho Pereira de
Alencar, Tn 1.2.2.3, e Ana Pereira de Carvalho e Sá. Com 5 filhos.
<< João Baptista Moreira de Alencar, [depois João Moreira Baptista de
Alencar], 22 anos, filho do tenente João Moreira da Costa e Enedina Elvira de Alencar
casa a 24.11.1903 na residência do coronel Luiz Pereira de Alencar, com D. Maria
Florinda de Alencar, 23 anos, filha de Martinho Pereira de Alencar D. Ana Cordolina
de Carvalho, já falecida, sendo testemunhas Manoel Ayres de Alencar, casado, 29
anos, criador, João Cornélio de Alencar Araripe, 33 anos, casado, criador e Pio Auto
de Carvalho, 24 anos, casado, natural e morador no Crato >>.
Pais de 5 filhos:
Qn - << Luís Moreira de Alencar nasceu a 1.1904, filho de João Moreira Baptista de
Alencar e Maria Florinda de Alencar, neto paterno de João Moreira de Alencar e
Enedina de Alencar, neto materno de Martinho da Costa Agra e Ana Florinda de
Alencar >>.

Qr 1.2.2.5.4 - Dirceu Moreira de Alencar. Nasceu em 1895.


<< Dirceu nasceu a 30.11.1895, filho do tenente João Moreira da Costa,
agricultor, morador no Ingá, e Enedina Elvira de Alencar, neto paterno Joaquim
Moreira da Costa e Bárbara Moreira de Alencar, neto materno do capitão Luís Pereira
de Alencar e D. Joaquina Florinda de Alencar >>.
35

Site informa que casou com Manoela Moreira de Alencar Filha.

Qr 1.2.2.5.5 - Gilu Moreira de Alencar.


Site informa que casou com Isaura Alves Cavalcante.

Qr 1.2.2.5.6 - Joaquina Heroina de Alencar. Nasceu cerca de 1884. Casou com o


tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho.
<< Joaquina Heroina de Alencar, 22 anos, filha do tenente João Moreira da
Costa e D. Enedina Elvira de Alencar, moradores no Novo Exu, casa a 26.2.1906 em
casa de residência do noivo o tenente-coronel José Francisco Saraiva Filho, 44 anos,
filho ilegítimo de Joana Maria da Conceição, natural do Ceará, comerciante, viúvo de
Josepha da Franca Alencar (Saraiva), sendo testemunhas o tenente-coronel João Carlos
d’Alencar Araripe, casado, criador, 36 anos, morador na fazenda Panorama, o tenente-
coronel Gualter Peixoto de Alencar, 30 anos, criador, morador na fazenda Entre-
Montes e o coronel Aristides Neuton Saldanha d’Alencar, 62 anos, criador, morador na
fazenda Matta Fresca >>.

Qr 1.2.2.5.7 - Maria Luiza Moreira de Alencar. Nasceu a 19.8.1899. Casou com José
Bezerra de Carvalho, filho de Manuel Bezerra do Nascimento e Marcelina Firmo de
Carvalho. Com 10 filhos.

Qr 1.2.2.5.8 - José Moreira de Alencar. Casou com Maria Ulisses de Carvalho. Com 8
filhos (no site são listados 7).

Qr 1.2.2.5.9 - Raimundo Moreira de Alencar. Nasceu cerca de 1883. Casou duas vezes.
A primeira com Eudoxia Arraes de Alencar, com 4 filhos. A segunda com Maria
Carlina de Alencar, [filha de Luiz Alexandre Peixoto de Alencar e Maria Linda de
Alencar ??], com apenas uma filha.
<< Raymundo Moreira d’Alencar, 22 anos, morador no sítio Ingá, filho do
tenente João Moreira da Costa e D. Enedina Elvira d’Alencar, casa a 8.8.1905, na
fazenda Veneza, com Maria Carlina d’Alencar, 19 anos, moradora na fazenda Veneza,
filha de Luiz Alexandre de Alencar e Maria Joaquina d’Alencar, sendo testemunhas
João Carlos de Alencar Araripe, casado, criador, morador na fazenda Panorama, e
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 24 anos, criador, morador na fazenda M... >>.
36

Filha de Raimundo e Maria Carlina:


Qn - << Raimunda nasceu a 5.6.1906, filha de Raimundo Moreira de Alencar e D.
Maria Carolina de Alencar, neta paterna de João Moreira de Alencar e Enedina de
Alencar, neta materna do major Luiz Alexandre de Alencar e sua mulher D. Thereza
Saraiva de Albuquerque, sendo padrinhos José Francisco Saraiva Filho e sua mulher D.
Joaquina Heroina de Alencar >>.

Tn 1.2.2.6 - Menelau Pereira de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Em 1884, solteiro,


morador na fazenda Caiçara. Em 1892, com 32 anos. Em 1903 com 43 anos, criador,
morador na fazenda ..., Granito. Em 1904 é herdeiro do pai. Mas não é herdeiro do
irmão solteiro, falecido este em novembro de 1923. Assim, já era falecido, sem
descendentes, antes de 1923.

Bn 1.2.3 – Geralcina Maria do Carmo. Nasceu cerca de 1813. Casou três vezes. A
primeira vez com José Leonel de Alencar, falecido em 1847, com 3 filhos. A segunda
com Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, com 4 filhos. A terceira com o capitão Josino
Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, sem filhos.
Casou a primeira vez com José Leonel de Alencar, filho de Leonel Pereira de
Alencar e de Maria Xavier da Silva. Pais de 3 filhos, segundo Moreira (ed., Vida e
Bravura ..., p. 216), confirmados em inventário feito por falecimento de Leonel.
José Leonel de Alencar faleceu em 1847, casado com Geralcina Maria de
Alencar, com 3 filhos1:
1. Josefa Maria de Alencar, 3 [8] anos.
2. Tertuliano, 6 anos.
3. Maria, 4 anos.
Geralcina Maria do Carmo, filha do Coronel Martinho da Costa Agra e de
Josefina (sic) Maria do Carmo faleceu a 13.1.1898, com 75 anos, de sincope cardíaca,
casada com o Capitão Josino Ribeiro Torres, Tn 3.4.3.1, moradores na fazenda Bom
Jardim, com 7 filhos, sendo 3 do primeiro casamento e 4 do segundo, sendo Josino o
terceiro marido; é declarante do óbito o major Ernesto da Costa Agra, seu irmão. Em
1898 apenas uma filha era viva, mas havia netos.
1. Josefa Maria do Carmo.

1
José Roberto de Alencar Moreira chama os filhos de: Josefa Leonelina de Alencar, Raimundo Leonel
de Alencar e Raimunda Leonelina de Alencar.
37

2. Maria Olindina de Alencar.


3. Tertuliano da Costa Agra.
4. Raymundo de Araújo Costa.
5. Francisco Lyno de Araújo Costa.
6. Ana Dosselina da Costa Agra.
Todos já falecidos e existe
7. Ermina Secundina da Costa Agra. [Única ainda viva em 1898].

O capitão Josino Ribeiro Torres, com 64 anos, criador, viúvo por falecimento
de Gerarcina Maria do Carmo, faleceu a 25.2.1899, na fazenda Veneza, de
incômodos no intestino, no estomago e no baço, sendo declarante Josino
Severiano de Gouveia Lima. “Não deixou filhos”.

Tn 1.2.3.1 – Josefa Maria do Carmo ou Josefa Maria de Alencar. Nasceu cerca de


1838. Com 9 anos em 1847. Segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228-229),
que a chama de Josefa Leonelina de Alencar, informa que casou com Hidelfonso da
Costa Araújo, Tn 5.2.6, filho do major Eufrázio da Costa Araújo, Bn 5.2, e Maria
Angélica Ferraz, deixando 5 filhos. Vide.

Tn 1.2.3.2 – Tertuliano José Leonel de Alencar. Nasceu cerca de 1841. Com 6 anos em
1847. Casou com sua prima Idalina Francisca Agra de Alencar, Tn 3.4.1.5. Já casados
em 1862. Em 1890, quando ocorre a partilha amigável dos bens da mãe, Idalina
Francisca é viúva. Não encontrei filhos.

Tn 1.2.3.3 – Maria Brazilina de Alencar, ou Maria Olindina de Alencar. Nasceu cerca


de 1843. Com 4 anos em 1847.
Maria Brazilina da Costa Agra, casada com o coronel José Joaquim Amando
Agra, Tn 3.4.1.4. Com vários filhos. Vide.

Filhos do segundo matrimônio de Geralcina Maria do Carmo (4):


Tn 1.2.3.4 – Raymundo de Araújo Costa. Já falecido em 1889. Casou com Francisca
Brasilina de Miranda.
38

Francisca Brasilina de Miranda, com 34 anos, filha de Francisco Cardoso de


Miranda, já falecdo, e Josefina Delphina das Virgens, casada com Raimundo da Costa
Araújo, faleceu com 34 anos, na fazenda Boa Vista, a 11.3.1889, deixando 5 filhos:
1. Brazilina, 19 anos. [n. 1870]
2. Francisco, 17 anos. [n. 1872]
3. Geralcina, 12 anos. [n.1877]
4. Maria, 10 anos. [n. 1879]
5. Raymundo, 8 anos. [n.1881]

Raimundo da Costa Araújo [filho de Lino da Costa Araújo e Geracina da Costa


Agra] e Francisca Brasilina de Miranda, Qr 5.2.3.2, ambos falecidos na data, são os
pais de:
Qr 1.2.3.4.1 – Brazilina. Com 19 anos em 1889. [Brazilina Francisca de Miranda ?]

Qr 1.2.3.4.2 – Francisco da Costa Miranda. Com 17 anos em 1889. Casou, em 1890,


com Maria Parente de Jesus, filha de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel.
<< Francisco da Costa Miranda, 19 anos, morador no sítio Boa Vista,
Leopoldina, filho de Raimundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda,
casa a 6.10.1890 com Maria Parente Maciel, 15 anos, moradora no sítio Paus Grandes,
Exu, filha de Severino da Silva Dias e Maria Parente Maciel >>.
Pais de:
Qn 1.2.3.4.2.1 – Francisca da Costa Miranda, filha de Francisco da Costa Miranda e
Maria Parente de Jesus, neta paterna de Raymundo da Costa Araújo e Francisca
Brazilina de Miranda, neta materna de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel,
nasceu na fazenda Boa Vista a 26.8.1891.
Qn 1.2.3.4.2.2 – Adolpho, filho de Francisco da Costa Miranda e Maria Parente de
Jesus, neto paterno de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda,
neto materno de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel, nasceu na fazenda Boa
Vista a 5.12.1895.
Qn 1.2.3.4.2.3 – Maria, filha de Francisco da Costa Miranda e Maria Parente de Jesus,
neta paterna de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda, neta
materna de Severino Dias Parente e Maria Parente Maciel, nasceu na fazenda Boa
Vista a 31.12.1898.
39

Qr 1.2.3.4.3 – Geracina Francisca de Miranda que casa em 1890 com Alexandrino


Cardoso de Miranda Primo, com 24 anos, residente na fazenda Santana, Leopoldina,
filho de Antônio Cardoso de Miranda e Leocádia da Costa Miranda.

Qr 1.2.3.4.4 – Maria Brazilina de Miranda. Nasceu cerca de 1878. “Com 15 anos,


moradora na fazenda Cipó, casa a 2.11.1893 com Agostinho de Araújo Costa, 18 anos,
morador na fazenda Cipó, filho de João de Araújo Costa e Maria Angélica das Virgens,
sendo testemunha Joaquim da Costa Araújo”. Maria Brazilina de Miranda, com 18
anos, filha de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brasilina de Miranda, ambos
falecidos, casada com Agostinho de Araújo Costa, já falecido, e avós paternos Lino da
Costa Araújo, falecido, e Geracina da Costa Agra, residente nesta fazenda da Varzea
Grande, faleceu a 12.9.1896 de inflamação no estomago [de fato, deve ter falecido de
parto], sendo declarante Raymundo da Costa Araújo, havendo um filho:
1. Raymundo, com 2 anos.
Qn 1.2.3.4.2.1 – Raymundo nasceu em 1894. Não é herdeiro em 1909, tendo falecido
criança.
Qn 1.2.3.4.2.2 – Agostinho, nascido a 11.9.1896, faleceu logo após nascer, filho de
Agostinho de Araújo Costa e Maria Brasilina de Miranda, ambos falecidos, sendo
declarante Raymundo da Costa Araújo.

Qr 1.2.3.4.5 – Raymundo da Costa Miranda. Nasceu cerca de 1880. Com 19 anos, filho
de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda, casa a 16.9.1898 com
Ana [Etelvita] Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.2, com 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra,
Tn 1.2.6.4, e Hermina Lustosa da Costa Agra. Pais de:
Qn 1.2.3.4.3.1 – Hermina, nasceu a 18.8.1900 na fazenda Sobradinho, filha de
Raymundo da Costa Miranda e Ana Agra Lustoza, neta paterna de Raymundo da Costa
Agra e Francisca da Costa Miranda, neta materna de Sérgio da Costa Agra e Hermina
Agra Lustoza, sendo padrinhos Pompeu Cantarelli e Hermina Agra Lustoza.
Qn 1.2.3.4.3.2 – Edmundo Lustosa de Miranda, nasceu a 25.11.1904, filho de
Raymundo da Costa Miranda e D. Ana Etelvita Agra Lustoza, neto paterno de
Raymundo da Costa Araújo e D. Francisca de Miranda Costa, neto materno de Sérgio
da Costa Agra e Hermina Agra Lustoza, sendo padrinhos Francisco da Costa Miranda
e D. Maria Angélica Agra Lustoza.
40

Qn 1.2.3.4.3.3 – Sérgio Lustoza de Miranda, nasceu a 18.1.1904, filho de Raymundo


da Costa Miranda e D. Ana Etelvita Agra Lustoza, sendo padrinhos João Baptista de
Araújo e D. Rozalina de Lustoza Cantarelli.

Tn 1.2.3.5 – Francisco Lino da Costa Araújo. Nascido após 1847 e já falecido em


1890.
A 16.9.1875 é relatado incidente de sedição, no qual Francisco Lino da Costa
Araújo é indicado por “cabeça principal da sedição”. É relatado que “os cabeças foram
Francisco Lino da Costa Araújo, Ildefonso da Costa Araújo e o autor da morte foi
Severiano da Costa Araújo”. Irmão de Severiano, também é citado Mariano da Costa
Araújo Japiassú, que “foi demitido a bem do serviço público em 1869, do cargo de
suplente de subdelegado daquela localidade porque durante o mês que esteve em
exercício praticou tantas violências e arbitrariedades ...”. Mariano “é sobrinho e
cunhado de Ildefonso da Costa Araújo, cabeça principal da sedição”. Mas afinal,
Severiano, Francisco Lino e Ildefonso, “submetidos a júri, foram libertados por falta de
testemunhas”. O futuro coronel Mariano da Costa Araújo Japiassú é filho do capitão
José da Costa Araújo e de Maria de Aguiar Araújo.
No inquérito é anotado que “Ildefonso da Costa Araújo, junto com seu cunhado
Francisco Lino da Costa Araújo e ... seu sobrinho, amigo e cunhado Mariano da Costa
Araújo Japiassu ...”. Ildefonso da Costa Araújo, Tn 5.2.6, é irmão de Lino da Costa
Araújo, Tn 5.2.3, pai de Francisco Lino da Costa Araújo, e casado com Josefa Maria
do Carmo, Tn 1.2.3.1, sendo assim tio e cunhado de Francisco Lino. Resta ainda por
esclarecer a relaçnao com Mariano da Costa Araújo Japiassú.
Francisco Lino casou com D. Aurora Manoela de Carvalho, filha do capitão
Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho. Aurora Manoela ainda
viva em 1895. Francisco Lino teve filhos, legitimados, com Luzia Maria da Conceição,
anteriores a seu casamento com Aurora, sendo Luzia já falecida em 1890. Encontrei
dois filhos com Aurora e dois com Luzia. Os dois com Luzia nascidos cerca de 1868 e
1869, e os dois com Aurora, nascidos em 1878 e 1882.
Aurora, viúva, casa a 3.1.1890 com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra,
Tn 1.2.7.1.
Qr 1.2.3.5.1 – Maria Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1878. Filha de Francisco
Lino da Costa Araújo, já falecido, e de D. Aurora Manoela de Carvalho, casou no civil,
com 17 anos, a 23.6.1895, com José Eugênio Filho, de 23 anos, filho natural de Maria
41

Belém da Conceição, negociante, morador em Salgueiro; em outros registros aparece


filho de Eugênio Fidellis Cavalcante e Maria Belém da Conceição.
O major José Eugênio Cavalcanti, natural de Salgueiro, “faleceu em
consequência, em visita da cova de sua falecida mulher, D, Maria Aurora de Araújo,
no sepulcro da mesma mulher, foi sua vitima, viúvo, com 39 anos”, sendo declarante
José Ernesto da Costa Agra, “com 7 filhos, todos do sexo feminino”.
Pais de:
Qn 1.2.3.5.1.1 – Alfredo Lino da Costa. Nasceu a 18.10.1896, filho de José Eugênio
Filho e Maria (....) das Virgens, neto paterno de Eugênio Fidelis Cavalcanti, neto
materno de Francisco Lino da Costa Araújo e Aurora Manoela de Carvalho, sendo
padrinhos os avós Eugênio Fidellis Cavalcante e Aurora Manoela de Carvalho.
Qn 1.2.3.5.1.2 – N....[ilegível]. Nasceu a 9.6.1899, filho de José Eugênio Filho e Maria
Aurora de Araújo.
Qn 1.2.3.5.1.3 – Aurora Maria de Araújo Filha. Nasceu a 23.3.1901, sendo padrinhos o
Major Euphrasio Ildefonso de Alencar e Senhora Santana.
Qn 1.2.3.5.1.4 – Alcina de Araújo Cavalcanti. Nasceu a 29.2.1904, sendo padrinhos
Luís Lustosa de Oliveira Cabral e D. Maria Hermina [? Agra Lustosa].

Qr 1.2.3.5.2 – Francisca Aurora das Virgens. Nasceu cerca de 1882. Casou no civil, a
28.7.1906, com 14 anos [creio que mais corretamente, 24 anos], em casa do Capitão
Angelo Ernesto da Costa Agra, com Rozendo Malaquias da Silva, de 35 anos, natural
de Ouricuri e morador em Floresta, negociante, filho de Manoel Malaquias da Silva e
Alexandrina Maria da Silva, falecidos. Em 1917, Rozendo Malaquias da Silva é
comerciante e agricultor em Leopoldina (Folhinha Laemert 1918). Filhos:
Qn 1.2.3.5.2.1 – Aurora, nasceu a 17.2.1898, filha de Rozendo Malaquias da Silva e
Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos Francisco Lino de Araújo Costa e Aurora
Manoela de Carvalho.
Qn 1.2.3.5.2.2 – Alcides, nasceu a 4.12.1899, filho de Rosendo Malaquias da Silva e
Francisca Aurora da Silva, sendo padrinhos o Major Angelo Ernesto da Costa Agra e
D. Aguida Felismina da Silva.
Qn 1.2.3.5.2.3 Adalgisa Adélia e Silva, nasceu a 29.6.1901, sendo padrinhos Ernesto
Rodrigues de Carvalho e Maria Aurora de Araújo.
Qn 1.2.3.5.2.4 – Adalcenira de Araújo Silva, nasceu a 2.1.1903, sendo padrinhos o Dr.
Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina Francina Agra Lima; Miguel Gonçalves Lima,
42

natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90 anos, 2 meses e 15 dias, de retenção
de urinas, casado com D. Hermina Francina Agra Lima, não deixando filhos, sendo
sepultado na matriz de Leopoldina.
Qn 1.2.3.5.2.5 – Alipio de Araújo Silva, nasceu a 20.10.1904, sendo padrinhos José
Eugênio Filho e D. Hermina Agra Lustosa.
Alipio Malaquias da Silva, casado com Severiana Álvaro da Silva, Qn
1.2.6.1.2.5, filha de José Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.2, e Maria Angélica Agra de
Aquino, Qr 1.2.6.1.2, são pais de:
Sx 1.2.3.5.2.5.1 – Adalberto. Nasceu a 8.4.1927.
Sx 1.2.3.5.2.5.2 – Amaurilho. Nasceu a 21.11.1927.

Qn 1.2.3.5.2.6 – Arlinda, teve por padrinhos Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral e


Aurora Alexandria da Silva.

Qr 1.2.3.5.3 – Juvenal Lino da Costa. Nasceu cerca de 1868. Casou com Manoela
Angélica das Virgens.
<< Juvenal Lino da Costa, 22 anos, filho natural de [Luzia] Maria da
Conceição, mas legitimado por seu pai Francisco Lino da Costa Araújo, ambos
falecidos, casou a 7.8.1890 com Manoela Angélica das Virgens, 22 anos, filha do
Capitão Antônio Pereira de Carvalho e Manoela Pereira de Carvalho, sendo padrinhos
Ernesto da Costa Agra, criador, 55 anos, e Telesphoro Lopes de Siqueira, 42 anos,
empregado público >>.
Filhos encontrados:
Qn 1.2.3.5.3.1 – Manoella da Costa Agra, 18 anos, filha de Juvenal Lino da Costa e
Manoella de Carvalho, casa no civil a 3.1.1910, já casados no eclesiástico a 20.9.1909,
com Tertuliano de Gouveia Granja, 20 anos, morador na fazenda Canto Alegre, filho
de Joaquim Francisco de Gouveia Granja e Otilia Francine Agra Lima, sendo
testemunha José da Costa Agra, 27 anos, casado, negociante.
Qn 1.2.3.5.3.2 – Maria Angélica das Virgens, filha de Juvenal Lyno da Costa e
Manoela Angélica das Virgens, nasceu a 8.11.1892 na fazenda Umburanas.

Qr 1.2.3.5.4 – Pedro Lino da Costa. Nasceu cerca de 1869. Filho de Francisco Lino da
Costa Araújo e Maria Luzia da Conceição, casou no cível a 28.1.1900 com Aurora
Lopes de Matos, filha de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos.
43

Pedro Lino de Araújo Costa faleceu de estupor, com 33 anos, casado, na


fazenda Quixaba, a 26.4.1902, sendo declarante José Peixoto de Sá, deixando 4 filhos:
1. Maria, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.
3. Manoel, 2 anos.
4. Maria, 6 (meses).

Qn 1.2.3.5.4.1 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito, neta
paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da Conceição, neta
materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 3.2.1895.
Qn 1.2.3.5.4.2 – Maria, filha de Pedro Lyno da Costa e Ana (sic) Lopes de Brito, neta
paterna de Francisco Lyno Araújo Costa, já falecido, e Maria Luzia da Conceição, neta
materna de Manoel Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 31.10.1896, na
fazenda Quixaba.
Qn 1.2.3.5.4.3 – Manoel Lopes da Costa, filho de Pedro Lino da Costa e Aurora Lopes
de Brito, neto paterno de Francisco Lino de Araújo Costa e ..., neto materno de Manoel
Lopes Machado e Iria Vieira de Matos, nasceu a 28.11.1900 na fazenda Bom Jardim,
sendo padrinhos Josino Severiano ... e D. Henriqueta do Amor Divino Vasconcellos.

Tn 1.2.3.6 – Ana Dosselina da Costa Agra ou Ana Dorcelina da Costa Agra. Nasceu
cerca de 1854. Casou com o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1. Vide.
Ana Dosselina da Costa Agra, filha de Lino da Costa Araújo e
Gerarcina Maria do Carmo, moradores na fazenda Bom Jardim, casada com o capitão
Angelo Ernesto da Costa Agra, Tn 1.2.7.1, faleceu com 36 anos, de males interiores, a
3.1.1890, deixando 4 filhos. Vide.
1. Epaminondas, 10 anos.
2. Maria, 8 anos.
3. José, 6 anos.
4. Gerarcina, 4 anos.

Houve mais:
5. Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.9.1889.
44

Tn 1.2.3.7 – Ermina Secundina da Costa Agra. Única, entre os 7 filhos, ainda viva em
1898. Casou com Silvestre Martiniano Costa Agra [??? Filho de Martinho da Costa
Agra???]. Padrinhos em 1891, Silvestre Martiniana da Costa Agra e sua mulher D.
Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque. Pais de:
Qr 1.2.3.7.1 – Maria Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1873. Faleceu com 17
anos de sofrimentos uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.

Qr 1.2.3.7.2 – Leonina Ermina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1872. Casou a


16.8.1909, com 27 anos, filha do tenente Silvestre Martiniano da Costa Agra e D.
Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque, parentes em 4o grau,
com Martiniano Martinho da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.1, de 34 anos, filho de Martinho
Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, sendo testemunhas João
Martiniano da Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra. Já casados no
eclesiástico, com 3 filhos:
1. Ana, 5 anos.
2. Ermino, 2 anos
3. Abdoral, 10 meses
Vide em Martiniano Martinho, Qr 1.1.6.1.1.

Qn 1.2.3.7.2.1 – Ana Maria da Costa Agra. Nasceu na fazenda Estoque, a 2.7.1904,


filha de Martiniano Martinho da Costa Agra e D. Leonina Ermina da Costa Agra, neta
patena de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, neta
materna de Silvestre Martiniano da Costa Agra e Hermina Secundina da Costa Agra,
sendo padrinhos os avós paternos.

Bn 1.2.4 – Capitão José da Costa Agra. O major José da Costa Agra, presidente da
Câmara Municipal de Santa Maria instala a 26.7.1846 a primeira Câmara Municipal do
Exu. José da Costa Agra, em 1860, é morador no sítio Jacu.
O major José da Costa Agra, residente em Uricuri, a 21.10.1879 faz doação de
escravo à sua filha Ana Vicentina da Costa Agra, assinando o termo Francisco Galdino
de Araújo, agente do correio e encarregado da matricula de escravos. No mesmo
processo pronuncia-se Martinho Martiniano da Costa Agra, referindo-se a seu “sogro
José da Costa Agra” e estando anexo documento de doação, passado por José da Costa
Agra e Jacinta da Costa Agra, em Leopoldina 25.3.1878, o qual é também assinado
45

pelo vigário Joaquim Antônio de Siqueira Torres. Em 1890 corre ação de despejo no
sítio Caju, havendo terras compradas ao major José da Costa Agra e Martinho da Costa
Agra. Inventário de 1895, em Granito, menciona 4 partes do sítio Jacu (50$),
compradas aos herdeiros do major Agra, outra parte comprada a Antônio da Costa
Agra (50$), outra a João Cardoso de Miranda (2$) e finalmente outra a João Antônio
Pereira (16$).
Creio seja o capitão José da Costa Agra, casado com Jacintha Maria da
Conceição, moradores em Granito. Falecido, a deduzir pelas referências acima, antes
de 1895. Jacintha da Costa Agra tem inventário procedido em 1883. Pais de:
1. Ana Vicentina da Costa Agra, de 1853.
2. Martinho da Costa Agra, de 1859.
3. José da Costa Agra, de 1871.
4. João José da Costa Agra ou João Julião Agra.
5. Antônio da Costa Agra.
6. ??? Rita Clementina Ribeiro Agra. Faleceu em 1871 casada com Joaquim
José Ribeiro, com um filho órfão Joaquim, possuindo parte do sítio Jacu,
doação do seu sogro [declaração de Joaquim José Ribeiro], no valor de
200$000. O capitão Joaquim José Ribeiro casou em segundas núpcias com
Brasilina Vicentina da Costa Agra, falecida a 8.1.1900. [creio que Brasilina
seja filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa
Agra. O capitão Joaquim José Ribeiro deixou 4 filhos:
1. Joaquim José Ribeiro Filho. Creio que das primeiras núpcias.
2. João José de Pontes Simões, de 1882.
3. Raimunda Maria Eleuteria das Dores, de 1885.
4. Maria, de 1894.
7. Brazilina Vicentina Ribeiro Granja. Casou com o capitão Joaquim José
Ribeiro, filho de .... Em 1888 vendem terras nos sítios Jacu e Gameleira, as
quais devem ter herdado por falecimento da mãe e sogra D. Jacintha da
Costa Agra, casada com o major José da Costa Agra
8. ???? Já falecido (a) em 1883. O capitão Joaquim José Ribeiro era também
curador dos órfãos José, Argentina, Maria, Jacinta e Sebastiana, com terras
no Jacu, havidas no inventário procedido em 1883, por falecimento da avó
D. Jacintha da Costa Agra.
1. José
46

2. Argentina
3. Maria
4. Jacinta
5. Sebastiana
9. D. Josefa Maria do Carmo. Casou com João Miguel da Silva Barros. A
26.5.1857 na fazenda Jacu, Ouricuri, é passado papel do “dote que fazem o
major José da Costa Agra e D. Jacintha da Costa Agra a seu genro e filha
João Miguel da Silva Barros e D. Josepha Maria do Carmo ... por se ter
casado com sua filha Josepha Maria do Carmo ..., dote que consiste em
parte do sítio Jacu.

Tn 1.2.4.1 – Ana Vicentina da Costa Agra. Nasceu cerca de de 1853; com 50 em 1903.
Casou com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1. Vide.
Martinho Martiniano da Costa Agra, casado, empregado público, e Ana
Vicentina da Costa Agra, vendem partes do sítio Jacu, em 1915, declarando que o
houvera em compra a D. Francisca Gomes dos Santos, sendo testemunhas João José da
Costa Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra.

Tn 1.2.4.2 – Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1859. Filho de José da Costa
Araújo e Jacinta da Costa Araújo, casou no civil, a 10.6.1935, com 76 anos, na vila de
Baixo, Exu, já casado eclesiasticamente de muito, com Rachel Maria do Carmo, 58
anos, filha de Raimundo Alves da Costa e Josepha (Linda) do Amor Divino, com 6
filhos:
1. Firmino, 44 anos [n. 1889]
2. Maria, 42 anos [n.1993]
3. Josephina, 38 anos [n.1897]
4. Maria, 36 anos [n.1899]
5. Olivio, 35 anos [n. 1900]
6. Antônio, 24 anos [n.1911]

Qr 1.2.4.2.1 – Firmino. Nasceu cerca de 1889.

Qr 1.2.4.2.2 - Maria. Nasceu cerca de 1993.


47

Qr 1.2.4.2.3 – Josephina. Nasceu cerca de 1897.

Qr 1.2.4.2.4 – Maria Liberalina da Costa Agra. Nasceu cerca d 1899. Casou com João
José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6. Vide.
<< Maria Liberalina da Costa Agra, 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra e
Rachel Maria do Carmo, casa a 16.8.1909 com João José da Costa Agra, Qr 1.2.6.1.6,
filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra >>.

Qr 1.2.4.2.5 – Olivio da Costa Agra. Nasceu cerca de 1900.


<< Olivio da Costa Agra, filho de Martinho da Costa Agra e D. Rachel Maria
do Carmo, casa a 18.5.1927 na vila do Baixo, município de Novo Exu, com 27 anos,
agricultor, com Etelvina Maria Feitoza, 18 anos, filha de Ananias Alves de Jesus e
Herminia Alves Feitoza.

Qr 1.2.4.2.6 – Antônio [da Costa Agra]. Nasceu cerca de 1911.

Tn 1.2.4.3 – José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1871. José da Costa Agra vende o
sítio Araruna a Elizeu Manoel da Cruz, o que inicia uma grande confusão, pois o
mesmo estaria hipotecado e, em consequência, foi contestada a venda e feita
arrematação para pagamento das dívidas.
<< José da Costa Agra, natural de Granito, filho de José da Costa Agra e
Jacintha Maria da Conceição, com 32 anos, casa a 5.8.1903 com D. Isabel Maria de
Araújo Filha, Qr 3.1.5.5.1, filha de Bento da Costa Agra Araújo, Tn 3.1.5.5, sendo
testemunhas Ana Vicentina da Costa Agra, 50 anos, e Etelvina Maria de Aquino
Granja, 25 anos >>.

Tn 1.2.4.4 – João Julião Agra, filho do major José da Costa Agra e Jacintha Maria da
Conceição, casa a 19.10.1902 com Isabel Rita da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.3, 25 anos,
filha de Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Rita Brazilina da Costa
Agra, parentes em 4o grau.

Tn 1.2.4.5 – Antônio da Costa Agra. Chamado de Antonino da Costa Agra. Já falecido


em 1899. A 3.10.1877 Antoninho da Costa Agra e sua mulher Idalina Bezerra Lins,
assinam no lugar Mulongo [?], papel de venda de parte do sítio Jacu. A 17.12.1888,
48

Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras nos sítios Jacu e
Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e sogra].
Casou com Idalina Bezerra Lins. Falecida entre 1907 e 1911. A 17.12.1888,
Antonino da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins vendem terras nos sítios Jacú e
Gameleira, em Granito e Exu, havidos por herança [da mãe e sogra].
Raul Aquino (Ouricuri, 184) informa que Idalina Bezerra Lins, filha de
Antônio Manoel Ferreira da Paixão e Umbelina Bezerra Lins, casou com Antônio da
Costa Agra, Casusa Agra, deixando 10 filhos:
1. Raimunda Lins Agra. Casou com Eudicio Costa Agra. Com 6 filhos.
2. Mariana Lins Agra. Casou com Manoel de Deus. Com 5 filhos.
3. Adelina Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins. Com 11 filhos.
4. Aurora Lins Agra. Casou a primeira vez com Idelfonso Preira da Silva; a
segunda com José Bezerra da Costa. 2 filhos do 1o e 6 do 2o.
5. Jacinta Lins Agra. Casou com Abdoral Agra.
6. José Artur Lins Agra. Casou com Custódio Rolim Alencar Lins. Com 10
filhos.
7. Teófilo Lins Agra.
8. Alfredo Lins Agra. Faleceu solteiro.
9. Maria Lins Agra. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.
10. Isaura Lins Agra. Casou com Sebastião Bezerra Lins.

Qr 1.2.4.5.1 – Raimunda Idalina da Costa, 20 anos, filha de Antonino da Costa Agra e


Idalina Bezerra Lins, casa a 6.4.1896 com Martinho da Costa Agra, Qr 1.2.6.3, 26
anos, filho do capitão Martiniano da Costa Agra, Bn 1.2.6, e Rita Cândida das Virgens.
Vide.

Qr 1.2.4.5.2 – Mariana Idalina da Costa Agra, natural de Ouricuri, 19 anos, filha de


Antonino da Costa Agra, já falecido, e Idalina Bezerra Lins, casa a 7.11.1899, em casa
do capitão José Thomaz de Aquino [casado com Maria Angélica das Virgens, Qr
1.2.6.1.2], com Manoel Joaquim de Deus, 27 anos, filho de Joaquim Nunes Pereira e
Thereza Maria de Jesus, ambos falecidos.

Qr 1.2.4.5.3 – Adelina Agra Lins, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra
Lins, ambos já falecidos, natural de Ouricuri, 18 anos, casa a 6.9.1911, em casa de [sua
49

irmã] D. Aurora Agra Lins, com Sebastião de Castro Lins, filho de José Cesário Alves
de Castro, falecido, e D. Olympia Bezerra Lins, morador no Novo Exu.

Qr 1.2.4.5.4 – Aurora Agra Lins, filha de Antonino da Costa Agra, já falecido, e D.


Idalina Bezera ..., 17 anos, natural de Ouricuri, casa a 12.6.1907 com Ildefonso Pereira
da Silva, 30 anos, natural de Pesqueira, filho de Silvestre Pereira da Silva e Maria
Teresa de Jesus.

Qr 1.2.4.5.5 – Jacintha Agra Lins, 25 anos, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina
Bezerra Lins, casa no civil a 24.9.1911 com Abdoral Martinho da Costa Agra, Qr
1.2.6.1.4, com 27 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana
Vicentina da Costa Agra, parentes em 4o grau, já com uma filha. Jacintha Agra Lins
faleceu com 27 anos, a 30.1.1913, casada com Abdoral Martinho da Costa Agra, com 2
filhos. Vide.

Qr 1.2.4.5.6 – José Artur Agra Lins. Casou com Custódia Rolim Alencar (Lins). Com
10 filhos.

Qr 1.2.4.5.7 – Teófilo Agra Lins.

Qr 1.2.4.5.8 – Alfredo Agra Lins. Faleceu solteiro.

Qr 1.2.4.5.9 – Maria Agra Lins. Casou com Joaquim Alencar Rolim. Com 5 filhos.

Qr 1.2.4.5.10 – Isaura Agra Lins. Casou com Sebastião Bezerra Lins.

Bn 1.2.5 – Joaquim [da Costa Agra]. Nasceu cerca de 1815. O major Joaquim da
Costa Agra foi o segundo marido da prima Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], Bn
3.4.1, que, viúva de Teodoro Ribeiro Torres, falecido em 1836, com três filhos, casou
segunda vez, antes de 1847, com o Major Joaquim da Costa Agra, falecido a
18.3.1862, deixando 3 órfãos:
1. José [Joaquim] Amando da Costa Agra, 15 anos. [n. 1847] [casou com
Brazilina da Costa Agra, Tn 1.2.3.3, com pelo menos 6 filhos].
50

2. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel de


Alencar [Tn 1.2.3.2].
3. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.
Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$), posse
nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de vivenda na
fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres, meio-irmão, filho
do primeiro casamento de Eufrazia, agindo como procurador da viúva Eufrazia
Guilhermina Lima Agra, sua mãe.
Vide em Eufrazia Guilhermina Lima, Bn 3.4.1.

Bn 1.2.6 – Capitão Martiniano da Costa Agra. Com filho nascendo em 1858. Casou
com Rita Cândida das Virgens, Tn, 5.2.5, filha do major Eufrásio da Costa Araújo, Bn
5.2. Martiniano já era falecido em 1896. Com vários filhos:
1. Martinho Martiniano da Costa Agra
2. Francisco Martiniano da Costa Agra
3. Martinho da Costa Agra
4. Sérgio da Costa Agra
5. ???? Silvestre Martiniano da Costa Agra

Tn 1.2.6.1 – Martinho Martiniano da Costa Agra. Casado em Novo Exu com a prima
Ana Vicentina da Costa Agra, Tn 1.2.4.1, nascida cerca de 1853, filha de José da Costa
Agra e Jacintha da Costa Agra. Pais de:
1. Martiniano Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875.
2. Maria Angélica das Virgens. Nasceu cerca de 1878.
3. José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880.
4. Abdoral Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1887.
5. Maria. Nasceu e faleceu em 1891.
6. João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892.

Qr 1.2.6.1.1 – Martiniano Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1875. Em 1917


era procurador da prefeitura de Leopoldina. Em 1911 identifica-se como com 36 anos,
criador, viúvo.
51

<< Martiniano Martinho da Costa Agra, 34 anos, casa no civil a 16.8.1909 com
Leonina Ermina da Costa Agra, [Qr 1.2.3.7.2], 27 anos, filha do tenente Silvestre
Martiniano da Costa Agra e D. Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na
fazenda Estoque, parentes em 4o grau, sendo testemunhas João Martiniano da Costa
Agra e Abdoral Martinho da Costa Agra, já com 3 filhos:
1. Ana, 5 anos.
2. Ermino, 2 anos.
3. Abdoral, 10 meses.

Qn 1.2.6.1.1.1 – Ana Maria da Costa Agra. Nasceu na fazenda Estoque, a 2.7.1904,


filha de Martiniano Martinho da Costa Agra e D. Leonina (Hermina) da Costa Agra,
neta paterna de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra,
neta materna de Silvestre Martiniano da Costa Agra e Hermina Secundina da Costa
Agra, sendo padrinhos os avós paternos.
Qn 1.2.6.1.1.2 – Hermino. Nasceu cerca de 1907.
Qn 1.2.6.1.1.3 – Abdoral. Nasceu em 1908.

Qr 1.2.6.1.2 – Maria Angélica das Virgens. Nasceu cerca 1878.


<< Maria Angélica das Virgens , 18 anos, casa no civil a 31.3.1896 com José
Thomaz de Aquino, [Qn 5.1.3.4.2], com 26 anos, filho de Antônio Thomaz de Aquino
e Rita Maria da Glória [Qr 5.1.3.4], moradores nesta vila >>.
José Thomaz de Aquino, Qn 5.1.3.4.2, era presidente do Conselho Municipal
de Leopoldina em 1917.
Maria Angélica das Virgens faleceu com 37 anos, a 10.5.1915, deixando 6
filhos.
<< A 10.5.1915 o tenente-coronel Cristino Thomas de Aquino comunica que
faleceu hoje, de mal do coração, sua cunhada Maria Angélica Agra de Aquino, com 37
anos e 9 meses, casada com o major José Thomaz de Aquino, filha de Martinho
Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, moradores nesta cidade
[de Leopoldina], com 6 filhos:
1. Hermino Thomaz de Aquino, 19 anos [n. 1896].
2. Maria Amélia de Aquino, 17 anos e 6 meses.
3. Theophio Thomaz de Aquino, 15 anos.
4. Ana Adélia de Aquino, 12 anos e 10 meses.
52

5. Severina Maria de Aquino, 8 anos.


6. Maria Auria de Aquino, 5 anos e 9 meses.

Qn 1.2.6.1.2.1 – Hermino Thomaz de Aquino.


<< Hermino Agra Alencar, nasceu a 25.4.1896, filho de José Thomaz de
Aquino e Maria Angélica das Virgens, neto materno de Antônio Thomaz de Aquino e
Rita Maria da Glória, neto materno de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana
Vicentina da Costa Agra, sendo testemunhas o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra e
Martiniano Martinho da Costa Agra >>.

Qn 1.2.6.1.2.2 – Maria Amélia de Aquino.


<< Maria Amélia de Aquino nasceu a 12.1897, filha de José Thomaz de
Aquino e Maria Angélica das Virgens, neta paterna de Antônio Thomaz de Aquino e
Rita Maria da Glória, neta materna de Martinho Martiniano da Costa Agra e Ana
Vicentina da Costa Agra >>.

Qn 1.2.6.1.2.3 – Theophilo Thomaz de Aquino.


<< Theophilo Thomaz de Aquino nasceu a 4.2.1898, filho do capitão José
Thomaz de Aquino e Maria Angélica das Virgens, neto paterno e neto materno, idem
acima, sendo padrinhos o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra e D. Aurora Manoella
de Carvalho >>.

Qn 1.2.6.1.2.4 – Alzira Maria Aquino, filha do major José Thomaz de Aquino, faleceu
com 12 anos, a 20.1.1913.
Qn 1.2.6.1.2.4 – Ana Adélia de Aquino. Em 1915, com 12 anos e 10 meses.

Qn 1.2.6.1.2.5 – Severina Maria de Aquino. Em 1915, com 8 anos. Severina (Alvares)


da Silva casou com Alipio Malaquias da Silva, Qn 1.2.3.5.2.5. Pais de:
Sx 1.2.6.1.2.5.1 – Adalberto, nasceu a 8.1.1927, sendo padrinhos Rosendo Malaquias
da Silva e D. Marcolina Lustoza de Oliveira Cabral.
Sx 1.2.6.1.2.5.2 – Amarilho, nasceu a 21.11.1927, sendo padrinhos Deoclécio Lustosa
de Carvalho Pires e D. Francisca Aurora da Silva.

Qn 1.2.6.1.2.6 – Maria Auria de Aquino. Em 1915, com 5 anos e 9 meses.


53

Qr 1.2.6.1.3 – José Leopoldino da Costa Agra. Nasceu cerca de 1880. Em 1911, com
32 anos, casado, criador.
<< José Leopoldino da Costa Agra, 20 anos, filho de Martinho Martiniano da
Costa Agra e Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 5.10.1900 com Josephina Delfina
das Virgens, 21 anos, filha de (João) da Costa Araújo e Maria Angélica das Virgens
>>.
José Leopoldino em 1911 é dado com 32 anos.

Qr 1.2.6.1.5 – Abdoral Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1887. Em 1917


Abdoral Martinho da Costa Agra era secretario do prefeito de Leopoldina. Casou com
Jacinta Agra Lins, Qr 1.2.4.5.5, filha de Antônio da Costa Agra, Tn 1.2.4.5, e Idalina
Bezerra Lins.
<< Abdoral Martinho da Costa Agra, com 24 anos, casa no civil em 1911 com
Jacintha Agra Lins, filha de Antônio da Costa Agra e Idalina Bezerra Lins, já com uma
filha:
1. Ana >>.
Jacintha Agra Lins faleceu com 27 anos, a 30.1..1913, casada com Abdoral
Martinho da Costa Agra, com 2 filhos:
1. Anna
2. Albertina
Aboral Martinho é testemunha a 16.8.1909, sendo dado como com 25 anos.

Qn 1.2.6.1.4.1 – Ana. Nasceu antes de 1911.


Qn 1.2.6.1.4.2 – Albertina.

<< Eu Abdoral Martinho da Costa Agra, na qualidade de viúvo, e não tenho


filho legitimo, vivendo maritalmente com Gualterina Ana da Conceição,
registra um filho:
Qn 1.2.6.1.4.3 – Francisco, nasceu a 7.12.1929, no sítio Chapada, município do Novo
Exu, filho de Abdoral Martinho da Costa Agra e Gualterina Ana da Conceição, neto
paterno de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, neto
materno de Joaquim Guedes da Silva, falecido, e D. Ana Maria da Conceição,
moradora no sítio Chapada.
54

Qr 1.2.6.1.5 – Maria.
<< Maria nasceu a 28.4.1891, filha de Martinho Martiniano da Costa Agra e
Ana Vicentina da Costa Agra. Faleceu a 15.5.1891, de espasmo, com 18 dias >>.

Qr 1.2.6.1.6 – João José da Costa Agra. Nasceu cerca de 1892. Em 1917, João José da
Costa Agra era Juiz do primeiro distrito de Leopoldina, do qual era escrivão José
Baptista de Araújo.
<< João José da Costa Agra, 27 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa
Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, casa a 18.8.1909 com Maria Liberalina da
Costa Agra [Qr 1.2.4.2.4], 19 anos, filha de Martinho da Costa Agra e Rachel Maria do
Carmo, casados eclesiasicamente a um ano e 7 meses, como um filho:
1. Bellorophonte, 7 meses e dias,
sendo testemunhas Abdoral Martinho da Costa Agra, 25 anos, morador na cidade, e
João Martiniano da Costa Agra, 27 anos, artista, morador na vila >>.

Qn 1.2.6.1.6.1 – Bellorophonte Agra nasceu a 23.12.1908 na fazenda (Maravilha), mas


só foi registrado a 5.7.1931, filho de João José da Costa Agra e D. Maria Liberalina da
Costa Agra, neto paterno de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da
Costa Agra, neto materno de Martinho da Costa Agra e Raquel Maria do Carmo >>.

Tn 1.2.6.2 – Francisco Martiniano da Costa Agra. Casou com Rita Maria da Costa
Agra, Tn 5.2.10, filha do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das
Virgens. Há certeza do nome de Rita e de seus pais para os dois primeiros filhos; os
quatro seguintes tem por mãe Rita Brazilina da Costa Agra; a última, tem por mãe
Josefa Maria do Carmo, já falecida em 1904 – uma dúvida a esclarecer. Pais de:
1. Joaquim Martiniano da Costa Agra, de 1889.
2. Maria da Costa Agra, de 1875 ??
3. Isabel Rita da Costa Agra, de 1877.
4. Ana Brazilina da Costa Agra, de 1884.
5. Guilhermina Francelina da Costa Agra, de 1885.
6. Florinda, de 1890.
7. Innocência da Costa Agra, de 1886.
55

Pais de: transferir


Qr 5.2.10.1 – Isabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Casou com 25 anos a
19.10.1902 com João Julião Agra.
Qr 5.2.10.2 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou com 22 anos
a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira.
Qr 5.2.10.3 – Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Casou
com 20 anos a 25.7.1905 com Eufrázio Amando Agra.
Qr 5.2.10.4 – Joaquim Martiniano da Costa Agra. Nasceu a 8.10.1889, sendo
padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
Qr 5.2.10.5 – Florinda. Faleceu a 23.6.1890 com um ano e 4 meses,

Qr 1.2.6.2.1 – Joaquim Martiniano da Costa Agra nasceu a 8.10.1889, filho de


Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Maria da Costa Agra, neto paterno do
capitão Martiniano da Costa Agra e Rita Cândida Agra das Virgens, neto materno do
major Euphrasio da Costa Araújo e Innocência Maria das Virgens, sendo padrinhos
Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.

Qr 1.2.6.2.2 – Maria da Costa Agra. Nasceu cerca de 1896. Casou com Sebastião
Lopes do Nascimento. Pais de:
Qn 1.2.6.2.2.1 – Cicero Lopes do Nascimento nasceu a 25.9.1895, filho de Sebastião
Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, moradores na fazenda Catinga Grande,
neto paterno de João Lopes do Nascmento e Antonia dos Santos Moreira, ambos
falecidos, neto materno de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Maria da Costa
Agra.
Qn 1.2.6.2.2.2 – João Lopes do Nascimento nasceu a 17.11.1896 na fazenda Catinga
Grande, filho de Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, neto paterno
idem, já falecidos, neto materno idem e Rita Maria da Costa Agra, já falecida.
Qn 1.2.6.2.2.3 – José Agra do Nascimento nasceu a 1.5.1898 na fazenda Catinga
Grande, filho de Sebastião Lopes do Nascimento e Maria da Costa Agra, neto paterno
de João Lopes do Nascimento e Antonia do Espirito Santo Moreira, neto materno de
Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita da Costa Agra, sendo testemunhas o major
Silvestre Martiniano da Costa Agra e o alferes Afonço da Costa Agra.

???
56

Qr 1.2.6.2.3 – Izabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Izabel Rita da Costa
Agra, 25 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa
Agra, casa a 19.10.1902 com João Julião Agra, Tn 1.2.4.4, filho do major José da
Costa Agra, Bn 1.2.4, e Jacintha Maria da Conceição, parentes em 4o grau.

Qr 1.2.6.2.4 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Ana Brazilina da
Costa Agra, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Brazilina da Costa
Agra, casa a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira, 29 anos, natural da
freguesia da Barbalha, filha de Antônio Remigio de Oliveira e Maria da Paz de Jesus,
já falecidos.

Qr 1.2.6.2.5 – Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885.


Guilhermina Francelina da Costa Agra, 20 anos, filha de Francisco Martiniano da
Costa Agra e Rita Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Eufrásio Amando
Agra, Qr 3.4.1.4. Vide.

Qr 1.2.6.2.6 – Florinda, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e Rita Braziina da


Costa Agra, moradores na Catinga Grande, faleceu com um ano, a 23.6.1890, de
estupor.

????
Qr 1.2.6.2.7 – Innocência da Costa Agra. Nasceu cerca de 1886. Innocência da Costa
Agra, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de Francisco Martiniano da Costa
Agra, casado com Josefa Maria do Carmo, já falecida, casa a 1.11.1904 com Manoel
Baptista de Araújo, 23 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e Genuina
Florinda do Amor Divino, Qr 5.1.3.3; assina por Innocência, por não saber ler, Ana
Vicentina da Costa Agra [casada com Martinho Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.1].

Tn 1.2.6.3 – Martinho da Costa Agra. Nasceu cerca de 1870.


<< Martinho da Costa Agra, 26 anos, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra e Rita Cândida das Virgens, casa a 6.4.1896 com Raymunda Idalina da Costa, Qr
1.2.4.5.1, com 20 anos, filha de Antônio da Costa Agra, Tn 1.2.4.5, e D. Idalina
Bezerra Lins, sendo testemunhas José Joaquim Amando Agra, Tn 3.4.1.4, e Eufrásio
Ildefonso de Alencar, Qr 5.2.6.1. Pais de:
57

1. Américo da Costa Agra.


2. Francina da Costa Agra

Qr 1.2.6.3.1 – Américo da Costa Agra nasceu em São José do Belmonte a 26.8.1897,


filho de Martiniano (sic) da Costa Agra e Raymunda Delmina da Costa Agra, neto
paterno de Martiniano da Costa Agra, já falecido, e Rita Cândida Agra das Virgens,
moradora na fazenda Estoque, neto materno de Antonino da Costa Agra e Idalina
Bezerra Lins, moradores em Ouricuri.

Qr 1.2.6.3.2 – Francina da Costa Agra. Site de Pernamirim informa que a professora


Francina da Costa Agra nasceu em 1908, filha de Martiniano (sic) da Costa Agra e
Raimunda Idalina da Costa Agra, sendo batizada pelo vigário Joaquim [Antônio de
Siqueira] Torres e tendo por padrinhos Antônio de Sá Neves e Etelvina Hermina Agra.
O mesmo site destaca a importância de Francina como das primeiras professoras de
Parnamirim.

Tn 1.2.6.4 – Sérgio da Costa Agra. Nasceu cerca de 1858. Casou com Hermina
Lustosa da Costa Agra, Tn ..., filha de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa,
[Bn 1.2.12 ??]. Sérgio da Costa Agra, 40 anos, casado com Herminia Agra Lustosa,
faleceu de tisica a 10.3.1898, com 4 filhos:
1. Maria Agra Lustosa, 17 anos.
2. Ana Agra Lustosa, 15 anos.
3. Emilio Sérgio da Costa Agra, 6 anos.
4. Etelvina Agra Lustosa, 4 anos.

Cassio Lustosa de Oliveira Cabral informa, em 1916, que faleceu sua tia
Hermina Agra Lustosa, 50 anos, viúva, filha de Antônio Ferreira Lustosa e D.
Ana Agra Lustosa, já falecidos, com 4 filhos:
1. Maria Angélica de Araújo, 34 anos.
2. Ana Etelvina de Miranda, 31 anos.
3. Emilio Sérgio Agra Lustosa, 22 anos.
4. Etelvina Lustosa de Araújo, 21 anos.
58

Qr 1.2.6.4.1 – Maria [Angélica] Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1880. Casou com João
Baptista de Araújo, Qn 5.1.4.1. Em 1917 João Batista de Araujo era agente co correio
em Leopoldina.
<< Maria Angélica Agra Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra, já
falecido, e Hermina Agra Lustosa, casa a 10.5.1898 com João Baptista de Araújo, 25
anos, filho de André Baptista de Araújo e Ana Cordolina de Araújo, já falecida >>.
A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio da
Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.

Qn 1.2.6.4.1.1 – Osmina Lustosa de Araújo.


<< Osmina Lustosa de Araújo nasceu a 25.10.1901, filha de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterna de André Baptista de Araújo e
Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra
Lustosa, sendo padrinhos o avô paterno e Maria Cordulina de Alencar >>.

Qn 1.2.6.4.1.2 - Hermino Lustosa de Araújo.


<< Hermino Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 17.2.1904,
filho de João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de
André Baptista de Araújo e D. Ana Cordulina de Araújo, neto materno de Sérgio da
Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos Aureliano Carlos da Silva
Peixoto e Ana Agra Lustosa >>.

Qn 1.2.6.4.1.3 - Maria Lustosa de Araújo.


<< Maria Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 8.9.1906, idem
ibidem acima, sendo padrinhos Raymundo da Costa Miranda e Amélia Brasilina de
Alencar >>.
59

Qn 1.2.6.4.1.4 - Ana Lustosa de Araújo.


<< Ana Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 19.3.1911, filha de
João Baptista de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterno de André idem,
neta materna de Sérgio idem, sendo padrinho André Baptista de Araújo Filho e D.
Carlota Cândida de Alencar >>.

Qn 1.2.6.4.1.5 - Maria José de Araújo.


<< Maria José de Araújo nasceu a 19.3.1912, filha de João Baptista de Araújo e
Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de André idem, neto materno de Sérgio
idem, sendo padrinhos Cornélio Agra Lustosa e D. Etelvina Lustosa de Araújo >>.

Qn 1.2.6.4.1.6 - Napoleão Lustosa de Araújo.


<< Napoleão Lustosa de Alencar nasceu a 4.4.1914, filho de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, sendo padrinhos José Baptista de Araújo e D.
Amélia Cordulina de Araújo >>.

Qr 1.2.6.4.2 – Ana Agra Lustosa; depois, Ana Etelvita Agra Lustosa. Casou com
Raimundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.5. Vide.
<< Ana Agra Lustosa, 15 anos, filha de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra
Lustosa, casa a 16.9.1898 com Raymundo da Costa Miranda, Qr 1.2.3.4.3, 19 anos,
filho de Raymundo da Costa Araújo e Francisca Brazilina de Miranda >>.

Qr 1.2.6.4.3 – Emilio Sérgio da Costa Agra. Nasceu em 1891. Em 1916 declara o


falecimento da irmã.
<< Emygdio nasceu a 30.11.1891, filho de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina
Agra Lustosa, neto paterno do capitão Martiniano da Costa Agra, já falecido, e Rita
Cândida Agra das Virgens, neto materno de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e D.
Ana Idalina Lustosa >>.

Qr 1.2.6.4.4 – Etelvina Agra Lustosa. Nasceu cerca de 1894. Casou com José Baptista
de Araújo, Qn 5.1.1.4.6. Em 1917 José Baptista de Araújo era escrivão do juiz do
primeiro distrito de Leopoldina.
<< Etelvina nasceu a 17.4.1894, filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina
Agra Lustosa, neta paterna do capitão Martiniano da Costa Agra, já falecido, e Rita
60

Cândida Agra das Virgens, neta materna de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e D.
Ana Idalina Agra Lustosa >>.
<< Etelvina Agra Lustosa, 14 anos, casa no civil a 27.7,1908 na casa de D.
Hermina Agra Lustosa, sendo filha de Sérgio da Costa Agra e D. Hermina Agra
Lustosa, com José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, parentes em 4o grau, sendo
testemunhas João Baptista de Araújo, 34 anos, criador, e Francisco Cardoso de
Miranda, 20 anos, criador >>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo, filha de
Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses.

Qn 1.2.6.4.4.1 – Sérgio Lustosa de Araújo nasceu a 29..1909, filho de José Baptista


de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto paterno de André Baptista de Araújo e
Ana Cordulina de Araújo, neto materno de Sérgio da Costa Agra, já falecido, e
Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos o coronel Euphrasio Ildefonso e D. Hermina
Agra Lustosa. Casou com Josepha (Lustosa) de Alencar ou Josepha Carlina de
Alencar, filha de Carlos Cornélio de Alencar e Deolinda Florentina de Alencar [ou
Barbara Florentina de Alencar]. Pais de:
Sx 1.2.6.4.4.1.1 – Raymundo Nonato Lustosa nasceu na fazenda Sobradinho a
27.4.1929, filho de Sérgio Lustoza de Araújo e Josepha Carlina de Alencar, neto
paterno de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustoza de Araújo, neto materno de
Carlos Cornélio de Alencar e Barbara Florinda de Alencar, sendo padrinhos Carlos
Cornélio de Alencar e Osmina Lustoza de Araújo.
Sx 1.2.6.4.4.1.2 – José nasceu na fazenda Sobradinho a 22.5.1930, filho de Sérgio
Lustoza de Araújo e Josepha Carlinda de Alencar, neto paterno de José Baptista de
Araújo e Etelvina Lustoza Araújo, neto materno de Carlos Cornélio de Alencar e D.
Barbara Florentina de Alencar.
Sx 1.2.6.4.4.1.3 – Francisco Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a
2.5.1931, filho de Sérgio Lustosa de Araújo e Josepha Lustosa de Alencar, neto
paterno de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto materno de
61

Carlos Cornélio de Alencar e Deolinda Florentina de Alencar, sendo padrinhos


Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral e Maria José Lustoza de Araújo.

Qn 1.2.6.4.4.2 – Hermina de Araújo Lustosa nasceu na fazenda Sobradinho a


23.1.1914 [?], filha de José Baptista de Araújo e Etelvina Lustosa de Araújo, neto
paterno de André idem, neto materno de Sérgio idem, sendo padrinhos Raymundo da
Costa Miranda e Osmina Lustosa de Araújo, mas só foi registrada a 20.1.1928, em
Parnamirim.

???? Hipotese
Tn 1.2.6.5 – Silvestre Martiniano Costa Agra. Nasceu cerca de 1850; em 1898 é
testemunha, com 48 anos, criador. Casou com Ermina Secundina da Costa Agra, Tn
1.2.3.7. Padrinhos em 1891, Silvestre Martiniano da Costa Agra e sua mulher D.
Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na fazenda Estoque. Em 1917, Silvestre
Martiniano da Costa Agra era vereador (Conselheiro Municipal) em Leopoldina. Pais:
Qr 1.2.6.5.1 – Maria Ermina da Costa Agra, faleceu com 17 anos, de sofrimentos
uterinos, na fazenda Estoque, a 10.3.1890.

Qr 1.2.6.5.2 – Leonina Ermina da Costa Agra, 17 anos, filha do tenente Silvestre


Martiniano da Costa Agra e D. Ermina Secundina da Costa Agra, moradores na
fazenda Estoque, casa no civil a 16.8.1909 com Martiniano Martinho da Costa Agra,
Qr 1.2.6.1.1, 34 anos, filho de Martinho Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina
da Costa Agra, sendo testemunhas João Martiniano da Costa Agra e Abdoral Martinho
da Costa Agra, já casados eclesiasticamente e com 3 filhos. Vide.

Bn 1.2.7 – Coronel Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Casou com Maria
Adelina Agra Lima, Tn 3.4.1.2, já falecida em 1890. Em 1890 o major Ernesto da
Costa Agra tem 68 anos, negociante, morador na fazenda Mororó. Pais de (descobri
apenas dois filhos):
1. Angelo Ernesto da Costa Agra
2. Angelina Ernestina da Costa (Leite)

Tn 1.2.7.1 – Capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, Nasceu cerca de 1854. Casou
duas vezes. A primeira com sua prima Ana Dosselina de Alencar, Tn 1.2.3.6, filha de
62

Lino da Costa Araújo, Tn 5.2.3, e Gerarcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3. Ana Dosselina
[ou Docelina] de Alencar, filha de Lino da Costa Araújo e Gerarcina Maria do Carmo,
faleceu com 36 anos, a 3.1.1890, de males interiores, casada com o capitão Angelo
Ernesto da Costa Agra. Em segundas núpcias, em 1890, ele com 38 anos, com Aurora
Manoella de Carvalho, com 30 anos, filha do capitão Antônio Pereira de Carvalho e
Manoella Pereira de Carvalho, já falecida. Aurora era viúva de Francisco Lino da
Costa Araújo, Tn 1.2.3.5.
Ana Docelina da Costa Agra, casada com o capitão Angelo Ernesto da Costa
Agra, filho do major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, faleceu com
36 anos, a 30.12.1889, de males interiores, com 4 filhos:
1. Epaminondas, com 10 anos.
2. Maria, com 8 anos.
3. José, com 6 anos.
4. Geracina, com 4 anos. Toma o nome da avó.
Houve mais:
5. Joaquim Ângelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a
30.4.1889.

Viúvo, o capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com 38 anos, filho do major
Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, já falecida, casa em 1890 com
Aurora Manoella de Carvalho, 30 anos, filha do capitão Antônio Pereira de Carvalho e
D. Manoela Pereira de Carvalho, já falecida.
O capitão Angelo Ernesto da Costa Agra faleceu a ....., com 46 anos, de thizica
nos pulmões, empregado público, casado com Aurora Manoella de Carvalho, sendo
declarante José Eugênio Filho, deixando 6 filhos, 4 do primeiro casamento e 2 do
segundo;
1. Epaminondas Ernesto
2. Maria Anna da Costa Agra
3. José Ernesto da Costa Agra
4. Gerarcina Anna da Costa Agra
Do segundo casamento:
5. Euthymio Angelo da Costa Agra
6. Anna Aurora da Costa Agra
63

Qr 1.2.7.1.1 – Epaminondas Angelo da Costa Agra ou Epaminondas Ernesto da Costa


Agra. Nasceu cerca de 1879. Com 24 anos em 1903. Na Folhinha Laemert de 1918,
consta Epaminondas Angelo Ernesto como funileiro em Leopoldina.

Qr 1.2.7.1.2 – Maria Ernestina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1881.


<< Maria Ernestina da Costa Agra, 22 anos, filha do capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra e Ana Docelina de Alencar, casou a 16.4.1903 na fazenda Campo Alegre,
com Antônio Ferreira Filho, natural de Cabrobó, 20 anos, filho de Antônio Ferreira
Filho e Lucinda Adelina da Conceição, sendo testemunhas Epaminondas Angelo da
Costa Agra, 24 anos, e José Ernesto da Costa Agra, 20 anos >>.

Qr 1.2.7.1.3 – José Ernesto da Costa Agra. Nasceu cerca de 1883. Com 20 anos em
1903. Coletor estadual em Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).
José Ernesto da Costa Agra casou com D. Josefina Parente, filha de Manoel
Dias Parente e Gualterina Cardoso Parente. Viuva, Josefina Parente casou com o primo
Severino Dias Parente [ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3, p. .. – Qr 19.8.14.4].

Qr 1.2.7.1.4 – Gerarcina Ernestina Agra. Nasceu cerca de 1885.


<< Gerarcina Ernestina Agra, 20 anos, filha do capitão Angelo Ernesto da
Costa Agra e Ana Docelina da Costa Agra, casou a 3.2.1909 com Joaquim Pereira do
Nascimento, 18 anos, filho natural de Maria Francisca do Espirito Santo, natural de
Conceição do Piancó e morador na fazenda Mororozinho, neste termo >>.

Qr 1.2.7.1.5 – Joaquim Angelo da Costa Agra. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a


30.4.1889, no sítio Mororó.

Qr 1.2.7.1.6 – Euthymio Angelo da Costa Agra. Consta como comerciante em


Leopoldina em 1917 (Folhinha Laemert 1918).

Qr 1.2.7.1.7 – Ana Aurora da Costa Agra


Ana Aurora da Costa Agra, filha de Angelo Ernesto da Costa Agra e D. Aurora
Manoella de Carvalho casa com Gumercindo Lustoza de Oliveira Cabral, Qr ..., filho
de Francisco Furtado de Oliveira Cabral e D. Deolinda Olindina Cabral, Tn ...
64

Gumercindo em 1917 é escrivão da coletoria estadual de Leopoldina em 1917


(Folhinha Laemert 1918). Pais de:
Qn 1.2.7.1.7.1 – Francisco. Nasceu na fazenda Parnamirim a 4.10.1917, sendo
padrinhos Luís Lustoza de Oliveira Cabral e ....
Qn 1.2.7.1.7.2 – Aurora, nasceu a 22.11.1920, sendo padrinhos Cassio Lustoza de
Oliveira Cabral e D. Marcolina Lustoza de Oliveira Cabral.
Qn 1.2.7.1.7.3 – Deolinda, nasceu a 7.3.1924 sendo padrinhos José Baptista de Araújo
e D. Rosalinda Lustoza Cantarelli.
Qn 1.2.7.1.7.4 – Maria. Nasceu a 13.1.1828, sendo padrinhos Cornélio Lustoza e D.
Ormina Lustoza de Araújo.
Qn 1.2.7.1.7.5 – Etelvina. Nasceu a 8.12.1828, sendo padrinhos o major Rosendo
Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva, Qr 1.2.3.5.2.
Qn 1.2.7.1.7.6 – Gumercindo. Nasceu a 11.6.1931 na fazenda Parnamirim, sendo
padrinhos Raimundo Angelim e Herminda Hermina Cabral.

Tn 1.2.7.2 – Angelina Ernestina da Costa (Leite). Casou em Leopoldina com o


professor Manoel Antônio Leite, filho de João Leite Ferreira Torres e Izabel Maria da
Conceição, já falecidos em 1889. Manoel Antônio, creio, havia casado uma primeira
vez com D. Olindina Muniz Leite, com filhos. Pais de:
Qr 1.2.7.2.1 – João Florêncio da Costa Leite. Nasceu em Salgueiro a 17.10.1889, filho
do professor Manoel Antônio Leite e Angelina Ernestina da Costa (Leite), neto paterno
de João Leite Ferreira Torres e Izabel Maria da Conceição, falecidos, neto materno do
major Ernesto da Costa Agra e Maria Adelina Agra Lima, falecida.

Bn 1.2.8 – Florinda, Mãe Florinda. ??? Florinda, casada com José da Costa Araújo ?

Bn 1.2.9 – Innocência. Seria Innocência Maria das Virgens, segunda esposa do major
Eufrásio da Costa Agra, Bn 5.2, viúvo em 1837 e já com filhos nascidos pouco depois
? Vide.

Bn 1.2.10 – Balbina [Florinda da Costa Agra]


65

Creio seja Balbina Florinda da Costa Agra. Casou com o capitão Alexandre
Carlos da Silva Peixoto [Tn 5.5.3]. Balbina faleceu em 1861, deixando o viúvo meeiro
e 6 filhos órfãos:
1. Lourenço, 14 anos.
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos.
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino]
5. Raimunda, 6 anos.
6. Leonardo (não consegui identificar o que segue). [Leonardo]

Testamento feito a 17.1.1897 traz informação concordante:


<< A 17.1.1897 compareceu Alexandre Carlos da Silva Peixoto, que declara:
“nasci no ano de 1820 no termo do Exu, fui casado com D. Balbina Florinda da
Costa Agra, do qual tive 9 filhos, dos quais só dois estão vivos, sendo uma filha
casada com meu sobrinho Roldino José Peixoto da Silva, de nome Josefa
Balbina de Alencar, e um filho casado, de nome Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto; tenho 10 netos, sendo 5 de meu finado filho Lourenço, 2 do meu
finado filho Leonardo e 3 da minha finada filha Raymunda, que foi casada com
José Dias Parente.... deixo a minha filha Josepha Balbina de Alencar a minha
fazenda Badabuan [?], no valor de 500$000...”. Indica como testamenteitos,
“em 1o meu genro Roldino José Peixoto e Silva, em 2o meu mano Antônio
Carlos da Silva Peixoto e em 3o meu sobrinho Antholiano Peixoto de Alencar”
...”pedi a meu sobrinho José Peixoto da Silva....”. Coodenando o registro
aparece o capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto e servindo como
escrevente Antônio Geraldo de Carvalho.
Juntando as notas tem-se que houve 9 filhos, dos quais restavam em 1862
apenas 6, um dos quais teria falecido jovem, havendo em 1897, 2 vivos e 3
falecidos com filhos:
1. Lourenço. Nasceu cerca de 1847. Com 14 anos em 1861. Dele diz o pai em
1897: “meu finado filho Lourenço”, com 5 filhos.
2. José. Nasceu cerca de 1850. Com 11 anos em 1861. Não é mencionado em
1897.
3. Josefa Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1851. Com 10 anos em 1861.
Em 1897 casada com o primo, sobrinho do seu pai, Roldino José Peixoto de
66

Alencar, Qr 5.5.1.3,filho de Dario José Peixoto da Silva, Tn 5.5.1, e Carlota


Cândida de Alencar, neto materno de José Antônio de Luna e Barbara
Maria de Jesus, sendo em 1862 Roldino José Peixoto solteiro, com 28 anos.
4. Alexandrino Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1852. Com 9 anos
em 1861. Em 1897 era vivo e casado.
5. Raimunda. Nasceu cerca 1855. Com 6 anos em 1861. Em 1897 era falecida,
com 3 filhos.
6. Leonardo. Em 1897 era falecido, com 2 filhos.
O inventário do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto é procedido em
1897, mesmo ano em que fez o testamento, sendo morador na fazenda Badabuan,
sendo discrimados todos os herdeiros, os 2 filhos vivos e 9 netos, dos 10 que
menciona:
1. D. Josepha Balbina de Alencar, 46 anos, casada com o capitão Roldino José
Peixoto e Silva, primeiro inventariante.
2. Lourenço Carlos da Silva Peixoto, falecido, com 4 filhos (cinco são
mencionados no testamento do avô):
1. D. Maria Balbina de Alencar, viúva, 28 anos.
2. João Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 26 anos.
3. José Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 24 anos.
4. D. Ana Justiniana de Alencar, solteira, 18 anos.
3. Capitão Alexandrino Carlos da Silva Peixoto, casado, 44 anos.
4. Raimunda Balbina de Alencar, falecida, foi casada com José Dias Parente,
com 3 filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria, [página cortada na idade]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.
5. Leonardo Carlos Peixoto de Alencar, falecido, com 2 filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrasio Carlos
Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos.

Possuiam muitas terras. O monte inventariado atingiu 31 contos, cabendo


líquido a casa filho, 5:578$000. São muitos os sítios e fazendas, em Granito e
em Leopoldina: fazenda Badabuan, com parte recebida no inventário de D.
67

Raimunda Maria de Jesus e partes compradas a Dario José Peixoto da Silva,


Sabino da Silva Peixoto, Trajano da Costa Araújo e Joaquim Moreira da Costa;
terras nos sítios Alagoa dos Cavalos, Formiga, Sipauba, Carvatá, Menedio,
Santana e nas fazendas Carnaúba e Santa Roza; em Leopoldina terras na
fazenda Mucambo, compradas a Silvestre Martiniano da Costa Agra, duas
partes a Conrado Carlos Peixoto de Alencar, outras duas a Conrado Carlos
Peixoto de Alencar, e a Francisco Rodrigues de Carvalho; e terras na Serra
Comprida; no Jacu, compradas a João Joaquim Pereira da Costa e Martiniano
da Costa Agra; na Varzea Alegre; na Serra Comprida (que foi do major
Eufrásio da Costa Araújo); no Sussego; na Boa Vista, sendo 3 partes
compradas a Carlos Peixoto de Alencar, Dermina Carlina de Alencar e Luís
Alexandre de Alencar; na Barra do Garça, comprada a Pedro Rodrigues de
Alencar; no Alto do Burito; no Poço Cercado, compra a D. Francisca Brazilina
de Miranda e outras partes a outros; na Ranxaria a João da Costa Araújo; na
Volta a Catharina Alves de Carvalho; na Lagoa Arara a Pedro Rodrigues de
Alencar; onze partes compradas a Alvaro Ernesto da Costa Araújo, Honorato
Honório Ribeiro Granja, João Severiano Granja e Francisco Severiano no lugar
Cravatazinho; parte comprada a André Carlos Augusto Peixoto de Alencar; e 2
partes na Laranjeira compradas a D. Brazilina Diamantina de Carvalho.

Tn 1.2.10.1 – Lourenço Carlos da Silva Peixoto ou Lourenço Justiniano Carlos Peixoto


e Silva. Com 14 anos em 1862. Casou com Clotildes da Silva Peixoto ou Clotildes
India d’Alencar. Com 5 filhos, dos quais 4 restavam em 1897:
1. D. Maria Balbina de Alencar, viúva, 28 anos.
2. João Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 26 anos.
3. José Lourenço da Silva Peixoto, solteiro, 24 anos.
4. D. Ana Justiniana de Alencar, solteira, 18 anos.

Qr 1.2.10.1.1 – Maria Balbina de Alencar. Casou com Alexandre Cornélio de Alencar,


filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, já falecido em 1891, e
Senhorinha Liberalina da Silva. Alexandre faleceu a 7.10.1893, com 5 filhos:
1. Cornélio, 7 anos.
2. Manoel, 5 anos.
3. Maria, 4 anos.
68

4. Alfredo, 3 anos.
5. Carlota, 2 meses.
Alexandre Cornélio de Alencar faleceu a 7.10.1893 com 28 anos, casado com
D. Maria Balbina de Alencar, moradores nesta vila, sendo filho do tenente-
coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Senhorinha Liberalina da
Silva, de mal do coração, sendo declarante seu cunhado Martinho Severiano de
Alencar.

Qn 1.2.10.1.1.1 – Cornélio. Nasceu em 1886.

Qn 1.2.10.1.1.2 – Manoel Peixoto de Alencar. Nasceu em 1889. Manoel Peixoto de


Alencar, 20 anos, natural de Granito e morador na fazenda Faveiro, filho de Alexandre
Cornélio de Alencar e Maria Balbina de Alencar, casa no civil em Parnamirim a
30.1.1909 com Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de Martinho Cornélio de
Alencar e Joana Miranda de Alencar, moradores na fazenda Varzea Redonda, tendo
casado no eclesiástico a 19.1.1909, sendo testemunha Raymundo da Costa Araújo, 46
anos, casado, criador.

Qn 1.2.10.1.1.3 – Maria. Nasceu em 1890.

Qn 1.2.10.1.1.4 – Alfredo Cândido Carlos d’Alencar, nasceu a 18.11.1891 na fazenda


Badabuan, filho de Alexandre Cornélio d’Alencar e Maria Balbina d’Alencar,
moradores na fazenda Badabuan, neto paterno do tenente-coronel Cornélio Carlos
Peixoto d’Alencar, já falecido, e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto materno de
Lourenço Justiniano Carlos Peixoto da Silva, já falecido, e Clotildes India d’Alencar,
sendo testemunhas Chilon Heraclito Peixoto e Silva e o tenente João Moreira da Costa,
criador.

Qn 1.2.10.1.1.5 – Carlota Cândida de Alencar, nasceu a 23.10.1893, filha de Alexandre


Cornélio d’Alencar, já falecido, e Maria Balbina d’Alencar, moradores na fazenda
Badabuan, neto paterno do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, já
falecido, e D. Senhorinha Liberalina da Silva, neto materno de Lourenço Justiniano da
Silva Peixoto, já falecido, e Clotildes de tal, sendo testemunha Paulo José Peixoto.
69

Qr 1.2.10.1.2 – capitão João Lourenço da Silva Peixoto. Testemunhaem 1903, com 31


anos, casado [?], morador em Leopoldina. Testemunha em 1904, com 32 anos, solteiro,
morador na Serra Comprida. Testemunha em 1906, com 34 anos, solteiro, morador na
fazenda Serra Comprida. Casou com D. Adelina Peixoto de Luna, Qn ..., filha de
Alexandre Gunald Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.12, e Francisca de Luna, Qr 5.1.5.2. Pais
de:
Qn 1.2.10.1.2.2 – Clotildes nasceu na fazenda Curva Comprida a 1.12.1929, filha do
capitão joão Lourenço da Silva Peixoto e D. Alelina Peixoto de Luna, sendo padrinhos
André Baptista de Araújo e D. Maria José de Alencar.
Qn 1.2.10.1.2.1 – Francisca nasceu na fazenda Curva Comprida a 24.3.1929, filha do
capitão João Lourenço da Silva Peixoto e D. Alelina Peixoto de Luna, sendo padrinhos
Canuto Peixoto de Luna e D. Maria Peixoto de Luna.

Qr 1.2.10.1.3 – José Lourenço da Silva Peixoto. Com 24 anos em 1897. Testemunha


em 1903, com 30 anos, solteiro, morador em Leopoldina. Casou com Balbina Josefa de
Alencar, Qr 1.2.10.3.8.
<< José Lourenço Peixoto e Silva, 31 anos, filho de Lourenço Justiniano da
Silva Peixoto e D. Clotildes India de Alencar, casa a 27.10.1904 na fazenda Serra
Comprida, em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, com Balbina Josefa Peixoto, 17
anos, filha do capitão Roldino José Peixoto da Silva, já falecido, e D. Josefa Balbina de
Alencar, parentes em 3o grau civil, sendo testemunhas João Roldino Peixoto de
Alencar, 32 anos, casado, criador, morador na fazenda Badabuan, e João Lourenço da
Silva Peixoto, solteiro, 33 anos, morador na Serra Comprida >>.

Qr 1.2.10.1.4 – Ana Justiniana de Alencar. Com 18 anos em 1897.

Tn 1.2.10.2 – José. Com 11 anos em 1862. Não é herdeiro em 1897, já falecido, sem
filhos.

Tn 1.2.10.3 – Josepha Balbina de Alencar. Com 10 anos em 1862 e 46 em 1897. Casou


com o capitão Roldino José Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.3. O capitão Roldino José
Peixoto e Silva faleceu em setembro de 1897, antes de concluir o inventário do sogro,
deixando 8 filhos:
70

1. Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 30 anos, casado.


2. Capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado.
3. João Roldino Peixoto de Alencar, 26 anos, casado.
4. Maria Carlota de Alencar, 24 anos, casada com José Ulysses da
Silva Peixoto. Maria Carlota faleceu a 20.10.1897.
5. Ana Balbina de Alencar, 21 anos, solteira. [casou com Antônio
Geraldo de Carvalho]
6. Carlota Balbina de Alencar, 16 anos. [casou com Theophilo Ulysses
da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.7. Vide]
7. Urbano José Peixoto de Alencar, 13 anos.
8. Balbina Josefa de Alencar, 11 anos. [casa com 17 anos, a
27.10.1904 com o primo João Lourenço da Silva Peixoto, Qr
1.2.10.1.3]
Houve mais:
9. Maria, nasceu a 21.4.1890, no lugar Poço Dantas, filha do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar, neta
paterna de Dario José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar,
neta materna de Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Balbina da
Costa Agra. Maria, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva,
faleceu de espasmo, com 11 dias, a 27.4.1890.

Qr 1.2.10.3.1 – Manoel Roldino Peixoto de Alencar. Casou com D. Thereza Cândida


de Alencar, Qn .., filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.5, e Delmina
Florinda d’Alencar. Moradores na fazenda Badabun.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino José
Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar Agra, casa a 23.8.1890 com Theresa
Cândida de Alencar, 17 anos, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florinda de Alencar, e a 16.5 no eclesiástico, na fazenda Chapeu, Leopoldina >>.
Em 1906, D. Thereza Cândida de Alencar, viúva de Manoel Roldino Peixoto de
Alencar, pede autorização para vender casa em Granito, como tutora de seus filhos
menores, Maria, Raimunda, Carlota e Roldina. Assim, dos filhos nascidos,
sobreviviam:
1. Maria [Regina de Alencar]
2. Raymunda [Cândida de Alencar]
71

3. Carlota [Cândida de Alencar]


4. Roldina [Cândida de Alencar]
Há registro de 6/7 filhos:
1. Maria Regina de Alencar, de 1891.
2. Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, de 1892.
3. Carlota Cândida de Alencar, de1894.
4. Raymunda Cândida de Alencar, de 1895, gêmea com
5. Raymundo Chrispiniano de Alencar, de 1895.
6. Carlota Cândida de Alencar (II). Viva em 1906 ?
7. Roldina Cândida de Alencar
Pais de:
Qn 1.2.10.3.1.1 – Maria (Paschoa ou Regina) de Alencar, nasceu a 29.3.1891, filha de
Manoel Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neta paterna de Roldino José
Peixoto da Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de Chilon Heraclito
Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar. Maria Regina de Alencar casa em 1906
com seu tio Urbano Peixoto de Alencar, Qt 1.2.10.3.7. Vide.

Qn 1.2.10.3.1.2 – Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, nasceu a 31.8.1892, filho de


Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neto paterna de
Roldino José Peixoto Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de Chilon
Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar.
Raimundo, 16 meses, filho de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Teresa
Cândida de Alencar, moradores na Onça, faleceu de “uma opilação violenta” a
17.6.1893, sendo declarante o pai, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, e testemunhas
João Lourenço da Silva Peixoto e André Ulisses da Silva Peixoto.

Qn 1.2.10.3.1.3 – Carlota Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar, moradores na fazenda Badabun, faleceu de
espasmo, a 3.12.1894, sendo declarante o tio André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar e testemunhas Martinho Severiano de Alencar e Dario José Peixoto de
Alencar.
Qn 1.2.10.3.1.4 – Raymunda Peixoto de Alencar. Raymunda Cândida de Alencar
nasceu a 25.10.1895, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Thereza Cândida
72

de Alencar, moradores em Badabuan. Casou com Antônio Carlos da Silva Peixoto, Qr


5.5.5.3.1. Vide.

Qn 1.2.10.3.1.5 – Raymundo Chrispiniano de Alencar nasceu a 25.10.1895, filho de


Manoel Roldino Peixoto de Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar.

Qn 1.2.10.3.1.6 – Roldina Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar, falecido, e Thereza Cândida de (Alencar), faleceu com um ano, de congestão,
a 30.10.1908, nesta vila, sendo informante o tio André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar.

Qr 1.2.10.3.2 – capitão José Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1869. Em


1897, com 28 anos, casado. José Augusto Peixoto de Alencar é testemunha, em 1904,
no casamento da irmã Balbina Josefa Peixoto.
<< O capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 23 anos, filho do capitão
Roldino José Peixoto da Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 25.4.1892 com
Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha de João Moreira da Costa e D. Ana
Florentina de Alencar, já falecida, sendo testemunhas o capitão João Silvério
d’Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heraclito Peixoto e Silva, 54
anos >>.

Qr 1.2.10.3.3 – João Roldino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1897,


com 26 anos, casado. Casou em 1894 com Mariana Balbina Granja Lima, Qr ..., filha
de Alexandrino Carlos da Silva Peixoto, Tn 1.2.10.4, e Maria Brazilina Granja Lima
ou Maria Angelina Lima Granja, Tn 3.6.5.1.
<< João Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho de Roldino José Peixoto e
Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 21.8.1894 em casa de Alexandrino Carlos
da Silva Peixoto, com D. Mariana Balbina Granja Lima, 21 anos, filha de Alexandrino
Carlos da Silva Peixoto e Maria Angélica Granja Lima >>.
Pais de:
Qn 1.2.10.3.3.1 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto. Nasceu a 3.4.1893.
Qn 1.2.10.3.3.2 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 30.11.1893, filho de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
73

Qn 1.2.10.3.3.3 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, nasceu a 19.4.1897, filho de


João Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 1.2.10.3.3.4 - Maria Carlota de Alencar, nasceu a 26.1.1900, filha de João Roldino
Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Qn 1.2.10.3.3.5 - Roldino Peixoto, nasceu a 21.7.1901, filho de João Roldino Peixoto
de Alencar e Mariana Balbina de Alencar.
Qn 1.2.10.3.3.6 - Carlota Peixoto de Alencar, nasceu a 29.10.1903, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e D. Mariana Balbina de Alencar.
Qn 1.2.10.3.3.7 - Anna Peixoto de Alencar. Nasceu a 26.12.1904.
Qn 1.2.10.3.3.8 - Josefa Peixoto de Alencar. Nasceu a 12.5.1906.
Qn 1.2.10.3.3.9 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 7.11.1907.

Qr 1.2.10.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com um filho:
1. Antonia, com 4 meses. [filho ou filha ?]

Qn 1.2.10.3.4.1 – Antônio Ulysses da Silva Peixoto nasceu a 8.7.1897, filho de José


Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Carlota d’Alencar.

Qr 1.2.10.3.5 – Ana Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Em 1897, com 21


anos, solteira. Casou com Antônio Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3, filho de Simão
Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida da Conceição. Vide.

Qr 1.2.10.3.6 – Carlota Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Em 1897, com 16


anos, solteira. Casou com Theophilo Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.7. Vide.

Qr 1.2.10.3.7 – Urbano José Peixoto de Alencar ou Urbano Roldino Peixoto de


Alencar. Nasceu cerca de 1884. Em 1897, com 13 anos. Urbano José Peixoto de
Alencar e Silva é testemunha, em 1913, com 25 anos, solteiro [?], proprietário,
morador na vila de Granito. Casou com sua sobrinha Maria Regina de Alencar, Qn
1.2.10.3.1.1.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar (sic.), 22 anos, morador na fazenda
Badabuan, filho do capitão Roldino José Peixoto e Silva, já falecido, e D. Josepha
Balbina de Alencar, casa a 14.8.1906 com Maria Regina de Alencar, 15 anos,
74

moradora na fazenda Badabuan, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar, já


falecido, e D. Thereza Cândida de Alencar, parentes em 3o grau civil, sendo
testemunha Manoel Antônio de Luna, 45 anos, negociante >>.
Pais de:
Qn 1.2.10.3.7.1 – Manoel Urbano Peixoto de Alencar, nasceu a 12.9.1907, filho de
Urbano Peixoto de Alencar e D. Maria Regina de Alencar, neto paterno do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, neto materno (do major)
(de Manoel) Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida de Alencar.
<< Manoel Roldino Peixoto faleceu com um ano, a 27.11.1908, de febre, filho
de (Urbano) Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar”, óbito registrado em Granito.

Qn 1.2.10.3.7.2 – Raymunda Regina de Alencar, nasceu a 2.12.1908, filha de Urbano


Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Qn 1.2.10.3.7.3 – Maria, nasceu a 2.2.1911, filha de Urbano Roldino de Alencar e D.
Maria .... de Alencar, moradores na fazenda Badabuan.
Qn 1.2.10.3.7.4 – Manoel, filho de Urbano Roldino Peixoto de Alencar e Maria .... de
Alencar, faleceu com 15 dias, de inflamação, a 6.4.1913, sendo declarante João
Peixoto e Silva.

Qr 1.2.10.3.8 – Balbina Josefa de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Em 1897, com 11


anos. Casou, com 17 anos, a 27.10.1904, com o primo José Lourenço da Silva Peixoto,
Qr 1.2.10.1.3. Vide.

Tn 1.2.10.4 – capitão Alexandrino Carlos da Silva Peixoto. Com 9 anos em 1862.


Casado, com 44 anos em 1897. Casou [antes de 1879] com D. Maria Brazilina Granja
Lima ou Maria Angelina Lima Granja, Tn 3.6.5.1, filha de Honorato Honório Ribeiro
Granja, Bn 3.6.5, e Angelina Herculina Granja Lima, Tn 3.4.3.3. Moradores na
fazenda Jacu. Pais de:
Qr 1.2.10.4.1 – João Alexandrino Peixoto. Nasceu cerca de 1879. Casou no civil com
25 anos, a 19.4.1904, com Josepha Alexandrina de Miranda, de 21 anos, filha de João
Cardoso de Miranda e Alexandrina Videlina da Costa Agra.

Qr 1.2.10.4.2 – Antônio Ribeiro Granja ou Antônio Peixoto Granja. Nasceu cerca de


1882. Antônio Peixoto Granja casou no civil com 22 anos, a 29.7.1904, com Josepha
75

Alexandrina de Miranda, de 20 anos, filha de João Cardoso de Miranda, já falecido, e


Alexandrina Videlina da Costa Agra.
<< Antônio Peixoto Granja, 22 anos, filho de Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto e Maria Angelina Lima Granja casa no civil, em Parnamirim, a 29.7.1904, com
Josephina Alexandrina de Miranda, 20 anos, filha de João Cardoso de Miranda, já
falecido, e Alexandrina Vendelina da Costa Agra >>.

Qr 5.5.3.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de Alencar.


[Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André Baptista Peixoto
e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.

Qr 1.2.10.4.3 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto, nasceu no lugar Jacú, a 7.1889,


filho de Alexandino Carlos da Silva Peixoto e Maria Angelina Granja Lima, neto
paterno do capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Raimunda (sic. por Balbina)
Florinda da Costa Agra, neto materno de Honorato Honório Ribeiro Granja e Angelina
Herculina Granja Lima, assinando a rogo da mãe declarante, João Lourenço Peixoto e
Silva. Alexandre, filho de Alexandrino Carlos da Silva Peixoto e D. Maria Brazilina
Granja Lima, moradores na fazenda Jacu, faleceu com 3 anos e 5 meses, das febres, a
16.1.1893, sendo o óbito declarado por Honorato Onório Libério Granja.

Qr 1.2.10.4.4 – Liocao Peixoto Granja, nasceu a 30.1.1892, filho de Alexandino Carlos


da Silva Peixoto e D. Maria Angelina Granja Lima, neto paterno do capitão
Alexandrino (sic) Carlos da Silva Peixoto e D. Balbina da Costa Agra, já falecida, neto
materno do capitão Honorato Honório Ribeiro Granja e D. Angelina Erculina Granja
Lima, já falecidos, sendo testemunhas Francisco Carlos da Silva Peixoto e Martinho
Severiano de Alencar.

Qr 1.2.10.4.5 – Mariana Balbina Granja, filha de Alexandre Carlos da Silva Peixoto e


Maria Angelina Granja, casa a 21.8.1894 com João Roldino Peixoto de Alencar, Qr
1.2.10.3.3. Vide.
76

Tn 1.2.10.5 – Raimunda Balbina de Alencar. Com 6 anos em 1862. Casou com José
Dias Parente.
Raimunda Balbina de Alencar faleceu a 11.3.1881, casada com José Dias
Parente, com 3 filhos:
1. José, 2 anos.
2. Maria, 2 meses, gêmea de
3. Raimunda, com 2 meses.
Raimunda, falecida, em 1897 é representada por 3 filhos:
1. José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.
2. Maria [de Alencar, 15 anos]
3. Raymunda de Alencar, 15 anos.

Qr 1.2.10.5.1 - José Victorino de Alencar, solteiro, 17 anos.

Qr 1.2.10.5.2 - Maria [de Alencar, 15 anos]

Qr 1.2.10.5.3 - Raymunda de Alencar, 15 anos.

Tn 1.2.10.6 – Leonardo Carlos da Silva Peixoto. Já falecido em 1897. Casou com


Joaquina Moreira da Costa. Com 2 filhos:
1. Thereza Moreira de Alencar, 16 anos, casada com Eufrásio Carlos
Peixoto de Alencar.
2. Ana Moreira da Costa, solteira, 15 anos.

Qr 1.2.10.6.1 – Thereza Moreira de Alencar. Casou com Euphrasio Carlos Peixoto de


Alencar, Qr 1.6.3.5.5.
Casados no civil a 7.2.1897 na fazenda Novo Destino, onde Euphrásio morava,
ele viúvo e ela com 18 anos.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos:
1. Deocleciano, 10 anos.
2. Didon, 8 anos.
3. Dilon, 6 anos.
4. Decio, 4 anos.
77

5. Deum, 2 anos.

Qr 1.2.10.6.2 – Ana Moreira da Costa, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e


Joaquina Moreira da Costa, casa a 25.6.1898 na fazenda Alagoa dos Órfãos, com
Urbano Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.2.2, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto, Qr
5.5.1.2, e Brazilina Carlina de Alencar, sendo testemunhas Euphrasio Carlos Peixoto
de Alencar, 26 anos, casado, morador no sítio Novo, Manoel Roldino Peixoto de
Alencar, 29 anos, casado, morador na fazenda Badabuan, Granito, e Gualter Peixoto de
Alencar, 22 anos, casado, morador na fazenda Entremontes.

Bn 1.2.11 – Herminia Francina Agra (Lima). Casou com Miguel Gonçalves Lima. Juiz
de Direito. Padrinhos em 1903, o Dr. Miguel Gonçalves Lima e D. Hermina Francina
Agra Lima de Adalcenira de Araújo Silva, Qn 1.2.3.5.2.4. nascida a 2.1.1903.
Miguel Gonçalves Lima, natural da Vila Bela, faleceu a 14.11.1908, com 90
anos, 2 meses e 15 dias, de retenção de urinas, casado com D. Hermina Francina Agra
Lima, não deixando filhos, sendo sepultado na matriz de Leopoldina.

Bn 1.2.12 – Ana
??? Ana Idalina Agra Lustosa casada com Antônio Ferreira Lustosa. Pais de:
Tn – Hermina Lustosa da Costa Agra. Casou com Sérgio da Costa Agra, Tn 1.2.6.4.
Vide.

Tn – Carolina (Deolinda) Lustosa (de Oliveira Cabral). Casou com o tenente Francisco
Furtado de Oliveira Cabral, filho de Francisco de Oliveira Cabral e D. Marcolina
Furtado (de Oliveira Cabral). Pais de:
Qr - Marcolina Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 1.2.1891, filha de Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e Carolina Lustosa de Oliveira Cabral, neta paterna de
Francisco de Oliveira Cabral e D. Marcolina Furtado de Oliveira Cabral, neta materna
de Antônio Ferreira Lustosa e Ana Idalina Agra Lustosa.
Qr – Geminiano Lustosa de Oliveira Cabral nasceu a 4.7.1895, filho de Francisco
Furtado de Oliveira Cabral e Carolinda Lustosa de Oliveira Cabral, neto paterno idem
acima, ambos falecidos, neto materno de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e Ana
Idalina Agra Lustosa.
78

Qr – Cassio Lustosa de Oliveira Cabral. Em 1916 informa o falecimento da tia


Hermina Agra Lustosa.
Qr – Gumercindo Lustosa de Oliveira Cabral. Casou com Ana Aurora da Costa Agra,
Qr 1.2.7.1.7, filha de Angelo Ernesto da Costa Agra e D. Aurora Maoella de Carvalho.
Qr – Luís Lustosa de Oliveira Cabral, 21 anos, casa a 30.11.1906 com D. Cordulina
Jerônima de Gouveia Lima, Qn 3.4.3.1.1.1.

Tn – Rosalina Lustosa Cantarelli. Casou com Pompeu Cantarelli, filho de Caetano


Cantarelli e Josepha da Luz Cantarelli. Em 1917, Pompeu Lustosa Cantarelli é
comerciante em Leopoldina (Folhinha Laemert 1918). Pais de:
Qr – Etelvina Lustosa Cantarelli nasceu a 25.9.1891, filha de Pompeu Cantarelli e
Rosalina Lustosa Cantarelli, casados em Leopoldina, criadores, moradores na vila, neta
paterna de Caetano Cantarelli e Josepha da Luz Cantarelli, neta materna de Antônio
Ferreira Lustosa e Ana Agra Lustosa.
Qr – Anibal Lustosa Cantarelli nasceu a 13.8.1894, filho de Pompeu Cantarelli e
Rosalina Lustosa Cantarelli, neto paterno de Caetano ... idem, ambos falecidos, neto
materno de Antônio Ferreira Lustosa, já falecido, e Ana Idalina Agra Lustosa.
Qr – Pompilio Lustosa Cantarelli. Nasceu em 1895, sendo registrado a 15.2.1896, no
mesmo dia que seu irmão Anibal.
Qr – Caetano Cantarelli nasceu a 20.7.1900, filho de Pompeu Cantarelli e Rozalina
Lustosa Cantarelli, neto paterno idem, neto materno idem, sendo padrinhos Jerônimo
de Carvalho e D. Ignacia Alves de Carvalho.

N 1.3 – Manuel da Costa Agra. Em 1813 Martinho da Costa Agra presta justificação,
como tutor (sic) de seu irmão Manoel da Costa Agra, de que o mesmo é neto pela parte
paterna do falecido seu avô Luiz da Costa Agra, sendo falecido José da Costa Agra, pai
do justificante. A justificação possivelmente prende-se a casamento a ser realizado. Em
1817 falece Manoel da Costa Agra, casado com Theresa de Jesus. No inventario são
mencionadas dividas do cunhado (da viúva) Capitão Francisco da Costa Agra. O
monte total é dividido entre a viúva, 1.262$063 e a filha órfã, 1.262$065. Casado
possivelmente em 1813 e falecido em 1817, com uma única filha. Filha única:
Qr 1.3.1 – Herdeira em 1817, tão jovem, talvez ainda por nascer, não tendo o nome
declarado no inventário.
79

Em 1817 Teresa de Jesus de Araújo Correia casa segunda vez com Joaquim
José de Souza. Com [Manoel ?] Ribeiro Granja teve uma única filha:
1. Basilia, com 2 anos em 1817 e já falecida em 1818.

N 1.4 – Capitão Francisco da Costa Agra. Comandante do Riacho da Brígida a


27.3.1823. Junto com seu irmão Martinho da Costa Agra, são envolvidos nas
instabilidades políticas de 1822, com a campanha contra Fidié, no Maranhão, e de
1824, os reflexos da Confederação do Equador no Cariri.
Nada mais sei sobre o mesmo.

N 1.5 – Maria Candida da Costa Agra. Faleceu a 24.2.1841. Casou com seu primo
José Ribeiro Granja, N 3.1. Pais de 6 filhos. Vide.

A encaixar:
1. Em 1830, testemunha Honorato da Costa Agra. Não pode ser o Bn 3.6.5,
Honorato Honório, que teria apenas 6 anos. Mas deve ser o casado com
Clara Maria da Costa Agra, Bn 3.1.5.

2. Em 1841 no mesmo processo (rever):


1. Eufrásia Guilhermina Lima. Bn 3.4.1, viúva em 1836, casou segunda
vez com Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, filho de Martinho da Costa Agra.
2. José da Costa Agra, Bn 1.2.4, presidente da Câmara de Santa Maria,
em 1846, filho de Martinho da Costa Agra.
3. Eufrásio da Costa e Araújo, N 5.2, em atuação desde 1820. Viuvo em
1831, era casado segunda vez com Inocência, Bn 1.2.9, filha de Martinho da Costa
Agra.
4. Brígida Micaela Granja (sogra de Antônio Leonel de Alencar), N 3.4,
em 1824 já era viuva. Faleceu em 1855. A filha Ana de Alencar Lima, Bn 3.4.5,
falecida em 1837, foi a primeira esposa de Antônio Leonel de Alencar, falecido em
1841.
5. Francisco da Cruz Neves (Sargento-mor, branco, casado, 28 anos,
morador na sua fazenda Crauatá).
80

6. Antônio da Cruz Neves.


7. Francisco Gonçalves Martins, branco, casado, morador no Mulungu,
vaqueiro, 25 anos.

3. Em 1821 é testemunha Joaquim da Costa Agra, branco, solteiro, com 24 anos,


morador na sua fazenda do Saco. [n. 1797]
Fazenda Saco era onde morava Martinho da Costa Agra. Será o Capitão
Joaquim da Costa Agra, falecido em 1864?
Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5, filho de Maryinho da Costa Agra, N 1.2, casa
após 1836, com Eufrazina Guilhermina Lima, Bn 3.4.1. Martinho nasceu em
1780. Pode ser filoho de Martinho, mas este teria sido pais com 17 anos. Acho
pouco provável.

N 1.6 – Padre José da Costa Agra. Segundo Padre Gomes, era vigário de Cabrobó em
1817, tendo se envolvido, com os primos Alencar, no movimento de 1817. Padre
Gomes o menciona igualmente como José Martinho da Costa Agra. Nada mais sei.
81

F2 - Dr. Antonio da Costa Agra. O Dr. Antônio da Costa Agra encontrava-se na cidade
da Bahia, em 1752. Em 1754 e 1755 são passadas várias procurações ao Dr. Antônio
da Costa Agra, na Bahia. Como não é mencionado como herdeiro em 1775, deve ter
falecido solteiro ou pelo menos sem descendentes. Para ser chamado de Doutor
possivelmente foi estudante em Coimbra, como seus dois irmãos.
Em 1754-1755 morava em Salvador, Bahia. Não encontro descendência nem
registros posteriores no sertão.

F3 - Brígida da Costa Agra ou Brígida Micaella Granja.


Há registro de seu batizado em Cabrobó, termo muito estragado, entre registros
de cerca de 1760:
<< Brizida, filha do Capitão... Costa Agra, .... Carlos de Faria Machado.... >>.

Casou com Bernardo Ribeiro Granja, creio que Brigida muito jovem, pois já
tem filhos em 1776. Este português é o tronco da família Granja, um ramo da família
Costa Agra. Brígida já era viúva em 1794 quando passa escritura de venda, na fazenda
Várzea Comprida, da fazenda Poço da Cruz, aos filhos dos falecidos Manoel Pereira de
Alencar e Ana Maria do Nascimento; em 1819 vende a fazenda Urtigas, ambas hoje
localizadas no município de Ouricuri. A fazenda Poço da Cruz foi comprada por
Bernardo, da Casa da Torre, com escritura passada em 1789. Como visto, residia na
fazenda Várzea Comprida. Assim, Bernarda seria vivo em 1789 mas já era falecido em
1794.

Brígida da Costa Agra faleceu em 1840, deixando inventario, no qual constam


6 filhos, dois já falecidos, sendo inventariante o filho José Ribeiro Granja:
1. José Ribeiro Granja, casado. Deixou 6 filhos.
2. Coronel Manoel Ribeiro Granja, casado. Deixou 9 filhos.
3. Ana Francisca Ribeiro Granja, viúva. Passa procuração “aos meus genros
Capitão Domingos da Silva Saldanha e Alferes Antônio Nogueira de Queiroz e ao neto
Antônio Nogueira de Queiroz Granja e ao Reverendo Francisco Antônio da Cunha
Pereira”.
82

4. Brígida Micaela Granja, viúva, moradora na Fazenda Brígida. Atua no


inventário seu filho José Severiano Lima. É sogra de Antônio Leonel de Alencar.
Deixou 5 filhos.
5. Josefa da Trindade, já finada, representada pelos filhos:
1. Bernardo Herculino Gomes.
2. Raimundo Gomes da Costa (genro), casado com Anna da Trindade
Granja.
3. Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa.
4. Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gls. [Gomes
Ferreira].
5. Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José.
6. Antônio Ribeiro Granja, falecido [casado que foi com Isabel das Virgens de
Sá, filha do Capitão Cipriano de Sá Roriz e de Mariana Gomes de Sá], representado
pelos filhos:
1. Brígida Herculina Granja de Lima, casada.
2. Mariana Enriqueta Granja, casada.
3. Francisco Targino Dantas, casado.
4. Manoel Orcino Granja.
5. Honorato, 16 anos.
6. Liberato, 13 anos.
7. Brazilina, 10 anos.
8. Antônio Clementino Granja, casado.

Possuíam 6 legoas de terra no Riacho do ...., 4 léguas no Riacho das Pedras e uma
légua no Bode.

A esses 6 filhos acrescenta-se mais:


7. Joaquina de Jesus Granja. Casada. Faleceu em 1805, com inventario em
Cabrobó, “filha de D. Brigida da Costa Agra”. Não citada no inventário de
1840, creio por não ter herdeiros.
8. Teresa Joaquina de Jesus Granja. Adiciono esta, por hipótese, pois não
creio ser a mesma acima, pois esta faleceu antes de 1801. Casou com Luis
Pereira de Alencar, filho de Joaquim Pereira de Alencar e de Teodora
Rodrigues da Conceição. Luis, viúvo, casou pela segunda vez a 1.10.1801,
83

tendo 3 filhos deste segundo matrimônio. Creio assim, que Teresa faleceu
no inicio de 1801 ou antes, sem deixar descendência.

Célia Baracuí (p.233), identifica apenas 4 filhos, dos quais dá noticias:


1. Manoel Ribeiro
2. Antônio Ribeiro
3. José Ribeiro
4. Brigida Ribeiro

N 3.1 – Comandante José Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1776. Em 1832 com 56
anos, morador na fazenda Cravatazinho. Casou, antes de 1812, com sua prima Maria
Cândida da Costa Agra, N 1.5. Maria Cândida faleceu a 24.2.1841. O inventário de
Maria Cândida só é procedido em 1850, sendo identificados os 6 filhos herdeiros.
1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, 38 anos.
2. Alexandrina Costa Granja, 37 anos, casada com Francisco Targino Granja.
3. Salviano Henrique Ribeiro Granja, 31 anos.
4. João Ribeiro Granja, 26 anos.
5. Iria da Costa Granja, casada com Francisco Chaga da Silva.
6. Clara Maria da Costa, casada com Honorato da Costa Agra.

Detalhando, tem-se os seguintes filhos e netos:


1. Antônio Coriolano Ribeiro Granja, com 38 anos.
2. Salviano Henrique Coriolano Ribeiro Granja. Com 36 anos.
3. João Coriolano Ribeiro Granja. Com 26 anos.
4. Iria da Costa Granja. Solteira.
5. Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838 com
Honorato da Costa Agra. Em 1850 ficaram 5 filhos.
1. Jardelina, com 12 anos.
2. Delmina Maria, com 10 anos.
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos.
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos.
6. Alexandrina da Costa Granja. Com 37 anos. Casada com Francisco Targino
Granja.
84

Possuíam duas fazendas: Alagoas, com duas léguas de terra (2:000$000) e na


Curralinho, várias partes – um quarto de légua (170$000), meio quarto de légua
(120$000), 90 braças (28$800) – e terras no riacho Munduri (400$000).

Há muito poucas informações desta descendência do Comandante José Ribeiro


Granja. Onde viveram?
No jornal o Araripe, cerca de 1860 em relação de criminosos do Ouricuri, são
listados:
“Salviano Ribeiro Granja, que além de ter assassinado em seu terreiro a um seu
credor, de nome José Nicolau, é demais a mais autor de vários espancamentos”.
“Coriolano Ribeiro Granja, que tirou a poucos anos, na povoação de Salgueiro,
a existência de um velho português de nome Antônio Joaquim, para o roubar”.

Célia Baracuí (p.216), chama José Ribeiro Granja, Zé Ribeiro, de “o rezador”,


pois “sabia orações para encostar estradas”. Diz ainda que casou com filha de José da
Costa Agra, do Taboleiro Alto, chamada de “Senhora do Curralzinho”. A tradição oral
coincide com os dados, pois casou com a prima, Maria Cândida, N 1.5, de fato filha de
José da Costa Agra, e foi moradora na fazenda Cravatazinho. Identifica apenas 2 dos 6
filhos, mas anota, com interrogação, a possível existência de outros:
1. “Salviano, pai de Zé Cibela, este matou um homem em Parnamirim porque
o chamou de ladrão”. [Bn 3.1.2].
2. João, “Tio Dão” [Tn 3.1.3].
Não dá outras noticias.

Bn 3.1.1 – Antônio Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1803 ou 1813, pois
tinha 38 anos quando é realizado o inventário da mãe, em 1850. Sem noticias.

Bn 3.1.2 – Salviano Henrique Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1805 ou


1815.
No jornal Araripe, cerca de 1860, em relação de criminosos de Ouricuri, entre
outros, é citado “Salviano Ribeiro Granja, que além de ter assassinado em seu terreiro
a um seu credor de nome José Nicolau, é demais a mais autor de vários
espancamentos”.
85

Salviano Ribeiro Granja casou com Sibelle Mirandulina de Alencar. Pais de:
Tn 3.1.2.1 – José Salviano de Alencar Granja. Nasceu cerca de 1855. Casou com 36
anos, a 22.8.1891, com Sebastiana Maria Falcão, com 18 anos, filha de João Marinho
Falcão e Adelaide Ermínia da Costa Agra.
<<José Salviano de Alencar Granja, com 36 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja e Sibella Mirandulina de Alencar, casa no civil a 22.8.1891 com Sebastiana
Maria Falcão, com 18 anos, filha de João Marinho Falcão e Adelaide Erminia da Costa
Agra >>.
Casou em segundas núpcias em 1899.
<<José Salviano de Alencar Granja, 45 anos, filho de Salviano Ribeiro Granja
e Sibella Mirandolina de Alencar, casa a 21.10.1899 em casa do capitão José Thomas
de Aquino, com Angelina Adelina Agra, 25 anos, filha de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida >>.

Bn 3.1.3 – João Coriolano Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1815 ou 1825. Sem
noticias.
Mas há uns João Ribeiro Granja, nascido cerca de 1852, casado com Ana
Adelaide Gouveia Granja (p. 91).

Bn 3.1.4 – Iria da Costa Granja. Solteira em 1841. Mas em 1850 está casada com
Francisco Chaga da Silva.

Bn 3.1.5 – Clara Maria da Costa Agra. Faleceu em 1850. Casou, antes de 1838, com
Honorato da Costa Agra, creio que Bn 3.6.5 - errado. Pais de 5 filhos:
1. Jardelina, com 12 anos. Nasceu cerca de 1838.
2. Delmina Maria, com 10 anos. Nasceu cerca de 1840.
3. Maria Cândida da Costa, com 8 anos. Nasceu cerca de 1842.
4. Francisco Costa Agra, com 7 anos. Nasceu cerca de 1843.
5. Bento Costa Agra, com 6 anos. Nasceu cerca de 1844.

Tn 3.1.5.1 – Jardelina. Nasceu cerca de 1838. Com 12 anos em 1850.


Tn 3.1.5.2 – Delmina Maria. Nasceu cerca de 1840. Com 10 anos em 1850.
Tn 3.1.5.3 – Maria Cândida da Costa. Nasceu cerca de 1842. Com 8 anos em 1850.
Tn 3.1.5.4 - Francisco Costa Agra. Nasceu cerca de 1843. Com 7 anos em 1850.
86

Provável:
Tn 3.1.5.5 – Bento da Costa Agra Araújo. Já falecido em 1903. Casou com Isabel
Maria de Araújo. Pais de:
Qr 3.1.5.5.1 – D. Isabel Maria de Araújo Filho. Casou no civil, com 18 anos, a
5.8.1903, com José da Costa Agra, Tn 1.2.4.3, natural de Granito, com 32 anos, filho
do major José da Costa Agra, Bn 1.2.4, já falecido, e Jacintha Maria da Conceição,
sendo testemunhas Ana Vicentina da Costa Agra, de 50 anos, e Etelvina Maria de
Aquino Granja, de 25 anos.
Qr 3.1.5.5.2 – Aprigio da Costa Araújo, com 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e
Isabel Maria de Araújo, ambos falecidos, casa no civil a 17.9.1905 com Geracina
Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista de Araújo e Tranquilina
Idalina de Alencar, sendo testemunhas João Eletrô de Gouveia Granja, 20 anos,
criador, e Maria Angelina Agra Lustosa.

Bn 3.1.6 – Alexandrina da Costa Granja. Nasceu cerca de 1813. Em 1850 com 37 anos,
já casada com Francisco Targino Granja, Bn 3.6.3. Francisco Targino Dantas nasceu
cerca de 1817. Vide.

N 3.2 – Coronel Manoel Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1778, na fazenda Saco do
Aracapá. Em 1811 atuante em processo, branco, casado, morador na fazenda Varge
Comprida, com 33 anos. Em 1814 tinha já a patente de Alferes. Em 1832 com 54 anos,
morador na fazenda Pau Ferrado. Em 1823 são referidos os capitães comandandantes
do Riacho da Brigida Francisco da Costa Agra, Manoel Ribeiro Granja e Martinho da
Costa Agra. Ocupa o cargo de Comandante Superior, antes do seu primo Martinho da
Costa Agra. Em 1844 era juiz de órfãos de Cabrobó.
A 23.4.1856 falece Raimundo Gomes da Costa, dado pelo jornal O Cariry
como “sogro, tio e padrinho de Manoel Ribeiro Granja”. Raimundo Gomes da Costa,
Bn 3.5.2, casado com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8. De fato, Manoel Ribeiro
Granja é que tio e sogro de Raimundo Gomes da Costa, pois filho de uma irmã de
Manoel, Josefa da Trindade Granja, N 3.5, e casado com uma filha de Manoel, Ana da
Trindade Granja, Bn 3.2.8.
87

O Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja é dado como nascido em 1779,


na freguesia de Cabrobó, casado com 23 anos, [em 1802, mas tem filho nascido em
1801 ou 1802], com Maria Joaquina de Carvalho, vindo a falecer a 3.4.1857, com 78
anos, quando, no jornal O Cariry, é traçada breve biografia. Coronel e depois
Comandante, em 1832. Neste é mencionado terem tido 13 filhos, existindo em 1857, 9
filhos vivos, 31 netos e 10 bisnetos.

Seus filhos e netos, com participação de sobrinhos, lideravam o que foi


chamado na época de sindicato do crime, culminando com o assassinato da autoridade
policial máxima de Ouricuri, como a seguir anotado.
No final da década de 1850 ocorre o assassinato do Capitão Domingos Alves
Branco Muniz Barreto, delegado de policia do termo de Ouricuri. Este crime leva o
governador a enviar um delegado especial, Henrique Pereira de Lucena, futuro
governador e Barão de Lucena, com uma tropa para averiguar e indiciar os culpados.
Da devassa saem indiciados três irmãos, seus filhos e parentes:
1. Tenente Coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja. Condenado a galés
perpetua. Casado com Brasilina Diamantina de Carvalho Granja.
2. Isabel Adelaide de Cirqueira Granja. Era viúva do Coronel Pacifico,
segundo Luis Wilson (Velhos e Grandes Sertanejos, 576). Condenada a 20
anos de trabalhos. Mãe de:
1. Francisco Lopes de Cirqueira Granja.
2. Cleomenes Lopes de Cirqueira Granja.
3. Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos.
3. Coronel José Severo Granja. Absolvido. Pai de:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja. Condenado a 20 anos com galés.

E mais, os irmãos:
1. Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja (Tn 3.2.1.3). Absolvido.
2. Major João Brasileiro Lima Granja (Tn 3.2.1.4). Condenado a 20 anos com
galés.
E mais:
1. José Targino Granja. Absolvido.
2. Francisco Targino Granja (Bn 3.6.3). Absolvido.
3. Antônio Gervasio Granja (Tn 3.4.4.1).
88

4. Salviano Ribeiro Granja (Bn 3.1.2).


5. Coriolano Ribeiro Granja (Bn 3.1.1 ou Bn 3.1.3).

Maria Joaquina de Carvalho falece a 12.10.1864, viúva do coronel Manoel


Ribeiro Granja, sendo relacionados os 9 filhos herdeiros, cuja ordem não é
rigorosamente cronológica:
1. Coronel José Severo Granja, 58 anos, morador no Granito.
2. Francisco Salustiano Granja, 56 anos.
3. João Ozório Granja, 53 anos.
4. D. Bernarda da Trindade Granja, casada com o Tenente-coronel Dimas
Lopes de Siqueira.
5. D. Isabel Adelaide de Siqueira Granja, viúva.
6. D. Antonia Antonina de Carvalho Granja, solteira, 52 anos.
7. D. Barbara Felismina Granja Lial, viúva.
8. D. Ana da Trindade Granja, já falecida, representada por:
1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado, 36 anos.
2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, 25 anos.
3. Manoel Ribeiro Granja, casado, 24 anos.
4. José Honório da Costa Granja, já falecido, representado por:
1. Manoel, 6 anos.
2. Raymundo, 4 anos.
3. Ana, 5 anos.
5. D. Antonia Francisca da Costa Araújo, falecida:
1. Raymundo, 7 anos.
2. Antônio, 5 anos.
9. Tenente-coronel Álvaro Hernesto de Carvalho Granja, 42 anos, ausente em
lugar incerto. Como se viu acima, tendo sido condenado evadiu-se, vindo
reaparecer após anos de ausência.

Célia Baracuí (p.233 e sgs.), chamando Manoel Ribeiro Granja de “Manoel


Ribeiro de Carvalho Granja Alencar, informa que sua mulher, Maria Joaquina, era “de
cor escura, filha de um padre”. Informa sobre 9 filhos:
1. Ana, Aninha do Juá. Sem informações [Bn 3.2.5].
2. Isabel, Bilinha [Bn 3.2.6].
89

3. Minã Ribeiro de Carvalho Granja, que casou a primeira vez com Carlos e a
segunda com Dimas Lopes de Siqueira [Bn 3.2.4, Bernarda da Trindade
Granja].
4. Barbara, Barbinha. Casou com Moreira, da fazenda Lagoa de Baixo,
assassinado por um morador. Sem informações. [Bn 3.2.8, casada com o
capião Joaquim Moreira de Almeida Leal, falecido em 1865, sem
descendentes].
5. Licor [Bn 3.2.2, Francisco Salustiano Granja].
6. João Osório. Sem descendência. [Bn 3.2.3, que casou e teve 3 filhos, mas
que provavelmente faleceram pequenos].
7. Alvaro Ernesto de Carvalho Granja, Alvino. [Bn 3.2.9]. Casou com
Brasilina Diamantina, filha de Antônio Ribeiro. Com Antônio e outros
filhos.
8. José Severo. [Bn 3.2.1]. Nada acrescenta.
9. Manoel Severo. Sobre Manoel Severo escreve: “Manoel Ribeiro foi para a
Balaiada, no Maranhão, guerra conhecida como de Caxias, pois estava sob
o comando de Luís Alves Lima e Silva (1838). Manoel Ribeiro foi ferido e
ficou sob a proteção de um padre que tinha família, enamorou-se de Maria
Joaquina, engravidou-a e lá mesmo casou. Escreveu aos pais envergonhado
da situação, a família mandou que retornasse trazendo sua mulher (mulher
autoritária, se fez respeitar por todos >>.
Verificasse que essa história corresponde ao pai e que a inclusão deste filho
trata-se de um equivoco.Verifique ainda que deve ter casado por volta de
1800, muito antes da Balaiada e mesmo da luta em Caxias, contra Fidié, em
1822. Com essas ressalvas, destaco a história, pois os pais de Maria
Joaquina de Carvalho são desconhecidos, até o momento.

Nota-se que falta uma filha, Antonia Antonina de Carvalho Granja [Bn 3.2.7],
que faleceu solteira, e acrescenta um Manoel Severo, que não aparece no inventário de
1864, mas que possivelmente resulta de equivoco, pois a história do mesmo
corresponde a do seu pai. Há assim, uma extraordinária concordância da tradição com
os dados.
90

Bn 3.2.1 – Coronel José Severo Granja. Pela idade declarada em uma fonte nasceu
cerca de 1801, por outra em 1806. José Severo Granja e Carolina Maria de S.Paulo são
padrinhos de Antônio, filho de Dario José da Silva Peixoto e Carlota Cândida de
Alencar. Em 1846 é presidente da primeira Câmara Municipal do Exu. Com 58 anos
em 1864, morador em Granito.
Coronel José Severo Granja. Nasceu cerca de 1801; pois em 1831 é declarado
com 30 anos. Em 1856 no Jornal O Cariry, consta como filho do Comandante Superior
Manoel Ribeiro Granja. José Severo Granja é testemunha em 1822. Em 1831, o
Sargento-mor José Severo Granja, é branco, casado, com 30 anos. Em 1845 o Coronel
José Severo Granja é sub-delegado de policia. Quando ocorre o registro de terras, em
1857-1858, José Severo Granja apresenta-se como “procurador dos herdeiros da casa
dos meus avós Bernardo Ribeiro Granja e Brígida Micaella da Costa Agra, possuidores
de terras nos fins da ribeira São Pedro, compra feita pelo referido avô a Casa da
Torre”. Em 1855 era morador no Engenho do Meio. Não descobri o nome da esposa,
que possivelmente é da família Alencar. Pais de 2 filhos, únicos que encontrei, mas
pode haver outros:
1. Jolvino Silvio de Alencar Granja
2. Filha casada com José [ou João ?] Brasileiro, depois João Brasileiro de
Lima Granja.

José Severo Granja é mencionado, em antigos documentos do Exu, como


“cunhado de Roque Carlos de Alencar Peixoto. Não consegui esclarecer ainda quem
era a esposa, a qual, pelo menção acima, seria filha de Josefa Pereira de Alencar, irmã
de D. Barbara.

Tn 3.2.1.1 – Jolvino Silvio de Alencar Granja.


D. Ignacia Pereira d’Alencar Granja, [Tn 1.2.1.6, da família Alencar] irmã do
capitão Antônio Pereira de Carvalho e filhos de João Pereira de Carvalho Filho e Ana
Paula de Carvalho, casada com Jolvino d’Alencar Granja, faleceu a 11.12.1866. Ao
inventário procedido em 1867 está presente o capitão Antônio Pereira de Carvalho, que
informa que “sua irmã D. Ignacia Pereira de Alencar Granja faleceu a 11.12.1866,
deixando 2 filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.
91

O tutor é João Geraldo de Carvalho [Qr 5.4.1.1], tio das crianças, que aparece
no livro de tutelas do Exu, em 1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das
órfãs filhas de Jolvino Silvio de Alencar Granja, informa em 1869 terem, Maria, 5
anos, e Ignacia, 3 anos, mas que esta morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é
tutor de Maria.

Qr 3.2.1.1.1 – Maria. Nasceu cerca de 1863. Em 1879 era viva, então com cerca de 16
anos, sendo seu tutor o tio João Geraldo de Carvalho.
Qr 3.2.1.1.2 – Ignacia. Nasceu cerca de 1865. Falecida entre 1869 e 1871.

Tn 3.2.1.2 – Filha casada com João Brasileiro Lima Granja, Tn 3.4.4.4. João Brasileiro
Lima Granja é indiciado no processo de 1860 por morte do capitão Domingos Alves
Muniz Barreto, delegado de Granito, sendo condenado “a pena de galés por vinte
anos”, da qual recorreu.

Com descendência ainda a ser melhor localizada, em Granito.

Bn 3.2.2 – Francisco Salustiano Granja. Nasceu cerca de 1808; com 56 anos em 1864.
Padrinhos em 1871, Francisco Salustiano Granja e D. Ana Josephina de Gouveia
Granja. Casou com Ana Josephina de Gouveia Lima, Tn ..... Pais de 5 filhos
identificados:
1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja

Chamado por Célia Baracuí de “Licor”, casado com Ana, Nanã, filha de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaela [Bn 3.4.2]. Identifica
corretamente 5 filhos, o mesmo número dos que identifiquei.
1. José Salustiano Granja, Cazuza Licor.
2. Hermogenes.
3. João.
4. Dandinha.
92

5. Cordulina.

Mas confrontando esses 5 filhos com os que identifiquei, nota-se que inclui um
Hermogenes e um João, e exclui Manoel Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.3, e
uma filha [Brasilina, Tn 3.2.2.4, ou Maria Erminia, Tn 3.2.2.5]. Somando-se as duas
listas, se corretas, surgem 7 filhos:
1. José Francisco Salustiano Granja
2. Cordulina Josephina de Gouveia Granja
3. Manoel Francisco Salustiano Granja
4. Brasilina Amélia de Gouveia Granja
5. Maria Ermina de Gouveia Granja
6. João
7. Hermogenes

Tn 3.2.2.1 – José Francisco Salustiano Granja. Nasceu cerca de 1846. Padrinho em


1875. Faleceu casado, com 56 anos, de reumatismo peitoral, a 6.7.1902, deixando 5
filhos. Já casado em 1874 com D. Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5,
filha de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Ana Brigido de Gouveia [Angela
Michaela Granja, Bn 3.4.2]. Em 1865 recebeu legado do tio João Ozório Granja.
Residiram na fazenda Alagoinha. Filhos herdeiros em 1902:
1. Raimunda Adélia de Gouveia Granja, 25 anos.
2. Maria Eloisa (ou Elvira) de Gouveia Granja, 23 anos.
3. Ana de Gouveia Granja, com 18 anos.
4. Francisca de Gouveia Granja, 14 anos.
5. Francisco Licor de Gouveia Granja.
Foi declarante do óbito, Manoel Ribeiro Granja.

Célia Baracuí chama José Salustiano Granja de Cazuza Licor, que casou com a
tia Raimunda, Mãe Dondon [de fato, chama-se Maria da Conceição Gouveia Granja,
tia de Cazuza – possivelmente como Dondón é apelido de Raimunda foi feita a
inferência incorreta]. Com uma filha, Raimunda, casada com Teodomiro Lopes de
Siqueira, Pai Oiô [Ioiô], um filho Licor e outros. [De fato, foram 5 filhos, como
acima].
93

Qr 3.2.2.1.1 – Ana, branca, nasceu a 15.2.1874 e foi batizada na fazenda Alagoinha a


6.5, sendo padrinhos o Tenente Francisco Salustiano Granja e D. Angela Machado
[creio que Michaela] Granja [avô paterno e avó materna]. Deve ter falecido jovem.

Qr 3.2.2.1.2 – Raimunda Adélia de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1877. Filha do


Tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia
Granja, casou a 12.10.1899 com o Major Theodomiro Lopes de Gouveia Granja, Qr
3.2.6.1.2, de 24 anos, [nascido em 1875], filho de Francisco Lopes de Siqueira Granja,
Tn 3.2.6.1, (sendo este filho do Coronel Pedro Pacifico Lopes de Siqueira), e de D,
Francisca Argentina (Diamantina) Gouveia de Siqueira Granja. Pais de:
Qn 3.2.2.1.2.1 – Francisco Lopes Gouveia de Siqueira Granja. Nasceu a 13.8.1900, na
fazenda Serrote, filha de Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira e Raymunda Adélia
de Gouveia Granja. Casou com Amélia Granja de Alencar, filha de Trajano de Alencar
Granja e Theresa (Granja) de Alencar. Pais de:
Sx 3.2.2.1.2.1.1 – Sinézio. Nasceu a 30.10.1925, sendo padrinhos Theodomiro Lopes
Gouveia de Siqueira e D. Raymundo Adélia de Siqueira Granja.
Sx 3.2.2.1.2.1.2 – Maria do Socorro. Nasceu a 13.2.1927, sendo padrinhos Manoel
Prigintino Granja de Alencar e D. Theresa Adélia de Gouveia Luna.

Qn 3.2.2.1.2.2 - ...... nasceu ... (em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de
Siqieira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.

Qr 3.2.2.1.3 – Maria Elvira de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1881. Casou com o
Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, Qr 3.2.6.4.1.
<< Maria Elvira de Gouveia Granja, 18 anos, filha do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, casa no civil
na fazenda Alagoinha, em casa do tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja,
com o capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão, 24 anos, morador em Ouricuri,
filho do coronel Antônio Marinho Falcão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Falcão
[Tn 3.2.6.4] >>.

Qr 3.2.2.1.4 – Ana de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1884; com 18 anos em 1902.
94

<< Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do Coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, casa a 2.10.1911 na
residência de Theodomiro Lopes Gouveia Siqueira, na fazenda Serrote, com João
Ferraz de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.2.3, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho de
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, e Etelvina Guilhermina Gouveia
Granja, Tn 3.4.2, parentes em 3o grau, sendo testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia
Granja, solteiro, 25 anos, morador na fazenda Estrela, e José Ribeiro Granja, casado,
59 anos, morador na fazenda Cantão, assinando mais João Etelvan de Gouveia Granja,
Antônio Ribeiro Granja, viúvo, 59 anos, morador na fazenda Estrela e Josino Amando
Agra Sobrinho, solteiro, 23 anos, morador na fazenda Veneza.

Qr 3.2.2.1.5 – Francisca de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1888; com 14 anos em


1902.

Qr 3.2.2.1.6 – Francisco Licor de Gouveia Granja.


<< Francisco Salustiano Granja nasceu a 1.4.1890, filho de José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição de Gouveia Granja, moradores na fazenda Pau
Ferrado, neto paterno de Francisco Salustiano Granja e Ana Josephina de Gouveia,
neto materno de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Ana Brigido de Gouveia,
sendo padrinhos Cícero Juvenal de Gouveia Granja e sua mulher Cordulina Josefina de
Gouveia Granja, criador, moradores na fazenda Pajeu >>

Tn 3.2.2.2 – Cordulina Josephina de Gouveia Granja casou a 20.11.1879 na fazenda


Alagoinha com Cícero Juvenal de Gouveia Ferraz, Qr 3.4.2.1.1, filho do Tenente João
Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e Alexandrina Diamantina de Gouveia
Ferraz, sendo dispensados no 2o grau simples lateral igual e 4o atingente ao 3o
duplicado lateral desigual, sendo testemunhas Raimundo Ferraz de Gouveia Granja e
Manoel Severiano de Gouveia Lima, casados.

Tn 3.2.2.3 – Manoel Francisco Salustiano Granja casou a 21.11.1879 na fazenda


Jatobá com Idalina Francisca de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.2, filha de João Francisco
de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja,
dispensados no 2o grau simples lateral igual, e 4o atingente ao 3o duplicado lateral
95

desigual de consaguinidade, sendo testemunhas o Tenent José Francisco Salustiano


Granja e Cícero Juvenal de Gouveia Granja, casados.

Tn 3.2.2.4 – Brasilina Amélia de Gouveia Granja. Casou a 20.10.1881 na fazenda


Alagoinha com Manoel Ulisses da Costa Granja, Qr 3.4.2.1.6, filho do Tenente João
Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, e Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja. Vide.

Tn 3.2.2.5 – Maria Ermina de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1848. Faleceu solteira,
com 53 anos, a 14.8.1901, filha do Coronel Francisco Salustiano Granja e D. Ana
Josephina de Gouveia Granja, sendo declarante o irmão Tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja.

Tn 3.2.2.6 – João. Relacionado por Célia Baracuí, sem outras informações.

Tn 3.2.2.7 – Hermogenes. Informado por Célia Baracuí (p. 166/167). Prefeito de


Ouricuri em 1896. “Casou com uma senhora vinda do terceiro casamento”. Pais de
uma filha e outros.
Qr 3.2.2.7.1 – Belmira Granja, Mãe Moreninha. Casou com Francisco Muniz, de
Salgueiro. Pais de 9 filhos:
1. Maria de Lourdes Muniz. Casou com Manoel Ramos de Barros. Com 11
filhos:
1. João Ramos. Falecido.
2. Francisco Ranilson.
3. Francisco Neto. Falecido.
4. José Ramos. Ex-governador de Pernambuco, tendo assumido como vice
do governador Marcos Maciel. Casou com Socorro Nogueira. Pais de:
5. Manoel Filho.
6. Maria Luzanira.
7. Maria
8. Manoelita.
9. Maria de Fátima.
10. Maria das Graças.
11. Geraldo. Falecido.
96

2. Não informa os outros 8 irmãos.

Bn 3.2.3 – João Ozório Granja. Nasceu cerca de 1811; com 53 anos em 1864. A
13.5.1854 é instalada a câmara municipal da Boa Vista (Cabrobó), sendo vereadores
Antônio da Silva e Souza Araquan, José Soares de Mello Avellins, padre Antônio José
Firmino de Novais, Honorato Honório Ribeiro Granja, José Francisco dos Santos, João
Osório Granja e Francisco Leite Rabelo (Pereira da Costa, Anais 4, 81-82).
Em 1869, branco, com 56 anos, casado com D. Antonia Hercolina Granja
Lima, faleceu a 18.11.1869, deixando 3 filhos:
1. Manoel
2. Manoel
3. Antonia
Declara no testamento: “Eu João Ozório Granja, morador na fazenda Pao Ferro,
filho do Comandante Superior Manoel Ribeiro Granja e D. Maria Joaquina de
Carvalho, já falecidos, fui casado com D. Antonia Erculina Granja Lima, de cujo
matrimônio tenho 3 filhos, dois de nome Manoel e um de nome Antonia”.
Deixa legados para:
“meu mano o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja”;
“minhas sobrinhas Maria e Emilia, filhas legitimas do meu irmão tenente-
coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja’;
“minhas manas D. Antonia Antonina de Carvalho Granja e Barbara Sigismunda
Granja”;
“meu sobrinho e afilhado José Francisco Salustiano Granja e meu afilhado
Rufino Ribeiro Granja, aquele filho do meu irmão tenente-coronel [Francisco]
Salustiano Granja e D. Antonia Josephina de Gouveia Lima e este filho natural de
Isabel Maria, já falecida”.
Com testamento, no qual indica como testamenteira a irmã D. Antonia
Antonina de Carvalho Granja, Bn 3.2.7. Deixa legado para o afilhado, Rufino Ribeiro
Granja, filho natural de Isabel Maria, já falecida, sem declarar o pai.
Nota-se neste legado a preocupação com o irmão, condenado e foragido, e suas
duas filhas, com certeza ainda menores; igualmente, deixa legado para a irmã solteira e
para a viúva; por fim, lega a dois afilhados, sendo um sobrinho e o outro,
possivelmente também sobrinho, filho natural.
97

Não menciona mais os filhos. Será que sobreviveram?

Bn 3.2.4 – D. Bernarda da Trindade Granja. Em 1864 era casada com o Tenente-


coronel Dimas Lopes de Siqueira. Em 1855 moradores em Ouricury. Não há relação de
filhos. Há menção a um genro, no processo do “sindicato do crime”. Pais de (filhos a
identificar em Ourivuri):
Tn 3.2.4.1 - ........ Casou com o Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja, Tn 3.2.1.3.
Absolvido em 1860, no processo do “sindicato do crime”. Vide.

Célia Baracuí (p...), a chama de Minã, e informa que casou duas vezes. A
primeira com Carlos, com 2 filhos. A segunda com Dimas Lopes de Siqueira, com 2
filhos:
Filhos com Carlos:
1. Antoninio. Casou com Sinhazinha, com 3 filhos:
2. João Brasileiro.
Filhos com Dimas Lopes de Siqueira:
3. Manoel.
4. Amanda.

Tn 3.2.4.1 – Antonino. Casou com Sinhazinha. Com 3 filhos:


1. Miguel.
2. Doninha.
3. Nininha.

Tn 3.2.4.2 – João Brasileiro. Casou com Brígida, Sinhara. Sem descendentes. [Será
João Brasileiro de Lima Granja, que casou com Tn 3.2.1.2, filha de José Severo
Granja, Bn 3.2.1 ? Mas veja que João Brasileiro parece ser o Tn 3.4.4.4, filho de fato
de Carlos Gonçalves Lima, mas casado com Raimunda Manoella Ribeiro Granja, Bn
3.4.4].

Tn 3.2.4.3 – Manoel. [Lopes de Siqueira ?]. Segundo Célia Baracuí, “O valentão, que
casou com Maria Francelina Alves de Castro, filha do major Cesário”.
Tn 3.4.4.4 – Amanda.
98

Célia Baracuí (p. 249), informa que Dimas Lopes de Siqueira, filho do
portugues Francisco José Lopes Braga casado com Clara Maria de Siqueira, casou
duas vezes. A primeira com Isabel Maria de Siqueira, com filhas gêmeas:
1. Clara
2. Donata
Nascidas em 1836 (lv. Batismo N1, p.2, Flores).
A segunda com Manã Ribeiro de Carvalho Granja, com 2 filhos:
3. Manoel
4. Amanda

Bn 3.2.5 – D. Ana da Trindade Granja. Já falecida em 1864. Casou com Raimundo


Gomes da Costa, Bn 3.5.2. Com 5 filhos. Vide.
1. Salustio Gomes da Costa Granja, com 36 anos, casado.
2. João Olimpio da Costa Granja, solteiro, com 25 anos.
3. Manoel Ribeiro Granja, solteiro, com 24 anos.
4. Antonia Francisca da Costa Granja, já falecida, com 2 filhos.
5. José Honório da Costa Granja, já falecido, com 4 filhos.

Bn 3.2.6 - Isabel Adelaide de Cirqueira Granja. Foi condenada a 20 anos de trabalho,


no processo do assassinato do delegado de Ouricuri, como uma das mandantes do
sindicato do crime local. Segundo Luís Wilson, casou com o Coronel Pedro Pacifico
Lopes de Siqueira. Seu marido era dos Siqueira, de Flores. Em 1844, Pacifico Lopes de
Siqueira era partidor, em inventários, junto com Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.
Nesta década de 1840 era chefe politico em Ouricuri, época em que iniciava sua
liderança o padre Francisco Pedro da Silva. Conta-se que em 1849 entrou em choque
com Cornélio Carlos de Alencar Peixoto. Em 1864 era viúva. Possivelmente na época
em ocorre o processo, no qual é condenada, final da década 1850, já seria viúva, pois
não há qualquer menção ao marido. Pais de vários filhos, identificados 4, mas pode
haver outros:
1. Francisco Lopes de Siqueira Granja
2. Cleomenes Lopes de Siqueira Granja
3. ........., casada com o capitão Lúcio José de Siqueira Campos, da família
Siqueira Campos de Flores.
4. Belmira Adelaide de Siqueira. Casaou com Antônio Marinho Falcão.
99

Célia Baracuí, descendente deste tronco, Bn 3.2.6, Isabel Adelaide de Carvalho


Granja, Bilinha, e Pacifico Lopes de Siqueira Braga, filho do português Francisco José
Lopes Braga e Clara Maria de Siqueira, de Flores, informa com detalhe a
descendência, composta de 7 filhos:
1. Francisco Lopes de Siqueira.
2. Telésphoro Lopes de Siqueira. Bisavô de Célia Baracuí.
3. Cleómenes Lopes de Siqueira.
4. Belmira Adelaide.
5. Valfino
6. Maria Adelina, Marica.
7. Clara, Sia Nen.

Tn 3.2.6.1 - Francisco Lopes de Cirqueira Granja. Indiciado no processo da década de


1850. O Tenente Francisco Lopes de Siqueira casou com Francisca Gouveia de
Siqueira ou Francisca Argentina Gouveia de Siqueira ou Francisca Argentina de
Siqueira Granja ou Francisca Diamantina Gouveia de Siqueira Granja ou Francisca
Gouveia de Lima, [irmã de Antônio Severiano de Gouveia Granja], Tn 3.4.2.4, filha de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e D. Angela Michaela Granja, Bn 3.4.2. Pais de
vários filhos, apenas 4 identificados:
1. Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira.
2. Major Theodomiro Lopes de Gouveia de Siqueira.
3. Telesphoro Lopes de Siqueira.
4. Rodolpho de Siqueira.

Seguindo Célia Baracuí: Francisco Lopes de Siqueira foi para a guerra do


Paraguai. Faleceu em 1904, na fazenda Serrote. Casou com a prima Francisca Ferraz
de Gouveia Granja [Tn 3.4.2.4], filha de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e
Angela Micaela Granja [Bn 3.4.2]. Pais de 2 filhos:
1. Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô [Ioiô].
2. Pacifico Neto, Senhor do Serrote.

Qr 3.2.6.1.1 – Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de 1870. Casou com
22 anos, a 15.10.1892 com Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.5, com
100

17 anos, filha de João Francisco de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.1, e Alexandrina


Diamantina Gouveia Granja.
Célia Baracuí informa que Pacifico Lopes de Siqueira, Sinhô do Serrote, casou
com Guilhermina de Gouveia Granja [Qr 3.4.2.1.5], filha de João Francisco de
Gouveia Granja, Papai Velho [Tn 3.4.2.1]. Pais de 6 filhos:
1. Oscar
2. Artur
3. Ulisses
4. Dejanira
5. Dália
6. Lídia.

Qn 3.2.6.1.1.1 – Adalgisa. Nasceu a 11.3.1889, sendo padrinhos Manoel Ulisses da


Costa Ferraz e e D. Brasilina Amélia de Gouveia Ferraz. Não mencionada por Célia
Baracuí, pode ter falecido criança.

Qn 3.2.6.1.1.2 – Oscar Lopes Gouveia de Siqueira. Nasceu a 19.4.1894 na fazenda


Serrote, filho de Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira e D. Guilhermina Adélia Gouveia
de Siqueira, neto paterno de Francisco Lopes Gouveia de Siqueira e Francisca Gouveia
de Siqueira, neto materno do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D.
Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, sendo testemunhas do registro civil o
Tenente-coronel Hermogenes Francisco Salustiano Granja e Theodomiro Lopes de
Siqueira.
Segundo Célia Baracuí, Oscar casou com Linda, filha de Frei Nenê. Com 9
filhos:
1. Clélia. Faleceu novinha.
2. Ermina.
3. Adair.
4. Gisbel.
5. Girleno.
6. Manoel
7. Mariano.
8. Adalva.
9. Abgail.
101

Qn 3.2.6.1.1.3 – Dejanira Gouveia de Siqueira. Nasceu a 13.6.1897, sendo padrinhos


os avós maternos.
Segundo Célia Baracuí, Dejanira casou com Licor [Francisco Lopes de
Gouveia Granja, Qr 3.2.2.1.6], filho de Cazuza [Tn 3.2.2.1, José Francisco Salustiano
Granja]. Pais de 8 filhos:
1. Sinharinha. Casou com Dirceu de Siqueira Granja, Qn 3.5.2.6.1.2.4, com 10
filhos. Vide.
2. Cássio.
3. Ana, Nanazinha.
4. Edézio.
5. Sebastião.
6. Alceu.
7. Nilza.
8. Laura.

Qn 3.2.6.1.1.4 – Artur. Casou com Cordulina, Noquinha. Com 10 filhos:


1. Rosalva.
2. Celésio. Suicidou-se na fazenda Serrote.
3. João. Faleceu jovem.
4. Deomedes.
5. Djalma.
6. Mariquinha.
7. Maria Auxiliadora, Marieta.
8. Assis.
9. Maria Luiza.
10. Maria do Socorro. Faleceu jovem.

Qn 3.2.6.1.1.5 – Ulisses. Casou com Rosemira de Siqueira Granja, Qn 3.5.2.6.1.2.6,


filha de Teodomiro, Qr 3.2.6.1.2, e Raimunda, Qr 5.2.2.1.2. Vide.

Qn 3.2.6.1.1.6 – Dália. Casou com Cordolino, filho de Cícero e Cordulina. Pais de 7


filhos:
1. Durval.
2. Maria Dália, Sinhora.
102

3. Maria Adelina, Dilô.


4. Osmundo.
5. Ademar.
6. José Maria.
7. Nestor.

Qn 3.2.6.1.1.7 – Lídia. Casou com Zé Teófilo. [?dos Amando Agra ?]. Sem
descendentes.

Creio que erro de leitura – cortar:


Francisca Diamantina, mesmo nome, acima, da mulher de Francisco Lopes de Siqueira
Granja
??? Pedro Pacifico Lopes de Siqueira e Francisca Diamantina Gouveia de Siqueira
Granja são pais de:
- Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira casado com Raimunda Adélia de
Gouveia Granja, filha do tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja
e D. Maria da Conceicão Gouveia Granja.
-
Qr 3.2.6.1.2 – Major Theodomiro Lopes de Gouveia de Siqueira. Nasceu cerca de
1875. Theodomiro Lopes de Gouveia Granja (Siqueira), morador na fazenda Serrote,
filho do capitão Francisco Lopes de Siqueira e D. Francisca Argentina de Siqueira
Granja, casou com 24 anos, a 12.10.1899, com Raimunda Adélia de Gouvêa Granja,
Qr 3.2.2.1.2, moradora na fazenda Alagoinha, filha do Tenente-coronel José Francisco
Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e de D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, Tn
3.4.2.5.
Célia Baracuí informa que Teodomiro Lopes de Siqueira, Pai Oiô, casou com
Raimunda Granja, Tia Santinha, filha de José Salustiano Granja e Mãe Dondón. Pais
de 9 filhos:
1. Francisco Lopes de Siqueira Neto.
2. Deomedes, Sôzinho, faleceu aos 16 anos.
3. Virgilio.
4. Dirceu.
5. Heráclito.
6. Rosemira.
103

7. Sidônia.
8. Maria da Conceição.
9. Telesphóro.

Qn 3.2.6.1.2.1 – Francisco Lopes Gouveia de Siqueira Granja. Nasceu a 13.8.1900 na


fazenda Serrote, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira e Raymunda Adélia
de Gouveia Granja, neto paterno de P...... [Pacifico] Lopes de Siqueira e Francisca
Diamantina Gouveia de Siqueira Granja, neto materno do tenente-coronel José
Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, sendo padrinhos
os avós paternos. Casou com Amélia Granja de Alencar, filha de Trajano de Alencar
Granja e Theresa Granja de Alencar [possivelmente Trajano é filho de João Trajano de
Alencar Lima e Teresa Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.4].
Célia Baracuí (p. 71-73), informa que Francisco Lopes de Siqueira Neto,
Lopinho, casou com Amélia Granja de Alencar, Mãe Doninha, filha de João Trajano
de Alencar Luna e Tereza Adália Gouveia Granja, Mãe Tetê. Pais de 2 filhos:
1. Maria do Socorro, Cota.
2. Sinézio, Bobô.

Sx 3.2.6.1.2.1.1 – Sinézio, nasceu a 30.10.1925, na fazenda Lagoa da Pedra, sendo


registrado a 7.12.1931, filho de Francisco Lopes de Gouveia Siqueira e D. Amélia
Granja de Alencar, neto paterno de Theodomiro Lopes de Gouveia Siqueira e
Raimunda Adélia de Siqueira Granja, neto materno de Trajano de Alencar Granja e
Theresa Granja de Alencar, sendo padrinhos Theodomiro Lopes Gouveia de Siqueira e
D. Raymunda Adélia de Siqueira Granja [Qr 3.3.2.1.1].
Sinézio de Siqueira Granja Alencar, Bobô, casou com Maria Celeste Granja.
Sem descendentes (Célia Baracuí).

Sx 3.2.6.1.2.1.2 – Maria do Socorro. Nasceu a 13.2.1927 e foi registrada a 7.12.1931,


idem acima, sendo padrinhos Manoel Prigintino Granja de Alencar e D. Theresa
Adélia de Gouveia Lima [avó paterna ?].
Maria do Socorro de Siqueira Granja Alencar, Cota (Célia Baracuí, p. ...) casou
com Omenidio Granja de Alencar, filho de Antônio Pimentel de Alencar e Leonor.
Pais de 9 filhos:
1. Nídia Maria.
104

2. Antônio Luna.
3. José Ednar.
4. Maria Elena. Solteira.
5. Francisco Felipe.
6. Maria Luíza.
7. Alba Maria.
8. Carlos Augusto.
9. Maria Leonor.

St 1- Nidia Maria Alencar. Casou com Joanicio Araújo Amariz. Pais de 3 filhos:
1. Winston Churcil.
2. Domingos Sávio. Casou com Gilka Amorim. Pais de:
1. Caroline.
3. Itamara. Casou a primeira vez com Josivaldo Duarte e a segunda com
Alexandre Cordeiro.
Filho do primeiro:
1. Felipe Bruno.
Filhos do Segundo:
2. Galnial.
3. Mateus.

St 2 – Antônio Luna. Casou com Raimunda de Siqueira Alencar, filha de Heráclito e


Cordulina. Pais de 2 filhos:
1. Guilherme.
2. Alexandre Magno.

St 3 – José Ednar. Casou duas vezes. A primeira com a cearense Angela Amaro Bitú, e
a segunda com Sirlene.
Filhos do primeiro casamento:
1. Jean Jefferson.
2. Taciane.
3. Paulo Henrique.
Filho do segundo casamento:
4. João Paulo.
105

St 4 – Maria Elena. Solteira.


St 5 – Francisco Felipe. Casou com Mariado Socorro Sales. Pais de:
1. Érica.
2. Carine Eridiane.

St 6 – Maria Luíza. Casou com Laércio Venâncio Soares. Pais de 2 filhos:


1. Elizete.
2. Caroliny Aparecida.

St 7 – Alba Maria. Casou com Paulo Hermano de Freitas. Pais de 3 filhos:


1. Camila.
2. Lorena.
3. Gustavo Henrique.

St 8 – Carlos Augusto. Casou com Anacy Alencar, filha de Sebastião Granja Alencar e
neta de Hermogenes, Jael, e Odália Ribeiro, baiana. Pais de 3 filhos:
1. Daniel.
2. Diego.
3. Ana Carla.

St 9 – Maria Leonor, Nora. Casou com João Helder Ventura Granja. Pais de 2 filhos:
1. Vitor Hugo.
2. Pedro Eduardo.

Qn 3.2.6.1.2.2 - ......, nasceu em 1902, filho de Theodomiro Lopes Gouveia de


Siqueira e Raymunda Adélia de Siqueira Granja, sendo padrinhos Pacifico Lopes
Gouveia de Siqueira e Maria da Conceição de Gouveia Granja.

Qn 3.2.6.1.2.x – Deomedes [de Siqueira Granja], Sôzinho. Faleceu com 16 anos.

Qn 3.2.6.1.2.3 – Maria da Glória de Siqueira Granja. Nasceu a 10.12.1905 na fazenda


Serrote, filha de Theodomiro Lopes de Siqueira e D. Raymunda Adélia de Siqueira
Granja, neta paterna do capitão Francisco Lopes de Siqueira e Francisca Gouveia de
106

Lima, neta materna do coronel José Francisco Salustiano Granja e Maria da Conceição
de Gouveia Granja.

Qn 3.2.6.1.2.4 – Virgilio de Siqueira Granja, Tio Nanhô. Casou com Maria Amando
[Agra ?]. Pais de 6 filhos:
1. Damião.
2. José
3. Gildete. Solteira.
4. Raimundo, gêmeo de Severina.
5. Severina, gêmea de Raimundo.
6. João Braz.

Qn 3.2.6.1.2.5 – Dirceu de Siqueira Granja. Casou com Sinharinha, Sx .., filha de


Dejanira. Com 10 filhos:
1. Maria
2. José
3. João Diogo
4. Francisco
5. Aderval
6. Maria da Conceição, Teca. Casou com Josino.
7. Nazaré. Casou com Leonidas. Sem descendentes.
8. Cleide.
9. Neiva.
10. Neuma.

Qn 3.2.6.1.2.6 – Heráclito de Siqueira Granja, conhecido por Padre, por ter


frequentado seminário. Casou com Cordulina,... Pais de:
1. Auxiliadora
2. Raimunda, Mundinha
3. João Vanderley. Faleceu com um ano e 8 meses.

Qn 3.2.6.1.2.7 – Rosemira de Siqueira Granja, “a Bela” (Célia Baracuí). Casou com


Ulisses, ...., Qn 3.5.2.6.1.1.3, filho de Pacifico do Serrote e Guilhermina. Pais de 9
filhos:
107

1. Tereza.
2. Albeni.
3. Glória.
4. Wilson.
5. Luiz
6. Agenor
7. Gilvan
8. Raimundo
9. Francisco

Qn 3.2.6.1.2.8 – Sidônia de Siqueira Granja. “Faleceu no Recife, com problemas


mentais”. Casou com Sinhozinho de Moisés. Com um filho:
1. Raimundo.

Qn 3.2.6.1.2.9 – Maria da Conceição de Siqueira Granja, Dondonzinha. Casou com


Antônio Amando, filho de Teófilo [Agra ?]. Pais de 6 filhos:
1. Gilvandro.
2. Ana Maria.
3. Sonia
4. Gildenor
5. Tomé
6. Marionete

Qn 3.2.6.1.2.10 – Telesphoro de Siqueira Granja. Casou com Maria do Socorro, neta


de José Amando [Agra ?].

Tn 3.2.6.2 – Telesphoro Lopes de Siqueira. Nasceu a 3.5.1874 e foi batizado a 24.10,


sendo padrinhos Cleomenes Lopes de Siqueira por procuração ao Tenente João
Francisco de Gouveia Ferraz. Casou com D. Carlota Maria de Siqueira Falcão, Qr
3.2.6.4.2. Célia Baracuí estima que Telesphoro e a esposa Carlota Joaquina, com seus
filhos, mudaram de Ouricuri para Petrolina entre 1889 e 1894.
Célia Baracuí informa detalhadamente a descendência de Telesphoro Lopes de
Siqueira, Professor Natim, casada com Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque
Falcão (1872-1945). Pais de 10 filhos [o 11 e o 12 estão inseridos erradamente]:
108

1. Pelágio
2. Suetônio
3. Theodulfo
4. Rodolfo
5. Milton
6. Clélia
7. Maria Izabel
8. Adelson
9. Telesphoro
10. Miguel
11. Pedro (1874)
12. Clélia (1877-1878)

Qn 3.2.6.2.1 – Pedro. Faleceu com 17 dias, de convulsões, a 27.11.1889.

Qn 3.2.6.2.2 – Pelágio Lopes de Siqueira. Nasceu a 9.6.1872 e faleceu a 11.11.1945.


Casou a 28.4.1900, em Juazeiro da Bahia, com Adélia Adelyna Pereira e Mello,
Adelina de Melo Siqueira, nascida em 1878 e falecida a 10.8.1951, filha de João
Evangelista Pereira e Mello, coronel Janjão (11.1.1841+6.10.1910) e Gertrudes Maria
Mello (+1930). Com 6 filhos:
1. Adelina Mello Siqueira, Lilina (16.7.1901+30.5.1982). Casou com
Leonídio Gonçalves Torres. Da fazenda Caxangá. Pais de 4 filhos:
1. Maria Ermelinda de Siqueira Torres. Casou com Gustavo Fraga Filho.
Com 2 filhos.
2. Margarida Maria de Siqueira Torres, Margot. Casou com Ubaldo Zomer
Neto. Com uma filha.
3. Carlos Mauricio de Siqueira Torres. Nasceu a 5.9.1930. Casou com
Cecilia Lyrio Baptista de Almeida. Com uma filha.
4. Aida. Faleceu criança.
2. Enedina de Mello Siqueira, Dina (13.5.1903, na fazenda Primavera,
+Salvador 24.6.1974). Casou com 19 anos, a 3.3.1923 com Edilberto da
Mota Trigueiros. Formado em Direito. Morou em Juazeiro, de 1931 a 1934,
e depois em Apiaí e Itararé, São Paulo. Na década 1950 em Maceió e a
partir de 1955 em Salvador. Filha única:
109

1. Laetitia de Siqueira Trigueiros (15.4.1924+9.9.1998). Casou com


Geraldo Dannemann, nascido a 12.10.1922. Com 4 filhos (Célia, 165-
166).
3. Lucília de Mello Siqueira (9.10.1904+11.6.1966). Casou a 2.3.1928 no
Juazeiro com Plinio Matta Pires, nascido a 8.10.1901. Funcionário do
Banco do Brasil. Morou muito tempo em Itararé, Bahia. Pais de 4 filhos:
1. Regina Lúcia de Siqueira Matta Pires (Roriz). Casou com Manuel de Sá
Roriz. Com 3 filhos.
2. Maria Lúcia de Siqueira Matta Pires. Casou com Nelson Carvalho. Com
dois filhos adotados.
3. Geraldo de Siqueira Matta Pires. Casou com Lasthenia Navarro Brito.
Com 4 filhos (Célia, 167-168).
4. Ana Lúcia de Siqueira Matta Pires, Nalu. Casou com Angelo Digino
Pereira. Sem descendentes.
4. Carmen de Mello Siqueira (12.8.1908+4.1.1984). Casou a 27.9.1933 com
Liberato Carvalho. Com 2 filhos:
1. José Carlos de Siqueira Carvalho. Nasceu a 27.8.1934. Casou com Ruth
de Castro Farias. Com 3 filhos.
2. Liberato José de Siqueira Carvalho. Nasceu a 10.11.1936. Faleceu a
22.10.1977 em Salvador. Casou com Romilda Mendes. Pais de 3 filhos.
5. Leoni de Mello Siqueira (3.3.1910+25.9.1992). Casou a 3.7.1938 em
Barreiras, Bahia, com Adalyce Jacobina. Pais de 2 filhos:
1. Zélia Licia de Jacobina Siqueira. Casou a primeira vez com Roberto
Oliveira Moreira. Com uma filha, Patricia. A segunda com Fernando
Luiz da Cunha; sem descendentes.
2. Marylene de Jacobina Siqueira. Solteira.
6. Heloisa Mello de Siqueira (29.9.1915+28.8.1995). Casou a 17.12.1838 com
Nestor Cavalcante de Figueredo, falecido a 12.12.1970, filho de Francisco
Correia de Figueredo e Maria Cavalcante. Nestor é médico pela Bahia,
formado em 1935. Pais de 6 filhos:
1. Roberto Fernando de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 27.10.1939. Casou
com Fátima Porto Dias. Com 2 filhos.
2. Luiz Edmundo de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 9.11.1944. Casou com
Iracema Gonzaga Carneiro Campello. Com 3 filhos.
110

3. Martha Maria de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 2.6.1942. Solteira.


4. Maria Auxiliadora de Siqueira Cavalcante, Dodora. Nasceu a
24.3.1948. Casou a primeira vez com Ricardo Cerqueira Antunes, com
uma filha, Heloisa. A segunda com Tadeu Lubambo de Oliveira, com
duas filhas.
5. Angela Maria de Siqueira Cavalcante. Nasceu a 15.3.1950. Casou com
Cleano Lócio da Silva. Com um filho.
6. Célia de Siqueira Cavalcante (Baracuí). Nasceu a 5.6.1946. Casou com
João Baracuí de Paiva. Com 4 filhos.

Qn 3.2.6.2.3 – Suetônio Lopes de Siqueira “Camucí”. Casou duas vezes. A primeira


com Carmen, sem descendentes. A segunda com Julieta Vez Ferraz. Com 6 filhos:
1. Julieta. Solteira.
2. Maria da Conceição de Siqueira, Camucí. Casou com Lupércio.
3. Amélia de Siqueira Camucé. Casou com Stauber. Sem descendentes.
4. Maria Madalena. Solteira.
5. Carmen de Siqueira Camuci. Casou com Hugo Chueck. Pais de:
1. Hugo.
6. Miguel Lopes de Siqueira Camuci Casou com Adail de Souza. Pais de:
1. Regina Lucina (Célia, 254).
2. Julieta Maria (Célia, 255).
3. Angela Maria Faleceu solteira a 5.1.1990.
4. Miguel Benicio (Célia, 255).

Qn 3.2.6.2.4 – Teodulfo Lopes de Siqueira. Casou com Atanazia Santana, tia de


Antônio Santana Padilha. Comandante de navio, em Pirapora. Pais de 7 filhos:
1. Telesphoro.
2. Enedina.
3. Ariesta (Julieta)
4. Maria Bernadete, Dedete.
5. Nina.
6. Ligia.
7. Vinicius.
111

Qn 3.2.6.2.5 – Rodolfo
Qn 3.2.6.2.6 – Milton. Faleceu jovem solteiro.
Qn 3.2.6.2.7 – Clélia Lopes de Siqueira Falcão, Yayazinha. Casou com Crispiniano
Pimentel Angelim. Não tiveram filhos.

Qn 3.2.6.2.8 – Maria Isabel Lopes de Siqueira Falcão. Faleceu solteira.


Qn 3.2.6.2.9 – Adelson Lopes de Siqueira. Casou com Rosa Duarte. Pais de 6 filhos:
1. Eudália, Darinha. Casou com Rodolfo Araújo. Pais de:
1. José Siqueira Araújo. Casou com Maria Eunice. Com 5 filhos (Célia
257).
2. Nilo
3. Jaime. Casou com Jurandy Rios Campelo. Com 6 filhos (Célia, 257-258).
4. Rui Siqueira. Casou com Aurea Carlos. Com 4 filhos (Célia, 257-258).
5. Napoleão.
6. Lourdes. Solteiro.

Qn 3.2.6.2.10 – Telesphoro Lopes de Siqueira (22.4.1887+22.11.1961). Casou duas


vezes. A primeira com Anita da Rocha Caffé, filha de Antônio da Rocha Caffé e Ana
Joaquina de Souza. Com 5 filhos. Uma filha com Maria Helena Souza. Casou a
segunda vez com Eponina Lobo, Lalá, de Alagoas. Com 4 filhos:
Filhos com Anita da Rocha Caffé:
1. Lília. Nasceu a 18.3.1915 na Bahia e faleceu solteira em São Paulo.
2. Hélia Caffé Siqueira (1.10.1921+17.11.1995). Casou com Antônio José dos
Santos. Não tiveram filhos.
3. Miécio Caffé Siqueira (10.7.1920 em Juazeiro. Casou com Heoly Vargas da
Silva (10.6.1925+3.6.1989 em Porto Alegre). Sem filhos.
4. Hoche Caffé Siqueira. Casou com Regina Araújo Ribeiro. Com 5 filhos
(Célia, 259/260).
5. Prospero Caffé Siqueira. Casou com Maria Cavalcante, Marieta. Com 4
filhos (Célia, 261).
Filha com Maria Helena Souza:
6. Lise Siqueira. Casou com Jonas Cordeiro de Andrade. Com 4 filhos (Célia,
261).
Filhos com Eponina Lobo, Lalá (4):
112

7. Carlyle Lopes de Siqueira. Casou com Maria de Fátima Barros. Com 3


filhos (Célia, 261).
8. Paulo Lopes de Siqueira. Nasceu a 4.12.1941 em Juazeiro. Casou duas
vezes. A primeira com Silvia Pereira dos Santos. Com 2 filhos. A segunda
com Dilce Xavier de Souza. Com uma filha (Célia, 261-262).
9. Telesphoro Lopes de Siqueira Neto. Casou com Marinalva Maria dos
Santos (Célia, 262).
10. Carlota Falcão de Siqueira. Casou com Waldir de Souza Almeida. Com 2
filhos (Célia, 262).

Qn 3.2.6.2.11 – Miguel Lopes de Siqueira. Nasceu a 29.4.1888 e faleceu a 22.7.1981.


Casou com Alice Pereira de Mello, tia Azinha, nascida a 7.2.1885 e falecida a
3.6.1968, filha de João Evangelista Pereira e Mello, coronel Janjão
(11.1.1841+6.10.1910) e Gertrudes Maria Mello (+1930). Pais de 7 filhos:
1. Antônio Mello de Siqueira. Casou com Hildete dos Santos. Com 3 filhos
(Célia, 201-202).
2. Amarilio Mello de Siqueira. Casou a primeira vez com Maria Auxiliadora
Santos Silva, com uma filha. A segunda com Severina Agrelli, com um
filho.
3. Alcina Mello de Siqueira. Solteira.
4. Miguel. N. 29.9.1914 e faleceu a 1.3.1915.
5. Miguel. N. 28.11.1926 e faleceu a 23.7.1927.
6. Alice Mello de Siqueira, Alicinha. Casou com Plínio de Souza Nascimento.
Com 5 filhos.
7. Alaôr Mello de Siqueira. Casou com Fernanda Magalhães Grangeon. Com
4 filhos (Célia, 203-204).

Tn 3.2.6.3 - Cleomenes Lopes de Cirqueira Granja. Indiciado no processo da década de


1850.
Célia Baracuí informa que Cleomenes Lopes de Siqueira casou com Genuina
Amélia de Oliveira. Pais de 2 filhos:
1. Isabel Adelaide, Belinha.
2. ......
113

Qr 3.2.6.3.1 – Isabel Adelaide, Belinha. Casou com Nebricio Lopes de Siqueira


Granja, filho de Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho, e Maria Adelina de
Siqueira. Mudaram de Ouricuri para Arcoverde, onde “se estabeleceram com um
grande armazém, Nobricio Campos & Cia., tornando-se homem abastado em finanças
e bem conceituado socialmente; chamava bastante atenção na cidade, os dois
automóveis que possuia, um Studebaker e um overland”. Pais de 2 filhos:
1. Henrique
2. Maria

Tn 3.2.6.4 – Rodolpho de Siqueira. Nasceu cerca de 1871. Casou no civil, com 28 anos
a 13.10.1899 com .... sendo testemunha Hermogenes Francisco Salustiano Granja, com
30 anos. Rodolfo de Siqueira era casado com Maria da Paz Xavier Pires, filha de
Antônio Xavier Bezerra e Cândida Maria de Freitas. Pais de:
Qn 3.2.6.4.1 – Severina de Siqueira. Nasceu a 4.2.1897 na cidade de Triunfo, filha de
Rodolpho Siqueira e D. Maria da Paz Xavier Pires de Siqueira, neta paterna de
Telesforo Lopes de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira Falcão, neta materna de
Antônio Xavier Bizerra (sic) e Cândida Maria de Freitas.
Qn 3.2.6.4.2 – Maria Alzira de Siqueira. Nasceu a 8.4.1900, nesta vila, filha de
Rodolpho Siqueira e Maria da Paz Pires de Siqueira, neta paterna de Telesphoro Lopes
de Siqueira e Carlota Maria de Siqueira, neta materna de Antônio Xavier Bezerra e
Cândida Maria de Freitas, sendo padrinhos o tenente-coronel Hermógenes Francisco
Salustiano Granja e D. Isabel Adelaide de Falcão Granja.

Tn 3.2.6.5 - Valfino Lopes de Cirqueira. Faleceu jovem, solteiro, de tuberculose.

Tn 3.2.6.3 - Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos.

Tn 3.2.6.6 – Belmira Adelaide de Siqueira. Casou com Antônio Marinho Falcão.


Célia Baracuí informa que Belmira Adelaide Lopes de Siqueira, Sinhá, casou
com Antôni Marinho Albuquerqie Falcão, o velho. Vice-prefeiro de Ouricuri, em
1893. Pais de 12 filhos (Célia, 253):
1. Genésio
2. Cleodulfo
3. Pacifico
114

4. Cleomenes
5. Temistocles
6. Francisco
7. Olegário
8. Mariana
9. Isabel
10. Adelaide de Siqueira Falcão, Boina.
11. Clara de Siqueira Falcão.
12. Maria.

Qr 3.2.6.6.1 – Genésio
Qr 3.2.6.6.2 – Cleodulfo
Qr 3.2.6.6.3 – Pacifico
Qr 3.2.6.6.4 – Cleomenes... Casou com a prima Josina..., filha de Honotato e Brigida.
Qr 3.2.6.6.5 – Temistocles

Qr 3.2.6.6.6 – Capitão Francisco Marinho de Siqueira Falcão. Nasceu cerca de 1875.


Filho do Coronel Antônio Marinho Facão e D. Belmira Adelaide de Siqueira Falcão,
casou com 24 anos, natural de Ouricuri, a 13.10.1899, na fazenda Alagoinha, com
Maria Elvira de Gouveia Granja, Qr 3.2.2.1.2, de 18 anos, filha de José Francisco
Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e D. Maria da Conceição de Gouveia Granja, em casa
do Tenente-coronel José Francisco Salustiano Granja.

Qr 3.2.6.6.7 – Olegário
Qr 3.2.6.6.8 – Mariana

Qr 3.2.6.6.9 – Adelaide de Siqueira Falcão, Boina. Casou com Hildebrando


Damasceno Coelho, Seu Dé, filho de Deolindo Damasceno Coelho e Francisca
Petronila da Silva, sexta filha do Pe. Francisco Pedro da Silva (ver Raul Aquino). Pais
de 8 filhos:
1. Maria Adelaide
2. Deolindo
3. Lourival
4. Antônio
115

5. Belmira
6. Francisca, Duzinha.
7. Sebastião
8. Lúcio de Siqueira Coelho.

Qr 3.2.6.6.10 – Clara de Siqueira Falcão. Casou com Raimundo Coelho Rodrigues,


filho do coronel Felipe Coelho Rodrigues e Raimunda Petronila da Silva, segunda filha
do padre Francisco Pedro da Silva (ver Raul Aquino). Pais de 3 filhos, radicados no
Ceará:
1. Cleomenes
2. Cleodon
3. Raimunda

Qr 3.2.6.6.11 – Maria

? Errado, abaixo, Telesphoro era irmão de Rodolpho e não pai. Mas Carlota era de fato
casada com Telesphoro ??.
Qr 3.2.6.4.2 – D. Carlota Maria de Siqueira Falcão. Casou com o professor Telesphoro
Lopes de Siqueira, Tn ... . Moradores em Ouricuri. Pais de:
Qn 3.2.6.4.2.1 – Rodolpho de Siqueira. Rodolpho de Siqueira, filho do professor
Telesphoro Lopes de Siqueira e D. Carlota Maria de Siqueira Falcão, natural de
Ouricuri, empregado público, casou com 28 anos a 13.10.1899 com ....., sendo
testemunha Hermógenes Francisco Salustiao Granja, de 30 anos.
?
Qr 3.2.6.4.3 – Brasilina Granja Falcão. Casou com João Severiano Granja Lima, Qr
???? . Pais de:
Qn 3.2.6.4.3.1 – Mariana Brasilina Granja Falcão, com 31 anos, casou no civil a
28.7.1903 com Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.1, 44 anos, filho do coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9, e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja,
já com um filho, Edilson, nascido a 3.2.1903, sendo testemunhas Raimundo Ribeiro
Granja e Manoel Ribeiro Granja [creio que irmãos do noivo].

Qn 3.2.6.4.3.2 – Hermina Brasilina Granja. Casou com Antônio Ribeiro Granja, Tn


3.2.9.1.
116

? Pedro Marinho Falcão de Albuquerque e Clode Leonelina de Alencar Falcão, esta


filha de Joaquim Leonel de Alencar e Maria da Costa Alencar, são pais de:
- Maria, nasceu a 28.5.1870 e foi batizada na fazenda Arara a 16.5.1871, sendo
padrinhos João Severiano Granja Lima e D. Maria Angelina Granja Falcão.

Tn 3.2.6.7 – Maria Adelina Lopes de Siqueira, Marica. Casou a 21.9.1870 com Manoel
Ferraz de Gouveis Granja, filho de Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela
Micaela. Foram morar em Palmares. Com 4 filhos listados por Célia Baracuí, e talvez
outros mais:
1. Pe Antônio. Faleceu na Baha.
2. Nebridio.
3. Francisco.
4. Julinha.

Tn 3.2.6.8 - Filha casada com o Capitão Lucio José de Cirqueira Campos.


Tn – Clara Lopes de Siqueira, Sia Nem. Casou com Lúcio Flávio de Siqueira Athayde,
filho de Rachel, irmã de Clara de Siqueira. Sem informações sobre filhos.

Bn 3.2.7 – D. Antonia Antonina de Carvalho Granja. Nasceu cerca de 1812. Solteira,


com 52 anos em 1864. Como testamenteira do irmão João Ozório Granja, falecido em
1869, procede a seu inventário. Possivelmente faleceu solteira, mas o fato de ser
inventariante do irmão, mostra que era mulher de iniciativa e independente.

Bn 3.2.8 – D. Barbara Felismina Granja Lial. Viúva em 1865. Barbara Sigismunda de


Almeida Leal Granja, casou com o Capitão Joaquim Moreira de Almeida Leal,
falecido em 1865, sem descendentes.
O Capitão Joaquim Moreira de Almeida Leal, casado com D. Barbara
Sigismunda de Almeida Leal Granja, faleceu em 1865, sem descendentes. São
herdeiros a viúva, D. Barbara Sigismunda de Almeida Leal Granja e a mãe do finado,
D. Lourença Izabel Xavier de Miranda Henriques, metade para cada uma. D. Lourença
Izabel Xavier de Miranda Henriques passa procuração, entre outros, ao filho Rafael
Moreira d’Almeida Leal.
117

Aparecem como credores do casal:


1. o tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja (1:000$000).
2. Seu sobrinho Antônio Gervásio Lima Granja (15$000).
3. O finado Rafael de Almeida Morais (520$000).
4. 0 coronel José Severo Granja (216$000).

Bn 3.2.9 – Tenente-Coronel Álvaro Ernesto Ribeiro de Carvalho Granja. Nasceu cerca


de 1822, pois é dado como com 42 anos em 1864. Atuante em 1845. Em 1852
identificado como irmão do Coronel José Severo [Granja]. Quando dos crimes do final
desta década, é condenado a galés perpetua. Foragido em lugar incerto, retorna
possivelmente após prescrição da condenação, no final do século. Casou com Brasilina
Diamantina de Carvalho Granja, Bn 3.6.8. Morador em Ouricury em 1852. Pais de 4
filhos identificados:
1. Antônio Ribeiro Granja
2. Raimundo Ribeiro Granja
3. Emilia Carolina de Carvalho Granja
4. Maria
Pode haver outros. Mas em 1869, apenas as filhas Maria e Emilia recebem
legados do tio João Ozório Granja. Mas pode haver outros filhos do sexo
masculino.
??
Manoel Ribeiro de Carvalho Granja e Maria Eroina de Alencar Granja são pais
de:
n Maria, com um ano, faleceu no lugar Sítio, a 28.5.1889, em casa de
residência paterna, sendo declarante Francisco Martiniano de Mello e Silva,
em nome de Manoel Ribeiro de Carvalho Granja.

Tn 3.2.9.1 – Antônio Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1859. Filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvaho Granja, casou no
civil com 44 anos, a 28.7.1903 com Hermina Brazilina Granja Lima, Qn 3.2.6.4.3.2, de
31 anos, filha de João Severiano Granja Lima, Qr ..., e D. Brasilina Granja Falcão, Qr
3.2.6.4.3, em casa do Tenente-coronel Manoel Severiano de Granja Lima, já com um
filho:
1. Edilson, nascido a 3.2.1903
118

Foram testemunhas Raimundo Ribeiro Granja e Manoel Ribeiro Granja.

Tn 3.2.9.2 – Raimundo Ribeiro Granja. Nasceu cerca de 1865. Filho do Tenente-


coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvalho
Granja, ambas já falecidos em 1904, casou com 44 anos, no civil, em janeiro de 1909,
com Etelvina de Aquino Granja, Qn 5.1.3.4.7, de 32 anos, filha de Antônio Thomas de
Aquino, já falecido e de D. Rita Maria da Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1904, já casados
eclesiasticamente, declaram em 1909 que tiveram 5 filhos que faleceram.
Etelvina de Aquino Granja, com 32 anos, filha de Antônio Thomaz de Aquino
e Rita Maria da Glória, casada com Raymundo Ribeiro Granja, faleceu de um ... a
18.8.1909, sendo declarante Christino Thomaz de Aquino, deixando um filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja

Tn 3.2.9.3 – Emilia Carolina de Carvalho Granja. Casou com Raimundo Ribeiro


Granja, Tn 3.6.6.1, filho de Liberato Ribeiro Granja, Bn 3.6.6, e Antonia Francisca da
Costa. Pais de:
Qr 3.2.9.3.1 – Liberato. Nasceu a 3.5.1890. Vide.

Tn 3.2.9.4 – Maria. Em 1869 são legatárias do tio João Ozório Granja, Maria e Emília,
filhas do tenente-coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja.

N 3.3 – Ana Francisca Ribeiro Granja ou Ana Francisca de Jesus Granja. Casou com
Francisco Carlos da Silva Saldanha, filho de Manoel Carlos da Silva e Isabel
Rodrigues da Conceição, do Riacho do Sangue. Recebeu de dote o sitio Lopes, no
Riacho Caraíba, do sogro e da sogra. Em 1796 Francisco da Silva Saldanha retornou
para a ribeira do Jaguaribe, de onde era originário. Em 1840, no inventário da mãe,
residiam no Riacho do Sangue. Tiveram filhos, sendo genros o Capitão Domingos da
Silva Saldanha e o Alferes Antônio Nogueira de Queiroz e neto Antonio Nogueira de
Queiroz Granja, mencionados em procuração que passou em 1840 para tratarem da
herança da sua mãe Brígida, no inventário procedido em Cabrobó. A descendência
deve ter se estabelecido no Riacho do Sangue.
Ainda viva em 1840, viúva, quando é procedido o inventário da mãe,
obviamente não há relação de filhos.
119

Os filhos podem assinar Saldanha, Silva Saldanha, Granja Saldanha e variantes


e um neto Nogueira de Queiroz. Casados no final do século XVIII, filhos devem ser
nascidos na década 1790 e na seguinte, 1800. O fato de indicar um genro para tratar da
herança da sua mãe, talvez seja um indicador de que se Ana Francisca não tenha tido
filhos homens, ou se os teve não seriam vivos ou atuantes na área em 1840.

Bn 3.3.1 – Filha casou com o primo capitão Domingos da Silva Saldanha, mencionado
na procuração de 1840.

Bn 3.3.2 – Filha casou com o alferes Antônio Nogueira de Queiroz. Mencionado na


procuração de 1840, juntamente com um filho. Pais de:
Tn 3.3.2.1 – Antônio Nogueira de Queroz Granja.

Registro mais um Francisco Nogueira de Queiroz, em 1855 já casado com Clara


Idalina Granja Lima, Tn 3.4.3.2, moradores em Granito.
E mais:
<< Fortunata Maria de Amorim, 43 anos [n. 1857], viúva de Francisco
Nogueira da Costa, filha de Saturnino de Siqueira Amorim e Thereza Maria de Jesus,
casa a 9.2.1900 no sítio Baptuan [?], em casa do capitão Germal Ribeiro da Costa
Feitoza, com Maximiano da Costa Sampaio, 57 anos, viúvo de Maria do Ó das
Virgens, natural do Ceará, filho de Manoel da Costa Sampaio e Theodora Maria das
Virgens, sendo testemunhas João Arnaldo de Castro Alencar, criador, 37 anos,
morador na Canabrava, Gualter Peixoto de Alencar, criador, 24 anos, morador na
fazenda Entremontes, e Francisco Arnaldo de Castro Alencar, 22 anos, morador no
sítio Jucá >>.

N 3.4 – Brígida Micaela Granja. Em 1824 era viúva de João de Deus Lima. Em 1801
João de Deus Lima é tutor da menor Maria Vieira, filha do falecido José de Freitas
Guimarães. Em 1840, no inventário da mãe, é viúva, moradora na fazenda Brígida.
Brigida Michaela Granja faleceu a 27.8.1855 na fazenda Várzea Comprida,
com inventário procedido em Bodocó, havendo 5 filhos herdeiros:
1. D. Eufrazia Gilhermina Lima, casada, em segundas núpcias, com o Major
Joaquim da Costa Agra.
120

2. D. Angela Michaela Granja casada com Joaquim Francisco de Gouveia


Ferraz.
3. João Severiano Lima, falecido, representado por 3 filhos:
1. Cordolina Lima Granja, casada com José Francisco de Gouveia
Granja.
2. Clara Idalina Granja Lima, casada com Francisco Nogueira de
Queiroz.
3. Angela Hercolina Granja Lima, casada com Honorato Honório
Ribeiro Granja [Bn 3.6.5].
4. [Raimunda Manoella Ribeiro Granja, falecida em 1839], sendo viúvo
Carlos Gonçalves Lima, com 5 filhos:
1. Antônio Gervasio Lima Granja, casado.
2. Zeferino Gonçalves Lima Granja, casado.
3. João Brasileiro Lima Granja, 20 anos.
4. Theresa Taveira Lima Granja, solteira.
5. Ana Idalina Lima Granja, casada com Salustio Gomes da Costa
Granja.
5. D. Ana ..... Granja, falecido, representada pelo filho único:
` 1. Francisco Leonel de Alencar, casado.

Célia Baracuí relaciona 3 filhos:


1. Angela Micaela
2. Eufrasia, Fafá.
3. José Severiano Lima Granja, casado com Maria Brasilina Falcão (1870).
Não relaciona:
4. Raimunda Manoella
5. Ana

Bn 3.4.1 – Eufrazia Guilhermina Lima. Casou com Teodoro Ribeiro Torres, falecido
em 1836. Foi procurador da viúva cabeça de casal “sua cunhada”, Antônio Leonel de
Alencar. Tinham uma posse de terras próprias no lugar Boa Sorte, em águas da fazenda
Várzea Comprida, e um sitio denominado Madeiras, “sito nos subúrbios da Vila de
Jardim”. Tinha dividas com Antônio Leonel de Alencar, Antônio Coriolano Granja,
121

Francisco Targino Granja, José Ribeiro Granja e Manoel Ribeiro Granja. Deixaram 3
filhos:
1. Jozino, 4 anos.
2. Maria, 2 anos.
3. Anna, 9 meses.
Eufrazia Guilhermina Lima [Agra], casou segunda vez, antes de 1847, com o
Major Joaquim da Costa Agra, Bn 1.2.5 [filho de Martinho da Costa Agra], falecido a
18.3.1862, deixando 3 órfãos:
4. José Amando da Costa Agra, 15 anos.
5. Idalina Francisca Agra de Alencar, casada com Tertuliano José Leonel de
Alencar [Tn 1.2.3.2].
6. Geracina Francina Eroina da Costa Agra, 12 anos.
Possuíam muitas terras: na fazenda Boa Sorte (210$), com casa (200$), posse
nas terras das Humans (731$), posse de terras nos Mundós (65$), e casa de vivenda na
fazenda do Saco (325$). Foi tutor dos órfãos Josino Ribeiro Torres, meio-irmão,
agindo como procurador da viúva Eufrazia Guilhermina Lima Agra.
Em 1890 é feita partilha amigável pelos herdeiros de Eufrazia Guilhermina
Agra Lima, todos de maior, sendo 6 os herdeiros:
1. Jozino Ribeiro Torres. [casado, vem a falecer em 1899].
2. Ernesto da Costa Agra. [casado com a herdeira Maria].
3. Antônio Gervásio Lima Granja [casado com a herdeira Ana].
4. Idalina Heroina Agra de Alencar. [viúva de Tertuliano José Leonel de
Alencar].
5. José Joaquim Amando Agra.
6. Gerarcina Heroina da Costa Agra ou Gerarcina Francina da Costa Agra.
Devia ser solteira [em 1890 já com 40 anos de idade].

Célia Baracuí identifica os dois casamentos. A primeira vez com Torres, da


Matinha de Água Branca, Alagoas, com 2 filhos (eram 3):
1. Josino Torres. Casou com Geralcina, viúva 3 vezes. Fundou a fazenda Bom
2. Sinora. Mãe de Miguel Gonçalves Lima, conhecido como Miguel do Bom
Jardim, casado com Iaiá Miranda, filha de José Carlos Miranda.
122

A segunda com Joaquim da Costa Agra, Quincas, “o ciumento e ambicioso”,


irmão de Geralcina e do coronel Cazuza Agra [filhos do comandante Martinho
da Costa Agra]. Com 2 filhos:
3. Geralcina, Sinhazinha da Veneza, casou com Padre Gouveia Lima, com
descendentes.
4. José Amando Agra.
De fato, como visto acima, teve 3 filhos do primeiro e 3 do segundo.

Tn 3.4.1.1 – Josino Ribeiro Torres. Nasceu cerca de 1832; com 4 anos em 1836. Com
57 anos em 1890, criador. Casou com Geracira Maria do Carmo, Bn 1.2.4, filha de
Martinho da Costa Agra, esta com 3 filhos de um primeiro casamento com José Leonel
de Alencar, falecido em 1847 e 4 filhos das segundas núpcias com Lino da Costa
Araújo, Tn 5.2.3. Geracina faleceu a 13.1.1898 com 75 anos. Josino faleceu viúvo,
com 64 anos, a 25.2.1899, na fazenda Veneza. Não deixou filhos.
Dos 4 filhos das segundas núpcias de Geracina, três já eram falecidos em 1898:
1. Raymundo de Araújo Costa
2. Francisco Lino de Araújo Costa
3. Ana Dosselina da Costa Agra
4. Ermina Secundina da Costa Agra
Vide em Geracina Maria do Carmo, Bn 1.2.3.

Tn 3.4.1.2 – Maria Adelina Agra Lima. Nasceu cerca de 1834; com 2 anos em 1836.
Casou com Ernesto da Costa Agra, Bn 1.2.7. Em 1890 Ernesto da Costa Agra faz
partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia Guilhermina Agra Lima. Encontrei
apenas 2 filhos. Vide.

Tn 3.4.1.3 – Anna Cordolina Lima Granja. Nasceu cerca de 1835; com 9 meses em
1836. Casou com Antônio Gervazio Lima Granja, Tn 3.4.4.1. Em 1890 Antônio
Gervazio Lima Granja faz partilha amigável dos bens da sogra Eufrazia Guilhermina
Agra Lima. Encontrei 3 filhos. Vide.

Tn 3.4.1.4 – José Amando da Costa Agra. Nasceu cerca de 1847; com 15 anos em
1864. José Amando Agra é testemunha em 1902, com 54 anos, morador na fazenda
123

Boa Sorte, Leopoldina. Em 1890 faz partilha amigável dos bens da mãe, Eufrazia
Guilhermina Agra Lima.
O Coronel José Joaquim Amanda Agra casou com Maria Brazilina da Costa
Agra, Tn 1.2.3.3. Pais de 6 filhos:
1. João Amando Agra, de 1871.
2. Joaquim Amando Agra, da década 1870.
3. Eufrásio Amando Agra, de 1880.
4. Maria Brazilina da Costa Agra, de 1881.
5. Josino Amando Agra, de 1883.
6. Idalina Amando Agra, de 1884.

Qr 3.4.1.4.1 – (João) Amando Agra, 35 anos, viúvo, filho do coronel José Joaquim
Amando Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa [em 1906] com Joaquina Etelvina
Lima, 22 anos, filha de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina da Costa Araújo Lima.
João Amando Agra declara, a 23.11.1902, o falecimento de sua esposa, Maria
Etelvina Lima, a 22.11, de parto, com 35 anos, havendo 8 filhos:
1. Fenelon Amando, 14 anos
2. Salaio Amando, 12
3. Maria Amando, 11
4. Olindina Etelvina, 9
5. Anna Etelvina, 6
6. Joaquim Amando, 4
7. Diolinda Etelvina, 4
8. Maria Etelvina, uma hora de nascida.

A 28.11.1931 D. Joaquina Etelvina Lima comunica o falecimento do


marido João Amando Agra, com 68 anos, a 28.11.1931, agricultor, filho
de José Joaquim Amando Agra e Maria Cordulina de Araújo, casado
com a mesma D. Joaquina Etelvina Lima, com 11 filhos [como visto,
dos dois casamentos]:
1. Fenelon Amando Agra
2. Salvio Amando Agra
3. Maria Etelvina Lima
4. Anna Etelvina Lima
124

5. Deolinda Etelvina Lima


6. Eliza Etelvina Lima
7. José Amando Agra
8. João Amando Agra
9. Carnezina Etelvina Lima
10. Alice Etelvina Agra
11. Antônio Amando Agra

Qn 3.4.1.4.1.1 – Fenelon Amando Agra. Casou com D. Aurelina de Araújo Agra, Qn


..., filha de José Eugênio Cavalcanti e Maria Aurora de Araújo, Qr 1.2.3.5.1.
Registram a 16.11.1931 cinco filhos, nascidos na fazenda Fortaleza.
Sx 3.4.1.4.1.1.1 – Maria de Araújo Agra, nasceu a 23.8.1923, sendo padrinhos Moyses
Gonçalves Lima e Maria Carolina Lima.
Sx 3.4.1.4.1.1.2 – José Copertino Amando Agra, nasceu a 19.9.1925, sendo padrinhos
Teophilo Thomaz de Aquino e Argentina da Costa Miranda.
Sx 3.4.1.4.1.1.3 – Guimar de Araújo Agra, nasceu a 7.10.1927, sendo padrinhos
Manoel Francisco Alves de Sá e Maria Flora Lima.
Sx 3.4.1.4.1.1.4 – Mário Amando Agra, nasceu a 23.8.1929, sendo padrinhos João
Sampaio Xavier e Estelita de Araújo Novais.
Sx 3.4.1.4.1.1.5 – João Amando Agra, nasceu a 14.5.1931, sendo padrinhos José Vieira
de Sá e Elvira de Araújo Cantarelli.

Qn 3.4.1.4.1.2 - Salvio Amando Agra. Nasceu a 16.6.1889, filho de João Amando


Agra e Maria Etelvina Lima, neto paterno de José Amando de Agra e Maria Brazilina
da Cos Agra, neto materno de Moyses Gnçalves Lima e Jesuina Florinda Lima.

Qn 3.4.1.4.1.3 – Maria, nasceu a 5.10.1890, filha de João Amando Agra e de Maria


Etelvina Lima, neto paterno do tenente-coronel José Joaquim Amando Agra e Maria
Brazilina da Costa Agra, neto materno de Moyses Gonçalves Lima e Jesuina Florinda
Lima.

Qn 3.4.1.4.1.4 – Olindina Etelvina Lima. Não é herdeira em 1931.


Qn 3.4.1.4.1.5 – Ana, nasceu a 17.3.1898 na fazenda Alagoas, filha de João Amando
Agra e ..., neta paterna do tenente-coronel José Joaquim Amando Agra e D. Maria
125

Brazilina da Costa Agra, neta materna de Moyses Gonçalves Lima e D. Jesuina


Florinda Lima, sendo padrinhos Josino Severiano Gouveia Lima e D. Gerarcina
Francina Agra Lima, e testemunhas do registro civil Manoel Severiano de Gouvia
Lima e Joaquim Severiano de Gouveia Lima.

Qn 3.4.1.4.1.6 – Joaquim, nasceu a 17.5.1899 na fazenda Alagoas, filhos e netos idem


acima, sendo padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Granja e D. Cordolina Gerarcina de
Gouveia Lima. Não é herdeiro em 1931.
Qn 3.4.1.4.1.6 – Deolinda Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.7 – Eliza Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.8 – José Amando Agra
Qn 3.4.1.4.1.9 – João Amando Agra
Qn 3.4.1.4.1.10 – Carmezina Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.11 – Alice Etelvina Lima
Qn 3.4.1.4.1.12 – Antônio Amando Agra

Qr 3.4.1.4.2 – Joaquim Amando Agra.


Joaquim Amanda Agra faleceu a 13.9.1896, deixando 5 filhos:
1. Josino, 13 anos
2. Américo, 11 anos
3. Manoel, 9 anos
4. Pedro, 8 anos
5. Joaquim, 6 anos
A 29.6.1902, sendo testemunhas João Amando Agra e Raymundo Ribeiro
Granja [Tn 3.2.9.2], casam Francisco Pereira de Alencar, 23 anos, natural de
Ouricuri, filho de Miguel Pereira de Alencar e Brazilina Alexandrina Granja,
com Euphrasia Guilhermina Agra Lima, 30 anos, viúva de Joaquim Amando
Agra.

Qn 3.4.1.4.2.1 - Josino Amando Agra Sobrinho é testemunha em 1911, solteiro, com


23 anos, morador na fazenda Veneza.

Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina Francelina
126

da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5, 30 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e


Rita Francelina da Costa Agra, ambos falecidos, tendo casado eclesiasticamente na
matriz a 30.6.1897, já tendo dois filhos:
1. Maria Guilhermina da Costa Agra, nascida a 14.10.1898.
2. Ana Guilhermina da Costa Agra, nascida a 1.6.1902.

Qr 3.4.1.4.4 – Maria Brazilina da Costa Agra, 22 anos [n.1881], filha do coronel José
Joaquim Amando Agra e D. Maria Brazilina da Costa Araújo, casa a 21.6.1901 com
Severo Alves Marreiro, viúvo, 41 anos, morador e residente em Cabrobó.

Qr 3.4.1.4.5 – Jozino Amando Agra, 19 anos [n. 1883], filho do tenente-coronel José
Joaquim Amando Agra e Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 27.7.1902 com D.
Maria Carolina Araquan, 17 anos, natural de Cabrobó, filha de Domiciano da Silva e
Souza Araquan e d. Maria Brazilian Araquan.

Qr 3.4.1.4.6 – Idalina Amando Agra, 16 anos [n. 1884], filha do coronel José Joaquim
Amando Agra e D. Maria Brasilina da Costa Agra, casa a 6.4.1900 com Joaquim
Thephilo de Araújo, Qn 5.2.7.1.1, com 20 anos, natural do Ceará e morador na fazenda
Várzea Comprida, filho de Theophilo da Costa Araújo e Francine da Costa Agra.
Embora não tenha registrado, só pode ser filho de Theophilo da Costa Araújo,
Qr ..., e da sua primeira esposa, Francisca Idalina de Araújo (filha de uma Barbara
Eroina Agra d’Alencar), tendo falecido Francisca em1893. Theophilo é filho de
Joaquim da Costa Araújo, Tn 5.2.7, e Maria Eleuteria das Dores, do sítio Coité,
Barbalha.

Qr 3.4.1.4.2 – Joaquim Amando Agra.


Joaquim Amanda Agra faleceu a 13.9.1896, deixando 5 filhos:
6. Josino, 13 anos
7. Américo, 11 anos
8. Manoel, 9 anos
9. Pedro, 8 anos
10. Joaquim, 6 anos
A 29.6.1902, sendo testemunhas João Amando Agra e Raymundo Ribeiro
Granja, casam Francisco Pereira de Alencar, 23 anos, natural de Ouricuri, filho
127

de Miguel Pereira de Alencar e Brazilina Alexandrina Granja, com Euphrasia


Guilhermina Agra Lima, 30 anos, viúva de Joaquim Amando Agra,
1. Josino Amando Agra Sobrinho é testemunha em 1911, solteiro, com 23 anos,
morador na fazenda Veneza.

Qr 3.4.1.4.3 – Eufrásio Amando Agra, 25 anos, filho do coronel José Joaquim Amando
Agra e Maria Brazilina da Costa Agra, casa a 25.7.1905 com Guilhermina Francelina
da Costa Agra, Qr 1.2.6.2.5, 30 anos, filha de Francisco Martiniano da Costa Agra e
Rita Francelina da Costa Agra, ambos falecidos, tendo casado eclesiasticamente na
matriz a 30.6.1897, já tendo dois filhos:
3. Maria Guilhermina da Costa Agra, nascida a 14.10.1898.
4. Ana Guilhermina da Costa Agra, nascida a 1.6.1902.

Tn 3.4.1.5 – Idalina Francisca da Costa Agra. Em 1862 já estava casada com


Tertuliano José Leonel de Alencar, Tn 1.2.3.2. Em 1890 quando faz com os irmãos
partilha amigável dos bens da mãe, Eufrazia Guilhermina Agra Lima, era viúva. Vide.

Tn 3.4.1.6 – Gerarcina Francina Eroina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1850; com 12
anos em 1862. Creio que ainda solteira em 1890, quando, com os irmãos, faz partilha
amigável dos bens da falecida mãe Eufrazia Guilhermina Agra Lima.
Mas será a Geralcina Agra Lima, casada com Severiano de Gouveia Lima, Tn
3.4.3.1.1 ?????

Bn 3.4.2 – D. Angela Michaela Granja. Em 1855 casada com Joaquim Francisco de


Gouveia Ferraz. Desse casal devem proceder todos os Gouveia Ferraz; mas não
encontrei ainda documentos comprobatórios. Assim atribuo filhos por hipótese, devido
a antiguidade dessa união Gouveia Ferraz e Granja. Com filhos nascendo na década
1830, em compatibilidade com os filhos da irmã Eufrazia Guilhermina.
Um José Francisco de Gouveia Ferraz é dado como companheiro de Pereira
Filgueiras, e outros, em 1824, quando vencida a Confederação do Equador, que
prosseguiram para o Exu, abandonando o Cariri e o Ceará, ocupados pelas tropas
cearenses fieis ao império. Qual a relação entre José e Joaquim, ambos Francisco de
Gouveia Ferraz ? Célia Baracuí assume que eram a mesma pessoa. Talvez José seja
uma leitura incorreta de Jm., abreviatura de Joaquim. Célia informa que Joaquim
128

Francisco de Gouveia Ferraz, ainda solteiro em 1817, foi revolucionário e preso com
D. Barbara de Alencar e outros.
Por hipótese, alguns confirmados, arrolo os filhos:
1. coronel João Francisco de Gouveia Ferraz.
2. Raimundo Ferraz de Gouveia Granja.
3. Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja.
4. Francisca Argentina Gouveia (de Siqueira).
5. Maria da Conceição Gouveia Granja [?]
6. Ana Josephina de Gouveia Granja [?].
7. Antônio Severiano de Gouveia Granja [?]

Célia Baracuí informa que eram 11 filhos:


1. Josino
2. João Francisco
3. Raimundo
4. Manoel, Nezinho.
5. José, Sinhô.
6. Francisca, Senhorazinha.
7. Brigida, Iaiá Sinhara.
8. Guilhermina.
9. Ana, Nanan.
10. Raimunda, Mãe Dondón.
11. Maria da Conceição.

Não é conhecida a ordem de idade. A que apresento é baseado em poucos


registros de idade. A de Célia é a tradicional, primeiro os homens e depois as mulheres,
mas ainda assim nada garante que em cada grupo estão ordenados.

Tn 3.4.2.1 – Coronel João Francisco de Gouveia Ferraz ou João Ferraz de Gouveia


Granja. Nasceu cerca de 1830. Faleceu a 12.4.1912, com 82 anos, viúvo, de gastrite,
com 6 filhos, 4 do sexo feminino e 2 do sexo masculino, sendo sepultado na fazenda
Veneza. Casou, possivelmente por volta de 1860, com Alexandrina Diamantina de
Gouveia Ferraz. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, com 25 anos em 1853, nascida
assim cerca de 1828, é filha de Luís da Costa Araújo, creio que Bn 5.3, e de Theresa
129

Maria de Jesus, como comprovado em inventário de 1878 na qual aparece como


herdeiro João Francisco de Gouveia Ferraz, com 36 anos, idade que corretamente devia
ser 46 anos. Padrinhos em 1872, João Ribeiro Granja e Alexandrina Diamantina Lima.
Padrinhos em 1874 o tenente João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina
Diamantina de Gouveia Granja. Pais de 6 filhos:
1. Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz
2. Idalina Francisca de Gouveia Granja
3. Maria Avelina de Gouveia Granja
4. Teresa Adélia de Gouveia Granja
5. Guilhermina Adélia de Gouveia Granja
6. Manoel Ulisses da Costa Granja

Célia Baracuí informa 5 filhos, omitindo Idalina Francisca”


1. Cícero Juvenal, Papai Cícero.
2. Manoel Ulisses, Frei Nenê.
3. Maria Amélia, Maroquinha.
4. Guilhermina Adélia.
5. Tereza Adélia, Mãe Tetê.

Qr 3.4.2.1.1 – Cicero Juvenal de Gouveia Granja, poucas vezes Cicero Juvenal


Gouveia Ferraz. Casou a 20.11.1878 com Cordulina Josefina de Gouveia Granja, Tn
3.2.2.2. Já falecida em 1906. Em 1917, Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz é criador em
Leopoldina (Folhinha Laemert 1918).
Célia Baracuí o cita como “o matador de onça da fazenda Pajeu. Casou com
Cordolina, filha de Nanan e Licor, com 6 filhos:
1. Francisco Salustiano, Lourinho.
2. Francisco Jonas Salustiano.
3. Cordulino.
4. Sinhá.
5. Josefina.

Pais de:
130

Qn 3.4.2.1.1.1 – Maria Cordulina da Costa Granja, casada com Leôncio Ferraz da


Costa Granja, Qn 3.4.2.1.6.1, filho de Manoel Ulisses da Costa Granja, Qr 3.4.2.1.6, e
D. Maria Amélia da Costa Granja, Tn 3.2.2.x, são pais de:
Sx 3.4.2.1.1.1.1 – Aririles [?] nasceu a 4.7.1908 na fazenda Pajeu, sendo padrinhos os
avós paternos Manoel Ulisses da Costa Granja e d. Maria Amélia da Costa Granja.

Sinhá, casada com Leoôncio, da fazenda Algodões, tem 8 filhos (Célia, p.


83/87):
1. Ariveles.
2. Abercio.
3. Adercio.
4. Aura.
5. Francisco.
6. Aurina.
7. Artemisa.
8. Odaisa.

Qn 3.4.2.1.1.2 – Cordulina Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu a 7.5.1894 na fazenda


Pajeu, filha de Cicero Juvenal de Gouveia Granja e Cordulina Josephina de Gouveia
Granja, neta paterna idem, neta materna idem, sendo padrinhos Manoel Brasileiro
Granja e D. Maria Amélia de Gouveia Granja. Não consta da relação de Célia Baracuí.

Qn 3.4.2.1.1.3 – Maria Jeronyma de Gouveia Granja. Casou a 28.11.1906. Não consta


da relação de Célia Baracuí.

Qn 3.4.2.1.1.4 – Francisco Salustiano, Lourinho. Casou com Amélia da Costa, da


fazenda Umari. Sem descendentes.

Qn 3.4.2.1.1.5 – Francisco Jonas Salustiano. Casou com Francisca Salustiana, filha de


Francisco e Adelina, da fazenda Alagoinha e da Jatobá. Pais de:
1. Adonil
2. Deoclécio,
“os matadores de onça” (Célia, p.83/87).
3. Cordulina … Casou com Heraclito, Qn …
131

4. Eulina
5. Elza

Qn 3.4.2.1.1.6 – Cordulino .... Casou com Dália ..., Qn ..., filha de Pacifico e
Guilhermina. Vide.

Qn 3.4.2.1.1.7 – Josefina ... Casou com João Salustiano Granja, Dão do Pajeu. Com
vários descendentes.

Qr 3.4.2.1.2 – Idalina Francisca de Gouveia Granja. Casou a 21.11.1879 com Manoel


Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.3. Pais de:
Qn 3.4.2.1.2.1 – João Francisco Gouveia Ferraz

Qr 3.4.2.1.3 – Maria Avelina de Gouveia Granja. Maria nasceu a 31.8.1870 e foi


batizada na fazenda Jatobá a 3.6.1871.
Célia Baracuí a dá Maria Amélia, Mariquinha, da fazenda Angico.
Maria Avelina de Gouveia Granja, 22 anos, filha de João Francisco de Gouveia
Ferraz e Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, moradores na fazenda Jatobá,
casou a 15.10.1892 com Manoel Brasiliano Granja, Qn 3.4.2.3.2, filho de João Ribeiro
Granja e Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja [Qr 3.4.2.3], já falecida, Tn 3.4.2.3,
sendo testemunha João Severiano Granja, 22 anos, criador. Manoel Brasilino já era
falecido em 1931. Pais de:
Qn 3.4.2.1.3.1 – Adolpho Ferraz de Gouveia, filho de Manoel Brasilino Granja e Maria
Amélia de Gouveia Granja, nasceu a 13.10.1899, neto paterno de João Ribeiro Granja
e Guilhermina Jardilina de Gouveia Granja, neto materno do tenente-coronel João
Francisco de Gouveia Ferraz e Alexandrina Diamantina de Gouveia Ferraz, sendo
padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz e D. (Brigida) Brasilina de Gouveia
Granja.
Qn 3.4.2.1.3.2 – Clara Amélia de Gouveia Granja nasceu a 22.2.1895, sendo padrinhos
os avós maternos.
Qn 3.4.2.1.3.3 – Hermina Amélia de Gouveia Granja nasceu a 20.9.1899 na fazenda
Angico.
132

Qn 3.4.2.1.3.4 – Hermogenes de Gouveia Granja. Casou com D. Brazilina Amélia da


Costa Granja, filha de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia Granja, ambos
falecidos em 1931. Pais de:
Sx 3.4.2.1.3.4.1 – José Francisco, nasceu a 10.1.1931 na fazenda Umary, filho de
Hermogenes de Gouveia Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, neto materno
de Manoel Brasileiro Granja, já falecido, e Maria Amélia de Gouveia Granja, neto
materno de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia Granja, ambos falecidos,
sendo padrinhos Adolpho Ferraz de Gouveia Granja e Veneranda Santa Cruz.

Qr 3.4.2.1.4 – Teresa Adélia de Gouveia Granja. Teresa nasceu a 21.8.1875 e foi


batizada a 24.10, sendo padrinhos José Francisco Salustiano Granja e D. Maria da
Conceição de Gouveia Granja. Teresa Adélia de Gouveia Granja, 24 anos, filha do
coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja, casou a 10.10.1899 na fazenda Jatobá, em casa do coronel João Francisco de
Gouveia Ferraz, com o major João Trajano de Alencar Lima [Luna] [Qr 5.3.10.1 ?], 27
anos, filho do coronel Trajano da Costa Araújo, Tn 5.3.10, e D. Clarilina [Charolina ?,
Xavelina] Verdilina de Alencar [ou Jovelina Vendelina de Jesus].
Célia Baracui informa Tereza Adélia, Mãe Tetê, casada com João Trajano de
Alencar Luna, com 5 filhos:
1. Lauro.
2. Manoel Pergentino.
3. Amália, Mãe Doninha.
4. James.
5. Maria – Jael. Casou com o viúvo Hermogenes.

Pais de:
Qn 3.4.2.1.4.1 – ........ nasceu em 1901, sendo padrinhos o avô materno e N. Sra. da
Conceição.
Qn 3.4.2.1.4.2 – Manoel Pergentino da Costa Araújo nasceu a 31.3.1902 na fazenda
Jatobá, filho do major João Trajano de Alencar Lima e D. Theresa Adélia de Gouveia
Lima, sendo padrinhos os avós paternos Trajano da Costa Araújo e D. Joachina
Verdolina de Jesus.
Qn 3.4.2.1.4.3 – Bráulio da Costa Granja nasceu a 21.1.1904, sendo padrinhos Manoel
Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja.
133

Qn 3.4.2.1.4.4 - ......... nasceu em (1905), filho de ..... e D. Theresa Adélia de Gouveia


Lima, neto paterno do capitão Trajano da Costa Araújo e Havelina Vendilina de Jesus,
neto materno do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina
Diamantina da Costa Granja.
Qn 3.4.2.1.4.5 – Amélia Diamantina da Costa Granja nasceu a 7.8.1906 na fazenda
Lagoa da Pedra, filha do major João Trajano de Alencar Lima .....
Qn 3.4.2.1.4.6 – Jayme Granja de Alencar, nasceu a 12.11.1909, mas só registrado a
8.12.1931, sendo padrinhos Cicero Juvenal de Gouveia Ferraz, já falecido, e Maria
Amélia de Gouveia Granja.
Qn 3.4.2.1.4.7 – Maria Jabe Granja de Alencar nasceu a 6.7.1911, mas só registrado a
8.12.1931, sendo padrinhos Luiz Alexandre de Alencar e Theresa Alexandrina de
Alencar.

Qr 3.4.2.1.5 – Guilhermina Adélia de Gouveia Granja. Guilhermina Adélia de Gouveia


Granja, 17 anos, filha de João Francisco de Gouveia Granja e Alexandrina Diamantina
de Gouveia Granja, moradores na fazenda Jatobá, casou a 15.11.1892 com Pacifico
Lopes Gouveia de Siqueira, Qr 3.2.6.1.1, filho de Francisco Lopes de Siqueira, Tn
3.2.6.1, e Francisca Argentina de Gouveia Siqueira, Tn 3.4.2.4.
Célia Baracuí confirma que Guilhermina Adélia casou com Pacifico Lopes de
Qiqueira Neto, Sinhô do Serrote. Vide.

Qr 3.4.2.1.6 – Manoel Ulisses da Costa Granja. Casou na fazenda Alagoinha a


20.10.1881 com Brasilina Amélia de Gouveia Granja, Tn 3.2.2.4, filha do Tenente
Francisco Salustio Granja, já falecido, e D. Ana Josephina de Gouveia Granja, Tn
3.4.2.6 [?], dispensados no 2o grau simples lateral igual e 4o atingente ao 3o duplicado
lateral desigual, sendo testemunhas João Ribeiro Granja e Manoel Salustiano de
Gouveia Granja. Manoel Ulisses da Costa Granja, em 1917, é destacado criador em
Leopoldina (Folhinha Laemert 1918).
Célia Baracuí informa que Manoel Ulisses, Frei Nenê, casou com Dandinha,
filha de Licor [Bn 3.2.2], com 9 filhos:
1. Leôncio.
2. João
3. Cesário
134

4. Cesarino
5. Ana Amélia
6. Maria Amélia
7. Corina
8. Alexandrina
9. Amélia

Pais de:
Qn 3.4.2.1.6.1 – Leôncio Ferraz da Costa Granja. Casou com Maria Cordulina da
Costa Granja, Qn 3.4.2.1.1.1, filha de Cicero Juvenal de Gouveia Granja. Vide.

Qn 3.4.2.1.6.2 – Alexandrina Amélia da Costa Granja, 23 anos [n 1885], filha do major


Manoel Ulysses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia da Costa Granja, já falecida,
casa [em 1907] com Militão da Costa Araújo, Qr 5.3.10.2, 40 anos, filho do major
Trajano da Costa Araújo, Tn 5.3.10, e D. Hordina Vendelina de Jesus. Pais de:
Sx 3.4.2.1.6.2.1 – Alexandrina, nasceu na fazenda Lagoa da Pedra a 3.1.1910, mas só
registrada a 9.12.1931, filha de Militão da Costa Araújo e Alexandrina Amélia da
Costa Granja, neta paterna de Trajano da Costa Araújo e Xavelina Verdelena de Jesus,
ambos falecidos, neta materna de Manoel Ulisses da Costa Granja e Brazilina Amélia
da Costa Granja, ambos falecidos.

Qn 3.4.2.1.6.2 – João Ferraz da Costa Granja. Nasceu a 25.2.1891 na fazenda Umary,


filho de Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia da Costa Granja, neto
paterno do coronel João Francisco Ferraz e Alexandrina Diamantina Gouveia Granja,
neto materno de Francisco Salustiano Gouveia Granja e Ana Josefina de Gouveia
Granja, sendo padrinhos [os tios] Manoel Brasileiro de Gouveia Granja e D. Maria
Amélia de Gouveia Granja.

Qn 3.4.2.1.6.3 – Corina Amélia de Gouveia Ferraz. Nasceu a 12.1.1893 na fazenda


Umary, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brasilina Amélia de Gouveia
Granja, neta paterna de João Francisco de Gouveia Ferraz e D. Alexandrina
Diamantina de Gouveia Granja, sendo padrinhos Francisco Lopes de Siqueira e D.
Francisca Gouveia de Siqueira.
135

Qn 3.4.2.1.6.4 – Maria, filha de Manoel Ulisses da Costa Granja e Brasilina Amélia de


Gouveia Granja nasceu a 12.10.1901, na fazenda Pau Ferrado, sendo testemunhas
Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira e o major Raymundo Ferraz de Gouveia Granja.

Tn 3.4.2.2 – Raimundo Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu cerca de 1841; com 58 anos
em 1899, criador, morador na fazenda Estrela, Leopoldina. Filho de Joaquim Francisco
de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja. Casou duas vezes. A primeira com Clara
Carolina de Gouveia Granja, Tn 3.6.4.1, filha de Manoel Orcino Granja, Bn 3.6.4 e de
Carolina Dulcinéia Padilha. Em 1871 Clara Carolina já estava casada, quando ocorre o
inventário do avô materno. Em 1872 são padrinhos Raimundo Ferraz de Gouveia
Granja e D. Clara Carolina de Gouveia Granja, moradores na fazenda Leopoldina. A
segunda, a 15.11.1877 na fazenda Serrote, com Etelvina Guilhermina Granja Lima, Tn
3.4.2.3.1, filha de João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, Tn
3.4.2.3, já falecida, dispensados no 2o grau.
<<Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, viúvo de Clara Carolina Granja,
morador na fazenda Leopoldina, casa a 15.11.1877 na fazenda do Serrote com Etelvina
Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e Guilhermina Jardelina de
Gouveia Lima, já falecida, dispensados no 2o grau atingente ao 1o simples lateral
desigual e 3o simples igual e de afinidade licita em 3o grau simples lateral igual, sendo
testemunhas o Tenente José Francisco Salustiano Granja e o Tenente João Francisco de
Gouveia Ferraz, casados >>.
A noiva era sobrinha do noivo e as testemunhas tio-afim e tio.
Do primeiro matrimônio houve um único filho;
1. Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1870.
Do segundo houve:
2. Maria Etelvina de Gouveia Ferraz
3. João Ferraz de Gouveia Granja
4. Rogério Ferraz de Gouveia Granja

Célia Baracuí (p.87-91), informa que Raimundo Ferraz de Gouveia Granja,


Mundinho, foi sogro duas vezes do coronel Jambo.

Qr 3.4.2.2.1 – Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Nasceu em 1870. Casou a


primeira vez a 29.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.7, filha
136

de Antônio Thomas de Aquino e Rita Maria da Glória, Qr 5.1.3.4. Etelvina Francisca


de Aquino faleceu a 29.7.1898 deixando 2 filhos.
<< Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, viúvo, 26 anos, filho de
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Clara Carolina de Gouveia Granja, casa a
20.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino, 19 anos, filha de Antônio Thomas
de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, com 28 anos, casado com Etelvina
Francisca de Aquino, faleceu a 29.7.1898, com 2 filhos:
1. José, um ano.
2. Carolindo, 17 dias.
Qn 3.4.2.2.1.1 – José, filho de José Epaminondas de Gouveia Granja nasceu a
27.8.1897, sendo padrinhos Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Rita Maria da
Glória.

Qr 3.4.2.2.2 – Maria Etelvina de Gouveia Ferraz. Casou a 30.9.1896 com João Batista
Thomas de Aquino, Qn 5.1.3.4.3, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, Qr 5.1.3.4. Em 1917 João Baptista Thomaz de Aquino era delegado de policia
em Leopoldina; é indicado como comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja casou a
30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Pais de:
Qn 3.4.2.2.2.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904.
Qn 3.4.2.2.2.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos João
Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja.

Qr 3.4.2.2.3 – João Ferraz Gouveia Granja. Casou com Ana Francisca de Gouveia
Granja, Qr 3.2.2.1.3, filha do Coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1, e
Maria da Conceição Gouveia Granja, Tn 3.4.2.5.
<< João Ferraz de Gouveia Granja, 28 anos, morador na fazenda Estrela, filho
de Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina Gouveia Granja casa
com Ana Francisca de Gouveia Granja, 28 anos, filha do coronel José Francisco
Salustiano Granja e Maria da Conceição Gouveia Granja, parentes em 3o grau, sendo
137

testemunhas Angelo Ferraz de Gouveia Granja, 25 anos, solteiro, morador na fazenda


Estrela, e José Ribeiro Granja, criador, 59 anos, morador na fazenda (Crautão) >>.

Qr 3.4.2.2.4 – Rogério Ferraz de Gouveia Granja.


<< Rogério Ferraz de Gouveia Granja nasceu a 7.6.1890, filho de Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja, neto paterno de
Joaquim Francisco de Gouveia Ferraz e Angela Micaella Granja, neto materno de João
Ribeiro Granja e Guilhermina Jardina de Gouveia Granja >>.
Casou com Francisca Miranda Granja, filha de Ildefonso Cardoso de Miranda e
Manoela Xavilina de Miranda. Pais de:
Qn 3.4.2.2.4.1 – Etelvina nasceu a 22.7.1913, sendo padrinhos Angelo Ferraz de
Gouveia Granja e Ana Quinina de Gouveia Granja.

? Qr 3.4.2.2.5 – Angelo Ferraz de Gouveia Granja. Em ..... com 25 anos, solteiro,


morador na fazenda Estrela.

Qr 3.4.2.2.6 – Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido em .... e Maria Angelina


de Gouveia Granja, são pais de:
Qn 3.4.2.2.6.1 – Guilhermina Angelina de Gouveia Granja, 16 anos, casa com Antônio
Alves de Carvalho, 23 anos, natural de Cabrobó, filho de Procópio José de Carvalho e
Maria Josepha de Carvalho, sendo testemunhas Etelvina Maria de Aquino Granja, 25
anos, agente de correio, e Maria Etelvina de Aquino Granja, 23 anos.

Qn 3.4.2.2.6.2 – Estácio Francisco de Gouveia Granja ou Francisco Estácio de


Gouveia Granja. Casou com Maria de Gouveia Limeira, filha do Capitão Manoel de
Souza Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.2.1 – Francisco. Nasceu a 2.9.1912, na fazenda Surubim, filho de
Francisco Estácio de Gouveia Granja e Maria de Gouveia Limeira, neto paterno de
Francisco Ferraz de Gouveia Granja, já falecido, neto materno do capitão Manoel de
Souza Limeira e D. Maria de Souza Limeira, falecida.
Sx 3.4.2.2.6.2.2 - Getrude. Nasceu a 25.3.1914, filha de Estácio Francisco Granja e
Maria Furtado Leite Granja, neta paterna de Francisco de Gouveia Granja e Maria
Angelina Granja, neta materna de Manoel José Limeira e D. Maria Limeira, sendo
138

padrinhos [o avô materno e a avó paterna] Manoel de Souza Limeira e Maria Angelina
Granja.
Sx 3.4.2.2.6.2.3 - Zulmira. Nasceu a 18.9.1915, filha de Estácio Francisco de Gouveia
Granja e Maria de Souza Granja, sendo padrinhos Braziliano Bizerra e Amélia de
Souza Limeira.

Qn 3.4.2.2.6.3 – Ana Corina (de Souza Limeira), 19 anos, filha de Francisco Ferraz de
Gouveia Granja e Maria Angelina de Gouveia Granja, casou a 24.2.1910 com o
Capitão Manoel de Souza Limeira, 38 anos, filho de Luiz da Costa Limeira e Maria
Francisca do Sacramento, natural da Paraiba. O capitão Manoel de Sousa Limeira
declara, a 11.6.1914, o falecimento de sua esposa, Anna Limeira Granja, com 24 anos,
moradores na fazenda Surubim, ocorrido a 29.5.1914, com filhos, sendo sepultada no
cemitério da fazenda Veneza. Pais de:
Sx 3.4.2.2.6.3.1 – Maria. Nasceu a 24.12.1911 na fazenda Surubim, filha do capitão
Manoel de Souza Limeira e Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o
coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Amadeu. Nasceu a 5.2.1902 (? -12.1912), filho do capitão Manoel
de Souza Limeira e D. Ana Corina de Gouveia Limeira, sendo padrinhos o major
Rosendo Malaquias da Silva e D. Francisca Aurora da Silva.
Sx 3.4.2.2.6.3.2 – Joaquim. Nasceu a 29.5.1914, na fazenda Surubim, sendo padrinhos
João Baptista Thomas de Aquino e D. Maria Angelina Granja.

Retirar:
Qn ?? – Maria Angelina Limeira Granja. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.4. Vide.

Tn 3.4.2.3 – Guilhermina Jardelina de Gouveia Granja. Já falecida em 1892 [em 1877].


Casou com José Ribeiro Granja [ou João Ribeiro Granja].
Célia Baracuí informa que Guilhermina Ferraz de Gouveia Granja casou com
João, Tio João, [Bn 3.1.6], filho de José Ribeiro, “o rezador”, [N 3.1].
Pais de:
Qr 3.4.2.3.1 – Etelvina Guilhermina Granja Lima, filha de João Ribeiro Granja e
Guilhermina Jardelina de Gouveia Lima, casa a 15.11.1877 na fazenda Serrote com
139

Raimundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, viúvo de Clara Carolina de Gouveia


Granja, dispensados no 2o grau.
Qr 3.4.2.3.2 – Manoel Brasilino Granja. Casou a 15.10.1892 com Maria Avelina de
Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.3, nascida em 1870.

?? José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos [n. 1852], viúvo de Ana Adelaide de
Gouveia Granja, casa a 22.10.1901, em casa de João Severiano de Gouveia Granja, na
fazenda Estrela, com Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos, filha de Antônio
Severiano de Gouveia Granja e D. Maria Clara de Gouveia Granja, ambos falecidos,
sendo testemunhas D. Brigida de Gouveia Lima Granja, 59 anos, e Etelvina Maria de
Aquino Granja, 23 anos. [???? Tn 3.4.1.4 e Tn 1.2.3.3 ???]

Tn 3.4.2.4 – Francisca Argentina Gouveia de Siqueira. Casou com Francisco Lopes de


Siqueira, Tn 3.2.6.1. Vide. Pais de:
Qr 3.4.2.4.1 – Pacifico Lopes Gouveia de Siqueira. Casou a 15.11.1892 com
Guilhermina Adélia de Gouveia Granja, Qr 3.4.2.1.5.

Confirmar os dois abaixo


Tn 3.4.2.5 – Maria da Conceição Gouveia Granja. Casou com o coronel José Francisco
Salustiano Granja, Tn 3.2.2.1.

Tn 3.4.2.6 – Ana Josephina de Gouveia Granja. Casou com o Tenente Francisco


Salustiano Granja, Bn 3.2.2. Com pelo menos 5 filhos. Vide.
Célia Baracuí confirma que “Ana, Nenen, casou com o tio avô Licor [tenente
Francisco Salustiano Granja, Bn 3.2.2].

Tn 3.4.2.7 – Josino Ferraz de Gouveia Granja. Casou com Mariquita Leite. Pais de 2
filhos:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima. Casou com Geralcina,
Sinhorinha.
2. Brigida Josina, Sidônia. Casou com Honorato Marinho Falcão.

Estes filhos são os mesmos de José Francisco de Gouveia Lima e Cordolina


Lima Granja, Tn 3.4.3.1. Vide.
140

Resta por esclarecer se José Francisco de Gouveia Lima é o mesmo aqui


chamado de Josino Ferraz de Gouveia Granja.

Tn 3.4.2.8 – Manoel Ferraz de Gouveia Granja, Nezinho. Casou com Maria Adelina
Lopes de Siqueira, Marica, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira. Vide.
Pais de 4 filhos:
1. Nebridio.
2. Julinha.
3. Pe. Antônio. Faleceu na Bahia.
4. Francisco.

Qr 3.4.2.8.1 – Nebridio (1887-1930). Casou com Isabel Adelaide de Siqueira Granja,


Belinha, ……, filha de Cleomenes e Genuina.

Tn 3.4.2.9 – José Ferraz de Gouveia Granja, Tio Senhô. Nada encontrei e Célia nada
mais informa, além do nome.

Tn 3.4.2.10 – Brigida Ferraz de Gouveia Granja, Iaiá Sinhara. Nada encontrei e Célia
nada mais informa.

Tn 3.4.2.11 – Raimunda Ferraz de Gouveia Granja, Mãe Dondón. Casou com o


coronel José Salustiano Granja. Politico em Parnamirim. Verificar, pois a irmã Maria
da Conceição aparece casada com coronel José Francisco Salustiano Granja, Tn
3.2.2.1.

Bn 3.4.3 – João Severiano Lima. Em 1832 com 28 anos, casado, morador no


Cravatazinho. Casou com Brígida Herculina Granja de Lima, Bn 3.6.1. João Severiano
Lima já era falecido em 1855, com 3 filhas:
1. Cordolina Lima Granja, casada com José Francisco de Gouveia Lima.
2. Clara Idalina Granja Lima, casada com Francisco Nogueira de Queiroz.
3. Angela Hercolina Granja Lima, casada com Honorato Honório Ribeiro
Granja [Bn 3.6.5].
141

Tn 3.4.3.1 – Cordulina Lima Granja. Casou com José Francisco de Gouveia Lima.
Cordulina Delmina de Gouveia Siqueira. Nasceu em 1831. Filha de João
Severiano de Gouveia Lima e Brígida Cordulina Granja Lima, faleceu com 60
anos, a 25.8.1891, de gastrite, na fazenda Várzea Comprida, viúva de José
Severiano de Gouveia Lima, com 2 filhos (sendo declarante Telesphoro Lopes
de Siqueira):
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima, 44 anos
2. Brigida Josina de Gouveia Lima, 29 anos

Célia Baracuí informa que Josino Ferraz de Gouveia Granja e Henriqueta Leite
são pais de:
1. Manoel Severiano de Gouveia Lima.
2. Brigida Josina, Sidônia.
Parece-me que há equivoco, pois estes dois filhos procedem como acima. Mas a
descendência parece correta.

Qr 3.4.3.1.1 – Tenente-coronel Manoel Severiano de Gouveia Lima. Nasceu cerca de


1847; com 44 anos em 1891. Testemunha do casamento da irmã em 1875. Padrinhos
na matriz de Leopoldina, Manoel Severiano de Gouveia Lima e Geracina Francisca
Agra Lima. Testemunhas em 1877, Manoel Severiano de Gouveia Lima, casado, e
Cicero Juvenal Granja, solteiro. A esposa de Manoel Severiano aparece em registro de
casamento do filho, nascido cerca de 1880, como Geralcina Agra Lima; no nascimento
da filha, em 1884, como Jerônima Cordulina Agra Lima.
Célia Baracuí informa que Manoel Severiano de Gouveia Lima, Padre Lima,
foi o fundador da fazenda Veneza, e que casou com Geralcina, Sinhorinha, tendo pelo
menos 3 filhos:
1. Josino
2. Eufrazia
3. Sinhorzinho da Veneza.

Seria Geralcina e Jerônima uma mesma pessoa, sendo Jerônima uma leitura
incorreta? Geralcina Agra Lima pode ser Geracina Francina Eroina da Costa Lima, Tn
3.4.1.6, nascida em 1850. Pela idade, sim. Mas ele não aparece como cabeça do casal
em 1890 no inventário da mãe de Geralcina ?
142

O tenente-coronel Manoel Severiano de Gouveia Lima, casado com D.


Jerônima Cordulina Agra Lima, são pais de:
Qn 3.4.3.1.1.1 – D. Cordulina Jerônima de Gouveia Lima. Nasceu cerca de 1884. D.
<<Cordulina Jerônima de Gouveia Lima, 22 anos, filha do tenente-coronel
Manoel Severiano de Gouveia Lima e D. Jerônima Cordulina Agra Lima, casou
a 30.11.1906 com Luís Lustosa de Oliveira Cabral, [Qr ...] com 21 anos, filho
do major Francisco Furtado de Oliveira Cabral, já falecido, e D. Diolinda
Lustosa de Oliveira Cabral [Tn ..], sendo testemunhas Josino Severiano de
Gouveia Lima, 29 anos, casado, e Honorato Severiano Granja Falcão >>.

Qn 3.4.3.1.1.2 – Josino Severiano de Gouveia Lima. Nasceu cerca de 1880. Josino


Severiano de Gouveia Lima, 19 anos, filho de Manoel Severiano de Gouveia
Lima e D. Geralcina Agra Lima casou em Salgueiro em (1897) com D. Maria
Olindina Leite, 16 anos, natural da freguesia de S. José do Recife, filha de
Manoel Antônio Leite e D. Olindina Muniz Leite, falecida, sendo testemunha
Manoel Leonidas da Cruz. Assinam o termo, os noivos Josino Severiano de
Gouveia Lima e Maria Olindina Leite.

Tn 3.4.1.1 – João Severiano Granja Lima. Em 1879 já casado com D. Brasilina Granja
Falcão, Qr 3.2.6.4.3. Pais de:
Qr 3.4.1.1.1 – Hermina Brasilina Granja Lima. Nasceu cerca de 1874. Casou com 31
anos, a 28.7.1903, com Antônio Rbeiro Granja, de 44 anos, filho do Coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja e D. Brasilina Diamantina de Carvalho Granja.
Qr 3.4.1.1.2 – Mariana, filha de João Severiano Granja Lima e Maria Brasilina Granja
Lima nasceu a 24.5.1872, e foi batizada na fazenda Dourado a 16.8, sendo padrinhos
Pedro Lucio Marinho Falcão e D. Angelina Hercolina Granja Lima.

Tn – Antônio Severiano de Gouveia Granja, casado com Maria Clara de Gouveia


Granja, ambos já falecidos em 1901.
Em 1863 falece a mulher de Antônio Severiano de Gouveia Lima, com uma
filha única, “órfã párvula”, sendo a herança dividida entre os dois, metade para o
meeiro e metade para a órfã”. Mas a filha abaixo nasceu anos depois !
Pais de:
143

Qr – Maria Aurora de Gouveia Granja, 25 anos [n. 1876], casa a 22.10.1901, em casa
de João Severiano de Gouveia Granja, com José Ribeiro de Gouveia Granja, 49 anos,
viúvo de Ana Adelaide de Gouveia Granja, sendo testemunha D. Brigida de Gouveia
Lima Granja, 59 anos, e Etelvina Maria de Aquino Granja, 23 anos.

Qr 3.4.3.1.2 – Brígida Josina de Gouveia Lima. Com 29 anos em 1891. Casou a


3.5.1878, na fazenda Várzea Comprida, com Honorato Marinho Falcão, Tn 3.6.2.1.
Célia Baracuí esclarece que Brigida Josina, Sidônea, casou com Honorato
Marinho Falcão e Albuquerque (1853-1930), da fazenda Santarém, filho de João
Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Granja. Honorato foi líder da segunda chefia
politica de Ouricuri e quarto prefeito. Casou duas vezes. A primeira com Brigida
Josina Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Mariquita, com 7 filhos. A segunda com
Maria Sampaio, sem descendentes. Vide.
1. Mário. Faleceu jovem e solteiro.
2. Cordulina.
3. Aurélio. Faleceu jovem e solteiro.
4. Josina Marinho Falcão.
5. Sinhorinha.
6. Mário (II)
7. Aurélio (II). Faleceu solteiro, cometendo suicídio.

Qn 3.4.3.1.2.2 – Cordulina. Faleceu em 1961, na fazenda Veneza. Casou com Josino


Amando Agra Sobrinho, Qr ..... Com 7 filhos:
1. Manoel. Faleceu com 3 anos.
2. Geraldo. Faleceu com 9 meses.
3. Joaquim Amando, Quincas.
4. Lourival.
5. Maria Diva.
6. Corina.
7. Guiomar. Faleceu com 15 anos, de febre amarela.

Sx 3.4.3.1.2.2.3 – Joaquim Amando. Casou com Maria Elisa Gouveia. Com filhos:
Leonidas e outros.
144

Sx 3.4.3.1.2.2.4 – Lourival, Louro do frigorifico. Casou com Necy Heroina Granja.


Com 3 filhos:
1. Genecy. Solteira.
2. Lecy. Divorciada, sem descendentes.
3. Francisco Lourecy. Casou com Ieda Cordeiro. Pais de:
1. Lucas
2. Lázaro
3. Luã

Sx 3.4.3.1.2.2.6 – Corina. Casou com Deusdedith Miranda, Dédio, filho de Cássio e


Angela, sendo Cléa neta de Dejanira do Serrote.

Qn 3.4.3.1.2.4 – Josina Marinho Falcão. Casou a primeira vez com Cleomenes de


Siqueira Falcão, filha de Antônio Marinho Falcão, o velho, e Belmira. A segunda vez
com Manoel Matos da Cunha.

Qn 3.4.3.1.2.5 – Sinhorinha. Casou com José Barros Muniz, de Araripina.

Qn 3.4.3.1.2.6 – Mário (II). Casou com Olindina.

Tn 3.4.3.2 – Clara Idalina Granja Lima. Em 1855 já casada com Francisco Nogueira de
Queiroz. Francisco Nogueira de Queiroz, em 1873, vende escravo, com registro nas
notas de Granito.
Vide nota sobre Francisco Nogueira da Costa, na pag. ..

Tn 3.4.3.3 – Angelina Hercolina Granja Lima. Em 1855 já casada com Honorato


Honório Ribeiro Granja, Bn 3.6.5. Vide.

? casou em segundas núpcias ou informação errada? Anote-se a inconsistência abaixo:


Tn 3.4.3.3 – Angelina Hercolina Granja Lima. Casou com Pedro Lucio Marinho
Falcão. Pais de:
Qr 3.4.1.3.1 Maria Brasilina Granja Falcão. A mesma Qr 3.2.6.4.3, ali dada como filha
de Antônio Marinho Falcão e Belmira Adelaide de Siqueira, Tn 3.2.6.4.
145

Brigida Cordulina Granja Lima, casada com Pedro Gomes de Alcântara. Pais de:
- Honorato, branco, nasceu a 8.10.1870, e foi batizada na fazenda Gravatá, a
14.5.1871, sendo padrinhos o major Liberato Ribeiro Granja, Bn 3.6.6, e D. Maria
Angelina Granja.

Bn 3.4.4 – Raimunda Manoella Ribeiro Granja. Casou com Carlos Gonçalves Lima.
Carlos faleceu em 1839, deixando 5 filhos:
1. Antônio, 13 anos.
2. Teresa, 8 anos.
3. Zeferino, 7 anos.
4. João, 5 anos.
5. Anna, 2 anos.
Possuíam parte de terras no lugar Várzea. Foi tutor dos netos o avó Coronel
Manoel Ribeiro Granja.

Tn 3.4.4.1 – Antônio Gervasio Lima Granja. Nasceu cerca de 1826. Já falecido em


1894.
Em relação de criminosos de Ouricuri é listado, entre outros, Antônio Gervásio
Granja, “que mandou por um seu escravo e um guarda costas, assassinar perto da
fazenda Pintado a um miserável morador do Cariri”. É envolvido no processo por
morte do capitão Domingos Alves Muniz Barreto, mas não chega a ser denunciado
formamelmente.
Casou com Ana Cordolina Lima Granja, Tn 3.4.1.3, na fazenda Pedra Branca.
Antônio também foi indiciado no assassinato da década de 1850, sendo absolvido. Pais
de:
Qr 3.4.4.1.1 – Miguel Gonçalves Lima Granja. Nasceu cerca de 1861. Casou com 33
anos, a 4.3.1894, morador na fazenda Poço, com Maria Angélica Agra Miranda, com
20 anos, filha de João Cardoso de Miranda e Alexandrina Idalina da Costa Agra (de
Miranda), moradores na fazenda Serrote. Moradores na fazenda Pedra Branca. Pais de:
146

Qn 3.4.4.1.1.1 – Raimunda Maria de Miranda Granja. Nasceu a 5.11.1897 na fazenda


Cavalaria.
Qn 3.4.4.1.1.2 – Antônio Gervásio de Miranda Granja. Nasceu a 13.6.1900 na fazenda
Serrote, filho de Miguel Gonçalves Lima Granja e Maria Angélica de Miranda Granja,
neto paterno de Antônio Gervásio Lima Granja e D. Ana Cordolina Lima Granja, neto
materno de João Cardoso de Miranda e D. Alexandrina Videlina Agra de Miranda,
sendo padrinhos Victalino Othon da Costa Miranda e a avó paterna.
Qn 3.4.4.1.1.3 – Maria Cordolina de Miranda Granja. Nasceu a 28.9.1901 na fazenda
Bom Jardim, sendo padrinhos Manoel Ulisses da Costa Granja e a avó materna.

Qr 3.4.4.1.2 – Ana Cordulina de Lima Granja Filha. Nasceu cerca de 1877. Casou com
24 anos, a 22.10.1901, na fazenda Bom Jardim, com João Francisco da Conceição, de
27 anos, natural da Boa Vista e residente na fazenda São Gonçalo, filho de Francisco
Antônio da Conceição e Ana Guardiana da Conceição.

Qr 3.4.4.1.3 – Eufrazia, filha de Antônio Gervazio Lima Granja e D. Ana Cordulina


Lima Granja, nasceu a 22.5.1872 e foi batizada na fazenda Várzea Comprida a 18.7,
sendo padrinho Manoel Severo [Severiano] de Gouveia Lima.

Tn 3.4.4.2 – Teresa Taveira Lima Granja. Nasceu cerca de 1831. Em 1855 era solteira,
[com 24 anos].

Tn 3.4.4.3 – Capitão Zeferino Gonçalves Lima Granja. Nasceu cerca de 1832.


Indiciado e absolvido no assassinato do delegado Capitão Domingos Alves Branco
Muniz Barreto. Casou com a prima ...., filha do tenente-coronel Dimas Lopes de
Siqueira e D. Bernarda da Trindade Granja, Bn 3.2.4.

Tn 3.4.4.4 – João Brasileiro Lima Granja. Nasceu cerca de 1834. Indiciado e


condenado a 20 anos com galés no assassinato do delegado Capitão Domingos Alves
Branco Muniz Barreto.
Creio seja o José [João] [?] Brasileiro, casado com a filha do coronel José
Severo Granja, Bn 3.2.1.
147

Tn 3.4.4.5 – Anna Idalina Lima Granja. Nasceu cerca de 1837. Em 1855 casada com
Salustio Gomes da Costa Granja, Tn 3.5.2.1. Salustio faleceu em 1872, deixando 3
filhos. Vide.

Bn 3.4.5 – Ana de Alencar Lima. Faleceu em 1837. Primeira esposa de Antônio Leonel
de Alencar. Vários filhos, restando um único:
1. Francisco Leonel de Alencar. Em 1855 já casado.
148

N 3.5 – Josefa da Trindade Granja. Já falecida em 1818. Em 1840, são listados 5


filhos. Casada com Raimundo Gomes Ferreira. Em 1787, Ana Francisca de Jesus
Granja, N 3.3, e seu marido Francisco Carlos da Silva [Saldanha], vendem terras na
fazenda do Lopes, recebidas da sogra, a “meu cunhado Raimundo Gomes Ferreira”,
marido de Josefa da Trindade. Pais de 5 filhos, assim listados em 1840:
1. Bernardo Herculino Gomes.
2. Raimundo Gomes da Costa, casado com Anna da Trindade Granja.
3. Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa [Agra].
4. Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira.
5. Brígida Manoela Granja, casada cm Paulino José.

Bn 3.5.1 - Bernardo Herculino Gomes. Herdeiro da avó em 1840. Bernardo Ribeiro


Granja, filho de Romualdo (sic) Gomes Ferreira e Josefa Maria da Trindade, já
falecida, casa a 15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre de Deus, com Antonia
Vaz da Costa Agra, Bn 4.1.4, filha de Francisco Vaz da Costa Agra, N 4.1, e de Luzia
Inácia do Espírito Santo, dispensados no 3o grau de sanguinidade, sendo testemunhas o
Capitão Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa Agra,
casado. Pais de:
Tn 3.5.1.1 – Maria, filha de Bernardo Ribeiro Granja e Antonia Vaz da Costa [Agra],
neta paterna de Bernardo (sic) Gomes e Josefa de Jesus, neta materna de Francisco Vaz
da Costa Luzia Inácia do Espírito Santo, é batizada com 9 dias, a 13.5.1819, no
oratório do Poço [Brejo da Madre de Deus] pelo Padre Manoel da Assunção, sendo
padrinhos Francisco Vaz e Luzia Inácia do Espírito Santo [avós maternos].

Bn 3.5.2 – Raimundo Gomes da Costa. Casou com Anna da Trindade Granja, Bn 3.2.8.
Raimundo Gomes da Costa faleceu a 25.4.1857, casado com D. Ana da Trindade
Granja, moradores na fazenda do Juá, deixando 5 filhos:
1. Salustio Gomes da Costa Granja, casado.
2. José Honório da Costa Granja, casado.
3. Antonia Francisca da Costa Granja, casada com Liberato Ribeiro Granja
[creio que Bn 3.6.6, falecido em 1875, viúvo]. Vide.
4. João Olímpio da Costa Granja, 16 anos.
5. Manoel Ribeiro Granja, 14 anos.
149

Possuíam em 1857, 23 escravos mas não arrolam terras.


Tn 3.5.2.1 – Salustio Gomes da Costa Granja. Já casado em 1857 com Ana Idalina da
Costa Granja, Tn 3.4.5. Ana faleceu em 1872, deixando 3 filhos:
1. Francisco Josaphante da Costa Granja, 18 anos.
2. Raimundo Gomes da Costa Granja, 17 anos.
3. Antonia Idalina da Costa Granja.

Qr 3.5.2.1.1 – Francisco Josaphante da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1854; com 18


anos em 1872.
<< Francisco Josaphante da Costa Araújo, filho de Salustio Gomes da Costa
Granja e D. Ana Idalina da Costa Granja, já falecidos, casa a 26.11.1881 na matriz de
Cabrobó, com Lisbella do Nascimento Mello, filha do coronel José Soares de Mello
Avellins e D. Umbelina Maria do Nascimento, já falecida, sendo testemunhas o tenente
Leovigildo Soares de Mello Avellins [irmão da noiva] e o tenente José Francisco
Salustiano Granja, casado >>.

Qr 3.5.2.1.2 – Raimundo Gomes da Costa Granja. Nasceu cerca de 1855; com 17 anos
em 1872.

Qr 3.5.2.1.3 – Antonia Idalina da Costa Granja. Sem noticias.


? Será Antonia Hercolina Granja Lima, casada com João Ozório Granja, Bn
3.2.3?

Tn 3.5.2.2 – José Honório da Costa Granja. Casou com Theresa Etelvina da Costa
Granja. José Honório já era falecido em 1863, com 3 filhos:
1. Manoel, 5 anos.
2. Ana, 4 anos.
3. Raimundo, 2 anos.
Em 1866, no inventário da avó, são atribuídas as idades:
1. Manoel, 6 anos.
2. Ana, 5 anos.
3. Raimundo, 4 anos.
Qr 3.5.2.2.1 – Manoel. Nasceu cerca de 1858.
150

Qr 3.5.2.2.2 - Ana Etelvita da Costa Granja. Nasceu cerca de 1859. Casou com
Antônio Ribeiro Granja, Tn 3.6.6.2. Vide.

Qr 3.5.2.2.3 – Raimundo. Nasceu cerca de 1861.

Tn 3.5.2.3 – Antonia Francisca da Costa Granja. Casou com Liberato Ribeiro Granja,
Bn 3.6.6. Vide.
Em 1864 D. Antonia Francisca da Costa Araújo já era falecida, com 2 filhos:
1. Raimundo, com 7 anos [n. 1857]
2. Antônio, com 5 anos [n. 1859]

Tn 3.5.2.4 – João Olímpio da Costa Granja. Nasceu cerca de 1841; com 16 anos em
1857. Solteiro, com 23 anos em 1863. Solteiro, com 25 anos em 1864.

Tn 3.5.2.5 – Manoel Ribeiro Granja. Homônimo do avô materno. Nasceu cerca de


1843; com 14 anos em 1857. Solteiro, com 22 anos em 1863. Solteiro, com 24 anos em
1864.

Bn 3.5.3 - Theresa de Jesus Granja, casada com Luis da Costa (Agra). Casam, a
4.7.1811, na fazenda Varge Comprida, Teresa de Jesus Granja (dada como filha de
Manoel .... e de Josefa Maria ....) com Luis da Costa Agra, filho de Simão da Costa
Agra e Antonia Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da Costa Agra
e Carlos de Caldas da Silva, casados [Creio que Antonia da Costa Agra, F5, casada
com Simão da Costa Agra ?]. Consta esta declaração de justificação feita por Luiz da
Costa Araújo, uma possível indicação de que este passa a assim ser chamado. Pode ser
o Bn 5.3, falecido em 1853.
????????

Bn 3.5.4 - Leocádia Ribeiro Granja, casada com Alexandre Gomes Ferreira. Pais de:
Tn 3.5.4.1 – José Ribeiro Granja. Faz testamento em 1911 no qual se identifica como
“natural da freguesia de S. Sebastião do Ouricuri, filho de Alexandre Gomes Ferreira e
Leocádia Ribeiro Granja”; “fui casado com Umbelina Maria da Conceição, falecida em
1904, tendo filhos; que tendo contraído segundas e terceiras núpcias, faleceram as
151

mulheres e não ficaram filhos e que casando quarta vez com Ritta Maria da Conceição,
até agora não tenho filhos e sou maior de 60 anos”. São testemunhas José de Alencar
Granja, natural do Novo Exu, Francisco Vieira Sampaio, natural de Salgueiro, e
Manoel Honorato de Araújo Bedor, natural de Tacaratu.

Tn 3.5.4.2 – Francelina Granja Ferreira, filha de Alexandre Gomes Ferreira e Leocádia


Granja, moradores na fazenda Angico (Sta. Cruz, a 31 km de Ouricuri) (Célia, 221-
222). Primeira esposa do capitão João Ferreira de Siqueira Campos, nascido em 1830,
filho de Antônio José Guimarães e Joana Angélica de Siqueira, de Afogados da
Ingazeira. Pais de 10 filhos:
1. Jovina Granja de Siqueira.
2. Josina Granja de Siqueira.
3. Leocádia Granja de Siqueira.
4. Francisca
5. Mariana Granja de Siqueira.
6. Maria Granja de Siqueira.
7. Belmira Granja de Siqueira.
8. Luisa.
9. Firmino.
10. Francelino.

Qr 3.5.4.2.1 - Jovina Granja de Siqueira. Casou com Antônio Alves Guimarães. Com 8
filhos:
1. Francisco
2. Olimpio
3. Herminio
4. Francelino
5. João
6. Francisca
7. Maria
8. Tereza

Qr 3.5.4.2.2 - Josina Granja de Siqueira. Casou com Conrado Aragão.


152

Qr 3.5.4.2.3 - Leocádia Granja de Siqueira. Casou com Manoel de Souza Júnior. Pais
de 6 filhos:
1. Francelino
2. João
3. Maria dos Reis
4. José
5. Clarinda
6. Melquiades

Qr 3.5.4.2.4 - Francisca

Qr 3.5.4.2.5 - Mariana Granja de Siqueira. Casou com Gabriel Alves, Bié.

Qr 3.5.4.2.6 - Maria Granja de Siqueira. Casou com Henrique Gomes. Pais de 5 filhos:
1. Teonílio
2. João
3. Pacifico
4. Agostinho
5. Pedro

Qr 3.5.4.2.7 - Belmira Granja de Siqueira. Casou com Balbino Mendes. Pais de 7


filhos:
1. Francelino
2. Herminio
3. Adelina
4. Josina
5. Maria
6. Otacilio
7. João

Qr 3.5.4.2.8 - Luisa. Faleceu solteira.

Qr 3.5.4.2.9 – Firmino [Granja de Siqueira]. Faleceu solteiro.


153

Qr 3.5.4.2.10 - Francelino.

Bn 3.5.5 - Brígida Manoela Granja, casada com Paulino José. Herdeiros da avó em
1840. Sem noticias.

N 3.6 – Alferes Antônio Ribeiro Granja. Faleceu a 20.6.1832. Casou com Isabel das
Virgens de Sá, filha do Capitão Cipriano de Sa Roriz e de Mariana Gomes de Sa. A
2.11.1837 sua viúva, D.Isabel das Virgens de Sá, liberta o escravo Julião, que lhe tocou
em meação do seu casal. Já falecido em 1840, com 8 filhos. Morou na fazenda
Cravatazinho.
Filhos com Izabel das Virgens de Sá, com situação em 1832:
1. Francisco Targino Granja, 20 anos.
2. Manoel Orcino Granja.
3. Honorato, com 8 anos.
4. Liberato, com 6 anos.
5. Brígida Herculina Granja de Lima, casada com João Severiano Lima.
6. Mariana Enriqueta Granja, casada com João Marinho Falcão de
Albuquerque, com 29 anos em 1835.
7. Brazilina.
Filho natural com Joana Baptista, mulher solteira, sendo ele ainda solteiro:
8. Antônio Clementino Lima ou Antonio Clementino Granja, solteiro com 23
anos em 1832 mas já casado em 1840.

Em 1837, é passada carta de liberdade de escravo de Isabel das Virgens de Sá,


viúva de Antônio Ribeiro Granja; testemunhas José Ribeiro Granja, Francisco
Targino Granja e Manoel Orcino Granja, estes dois últimos, filhos de Isabel.

Célia Baracuí (...) relaciona apenas 4 filhos de Antônio Ribeiro:


1. Brasilina Diamantina, que casou com o tenente-coronel Alvaro Ernesto de
Carvalho Granja, Bn 3.2.9.
2. Antônio. Delegado em Palmares [deve ser o filho natural, o mais velho dos
irmãos, Bn 3.6.8].
3. “Sinhara, que foi morar em Palmares e lá casou com Dr. Coimbra, usineiro
abastado, homem distinto – pai de Tarugo”. Noto que Antônio Ribeiro só
154

teve duas filhas, além de Brasilina, Brigida e Mariana, cuja descrição não
coincide com a acima.
4. “Um apelidado de Beleu”.

Bn 3.6.1 - Brígida Herculina Granja de Lima. Casou com João Severiano Lima, Bn
3.4.3. João Severiano já era falecido em 1855, com 3 filhas. Vide.

Bn 3.6.2 - Mariana Enriqueta Granja. Casou com João Marinho Falcão de


Albuquerque. João em 1835 tem 29 anos, branco, morador no Cravazatinho. Pais de:
1. Honorato Marinho Falcão
2. Antônio Marinho Falcão

Célia Baracuí complenenta, informando que João Marinho Falcão e Mariana


Henriqueta Granja foram pais de 4 filhos:
1. Honorato Marinho de Albuquerque Falcão.
2. Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque Falcão.
3. Manoel Marinho de Albuquerque Falcão.
4. Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o Velho.

Tn 3.6.2.1 – Honorato Marinho Falcão. Nasceu cerca de 1854 na fazenda Tanque


Novo, Ouricuri. Honorato Marinho Falcão, natural da freguesia de Ouricuri, filho de
João Marinho Falcão e D. Mariana Henriqueta Granja Falcão já falecidos, casou a
3.5.1878 na fazenda Várzea Comprida, Cabrobó, com Brígida Josina de Gouveia Lima,
Qr 3.4.1.2.2, filha de João Francisco de Gouveia Lima, já falecido, e D Cordulina
Delmina Granja Lima, Tn 3.4.1.2, dispensados no 3o grau atingente ao 2o e 4o atingente
ao 3o , sendo testemunhas Antônio Marinho Falcão, morador na freguesia de Ouricuri,
e Manoel Severiano de Gouveia Lima. Brígida Josina era conhecida como D. Sidonia.
Raul Aquino (Ouricuri, 109) escreve: “Honorato Marinho Falcão, filho de João
Marinho Falcão e Mariana Henriqueta Falcão, nasceu em torno de 1854, na fazenda
Tanque Novo, atualmente no município de Ouricuri e faleceu na década de 1930, em
Salgueiro. Veio residir na povoação de Ouricuri, onde se estabeleceu como
progressista comerciante. Casou duas vezes, em primeiras núpcias com D. Brigida
Josina Falcão, conhecida por D. Sidônia e em segundas núpcias, com D. Maria
Sampaio Falcão, com quem não deixou descendência. De seu matrimônio com D.
155

Sidônia, teve os filhos: Mário e Aurélio, que faleceram ainda jovens e solteiros, Josina,
casada com Cleómenes Marinho Falcão e em segundas núpcias com Manoel Matos da
Cunha, dentista no Recife; Sinhorinha, casada com José Barros Muniz, conhecido por
Senhor Cícero, de Araripina; Cordulina, Mário e Aurélio (2o), residentes em Veneza,
na fazenda Santarém, município de Parnamirim (encravada na grande fazenda
Veneza). .... Honorato tinha curso primário, inteligente e muito ativo. De inicio, não se
envolvia em politica, entretanto ligou-se aos Granja em face de sua primeira esposa ser
desta família. ..Honorato ligou-se ao grupo de Rosa e Silva sendo por duas vezes eleito
deputado estadual para as sessões legislativas de 1897 e 1902, nomeado fiscal de
consumo e obteve a patente de tenente-coronel da Guarda Nacional. ... Honorato ao
perder a chefia politica em 1911, retira-se, sem necessidade, para sua fazenda
Santarém. Readquirido depois seu cargo de fiscal de consumo do qual havia sido
exonerado, foi exercer suas funções em Petrolina e após aposentar-se passou a residir
em Salgueiro”.
Célia Baracuí, bebendo nas mesmas águas informa os dois casamentos, o
primeiro com Brigida Josina Gouveia, Sidônia, filha de Josino e Henriqueta, com 7
filhos, e o segundo com Maria Sampaio, sem descendentes.
[Este segundo casamento, informado por Raul Aquino, com Maria Sampaio, não
deixando filhos das segundas núpcias – refere-se ao Dr. José Honorato da Costa Agra,
filho de Honorato da Costa Agra].
Da primeira houve
1. Mario. Faleceu jovem, solteiro.
2. Aurélio. Faleceu jovem, solteiro.
3. Josina. Casou a primeira vez com Cleomenes Marinho Falcão e a segunda
com Manoel Matos da Cunha.
4. Senhorinha. Casou com Jose Barros Muniz, Senhor Cícero.
5. Cordulina.
6. Mario (segundo).
7. Aurélio.

Tn 3.6.2.2 – Antônio Marinho Falcão.


Antônio Marinho Falcão Sobrinho, casado com Maria Leite Monteiro, faleceu a
7.12.1899, deixando 4 filhos, sendo procurador da viúva, o tenente-coronel Honorato
Marinho Falcão. A viúva morava no Tanque Novo.
156

1. Januária, 9 anos.
2. Raimundo, 6 anos.
3. Mariana, 4 anos.
4. Francisco, 2 anos.
Em 1947 é feita sobrepartilha, entre os herdeiros, por proposta de Francisco
Marinho Sobrinho, morador na fazenda Tanque Novo, sendo herdeiros:
1. Januária Marinho de Alencar, viuva.
2. Raimundo Marinho de Alencar, falecido, representado pelo filho:
1. Antônio Marinho de Alencar, 15 anos.
3. Mariana Marinho de Alencar, representada pelo filho:
1. Eudoxio Marinho de Queiroz, casado, 30 anos.
4. Francisco Marinho Sobrinho.
Todos eram moradores na fazenda Tanque Novo, Ouricuri.

??Tn ?
?? João Marinho Falcão. Casou com Adelaide Erminia da Costa Agra e são pais de:
- Sebastiana Maria Falcão, 18 anos, que casou a 22.8.1891 com José
Salviano de Alencar Granja, Tn 3.1.2.1, 36 anos, filho de Salviano Ribeiro
Granja, Bn 3.1.2, e Sibella Mirandulina de Alencar.

Tn 3.6.2.2 – Carlota Joaquina Marinho de Albuquerque Falcão. Casou com Telesphoro


Lopes de Siqueira, Professor Natim, Tn .... Com 10 filhos. Vide.

Tn 3.6.2.3 – Manoel Marinho de Albuquerque Falcão. Casou com Maria Petronila da


Silva, D. Marica, oitava filha do Pe. Francisco Pedro da Silva, Padre Chico, de
Ouricuri. Pais de 7 filhos:
1. Lídio Marinho Falcão.
2. Antônio Marinho Falcão
3. Sebastião Marinho Falcão
4. Genésio Marinho Falcão. Faleceu solteiro.
5. Mariana Henriqueta
6. Teodomira
7. Leonor
157

Qr 3.6.2.3.1 - Lídio Marinho Falcão. Casou com Floripes Muniz. Pais de 10 filhos:
1. Sebastião
2. Maria Alice
3. Pedro “Camuci”
4. Expedito
5. Teodomira
6. Felisberto
7. Alcides
8. Djalma
9. Teresinha
10. José

Qr 3.6.2.3.2 - Antônio Marinho Falcão, Totonho. Tabelião do 1o. cartório de Ouricuri.


Casou com Raquel de Aquino Coelho, Dedé, filha do coronel Anísio Coelho Rodrigues
e sua prima e primeira mulher Raquel. Pais de 17 filhos:
1. Sinézia
2. Sebastião
3. Manoel
4. Maria Elisa
5. Theodomira
6. Anísio
7. Maria Elisa
8. Geralda
9. José
10. Maria da Conceição Graças
11. Teresinha
12. Rafael
13. Francisco
14. Tasso
15. Riverdes
16. Maria Deusilar
17. Antônio Filho
158

Qr 3.6.2.3.3 - Sebastião Marinho Falcão. Casou com Elizabeth de Castro, filha do


coronel Antônio Pedro da Silva, Nenê, e sua segunda esposa Maria de Castro, D.
Marica.

Qr 3.6.2.3.4 - Genésio Marinho Falcão. Faleceu solteiro.

Qr 3.6.2.3.5 - Mariana Henriqueta de Albuquerque Falcão. Casou com Horácio de


Barros Muniz.

Qr 3.6.2.3.7 - Teodomira

Qr 3.6.2.3.8 – Leonor Marinho de Albuquerque Falcão. Casou com Antônio Cícero de


Barros Muniz.

Tn 3.6.2.4 – Antônio Marinho de Albuquerque Falcão, o Velho. Casou com Belmira


Adelaide Lopes de Siqueira, Tn ..., filha de Pacifico Lopes de Siqueira, Bn .., e Isabel
Adelaide ..., Bn ... Pais de 12 filhos. Vide.

Bn 3.6.3 - Francisco Targino Dantas ou Francisco Targino Granja, casado. Nasceu


cerca de 1817 (1812). Com 20 anos em 1837. Francisco Targino Granja casou com
Alexandrina da Costa Granja, Bn 3.1.6, filha do Comandante José Ribeiro Granja, N
3.1, e Maria Cândida da Costa Agra, N 1.5. Em 1850, Alexandrina teria 37 anos, sendo
então nascida em 1813. Em 1855, Francisco Targino Dantas assina a rogo das duas
irmãs órfãs de André Baptista de Araújo, Tn 5.1.1, Delmira e Raymunda, em Granito.
Em relação de criminosos do Ouricuri, entre outros, é listado “Francisco
Targino Dantas que espancou nesta vila ao meio dia em ponto a um pobre vendedor de
mel, em dia de entrudo”. Em 1860,no processo sobre o assassinato do capitão
Domingos Alves Muniz Barreto é denunciado mas absolvido um José Targino Granja.

Bn 3.6.4 - Manoel Orcino Granja. Em 1837 é testemunha em carta de liberdade


passada por sua mãe.
Manoel Orcino Granja casou com D. Carolina Dulcinéia Padilha, filha do
Capitão Francisco Antônio de Sá Padilha e Clara Jusina de Novaes. O Capitão
159

Francisco Antônio de Sá Padilha faleceu a 5.3.1871, sendo a filha Carolina, por já


falecida, representada por 5 filhos:
1. D. Clara Carolomina de Gouveia Granja, casada com Raymundo Ferraz de
Gouveia Granja.
2. Antônio Orcino Granja, 23 anos.
3. Francisco Orcino Granja, 22 anos.
4. João Orcino Granja, 19 anos.
5. Carolina Orcino Granja, 12 anos.
Herdaram terras na fazenda Curralinha, herdadas da irmã Herminia Jesuina
Padilha, e na fazenda Cabrobó.

Tn 3.6.4.1 – Clara Carolina de Gouveia Granja. Em 1871 com 12 anos. Casou com
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja, Tn 3.4.2.2, do qual foi primeira esposa. Pais de
um filho, Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja. Em 1877, viúvo, Raymundo casa
em segundas núpcias com a sobrinha Etelvina Jardelina de Granja Lima. Vide.

Tn 3.6.4.2 – Antônio Orcino Granja. Nasceu cerca de 1848. Casou duas vezes. A
primeira com Ana Maria de Carvalho, Tn 4.4.1.8, filha de Antônio de Sá Araújo e
Izabel Maria da Conceição. Ana Maria de Carvalho, branca, 25 anos, casada com
Antônio Orcino Granja, faleceu de congestão cerebral a 27.4.1879. A segunda com
Clara Alves de Carvalho, Tn 4.4.1.11, irmã da primeira esposa.
Antônio Orcino Granja, com 50 anos, casado com Clara Alves de Carvalho,
faleceu a 12.9.1894, na fazenda Sete Arrobas, deixando 7 filhos:
1. Manoel Orcina Granja
2. E outros 6 não nominados.

Clara Alves de Carvalho faleceu a 21.10.1912, no lugar Oiti Arrobar, de


inflamação intestinal, com 50 anos, pouco mais ou menos, viúva de Antônio Orcino
Granja, com 2 fihos:
1. Ana Clara de Carvalho, 25 anos [n. 1887].
2. Raymundo Orcino Granja, 18 anos [n. 1894].

Qr 3.6.4.2.1 – Manoel Orcino Granja. Nasceu cerca de 1872.


160

<< Manoel Orcino Granja, com 50 anos, solteiro, filho de Antônio Orcino
Granja e Ana Maria de Carvalho, casa no civil a 11.7.1922 em Terra Nova com Ana
Alves de Carvalho, 30 anos, filha de Antônio Alves de Carvalho e Guilhermina Alves
de Carvalho, sendo testemunhas Antônio Jeremias de Sá Parente, 23 anos, solteiro,
criador, Alexandre de Sá Parente, 22 anos, solteiro, criador, e Raimundo Jeremias de
Sá, solteiro, 21 anos >>.
Mas em 1918 é testemunha, identificando-se como Manoel Orcino Granja, 44
anos, casado e negociante. Ou seja, em 1918 já era casado no eclesiástico, embora só
viesse a casar no civil em 1922.

Qr 3.6.4.2.2 – João, branco, filho de Antônio Orcino Granja e D. Ana Maria de


Carvalho, nasceu a 5.12.1873 e foi batizado na matriz de Cabrobó em 1874, sendo
padrinhos Antônio de Sá Araújo e Clara Maria.
Qr 3.6.4.2.3 – José, branco, faleceu com um ano e meio, de febres, a 3.11.1877.
Qr 3.6.4.2.4 –
Qr 3.6.4.2.5 –
Qr 3.6.4.2.6 –
Qr 3.6.4.2.7 -
Do segundo matrimônio:
Qr 3.6.4.2.8 – Ana Clara de Carvalho. De 1887.
Qr 3.6.4.2.9 – Raymundo Orcino Granja. De 1894.

Tn 3.6.4.3 – Francisco Orcino Granja. Nasceu cerca de 1849. Com 22 anos em 1871.

Tn 3.6.4.4 – João Orcino Granja. Nasceu cerca de 1852. Com 19 anos em 1871.

Tn 3.6.4.5 – Carolino Orcino Granja. Nasceu cerca de 1859. Com 12 anos em 1871.

Bn 3.6.5 – Honorato [Honório Ribeiro Granja]. Nasceu cerca de 1824. Com 16 anos
em 1840. A 13.5.1854 é empossado como vereador da câmara municipal da Boa Vista.
O Capitão Honorato já era casado em 1878. Honorato Honório Ribeiro Granja casou
com Angelina Hercolina Granja Lima, Tn 3.4.3.3. Pais de:
161

Tn 3.6.5.1 – Maria Angelina Granja Lima. Casou com Alexandrino Carlos da Silva
Peixoto, Tn 1.2.10.1, filho de Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e Raimunda
(sic. por Balbina) Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10.

O Capitão Honorato Honório Ribeiro Granja casou com Clara Maria da Costa
Agra, Bn 3.1.5. Em 1881 é testemunha em Cabrobó. Errado: creio tartar-se do capitão
Honorato da Costa Agra. Quem é este capitão Honorato? Clara Maria da Costa Agra
faleceu em 1850, com 5 filhos, nascidos entre 1838 e 1844. Vide.
Teria este Honorato da Costa Agra casado duas vezes? Parece. E mudou, na
segunda metade do século XIX para Campina Grande.
O coronel Honorato da Costa Agra mudou para Campina Grande, onde foi
figura influente e importante. Vivo ainda, embora idoso e adoentado, em 1896.

Coronel Honorato da Costa Agra, casado com Leocádia Ribeiro Agra. Pais de:
- Dr. José Honorato de Alencar Agra ou Dr. José Honorato da Costa Agra.
Nasceu cerca de 1866. Advogado, promotor e juiz. Primeiro prefeito de Campina
Grande. O Dr. José Honorato da Costa Agra, viúvo por falecimento de ..... Minervina
(Bernarda) da Costa Agra, com 45 anos, natural de Campina Grande, casa a 27.4.1911
com Maria Sampaio Xavier, 14 anos e 5 meses, natural da Barbalha e residente na casa
paterna, filha do major Francisco Xavier de Souza e D. Maria Nogueira Sampaio,
sendo testemunha o major Pedro Xavier de Souza, 38 anos.

A 3.7.1899 falece Angelo Ernesto da Costa Araujo, morador na giboia, casado


com Isabel Angelina Granja e Lima, com 7 filhos:
1. José, 8 anos.
2. Joaquim, 7 anos.
3. Antônio, 6 anos.
4. Brigida, 5 anos.
5. João, 4 anos.
6. Ana, 2 anos.
7. Mariano, um ano.
Na relação de bens de raiz aparece parte da fazenda Crovavatá, “herança do seu
sogro, digo, seu avô, capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, 15$, parte na
162

fazenda Cravatá, herança do mesmo avô, parte na fazenda Maxado e duas


partes no sítio Pequi.

Bn 3.6.6 – Liberato [Ribeiro Granja], com 13 anos em 1840. O Major Liberato Ribeiro
Granja nasceu entre 1826 e 1831. Casou com Antonia Francisca da Costa Agra, Tn
3.5.2.3. Faleceu a 29.12.1875, com 49 anos, viúvo de Antonia Francisca da Costa
Granja, de apoplexia pulmonar, sendo sepultado em Cabrobó.
Antonia faleceu em 1863, com 2 filhos:
1. Raymundo, 5 anos.
2. Antônio, 4 anos.

Liberato Ribeiro Granja e Antonio Francisca da Costa são pais de:


Tn 3.6.6.1 – Raimundo Ribeiro Granja. Casou a 2.12.1882 na fazenda Camaitaguinho
com Emilia Carolina de Carvalho Granja, Tn 3.2.9.3, filha de Álvaro Ernesto de
Carvalho Granja, Bn 3.2.9, e Brasilina Diamantina de Carvalho Granja, Bn 3.6.8,
dispensados no 2o grau simples lateral igual e 3o atingente ao 2o lateral simples
desigual e 3o igual simples e 4o atingente ao 3o lateral duplicado, sendo testemunhas
Honorato Honório Ribeiro Granja e Antônio Ribeiro Granja. Pais de:
Qr 3.6.6.1.1 – Liberato. Nasceu a 3.5.1890 na fazenda Jacuípe.

Tn 3.6.6.2 – Antônio Ribeiro Granja. Filho do major Liberato Ribeiro Granja e


Antonia Francisca da Costa Granja, já falecidos, casa a 20.11.1878 na fazenda Umary,
com sua prima legitima Ana Etelvina da Costa Granja, Qr 3.5.2.2.2, filha de José
Honório da Costa Granja, Tn 3.5.2.2, já falecido, e Theresa Etelvina da Costa Granja,
dispensados no 2o grau simples, 3o igual simples e 4o atingente ao 3o desigual simples,
sendo testemunhas o Capitão Honorato Honório Ribeiro Granja, casado, e Manoel
Ribeiro de Carvalho Granja, solteiro.

Bn 3.6.7 – Brazilina Diamantina de Carvalho Granja, nome de casada. Com 10 anos


em 1837. [Brasilina Angelina Granja Falcão ???] Casou com o tenente-coronel Álvaro
Ernesto de Carvalho Granja, Bn 3.2.9. Vide.
163

Bn 3.6.8 - Antônio Clementino Granja, ou Antonio Clementino Granja, solteiro com


23 anos em 1832 mas já casado em 1840. Filho natural com Joana Baptista, mulher
solteira, sendo Antônio Ribeiro Granja, N 3.6, ainda solteiro.

Em 1822 aparecem em processo Antônio Leonel de Alencar (genro de Brígida


Micaela Granja), José Severo Granja, Cipriano de Sá Roriz e Francisco Targino
Granja. Estes nomes levam a pensar que Isabel das Virgens de Sá pode ser dos Sá
Araújo.

N 3.7 - Joaquina de Jesus Granja. Casada. Faleceu em 1805, com inventário em


Cabrobó, “filha de D.Brigida da Costa Agra”. Não citada no inventário de 1840.
Possivelmente, tendo falecido sem filhos, foram herdeiros os irmãos.
164

F4 - Francisco da Costa Agra. Licenciado. Sacerdote.


<< Francisco, nasceu a ...., filho do Capitão Luis da Costa Agra, natural de
Nossa Sra. de Monserrat, da Vila de Braga, e de Anna Micaela de ..., natural de
Cabrobó, neto pela parte paterna de ..... Agra e de Maria Fernandez, naturais da .... Vila
do mesmo Arcebispado, neto materno de Carlos de Faria Machado, natural .....
Arcebispado, e da viúva Bri ....., ... freguesia de Cabrobó >>.

Em 1775 estava em Coimbra, como estudante. Ordenado sacerdote, foi vigário


em Flores. A 19.3.1783 o Padre Francisco da Costa Agra batiza na fazenda São Tomé,
no Pajeu. Em 1784 é vigário do Cabrobó, atuante na Capela de N.Sra. do Rosário das
Flores, filial de Cabrobó. Até inicio de 1792 assina como vigário de Flores. Na
segunda metade de 1792, a partir de 1.8.1792, aparecem registros de outros, de
“batizados feitos pelo falecido vigário”. Teria assim falecido em 1792.

Em 1797, em Flores, é aberta “devassa que se tirou pela supostamente morte


feita com veneno ao Padre Vigário e Doutor Francisco da Costa Agra e pelo roubo
também suposto que se diz feito em seus bens por não ter havido procedimento
legitimo”. Determina-se a inquirição da ré Antonia Vaz do Rosário, com a qual o Padre
teve 5 filhos, correndo processo em Brejo da Madre de Deus, onde residia e era
Comandante José Vieira Viana, primo de Luis da Costa Agra e tio do Padre Dr.
Francisco da Costa Agra. Antonia é acusada de ter envenenado o Padre, mas arrola
testemunhas para provar o carinho e amor que existia entre ela e o Padre.
Antonia Vaz do Rosário diz que – “provara que é falso ter morrido de veneno o
dito vigário porque ele morreu de uma febre maligna que padeceu por mais de 3 dias e
porque se não curou e não podia curar à falta de professores” – “provara que a ré não
devia nada ao padre nem no lugar havia drogas venenosas” – “provara que a ré amava
excessivamente ao dito padre de quem era concubina e o servia como sua escrava pelo
grande amor que lhe tinha e (tinha interesse) sobre todos na conservação de sua vida
pelos grandes e importantes benefícios que recebia dele e recebiam os filhos que do
mesmo tinha” – “a ré era sua concubina e dele tinha vários filhos que na mesma casa
dele os criava e que ele reconhecia por seus filhos e que ele fizera doação das casas em
que moravam e dos bens que nela se acham” – “provará que de mesma sorte tinha dado
165

o dito padre a cada um dos ditos seus filhos, escravos e mais o direito que tinha nos
penhores que se achavam em seu poder”.
São ouvidas 12 testemunhas que confirmam que ouviram dizer e é publico e
notório que o vigário morrera de uma febre maligna, inclusive através do Comandante
deste Brejo (da Madre Deus) Jose Vieira Viana, tio (de fato primo do pai do Padre) do
falecido vigário, que a ré vivia como casada com o falecido vigário e do grande amor
que ele tinha nela e os filhos faziam quanto ele queria, que ele estava metido com a ré
de portas adentro da qual tinha filhos e se queriam um ao outro muito bem. Quando ao
roubo diz que o próprio irmão do falecido, José da Costa Agra, afirmou ser mentira, e
que o vigário tirou a ré da casa de seus pais dando-lhe muitas cousas e a seus filhos.
Por fim, uma outra testemunha afirma que “sabe que a ré queria muito bem ao
reverendo falecido de sorte que saiu da casa de seus pais e estava metida com ele de
portas a dentro e dele teve cinco filhos”.
Antonia Vaz do Rosário casou segunda vez, antes de 1805, com o Capitão
Gregório José Alves da Silva, figura importante no Brejo da Madre de Deus, irmão do
Capitão João do Carmo Maciel, vindo a falecer em 1825. Como declara o viúvo
Capitão Gregório Jose Alves da Silva, “faleceu com testamento e os herdeiros são o
Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra, o Capitão Francisco Vaz da Costa, Jose
Pedro de Souza e Manoel Ferreira de Souza, como administrador de sua mulher
D.Anna Lusia do Espírito Santo”. Possuíam casa no Poço (300$), armazém no lugar de
Jucá, três engenhos de descaroçar algodão, metade do sitio do Poço (a outra metade
pertencendo ao Alferes Francisco Alves da Silva (800$) e 37 escravos. Por todos serem
maiores, foi feita uma partilha amigável, cabendo a cada um 723$973 reis. Gregório
José Alves da Silva, viúvo de Antonia Vaz do Rosário, casou no sitio da Barra, Brejo,
a 10 ou 12 de maio de 1846 com Maria Francisca do Espírito Santo, viúva de
Francisco Antonio da Silva, sendo testemunhas Matias Soares de Almeida e Antonio
Alves Maciel.
Antonia Vaz deixou testamento, feito em 1822, no qual declara ser “natural da
Vila do Pombal, comarca da cidade do Pombal, filha legitima de Antonio Nunes
Pereira e sua mulher Mariana Gomes dos Santos e que tenho herdeiros legítimos que
são 3 filhos – tenho o sitio Poço”. Deixa alguns legados para: “minha neta Teresa, filha
do meu filho Francisco Vaz da Costa; minha neta Margarida, filha do meu filho
Francisco Vaz da Costa; minha neta Francisca, filha do meu filho Domingos José da
Costa; meu neto Francisco, filho do meu filho Francisco Vaz; minha irmã Ignacia
166

Francisca – rogo a meu filho Domingos José da Costa Agra .... – minha neta Ana, filha
do meu filho Francisco Vaz da Costa, é casada com Manoel Ferreira de Araújo”.
Não foi possível descobrir o nome dos 5 herdeiros, que em 1825 só eram 4,
visto que não houve filhos criados do segundo matrimonio, mas dos quais afirma no
testamento só haver três.
Mas houve pelo menos dois filhos do casamento com Gregório José Alves da
Silva:
1. A 18.7.1805 falece Gregório, recém nascido, filho de Gregório José
Alves e Antonia Vaz (liv. Óbitos do Brejo, 70).
2. A 24.9.1806 falece Gregório, com um mês e 20 dias, filho do Capitão
Gregório José Alves da Silva e D. Antonia Vaz do Rosário. Havia
sido batizado com 8 dias, em 1806, filho do Capitão Gregório José
Alves da Silva e D. Antonia Vaz do Rosário, moradores na fazenda
Posse, sendo padrinhos o Alferes Francisco Alves da Silva, viúvo, e
D. Francisca Barbosa, casada.
Antonia Vaz do Rosário deixou 3 filhos vivos em 1822. Segundo uma das
testemunhas teriam tido 5 filhos, nascidos entre 1780 e 1792, mas em 1822, segundo o
testemunho da própria viúva, havia apenas 3 filhos e netos:
1. Sargento-mor Domingos Jose da Costa Agra. Em 1822 com pelo menos um
filho, Francisca.
2. Capitão Francisco Vaz da Costa [Agra]. Em 1822 com vários filhos:
Teresa, Margarida, Francisco, e Ana, casada com Manoel Ferreira de
Araújo.
3. Jose Pedro de Souza.
4. Ana Teresa do Espírito Santo (neta), que casou com Manoel Ferreira de
Araújo.

A 15.3.1823 assinam carta de liberdade Gregório José Alves da Silva e os


herdeiros da falecida minha mulher Antonia Vaz do Rosário, Francisco Vaz da Costa
Agra, José Pedro de Souza e Domingos José da Costa Agra.

N 4.1 – Sargento-mor Domingos José da Costa Agra. Em 1818 é testemunha em


casamento, já casado. Em 1822, casado, com filhos, morador no Brejo da Madre de
Deus. Migra para as Alagoas. Em 1833, na Vila de Atalaia, são padrinhos Domingos
167

José da Costa Agra e Teresa de Oliveira Couto, de Benvinda Jerônima Vieira de


Lacerda, a qual presta justificação em 1856, na qual esclarece ser filha de José
Jerônimo Vieira de Lacerda e Bernarda Jeronima Vieira de Lacerda. Em 1859,
Domingos José da Costa Agra dá a registro terras em Imperatriz, atual União dos
Palmares. Teresa de Oliveira Couto é filha de José de Oliveira Couto e de Maria José
do Nascimento, como aparece em registro de terras de 1859. Fernando de Pontes
Galvão (...), tratando da gente de S. José da Laje, registra que Domingos da Costa Agra
em 1835 foi Deputado á Assembléia Província de Alagoas; e que casou com filha de
José Maciel Cavalcanti e Maria José Cavalcanti, da propriedade Bananeiras.
Como procurador do pai aparece Claudino José da Costa Agra que registra terra
do pai e dele e seus irmãos:
1. Domingos José da Costa Agra, por seu bastante procurador, seu filho
Claudino José da Costa Agra, registra metade da propriedade Bananeiras,
freguesia de Sta. Maria Madalena, Vila de Imperatriz, a 29.3.1859.
2. Claudino José da Costa Agra e mais herdeiros, possuem por herança de
seus avós José de Oliveira Couto e sua mulher Maria José do Nascimento, a
propriedade Roçadinho, nesta freguesia de Sta. Maria Madalena.
3. Possuem mais metade da propriedade Bananeiras, por herança de Teresa de
Jesus de Oliveira.
4. Possuem mais a propriedade Taquara, por compra a Manoel Francisco da
Costa (29.3.1859).

É possível que Domingos José da Costa Agra tenha casado duas vezes. Já era
casado em 1818, quando ainda residia em Brejo da Madre Deus. Mas em 1833 já
estava em Alagoas, casado com Teresa de Oliveira Couto, filha de José de Oliveira
Couto e Maria José do Nascimento. Teresa já era falecida em 1859. Os sogros
indicados por Fernando de Pontes Galvão possivelmente estão com nome equivocado,
pois parecem ser os mesmos acima, corretos, uma vez que os identifica como donos da
propriedade Bananeiras. No registra de 1859 não são declarados os herdeiros, além do
declarante. Assim, apenas 2 filhos são conhecidos.
No inventário de 1822, a mãe deixa um legado especial para a neta Francisca,
“filha do meu filho Domingos José da Costa”.
Bn 4.1.1 – Francisca da Costa Agra. Nasceu cerca de 1822. Maior de 23 anos em 1849.
Casou com o Capitão João Batista Alves Monteiro, falecido em 1845 na atual
168

Marechal Deodoro; filho de Bernardo Aleixo Teixeira de Mendonça e de Maria, neto


do Coronel José Afonso Monteiro, oficial do exército, do Recife (informações de
Carlos Abílio Valente Antunes). Pais de 5 filhos:
1. Maria Teresa.
2. Domingos.
3. Francisco.
4. Teresa.
5. Francisca.

Bn 4.1.2 – Claudino José da Costa Agra. Identifica-se como filho ao registrar terras
pertencentes ao pai, em 1858. Foi o primeiro prefeito de Laje, Alagoas, em 1887.

Fernando de Pontes Galvão informa mais que residiam na propriedade


Roçadinho, por volta de 1844, Claudino da Costa Agra, Francisco Vaz da Costa Agra e
Justina Vaz da Costa Agra. Em Laje moravam, em época não declarada, o oficial de
justiça Sebastião Costa Agra e o sub-delegado de policia Julio Costa Agra.

N 4.2 – Capitão Francisco Vaz da Costa (Agra). O outro filho identifica pela mãe em
seu testamento de 1822. Não é declarada a esposa, mas as netas Teresa, Margarida e
Francisco recebem legados especiais. Francisco Vaz da Costa Agra casa com Luzia do
Espírito Santo e deve ter tido muitos filhos.
Bn 4.2.1 – Teresa. Mencionada pela avó em 1822.

Bn 4.2.2 – Margarida. Mencionada pela avó em 1822.

Bn 4.2.3 – Francisco. Mencionado pela avó em 1822.

Bn 4.2.4 – Antonia Vaz da Costa Agra. Natural do Brejo da Madre de Deus. Casou a
15.6.1818 no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, com Bernardo Ribeiro Granja,
Bn 3.5.1, natural do Exu, filho de Bernardo (sic) Gomes Ferreira e Josefa Maria da
Trindade, já falecida, dispensados no 3o grau de consaguinidade, sendo testemunhas
Gregório José Alves da Silva e o Capitão Domingos José da Costa Agra.
169

Bn 4.2.5 – Ana Luzia do Espírito Santo. Natural do Brejo da Madre Deus casou a
15.6.1818, no oratório do Poço, Brejo da Madre Deus, dispensados no 3o grau
atingente ao 2o com Manoel Ferreira de Araújo, filho de Thomas de Araújo de
Albuquerque e Catharina Maria da Conceição, já falecidos. Não consigo esclarecer
este próximo parentesco, quase primos legítimos.

N 4.3 – José Pedro de Souza. Pelo nome, este seria genro, casado com uma filha. Mas
nada mais descobri.
170

F5 – Antonia da Costa Agra. Casou com o português Manoel Baptista d’Araújo. Em


1771 Manoel Batista de Araújo é homem branco, viúvo, morador no Saco da Brígida,
natural do Porto. Em 1760 Manoel Baptista d’Araújo, natural de São Martinho de
Bordelo, tem com sua mulher .... uma filha de nome Maria.
<< Maria, filha legitima de Manoel Baptista de Araújo, natural da freguesia de
São Martino do Bordelo .... 1760 .... >>.
Em 1775, quando da justificação feita pelos sogros Luis da Costa Agra e Anna
Micaela de Souza, é identificado como homem de negócios, viúvo, de 44 anos,
morador na fazenda do Orocó, genro e compadre do justificante.
Levino Lopes de Barros e Silva Neto registra: “Manoel Baptista de Araújo,
natural da freguesia de São Martinho do Lordelo do arcebispado do Porto, casou com
Antonia de Jesus, de Cabrobó, filha do Capitão Luiz da Costa Agra, natural da
freguesia de N.Sra. de Monte Serrote, Portugal”.
Manoel Baptista de Araújo, considerado fundador deste ramo, no sertão de
Pernambuco, teria nascido cerca de 1731, já estava casado em 1760 e era viúvo em
1771. Assim, seus filhos seriam nascidos possivelmente entre 1760 e 1771.
Documento de Cabrobó, de 22.4.1786, sobre morte de gado, traz muito nomes,
entre os quais Bernardo Ribeiro Granja e Antônio Baptista de Araújo. Quem é este
Antônio Baptista de Araújo, já adulto em 1786?

Da junção do sobrenome Araújo, de Manoel Baptista de Araújo, e do Costa


Agra, de Antonia, surge o ramo Costa Araújo, localizado predominantemente em
Leopoldina, em volta da fazenda Crocosó e suas vizinhas, fazenda Pintado, onde
morava um filho, fazenda Patos e Boa Esperança.

Há questões a esclarecer sobre este ramo.


1. O Manoel Baptista de Araújo (I) teria casado duas vezes? Sabe-se que
Antonia era casada em 1775. Mas teria sido a primeira esposa? Sabe-se que
dos irmãos Costa Agra, o filho José tem filhos nascidos a partir de 1780 e a
filha Brigida a partir de 1776.
2. Ora, Manoel Baptista de Araújo já era casado em 1760, quando tem uma
filha Maria e era viúvo em 1771. Sera de Antonia?
171

3. A justificação de 1775, feita pelos sogros, pode referir-se a um possível


dote, de casamento realizado pelo viúvo, por volta deste ano, no qual
Antonia é declarada casado. Neste caso, os filhos de Antonia seriam
nascidos após 1775, podendo facilmente chegar ao intervalo 1788 a 1797.
4. Esta questão remete a outras. Seriam os 5 irmãos, dados como filhos, de
fato filhos ou netos, como inicialmente presumi?
5. Mesmo admitindo um segunda casamento, com Antonia, em 1774 ou 1775,
um filho ou filha nascido em 1775 já poderia estar casado (a) e ter filhos em
1792, mas dificilmente em 1788. Assim, se os 5 atribuidos forem irmãos, é
mais provável serem filhos que netos.
6. Mas é de presumir que, casados em 1775, os filhos só nasçam na segunda
metade da década 1780?

No momento não há resposta adequada a estas questões.

Não encontrei filhos mas sim alguns que parecem netos, pois sendo viúvo em
1771, não poderia, deste casamento, ter filhos nascidos em 1792 e 1797. Mas caso
venham de um segundo casamento, podem ser filhos:
Manoel Baptista de Araújo, em 1812, é testemunha, sendo “homem branco,
casado, com 20 anos, residente na fazenda do Crocosó, Ribeira do Brígida. Em 1831,
Manoel Baptista de Araújo, homem branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda
do Crocoço (Cocossó). Pela idade, é nascido entre 1788 e 1792. Situa-se na geração
dos netos, exceto se o primeiro Manoel Baptista de Araújo houver casado uma segunda
vez.
Eufrazio da Costa Araújo, em 1812, é homem branco, solteiro, de 17 anos,
morador no Crocosó, vive de criar gados. Em 1831, o Alferes Eufrazio da Costa
Araújo, branco, casado, é morador na fazenda Pintado, 38 anos. Novamente pela idade,
seria nascido entre 1793 e 1795.

Os registros acima indicam que deve ter tido um neto homônimo, nascido entre
1788 e 1792, e um outro mais jovem, nascido entre 1792 e 1795. O nome Manoel
Baptista de Araújo é mantido por gerações e o sobrenome Costa Araújo é claro ao
indicar a união das famílias Costa [Agra] e Araújo.
172

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá “Barbara da Costa Araújo, filha de Simão
da Costa Araújo, da fazenda Pintado, como irmã do coimbrão Dr. José da Costa Agra”.
Os documentos contestam.
Em 1811 casam Luís da Costa Agra, filho de Simão da Costa Araújo e Antonia
Maria de Jesus, falecidos, sendo testemunhas Martinho da Costa Agra e Carlos de
Caldas da Silva. Esta informação adiciona mais dúvidas. Seria esta Antonia Maria de
Jesus a mesma Antonia da Costa Agra? Caso seja, teria casado com Simão da Costa
Araújo e não com Manoel Baptista de Araújo, e os irmãos, inclusive o Luís acima,
seriam netos e não filhos. Mas note que Simão já é Costa Araújo, ou seja, já parece ser
o fruto da junção do Araújo com o Costa Agra.
Reforçando: teria Antonia da Costa Agra ou Antonia Maria de Jesus casado
duas vezes? A primeira com Manoel Baptista de Araújo e a segunda com Simão da
Costa Araújo?
Avento outra hipótese: Manoel Baptista de Araújo tiveram uma filha única
criada, Antonia Maria de Jesus, homônima da mãe, que casou com Simão da Costa
Araújo, parente de Manoel Baptista de Araújo, os quais seriam pais dos 6 irmãos:
1. Manoel Baptista de Araújo, de 1789, homônimo do avô (ou do pai?).
2. Luís da Costa Agra ou Araújo, em homenagem ao bisavô (ou ao avô?),
casado em 1811 e nascido cerca de 1790, cujo primeiro filho chama-se
Simão da Costa Araújo, homenagem ao avô.
3. Eufrásio da Costa Araújo, de 1793 a 1795.
4. Manoela
5. Raimunda da Costa Araújo, de 1793.
6. Bárbara Maria de Jesus [Bárbara da Costa Araújo].

Já bastante idosa mas muito lúcida, em conversa na Barbalha, década 1980,


Prazer informa, de memória, que eram 5 irmãos:
1. Manoel Baptista de Araújo, falecido em 1853.
2. Major Eufrásio da Costa Araújo, do Pintado.
3. Luis da Costa [Araújo].
4. Manuela, do Exu.
5. Raimunda, do Cocosó.
A esses cinco é adicionado outro irmão:
173

6. Bárbara Maria de Jesus, chamada Barbara da Costa Araújo. Casou com


José Antônio de Luna, filho de Bráz de Luna Pimentel Júnior e Maria José
de Jesus [Alencar].

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), informa: “uma irmã de Raimunda da Costa
Araújo, de nome Bárbara da Costa Araújo, casou com José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Bráz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar”.

Por hipótese, são netos, havidos de filho ou filha do primitivo casal, Manoel
Baptista de Araújo e Antonia da Costa Agra. Só um filho deixou descendência ou
haverá outros cuja lembrança não atravessou as gerações?
Mas se houve outros filhos e netos, não nos foi possível identificar na região,
ao passo que a descendência desses 6 irmãos é enorme e fortemente entrelaçada na
região da atual Parnamirim, principalmente, como já dito, localizada nas fazendas
Crocosó, Pintado e Patos, vizinhas, possivelmente desmembradas da fazenda maior.
1. Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1789 e 1792 e faleceu em 1853.
Casou duas vezes. A primeira com Florinda Maria de Jesus, deixando 6
filhos, nascidos entre 1815 e 1825, havendo possivelmente outros, falecidos
jovens. Desde 1811 já andava pelo Cariri, onde passa a residir e falece.
Casou a segunda vez no Cariri, entre 1826 e 1828, com Barbara
Alexandrina de Mello, neta do fundador da Barbalha, deixando 13 filhos.
Os filhos do primeiro matrimônio e parte dos do segundo retornam a
Parnamirim.
2. Luís da Costa Araújo. Faleceu em 1853, deixando viúva e 13 filhos,
nascidos entre 1824 e 1842. Casou com Theresa Maria de Jesus.
3. Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu entre 1793 e 1795. Casou a primeira vez
antes de 1819, com Maria Angélica, falecida em 1837, com 8 filhos. A
segunda, creio que ainda em 1837, com Innocência Maria das Virgens, com
pelo menos 5 filhos. Ainda viúvo em 1865, deve ter falecido pouco depois.
4. Manoela. Casou com um Carvalho, creio que dos Pereira de Carvalho,
muito ligados aos Alencar. Há hipóteses sobre marido e filhos.
5. Raimunda da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Casou com Gonçalo
José da Silva Peixoto, irmão de Alexandre da Silva Peixoto e Manoel
Carlos da Silva Peixoto, casados com duas irmãs de D. Bárbara Alencar, e
174

do padre Miguel Carlos da Silva Peixoto. Gonçalo faleceu em 1831,


deixando 8 filhos.
6. Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Jesus, filho de Bráz de
Luna Pimentel e Maria José de Jesus [Alencar].

Bn 5.1 - Manoel Baptista de Araújo. Nasceu entre 1788 e 1792, pois é declarado ter 43
anos, morador na sua fazenda do Cocosó, em 1831. Em 1811 andava pelo Cariri, já
casado. Em 1814 são padrinhos, no Cariri, Manoel Baptista de Araújo e sua mulher
Florinda Maria de Jesus. Foi casado uma primeira vez com Florinda Maria de Jesus,
com 6 filhos, a mais jovem nascida em 1825. Casou segunda vez, cerca de 1828 com
Barbara Alexandrina de Mello, filha de José Garcia de Sá Barreto, havendo deste
segundo matrimônio 13 filhos. Faleceu a 5.3.1853, na Barbalha, deixando 19 filhos.
Muitos destes filhos foram estabelecidos na atual Parnamirim; outros permaneceram na
Barbalha. Ver Barbalha e Sua Gente, vol. 3.
Seria a primeira esposa, Florinda Maria de Jesus, com filhos nascidos a partir
de 1815, a mãe Florinda, Bn 1.2.5, possivelmente a filha mais velha do Comandante
Martinho da Costa Agra? Pela idade é possível, pois já poderia estar casado por volta
de 1800 e ela ter casado muito jovem. Mas como passaram ao Cariri, onde tem filho
nascido em 1817, é possível que tenham se desligado um pouco dos parentes maternos,
pois as ligações são apenas fortes com os Costa Araújo.
Florinda Maria de Jesus faleceu a 2.2.1828, com inventário feito em Cabrobó,
hoje do acevo de Bodocó. Ficam 8 filhos órfãos:
1. Martiniano
2. André
3. Moisés
4. Jó
5. Cyrillo
6. Maria
7. Manoella
8. Joaquina
Desses filhos foi tutor o pai, Manoel Baptista de Araújo. No processo fica
esclarecido que, em 1832, ao prestar contas faz partilha do quinhão de
Martiniano, falecido, pelos 6 irmãos remanescentes. Esclarece mais que
todos estavam vivos, “excetuando Martiniano, que morreu de uma desgraça
175

no serviço da guerra na ocasião que ... [servia] ... a bem da pátria, com
idade de 20 anos”. De Cyrillo, menciona, “o qual morreu antes dele tutor
passar a segundas núpcias”, o que creio tenha ocorrido ainda em 1828. Nas
contas de 1837 menciona apenas os órfãos Jó, Manoella e Joaquina, os
outros três – André, Moysés e Maria possivelmente já maiores e
emancipados – os quais, - Jó Baptista de Araújo, Manoella Maria de Jesus e
Joaquina Maria de Jesus - em processo anexo, pedem emancipação pela
idade e capacidade para gerir seus bens, sendo Joaquina Maria de Jesus
declarada como maior, de 18 anos, possivelmente a caçula, nascida então de
1819 para 1820.
No inventário são avaliados, entre outros bens, “huma legoa de terras na
fazenda Crocosó, por 100$000, atingindo o monte total 1:352$880, cabendo líquido ao
viúvo 663$060 e 82$882 para cada um dos 8 herdeiros.

Filhos do primeiro matrimônio:


1. André Baptista de Araújo. Já casado em 1853. André faleceu em dias de
3.1855, casado com Theresa Cândida da Penha, moradores na fazenda
Crocosó, Leopoldina, deixando 4 filhos.
2. Moisés Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Em 1853 era casado com
Josefa Maria de Jesus, Tn 5.3.3, filha de Luís da Costa Araújo e D. Theresa
Maria de Jesus, moradores em Leopoldina.
3. Job Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Faleceu a 27.11.1861, casado
com Antonia Rosa das Virgens, com 8 filhos, residentes em Leopoldina.
4. Maria Florinda de Jesus. Casou a 25.11.1843 com o português José Ribeiro
da Costa, viúvo de Eleuteria Maria das Dores, irmã de Joaquim Pinto
Madeira. O capitão José Ribeiro da Costa faleceu a 4.11.1860 com 63 anos.
Filhos criados na Barbalha.
5. Manuella Florinda de Jesus. Já casada em 1853 com João Antônio de Luna,
residentes no sítio Coité, Barbalha.
6. Joaquina Florinda de Jesus. Solteira, com 28 anos em 1853.
Do segundo matrimônio:
7. Antônio Baptista de Araújo. Já casado em 1853 com sua prima legitima
Clementina da Penha de Jesus. Residentes na Barbalha.
176

8. Manoel Baptista do Nascimento. Já casado em 1853. Casou a 5.5.1853 com


Angela Clarinda Eleuteria das Dores, filha de José Ribeiro da Costa e
Eleuteria Maria das Dores.
9. Adrião Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Casou a 17.2.1851 no sitio
Coité, Barbalha, com sua prima Cecilia Senhorinha de Magalhães. Casado
em segundas núpcias, deixou o Cariri.
10. Sidrôneo Baptista de Araújo. Solteiro, com 21 anos em 1853. Casou com
Luzia Carolina do Espirito Santo e foram residir em Parnamirim.
11. José Garcia de Araújo. Com 20 anos em 1853. Casou com Ana Angélica de
Miranda.
12. Belina Alexandrina de Mello. Já casada em 1853 com Luís da Costa
Araújo. Deslocam-se para Parnamirim.
13. Oliveiro Baptista de Araújo. Com 14 anos em 1853. Casou duas vezes, a
primeira com a prima Maria da Soledade Angélica de Jesus e a segunda a
19.4.1880 com Hortência Maria da Anunciação. Residiram na Barbalha.
14. Candido Baptista de Araújo. Com 13 anos em 1853. Faleceu solteiro.
Residia em Parnamirim.
15. Maria Senhorinha da Conceição, com 4 anos em 1853. Casou com Mariano
da Costa Araújo. Residiram em Parnamirim.
16. Joaquim Baptista de Araújo, com 10 anos em 1853. Casa a 13.10.1869 com
sua sobrinha Genuina Florinda do Amor Divino. Moraram em Parnamirim.
17. Severino Baptista de Araújo, com 9 anos em 1853. Casa a 7.2.1871 com
Maria do Carmo da Soledade.
18. Raimundo Nonato Cardeal, com 9 anos em 1853. Casou com a sobrinha
Teresa.
19. João Baptista de Araújo, com 7 anos em 1853. Casou duas vezes. A
primeira em Jardim, a 17.6.1871 com Josefa Maria da Conceição. A
segunda a 25.5.1890 com Ignez Maria da Conceição.

Tn 5.1.1 – André Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Em 1860 Antônio Carlos da


Silva Peixoto é tutor dos órfãos Antônio e André, filhos do falecido André Baptista de
Araújo. O tutor é tio dos órfãos.
177

André Baptista de Araújo faleceu em dias de 3.1855, casado com Theresa


Cândida da Penha, [creio que sua prima Tn 5.5.6], moradores na fazenda Crocosó,
Leopoldina, deixando 4 filhos:
1. Delmina, 16 anos.
2. Raimunda, 12 anos.
3. Antônio, 10 anos.
4. André, um ano.

Theresa Cândida da Penha, viúva de André Baptista de Araújo passa


procuração, a 12.4.1855, para o tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar a
representar no inventário do marido. Delmira e Raimunda são citadas a 25.4.1854, na
vila do Ouricuri. Possuem 3 posses nas terras do Crocosó, “havidas em herança do pai
da inventariante, de seu falecido sogro e de seu falecido cunhado, como consta dos
formais [de partilha] que foram apresentados”, com uma casa de vivenda, por
100$000. Antônio Carlos da Silva Peixoto é citado para assumir a “tutela dos órfãos
seus sobrinhos, filho do falecido André Baptista”. Nas contas de 1864, Antônio Carlos
da Silva Peixoto refere-se apenas a Antônio e Andre; em 1864, Delmira teria 25 anos e
Raymunda 21 anos, ambas devendo ser emancipadas, possivelmente por casamento.
Nas contas de 1968, o tutor Antônio Carlos da Silva Peixoto só se refere a André;
Antônio teria 23 anos e estaria emancipado.
A herança na fazenda Cocosó é explicada pelo fato da fazenda possivelmente
ter sido do pai de Manoel Baptista de Araújo (pai de André e sogro de Teresa),
falecido em 1853, e da irmã Raimunda da Costa Araújo, casada Gonçalo José da Silva
Peixoto (pais de Teresa, inventariante), falecido em 1831, sendo o cunhado, filho de
Manoel Baptista de Araújo, falecido sem filhos, irmão inteiro de André, e
possivelmente herdeiro da primeira mulher de Manoel Baptista de Araújo.
Pais de:
Qr 5.1.1.1 – Delmina. Nasceu cerca de 1838; com 16 anos em 1854.
Será Delimina Florinda d’Alencar, casada com o tenente Chilon Heraclito
Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.5 ???

Qr 5.1.1.2 – Raimunda. Nasceu cerca de 1842; com 12 anos em 1854.


Será Raimunda Florinda d’Alencar, casada com Antônio Ulysses da Silva
Peixoto, Qr 5.5.1.6 ???
178

Qr 5.1.1.3 – Antônio Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 10 anos em 1854.

Qr 5.1.1.4 – André Baptista de Araújo [Filho], Nasceu cerca de 1853. Andresinho.


Residente em Parnamirim. Casou duas vezes. A primeira, antes de 1874, com Donana
Baptista de Araújo, com pelo menos 7 filhos. Ana Cordulina de Araújo já era falecida
em 1891. Casou a segunda vez com Ana Liberalina de Miranda, algumas vezes Ana
Cordolina de Miranda, filha de Francisco Cardoso de Miranda e D. Josephina Araújo
das Virgens. Com 4 filhos.
<< André Baptista de Araújo, 38 anos [n. 1853] casa no civil a 31.8.1891 com
Ana Liberalina de Miranda, 35 anos, filha de Francisco Cardoso de Miranda e
Josephina Delfina das Virgens, moradores na fazenda Cocosó >>.
Das primeiras núpcias:
1. João Baptista de Araújo, de 1874.
2. Maria Cordolina de Alencar, de 1875.
3. Urbano Baptista de Araújo, de 1877.
4. André Baptista de Araújo Filho, de 1880.
5. Amélia Cordolina de Araújo, de 1881.
6. José Baptista de Araújo, de 1883.
7. Aprigio Baptista de Araújo, de 1884.
Das segundas núpcias :
8. Josephina Miranda de Alencar, de 1892.
9. Ernestina Baptista de Miranda, de 1894.
10. Maria Liberalina de Araújo, de 1898.
11. Francisco, de 1900.

Qn 5.1.1.4.1 – João Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1874.


<< João Baptista de Araújo, 25 anos, filho de André Baptista de Araújo e Ana
Cordulina de Araújo, já falecida, casou no civil a 10.5.1899 com Maria Angélica Agra
Lustosa, 18 anos, filha de Sérgio da Costa Agra [Tn 1.2.6.4], já falecido, e Hermina
Agra Lustosa >>.
Maria [Angélica] Agra Lustosa, Qr 1.2.6.4.1, nasceu cerca de 1880. Casou com
João Baptista de Araújo. Em 1917 João Batista de Araujo era agente do correio em
Leopoldina.
179

A 27.2.1916, Emilio Lustosa informa que faleceu sua irmã Maria Angélica
Agra Lustosa, com 34 anos, casada com João Baptista de Araújo, filha de Sérgio da
Costa Agra e D. Hermina Agra Lustosa, ambos já falecidos, com 6 filhos:
1. Osmina Lustosa de Araújo, 14 anos.
2. Hermino Lustosa de Araújo, 12 anos.
3. Maria Lustosa de Araújo, 9 anos.
4. Ana Lustosa de Araújo, 5 anos.
5. Maria josé de Araújo, 3 anos.
6. Napoleão Lustosa de Araújo, 2 anos.

Sx 5.1.1.4.1.1 – Osmina Lustosa de Araújo.


<< Osmina Lustosa de Araújo nasceu a 25.10.1901, filha de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterna de André Baptista de Araújo e
Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra
Lustosa, sendo padrinhos o avô paterno e Maria Cordulina de Alencar >>.

Sx 5.1.1.4.1.2 - Hermino Lustosa de Araújo.


<< Hermino Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 17.12.1904,
filho de João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de
André Baptista de Araújo e D. Ana Cordulina de Araújo, neto materno de Sérgio da
Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, sendo padrinhos Aureliano Carlos da Silva
Peixoto e Ana Agra Lustosa >>.

Sx 5.1.1.4.1.3 - Maria Lustosa de Araújo.


<< Maria Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Sobradinho a 8.9.1906, idem
ibidem acima, sendo padrinhos Raymundo da Costa Miranda e Amélia Brasilina de
Alencar >>.

Sx 5.1.1.4.1.4 - Ana Lustosa de Araújo.


<< Ana Lustosa de Araújo nasceu na fazenda Cajueiro a 19.3.1911, filha de
João Baptista de Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, neta paterno de André idem,
neta materna de Sérgio idem, sendo padrinho André Baptista de Araújo Filho e D.
Carlota Cândida de Alencar >>.
180

Sx 5.1.1.4.1.5 - Maria José de Araújo.


<< Maria José de Araújo nasceu a 19.3.1912, filha de João Baptista de Araújo e
Maria Angélica Agra Lustosa, neto paterno de André idem, neto materno de Sérgio
idem, sendo padrinhos Cornélio Agra Lustosa e D. Etelvina Lustosa de Araújo, e
testemunha André Baptista de Araújo Filho >>.

Sx 5.1.1.4.1.6 - Napoleão Lustosa de Araújo.


<< Napoleão Lustosa de Alencar nasceu a 4.4.1914, filho de João Baptista de
Araújo e Maria Angélica Agra Lustosa, sendo padrinhos José Baptista de Araújo e D.
Amélia Cordulina de Araújo >>.

Qn 5.1.1.4.2 – Maria Cordolina de Alencar. Nasceu cerca de 1875.


<< Maria Cordulina de Alencar, 20 anos, moradora no Crocosó, filha de André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecida, casou no civil a 6.8.1895
na fazenda Cocosó, na residência de André Baptista de Araújo, com Aureliano Carlos
da Silva Peixoto, 24 anos, morador na fazenda Chapeu, filho de Antônio Carlos da
Silva Peixoto e Avelina [Adelina] de Alencar, ambos já falecido >>.
Aureliano Carlos da Silva Peixoto, Qr 5.5.5.3, nasceu cerca de 1871. Com 38
anos em 1910. Em 1917, Aureliano Carlos da Silva Peixoto era conselheiro municipal
em Leopoldina. Pais de:
Sx 5.1.1.4.2.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto, filho de Aureliano Peixoto de
Alencar e Maria Cordolina de Alencar, nasceu a 13.9.1896 na fazenda Chapeu, sendo
testemunha do registro, Martinho Cornélio de Alencar. Antônio Carlos Peixoto, filho
de Aureliano Carlos Peixoto e Maria Cordulina de Araújo, casado com Raymunda
Peixoto de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.2, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e
Theresa Cândida de Jesus, são pais de:
St 5.1.1.4.2.1.1 – Severiano. Nasceu a 3.11.1921, sendo padrinhos Urbano Roldino
Peixoto e Maria Regina de Alencar.
St 5.1.1.4.2.1.2 – Adelina. Nasceu a 20.7.1923, sendo padrinhos João Carlos Peixoto e
Carlota Cândida de Alencar.
St 5.1.1.4.2.1.3 – Carlota. Nasceu a 18.5.1925, sendo padrinhos Alexandre Peixoto de
Alencar e Carlota Peixoto de Alencar.
181

St 5.1.1.4.2.1.4 – Maria de Lourdes. Nasceu a 23.2.1928, sendo padrinhos Joaquim


Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo.

Sx 5.1.1.4.2.2 – Ana. Nasceu a 12.11.1897 na fazenda Chapeu, filha de Aureliano


Carlos Peixoto da Silva e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos
da Silva Peixoto e Adelina de Alencar, ambos já falecidos, neta materna do major
André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, já falecida.

Sx 5.1.1.4.2.3 – Adelina. Nasceu a 18.8.1898 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos


João Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa.

Sx 5.1.1.4.2.4 – André Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 19.1.1901 na fazenda


Chapeu, sendo padrinhos Manoel Antônio de Lima (ou Luna) e D. Amélia Brasilina de
Alencar.
André Carlos Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e D. Maria Cordolina
de Araújo, casado com Raymunda Carolina de Alencar, filha de Carlos Cornélio de
Alencar e D. Barbara Florinda de Alencar, pais de:
St 5.1.1.4.2.4.1 – Edelmi. Nasceu a 8.11.1926 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos
Aureliano Carlos Peixoto e D. Amélia Brazilina de Alencar.
St 5.1.1.4.2.4.2 – Barbara. Nasceu a 7.3.1929, sendo padrinhos Antônio Carlos Peixoto
e D. Theresa Carlina de Alencar.

Sx 5.1.1.4.2.5 – Carlota. Nasceu a 15.6.1905, filha de Aureliano Carlos da Silva


Peixoto e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos da Silva Peixoto
e Adelina Carlina de Alencar, neta materna de André Baptista de Araújo e Amélia
Cordulina de Araújo.

Qn 5.1.1.4.3 – Urbano Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1877.


<< Urbano Baptista de Araújo, 21 anos, filho do major André Baptista de
Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, 21 anos, casou no civil a 22.8.1898 com Joana
Liberalina de Miranda [Qn 5.2.6.2.1], 16 anos, moradora na fazenda Cocosó, filha de
.... Joaquim Cardoso de ...[Miranda] e D. Maria ....[Angélica Auta das] Virgens [Qr
5.2.6.2]>>.
182

Urbano Baptista de Araújo é testemunha em Parnamirim, em 1932, criador.


Pais de:
Sx 5.1.1.4.3.1 – Ana Liberalina de Araújo, filha de Urbano Baptista de Araújo e Joana
Liberalina de Miranda, nasceu a 21.8.1899 na fazenda Cajueiro.
Sx 5.1.1.4.3.2 – Maria Liberalina de Araújo, filha de Urbano Baptista de Araújo e
Joana Liberalina de Miranda, nasceu a 16.8.1900 na fazenda Cajueiro, sendo padrinhos
o avô materno e D. Ana Liberalina de Miranda.
Sx 5.1.1.4.3.3 – Joaquim Baptista de Miranda, filha de Urbano Baptista de Araújo e
Joana Liberalina de Miranda, nasceu a 15.9.1902 na fazenda Lagoa da Pedra.

Qn 5.1.1.4.4 – André Baptista de Araújo Filho. Nasceu ceca de 1880. O tenente André
Baptista de Araújo Filho é testemunha em 1911, com 31 anos.

Qn 5.1.1.4.5 – Amélia Cordolina de Araújo, Nasceu cerca de 1881.


<< Amélia Cordolina de Araújo, 25 anos, filha do major André Baptista de
Araújo e Ana Cordulina de Alencar, casa no civil a 30.7.1906 (no religioso a
28.7.1906), com João de Araújo Costa Filho, 25 anos, filho de João de Araújo Costa e
Maria Angélica das Virgens, já falecida >>.

Qn 5.1.1.4.6 – José Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1883.


<< José Baptista de Araújo, 25 anos, filho do tenente-coronel André Baptista
de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, casou no civil a 27.7.1908 com Etelvina
Agra Lustosa, [Qr 1.2.6.4.4] 14 anos, filha de Sérgio da Costa Agra [Tn 1.2.6.4] e D.
Hermina Agra Lustosa, sendo testemunha João Baptista de Araújo, 34 anos, casado
>>.
<< A 10.5.1929 João Baptista de Araújo declara que faleceu a 5.5.1929
Etelvina Lustosa de Araújo, com 35 anos, casada com José Baptista de Araújo, filha de
Sérgio da Costa Agra e Hermina Agra Lustosa, com 2 filhos:
1. Sérgio Lustosa de Araújo, 20 anos.
2. Hermina de Araújo Lustosa, 1 ano [19 anos ?] e 5 meses >>. Vide em Qr ....

Qn 5.1.1.4.7 – Aprigio Baptista de Araújo. Nasceu cerca de 1884.


183

Aprigio Baptista de Araújo casou a primeira vez com Ana Alexandrina de


Miranda.
<< Aprigio Baptista de Araújo, 27 anos, filho do tenente-coronel André
Baptista de Araújo e D. Ana Cordolina de Araújo, viúvo de Ana Alexandrina de
Miranda, casou no civil a 28.9.1911 na fazenda Caxoeiro, com Eulina Ideltrude de
Miranda, 20 anos, filha de Carlos Cardoso de Miranda e Ana Ludugeria da Silva Agra,
sendo testemunha Francisco Cardoso de Miranda, 20 anos, solteiro, criador, morador
na fazenda Caxoeiro >>.
Filhos de Aprigio e Ana Alexandrina:
Sx 5.1.1.4.7.1 – Ana Baptista de Miranda, filha de Aprigio Baptista de Araújo e Ana
Alexandina de Miranda, nasceu na fazenda Cocosó a 11.6.1905, sendo padrinhos
André Baptista de Araújo e N. Sra.
Sx 5.1.1.4.7.2 - João Baptista de Miranda, filho de Aprigio Baptista de Araújo e Ana
Alexandina de Miranda, nasceu na fazenda Cocosó a 8.4.1907, sendo padrinho
Victalino Othon de Mranda e Jacintha ....
Sx 5.1.1.4.7.3 - Alexandrino Baptista de Miranda, filha de Aprigio Baptista de Araújo
e Ana Alexandina de Miranda, nasceu na fazenda Cocosó a 15.8.1909, sendo
padrinhos André Baptista de Araújo Filho e Ernestina Baptista de Miranda.

Qn 5.1.1.4.8 – Josephina Miranda de Alencar. Nasceu na fazenda Cocosó a 16.3.1892.


<< Josephina, filha de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de Miranda
nasceu na fazenda Cocosó a 16.3.1892, neta paterna de André Baptista de Araújo e
Theresa Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina
Auta das Virgens >>.
<< Josephina Miranda de Alencar, 17 anos, filha do major André Baptista de
Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, casou no civil a 15.6.1909 com Euphrasio
Ildefonso de Alencar, [Qr 5.2.6.1], viúvo, 44 anos, filho de Ildefonso da Costa Araújo
e Josepha Maria do Carmo, parentes em 4o grau civil, de linha colateral >>.
Com pelo menos 4 filhos. Vide em Qr 5.2.6.1.

Qn 5.1.1.4.9 – Ernestina Baptista de Miranda. Nasceu em 1894.


<< Ernestina, filha de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de Miranda
nasceu na fazenda Cocosó a 15.9.1894, neta paterna de André Baptista de Araújo e
184

Theresa Cândida da Penha, neta materna de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina


Auta das Virgens >>.
Ernestina Baptista de Miranda é madrinha de sobrinho em 1909.

Qn 5.1.1.4.10 – Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 19.7.1898.


<< Maria Liberalina de Araújo nasceu nasceu na fazenda Cocosó a 19.7.1898,
filha do major André Baptista de Araújo e Ana Cordulina (sic) de Miranda, neta
paterna de André Baptista de Araújo, já falecido, e Thereza Cândida da Penha, neta
materna de Francisco Cardoso de Miranda, já falecido, e Josephina Delfina das
Virgens >>.

Qn 5.1.1.4.11 – Francisco. Nasceu a 10.5.1900.


<< Francisco, filho de André Baptista de Araújo e Ana Liberalina de Miranda,
nasceu a 19.5.1900, neto paterno de André Baptista de Araújo e D. Thereza Cândida da
Penha, neto materno de Francisco Cardoso de Miranda e D. Josephina Delfina das
Virgens, sendo padrinhos Joaquim Cardoso de Miranda e D. Maria Angélica Auta das
Virgens >>.

Tn 5.1.2 – Moisés Baptista de Araújo. Nasceu a 8.2.1817 e foi batizado na Barbalha,


sendo padrinhos Alexandre Pinto Ramalho e sua mulher Firmiana Maria de Jesus. Em
1853 era casado com Josefa Maria de Jesus, filha de Luís da Costa Araújo, Tn 5.3.3, e
D. Theresa Maria de Jesus, moradores em Leopoldina. Em 1878, quando do inventário
do seu irmão, Josefa Maria de Jesus é dada como de 52 anos, não sendo mencionado
marido. Possivelmente em 1878, Moisés já era falecido, sem filhos vivos. Pais de:
Qr 5.1.2.1 – Alexandrina, filha de Moisés Baptista de Araújo e Josefa Maria de Jesus,
nasceu a 18.6.1860 e foi batizada a 27.10.1860 na Barbalha (p. 381).

Tn 5.1.3 – Job Baptista de Araújo. Já casado em 1853. Faleceu a 27.11.1861, casado


com Antonia Rosa das Virgens, com 8 filhos, residentes em Leopoldina. No inventário
constam os 8 filhos:
1. Maria, casada com João José da Costa Agra.
2. Florinda Maria das Flores, casada com João da Costa Araújo.
185

3. Genuina [Florinda do Amor Divino], 17 anos.


4. Rita, 15 anos.
5. Olegário, 11 anos.
6. Generosa, 7 anos.
7. Severino, 3 anos.
8. Um feto, que creio veiu a ser batizada por Delmina.

Em 1864 Cândido Baptista de Araújo é tutor dos seus sobrinhos órfãos


Olegário, Generosa, Severiano e Delmina, seus sobrinhos, filhos de Job
Baptista de Araújo. A tutoria passa, ainda em 1864, a Lino da Costa Araújo,
dos mesmos órfãos, Olegário, Severiano, Generosa e Delmina. Em 1865 passa
a tutor Antônio Thomaz de Aquino, dos seus cunhados Olegário, Generosa,
Severiano e Delmina. Em 1867 é tutor João da Costa Araújo, dos órfãos
Olegário, Severino, Generosa e Delmina, filhos do falecido Job Baptista de
Araújo. Em 1870, Antônio Cardoso de Miranda é tutor dos órfãos Olegário,
Livino (sic. por Severino) e Delmina, filhos do falecido Job Baptista de Araújo.

Qr 5.1.3.1 – Maria [Angélica Auta das Virgens]. Em 1861 já casada com João José da
Costa Agra. [Há um homônimo, João José da Costa Agra, nascido em 1892, filho de
Martinho da Costa Agra e Rita Cândida das Virgens, esta filha do major Eufrásio]. Pais
de:
Qn 5.1.3.1.1 – Maria Angélica Auta das Virgens, 20 anos, natural do Granito, filha de
João José da Costa Agra e Maria Angélica Auta das Virgens, casa a 4.11.1893 na
capela do Brito, Barbalha, com Theophilo da Costa Araújo, Qr 5.2.7.1, viúvo de
Francisca Idalina de Araújo. Theophilo da Costa Araújo faleceu com 39 anos, de
tuberculose, a 6.4.1898, e a viúva, Maria Angélica de Araújo, casa a 10.5.1900 com
Joaquim José Ribeiro, irmão de Theophilo por parte de mãe.

Qr 5.1.3.2 – Florinda Maria das Flores. Em 1861 já casada com João da Costa Araújo.
Chamada de Flor, casou com Mundosa e foram pais de Antônio Araújo,
Xandoca, Riquete e Mundosa Araújo.
Qn 5.1.3.2.1 – Maria Florinda de Araújo. Casou com Abdon da Costa Araújo, Qr ...,
filho de Luís da Costa Araújo e Belinda Senhorinha de Magalhães, Tn 5.1.12.
186

Qn 5.1.3.2.2 – Raimundo da Costa Araújo. Casa, no civil a 29.10.1898, com 21 anos,


com a prima Florinda Maria das Flores,Qn 5.1.3.3.10, 18 anos, filha de Joaquim
Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, e D. Genuina Florinda do Amor Divino, Qr 5.1.3.3.

Qn 5.1.3.2.3 – Henriqueta Florinda das Flores, 25 anos, filha de João da Costa Araújo
e Florinda Maria das Flores, casa no civil a 3.8.1890, em casa de residência de Antônio
Thomaz de Aquino, com Francisco Saldanha da Silva [assina, Francisco da Silva
Saldanha], 25 anos, filho natural de Albina Maria da Conceição, natural de Granito,
sendo testemunhas Antônio Thomaz de Aquino, 48 anos, artista, criador, residente
nesta vila [do Granito], Joaqum Baptista de Araújo, 48 anos, agricultor, residente no
sítio Jardim Novo e Martiniano da Costa Araújo, 24 anos, criador, morador na fazenda
Boa Vista.

Qn 5.1.3.2.4 – Francisco da Costa Araújo. Casou com Ana Maria de Araújo. Pais de:
Sx - << Levino, casado, morador no Pequi, a mandado de seu irmão Francisco da
Costa Araújo, casado com Ana Maria de Araújo, criador, morador na Pedra, tendo seu
irmão ficado doente, registra a 20.10.1890, o nascimento de Sérgio, a 20.9.1890,
batizado na capela do Jardim, neto paterno de João da Costa Araújo e Florinda Maria
de Jesus, neto materno de José Eufrazio da Costa Araújo e Brigida Maria de Jesus, já
falecida, sendo padrinhos José Eufrásio da Costa Araújo e Maria Brazilina de Araújo
>>.

Qr 5.1.3.3 – Genuina Florinda do Amor Divino, Com 17 anos em 1871. Casou com
seu tio Joaquim Baptista de Araújo, Tn 5.1.16, irmão do seu pai por parte de pai.
<< Joaquim Baptista de Araújo, filha de Manoel Baptista de Araújo e Barbara
Alexandrina de Mello, casa a 12.10.1869 na Barnalha, com Genuina Florinda do Amor
Divino, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Florinda Auta das Virgens, sendo
testemunhas Coriolano da Costa Oliveira Alencar e Antônio Ribeiro da Costa >>.
Com 10 filhos:
1. Job Baptista de Araujo. Nasceu a 2.2.1871. Job Baptista de Araújo, 36 anos,
filho de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino,
casa (em 1906), no civil, com Ana Josepha Maria do Carmo, 18 anos, filha
natural de Josepha Maria do Carmo, já falecida, casados eclesiasticamente a
187

24.9.1905. Dada como Ana Agra, conhecida por Rolinha, o pai com certeza
é dos Agra.
2. Antônio Baptista de Araújo, Senhor Baptista. Casou duas vezes. Antônio
Baptista de Araújo, 24 anos, filho de Joaquim Baptista de Araújo e D.
Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil em casa de Joaquim
Baptista de Araújo, Parnamirim, a 29.10.1898, com Maria Belinha do Amor
Divino, 21 anos, filha de Luís da Costa Araújo e Belinda Senhorinha de
Magalhães, ambos falecidos, já com uma filha, Maria, com um ano e 3
meses. Casou a segunda vez com Alexandrina, Anjinha, filha de Luiz
Mariano da Costa Araújo e Alexandrina.
3. José Baptista de Araújo, Zeca. Casou a 20.9.1904 na capela de Cajazeiras
com sua prima Maria Coriolana de Alencar, Qn 5.1.3.6.1, filha de
Coriolano da Costa Oliveira Alencar e Generosa Florinda de Jesus, Qr
5.1.3.6, dispensados de consaguinidade em 3o grau atingente ao 2o da linha
colateral, sendo testemunhas Cândido Ribeiro da Costa e Joaquim José
Ribeiro. Não tiveram filhos.
4. Manoel Baptista de Araújo. Manoel Baptista de Araújo, com 23 anos, filho
de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino, casa
no civil em Parnamirim, a 1.11.1904, com Innocência da Costa Agra, Qr
1.2.6.2.7, 18 anos, moradora na fazenda Patos, filha de Francisco
Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, e Josefa Maria do Carmo, já falecida.
5. Joaquim Baptista de Araújo. Casou com Manoela.
6. Antonia Jesuina do Amor Divino. Casou a 30.7.1890 com o major Eufrásio
Pereira de Carvalho, filho de Antônio Pereira de Carvalho e Manoella
Pereira de Carvalho.
7. Joaquina Genuina do Amor Divino, 22 anos, filha de Joaquim Baptista de
Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil na fazenda
Alecrim, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, a 29.10.1898, com José
Baptista da Silva Peixoto, Qr 5.5.4.5, viúvo, 44 anos, filho de João Baptista
da Silva Peixoto, Tn 5.5.4, já falecido, e Joaquina Eleutéria das Dores. José
Baptista, casado com Joaquina Baptista de Araújo, faleceu com 50 anos, a
3.1.1903, de lesão cardíaca, no sítio Coité, deixando um filho da primeira e
dois das segundas núpcias. A jovem viúva, com 27 anos e 2 filhos, casou
com o primo Francisco Coriolano de Alencar, Qn 5.1.3.6.5.
188

8. Maria Angélica Auta das Virgens, 23 anos, filha de Joaquim da Costa


Araújo e D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil, na fazenda
Alecrim, em casa de Joaquim Baptista de Araújo, a 29.10.1898, com
Joaquim Alves Bezerra, 23 anos, filho de Eufrásio Alves Bezerra e
Raymunda Maria da Conceição, já com uma filha, Anna, de 4 meses, sendo
testemunhas Raymundo da Costa Araújo e o major Silvestre Martiniano da
Costa Agra.
9. Clara
10. Florinda Maria das Flores, 18 anos, filha de Joaquim Baptista de Araújo e
D. Genuina Florinda do Amor Divino, casa no civil a 29.10.1898 em
Parnamirim, com Raimundo da Costa Araújo, Qn 5.1.3.2.2, 21 anos, filho
de João da Costa Araújo e Florinda Maria das Flores, Qr 5.1.3.2, já com um
filho, Joaquim, com um ano e 6 meses, sendo testemunha Silvestre
Martiniano da Costa Agra, 48 anos, criador.

Qr 5.1.3.4 – Rita Maria da Glória. Com 15 anos em 1861. Casou com Antônio Thomaz
de Aquino. Casou com Aquino e foram pais de Jambo, Cazuza Aquino, Cristino
Aquino, Ascendina, Maria Aquino, Telva Aquino e João Aquino. Uma neta, Alzira,
filha de Cazuza Aquino, ainda residia na cidade de Parnamirim em 1891.
Antônio Thomaz de Aquino, 58 anos, natural do Ceará, casado com Rita Maria
da Glória, faleceu a 8.3.1900, de mal do coração, com 8 filhos:
1. Christino Thomaz de Aquino [Cristino Aquino]
2. José Thomaz de Aquino [Cazuza Aquino]
3. João Baptista Thomaz de Aquino [Jambo]
4. Maria Etelvina Thomaz de Aquino [Maria Aquino]
5. João Thomaz de Aquino [João Aquino]
6. Manoel Thomaz de Aquino
7. Etelvina Maria Thomaz de Aquino [Talva Aquino]
8. Alexandrina Thomaz de Aquino [Ascendina ?]

Qn 5.1.3.4.1 – Christino Thomaz de Aquino. Testemunha em 1915, o tenente-coronel


Christino Thomaz de Aquino. O tenente-coronel Christino Thomaz de Aquino, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória, ambos falecidos, faleceu com
55 anos, solteiro, a 10.1.1920, sendo informante o irmão José Thomaz de Aquino.
189

Qn 5.1.3.4.2 – José Thomaz de Aquino. Casou com Maria Angélica Agra (de Aquino),
Qr 1.2.6.1.2.
<< Maria Angélica das Virgens , 18 anos, casa no civil a 31.3.1896 com José
Thomaz de Aquino, 26 anos, filho de Antônio Thomaz de Aquino e Rita Maria da
Glória, moradores nesta vila >>.
José Thomaz de Aquino era presidente do Conselho Municipal de Leopoldina
em 1917.
Maria Angélica das Virgens faleceu com 37 anos, a 10.5.1915, deixando 6
filhos.
<< A 10.5.1915 o tenente-coronel Cristino Thomas de Aquino comunica que
faleceu hoje, de mal do coração, sua cunhada Maria Angélica Agra de Aquino, com 37
anos e 9 meses, casada com o major José Thomaz de Aquino, filha de Martinho
Martiniano da Costa Agra e D. Ana Vicentina da Costa Agra, moradores nesta cidade
[de Leopoldina], com 6 filhos:
1. Hermino Thomaz de Aquino, 19 anos [n. 1896].
2. Maria Amélia de Aquino, 17 anos e 6 meses.
3. Theophio Thomaz de Aquino, 15 anos.
4. Ana Adélia de Aquino, 12 anos e 10 meses.
5. Severina Maria de Aquino, 8 anos.
6. Maria Auria de Aquino, 5 anos e 9 meses.
Vide em Maria Angélica, Qr 1.2.6.1.2.

Qn 5.1.3.4.3 – João Baptista Thomaz de Aquino. Casou a 30.9.1896 com Maria


Etelvina de Gouveia Ferraz, Qr 3.4.2.2.2, em casada Maria Etelvina de Aquino Granja.
Em 1917 João Baptista Thomaz de Aquino era delegado de policia em Leopoldina; é
indicado como comerciante e criador (Folhinha Laemert 1918).
<< Maria Etelvina de Gouveia Granja, filha do Tenente-coronel Raymundo
Ferraz de Gouveia Granja e Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja casou a
30.9.1896 com João Baptista Thomaz de Aquino, com 24 anos, negociante, filho de
Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Pais de:
Qn 5.1.3.4.3.1 – Antônio Diógenes Granja de Aquino nasceu a 25.9.1904.
190

Qn 5.1.3.4.3.2 – Manoel Granja de Aquino nasceu a 21.4.1905, sendo padrinhos João


Ferraz de Gouveia Granja e D. Etelvina Guilhermina de Gouveia Granja.

Qn 5.1.3.4.4 – Maria Etelvina Thomaz de Aquino. Casou com o capitão José Cabral
Angelim. Maria Etelvina de Aquino faleceu com 59 anos, a 4.9.1928, casada com o
capitão José Cabral Angelim, de reumatismo,com 10 filhos:
1. Antônio Aquino Angelim
2. Maria Aquino Angelim
3. Etelvina Aquino Angelim
4. Coledoalda Aquino Angelim
5. Edson Aquino Angelim
6. Walfredo Aquino Angelim
7. Ernestina Aquino Angelim
8. Lourival Aquino Angelim
9. Deocino de Aquino Angelim
10. Deocalda de Aquino Angelim
Foi testemunha do registro de óbito, Sérgio Lustosa de Araújo.
Sx 5.1.3.4.4.1 – Antionio de Aquino Angelim
<< Antonia, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu
a 16.9.1894 >>.
Sx 5.1.3.4.4.2 – Maria de Aquino Angelim
<< Maria, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu a
6.8.1895, neta paterna de Cândido Pereira Angelim e D. Maria Januária Maciel, neta
materna de Antônio Thomaz de Aquino e D. Rita Maria da Conceição (sic) >>.
Sx 5.1.3.4.4.3 – Etelvina de Aquino Angelim
<< Etelvina Maria Cabral, filha de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de
Aquino, nasceu a 14.8.1898 >>.
Sx 5.1.3.4.4.4 – Coledoalda de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.5 – Edson de Aquino Angelim
<< Edson, filho de José Cabral Angelim e Maria Etelvina de Aquino, nasceu a
29.10.1901, sendo padrinhos Martinho Piano e D. Deolinda Lustosa Cabral >>.
Sx 5.1.3.4.4.6 – Walfredo de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.7 – Ernestina de Aquino Angelim
Sx 5.1.3.4.4.8 – Lourival de Aquino Angelim
191

Sx 5.1.3.4.4.9 – Deocina de Aquino Angelim. Casou com Joaquim Baptista Angelim,


filho de João Baptista Angelim e Maria Magdalena de Angelim. Pais de:
St 5.1.3.4.4.9.1 – Maria do Socorro Angelim, nasceu a 8.2.1931, sendo padrinhos
Joaquim Pereira Angelim e Maria Olympia Angelim.

Sx 5.1.3.4.4.10 – Deocalda de Aquino Angelim

Qn 5.1.3.4.5 – João Thomaz de Aquino. Deve ser o que por tradição é chamado de
João Aquino.

Qn 5.1.3.4.6 – Manoel Thomaz de Aquino. Não foi mencionado nas notas orais que
obtive.

Qn 5.1.3.4.7 – Etelvina Maria Thomaz de Aquino. Epaminondas Ferraz de Gouveia


Granja, Qr 3.4.2.2.1, nascido em 1870, casou a 29.9.1896 com Etelvina Maria Thomas
de Aquino. Etelvina Francisca de Aquino faleceu a 29.7.1898 deixando 2 filhos.
<< Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, viúvo, 26 anos, filho de
Raymundo Ferraz de Gouveia Granja e Clara Carolina de Gouveia Granja, casa a
20.9.1896 com Etelvina Maria Thomas de Aquino, 19 anos, filha de Antônio Thomas
de Aquino e D. Rita Maria da Glória >>.
Epaminondas Ferraz de Gouveia Granja, com 28 anos, casado com Etelvina
Francisca de Aquino, faleceu a 29.7.1898, com 2 filhos:
1. José, um ano.
2. Carolindo, 17 dias.
Vide em Epaminondas, Qr 3.4.2.2.1.
Etelvina de Aquino Granja casou uma segunda vez com Raymundo Ribeiro
Granja, Tn 3.2.9.2, vindo a falecer com 32 anos, a 18.8.1909, sendo informante o
irmão Christino Thomaz de Aquino.
Raimundo Ribeiro Granja, Tn 3.2.9.2, nasceu cerca de 1865, filho do Tenente-
coronel Álvaro Ernesto de Carvalho Granja e de D. Brasilina Diamantina de Carvalho
Granja, ambos já falecidos em 1904. Casou com 44 anos, no civil, em janeiro de 1909,
com Etelvina de Aquino Granja, de 32 anos, filha de Antônio Thomas de Aquino, já
192

falecido e de D. Rita Maria da Glória. Em 1904, já casados eclesiasticamente,


declaram em 1909 que tiveram 5 filhos que faleceram.
Etelvina de Aquino Granja, com 32 anos, filha de Antônio Thomaz de Aquino
e Rita Maria da Glória, casada com Raymundo Ribeiro Granja, faleceu de um ... a
18.8.1909, sendo declarante Christino Thomaz de Aquino, deixando um filho:
1. José Epaminondas de Aquino Granja

Qn 5.1.3.4.8 – Alexandrina Thomaz de Aquino. Sem noticias.

Qr 5.1.3.5 – Olegário Baptista de Araújo. Com 11 anos em 1861. Casou com Teresa,
irmã de Carlota casada com Felintho da Costa Araújo. Não tiveram filhos. Em 1896
comunica o falecimento do seu cunhado Felintho da Costa Araújo, casado com Carlota
Rainha de Portugal ou Carlota Maria de Jesus, filha de Carlos Dias Chavier e Delphina
Brasilina de Araújo.
Em processo de Bodocó, em 1898, Olegário Baptista de Araújo é casado com
Antonia Maria de Jesus, Qr 5.3.1.8, filha de Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1. [inv. De
Simão]

Qr 5.1.3.6 – Generosa Florinda de Jesus. Com 7 anos em 1861. Generosa Florinda de


Jesus, filha de Job Baptista de Araújo e Antonia Roza Florinda Auta das Virgens, casa
a 27.11.1867 na Barbalha, com Coriolano da Costa d’Oliveira de Alencar, filho de
Pedro da Costa de Oliveira e Margarida Carolina de Alencar, sendo oficiante o padre
Gregório de Sá Barreto e testemunhas Severino Baptista de Araújo e Luís da Costa
Araújo.
Chamada de Santa, mãe dos Coriolano: Maria, João Coriolano, José Coriolano,
Adelina Coriolano e Chico Coriolano, este último casado com a prima Joaquina
Baptista de Araújo, filha de Joaquim Baptista de Araújo e Genuina Florinda do Amor
Divino.
Qn 5.1.3.6.1 – Maria Coriolano de Alencar.
<< Maria Coriolano de Alencar, filha de Coriolano da Costa Oliveira Alencar e
Generosa Florinda de Jesus, casa na capela de Cajazeiras, Barbalha, a 20.9.1904 com
José Baptista de Araújo, Zeca, Qn 5.1.3.3.3, seu primo, filho de Joaquim Baptista de
Araújo e Genuina Florinda do Amor Divino, Qr 5.1.3.x, dispensados de
193

consaguinidade em 3o grau atingente ao 2o de linha colateral, sendo testemunhas


Cândido Ribeiro da Costa e Joaquim José Ribeiro. Não tiveram filhos.

Qn 5.1.3.6.2 – João Coriolano de Alencar. Casou com Manoella Antonia de Carvalho.


Pais de:
Sx – Maria Coriolano de Alencar. Casou com José Raymundo Lima, filho de José
Raymundo de Lima e Maria Josefa da Conceição. Pais de:
St – Joaquina Raimunda Lima, nasceu a 24.9.1930, sendo padrinhos José Baptista de
Araújo e Santana.

Qn 5.1.3.6.3 – José Coriolano de Alencar


Qn 5.1.3.6.4 – Adelina Coriolano de Alencar

Qn 5.1.3.6.5 – Francisco Corionalo de Alencar. Segundo informação oral, casou com


Joaquina Baptista de Araújo, Qn 5.1.3.3.7, filha de Joaqum Baptista de Araújo e D.
Genuina Florinda do Amor Divino. Com pelo menos 4 filhos. Joaquina Baptista de
Araújo casou com 22 anos, no civil na fazenda Alecrim, a 29.10.1898, em casa de
Joaquim Baptista de Araújo, com José Baptista da Silva Peixoto, viúvo, com 44 anos,
filho de João Baptista da Silva Peixoto, já falecido, e Joaquina Eleuteria das Dores.
José Baptista havia casado a primeira vez a 28.11.1888 com Maria Angelina Cardoso
de Miranda. José Baptista da Silva Peixoto, casado com Joaquina Baptista de Araújo,
faleceu a 3.1.1903, de lesão cardíaca, no Coité, Barbalha, deixando três filhos, um do
primeiro e dois das segundas núpcias. Assim, quando Joaquina casa com Francisco
Coriolano era viúva, com mais de 27 anos e dois filhos pequenos.

Qr 5.1.3.7 – Severino Baptista de Araújo. Com 3 anos em 1861. Severino Baptista de


Araújo casou com Izabel Maria da Conceição. Informação oral: casou com sua prima
legitima Izabel, e foram pais de Job Baptista, que casou com Mariinha, José Severo,
Viana Severo, Joaquim Severo, Antônio Severo e Marica Severo.
Pais de:
Qn 5.1.3.7.1 – Job Baptista de Araujo. Nasceu a 23.3.1889 na fazenda Patos, neto
paterno de Job Baptista de Araújo e Antonia Roza Florinda, neto materno de Carlos
Dias Chavier e Delphina da Costa Araújo, sendo testemunhas Joaquim Baptista de
194

Araújo, morador no sítio Jardim Novo, e Vicente Baptista de Araújo, morador na


freguesia ..... dos Angicos.

Qr 5.1.3.8 – Delmina Florinda das Virgens. Nasceu em 1861. Casou com Antônio
Meliano e foram pais de Job Meliano, Meliano, Antonia, Santa, Preta e Melica, esta
última avó de Tersilia, Tideira e Maura, viva em Parnamirim em 1981, onde as
encontrei e passaram as informações orais aqui inseridas.
Delmina Florinda das Virgens casou com Antônio Emiliano. Pais de:
Qn 5.1.3.8.1 – Ana, filha de Antônio Emiliano e Delmina Florinda das Virgens,
faleceu com 3 anos, a 21.6.1889, sendo informante o tio, Olegário Baptista de Araújo.

Tn 5.1.4 – Maria Florinda de Jesus. Casou a 25.11.1843 com o português José Ribeiro
da Costa, viúvo de Eleuteria Maria das Dores, irmã de Joaquim Pinto Madeira. O
capitão José Ribeiro da Costa faleceu a 4.11.1860 com 63 anos. Tiveram 4 filhos,
criados na Barbalha. A descendência localizou-se predominantemente no Arajara. Vide
Barbalha e Sua Gente, vol. 7.

Tn 5.1.5 – Manoela Florinda de Jesus. Já falecida em 1896. Casou com João Antônio
de Luna, nascido cerca de 1820, filho de José Antônio de Luna e Barbara Maria de
Jesus (Barbara da Costa Araújo). Residiram no sítio Coité, na Barbalha; mas depois
retornaram a Parnamirim. Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de
Parnamirim, que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83
anos, de pneumonia. Pais de:
1. João Antônio de Luna Filho.
2. Francisca Florinda de Jesus.
3. Manoel Antônio de Luna.
4. Raimundo Antônio de Luna.
5. Carlota Cândida de Alencar.
6. Maria Manoela de Jesus.

Qr 5.1.5.1 – João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina de Jesus,
senhores do sítio S. Bento, que possuem em comum com os mais herdeiros de sua
finada mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus e por compra a José Peixoto da Silva e
195

sua mulher Josefa Carlina de Alencar, do qual estão de posse a mais de 36 anos o qual
divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e Barriguda, vem justificar a sua
propriedade em demarcação, em 1870, sendo testemunha José da Silva Peixoto,
solteiro, 21 anos, criador. Raimunda Vendelina de Jesus é filha de Sabino José Peixoto
da Silva e Carolina Maria de Jesus, esta irmã de João Antônio de Luna.
Tenho por hipótese que casou a primeira vez com Raymunda Verdelina de
Jesus e ficando viúvo, passou a segundas núpcias, ainda na década 1870, com Maria
Carolina de Jesus, sua cunhada, filha de Sabino José Peixoto e Carolina Maria de
Jesus.
Maria Carolina de Jesus faleceu em 1912, casada com João Antônio de Luna
[que já não usa o Filho, pois o pai havia falecido em 1903, deixando 7 filhos:
1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com Urbano Peixoto de Luna,
moradores no João Bento.
2. José Peixoto de Luna, 31 anos, residente no Genipapo.
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, residente no Genipapo.
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, residente no Camposinho.
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, residente no João Bento.
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, residente no João Bento.
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
residentes no João Bento.
Possuiam o sitiozinho João Bento (150$).

José Peixoto Júnior, neto do casal acima, filho de José Peixoto de Luna,
identifica 4 filhos do primeiro casamento, com Maria Vendelina de Jesus, e 6 do
segundo (esquecendo Joaquim Peixoto de Luna). Do primeiro lista:
1. Manoel Peixoto de Luna
2. Castora
3. Amaro
4. João Peixoto de Luna, que chama de Janjão Aleijado.

Qn 5.1.5.1.1 – Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda


Vendelina de Jesus, já falecida, casada com Alexandre Sabino José Peixoto, filho de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, Tn .., são pais de:
196

Sx 5.1.5.1.1.1 – Amaro Peixoto da Silva nasceu a 7.10.1796, filho de Alexandre


Sabino José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento, Granito,
neto paterno de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neto materno de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus, sendo declarante Manoel
Antônio de Luna.
Sx 5.1.5.1.1.2 – Carlina Maria Verdelina, nasceu a 1.8.1900, filha de Alexandre Sabino
José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento, Granito, neto
paterno de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neto materno de João
Antônio de Luna e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida.
Sx 5.1.5.1.1.3 – Antonia Maria Verdelina nasceu a 1.4.1904, filha de Alexandre Sabino
José Peixoto e Maria Videlina de Jesus, moradores no João Bento, Granito, neta
paterna de Sabino José Peixoto e Carlina Maria de Jesus, neta materna de João Antônio
de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus.

Qn 5.1.5.1.2 – Castora Verdelina de Jesus. Nasceu cerca de 1878. Casou com


Raymundo Amaro Peixoto.
<< Castora Verdelina de Jesus, 28 anos, moradora no Caracará, filha de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Verdelina de Jesus, já falecida, casa a 5.1.1906,
em casa do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva, juiz distrital, com
Raymundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brasilina
Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau [civil] >>.

Qn 5.1.5.1.3 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1879. Em 1912, com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, residentes no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, filha de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 25.10.1905, em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano
Peixoto de Luna, Qn...., 20 anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre
Gosmel da Silva Peixoto, Qr ..., e Francisca Florinda de Jesus, Qr 5.1.5.2 >>.

Qn 5.1.5.1.4 – José Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1881. Em 1912, com 31 anos,
residente no Genipapo.

Qn 5.1.5.1.5 – Antônio Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1882. Em 1912, com 30


anos, residente no Genipapo.
197

<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no sítio
Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José Lial e
Maria Lopes de Britto >>.

Qn 5.1.5.1.6 – Maximo Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1884. Em 1912, com 28


anos, residente no Camposinho.

Qn 5.1.5.1.7 – Joaquim Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1886. Em 1912, com 26


anos, residente no João Bento.

Qn 5.1.5.1.8 – Carolina Verdelina de Jesus nasceu a 24.5.1891, filha de João Antônio


de Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neta
paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino
José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912, dita Carolina Maria de Jesus,
com 24 anos, residente no sítio João Bento.

Qn 5.1.5.1.9 – Maria Vendelina de Jesus, nasceu a 7.11.1893, filha de João Antônio de


Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neta
paterna de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino
José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912, dita Maria Carolina de Jesus,
com 23 anos, já casada com Antônio José de Luna, residentes no João Bento.

Qn 5.1.5.1.10 – Pedro Peixoto de Luna nasceu a 14.5.1894, filho de João Antônio de


Luna Filho e sua mulher, a qual não nomina, moradores no sítio João Bento, neto
paterno de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neto materno de Sabino
José Peixoto e Silva e Carolina Maria de Jesus. Não é herdeiro em 1912.

Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
198

Qr 5.1.5.2 – Francisca Florinda de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Manoela


Florinda de Jesus, casou com Alexandre Gesnol da Silva Peixoto, Qr 5.5.1.12, filho de
Dario José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar. Com muitos filhos. Vide.

Qr 5.1.5.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Em 1886, casado, com
35 anos, criador. Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, Qr 5.5.5.1, filha
do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.5, e Adelina Linda de Alencar, Qr
5.5.1.4. Vide.
O coronel Manoel Antônio de Luna faleceu a 10.6.1924. Deixa testamento, no
qual declara:
<< Sou natural da Barbalha, filho de João Antônio de Luna e D. Manoela
Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Amélia Brazilina de Alencar, filha
de Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar, já falecidos. Não
temos filhos. Tive por minha fraqueza humana com a mulher Antonia Ramalho de
Oliveira, uma filha que foi batizada com o nome de Joana Brazileira de Luna..... Deixo
a minha irmã Carlota Manoela Florinda de Jesus o usufruto das terras que possuo no
sítio São Bento ...”. Institui a filha como sua herdeira universal. Indica como
testamenteiros, em 1o a Antônio Leonel de Alencar Peixoto, em 2o João Roldino
Peixoto de Alencar e em 3o João Cassiano da Cruz. Por fim, nomeia como tutor da
filha a Antônio Leonel de Alencar Peixoto.
Qn 5.1.5.3.1 – Joana Brazileira de Luna.

Qr 5.1.5.4 – Raimundo Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851.


<< Raimundo Antônio de Luna, 45 anos, solteiro, filho de João Antônio de
Luna e D. Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casa a 6.12.1896 com D. Carolina
Florinda de jesus, 22 anos, solteira, filha de José Antônio de Luna e Carlota Carolina
de Jesus, falecida, sendo testemunhas Alexandre Sabino José Peixoto, casado, 36 anos,
morador no sítio João Bento e João Francisco da Silva Peixoto, casado, 24 anos,
criador, morador na fazenda Sussuarana >>.
Raymundo Antônio de Luna faz testamento a 3.2.1907, no qual declara:
<< Sou natural de Granito, filho legitimo de João Antônio de Luna e D.
Manoela Florinda de Jesus, já falecidos. Sou casado com D. Carolina Carlota de Jesus,
e não tenho filhos ... >>.
199

Morador no sítio João Bento, vem a falecer a 10.10.1925. Na aceitação do


testamento, assinam João Roldino Peixoto de Alencar, José Alexandre Peixoto e
Martinho Severiano de Alencar.

Qr 5.1.5.5 – Carlota Cândida de Alencar, filha de João Antônio de Luna e Manoela


Florinda de Jesus, já falecida, casada com João Peixoto da Silva, Qr 5.5.1.7, filho de
Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar. Um filho nasce em 1894.
Vide.
Uma Carlota Manoela Florinda de Jesus recebe, no testamento do irmão,
coronel Manoel Antônio de Luna, o usufruto das terras do mesmo no sítio João Bento.
Note que o nome declarado pelo irmão é uma mistura de Carlota e Manoella.
Existiriam duas irmãs ou só uma?
D. Carlota Cândida de Alencar, casada, 40 anos, faleceu de câncer no peito, no
Chapeu, Leopoldina, a 8.12.1899, sendo declarante João Peixoto de Luna. [sem filhos
?].

???
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894, “na
fazenda Barraria [?], sua mãe deu a luz Raymundo Peixoto de Luna, neto paterno de
Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, neto materno de João
Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, sendo padrinhos José Carlos
Peixoto e D. Carlota Cândida Avelina de Alencar, e testemunhas Octaviano Francisco
José Peixoto e Manoel Antônio de Luna >>.
< João Peixoto da Silva, a 20.1.1895, registra o nascimento, a 31.10.1894, “na
fazenda Barraria [?], deu a luz Aguida Florinda de Luna, neta paterna de Dario José
Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar, ambos falecidos, neta materna de
João Antônio de Luna e D. Manoella Florinda de Jesus, já falecida, sendo padrinhos
João Peixoto da Silva e N.Sra. >>.

Qr 5.1.5.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José. ???

??
Qr 5.1.5.7 – José Antônio de Luna. Casou com Carlota Carolina de Jesus. Pais de:
200

Qn 5.1.5.7.1 – “Manoela Carlota de Jesus, 24 anos, filha de José Antônio de Luna e


Carlota Florinda de Jesus, já falecida, casa a 21.1.1902, com José Francisco Peixoto,
27 anos, filho de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já
falecida, sendo testemunhas João Peixoto Silva, casado, 30 anos, tabelião público e
Raimundo Heraclito Peixoto d’Alencar e Silva, solteiro, 18 anos, criador. Em tempo:
são parentes em terceiro grau”.

Tn 5.1.6 - Joaquina Florinda de Jesus. Solteira, com 28 anos em 1853.

Bn 5.2 - Major Eufrásio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1793. Padrinho em 1828,
com Manoela [sua irmã ?]. Com 38 anos em 1831, morador na sua fazenda Pintado.
Em 1860 continuava residindo no Pintado. Casou duas vezes. A primeira em data
anterior a 1819, jovem com pouco mais de 20 anos. Em 1837 faleceu Maria Angélica
(Ferraz), casada com Eufrásio da Costa Araújo, da fazenda Pintado, deixando 8 filhos.
Maria Angélica é filha de Manoel de Souza Ferraz, falecido em 1830, dado este como
filho de Faustino de Souza Ferraz, tendo Manoel casado duas vezes – a primeira parece
que com Jacinta Maria de Jesus e a segunda, com certeza, com Maria Francisca de
Salles, que o sobreviveu. São ascendentes do Dr. Manoel Florêncio de Alencar, da
Barbalha.
Jacintha Maria de Jesus, ou Jacintha Xavier de Jesus, faleceu em 1824, casada
com o alferes Manoel de Souza Ferraz, com 7 filhos, arrolados em inventário em Serra
Talhada:
1. Maria Angélica, casada com Eufrásio da Costa Araújo
2. Ana Theresa de Jesus, casada com José Antônio Pereira
3. Manoel Silvestre de Souza, casado.
4. Antônio José de Souza, casado.
5. Joaquim, 10 anos.
6. Cândida, 9 anos [anotado, casada].
7. Alexandre, 8 anos [anotado: morto].
Manoel de Souza Ferraz faleceu em 1830, casado com Maria Francisca de
Salles, com 7 filhos, os mesmos acima. Em 1835 era tutor dos órfãos, Cipriano
Souza Ferraz.
201

Eufrazio e Maria Angélica são pais de 8 filhos, com idades de 1837, quando do
inventário da mãe:
1. Maria, 18 anos. [n. 1819]
2. Antonia, 16 anos. [n. 1821]
3. Lino, 14 anos. [n.1823]
4. Josefina, 11 anos. [n. 1826]
5. Rita, 10 anos. [n. 1827]
6. Idefonso, 8 anos. [n. 1829]
7. Joaquim, 7 anos. [n. 1830]
8. Manoela, 5 anos. [n. 1832]

Até o momento identifico com precisão apenas uns poucos:


1. Maria [? Maria Angélica das Virgens ?]
2. Antonia [será Antonia Rosa das Virgens, casada com Job Baptista de
Araújo, Tn 5.1.3 ??]
3. Lino da Costa Araújo. Casou com Geracina Maria do Carmo. [Bn 1.2.3]
4. Josefina [há algumas possibilidades???] [será Josephina Auta das Virgens,
casada com Francisco Cardoso de Miranda? – parece].
5. Rita ??? [será Rita Cândida das Virgens, casada com o Capitão Martiniano
da Costa Agra, com filho nascido em 1858 ????]
6. Ildefonso da Costa Araújo. Casou com Josefa Leonelina de Alencar.
Morador na fazenda Pintado.
7. Joaquim da Costa Araújo. Casou duas vezes, com duas irmãs, do sítio
Coité, na Barbalha. Faleceu em 1862.
8. Manoella [há muitas, principalmente Manoella Maria de Jesus]
[será Manoella Pereira de Carvalho, casada com Antônio Pereira de
Carvalho ?]

Possuíam a fazenda Pintado, com uma légua de terra. Com curral (450$), o sitio
Ranxaria, com 3 quartos de légua (350$), o sitio Boa Vista (300$) e o sitio Riacho da
Garça (250$).
A 12.11.1864 o major Eufrásio da Costa Araújo faz testamento, no qual “deixa
sua terça para os seus filhos do segundo matrimônio, devendo sua filha Alexandrina
entrar para o montante da terça com a quantia de 100 mil reis”, indicando como
202

testamenteiros, em 1o a Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar, em 2o a José Peixoto da


Silva e em 3o Igancio Caetano d’Alencar Rodovalho; foi testemunha Francisco Leite
Rabelo.
Pouco antes havia dotado, por escritura, a sua filha Alexandrina Adelina
d’Alencar, casada com Cornélio Carlos Peixoto e Alencar Filho, o que justifica a
participação no montante da terça. Em 1865, faz escritura de dote a seu filho Eufrásio
da Costa Araújo Filho. E logo em seguida, faz outra escritura de dote a seu filho João
de Araújo Costa.
Viúvo em 1837, o major Eufrásio da Costa Araújo passa a segundas núpcias
com Innocência Maria das Virgens, Tn 1.2.7, filha de Martinho da Costa Agra. Do
segundo matrimônio com Innocencia Maria das Virgens, houve, pelo menos, os que
surgem da documentação:
1. João da Costa Araújo, de cerca de 1837.
2. Rita Maria da Costa Agra.
3. Josefa Maria do Carmo.
4. Alexandrina Adelina (d’Alencar), que casou com Cornélio Carlos Peixoto
d’Alencar Júnior.
5. Eufrásio da Costa Araújo Filho.

Tn 5.2.1 – Maria. Nasceu cerca de 1819. [??? Maria Angélica das Virgens ???]

Tn 5.2.2 – Antonia. Nasceu cerca de 1821.


Será Antonia Maria das Virgens, casada com Job Baptista de Araújo, Tn 5.1.3?
Job Baptista de Araújo faleceu em 1861, com 8 filhos, sendo a filha mais velha
chamada Maria Angélica Auta das Virgens, coincidentemente o nome da suposta avó.
Devem ter casado no final da década 1840. Muito provável.

Tn 5.2.3 – Lino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1823. Casou com Geracina Maria
do Carmo, Bn 1.2.3, filha do Comandante Martinho da Costa Agra, ela em segundas
núpcias, viúva de José Leonel de Alencar, falecido em 1847. Pais de 4 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo.
2. Francisco Lyno de Araújo Costa.
3. Ana Docelina da Costa Agra.
4. Ermina Secundina da Costa Agra.
203

Interessantemente, os dois filhos homens tem sobrenome do pai, Costa Araújo,


e as duas filhas, o da mãe, Costa Agra.
Vide.

Tn 5.2.4 – Josefina. Nasceu cerca de 1826; com 11 anos em 1837.


Será Josephina Auta das Virgens, casada com Francisco Cardoso de Miranda?.
Com muitos filhos.
Josephina da Costa Araújo ou Josephina Delfina das Virgens, casada com
Francisco Cardoso de Miranda, são pais de:
1. Joaquim Cardoso de Miranda. Casou com a prima Maria Angélica Auta das
Virgens, Qr 5.2.6.2.
2. Alexandre Cardoso de Miranda. Casou com a prima Adelina Leonelina de
Alencar, Qr 5.2.6.5.
3. Ana Liberalina de Miranda. Casou com o primo Othon Hildefonso da Costa
Araújo, Qr 5.2.6.4.

Tn 5.2.5 – Rita. Nasceu cerca de 1827; com 10 anos em 1837.


??? Rita Cândida das Virgens, casada com o Capitão Martiniana da Costa Agra,
Bn 1.2.6, com filho nascido em 1858 ????
Creio que é muito provável. Vide.

Tn 5.2.6 – Ildefonso da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1829; com 8 anos em 1837.
Em 1860 morador na [fazenda] Pintado.
Ildefonso da Costa Araújo esteve envolvido em 1875 em “sedição e
assassinato”, junto com seu cunhado Francisco Lino da Costa Araújo, Tn 1.2.3.5, dado
este como “principal cabeça da sedição”, e seu “sobrinho, amigo e cunhado” Mariano
da Costa Araújo Japiassú, filho de José da Costa Araújo. Ao final, foram levados a júri
e libertados por falta de testemunhas.
Como seria cunhado? Ildefonso é irmão de Lino da Costa Araújo, pai de
Francisco Lino da Costa Araújo, que seria então seu sobrinho. Mas também é cunhado,
pois casado com a irmã de Francisco Lino da Costa Araújo, Josefa Maria do Carmo,
irmã por parte de mãe, do primeiro casamento desta.
204

E quem é Mariano da Costa Araújo Japiassú? Seria sobrinho de Mariano da


Costa Araújo, filho de Luís da Costa Araújo e Theresa Maria de Jesus? Como seria
cunhado? E como sobrinho?

Casou com D. Josefa Maria do Carmo, Tn 1.2.3.1, filha de José Leonel de


Alencar e Geralcina Maria do Carmo, Bn 1.2.3, neta materna de Martinho da Costa
Agra e neta paterna de Leonel Pereira de Alencar. Já falecidos em 1911.
Hidelfonso da Costa Araújo casou com Josefa Leonelina de Alencar [também
dita Josefa Maria do Carmo], Tn 1.2.3.1, filha de José Leonel de Alencar e de Geracina
Maria do Carmo, Bn 1.2.3, neta paterna de Leonel Pereira de Alencar e de Maria
Xavier da Silva, neta materna de Martinho José da Costa Agra e de Josefa Maria do
Carmo. Pais de:
1. coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar, de 1863.
2. Maria Angélica Auta das Virgens. Casou com Joaquim Cardoso de
Miranda.
3. Jovino Ildefonso de Alencar.
4. Othon Ildefonso da Costa Araújo.
5. Adelina Leonelina de Alencar. Casou com Aprigio da Costa Araújo.

José Roberto de Alencar Moreira relaciona 5 filhos (p. 228-229):


1. Eufrásio Hidefonso de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Bila,
filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda de Alencar. A segunda com
Josefina Batista de Araújo, filha de André Batista de Araújo e Ana
Liberalina de Miranda.
2. Jovino Hidefonso de Alencar.
3. Oton Hidefonso de Alencar. Casou com Ana Liberalina de Miranda, filha
de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo, com um
filho, Vitalino Hidelfonso de Alencar.
4. Branca Lonelina de Alencar. Casou com Joaquim Cardoso de Miranda,
filho de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo, com 4
filhos: Francisco Cardoso de Miranda Neto; Eufrásio Cardoso de Miranda;
Oton Cardoso de Miranda; Hidelfonso Cardoso de Miranda.
5. Adelina Leonelina de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com Aprigio
da Costa Araújo, filho de José da Costa Araújo e Maria Florinda de
205

Alencar. A segunda com Alexandre Cardoso de Miranda, filho de Francisco


Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo. Deste segundo matrimônio
teve Pergentino Cardoso de Miranda.

Pais de:
Qr 5.2.6.1 – Coronel Euphrasio Ildefonso de Alencar. Nasceu cerca de 1863; filho de
Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecidos em 1910. Em
1911 é testemunha, com 49 anos, casado, criador. Em 1917 é criador em Leopoldina
(Folhinha Laemert 1918). Casou duas vezes.
Casou a primeira vez, segundo José Roberto de Alencar Moreira (p.228), com
Bila, filha de José da Costa Araújo e Maria Florinda de Alencar. Não relaciona filhos.
Casou já viúvo, com 46 anos, no civil a 15.6.1909, com Josephina Miranda de
Alencar, Qn 5.1.1.4.8, com 17 anos, filha do major André Baptista de Araújo e D. Ana
Liberalina de Miranda, parentes em 4o grau civil, da linha colateral. Pais de:
Qn 5.2.6.1.1 – Maria do Carmo Alencar. Nasceu a 25.4.1910, filha do coronel
Eiphrasio Ildefonso de Alencar e D. Josephina de Miranda Alencar, neta paterna de
Ildefonso da Costa Araújo e D. Josepha Maria do Carmo, já falecida, neta materna do
tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Ana Liberalina de Miranda, sendo
padrinhos o Coronel Mariano da Costa Araújo Japiassú e D. Ana Liberalina de
Miranda.
Qn 5.2.6.1.2 – Josepha de Miranda Alencar. Nasceu a 15.9.1911 na fazenda
Alexandria, sendo padrinhos o tenente-coronel André Baptista de Araújo e D. Maria de
Oliveira Leite. Madrinha em 1927, com seu pai coronel Euphrasio Ildefonso de
Alencar.
Qn 5.2.6.1.3 – Georgino. Gêmeo de George, nasceu a 11.6.1914 e foi batizado a
21.6.1917, sendo padrinhos o tenente-coronel Francisco Xavier de Souza e D. Maria
Sampaio Xavier.
Qn 5.2.6.1.4 – George Ildefonso de Alencar, gêmeo de Georgino, nasceu a 11.6.1914,
sendo padrinhos o tenente-coronel Jeremias Parente de Sá e D. Henriqueta do Amor
Divino.

Qr 5.2.6.2 – Maria Angélica Auta das Virgens, filha de Ildefonso da Costa Araújo e
Josepha Maria do Carmo, casou com Joaquim Cardoso de Miranda, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgens [pais também de Ana Cordulina
206

de Miranda, casada com o major André Baptista de Araújo e de outros]. José Roberto
de Alencar Moreira (p. 228) a chama de Branca Leonelina de Alencar, mas acerta no
casamento e dados do marido. Em 1917 Joaquim Cardoso de Miranda era conselheiro
municipal em Leopoldina. Encontrei o registro de 5 filhos:
Qn 5.2.6.2.1 – Joana Liberalina de Miranda. Casou com Urbano Baptista de Araújo,
Qn 5.1.14.3. Vide. Pais de:
Sx 5.2.6.2.1.1 – Maria Liberalina de Araújo. Nasceu a 18.8.1900 na fazenda Cajueiro,
filha de Urbano Baptista de Araújo e Joana Liberalina de Miranda, neta paterna de
André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, neta materna de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, sendo padrinhos o avô
materno e D. Ana Liberalina de Miranda.

Qn 5.2.6.2.1 – Alexandrino Cardoso de Miranda Sobrinho. Nasceu a 5.1.1890, na


fazenda Capueira, filho de Joaquim Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das
Virgens, neto paterno de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das
Virgens, neto materno de Ildefonso da Costa Araújo e Josepha Maria do Carmo.
Faleceu com 2 meses, a 17.5.1890, na fazenda Barro.
Qn 5.2.6.2.2 – Hermina Francina de Miranda, filha de Joaquim Cardoso de Miranda e
Maria Angélica Auta das Virgens, nasceu a 9.3.1891 na fazenda Cajueiro, neta paterna
de Francisco Cardoso de Miranda e Josephina Delfina das Virgena, neta materna de
Ildefonso da Costa Agra e Josepha Maria do Carmo, sendo declarante Alexandrino
Cardoso de Miranda. Faleceu com 5 meses, de espasmo, a 28.7.1891.
Qn 5.2.6.2.3 – Ildefonso. Nasceu na fazenda Cajueiro a 24.5.1892, filho de Joaquim
Cardoso de Miranda e Maria Angélica Auta das Virgens, neto paterno de Francisco
Cardoso de Miranda e D. Josephina Delfina das Virgens, neto materno de Ildefonso da
Costa Araújo e Josepha Maria do Carmo.
Qn 5.2.6.2.4 – Josepha. Nasceu na fazenda Cajueiro a 11.12.1893.
Qn 5.2.6.2.5 - Eufrásia. Nasceu na fazenda Cajueiro a 5.10.1898.

Qn – Euphrasio Cardoso de Miranda. Casou com Carlota Parente Maciel. Pais de:
Sx – Francisco de Miranda Parente. Foi assassinado a 30.4.1919, no lugar Bello
Monte, Crato, solteiro, com 23 anos. Possuía parte do sítio Cedro, “herança do seu pai
Euphrasio Cardoso de Miranda.
207

José Roberto de Alencar Moreira informa 4 filhos de Joaquim Cardoso de


Miranda:
1. Francisco Cardoso de Miranda Neto.
2. Eufrásio Cardoso de Miranda.
3. Oton Cardoso de Miranda.
4. Hidelfonso Cardoso de Miranda. De 1892.

Qr 5.2.6.3 – Jovino Hidelfonso de Alencar. Informado por José Roberto de Alencar


Moreira (JRAM, 228).

Qr 5.2.6.4 – Othon Hidelfonso da Costa Araújo. Já falecido em 1896. Casou com Ana
Liberalina de Miranda, filha de Francisco Cardoso de Miranda e Josefina da Costa
Araújo [Josephina Delfina das Virgens]. Com um filho:
1. Vitalino Hidelfonso de Miranda
Qn 5.2.6.4.1 – Victalino Othon da Costa Miranda, 22 anos, morador na fazenda Boa
Vista, filho de Othon Ildefonso da Costa Araújo, já falecido, e D. Ana Liberalina de
Miranda, casa a 6.4.1896 com Jacintha Alexandrina de Miranda, 19 anos, moradora na
fazenda Boa Vista, filha de João Cardoso de Miranda e D. Alexandrina Vidalina de
Miranda.

Qr 5.2.6.5 – Adelina Leonelina de Alencar (JRAM, 228, 250). Casou duas vezes. A
primeira com Aprigio da Costa Araújo, filho de José da Costa Araújo e Maria Florinda
de Alencar. A segunda, com Alexandre Cardoso de Miranda, filho de Francisco
Cardoso de Miranda e Josefina da Costa Araújo [Josephina Delfina das Virgens].
Deste segundo matrimônio teve:
1. Pergentino Cardoso de Miranda

Tn 5.2.7 – Joaquim da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Chefe político em


Parnamirim. Joaquim da Costa Araújo faleceu em 1862.
Joaquim da Costa Araújo, casou com duas filhas de José Ribeiro da Costa e
Eleutéria Maria das Dores. A primeira com Joana Eleuteria das Dores, já falecida em
1855, sem filhos. Joaquim é testemunha em 1852 no Coité. A segunda vez, a
10.2.1855, com Maria Eleutéria das Dores, nascida cerca de 1821, que já era viúva,
com 2 filhos, sendo irmã mais velha de Joana. Desse segundo casamento deixou três
208

filhos. Uma outra irmã de Joana e Maria, Joaquina Eleutéria das Dores casou com João
Carlos da Silva Peixoto, primo legitimo de Joaquim, sendo já casados em 1848, tendo
morado em Granito. A 3.91873 o capitão Joaquim da Costa Araújo e sua mulher D.
Maria Eleuteria das Dores passam procuração na vila da Barbalha para os
representarem da demarcação da fazenda Poço d’Antas, em Granito, da qual são
herdeiros. Maria Eleuteria faleceu com 55 anos, a 30.7.1876 Filhos de Joaquim e
Maria Eleutéria:
1. Theophilo da Costa Araújo, de 4.5.1858.
2. Ernestina Maria das Dores, de 1861.
3. Minervina Idalina de Araújo, de 25.5.1862.

Qr 5.2.7.1 - Theophilo da Costa Araújo. Nasceu a 4.5.1858 no Cariri, sendo padrinhos


os avós Capitão José Ribeiro da Costa e Maria Florinda de Jesus, por procuração a
Idelfonso da Costa Araújo e Josefa Maria de Alencar. Casou duas vezes. Com 21 anos
em 1878, já casado com Francisca Idalina de Araújo [também, Francisca Soledonia de
Araújo], filha de Barbara Eroina Agra d’Alencar. Francisca faleceu de congestão
cerebral a 2.6.1893, com 31 anos, na Cajazeira, Barbalha, onde residiam. A segunda
vez, a 4.11.1893, na capela do Brito, Barbalha, com Maria Angélica Auta das Virgens,
Qn 5.1.3.1.1, de 20 anos, natural de Granito, filha de João José da Costa Agra e Maria
Angélica Auta das Virgens, Qr 5.1.3.1. Theophilo residia na Arajara, Barbalha. Teve 3
filhos do primeiro matrimônio, um falecido com 13 anos e dois casados [acho que um
outro, vide]. Não houve filhos do segundo. Theophilo faleceu com 39 anos, de
tuberculose, a 6.4.1898. Maria Angélica de Araújo, a viúva, casou a 10.5.1900 com
Joaquim José Ribeiro, irmão de Theophilo, por parte da mãe.
Qn 5.2.7.1.1 – Maria Francisca de Araújo, filha de Theophilo de Araújo e D. Francisca
de Araújo, ambos já falecidos em 1911, casou com Mendo Parente de Sá Barreto, filho
de Miguel Parente de Sá Barreto e D. Gertrude Parente Maciel. Pais de:
Sx 5.2.7.1.1.1 – Maria, nasceu no povoado da Cajazeira, Barbalha, a 9.7.1911, mas só
foi registrada a 2.11.1915, no Granito.
Sx 5.2.7.1.1.2 – Grocena Parente de Alencar, nasceu a 24.12.1914, filha de Mendo
Parente de Sá Barreto e Maria Francisca de Araújo.

Qr 5.2.7.2 – Ernestina Maria das Dores. Nasceu em 1861, Faleceu com 16 anos, a
16.12.1877.
209

Qr 5.2.7.3 – Minervina Idalina de Araújo. Nasceu a 25.5.1862 e faleceu a 18.10.1900,


com 38 anos, de lesão cardíaca. Com 18 anos, em 1879, já estava casada com o
tenente-coronel Raimundo Florêncio de Alencar, natural de Granito, filho de Manoel
Florêncio de Alencar e Ana Joaquina de Jesus, que moraram no Exu. Raimundo residiu
na Barbalha, onde os filhos foram radicados. Pais de 7 filhos:
1. Dr. Manoel Florêncio de Alencar. Advogado e politico, residente na
Barbalha. Nasceu em 1880.
2. Joaquim Florêncio de Alencar. Advogado. Morou em Conceição do Piancó,
Paraiba.
3. Ana Florência de Alencar, Naninha. Casou com Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar, de Granito.
4. Maria Florentina de Alencar, Sinhá. Casou com o Dr. Irineu Alves de
Oliveira, juiz de Direito. Residiram em Conceição do Piancó.
5. Ernestina Florêncio de Alencar. Faleceu com 6 anos, a 26.9.1892, em
consequência de incêndio, no arraial da Cajazeira, atual Arajara, Barbalha.
6. Ernestina Florêncio de Alencar (II). Casou com o primo Raimundo Parente
de Alencar. Moraram no sítio Cajazeira, Arajara, Barbalha.
7. Juventude. Faleceu com 3 anos, de sarampo, a 7.10.1900 no sítio
Cajazeiras.
8. Raimundo Florêncio de Alencar. Nasceu a 7.2.1898. Casou com Juventude
de Alencar Parente, D. Juvinha. D. Juninha foi titular do 1o cartório da
Barbalha.

Tn 5.2.8 – Manoela. Nasceu cerca de 1832. Sem noticias. [há muitas Manoela]
Será Manoela da Costa Araújo, depois Manoela Pereira de Carvalho, casada
com o capitão Antônio Pereira de Carvalho? Muito provável.

O Major Eufrásio da Costa Araújo e Innocencia Maria das Virgens, são pais de:
Tn 5.2.9 – João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1837. Em 1865 o pai, major
Eufrásio da Costa Araújo, lhe passa escritura de dote. Casou em primeiras núpcias com
210

Maria Angélica das Virgens. Desse primeiro casamento teve 9 filhos, a mais velha
nascida cerca de 1867 e o mais jovem nascido em 1883.
Casou em segundas núpcias, com 44 anos, a 2.2.1891, com Maria Bezerra Lins,
de 26 anos, filha de José Bezerra Lins e Maria das Mercês Bezerra Lins, moradores em
Ouricuri, sendo testemunhas Eufrazio Ildefonso de Alencar e Belarmino da Costa
Araújo.
Raul Aquino (Ouricuri, p.182), relaciona 7 filhos do casal José Bezera Lins (o
velho) e Maria das Mercês Bezerra Lins: Vicência, Emídia, Antônio, Pedro, Olimpia,
Hortência e José Lins Filho. Apresenta o desdobramento desta descendência. Mas não
arrola a Maria Bezerra Lins acima referida.

João de Araújo Costa faleceu a 25.10.1908, sendo inventariante o filho João de


Araújo Costa Filho. Sabe-se que foi casado com Maria Angélica das Virgens. Em 1908
são relacionados 10 filhos, sendo 8 do primeiro casamento e apenas um do segundo:
1. Petronilla Maria das Virgens, viúva.
2. Francisca Liberalina de Miranda, 39 anos [n.1869].
3. Joana Liberalina de Miranda, casada com Martinho Cornélio de Alencar.
4. Maria Angélica Cruz, casada com Pedro Manoel da Cruz Sobrinho.
5. Angelina Adelina Granja, falecida, com 4 filhos:
1. Maria, 8 anos.
2. Luís, 7 anos.
3. Libella [?], 5 anos.
4. Petronila, 3 anos.
6. Innocência Maria das Virgens. Homônima da avó. Casada com Antônio
(Lessa) de Araújo Barros.
7. Josephina Maria das Virgens, casada com José Leopoldino da Costa Agra
8. João de Araújo Costa Filho, 28 anos [n.1880].
9. Anna Liberalina de Miranda, 25 anos [n.1883].
10. José Bezerra de Araújo, 17 anos [n.1891].
Havendo mais, já falecido em 1908:
11. Agostinho de Araújo Costa, casado em 1893 com Maria Brazilina de
Miranda, Qr 1.2.3.4.4, já falecido, sem filhos, antes de 1908, e por isso não
figura como herdeiro.
211

Pelas idades depreende-se que eram 9 do primeiro casamento, com Maria


Angélica das Virgens, e apenas um das segundas núpcias com Maria Bezerra
Lins.
Possuíam partes de terra no sítio Formiga (15$), na fazenda Angico (122$), no
Poço do Lino (15$), na fazenda Boa Vista, em Leopoldina, e na fazenda Algodão,
lugar da Serra Comprida.

Qr 5.2.9.1 - Petronilla Maria das Virgens. Em 1908 era viúva.

Qr 5.2.9.2 - Francisca Liberalina de Miranda. Com 39 anos em 1908 [n.1869].

Qr 5.2.9.3 - Joana Liberalina de Miranda. Em 1908 era casada com Martinho Cornélio
de Alencar.

Qr 5.2.9.4 - Maria Angélica Cruz. Em 1908 era casada com Pedro Manoel da Cruz
Sobrinho.

Qr 5.2.9.5 - Angelina Adelina Granja. Em 1908 era falecida, com 4 filhos:


1. Maria, 8 anos.
2. Luís, 7 anos.
3. Lilella, 5 anos.
4. Petronila, 3 anos.

Qr 5.2.9.6 - Innocência Maria das Virgens. Homônima da avó. Em 1908 era casada
com Antônio (Lessa) de Araújo Barros.

Qr 5.2.9.7 – Josephina Maria das Virgens. Em 1908 era casada com José Leopoldina
da Costa Agra.

Qr 5.2.9.8 - João de Araújo Costa Filho. Em 1908 com 28 anos [n.1880].

Qr 5.2.9.9 - Anna Liberalina de Miranda. Em 1908 com 25 anos [n.1883]. Devia ser
solteira em 1908.
212

Qr 5.2.9.10 - José Bezerra de Araújo. Em 1908 com 17 anos [n.1891].

Tn 5.2.10 – Rita Maria da Costa Agra ou ainda Rita Brazilina da Costa Agra. Filha do
major Eufrázio da Costa Araújo e de Innocencia Maria das Virgens, casou com
Francisco Martiniano da Costa Agra, Tn 1.2.6.2, filho do capitão Martiniano da Costa
Agra, Bn 1.2.6, e de Rita Cândida Agra das Virgens, [Tn 5.2.5 ?]. Vide.
Pais de: transferir
Qr 5.2.10.1 – Isabel Rita da Costa Agra. Nasceu cerca de 1877. Casou com 25 anos a
19.10.1902 com João Julião Agra.
Qr 5.2.10.2 – Ana Brazilina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1884. Casou com 22 anos
a 21.1.1906 com Joaquim Remigio de Oliveira.
Qr 5.2.10.3 – Guilhermina Francelina da Costa Agra. Nasceu cerca de 1885. Casou
com 20 anos a 25.7.1905 com Eufrázio Amando Agra.
Qr 5.2.10.4 – Joaquim Martiniano da Costa Agra. Nasceu a 8.10.1889, sendo
padrinhos Cândido Clementino Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
Qr 5.2.10.5 – Florinda. Faleceu a 23.6.1890 com um ano e 4 meses,

Tn 5.2.11 – Josefa Maria do Carmo. Moradora na fazenda Tingui. Teve uma filha
natural:
Qr 5.2.11.1 – Ana Maria do Carmo. Nascida a 24.6.1890, sendo padrinhos Cândido
Clementino de Figueredo e sua mulher Joaquina de Sá Barreto.
Qr 5.2.11.2 – Maria da Costa Agra, filha natural de Josefa Maria da Conceição, 19
anos, moradora na fazenda Tingui, casa a 1.7.1894, em casa de Amâncio Baptista da
Silva, com João Francisco de Sá Araújo, 29 anos, morador na fazenda Tingui, filho de
Job de Sá Araújo e Frigina Maria da Conceição, ambos falecidos.

Tn 5.2.12 – Alexandrina Adelina d’Alencar. Em 1864 o major Eufrásio da Costa


Araújo faz escritura de dote a esta filha, casada com Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar
Filho, que em 1862 tinha 18 anos, sendo filho do tenente-coronal Cornélio Carlos
Peixoto d’Alencar e de D. Maria Joaquina de Alencar. Pais de 6 filhos.
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho nasceu em 1844. Em 1861, com 17
anos, solteiro. Casou cerca de 1864 com a parente Alexandrina Linda d’Alencar, filha
do major Eufrásio da Costa Araújo e Innocência Maria das Virgens. Cornélio Filho já
era falecido em 1884, com 6 filhos:
213

1. Diocleciano Peixoto d’Alencar, solteiro, 20 anos.


2. Martinho Peixoto d’Alencar, solteiro, 19 anos.
3. Maria Joaquina Carlina de Alencar, casada com Luís Alexandre de Alencar.
4. João Carlos d’Alencar Araripe, 16 anos.
5. Eufrásio, 12 anos.
6. Alfredo, 10 anos.

Qr 5.2.12.1 – Diocleciano Peixoto d’Alencar. Nasceu cerca de 1864. Em 1884 com 20


anos, solteiro.

Qr 5.2.12.2 – Martinho Peixoto d’Alencar. Nasceu cerca de 1865. Em 1884, solteiro,


19 anos. Aparece nos anos 1890 como Martinho Severiano de Alencar.
Creio que casou com sua tia, Maria Joaquina de Alencar, Tn 1.6.3.9, nascida
em 1870, a qual faleceu de hidropesia, com 48 anos, a 8.6.1918.

Qr 5.2.12.3 – Maria Joaquina Carlina de Alencar ou Maria Linda de Alencar. Em


1884, creio que com 18 anos, já casada com seu tio Luís Alexandre de Alencar, Tn
1.6.3.6. Vide.
– Maria Linda de Alencar. Primeira esposa do seu tio Luiz Alexandre de Alencar,
filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Maria Carlina de Alencar.

Qr 5.2.12.4 – João Carlos d’Alencar Araripe. Nasceu a 27.7.1869.


O coronel João Carlos de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos de Alencar
e Alexandrina Linda de Alencar, naseu na fazenda Pintado, Leopoldina, a 22.7.1869.
Casou com a prima Ana Carlina de Alencar, Donana. Faleceu com 79 anos, a
29.1.1949. Segundo prefeito, interino, do Exu, em 1908.
Com 16 anos em 1884. João Conélio de Alencar Araripe é testemunha em
1903, casado, criador, com 33 anos. Casou em 1891 com sua prima Ana Brasilina de
Alencar, Qr 1.6.3.2.5.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a 7.2.1891 na
fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, com Anna Brazilina
de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina
Carlina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira de Alencar, morador na
214

fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antoliano Peixoto de Alencar, 37 anos, casado


>>.

Qr 5.2.12.5 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1872. Com 12 anos
em 1884. Casou duas vezes. A primeira em 1891 com sua prima Carlota Peixoto de
Alencar, Qr 1.6.3.2.4. Carlota já era falecida em 1893, possivelmente em consequência
do parto do único filho. A segunda com a prima Theresa Moreira de Alencar.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viúva do
falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
<< Euphrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 26 anos, morador na fazenda
Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Alexandrina
Linda da Costa, casa a 7.2.1897 com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos, moradora
no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto e
Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.
Thereza faleceu a 17.3.1909, com 5 filhos. Vide.
Filho do primeiro matrimônio, com Carlota Brazilina de Alencar:
Qn 5.2.12.5.1 – << Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos
Peixoto de Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, já falecida, morador na fazenda
Entremontes, neto paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido,
e D. Alexandrina Linda de Alencar, neto materno do capitão Canuto José Peixoto, já
falecido, e D. Angelina (sic. Brazilina) Carlina de Alencar, sendo testemunhas José
Arnaldo de Castro Feitoza e João Carlos de Alencar Araripe >>.
Carloto Peixoto de Alencar casou com Carlina Ayres de Alencar. Carlina
faleceu a 28.7.1916, no Brejo de Santo Ignacio, com um único filho, Carlino, falecido
logo após a mãe. No inventário, são proprietários de parte de terras no sítio Catolé,
“havido por herança da mãe do inventariante”, ou seja, havido de Carlota Brazilina de
Alencar.

Filhos do segundo matrimônio, com Thereza Moreira de Alencar : 5. Vide.


215

Qr 5.2.12.6 – Alfredo. Nasceu em 1874. Com 10 anos em 1884. Sem informações.

Tn 5.2.13 – Eufrásio da Costa Araújo Filho. Em 1865 o pai passa escritura de dote na
nota de Granito. Ou seja, deve ter casado neste ano de 1865. Sem noticias.
216

Bn 5.3 - Luis da Costa (Agra). Em 1802 aparece um Luis da Costa Agra, branco,
casado, com 23 anos, casado com Maria Vitorina. Teria nascido em 1879, o que o situa
bem entre os irmãos.

Mas há aqui uma hipótese interessante. Luís da Costa Araújo, casado com
Theresa Maria de Jesus, faleceu em 1853, deixando viúva e filhos adultos. Seria
Theresa de Jesus Granja, Bn 3.5.3, que casa em 1811 com Luís da Agra? Com filhos
de mais de 30 anos, teria casado por volta de 1820 e nascido no final do século XVIII
ou inicio do XX. Seria essa Theresa Maria de Jesus da família Alencar?
1. Simão da Costa Araújo.
2. Pedro da Costa Araújo
3. Josefa Maria de Jesus, casada com Moyses Baptista de Araújo.
4. João da Costa Araújo
5. Leocádia Maria de Jesus, casada com Antônio Cardoso de Miranda
6. Delfina Maria de Jesus, solteira, 29 anos.
7. Luís da Costa Araújo, casado.
8. Antônio da Costa Araújo, solteiro, 28 anos.
9. Alexandrina Maria de Jesus, solteira, 25 anos.
10. Trajano da Costa Araújo, solteiro, 23 anos.
11. Brigida Maria de Jesus.
12. Órfão Mariano da Costa Araújo
13. orfá Angella

Em 1878, ou seja, 25 anos após este inventário acima, falece um dos irmãos,
sem filhos, e surge uma relação atualizada dos herdeiros, apenas 12, sendo apenas 6
vivos, mais o falecido e 5 falecido sem herdeiros, não constando mais o herdeiro
Antônio da Costa Araújo.
1. Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo
2. Balbino da Costa Araújo
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
217

5. órfão Carlos
6. órfão Luís
7. órfã Maria
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfã pagã
2. Pedro da Costa Araújo. Creio que o falecido, com 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853].
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araúhjo, 30 anos [n.1849].
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.
3. Josefa Maria de Jesus, 52 anos [n. 1829]. Devia ser viúva.
4. João da Costa Araújo. O inventariado, faleceu a 12.6.1878, casado com Maria
Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os dela.
5. Leocádia Maria de Jesus. A representa, como cabeça de casal, Antônio
Cardoso de Miranda, com 60 anos [n. 1818].
6. Delfina Brasilina da Costa (antes Delfina Maria de Jesus, solteira, com 29
anos, n. 1824), já falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.
7. Luís da Costa Araújo, 42 anos [n. 1837-1838]. Em 1853 já era casado.
8. Antônio da Costa Araújo. Não consta entre os herdeiros.
9. Alexandrina Maria de Jesus. Não consta entre os herdeiros. Em 1853 era
solteira, com 25 anos. Creio que representada pelo marido João Francisco de
Gouveia Ferraz, cuja mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia
Granja, nome de casada.
10. Trajano da Costa Araújo, 40 anos [n. 1839].
218

11. Brigida da Costa Araújo. Já falecida, com 6 filhos. Em 1853, chamada


Brigida Maria de Jesus.
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n, 1861]
2. Joaquim, 11 anos.
3. Absolon, 13 anos.
4. Luís, 15 anos.
5. Sofronio, 12 anos.
6. Manoel, 22 anos.
12. Mariano da Costa Araújo, 36 anos [n. 1842].
13. Angela da Costa Araújo. Falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]

Como não constam os filhos Pedro ou Antônio, este possivelmente falecido, sem filhos
– e creio que é Pedro, que já era casado em 1853, é o abaixo:
2. Bian [Pedro ??] da Costa Araújo, representa 9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.

Para completar os herdeiros, há os cunhados, irmãos da mulher do falecido:


1. José Francisco Vieira, 50 anos.
2. Manoel Francisco Vieira, falecido:
1. José Furtado de Oliveira, 30 anos.
2. Manoel Francisco Pereira, 29 anos.
3. Antônio Francisco Pereira, 20 anos.
4. Joaquim Pereira de Lucena, 32 anos.
3. Francisco Vieira, falecido:
1. Francisco Pereira de Lucena, 20 anos.
219

2. Antônio Ignacio dos Santos, 18 anos.


4. Antônio Francisco Vieira, falecido:
1. Vicente Fernandes, 28 anos.
5. Jacinto Pereira da Silva, 52 anos.

???????
Em 1888 é procedida partilha amigável entre filhos e genros de Brigida
Maria de Jesus, creio que casada com José Eufrásio da Costa Araújo: “partilha
amigável que faz José Eufrásio da Costa Araújo e seus herdeiros. Dizem José Eufrásio
da Costa Araújo, Alvaro Ernesto da Costa Araújo, Justino de Holanda Cavalcante,
Ernesto Vieira de Barros, Francisco de Paula Araújo e Vital Martiniano da Costa Agra,
viúvo, por seu procurador José Joaquim Amando Agra, filhos e genros de Brigida
Maria de Jesus....”. Passam procuração Vital Martiniano da Costa Agra e sua mulher
Hortência Maria da Conceição, ao tenente-coronel José Joaquim Amando Agra, para o
representarem na partilha de sua sogra e mãe Brigida Maria da Conceição. Há
igualmente uma procuração privada, de Antão de Luna Alencar, como representante de
sua mulher Mariana Brigida de Araújo, na partilha com “seu sogro José Eufrásio da
Costa Araújo, de minha falecida sogra Brigida Maria de Jesus”, dada no Pé da Pedra, a
27.6.1888. Na partlha é destacada a parte do meeiro, 744$863, e cinco partes de
148$992 para cada filho ou genro. Quem são??? José Eufrásio é descendente de
Eufrásio da Costa Araújo? De quem é filho Vital Martiniano da Costa Agra?
José Eufrásio da Costa Araújo, com 5 filhos/genros:
1. Alvaro Ernesto da Costa Araújo
2. Filha casada com Justino de Holanda Cavalcante
3. Filha casada com Ernesto Vieira de Barros.
4. Filha casada com Francisco de Paula Araújo.
5. Hortência Maria da Conceição, casada com Vital Martiniano da Costa
Agra.
6. Mariana Brigido de Araújo, casada com Antão de Luna Alencar.

Vital Martiniano da Costa Agra faleceu em 1895, morador no sítio Furna da


Onça, deixando viúva Hortência Maria de Araújo, com 3 filhos órfãos”
1. Etelvina.
2. Rita
220

3. Hermina

Tn 5.3.1 – Simão da Costa Araújo. Casou com Ana Cordulina de Jesus, [Tn 5.6.5, filha
de José Antônio de Luna e Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6.
Simão da Costa Araújo, 55 anos [n. 1824]. Casou com Ana Cordulina de
Jesus, falecida em Granito, em 1864, com 10 filhos:
1. Raymundo da Costa Araújo. [então com 25 anos]
2. Balbino da Costa Araújo. [então com 23 anos]
3. José da Costa Araújo
4. Theresa Maria de Jesus
5. órfão Carlos da Costa Araújo
6. orfão Luís
7. órfã Maria
8. órfã Antonia
9. órfã Brasilina
10. órfã pagã [Martinho]

Simão da Costa Araújo assina a concordância com as avaliações, assinando a


rogo dos herdeiros José da Costa Araújo (“por não poder escrever”) e Theresa Maria
de Jesus e Carlos da Costa Araújo (“esses dois últimos por não saberem escrever”),
respectivamente, Francisco Carlos da Silva Peixoto, Balbino da Costa Araújo e
Raimundo Razino [Roldino ?] da Costa Araújo.
Entre os nomes mencionados no inventário, aparecem os filhos, que já deviam
ser adultos, Raimundo (Razino) da Costa Araújo, Balbino da Costa Araújo, José da
Costa Araújo, Theresa Maria de Jesus e Carlos da Costa Araújo, assinando mais
Francisco Carlos da Silva Peixoto.
Possuiam uma posse na fazenda Badabuan (40$), herança dos pais, uma posse
na fazenda Alagoa Grande (40$), compra a Pedro da Costa Araújo e sua mulher, e uma
outra parte na fazenda Badabuan, herança da sogra (40$). O monte total atinge
649$250, cabendo líquido da meação 340$ e para cada herdeiro, 34$452. Tinha dívidas
com o irmão Pedro da Costa Araújo.

Simão da Costa Araújo faleceu em 1898, sendo 8 os filhos herdeiros.


1. Raymundo da Costa Araújo, casado, 59 anos.
221

2. Balbino da Costa Araújo, casado, 57 anos.


3. Theresa Maria de Jesus, falecida, representada pela filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos.
4. Carlos da Costa Araújo, falecido, com 2 órfãos:
1. José
2. “Filha que ignoro o nome”.
5. Luis da Costa Agra, falecido, com 2 órfãos:
1. José, 10 anos.
2. Belarmina, 6 anos.
6. Antonia Maria de Jesus, casada com Olegário Baptista de Araújo.
7. Brazilina Amantina do Amor Divino, casada com Antônio 3Peixoto, que
atuou como inventariante.
8. Martinho da Costa Araújo, casado, 39 anos.

Note que em relação à lista anterior, não mais aparecem José da Costa Araújo e
a órfã Maria.

Qr 5.3.1.1 – Raimundo da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1839. Em 1898, casado, com
59 anos.

Qr 5.3.1.2 – Balbino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1841. Em 1898, casado, com
57 anos. Casou com Theresa Maria de Jesus. Pais de:
Será o que Thereza Oldam de Alencar chama de Balbino Pereira de Luna
Alencar, que em 1889 participou do movimento de reconstrução do Exu?
Qn 5.3.1.2.1 – Maria Teresa de Jesus, 25 anos [n. 1865], filha de Balbino da Costa
Araújo e Theresa Maria de Jesus, já falecida, casa a 5.10.1890, em casa do juiz de paz
capitão Angelo Ernesto da Costa Agra, com Juvêncio Evangelista Ananiano (sic.), 23
anos, filho de Job Baptista de Araújo e Capitulina Erancia de Miranda, já falecida,
sendo testemunhas Alexandrino Cardoso de Miranda, 30 anos, negociante.

Qn 5.3.1.2.2 – Barbara Theresa de Jesus. Casou com Januário Ferreira da Cruz. Pais
de:
222

Sx – José nasceu a 11.12.1896, filho de Januário Ferreira da Cruz e Barbara Theresa de


Jesus, neto paterno de João Ferreira da Cruz e Delfina Maria de Jesus, neto materno de
Balbino da Costa Araújo e Theresa Maria de Jesus.

Qr 5.3.1.3 – José da Costa Araújo. Herdeiro em 1864, adulto. Não é herdeiro em 1898.

Qr 5.3.1.4 – Theresa Maria de Jesus. Solteira em 1864. Deve ter casado pouco depois,
pois tem filha nascida cerca de 1868. Em 1898 já falecida, com uma filha:
1. Antonia Maria de Jesus, 25 anos. Nasceu cerca de 1868.

Qr 5.3.1.5 – Carlos da Costa Araújo. Em 1864 quase adulto. Carlos da Costa Araújo,
casado com D. Francisca de tal, faleceu com 40 anos, a 6.4.1893, morador em
Leopoldina, encontrado morto no ... para onde tinha ido cortar umas madeiras, sendo
declarante seu cunhado Antônio Amaro da Silva Peixoto.
Em 1898 o representam, no inventário do pai, 2 filhos:
1. José
2. Filha cujo nome o declarante ignora.

Qr 5.3.1.6 – Luís da Costa Agra. Em 1864 menor de idade. Já casado em 1887.Em


1898, já falecido, com 2 fihos:
1. José, 10 anos.
2. Belarmina, 6 anos.

Qr 5.3.1.7 – Maria. Órfã em 1864. Não é herdeira em 1898.


Qr 5.3.1.8 – Antonia Maria de Jesus. Órfã em 1864. Em 1898, casada com Olegário
Baptista de Araújo, Qr 5.1.3.5.

Qr 5.3.1.9 – Brazilina Amantina do Amor Divino. Casou com Antônio [Amaro]


Peixoto, [Qr 5.5.2]. ?

Qr 5.3.1.10 – Martinho da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1859. Em 1898, casado, com
39 anos.

Tn 5.3.2 – Pedro da Costa Araújo. Com filhos nascidos entre 1848 e 1856.
223

Em 1878, Pedro (Bian ???) da Costa Araújo, já era falecido, representado por
9 filhos:
1. Belarmino da Costa Araújo, 26 anos [n. 1853]
2. Pedro da Costa Araújo, 24 anos.
3. Manoel da Costa Araújo, 25 anos.
4. João da Costa Araújo, 23 anos.
5. Herculano da Costa Araújo, 22 anos.
6. Francisca da Costa Araújo, 30 anos [n. 1849]
7. Ana da Costa Araújo, 28 anos.
8. Josepha da Costa Araújo, 27 anos.
9. Rita da Costa Araújo, 26 anos.

Qr 5.3.2.1 - Francisca da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1848; com 30 anos em 1878
[n. 1849].

Qr 5.3.2.2 - Ana da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1850; com 28 anos em 1878.

Qr 5.3.2.3 - Josepha da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1851; com 27 anos em 1878.

Qr 5.3.2.4 - Rita da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos em 1878.

Qr 5.3.2.5– capitão Belarmino da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1852; com 26 anos
em 1878. Casou com D. Maria Idalina de Alencar. Em 1898 o capitão Belarmino da
Costa Araújo é padrinho com D. Maria Cordolina de Alencar. Dada como filha única,
pela tradição familiar:
Qn 5.3.2.5.1 – Tranquilina Idalina de Alencar. Casou com Vicente Baptista de Araújo,
Qr ..., nascido a 22.12.1854, filho de Antônio Baptista de Araújo, Tn ..., e Clementina
Maria da Conceição. Pais de vários filhos. Moraram na fazenda Olho d’Água,
Parnamirim. Contam que herdou toda a fortuna de Bellarmina e a jogou no mato.
Vicente teria falecido em Belém do Pará, para onde foi, já velho. Ver Barbalha e Sua
Gente, vol. 3. Pais de:
Sx 5.3.2.5.1 – Seu Vila. Casou com a prima Cota, filha de Sidroneo Baptista de
Araújo.
Sx 5.3.2.5.2 – Seu Dé. Casou com Alexandrina, viúva de Raimundo Cirilo.
224

Sx 5.3.2.5.3 – Maria Idalina de Alencar Limeira. Casou com o capitão Manoel de


Souza Limeira. Foram depois para Petrolina. Pais de:
St 5.3.2.5.2.1 – Eudá, nascida a 18.3.1917, filha do capitão Manoel de Souza Limeira e
Maria Idalina de Alencar Limeira, neta paterna de Luís josé Limeira e Maria Francisca
do Sacramento, neta materna de Vicente Baptista de Araújo e Tranquilina Idalina de
Alencar.
Sx 5.3.2.5.4 – Geracina Tranquilina de Araújo, 21 anos, filha de Vicente Baptista de
Araújo e Tranquilina Idalina de Alencar, casou a 17.9.1905 com Aprigio da Costa
Araújo, 20 anos, filho de Bento da Costa Araújo e Isabel Maria de Jesus, ambos
falecidos.
Sx 5.3.2.5.5 – Elvira [Idalina de Alencar]. Em 1905 era solteira, quando minha
informante, Prazer, as visitou.
Sx 5.3.2.5.6 – Ambrozina Idalina de Alencar, filha de Vicente Baptista de Araújo e D.
Tranquilina Idalina de Alencar, neta paterna de Antônio Baptista de Araújo e
Clementina Maria da Conceição, neta materna do capitão Belarmino da Costa e D.
Maria Idalina de Alencar, nasceu a .... , sendo padrinhos o major Francisco Furtado de
Oliveira Cabral e sua mulher D. Rosalinda Lustoza de Oliveira Cabral. Em 1905 era
solteira, quando minha informante, Prazer, as visitou.
Sx 5.3.2.5.7 – Sicilia [Idalina de Alencar]. Em 1905 era solteira, quando minha
informante, Prazer, as visitou.

Qr 5.3.2.6 – Pedro da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1854; com 24 anos em 1878.

Qr 5.3.2.7 - Manoel da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1853; com 25 anos em 1878.

Qr 5.3.2.8 - João da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1855; com 23 anos em 1878.

Qr 5.3.2.9 - Herculano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1856; com 22 anos em 1878.

Tn 5.3.3 – Josefa Maria de Jesus, em 1853 já casada com Moyses Baptista de Araújo,
Tn 5.1.3, nascido no Cariri em 1817, quando é procedido o inventário do pai. Em
1878, quando do inventário de irmão que faleceu solteiro, Josefa Maria de Jesus, tem
225

52 anos [n. 1829], não sendo mencionado o marido; devia ser viúva. Não tenho noticia
de descendentes.

Tn 5.3.4. João da Costa Araújo. João da Costa Araújo faleceu a 12.6.1878, casado com
Maria Vieira de Jesus, sem filhos. Assim, são herdeiros os irmãos dele e os dela. A
relação de herdeiros foi apresentada acima.

Tn 5.3.5. Leocádia Maria de Jesus, em 1853 já casada com Antônio Cardoso de


Miranda. Leocádia Maria de Jesus, em 1878, é representada pelo cabeça de casal,
Antônio Cardoso de Miranda, com 60 anos [n. 1818]. Pais de vários filhos.

Tn 5.3.6. Delfina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1824. Solteira, com 29 anos em
1853. Pela idade dos filhos, casou entre 1851 e 1854, possivelmente com um primo,
uma vez que o filho homem tem sobrenome Costa Araújo.
Em 1878, Delfina Brasilina da Costa já era falecida, com 4 filhos:
1. Theresa Maria de Jesus, 24 anos, n. 1855.
2. Isabel Antonia da Conceição, 23 anos.
3. Carlota Antonia da Conceição, 20 anos.
4. Antônio Carlos da Costa Araújo, 22 anos.

Tn 5.3.7. Luís da Costa Araújo. Em 1853 já era casado. Em 1878, Luís da Costa
Araújo tem 42 anos [n. 1837-1838], sem outras informações. A idade em 1878 parece
incorreta.

Tn 5.3.8. Antônio da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1825. Em 1853 era solteiro, com
28 anos. Não é herdeiro do irmão, em 1878.

Tn 5.3.9. Alexandrina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1828. Em 1853 era solteira,
com 25 anos. Alexandrina Maria de Jesus não consta entre os herdeiros de 1878. Mas
creio que representada pelo marido João Francisco de Gouveia Ferraz, Tn 3.4.2.1, cuja
mulher chama-se Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja, nome de casada. João
Francisco de Gouveia Ferraz está presente e é herdeiro, sem qualquer dúvida como
cabeça de casal. Para os 6 filhos do casal, ver em Tn 3.4.2.1. Note que João Francisco
e Alexandrina tem pelo menos uma filha, Theresa Adélia de Gouveia Lima, casada
226

com um primo, João Trajano de Alencar Lima, filho de Trajano da Costa Araújo e D.
Jovelina Vendelina de Jesus.

Tn 5.3.10. Trajano da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1830. Em 1853 era solteiro, com
23 anos. Trajano da Costa Araújo, em 1878 é dado como com 40 anos [n. 1839]. Creio
que seja o casado com D. Jovelina [Xavelina] Vendelina de Jesus, nascida cerca de
1836. Casados na década 1850. Com filhos.
<< Militão Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, comunica
que a 16.8.1916 faleceu D. Xavelina Vendelina de Jesus, com 80 anos, de ‘etiricia”.
Qr 5.3.10.1 – Thereza Vendelina de Alencar. Nasceu cerca de 1860. Casou com Luiz
Alexandre de Alencar.
<< Thereza Vendilina de Alencar, 30 anos, filha de Trajano da Costa Araújo e
Xavelina Vendilina de Jesus, casa a 2.1.1890 com Luiz Alexandre de Alencar, 36 anos,
viúvo, morador no Exu, filho do tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e
Maria Carlina de Alencar, sendo testemunhas Antholiano Peixoto de Alencar, 36 anos,
criador, morador em Granito, e Lourenço Geraldo de Carvalho, 37 anos, casado,
morador no Exu >>.
Luiz Alexandre de Alencar faleceu a 17.1.1921, sem filhos do segundo
matrimônio, com Thereza Alexandrina de Alencar; do primeiro, ficaram duas filhas.

Qr 5.3.10.2 – Joaquim da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1861. Casou com Petronilla
da Costa Miranda, nascida cerca de 1868.
<< Joaquim da Costa Araújo, 28 anos, filho de Trajano da Costa Araújo e
Charolina Vendolina de Jesus, casa a 29.9.1890, em casa de João de Araújo Costa, na
fazenda Cipó, com Petronilla da Costa Miranda, 22 anos, filha de João de Araújo Costa
e Maria Angélica das Virgens >>.
Pais de:
Qr 5.3.10.2.1 – Nilson nasceu a 25.3.1892, sendo registrado a 6.5.1892 por Antônio
Leonel de Alencar, encarregado pelos pais, Joaquim da Costa Araújo, agricultor,
morador na Veneza, e sua mulher Petronilla da Costa Miranda, sendo padrinhos
Trajano da Costa Araújo e sua mulher Chavelina Verdelina de Jesus, avós paternos da
criança >>.
227

Qr 5.3.10.2.2 – “Maria Rumana de Araújo nasceu a 9.3.1897, filha de Joaquim da


Costa Araujo e Petrolina Cardoso de Miranda, neta paterna de Trajano da Costa Araújo
e D. Chavelina Vendelina de Alencar, neta materna de João de Araújo Costa e D.
Maria Cardoso de Miranda, já falecida”.

Qr 5.3.10.3 – Militão da Costa Araújo. Nasceu cerca de 1867. Casou com Alexandrina
Amélia da Costa Granja, Qn 3.4.2.1.6.2.
<< Militão da Costa Araújo, 40 anos, filho do major Trajano da Costa Araújo
e D. (...dina) Vendelina de Jesus, casa (em 1907) com Alexandrina Amélia da Costa
Granja, 23 anos, filha do major Manoel Ulisses da Costa Granja e D. Brazilina Amélia
da Costa Granja, já falecida >>.

Qr 5.3.10.4 – João Trajano de Alencar Lima. Nasceu cerca de 1872. Casou com
Theresa Adélia de Gouveia Lima, Qr 3.4.2.1.x, nascida cerca de 1875.
<< A 10.10.1899 na fazenda Jatobá, casa do coronel João Francisco de
Gouveia Ferraz, casam o major João Trajano de Alencar Lima, 27 anos, filho de
Trajano da Costa Araújo e D. Clarilina Vendilina de Alencar, com D. Theresa Adélia
de Gouveia Granja, 24 anos, filha do coronel João Francisco de Gouveia Ferraz e
Alexandrina Diamantina de Gouveia Granja [Tn 5.3.9] >>.

Tn 5.3.11. Brigida Maria de Jesus. Em 1853 devia ser órfã. Em 1878, Brigida da Costa
Araújo já era falecida, com 6 filhos.
1. Theresa Joaquina da Costa, 18 anos [n, 1861]
2. Joaquim, 11 anos.
3. Absolon, 13 anos.
4. Luís, 15 anos.
5. Sofronio, 12 anos.
6. Manoel, 22 anos.
??? Noto, pelo bizarro do nome, um Absolon Pereira Pessoa, atuante no final do século
XIX, entre Granito e Exu.

Seriam:
1. Joaquim Moreira da Costa
2. Absolon Moreira da Costa
228

3. Luís Moreira da Costa ???

Tn 5.3.12. Mariano da Costa Araújo. Sem idade informada em 1853. Em 1878,


Mariano da Costa Araújo, é dado com 36 anos [n. 1842].
Será, por acaso, Mariano da Costa Araújo Japiassú?

Tn 5.3.13. Angella, simplesmente, em 1853, pois devia ser menor. Mas em 1878,
Angela da Costa Araújo já era falecida, com um filho:
1. Alexandrina, 8 anos [n. 1871]
229

Bn 5.4 - Manuela. Mãe dos Geraldos, do Exu. Muito conhecida e mencionada no


sertão do Araripe. Creio que deve ter ficado viúva por muitos anos, pois era figura
marcante, em um mundo excessivamente machista. Na memória familiar sua presença
é muito viva, mas não encontrei documentos que esclareçam nomes e datas. Os
Geraldo são perfeitamente identificados, os Geraldo de Carvalho, da fazenda Colonia,
no Exu, mas com documentos comprobatórios da segunda metade do século XIX,
embora os dois mais antigos, irmãos, nascidos em 1813 e 1817, aproximadamente,
sendo o pai, em consequência, já casado em 1812 com uma jovem nascida talvez em
1796, a qual teria em 1813 apenas 17 anos. Manoela, se acaso for a mãe desse primeiro
Geraldo, já seria casada em 1795 e seria nascida entre 1770 e 1780.
Possivelmente casada com o sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho. Em
1824 são testemunhas, em Jardim, o capitão Raimundo Pereira de Alencar, o qual vem
a ser assassinado em outubro deste mesmo ano, e o sargento-mor Antônio Geraldo de
Carvalho. O sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho é envolvido nos movimentos
da Confederação do Equador, ao lado de Tristão e José Pereira Filgueiras, mas creio
que sobrevive, vindo a se envolver posteriormente na chamada Guerra do Pinto. Resta
por comprovar seu grau de participação e data de falecimento.
Esta descendência, dita “dos Geraldos”, creio tratar-se dos irmãos Geraldo de
Carvalho que tem destacada atuam nos movimentos dos anos 1820 que
convulsionaram o Cariri e adjacências. [Seriam irmãos ou apenas um, mas por certo
parente de João Pereira de Carvalho, casado com Ignacia Pereira de Alencar, tendo
João falecido antes de 1809.
Por hipótese relaciono um único filho, homônimo, o qual teria casado por volta
de 1815. Mas ficam dúvidas. Manoela seria nascida entre 1780 e 1790, e assim poderia
estar casada ainda no final do século XVIII. O filho Antônio Geraldo, para ter casado
cerca de 1812, seria nascido ainda no século XVIII. É possível assim, haver dois
homônimos, pai e filho, mas também é possível que fosse um só, sendo o casado com
Teresa, abaixo relacionado como filho, o participante nos movimentos de 1824 e 1832.
A Guerra do Pinto não só destruiu muitos documentos como provocou movimentos
migratórios intensos, muitos partidários dos Alencar tendo se deslocado para o Piauí,
por exemplo, deixando uma lacuna documental irreparável. Só encontro documentos
sobre este ramo a partir de meados do século XIX. Assim, tudo que escrevo é ainda
230

como hipótese e inevitável grau de imprecisão. Quiças possa vir a se esclarecer no


futuro.
Por hipótese assumo que o abaixo seja filho de Manuela, mas com certeza é o
tronco dos Geraldos da fazenda Colonia, localizada na área Granito-Exu.
Tn 5.4.1 - Antônio Geraldo de Carvalho, que casou, por volta de 1812, com Teresa
Crescência de Alencar, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de Alencar
(casados, estes, em 1795). Padrinhos em 1823, em Jardim, o sargento-mor Antônio
Geraldo de Carvalho e D. Theodora (sic) Crescencia da Silva. Batizado em 1824, em
Jardim, escravo do sargento-mor Antônio Geraldo de Carvalho. Um Antônio Geraldo
de Carvalho, creio que filho, participa em 1889 do movimento de reconstrução do
Novo Exu. Pais de, com certeza, dois filhos:
1. João Geraldo de Carvalho, de 1817.
2. Simão Geraldo de Carvalho
Estes dois abaixo estão errados, pois são filhos de Ignacia Pereira de
Alencar, irmã de Barbara, mas deviam ser próximos.
3. Ignacia Pereira de Alencar
4. Capitão Antônio Pereira de Carvalho

Qr 5.4.1.1 -João Geraldo de Carvalho, que casou com Delmina Josefina de Carvalho
Alencar, falecida a 5.11.1864, filha de Alexandre da Silva Peixoto e Josefa Pereira de
Alencar, sem descendentes. Em 1860 João Geraldo de Carvalho morava nas Caraibas.
Em 1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu.
João Geraldo de Alencar. Em 1867 tutor dos órfãos Maria e Ignacia, filhos da
falecida Ignacia Pereira de Alencar Granja. Esta Ignacia é filha de João Pereira de
Carvalho [Filho] e irmã do capitão Antônio Pereira de Carvalho, filhos ambos de João
Pereira de Carvalho, falecido já em 1809 e Ignacia Pereira de Alencar, falecida em
1841, proprietária da fazenda Canavieira, em Exu.
João Geraldo de Carvalho deixa testamento, feito a 1893, no qual declara que
“nasceu em 1817, na cidade de Jardim, Ceará, foi casado com sua tia D. Delmina
Josepha de Carvalho Alencar, falecida de cujo matrimônio não tive filho algum ...”.
Refere no testamento, sua afilhada Maria Luzia de Oliveira, filha da finada G.... e seu
irmão Simão Geraldo de Carvalho. Deixa como testamenteiros, em 1o seu afilhado
Lourenço Geraldo de Carvalho, em 2o Luiz Alexandre de Alencar e em 3o Chilon
Heraclito Peixoto e Silva.
231

Delmina Josepha de Carvalho Alencar faleceu a 5.11.1864. Deixa testamento


no qual declara: ser “natural da freguesia do Sr. Bom Jesus do Exu, filha legitima de
Alexandre Carlos da Silva Peixoto e D. Josefa Maria de Alencar, já falecidos, sou
casada com João Geraldo de Carvalho, de cujo matrimônio não tive filho algum ... não
tenho herdeiros forçados...” Declara seu herdeiro e primeiro testamenteiro “a meu
marido João Geraldo de Carvalho, como 2o testamenteiro, Luís Pereira de Alencar
[tio], e como terceiro, meu cunhado Antônio Geraldo de Carvalho”. Deixa legado para
“meu sobrinho Tristão, filho do meu irmão Roque Carlos de Alencar Peixoto”.
João Geraldo é filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Teresa Crescência de
Alencar, Bn 1.6.4, sendo, dessa forma, sobrinho da esposa, como afirma em
testamento.

Qr 5.4.1.2 - Simão Geraldo de Alencar. Nasceu cerca de 1813. Com 50 anos em 1863,
morador na fazenda Quixaba. Na década 1840 foi delegado de policia na região
Ouricuri-Granito-Exu. Casou com sua parente Carolina Cândida Peixoto, Sinhara do
Colônia, em casada Carolina Cândida de Carvalho [creio que Tn 5.5.7, filha de
Gonçalo José da Silva Peixoto e Raimunda da Costa Araújo, Bn 5.5].
“ Simão Geraldo de Carvalho, filho de Antônio Geraldo de Carvalho e Theresa
Crescença de Alencar, casa na matriz do Exu, a 19.9.1840, com Carlinda Cândida da
Penha [Tn 5.5.7], filha de Gonçalo José da Silva e Raimunda da Costa Araújo “.
Na demarcação da fazenda Canavieira, no Exu, em 1916, são confrontantes os
donos da fazenda Colonia, Sinhara, seus filhos e netos:
1. D. Sinhara, viúva do capitão Simão Geraldo de Carvalho, moradora na
Colonia.
2. [filho] Lourenço Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
3. [filho] Alexandre Geraldo de Carvalho, morador nas Cobras, Crato.
4. [filho] João Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Ouro.
5. [filho] Antônio Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
6. [filho] José Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
7. [filho] Carlos Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
8. [filho] Belizário Geraldo de Carvalho, morador na fazenda Colonia.
9. [genro] Dario Ulysses da Silva Peixoto, morador na fazenda Colonia,
[casado com a filha Henriqueta Carolina de Carvalho].
232

10. [nora] D. Barbara Peixoto, viúva do [filho] Raymundo Cyriaco de


Carvalho], moradora na fazenda Ouro.
11. [neto] Antônio Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Ouro.
12. [neto] Raimundo Geraldo de Carvalho, púbere, morador na fazenda Ouro.
13. [neto] Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho, morador nas Cobras,
Crato.
14. [neto] José Geraldo Sobrinho, morador na fazenda Colonia.
15. [filho] Simão Geraldo de Carvalho, morador na Cacimba, Granito.

Creio que estes 15 herdeiros representam a descendência de Simão Geraldo de


Carvalho e os chamados Geraldos, da fazenda Colonia, um clã unido e aguerrido,
como necessário para se proteger, no sertão do século XIX e inicio dos XX, onde
predominava o mandonismo e os cabras, peças do tecido social estabelecido com o
império e precursores dos cangaceiros que convulsionam o sertão.

Qn 5.4.1.2.1 – capitão Lourenço Geraldo de Carvalho. Nasceu na fazenda Caraibas,


Exu, cerca de 1853 a 1856. Em 1895 com 42 anos, criador, morador na fazenda Ouro.
Afilhado do tio João Geraldo de Carvalho. Em 1889 participa do movimento pela
reconstrução da matriz do Exu. Lourenço Geraldo de Carvalho é testemunha em 1903,
com 50 anos, viúvo, criador, residente na fazenda Ouro. Em 1916, um dos herdeiros da
fazenda Colonia, residia na fazenda Ouro. Prefeito do Exu em 1920-1921. Faleceu com
65 anos, a 25.8.1921, de infarto fulminante, no exercício da prefeitura. Casou com D.
Edelvita Cândida de Carvalho, falecida a 1.4.1899, de “um caroço que lhe nasceu no
peito”, no lugar Ouro, com 3 filhos:
1.Carolina, 17 anos.
2. Antônio, 9 anos.
3. Raimundo, 8 anos.

Sx 5.4.1.2.1.1 – Carolina Edelvita de Carvalho. Nasceu cerca de 1882.


<< Carolina Edelvita de Carvalho, 22 anos, moradora na fazenda Ouro, filha de
Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edelvita Cândida de Carvalho, casa a 30.11.1907
na fazenda Ouro, residência do capitão Lourenço Geraldo de Carvalho, com José
Geraldo de Carvalho Sobrinho, Sx 5.4.1.2.2.1, 26 anos, natural do Ceará, criador,
morador na fazenda Colonia, filho de Alexandre Geraldo de Carvalho e Josepha
233

Olindina de Carvalho, sendo testemunhas Antônio Geraldo de Carvalho, 42 anos,


criador, morador na fazenda Badabuan, Dario Ulysses da Silva Peixoto, 42 anos,
criador, morador na fazenda Colonia e Carlos Geralfo de Carvalho, 39 anos, criador
>>.

Sx 5.4.1.2.1.2 – “Antônio Geraldo Peixoto de Carvalho, nasceu no lugar Ouro, Exu, a


27.8.1890, filho de Lourenço Geraldo de Carvalho e D. Edhelvita Cândida de
Carvalho, Qn 5.5.1.6.1, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina
Cândida de Carvalho, neto materno de Antônio Urbano da Silva Peixoto [assina
Antônio Ulysses da Silva Peixoto), Qr 5.5.1.6, e Raymunda Florinda de Jesus”.

Sx 5.4.1.2.1.3 – “Raimundo Geraldo de Carvalho, nasceu a 8.10.1891, no lugar Ouro,


filho de Lorenço Geraldo de Carvalho e Edelvita Cândida de Carvalho, neto paterno de
Simão Geraldo de Carvalho e Carolinda Cândida de Carvalho, neto materno de
Antônio Ulysses da Silva Peixoto, já falecido, e Raimunda Florinda da Silva, sendo
testemunhas João Carlos da Silva Peixoto e Martinho Severiano de Alencar.

Qn 5.4.1.2.2 - Alexandre Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1852. Em 1898,


casado, com 46 anos. Em 1916, um dos herdeiros da fazenda Colonia, residia nas
Cobras, termo do Crato. Casou com Josefa Olindina de Carvalho, moradores no Ouro,
falecida de inflamação, com 44 anos, a 7.5.1899, sendo declarante Dario José Peixoto
de Alencar e Silva. No inventário de 1899, D. Josepha Olindina de Carvalho, casada
com Alexandre Geraldo de Carvalho, moradores no sítio Colônia, deixa 2 filhos:
1. José, 17 anos.
2. Raimundo, 12 anos.

Sx 5.4.1.2.2.1 – José Geraldo de Carvalho Sobrinho. Nasceu cerca de 1882. Casa com
26 anos, a 30.11.1907 com Carolina Edelvita de Carvalho, Sx 5.4.1.2.1.1. Em 1916
José Geraldo Sobrinho é um dos herdeiros da fazenda Colonia, sendo residente na
própria fazenda Colonia.

Sx 5.4.1.2.2.2 – Raymundo Cyriaco de Carvalho Sobrinho. Nasceu cerca de 1887. Em


1916 é herdeiro da fazenda Colonia, sendo residente nas Cobras, termo do Crato, junto
com seu pai.
234

Qn 5.4.1.2.3 - Antônio Geraldo de Carvalho. Nasceu cerca de 1863. Filho de Simão


Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida Peixoto. Em 1891 o alferes Antônio Geraldo
de Carvalho assina termo de posse como sub-delegado do Exu. Em 1916 é herdeiro da
fazenda Colonia, morador na própria fazenda Colonia. Casou com Donana do Colônia.
Prefeito do Exu, eleito em 1921.
<< Antônio Geraldo de Carvalho, 35 anos, morador no sítio Colonha, filho do
capitão Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho,
casa a 15.6.1898 em casa de D. Josepha Balbina de Alencar, com Ana Balbina de
Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva, falecido, e D. Josepha
Balbina de Alencar, moradora na fazenda Badabuan, sendo testemunhas o coronel
Raimundo Cyriaco de Carvalho e Alexandre Geraldo de Carvalho >>.

Qn 5.4.1.2.4 - Simão Geraldo de Carvalho, filho do capitão Simão Geraldo de


Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho, moradores no sítio Colonho (Colônia), tem
proclamas a 4.1.1891 para casar com Teodolina Olindina de Alencar, filha de José
Geraldo de Carvalho, falecido, e Matildes Telles de Carvalho, residentes no Ceará. Em
1916 é herdeiro da fazenda Colonia, residindo nas Cacimbas, Granito.

Qn 5.4.1.2.5 - Henriqueta Carolina de Carvalho, Tetê do Colônia. Nasceu cerca de


1860. Filha do capitão Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de Carvalho,
aparece como uma das herdeiras na “tia” D. Luiza Nerine de Alencar, no inventário de
20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Casou com seu parente Dario Ulisses da Silva
Peixoto, Qn 5.5.1.6.3. Tempos depois de casado no religioso, casa no civil:
<< Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de
Carvalho, falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, moradora na fazenda Colonia,
casa a 5.7.1895 no civil na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina Cândido de
Carvalho, com Dario Ulisses da Silva Peixoto, 32 anos, filho de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva, falecidos, morador na fazenda Ouro,
sendo testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42 anos, casado, morador na
fazenda Ouro, Antônio Geraldo de Carvalho e José Ulisses da Silva Peixoto, 22 anos,
criador, morador na fazenda Ouro >>.
235

Tetê tinha grande liderança política na família (Thereza Odam de Alencar,


p.94). Tetê, irmã de João Geraldo de Carvalho. Em 1916 Dario Ulysses da Silva
Peixoto é um dos herdeiros da fazenda Colonia, na qual residia.

Qn 5.4.1.2.6- José Geraldo de Carvalho. Filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho e


Carolina Cândida de Carvalho, é um dos herdeiros da “tia” D. Luiza Nerina de
Alencar, no inventário de 20.1.1888, ao qual renunciam em 1891. Em 1916 é herdeiro
da fazenda Colonia, sendo morador na própria. Eleito prefeito do Exu em 1925, gerou
incidente politico. Casou com Elvira Peixoto de Carvalho. Pais de Ativina Geraldo de
Carvalho, com 97 anos por volta de 2009.
Há vários José Geraldo de Carvalho. Falta esclarecer. Um já é falecido em
1891, casado que foi com Mathildes Telles de Carvalho, e pais de Teodolina Olindina
de Alencar, que casa em 1891 com Simão Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.4.

Qn 5.4.1.2.7 – João Geraldo de Carvalho ou João Geraldo de Carvalho Sobrinho.


Nasceu cerca de 1860. Assina, em 1891, termo de posse como delegado do Exu.
Casou com Theresa Cândida da Silva ou Theresa Cândida de Carvalho, Qn 5.5.1.6.4,
moradores no sítio Onça, Exu.
<< João Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho de Simão Geraldo de Carvalho e
D. Carolina Cândida de Carvalho, natural de Granito e morador na fazenda Colonia,
casa no civil 2.1.1894 em casa de D. Raymunda Florinda da Silva, na fazenda Ouro,
com Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio Ulissses da Silva Peixoto, já
falecido, e D. Raymunda Florinda da Silva, moradora na fazenda Ouro, sendo
testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço Geraldo de Carvalho e Alexandre
Carlos de Carvalho >>.
Pais de:
Sx 5.4.1.2.7.1 – Antônio Geraldo de Carvalho Sobrinho, nasceu a 30.12.1894, filho de
João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, neto paterno do capitão
Simão Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolinda Cândida da Penha, neto
materno de Antônio Ulysses da Silva Peixoto e D. Raymunda Florinda de Jesus, ambos
já falecidos, tendo por padrinho o coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho e sua avó
D. Carolinda Cândida da Penha, sendo declarante o mesmo coronel Raymundo
Cyriaco de Carvalho :”a sua cunhada D. Thereza deu à luz ...”.
236

Sx 5.4.1.2.7.2 – Raimunda, nasceu a 18.2.1895, filha de João Geraldo de Carvalho,


morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do capitão
Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta materna de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.3 – Simão nasceu a 30.1.1896, filho de João Geraldo de Carvalho, 36
anos, morador na fazenda Ouro, filho legitimo do capitão Simão Geraldo de Carvalho
e D. Carolina Cândida de Carvalho, casado com Thereza Cândida de Carvalho, filha de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.4 - Edhelvita, nasceu a 23.8.1899, filha de João Geraldo de Carvalho,
criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neta paterna do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neta materna
de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.5 – Maria Geraldo de Carvalho, nasceu a 2.7.1901, filha de João Geraldo
de Carvalho, criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho,
neta paterna do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de
Carvalho, neta materna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da
Silva.
Sx 5.4.1.2.7.6 - João, nasceu a 4.8.1902, filho de João Geraldo de Carvalho, criador,
morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto paterno do capitão
Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neto materno de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.7 - Antônio, nasceu a 30.12.1904, filho de João Geraldo de Carvalho,
criador, morador na fazenda Ouro, e D. Thereza Cândida de Carvalho, neto paterno do
capitão Simão Geraldo de Carvalho e D. Carolina Cândida de Carvalho, neto materno
de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda da Silva.
Sx 5.4.1.2.7.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho Júnior (sic). Nasceu a 3.2.1906. filho
de João Geraldo de Carvalho e D. Theresa Cândida da Silva, moradores no sítio Onça,
Exu. Mas a 7.5.1925 Raymundo Geraldo de Carvalho procede a seu registro,
declarando ter nascido em abril de 1904, filho de João Geraldo de Carvalho e Theresa
Cândida de Carvalho, neto paterno de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida
de Carvalho, neto materno de Antônio Ulisses Peixoto e Raymunda Florinda da Silva.

Qn 5.4.1.2.8 – Raymundo Cyriaco de Carvalho. Casou com Barbara Serafica Peixoto,


ou Barbara Serafica de Carvalho, Qr 5.5.1.8, filha do major Dario José Peixoto, Tn
237

5.5.1 e Carlota Luna de Alencar. Em 1916 sua viúva, D. Barbara Peixoto, é herdeira da
fazenda Colonia, sendo residente na fazenda Ouro.
O coronel Raymundo Cyriaco de Carvalho faleceu na fazenda Ouro a
12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiras a mãe, D. Carolina Caridade de Carvalho, e a
viúva, D. Barbara Serafica de Carvalho.
Possuiam casa na fazenda Ouro (200$) e três partes na fazenda Ouro (22$827,
14$545 e 15$), heranças do major Dario [José Peixoto], de D. Carlota [Luna de
Alencar] e de Urbano José Peixoto, pais e irmão da viúva, duas partes no Tambo,
recebidas nos inventários do major Dario e de D. Carlota, e uma parte no Sapo,
recebida no inventário do major Dario.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor, feito
antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida e não
tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de Carvalho
e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina Etelvita de
Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e Maria, filha
legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas legitimas de meu falecido
irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ... testamenteiros, em primeiro meu marido,
em segundo meu cunhado Lourenço Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho
Dario Ulisses da Silva Peixoto ...”.

Sx 5.4.1.2.7.2 ????
???? Raymundo Geraldo de Carvalho, Mundinho Geraldo. Casou com Alvenir Peixoto
de Carvalho, Nita. Pais de Francisco Givaldo Peixoto de Carvalho, nasceu em Exu a
3.12.1925; professor e promotor público.

Qn 5.4.1.2.9 - Carlos Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda Colonia,


morador na própria fazenda Colonia.

Qn 5.4.1.2.10 – Belizário Geraldo de Carvalho. Em 1916 é herdeiro da fazenda


Colonia, morador na própria fazenda Colonia.
238

Qr 5.4.1.3 – Ignacia Pereira de Alencar


D. Ignacia Pereira d’Alencar Granja, casada com Jolvino d’Alencar Granja, Tn
3.2.1.1, faleceu a 11.12.1866. Ao inventário procedido em 1867 está presente o capitão
Antônio Pereira de Carvalho, que informa que “sua irmã D. Ignacia Pereira de Alencar
Granja faleceu a 11.12.1866, deixando 2 filhos:
1. Maria, 3 anos.
2. Ignacia, um ano.

O tutor é João Geraldo de Carvalho, que aparece no livro de tutelas do Exu, em


1867 e prestando contas em 1869, 1871 e 1879, das órfãs filhas de Jolvino Silvio de
Alencar Granja, informa em 1869 terem, Maria, 5 anos, e Ignacia, 3 anos, mas que esta
morreu; em 1871 e 1871 e 1879 obviamente, só é tutor de Maria.

Qr 5.4.1.4 – capitão Antônio Pereira de Carvalho. Casou com Manoella Pereira de


Carvalho. Já falecidos em 1890. Com muitos filhos:
1. major Eufrásio Pereira de Carvalho
2. Manoella Antonia de Carvalho
3. Manoela Angélica das Virgens (n. 1868), casada com Juvenal Lino da
Costa, Qr 1.2.3.5.3.
4. Aurora Manoela de Carvalho, casa em 1890 com o capitão Angelo Ernesto
da Costa Agra, Tn 1.2.7.1.
239

Bn 5.5 - Raimunda da Costa e Araújo casa com Gonçalo José da Silva (Peixoto),
falecido a 7.3.1831. Gonçalo é irmão do padre Miguel Carlos da Silva Saldanha, de
Alexandre da Silva Peixoto, que casou com Josefa Pereira de Alencar, e de Manoel
Carlos da Silva Peixoto, que casou com Antonia Pereira de Alencar; todos
provenientes do Riacho do Sangue, Ceará. Moradores na fazenda Cocosó. Possuíam
fazenda com uma légua de terras e mais uma parte do sitio Brito, no Brejo da
Salamanca.
São testemunhas, em 1831, o alferes Eufrásio da Costa e Araújo, branco,
casado, 38 anos, norador na fazenda Pintado, Antônio Leonel de Alenvar, branco,
casado, 25 anos, morador na fazenda Varge Comprida e Manoel Baptista de Araújo,
branco, casado, 43 anos, morador na sua fazenda Crocosó.
Quando do termo de tutela, em 1832, a relação de herdeiros é mais clara:
1. Dário José da Silva, o único de maior,
E os órfãos:
2. Amaro José da Silva, 19 anos em 1837.
3. Alexandre José da Silva, 18 anos em 1837.
4. João
5. Antônio
6. Theresa
7. Carolinda
8. Senhorinha
São testemunhas, em 1832, João Silvério de Alencar, branco, 48 anos,
sargento-mor José Severo Granja, branco, casado, 30 anos, e o tenente Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, branco, casado, 26 anos.
Ficam 8 filhos, os quais deviam ser muito jovens em 1831, como visto.
Resumidamente:
1. Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito. Já casado
por volta de 1830. Com 12 filhos.
2. Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar.
3. Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Casou com Balbina Florinda da Costa
Agra, com 6 filhos.
4. João [Carlos da Silva Peixoto]. [casou com Joaquina Eleutéria das Dores,
com 8 filhos].
240

5. Antônio [Carlos da Silva Peixoto] [casou com sua sobrinha, Adelina Linda
de Alencar].
6. Teresa [Cândida da Penha] [casou com André Baptista de Araújo, com 4
filhos].
7. Carolinda Cândida da Penha . [Casou com Simão Geraldo de Carvalho]
8. Senhorinha Domitila das Flores [casou com Antônio Joaquim de Carvalho
Simões, com 8 filhos].

Raimunda da Costa Araújo nasceu cerca de 1793, pois seu filho, Antônio
Carlos da Silva Peixoto, em 1879, declara que a mãe tem 86 anos e se acha em
completo estado de demência, justificando a interdição, devido ao neto,
Antônio Baptista da Silva Peixoto, ter se aproveitado para vender uma
escravinha.
D. Raimunda da Costa Araújo, moradora na fazenda Crocosó, vende em 1874
parte da fazenda Crocosó, extremando ao sul com a fazenda Pintado, ao norte
com a fazenda Patos, ao nascente com a fazenda Boa Esperança e ao poente
com a fazenda (Bandoleira) a Urbano José Peixoto.

José Peixoto Júnior (Itaytera, 34), dá Raimunda da Costa Araújo como “filha de
Simão da Costa Araújo, da fazenda Pintado, município de Parnamirim, irmão do
coimbrão Dr. José da Costa Agra, esposo de Iria Alencar”. Esta informação oral, não
documentada, contém equívocos. De fato, creio que Raimunda da Costa Araújo é
sobrinha do Dr. José da Costa Agra, mas por ser filha de Antonia da Costa Agra, esta
irmã do Dr. José da Costa Agra, sendo Antonia casada com o português Manoel
Baptista de Araújo, dos quais surge o sobrenome Costa Araújo, da mãe o Costa Agra e
do pai Araújo.
O Simão da Costa Araújo que encontro é nascido por volta de 1824, sendo
sobrinho de Raimunda da Costa Araújo. Afirma mais que Raimunda da Costa Araújo
era neta de Luís da Costa Araújo, o que é comprovado [neta de Luís da Costa Agra],
“bisneta de Bernardo da Costa Agra, engenheiro indú, nascido na província unida de
Agra e Aude, India”, o que não comprova, por falta de informações. Relata mais que
“o engenheiro Bernardo veio para o Brasil, de Portugal, ao raiar do século XVIII,
encarregado de pesquisar minas, nas marges do São Francisco”. Luís da Costa Agra é
português, com família estabelecida em Portugal, mas o nome dos pais não é
241

conhecido. O sobrenome pode, de fato, ter origem em ascendente que andou pela
India, mas, neste inicio do século XVIII, os tempos de glória de Portugal, na India, já
eram distantes, restando apenas pontos dispersos, como Goa, sob domínio de Portugal.

Tn 5.5.1 – Dario José da Silva ou Dario José Peixoto, morador em Granito. Já casado
por volta de 1830. Nasceu na década 1810. Em 1846 é vice-presidente da primeira
Câmara Municipal do Exu. Em 1859 é novamente vereador no Exu. Em 1860 aparece
no rol de jurados, morador no Granito. O major Dario José Peixoto da Silva é tutor em
1863. Testemunha em 1890.
José Peixoto Filho (Itaytera 34), informa que Dario casou com Carlota Luna de
Alencar, filha de José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo, esta da fazenda
Pintado, filha de Simão da Costa Araújo. Com filhos nascendo na década 1830.
Carlota Cândida de Alencar já era falecida em 1862, quando é procedido o
inventário da sua mãe, Barbara Maria de Jesus, viúva de José Antônio de Luna, sendo
representada por 12 filhos:
1. José Peixoto e Silva, casado [com Josefa Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de
Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D.
Ana Joaquina de Carvalho, falecida a 3.9.1862].
2. Canuto José Peixoto, casado [com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do
tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de
Alencar, falecida a 15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D.
Ana Joaquina de Carvalho, falecida a 3.9.1862].
3. Roldino José Peixoto [e Silva], solteiro, 28 anos [n. 1834]. [casou com
Josefa Balbina de Alencar].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto e Silva, casado. [casou com Delmina Florentina
da Silva]
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado. [casou com Raymunda Florinda
da Silva].
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos. [João Peixoto da Silva ?]
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos. [será casada com Francisco
Carlos da Silva Peixoto ?]
242

10. Dário, 17 anos. [Dario José Peixoto, casou com Anizete Pedrosa Peixoto].
11. Urbano, 16 anos. [Urbano Carlos da Silva Peixoto].
12. Alexandre, 15 anos. [Alexandre Gesnol da Silva Peixoto, casou com
Francisca Florinda de Jesus [Luna]].

Qr 5.5.1.1 – José Peixoto e Silva. Nasceu cerca de 1829. O professor, tabelião e


comendador José Peixoto Silva faleceu com 64 anos, viúvo, fazendeiro e residente
nesta vila do Granito, a 27.10.1893, do mal das urinas, sendo declarante o sobrinho e
afilhado André Carlos Augusto Peixoto de Alencar. Casou com Josefa Carlina de
Alencar, filha de Cornélio Carlos de Alencar Peixoto e Maria Joaquina de Jesus
Alencar. Ambos já eram falecidos em 1894, como visto. Filhos, com idades de 1884,
quando procedido o inventário do avô tenente-coronel Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar:
1. Carlota Cândida d’Alencar, solteira, 26 anos.
2. D. Maria Joaquina de Alencar, solteira, 28 anos.
3. Antholiano Peixoto de Alencar, solteiro, com 30 anos.

Qn 5.5.1.1.1 – Antholiano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1854. Em 1884 com 30


anos, solteiro. Casou com Carlota Brazilina de Alencar, Qn 5.5.1.2.4. A 7.2.1891 é
testemunha do casamento de prima e cunhado, declarado de “37 anos, casado”. Deve
ter falecido muito pouco tempo depois deste evento, pois meses de 6 meses depois sua
viúva passa a segundas núpcias.
<< A 16.7.1891, Carlota Brazilina de Alencar, viúva do falecido Antholiano
Peixoto de Alencar, casa com o tenente Eufrásio Carlos Cornélio de Alencar, 21 anos,
filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, sendo testemunhas
Francisco Ayres de Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão
Ribeiro de Castro Alencar >>.

Qn 5.5.1.1.2 – Maria Joaquina de Alencar. Nasceu cerca de 1856. Com 28 anos em


1884. Faleceu na fazenda Colina a 1.4.1925, com testamento, no qual declara:
<< Eu Maria Joaquina de Alencar, filha legitima do Comendador José Peixoto
da Silva e Maria Josepha Carlina, já falecidos ... sou solteira.... deixo para minha
afilhada Hermina Josepha de Jesus [casada com José Bernardo da Silva] as terras da
Cacimbinha, que foram do coronel Raimundo Ciriaco de Carvalho, e a Rita Roquelina
243

de Jesus [casada com José Antônio de Oliveira] as terras da Cacimbinha que foram de
Alexandre Geraldo da Silva Peixoto .... a Maria Rozalina de Jesus, por alcunha Maria
Eloy ... as terras da Fazenda Nova ... ao meu primo legitimo André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar, filho legitimo do meu tio coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva
... >>.
Deixa como testamenteiro, em 1o João Peixoto e Silva, o qual vem a ser o
executor do testamento, em 2o Lourenço Geraldo de Carvalho, e em 3o André Baptista
de Araújo.

Qn 5.5.1.1.3 – Carlota Cândida de Alencar. Nasceu cerca de 1858. Com 26 anos em


1884. “Casou no civil com 36 anos, filha do Comendador José Peixoto e Silva e Josefa
Carlina de Alencar, ambos falecidos, a 23.11.1895, com André Carlos Augusto Peixoto
de Alencar, 27 anos, Qn 5.5.1.5, filho do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e
Silva e D. Delmina Florinda de Alencar e Silva. Carlota Cândida de Alencar faleceu
com 40 anos, de estupor, a 30.2.1912. Vide.

Destaco a seguinte informação, sobre Izael Gonçalo Peixoto, nascido cerca de


1882:
?? Qn – “Izael Gonçalo Peixoto, 22 anos, filho natural legitimado do finado José
Peixoto e Silva, casa a 3.4.1904 com Etelvina Balbina de Jesus, 22 anos, filho natural
de Maria Magdalena da Conceição, sendo testemunhas João Silvério de Alencar, 56
anos, casado, proprietário, e Artur Bezerra de Mello, 27 anos, casado, empregado
público”.
Mas o mesmo Izael Gonçalo Peixoto, morador na vila, declara a 11.4.1903, que
a 10.4 faleceu “seu pai José Peixoto Silva, com 60 anos, casado eclesiasticamente,
agente do correio desta vila, de itiricia”, sendo testemunhas Urbano José Peixoto de
Alencar e Estanislau Alves da Rocha”.

Qr 5.5.1.2 – Canuto José Peixoto e Silva. Nasceu antes de 1835. Em 1860 morava no
sítio Ouro. Casou com com Brasilina Carlina d’Alencar, filha do tenente-coronel
Cornélio Carlos Peixoto d’Alencar e D. Maria Joaquina de Alencar, falecida a
15.5.1861, neta materna de Luís Pereira de Alencar e D. Ana Joaquina de Carvalho,
falecida a 3.9.1862. O capitão Canuto José Peixoto ainda era vivo em 1884, mas já era
244

falecido em 1891, quando é procedido o inventário do filho, Ladislau José Peixoto; de


fato, deve ter falecido antes de 8.1890, quando ocorre o óbito.
José Roberto de Alencar Moreira (p.230) informa 6 filhos. De fato foram 6
filhos, mas há um pequeno equivoco, pois lista um Cornélio Peixoto de Alencar, por
engano, e não relaciona Ladislau:
1. Gualter Peixoto de Alencar. De 1877.
2. Urbano Peixoto de Alencar. De 1878.
3. Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Aires de Alencar, filho de
Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar. Filha
adotiva e herdeira de Gualter Martiniano de Alencar Araripe, Barão do Exu.
4. Carlota Peixoto de Alencar. Casou a 16.7.1891, com seu primo Eufrásio
Carlos Peixoto de Alencar, filho de Cornélio [Carlos] Peixoto de Alencar
{Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
5. Ana Brasilina de Alencar. Casou a 7.2.1891 com seu primo João Carlos de
Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e Alexandrina
Linda de Alencar.
6. Ladislao José Peixoto. Casou com Rachel Leonelina de Alencar, filha de
Joaquim Leonel de Alencar e Maria Gentil da Costa. Ladislau faleceu a
24.8.1890, sem filhos.

Há um outro filho, Ladislau José Peixoto, e acho a informação sobre Cornélio


equivocada – se existe filho com esse nome, com certeza não é o casado com
Alexandrina.

Qn 5.5.1.2.1 – Gualter Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Testemunha em


1904, com 28 anos, casado, criador, morador na fazenda Entremontes. Participou em
1889 do movimento pela reconstrução da matriz do Exu.
<< Gualter Peixoto de Alencar, 19 anos, filho do capitão Canuto José Peixoto e
Silva, já falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar, casa a 2.2.1896 com D. Delmina
Carolina de Alencar, 20 anos, filha do coronel Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D.
Senhorinha Liberalina da Silva, sendo testemunhas João Roldino Peixoto de Alencar,
casado, 23 anos, criador, e Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, viúvo, 35 anos,
criador>>. Pais de:
245

Sx 5.5.1.2.1.1 – Carlota nasceu a 7.5.1899, filha de Gualter Peixoto de Alencar e


Delmina Carlina de Alencar, neta paterna do capitão Canuto José Peixoto, já falecido,
e Brazilina Carlina de Alencar, neta materna do coronel Cornélio Carlos Peixoto de
Alencar e Senhorinha Liberalina da Silva.

Qn 5.5.1.2.2 – Urbano Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1877. Urbano José Peixoto
de Alencar e Silva, em 1896 com 24 anos (sic), solteiro, empregado público.
<< Urbano Peixoto de Alencar, 21 anos, filho de Canuto José Peixoto e
Brazilina Carlina de Alencar, morador na fazenda Entremontes, casa a 25.6.1898 na
fazenda Alagoa dos Órfãos, com Ana Moreira da Costa [Qr 1.2.10.6.2], 18 anos, filha
de Leonardo Carlos da Silva Peixoto, [Tn 1.2.10.6] e Joaquina Moreira da Costa,
moradores na fazenda Alagoa dos Órfãos, sendo testemunhas Euphrasio Carlos
Peixoto de Alencar, 26 anos, casado, morador no sítio Novo, Manoel Roldino Peixoto
de Alencar, 29 anos, morador na fazenda Badabuan, Granito, e Gualter Peixoto de
Alencar, 22 anos, casado, morador na fazenda Entremontes >>.

Qn 5.5.1.2.3 – Maria Carlina de Alencar. Casou com Francisco Ayres de Alencar, filho
de Aristides Newton Saldanha de Alencar e Ana Carolina de Alencar. Com 9 filhos, o
mais novo Antoliano Peixoto de Alencar, nascido na fazenda Gameleira a 24.5.1904,
sendo criado pelos tios coronel João Carlos de Alencar Araripe e Ana Carlina de
Alencar, Qn 5.5.1.2.5. O coronel Francisco Ayres de Alencar nasceu na fazenda Mata
Fresca, Exu, a 1.8.1874 e estudou na Barbalha. Foi prefeito de Exu por quatro vezes,
de 1913 a 1916, por curto período em 1921, de 1922 a 1925 e como interventor, de
1930 a 1935; e deputado estadual de 1919 a 1921. Francisco Ayres de Alencar foi
herdeiro de Gualter Martiniano de Alencar Araripe, que indica como herdeira a
“sobrinha e filha adotiva Maria Carlina d’Alencar, filha legitima do meu primo e
compadre Canuto Paixoto e de minha sobrinha e afilhada Brazilina Carolina
d”Alencar”.
José Roberto de Alencar Moreira informa 9 filhos:
1. Gualter Martiniano de Alencar Araripe
2. Canuto Aires de Alencar
3. Carlina Aires de Alencar
4. Raimunda Aires de Alencar
5. Elvira Aires de Alencar
246

6. José Aires de Alencar


7. Elcira Aires de Alencar
8. Elisa Aires de Alencar
9. Antoliano Peixoto de Alencar

Qn 5.5.1.2.4 – Carlota Peixoto de Alencar. Casou duas vezes. A primeira com o primo
Antholiano Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.1.3. Casou em segundas núpcias com
Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, Qn 5.5.1.2.6.2, filho de Cornélio [Carlos[ Peixoto
de Alencar [Filho] e Alexandrina Linda de Alencar.
<< O tenente Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, 21 anos, filho do capitão
Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e sua mulher, casa a 16.7.1891 na fazenda
Gameleira, em casa da Baronesa do Exu, com Carlota Brazilina de Alencar, viuva do
falecido Antholiano Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Francisco Aires de
Alencar Araripe, João Arnaldo de Castro Alencar e Napoleão Ribeiro de Castro
Alencar >>.
Pais de:
1. Carloto Carlos Peixoto de Alencar.
<< Carloto nasceu a 21.7.1893, filho do tenente Euphrasio Carlos Peixoto de
Alencar e D. Carlota Brazilina de Alencar, moradores na fazenda Entremontes, neto
paterno do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar, já falecido, e D. Alexandrina
Linda de Alencar, neto mateno do capitão Canuto José Peixoto, já falecido, e D.
Angelina Carolina de Alencar, sendo testemunha José Arnaldo de Castro Feitoza e
João Carlos de Alencar Araripe >>.
Falecendo Carlota, Eufrásio passa a segundas núpcias:
<< Euphrasio Carlos Peixoto de Alencar, viuvo, 26 anos, morador na fazenda
Novo Destino, filho do capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar e D. Alexandrina
Linda da Costa Alencar, casa a 7.2.1897, com Theresa Moreira de Alencar, 18 anos,
moradora no povoado de Alagoa dos Órfãos, filha de Leonardo Carlos da Silva Peixoto
e Joaquina Moreira da Costa, sendo testemunhas João Carlos de Alencar Araripe, 28
anos, criador, e João Baptista de Aquino, 27 anos, agricultor, morador nos Barros >>.

Qn 5.5.1.2.5 – Ana Brasilina de Alencar. Casou com João Carlos de Alencar Araripe,
Qn 5.5.1.2.6.1.
247

<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, falecido, e Alexandrina Linda de Alencar, tem proclamas a
13.1.1891, para casar com Ana Brazilina de Alencar, 14 anos, filha do capitão Canuto
José Peixoto, falecido, e D. Brazilina Carlina de Alencar >>.
<< João Carlos de Alencar Araripe, 22 anos, filho do capitão Cornélio Carlos
Peixoto de Alencar, falecido, e D. Alexandrina Linda de Alencar, casa a 7.2.1891 na
fazenda Entremontes, em casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, com Anna Brazilina
de Alencar, 19 anos, filha do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D. Brazilina
Carolina de Alencar, sendo testemunhas Menelao Pereira de Alencar, morador na
fazenda Caiçara, Granito, 30 anos, e Antholiano Peixoto de Alencar, 37 anos, casado
>>.
Em 1889 participa do movimento pela reconstrução da matriz do Exu.

Qn 5.5.1.2.6 – Ladislao José Peixoto. Casou no religioso a 28.2.1890, no sítio


Ambrozio, sendo feito o registro civil a 12.8.1890, em casa de Antônio Leonel de
Alencar, pelo padre Antônio Fernandes da Silva, vigário do Crato, com D. Raquel
Leonelina Peixoto de Alencar, ele filho do capitão Canuto José Peixoto, falecido, e D.
Angelina Carlina de Alencar, e ela filha do major Joaquim Leonel de Alencar e D.
Maria da Costa Alencar, ambos falecidos, sendo testemunha João Carlos de Alencar
Araripe.
Ladislau faleceu a 24.8.1890, casado com Rachel Leonelina de Alencar, sem
filhos.

Acho que equivocado no livro de JRAM:


Qn 5.5.1.2.6 – Cornélio Peixoto de Alencar. Casou com Alexandrina Linda de Alencar.
Pais de 4 filhos (JRAM, 251):
1. Diocleciano Carlos Peixoto de Alencar
2. Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar
3. João Carlos de Alencar Araripe
4. Martinho Cornélio Peixoto de Alencar

Sx 5.5.1.2.6.1 – coronel João Carlos de Alencar Araripe, filho de Cornélio Carlos de


Alencar e Alexandrina Linda de Alencar, nasceu na fazenda Pintado, Leopoldina, a
248

22.7.1869. Prefeito do Exu em 1908. Casou com sua prima Ana Carlina de Alencar,
Donona. Faleceu com 79 anos, a 29.1.1949.
Sx 5.5.1.2.6.2 – Eufrásio Carlos Peixoto de Alencar, major do Barro. Nasceu a
9.6.1871 na fazenda Pintado, Leopoldina. Em 1889 partcipou do movimento de
reconstrução da matriz do Exu. Construiu casa no Exu, com mestre de obra vindo do
Recife, a qual passou depois para sede da Câmara Municipal (Thereza Odam de
Alencar, 2011, p.57). Prefeito do Exo de 1910 a 1911. Faleceu a 12.9.1941 no sítio
Barro, Exu. Casou com sua tia Carlota Peixoto de Alencar.

Sx 5.5.1.2.6.3 – Martinho Cornélio de Alencar. Casou com Joana Miranda de Alencar


ou Joana Liberalino de Alencar Miranda, filha de João de Araújo Costa e Maria
Angélica de Miranda. Pais de:
St 5.5.1.2.6.3.1 – Maria de Alencar Miranda ou Maria Liberalina de Alencar.
Maria Liberalina de Alencar nasceu na fazenda Pintado, a 21.3.1890, filha de
Martinho Cornélio de Alencar e Joana Liberalina de Alencar Miranda, neta paterna do
capitão Cornélio Carlos Peixoto de Alencar Filho, já falecido, e Alexandrina Linda de
Alencar, moradora na fazenda Pintado, neta materna de João de Araújo Costa e Maria
Angélica de Miranda, já falecida, sendo padrinhos Raymundo da Costa Araújo e sua
mulher D. Argentina Hermina de Miranda, moradores na fazenda Cacimba do Meio.
Maria de Alencar Miranda, 18 anos, filha de Martinho Cornélio de Alencar e
Joana Miranda de Alencar, moradores na fazenda Varzea Redonda, casa no civil a
30.1.1909 com Manoel Peixoto de Alencar, Qr ..., 20 anos, natural de Granito e
morador na fazenda Favero, filho de Alexandre Cornélio de Alencar, Tn 1.6.3.7, e de
Maria Balbina de Alencar, (Qr 1.2.10.1.1).
St 5.5.1.2.6.3.2 – Cornélio Carlos de Alencar, 24 anos, filho de Martinho Cornélio de
Alencar e D. Joana de Alencar Miranda, casa no civil em Parnamirim a 24.9.1911, com
Josephina Delphina Miranda, 18 anos, filho de Carlos Cardozo de Miranda e D.
Ludugeria da Silva Agra, parentes em 2o grau, sendo testemunhas Martinho da Costa
Agra, 36 anos, criador, viúvo, e José Leopoldino da Costa Agra, 32 anos, casado,
criador.

Qr 5.5.1.3 – capitão Roldino José Peixoto e Silva. Nasceu em 1834. Casou com
Josepha Balbina de Alencar ou Josepha Adelina de Alencar, Tn 1.2.10.3, filha do
capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.3, e de Balbina Florinda da Costa
249

Agra, Bn 1.2.10. Roldino faleceu em setembro de 1897, na vila do Granito, deixando 8


filhos :”o capitão Roldino José Peixoto de Alencar faleceu com 64 anos, de mal do
coração, a 12.9.1897, sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto e testemunhas
Alexandre Geraldo de Carvalho e Urbano José Peixoto e Silva, digo de Alencar. Vide.
O capitão Roldino José Peixoto e Silva faleceu em setembro de 1897, antes de
concluir o inventário do sogro, deixando 8 filhos:
1. Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 30 anos, casado.
2. Capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 28 anos, casado.
3. João Roldino Peixoto de Alencar, 26 anos, casado.
4. Maria Carlota de Alencar, 24 anos, casada com José Ulysses da
Silva Peixoto. Maria Carlota faleceu a 20.10.1897.
5. Ana Balbina de Alencar, 21 anos, solteira.
6. Carlota Balbina de Alencar, 16 anos.
7. Urbano José Peixoto de Alencar, 13 anos.
8. Balbina Josefa de Alencar, 11 anos.
Houve mais:
9. Maria, nasceu a 21.4.1890, no lugar Poço Dantas, filha do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar, neta
paterna de Dario José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar,
neta materna de Alexandre Carlos da Silva Peixoto e Balbina da
Costa Agra. Maria, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva,
faleceu de espasmo, com 11 dias, a 27.4.1890.

Qn 5.5.1.3.1 – Manoel Roldino Peixoto de Alencar. Casou com D. Thereza Cândida de


Alencar, Qn .., filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.5, e Delmina
Florinda d’Alencar. Moradores na fazenda Badabun.
<< Manoel Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho do capitão Roldino José
Peixoto e Silva e D. Josepha Balbina de Alencar Agra, casa a 23.8.1890 com Theresa
Cândida de Alencar, 17 anos, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florinda de Alencar, e a 16.5 no eclesiástico, na fazenda Chapeu, Leopoldina >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.3.1.1 – Maria (Paschoa ou Regina) de Alencar, nasceu a 29.3.1891, filha de
Manoel Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neta paterna de Roldino José
Peixoto da Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de Chilon Heraclito
250

Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar. Maria Regina de Alencar casa com seu
tio Urbano Peixoto de Alencar, Qt 1.2.10.3.7. Vide.

Sx 5.5.1.3.1.2 – Raimundo Nonato Peixoto de Alencar, nasceu a 31.8.1892, filho de


Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida d’Alencar, neto paterna de
Roldino José Peixoto Silva e Josepha Balbina d’Alencar, neta materna de Chilon
Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda d’Alencar.
Raimundo, 16 meses, filho de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Teresa
Cândida de Alencar, moradores na Onça, faleceu de “uma opilação violenta” a
17.6.1893, sendo declarante o pai, Manoel Roldino Peixoto de Alencar, e testemunhas
João Lourenço da Silva Peixoto e André Ulisses da Silva Peixoto.

Sx 5.5.1.3.1.3 – Carlota Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar, moradores na fazenda Badabun, faleceu de
espasmo, a 3.12.1894, sendo declarante o tio André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar e testemunhas Martinho Severiano de Alencar e Dario José Peixoto de
Alencar.
Sx 5.5.1.3.1.4 – Raymunda Peixoto de Alencar. Raymunda Cândida de Alencar nasceu
a 25.10.1895, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e Thereza Cândida de
Alencar, moradores em Badabuan. Casou com Antônio Carlos da Silva Peixoto, Qr
5.5.5.3.1. Vide.
Sx 5.5.1.3.1.5 – Raymundo Chrispiniano de Alencar nasceu a 25.10.1895, filho de
Manoel Roldino Peixoto de Alencar e D. Thereza Cândida de Alencar.

Sx 5.5.1.3.1.6 – Roldina Cândida de Alencar, filha de Manoel Roldino Peixoto de


Alencar, falecido, e Thereza Cândida de (Alencar), faleceu com um ano, de congestão,
a 30.10.1908, nesta vila, sendo informante o tio André Carlos Augusto Peixoto de
Alencar.

Qn 5.5.1.3.2 – capitão José Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1869. Em


1897, com 28 anos, casado.
<< O capitão José Augusto Peixoto de Alencar, 23 anos, filho do capitão
Roldino José Peixoto da Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 25.4.1892 com
Ana Florentina de Alencar, 19 anos, filha de João Moreira da Costa e D. Ana
251

Florentina de Alencar, já falecida, sendo testemunhas o capitão João Silvério


d’Alencar, 45 anos, professor público, e o tenente Chilon Heraclito Peixoto e Silva, 54
anos >>.

Qn 5.5.1.3.3 – João Roldino Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Em 1897, com
26 anos, casado.
<< João Roldino Peixoto de Alencar, 22 anos, filho de Roldino José Peixoto e
Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, casa a 21.8.1894 em casa de Alexandrino Carlos
da Silva Peixoto, com D. Mariana Balbina Granja Lima, 21 anos, filha de Alexandrino
Carlos da Silva Peixoto e Maria Angélica Granja Lima >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.3.3.1 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto. Nasceu a 3.4.1893.
Sx 5.5.1.3.3.2 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 30.11.1893, filho de João
Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.3 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto Neto, nasceu a 19.4.1897, filho de
João Roldino Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.4 - Maria Carlota de Alencar, nasceu a 26.1.1900, filha de João Roldino
Peixoto de Alencar e Mariana Balbina Granja.
Sx 5.5.1.3.3.5 - Roldino Peixoto, nasceu a 21.7.1901, filho de João Roldino Peixoto de
Alencar e Mariana Balbina de Alencar.
Sx 5.5.1.3.3.6 - Carlota Peixoto de Alencar, nasceu a 29.10.1903, filha de João
Roldino Peixoto de Alencar e D. Mariana Balbina de Alencar.
Sx 5.5.1.3.3.7 - Anna Peixoto de Alencar. Nasceu a 26.12.1904.
Sx 5.5.1.3.3.8 - Josefa Peixoto de Alencar. Nasceu a 12.5.1906.
Sx 5.5.1.3.3.9 - Raymundo Peixoto de Alencar. Nasceu a 7.11.1907.

Qn 5.5.1.3.4 – Maria Carlota d’Alencar. Nasceu cerca de 1873. Casou com José
Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.6. Maria Carlota faleceu em 1897, com uma filha:
2. Antonia, com 4 meses.

Qn 5.5.1.3.5 – Ana Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1876. Em 1897, com 21 anos,
solteira. Casou com Antônio Geraldo de Carvalho, Qn 5.4.1.2.3, filho de Simão
Geraldo de Carvalho, já falecido, e D. Carolina Cândida da Conceição. Vide.
252

Qn 5.5.1.3.6 – Carlota Balbina de Alencar. Nasceu cerca de 1881. Em 1897, com 16


anos, solteira. Casou com Theophilo Ulysses da Silva Peixoto, Qn 5.5.1.6.7. Vide.

Qn 5.5.1.3.7 – Urbano José Peixoto de Alencar ou Urbano Roldino Peixoto de Alencar.


Nasceu cerca de 1884. Em 1897, com 13 anos. Casou com sua sobrinha Maria Regina
de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.1. Pais de:
Sx 5.5.1.3.7.1 – Manoel Urbano Peixoto de Alencar, nasceu a 12.9.1907, filho de
Urbano Peixoto de Alencar e D. Maria Regina de Alencar, neto paterno do capitão
Roldino José Peixoto e Silva e D. Josefa Balbina de Alencar, neto materno (do major)
(de Manoel) Roldino Peixoto de Alencar e Theresa Cândida de Alencar.
Sx 5.5.1.3.7.2 – Raymunda Regina de Alencar, nasceu a 2.12.1908, filha de Urbano
Roldino Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Sx 5.5.1.3.7.3 – Maria, nasceu a 2.2.1911, filha de Urbano Roldino de Alencar e D.
Maria .... de Alencar, moradores na fazenda Badabuan.
Sx 5.5.1.3.7.4 – Manoel, filho de Urbano Roldino Peixoto de Alencar e Maria .... de
Alencar, faleceu com 15 dias, de inflamação, a 6.4.1913, sendo declarante João
Peixoto e Silva.

Qn 5.5.1.3.8 – Balbina Josefa de Alencar. Nasceu cerca de 1886. Em 1897, com 11


anos. Casou, com 17 anos, a 27.10.1904, com o primo José Lourenço da Silva Peixoto,
Qr 1.2.10.1.3. Vide.

Qr 5.5.1.4 – Adelina Linda d’Alencar. Nasceu cerca de 1835. Casou com Antônio
Carlos da Silva Peixoto, Tn 5.5.5. Vide.

Qr 5.5.1.5 – tenente Chilon Heráclito Peixoto e Silva. Nasceu cerca de 1837. Em 1863
casado, morador na vila, com 26 anos. Em 1860 residente no Granito. Em 1893 era
delegado de policia do Granito. Casou com Delmina Florentina da Silva. Pais de 6
filhos identificados:
1. Raymundo Chilon Peixoto de Alencar.
2. Dario José Peixoto de Alencar e Silva.
3. Hoban José Peixoto de Alencar e Silva.
4. Maria José de Alencar.
253

5. Thereza Cândida d’Alencar.


6. André Carlos Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1868.

Qn 5.5.1.5.1 – Raymundo Chilon Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1884.


Raymundo Heraclito Peixoto e Silva, em 1898, solteiro, 21 anos, criador.
<< Dario José Peixoto de Alencar e Silva informa que “a 17.5.1908 faleceu
nesta vila, em casa de residência de José Peixoto da Silva, seu irmão Raymundo Chilon
Peixoto de Alencar, solteiro, 24 anos, primeiro suplente de delegado deste município,
filho legitimo do coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina Florentina da
Silva, sendo a morte ocasionada por uma explosão de pólvora, que se deu a 15.5 nesta
vila do Granito, em casa do tenente-coronel Raymundo Florêncio de Alencar >>, [o
qual também faleceu].

Qn 5.5.1.5.2 – Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de 1867. Em 1896,
solteiro, com 29 anos. Em 1909, solteiro, 34 anos, empregado público.
<< Dario José Peixoto de Alencar e Silva. Faleceu solteiro, com 40 anos, a
27.11.1915, de “posologia do ventre”, criador, sendo informante seu cunhado João
Peixoto da Silva >>.

Qn 5.5.1.5.3 – Hoban José Peixoto de Alencar e Silva. Nasceu cerca de 1877. Faleceu
com 29 anos, solteiro, secretario da prefeitura do Granito, a 21.12.1906, de febre
paludosa, sendo informante seu irmão Raymundo Chilon Peixoto de Alencar.

Qn 5.5.1.5.4 – Maria José de Alencar. Nasceu cerca de 1871. Maria José de Alencar,
29 anos, filha do tenente-coronel Chion Heraclito Peixoto e Silva e Delmina Florinda
da Silva, casa a 29.1.1900 com João Peixoto da Silva, Qn 5.5.1.12.4, 24 anos, filha de
Alexandre Gernol da Silva Peixoto e Francisca Florinda Maria de Jesus.

Qn 5.5.1.5.5 – Theresa Cândida d’Alencar, filha de Chilon Heraclito Peixoto e Silva e


Delmina Florinda d’Alencar, casa com Manoel Peixoto de Alencar, Qr 1.2.10.3.1, filha
de Roldino José Peixoto e Silva, Qr 5.5.1.3, e Josepha Balbina de Alencar, Tn 1.2.10.3.
Vide.
254

Qn 5.5.1.5.6 – André Carlos Augusto Peixoto de Alencar. Nasceu cerca de 1868.


Casou com D. Carlota Cândida de Alencar, Qn 5.5.1.1.3.
<< André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 27 anos, filho do tenente-coronel
Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina Florinda de Alencar e Silva, casa a
23.11.1895 com D. Carlota Cândida de Alencar, 36 (sic) anos, filha do Comendador
José Peixoto e Silva e Josefa Carlina de Alencar, ambos falecidos, sendo testemunhas
José Ulysses da Silva Peixoto, 22 anos, solteiro, criador, e Raimundo Cassiano da Cruz
>>.
<< Carlota Cândida de Alencar, com 40 anos, casada com André Carlos
Augusto Peixoto de Alencar, faleceu de estupor, a 30.8.1912, sendo declarante Militão
Trajano da Costa Araújo, morador na fazenda Palacio, e testemunha Manoel Antônio
de Luna >>.

Qr 5.5.1.6 – Antônio Ulisses da Silva Peixoto. Em 1860 morava no sítio Brocas. Casou
com D. Raymunda Florinda da Silva [Será Raimunda, Qr 5.1.1.2 ?]. Ulisses faleceu em
1872, deixando viúva e 7 filhos, dos quais foi tutor o tio Chilon Heraclito Peixoto e
Silva. D. Raymunda Florinda de Jesus faleceu viúva, com 51 anos, [n. 1843], no sítio
Ouro, de inflamação, a 6.11.1894, sendo declarante o genro Lourenço Geraldo de
Carvalho e testemunha Francisco Carlos da Silva Peixoto.
Os sete filhos são relacionados, com idades, em 1872.
1. Edhelvita, 17 anos [n. 1855].
2. Casbata, 15 anos [n. 1857].
3. Dário, 13 anos [n. 1859].
4. Thereza, 11 anos [n. 1861].
5. André, 7 anos [n. 1865].
6. José, 5 anos [n. 1867].
7. Theophilo, 2 anos [n. 1869].

Qn 5.5.1.6.1 – Edhelvita Cândida da Silva. Nasceu cerca de 1855. Ethelvita Cândida


de Carvalho, nome de casada, filha de Antônio Urbano da Silva Peixoto ou Antônio
Ulisses da Silva Peixoto e Raimunda Florinda de Jesus, casa com Lourenço Geraldo de
Carvalho, Qn 5.4.1.2.1, filho de Simão Geraldo de Carvalho e Carolina Cândida de
Carvalho. Já casados em 1891, quando nasce uma filha.
255

Edhelvita Cândida de Carvalho faleceu a 1.4.1899, “de um caroço que lhe


nasceu no peito”, no lugar Ouro, com 3 filhos. Vide.

Qn 5.5.1.6.2 – Carlota
? Carlota Cândida Peixoto, casada com Joaquim Leonel de Alencar Filho [Tn
1.7.2.8, de Alencar]

Qn 5.5.1.6.3 - Dario Ulisses da Silva Peixoto. Casou com Henriqueta Carolina de


Carvalho, Tetê do Colônia, Qn 5.4.1.2.5. Vide.
<< Dario Ulisses da Silva Peixoto, 26 anos, filho de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto r Raimunda Florinda da Silva, falecidos, morador na fazenda Ouro, casa a
5.7.1895 na fazenda Colonia, em casa de D. Carolina Cândida de Carvalho, com D.
Henriqueta Carolina de Carvalho, 35 anos, filha de Simão Geraldo de Carvalho,
falecido, e D. Carolina Cândida de Carvalho, morador no sítio Colonia, sendo
testemunhas Lourenço Geraldo de Carvalho, 42 anos, casado, morador na fazenda
Ouro, e Antônio Geraldo de Carvalho e José Ulisses da Silva Peixoto, 22 anos, casado,
morador na fazenda Ouro >>.

Qn 5.5.1.6.4 – Thereza Cândida da Silva. Casou com João Geraldo de Carvalho, Qn ...,
filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho, Qr 5.4.1.2, e D. Carolina Cândida da
Penha, Tn 5.5.7. Moraram no sítio Onça, Exu. Vide.
<< Thereza Cândida da Silva, 26 anos, filha de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto, já falecido, e D. Raimunda Florinda da Silva, moradora na fazenda Ouro, casa
a 2.1.1894, em casa de D. Raimunda Florinda da Silva, na fazenda Ouro, com João
Geraldo de Carvalho, 34 anos, filho do capitão Simão Geraldo de Carvalho e D.
Carolina Cândido de Carvalho, naturais de Granito e moradores na fazenda Colona,
sendo testemunhas André Baptista de Araújo, Lourenço Geraldo de Carvalho e
Alexandre Carlos de Carvalho >>.

Qn 5.5.1.6.5– André Ulysses da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1865. Em 1896, com
24 anos, solteiro, criador. Devia ter 31 anos e não 24, como declara.
256

Qn 5.5.1.6.6 – José Ulisses da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1867. Em 1895, com 22
anos, solteiro, criador; devia ter 28 anos e não 22 anos. Casou com Maria Carlota de
Alencar.
<< José Ulysses da Silva Peixoto, 23 anos, filho de Antônio Ulysses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda de Jesus, ambos já falecidos, casa a 1.10.1896 com D.
Maria Carlota de Alencar, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva e D.
Josepha Balbina de Alencar, sendo testemunhas o tenente-coronel Raymundo Cyriaco
de Carvalho, 56 anos, casado, criador, e André Carlos Augusto Peixoto de Alencar, 28
anos, casado, criador >>.
Maria Carlota de Alendar, 23 anos, mulher de José Ulysses da Silva Peixoto,
moradores na fazenda Badabuan, faleceu de desarranjo de parto, a 19.10.1897,
deixando um filho – Antônio Ulysses da Silva Peixoto – sendo declarante André
Ulysses da Silva Peixoto, morador no Ouro, e testemunhas Urbano José Peixoto de
Alencar e Silva e Dario José Peixoto de Alencar e Silva.
Sx 5.5.1.6.6.1 – Antônio, com 8 meses, filho de José Ulysses da Silva Peixoto, faleceu
de dentição a 18.3.1898, sendo declarante o pai, José Ulysses da Silva Peixoto.
José Ulysses da Silva Peixoto passou a segundas núpcias com D. Maria
Linhares (Peixoto), filha de João Clodoaldo Linhares e Athalana Pedrosa Linhares.
Pais de:
Sx 5.5.1.6.6.2 – Carlota Linhares Peixoto, nasceu a 22.10.1899, filha de José Ulysses
da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João Clodoaldo
Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.

Sx 5.5.1.6.6.3 – Josefina Linhares Peixoto, nasceu em 1902, filha de José Ulysses da


Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio Ulysses da Silva
Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João Clodoaldo Linhares, já
falecido, e Athalana Pedroza Linhares.

Sx 5.5.1.6.6.4 – Adecha (Adélia ?) Peixoto Linhares, nasceu a 30.11.1903, filha de


José Ulysses da Silva Peixoto e D. Maria Linhares Peixoto, neta paterna de Antônio
Ulysses da Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Jesus, neta materna de João
Clodoaldo Linhares, já falecido, e Athalana Pedroza Linhares.
257

Qn 5.5.1.6.7 – Theóphilo Ulisses da Silva Peixoto. Em 1889 participa do movimento


de reconstrução da matriz do Exu. Casou com Carlota Balbina de Alencar, Qr
1.2.10.3.6.
<< Theophilo Ulisses da Silva Peixoto, 28 anos, filho de Antônio Ulysses da
Silva Peixoto e Raymunda Florinda de Alencar, já falecidos, casa a 5.10. 1903 na
fazenda Badabuan, Granito, em casa de D. Josefa Balbina de Alencar, com D. Carlota
Balbina Peixoto, 22 anos, filha do capitão Roldino José Peixoto e Silva, já falecido, e
D. Josepha Balbina de Alencar, parentes em 2o grau civil, sendo testemunhas Lourenço
Geraldo de Carvalho, 50 anos, viúvo, criador, morador na fazenda Ouro, e José
Ulysses da Silva Peixoto, casado, 50 anos, morador na Maniçoba >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.6.7.1 – Raymunda Balbina Peixoto nasceu a 18.11.1905, filha de Theophilo
Ulysses da Silva Peixoto e D. Carlota Balbina Peixoto, neta paterna de Antônio
Ulysses da Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, ambos já falecidos, neta
materna do capitão Roldino José Peixoto da Silva, já falecido, e D. Josepha Balbina de
Alencar,
Sx 5.5.1.6.7.1 – Antônio Ulysses da Silva Peixoto nasceu a 30.6.1907, filho de
Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina Peixoto, neto paterno de
Antônio Ulisses da Silva Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de
Roldino José Peixoto da Silva, falecido, e D. Josepha Balbina de Alencar, sendo
declarante Antônio Geraldo de Carvalho, morador no Badabuan, e testemunha Gualter
Peixoto de Alencar.
Registro posterior: “Antônio Ulysses Peixoto nasceu a 1.1904, em tempo
30.6.1907, em Bodocó, filho de Theophilo Ulisses Peixoto e Carota Balbino Peixoto.
Sx 5.5.1.6.7.2 – Roldino, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota
Balbina Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto Silva e D.
Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 25.11.1909, sendo padrinhos João Geralfo de
Carvalho e D. Thereza Cândida Carolina.
Sx 5.5.1.6.7.3 – Ethelvita, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota
Balbina Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto Silva e D.
258

Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 3.12.1911, sendo padrinhos Antônio Geraldo de


Carvalho e Ana Balbina (Parente ?).
Sx 5.5.1.6.7.4 – Maria, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da Silva Peixoto
e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto Silva e D. Josepha
Balbina de Alencar, nasceu a 13.4.1913, sendo testemunhas do registro Antônio André
de Alencar e João Moreira da Costa.
Sx 5.5.1.6.7.5 – José Ulisses Peixoto, Casusa.
José, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina Peixoto,
moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto e D.
Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto Silva e D. Josepha
Balbina de Alencar, nasceu a 22.6.1914.
Sx 5.5.1.6.7.6 – Urbano, filho de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota Balbina
Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neto paterno de Antônio Ulisses da Silva Peixoto
e D. Raimunda Florinda da Silva, neto materno de Roldino Peixoto Silva e D. Josepha
Balbina de Alencar, nasceu a 21.11.1916.
Sx 5.5.1.6.7.7 – Rogeralina, filha de Theophilo Ulysses da Silva Peixoto e Carlota
Balbina Peixoto, moradores na fazenda Ouro, neta paterna de Antônio Ulisses da Silva
Peixoto e D. Raimunda Florinda da Silva, neta materna de Roldino Peixoto Silva e D.
Josepha Balbina de Alencar, nasceu a 10.2.1919, sendo padrinhos André Ulisses da
Silva Peixoto e Raimunda Balbina Peixoto.

Qr 5.5.1.7 – João Afrir da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1840.


João Peixoto da Silva casou com Carlota Cândida de Alencar, Qr 5.1.5.5.
Carlota Cândida de Alencar faleceu em 1899.
<< A 9.12.1899, João Peixoto de Luna registra o falecimento na fazenda
Chapeu, de D. Carlota Cândida de Alencar, com 40 anos, de câncer no peito, ocorrido
a 8.12. 1899 >>.
Ver confusão com Carlota Cândida de Alencar, Qr 5.5.5.2.
Pais de:
Qn 5.5.1.7.1 – Antônio, filho de João Peixoto da Silva, faleceu de espasmo, com um
ano e 4 meses, a 4.7.1895, sendo testemunhas do registro, em Granito, Dario José
Peixoto de Alencar e Silva e Urbano José Peixoto de Alencar e Silva.
259

Qn 5.5.1.7.2 – “Aguida Florinda de Luna nasceu a 31.10.1894, filha de João Peixoto e


Silva neta paterna de Dario José Peixoto e Silva e D. Carlota Cândida de Alencar,
ambos falecidos, neta materna de João Antônio de Luna e Manoella Fklorinda de
Jesus, já falecida, sendo padrinhos João Peixoto e Silva e N. Sra.”.

Qr 5.5.1.8 – Barbara Serafica da Silva. Nasceu cerca de 1841. Casou com o coronel
Raymundo Cyriaco de Carvalho, Qr ..., filho de (?Simão) Geraldo de Carvalho e D.
Carolina Caridade de Carvalho, Tn ... O coronel Raumundo Cyriaco de Carvalho
faleceu na fazenda Ouro a 12.3.1905, sem filhos, sendo herdeiros a mulher, D. Barbara
Serafica de Carvalho e a mãe do falecido, D. Carolina Caridade de Carvalho. Vide.
Barbara Seraphica de Carvalho, viúva do coronel Raymundo Cyriaco de
Carvalho, moradora na Aliança, deixa testamento, aberto em 1915, mas pelo teor, feito
antes de 1905, no qual declara: “achando-me doente e quase no fim da vida e não
tendo herdeiros ascendentes nem descendentes ... nasci no ano de 1842 neste
município na vila do Exu, sou casada com meu primo Raymundo Cyriaco de Carvalho
e não tive filhos. Ele ee meu único herdeiro... minha afilhada Carolina Etelvita de
Carvalho, filha legitima de minha sobrinha D. Ethelvita, já falecida, e Maria, filha
legitima de minha sobrinha Theresa, ambas sobrinhas filhas legitimas de meu falecido
irmão Antônio Ulysses da Silva Peixoto ... testamenteiros, em primeiro meu marido,
em segundo meu cunhado Lourenço Geraldo de Carvalho, e em terceiro meu sobrinho
Dario Ulisses da Silva Peixoto ...”.

Qr 5.5.1.9 – Raimunda Honorina da Silva [ou Raimunda Florinda da Silva]. Nasceu


cerca de 1842.
Será a casada com Francisco Carlos da Silva Peixoto?
Qr 5.5.1.10 – Dario José Peixoto. Nasceu cerca de 1845. Casou com D. Azinete
Pedroso Peixoto. Dario José Peixoto faleceu a 21.11.1890.
<< A 14.1.1892, no Exu, Dario José Peixoto registra que seu pai, Dario José
Peixoto, faleceu a 21.11.1890, na casa de D. Brazilina Carlina de Alencar, do coração,
com 45 anos, deixando viúva e filhos, sendo filho do major Dario José Peixoto e sua
mulher D. Carlota, ambos falecidos >>.
260

Em inicio de 1891, Azinete Pedroza Peixoto passa procuração para Antônio


Geraldo de Carvalho e Lourenço Geraldo de Carvalho a representarem no inventário
do falecido marido Dario José Peixoto. Azinete faleceu em 1891, com 6 filhos:
1. Dario José Peixoto, 18 anos. [n. 1872]
2. Damon José Peixoto, 16 anos. [n. 1874]
3. Urbano José Peixoto, 14 anos. [n. 1876]
4. Pethias José Peixoto, 12 anos. [n. 1878]
5. Arthemizia Pedroso Peixoto, 8 anos. [n. 1882]
6. Azinete Pedroso Peixoto, 7 anos. [n. 1883]
Possuiam muitas pequenas partes de terra nas fazendas Piriquito (herança
paterna e materna), Tombo, Cacimbinha, Badabuan, Crocosó, Ouro, Floresta,
Caracará (herança da avó D. Barbara), Cravatá, Carnaúba (compra a Luis
Cesário de Alencar, 500$)

Qn 5.5.1.10.1 – Dario José Peixoto. Nasceu cerca de 1872. Com 18 anos em 1891.

Qn 5.5.1.10.2 – Damon José Peixoto. Assasinado na fazenda São Joaquim a 3.5.1908


(Thereza Oldam de Alencar). Processo de 1909, sobre esse assassinato, diz que foi
assassinado no sítio Pamonha, a 3.5.1909, com dois tiros de rifle, “um na cabeça e o
outro nas costelas”, por “grupo chefiado por Severino Saraiva”.

Qn 5.5.1.10.3 – Urbano José Peixoto. Em 1908 organizou a resistência na Pamonha,


contra as hostilidades politicas, junto com seu cunhado Ernesto Gomes. O tiroteio
durou vários dias, sendo ferido Urbano Peixoto e outros (Thereza Oldam de Alencar, p.
69).
Urbano Peixoto de Alencar casou com D. Amélia de Lima Peixoto, filha de
Vicente Ferreira Lima e Deolina Ferreira de Araújo, já falecidos em 1908. Pais de:
Sx 5.5.1.10.2.1 – Damião Peixoto de Alencar. Nasceu a 24.4.1908, sendo declarante o
tio Pythia Peixoto.
Sx 5.5.1.10.2.2 – Alsenir Peixoto de Alencar, nasceu a 25.7.1904 no Crato.

Qn 5.5.1.10.4 – Pitias José Peixoto. Pitias Peixoto casou com D. Diomedis Ferreira
(Peixoto), filha de Vicente Ferreira Lima e D. Deolina Ferreira de Araújo, ambos já
falecidos em 1908.
261

<< Pitias Peixoto, 25 anos, morador no Poção, filho de Dario José Peixoto e D.
Azinete Pedrozo Peixoto, casa a 30.11.1905 na fazenda Veneza, com D. Diomedes
Peixoto, filha de Vicente Ferreira Luna (sic) e Carolina de Araújo Luna, com 23 anos,
sendo testemunhas Ernesto Gomes da Silveira e João Duarte Pinheiro >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.10.4.1 – Dario Peixoto, nasceu a 20.3.1908, no povoado Pamonhas, filho de
Pitias Peixoto e D. Diomedis Ferreira Peixoto, neto paterno de Dario José Peixoto, já
falecido, e D. Azyneth Pedrozo Peixoto, neto materno de Vicente Ferreira Lima e D.
Deolina Ferreira de Araújo, ambos já falecidos.
Sx – Daldemar Peixoto. Ainda jovem, em 1935 aspirou ser prefeito do Exu (Thereza
Oldam de Alencar, p. 105).

Qn 5.5.1.10.5 – Arthemizia Pedroso Peixoto. Nasceu cerca de 1882.


<< Arthemizia Peixoto, 20 anos, filha do major Dario José Peixoto e D.
Azenite Pedrozo Peixoto, casa a 27.1.1903 com Ernesto Gomes da Silveira, 18 anos,
filho de Manoel Gomes da Silveira e Sá e Antonia Luiza Gomes de Sá, oficial do 2o
Batalhão da Policia, destacado em Granito, sendo testemunhas José Ulysses da Silva
Peixoto, casado, criador, 29 anos, morador na fazenda Maniçoba, e Gualter Peixoto de
Alencar, criador, casado, 27 anos, morador na fazenda Entremontes >>.

Qn 5.5.1.10.6 – Azinete Pedroso Peixoto. Nasceu cerca de 1883.

Qn 5.5.1.10.7 – “Amélia nascei a 4.9.1891, filha legitima do falecido Dario José


Peixoto e sua mulher Azinete Pedrosa Peixoto, neta paterna de Dario José Peixoto e
sua mulher Carlota, falecidos, neta materna de Joaquim Pedroso Bembem e Umbelina
Moreira de Carvalho”. Já falecida no final de 1891.

Qr 5.5.1.11 – Urbano [Carlos da Silva Peixoto]. Nasceu cerca de 1846. Faleceu


solteiro, pois seus irmãos foram herdeiros.

Qr 5.5.1.12 – Alexandre Carlos da Silva Peixoto ou Alexandre Gesnol da Silva


Peixoto. Nasceu cerca de 1847. Casou com Francisca Florinda de Jesus [Luna], Qr
5.1.5.1, filha de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, Tn 5.1.5. Pais de
muitos filhos, ainda não completamente identificados:
262

1. Maria Carlota Florinda de Jesus, de 1871.


2. Carlota Florinda de Jesus, 1872-1877.
3. João Peixoto da Silva, 1876.
4. Verissimo Peixoto de Luna, de 1884.
5. Urbano Peixoto de Luna, 1885.
6. Manoella Florinda de Jesus, 1890.
7. Adelina Peixoto de Luna.
8. ...., gêmeo de ....., de 1895.
9. ...... gêmeo de ......, de 1895.

Qn 5.5.1.12.1 – Maria Carlota Florinda de Jesus. Nasceu cerca de 1871. Casou com 21
anos, a 23.9.1892, com José Peixoto da Silva, 22 anos, filho de Francisco Carlos da
Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida.

Qn 5.5.1.12.2 – Carlota Florinda de Jesus, filha de Alexandre Germol da Silva Peixoto


e D. Francisca Florinda de Jesus, casa com Octaviano Francisco José Peixoto, filho de
Francisco Carlos da Silva Peixoto e D. Rita Florinda de Jesus, já falecida. Já casados
em 1892.
<< Octaviano Francisco Peixoto, 26 anos, morador no Caracará, filho de
Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já falecida, casa a
23.9.1892 com Carlota Florinda de Jesus, 17 anos, filha de Alexandre Gosnel da Silva
Peixoto e D. Francisca Florinda de Jesus >>.
Pais de:
Sx 5.5.1.12.2.1 – Rita Florinda de Jesus, filha de Octaviano Francisco José Peixoto e
Carlota Florinda de Jesus, nasceu a 18.7.1893, sendo testemunhas André Carlos ... e
João Trajano de Alencar Luna.
Sx 5.5.1.12.2.2 – Raymunda Florinda de Jesus nasceu no Caracará a 9.11.1894, filha
de Octaviano José Peixoto e Carlota Florinda de Jesus, neta paterna de Francisco
Carlos da Silva Peixoto e D. Rita Florinda de Jesus, já falecida, neta materna de
Alexandre Glesmol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, sendo testemunhas
André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e José Alexandre Peixoto e Silva.
Sx 5.5.1.12.2.3 – João, faleceu com um mês, de espasmo, a 25.1.1896, no lugar
Caracará, sendo declarante Francisco Carlos da Silva Peixoto: “faleceu se neto João,
filho do seu filho Octaviano Francisco José Peixoto”, em Granito.
263

Sx 5.5.1.12.2.4 – Caetano, filho de Octaviano Francisco José Peixoto e Carlota


Florinda de Jesus, faleceu com 9 meses, a 8.4.1899, no lugar Caracará, sendo
declarante João Peixoto e Silva, “faleceu seu sobrinho Caetano”, sendo testemunhas
Urbano José Peixoto de Alencar e Silva e Dario José Peixoto de Alencar e Silva, em
Granito.
Sx 5.5.1.12.2.5 – Francisco ...., nasceu a 11.2.1900, filho de Octaviano Francisco José
e D. Carlota Florinda de Luna. Em 1900, João Peixoto da Silva declara o nascimento
de sobrinho, filha da “sua irmã D. Carlota Florinda de Jesus, casada com Octaviano
Francisco José Peixoto”.

Qn 5.5.1.12.3 – João Peixoto da Silva. Nasceu cerca de 1876. Casou com Maria José
de Alencar, Qn 5.5.1.5.6.
<< João Peixoto da Silva, 24 anos, filho de Alexandre Gernol da Silva Peixoto
e Francisca Florinda Maria de Jesus casa a 29.1.1900 com D. Maria José de Alencar,
29 anos, filha do tenente-coronel Chilon Heraclito Peixoto e Silva e D. Delmina
Florinda da Silva, parentes em 3o grau civil, na residência de André Carlos Augusto
Peixoto de Alencar, sendo testemunhas Martinho Severiano de Alencar, casado, 31
anos, criador, e João Roldino Peixoto de Alencar, casado, negociante >>.
João Peixoto da Silva, em 1890, declara o nascimento de sobrinha, filha de “sua
irmã” D. Carlota Florinda de Luna, casada com Octaviano Francisco José Peixoto.

Qn 5.5.1.12.4 – Verissimo Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1884. Casou com


Manoela Florinda de Jesus.
<< Vericimo Peixoto de Luna, 25 anos, filho de Alexandre Germol da Silva
Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casa a 11.10.1909 com Manoela Florinda de
Jesus, 36 anos, filha de Francisco Carlos da Silva Peixoto e Rita Florinda de Jesus, já
falecida, .. >>.

Qn 5.5.1.12.5 – Urbano Peixoto de Luna. Nasceu cerca de 1885. Casou com Joana
Maria de Jesus, Qn 5.1.5.1.x.
<< Urbano Peixoto de Luna, 20 anos, morador no sítio João Bento, filho de
Alexandre Gusmol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, casa a 25.10.1905,
em casa de João Peixoto da Silva, com Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no
sítio João Bento, filha de João Antônio de Luna Filho e Maria Carolina de Jesus >>.
264

Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de Luna
e Maria Carolinda de Jesus, são pais de:
Sx 5.5.1.12.5.1 – João Peixoto de Luna nasceu a 27.10.1904, filho de Urbano Peixoto
de Luna e Ana (sic) Maria de Jesus, neto paterno de Alexandre Gunal da Silva Peixoto
e Francisca Florinda de Jesus, neto materno de João Antônio de Luna e Maria
Carolinda de Jesus.
Sx 5.5.1.12.5.2 – Selidom Peixoto de Luna, nasceu a 25.2.1906, filho de Urbano
Peixoto de Luna e Joana Vendelina de Jesus, , neto paterno de Alexandre Gosmel da
Silva Peixoto e Francisca Maria da Conceição, neto materno de João Antônio de Luna
Filho e Maria Florinda de Jesus.
Sx 5.5.1.12.5.3 – José Peixoto de Luna, nasceu a 26.12.1908 no São Bento, filho de
Urbano Peixoto de Luna e Joana Maria de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e
Maria Florinda de Jesus.

Qn 5.5.1.12.6 – Manoela Francisca de Jesus nasceu a 1.9.1890, filhade Alexandre


Gesnol da Silva Peixoto e Francisca Florinda de Jesus, neta paterna de Dario José
Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar, neta materna de João Antônio de Luna e
Manoela Florinda de Jesus, sendo testemunhas Antholiano Peixoto de Alencar e
Lourenço Geraldo de Carvalho.

Qn 5.5.1.12.7 – Adelina Peixoto de Luna. Casou, após 1906, com o capitão João
Lourenço da Silva Peixoto, Qn 1.2.10.1.2. Vide.

Qn 5.5.1.12.8 – A 28.9.1895 faleceram duas crianças de sexo masculino, gêmeas, com


4 meses, filhas de Alexandre Gosmel da Silva Peixoto e Francisca Maria de Jesus,
moradores nas Barreiras, sendo declarante André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e
testemunhas Urbano José Peixoto d’Alencar e Silva e Dario José Peixoto d’Alencar e
Silva.
Qn 5.5.1.12.9 - A 28.9.1895 faleceram duas crianças de sexo masculino, gêmeas, com
4 meses, filhas de Alexandre Gosmel da Silva Peixoto e Francisca Maria de Jesus,
moradores nas Barreiras, sendo declarante André Carlos Augusto Peixoto de Alencar e
testemunhas Urbano José Peixoto d’Alencar e Silva e Dario José Peixoto d’Alencar e
Silva.
265

Qr 5.5.3.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de Alencar.


[Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André Baptista Peixoto
e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.3.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.

Tn 5.5.2 -Amaro José Carlos Peixoto. Casou com Cordolina Cândida de Alencar. Em
1862 era casado com Carlota ou Cartora ou Castora (sic) Vendelina d’Alencar, filha
de José Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, Bn 5.6, esta falecida em 1862.
Pais de:
Qr 5.5.2.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar, Qr
5.5.5.2.
<< José Carlos Peixoto, natural de Granito, criador, 40 anos, filho de Amaro
José Carlos Peixoto e Cordolina Cândida de Alencar, casa no civil em 1890 com
Carlota Cândida Adelina de Alencar, 36 anos, filha de Antônio Carlos da Silva Peixoto
e Adelina Linda de Alencar, sendo testemunha João Carlos da Silva Peixoto.

? Qr – Antônio Amaro da Silva Peixoto. Casou com Brazilina Maria da Conceição [ou
Brazilina Diamantina do Amor Divino], Qr 5.3.1.7, filha de Simão da Costa Araújo,
Tn 5.3.1. Pais de:
Qn – Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brazilina
Diamantina do Amor Divino, casa a 5.1.1906 com (Castora) Vendelina de Jesus, 28
anos, morador no Caracará, Qn 5.1.5.1.x, filho de João Antônio de Luna Filho, Qr
5.1.5.1, e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, parentes em 4o grau, assinando a
rogo da noiva, João Peixoto da Silva.
Qn – Maria, filha de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina Maria da Conceição,
faleceu com 11 meses, a 9.1.1889 em Granito.
Qn – José, filho de Antônio Amaro da Silva Peixoto e Brazilina Maria da Conceição,
faleceu com 5 meses, de dentes, a 23.1.1890.
266

?? Qr – Francisco Carlos da Silva Peixoto ???? Casado com Rita Florinda de Jesus.
Com vários filhos.
O major Francisco Carlos da Silva Peixoto, viúvo, 50 anos, criador, é
testemunha em 1896. Nasceu, assim, cerca de 1846.

Tn 5.5.3 – capitão Alexandre Carlos da Silva Peixoto. Nasceu em 1820, como declara
em seu testamento. Em 1861 passa procuração, sendo residente no sítio Socêgo. Casou
com Balbina Florinda da Costa Agra, Bn 1.2.10. Balbina faleceu em 1861. Alexandre
Carlos da Silva Peixoto é jurado em 1860. O capitão Alexandre Carlos da Silva
Peixoto, morador no lugar Badabuan, faleceu com 77 anos, viúvo, do mal de urinas,
sendo declarante José Ulisses da Silva Peixoto. No testamento menciona que teve 9
filhos, mas que apenas 6 sobreviveram, dos quais apenas .... eram vivos.
No inventário de Balbina Florinda da Costa Agra são 6 os filhos:
1. Lourenço, 14 anos. [Lourenço Carlos da Silva Peixoto]
2. José, 11 anos.
3. Josefa, 10 anos. [Josepha Balbina de Alencar]
4. Alexandrino, 9 anos. [Alexandrino Carlos da Silva Peixoto]
5. Raimunda, 6 anos. [Raimunda Balbina de Alencar]
6. Leonardo, ..... [Leonardo Carlos da Silva Peixoto]
Para a descendência do primeiro matrimônio ver em Balbina, Bn 1.2.10.

Qr 5.5.3.4 - Alexandrino Carlos da Silva Peixoto casou com Maria Angélica Lima
Granja, filha de Honorato Honório Ribeiro Granja e Angelina Hercolina Granja Lima.
1. Antônio Peixoto Granja.
2. João Alexandrino Peixoto.
3. Maria Cordolina de Alencar.
4. ??? André Carlos Augusto Peixoto de Alencar

Qr 5.5.3.4.1 – Antônio Ribeiro Granja ou Antônio Peixoto Granja. Nasceu cerca de


1882. Casou no civil com 22 anos, a 29.7.1904, com Josepha Alexandrina de Miranda,
de 20 anos, filha de João Cardoso de Miranda, já falecido, e Alexandrina Videlina da
Costa Agra.
267

Qr 5.5.3.4.2 – João Alexandrino Peixoto. Casou no civil com 25 anos, a 19.4.1904,


com Josepha Alexandrina de Miranda, de 21 anos, filha de João Cardoso de Miranda e
Alexandrina Videlina da Costa Agra.

Qr 5.5.3.4.3 – Maria Cordolina de Alencar. Casou com Aureliano Peixoto de Alencar.


[Vide casamento deles – Maria Cordolina é dada como filha de André Baptista Peixoto
e D. Ana Cordolina de Araújo, já falecidos]. Pais de:
Qn 5.5.3.43.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 13.9.1896, na fazenda
Chapéu.

Tn 5.5.4 -João [Carlos da Silva Peixoto], raras vezes João Baptista da Silva Peixoto.
Casou, antes de 1844, com Joaquina Eleuteria das Dores, filha do português José
Ribeiro da Costa e Eleuteria Maria das Dores, irmã do Coronel Joaquim Pinto
Madeira. João Baptista já era falecido em 1898. Joaquina faleceu a 13.7.1908.
Moraram no sitio Coité, Barbalha.
Em 1864 aparece um Antônio Mamede da Silva Peixoto, tutor de seus irmãos,
filhos do finado João Carlos da Silva Peixoto, que faleceu em Granito:
1. Maria
2. Carolina
3. Raimunda
4. José
5. Francisco
6. Eleuteria
7. Joaquim
A menos da questão referente ao tutor, são os 7 filhos que constam do
inventário da mãe, em 1908, falecida na Barbalha, com Joaquina Maria constando por
Maria, e Francisco por Antônio. O tutor, sendo irmão o seria de um primeiro
casamento de João Carlos da Silva Peixoto? Não, creio que Antônio Mamede é o
Antônio Baptista da Silva Peixoto, Maria é de fato a Joaquina Maria [ou Maria
Joaquina], e o Francisco já era falecido em 1908, sem filhos. Em 1872, Antônio
Mamede da Silva Peixoto, “por si e como tutor dos órfãos seus irmãos, D. Maria
Joaquina de Jesus e D. Carolina Joaquina de Jesus, solicita autorização para vender
bens deles.
Pais de 7 filhos, assim identificados em 1908:
268

1. Joaquina Maria de Jesus, com 60 anos. Possivelmente solteira.


2. Antônio Baptista da Silva Peixoto. Casou com Francisca Chavelina Ribeiro
da Costa. Com 7 filhos.
3. Raimunda Joaquina de Jesus. Nasceu a 29.8.1852. Mundinha casou com
seu tio José Ribeiro da Costa, Zezinho. Pais de 10 filhos.
4. Carolina Joaquina de Jesus ou Carolina Eleuteria das Dores. Nasceu cerca
de 1858. Casou com seu tio Candido Ribeiro da Costa, Candoia. Pais de 4
filhos.
5. José Baptista da Silva Peixoto. Nasceu a 16.8.1854. Faleceu com 50 anos, a
3.1.1903, de lesão cardíaca, no Coité, Barbalha. Casou com Joaquina
Baptista de Araújo. José Baptista da Silva Peixoto, viúvo, 44 anos, filho de
João Baptista da Silva Peixoto, já falecido, e Joaquina Eleutéria das Dores,
casou na fazenda Alverim a 29.10.1898 com Joaquina Genuina do Amor
Divino, [Qn 5.1.3.3.7], 22 anos, filha de Joaquim Baptista de Araújo [Tn
5.1.16], e D. Genuina Florinda do Amor Divino [Qr 5.1.3.3]. Com 3 filhos.
6. Eleuteria Auta das Dores. Nasceu a 12.9.1857. Casou com seu primo
Manoel Baptista do Nascimento. Moraram na fazenda Aboboras,
Parnamirim. Sem filhos.
7. Joaquim Apolinário da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1864, em Granito.
Conhecido por Seu Bem. Casou a 1.11.1906, com Maria Hiria de Lima,
natural de Cajazeiras, filha de Henrique Ferreira Lima e Maria da Proença.
Informações orais de que o casamento não deu certo, mas que Seu Bem
teve filhos naturais.
Além de outros, falecidos criança.

Tn 5.5.5 –capitão Antônio [Carlos da Silva Peixoto]. Nasceu cerca de 1828. Em 1860
morava no sítio Chapeu. Casou com Adelina Linda de Alencar, Qr 5.5.1.4, filha de
Dário José Peixoto, Tn 5.5.1 e de Carlota Cândida d’Alencar, neta materna de José
Antônio de Luna e D. Barbara Maria de Jesus, esta falecida em 1862. Ambos já
falecidos em 1895. O capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto faleceu a 29.11.1892
com 64 anos, casado, morador em Leopoldina, onde teve lugar sua morte, de
congestão. Pais de:
1. Amélia Brasilina de Alencar, de 1850.
2. Carlota Cândida Adelina de Alencar, de 1854.
269

3. João Carlos da Silva Peixoto, de 1868.


4. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, de 1871.

Em 1900, quando falece Carlota Cândida de Alencar, sem filhos, são herdeiros
os tres irmãos germanos:
1. Amélia Brazilina de Alencar, 47 anos,
2. João Carlos da Silva Peixoto, casado, 32 anos, morador na fazenda Faxeiro,
Leopoldina.
3. Aureliano Carlos da Silva Peixoto, casado, 28 anos, morador na fazenda
Chapeu, Leopoldina.

Qr 5.5.5.1 – Amélia Brasilina de Alencar. Casou no civil com 40 anos, a 19.5.1890,


com Manoel Antônio de Luna, Qr 5.1.5.3, filho de João Antonio de Luna, Tn 5.1.5, e
Manoela Florinda de Jesus, esta filha do primeiro casamento de Manoel Baptista de
Araújo, sendo testemunhas Antoliano Peixoto de Alencar, morador em Exu, e Dario
José Peixoto, criador, morador no Granito.

Qr 5.5.5.2 – Carlota Cândida Adelina de Alencar. Casou no civil com 36 anos, a


19.5.1890 com José Carlos Peixoto, Qr 5.5.2.1, morador na fazenda Sussuarana, com
40 anos, filho de Amaro José Carlos Peixoto e Cordolina Cândida de Alencar. Carlota
Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto, faleceu sem filhos, a 8.2.1900.

Qr 5.5.5.3 – João Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1868. Com 32 anos em
1900, casado, morador na fazenda Faxeiro, Leopoldina.

Qr 5.5.5.4 – Aureliano Carlos da Silva Peixoto. Nasceu cerca de 1871. Com 38 anos
em 1910. Casou no civil com 24 anos, a 6.6.1895, na fazenda Cocosó, com Maria
Cordolina de Alencar, Qn 5.1.1.4.2, de 20 anos, filha de André Baptista de Araújo e
Ana Cordolina de Araújo, já falecida, sendo André Baptista de Araújo II filho de
André Baptista de Araújo I e neto de Manoel Baptista de Araújo. Em 1917, Aureliano
Carlos da Silva Peixoto era conselheiro municipal em Leopoldina.
Filhos das primeiras núpcias:
1. Antônio Carlos da Silva Peixoto, de 1896.
2. Ana, de 1897.
270

3. Adelina, de 1898.
4. André Carlos da Silva Peixoto, de 1901.
5. Carlota, de 1905.
Do Segundo casamento ???:
6. Maria José, de 1927.
7. Maria Ozani, de 1927.

Qn 5.5.5.4.1 – Antônio Carlos da Silva Peixoto, filho de Aureliano Peixoto de Alencar


e Maria Cordolina de Alencar, nasceu a 13.9.1896 na fazenda Chapeu, sendo
testemunha do registro, Martinho Cornélio de Alencar. Antônio Carlos Peixoto, filho
de Aureliano Carlos Peixoto e Maria Cordulina de Araújo, casado com Raymunda
Peixoto de Alencar, Qn 1.2.10.3.1.2, filha de Manoel Roldino Peixoto de Alencar e
Theresa Cândida de Jesus, são pais de:
Sx 5.5.5.4.1.1 – Severiano. Nasceu a 3.11.1921, sendo padrinhos Urbano Roldino
Peixoto e Maria Regina de Alencar.
Sx 5.5.5.4.1.2 – Adelina. Nasceu a 20.7.1923, sendo padrinhos João Carlos Peixoto e
Carlota Cândida de Alencar.
Sx 5.5.5.4.1.3 – Carlota. Nasceu a 18.5.1925, sendo padrinhos Alexandre Peixoto de
Alencar e Carlota Peixoto de Alencar.
Sx 5.5.5.4.1.4 – Maria de Lourdes. Nasceu a 23.2.1928, sendo padrinhos Joaquim
Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo.

Qn 5.5.5.4.2 – Ana. Nasceu a 12.11.1897 na fazenda Chapeu, filha de Aureliano


Carlos Peixoto da Silva e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos
da Silva Peixoto e Adelina de Alencar, ambos já falecidos, neta materna do major
André Baptista de Araújo e Ana Cordulina de Araújo, já falecida.
Qn 5.5.5.4.3 – Adelina. Nasceu a 19.8.1898 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos João
Baptista de Araújo e D. Maria Angélica Agra Lustosa.

Qn 5.5.5.4.4 – André Carlos da Silva Peixoto. Nasceu a 19.1.1901 na fazenda Chapeu,


sendo padrinhos Manoel Antônio de Lima (ou Luna) e Amélia Brasilina de Alencar.
André Carlos Peixoto, filho de Aureliano Carlos Peixoto e D. Maria Cordolina
de Araújo, casado com Raymunda Carolina de Alencar, filha de Carlos Cornélio de
Alencar e D. Barbara Florinda de Alencar, pais de:
271

Sx 5.5.5.4.4.1 – Edelmi. Nasceu a 8.11.1926 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos


Aureliano Carlos Peixoto e D. Amélia Brazilina de Alencar.
Sx 5.5.5.4.4.2 – Barbara. Nasceu a 7.3.1929, sendo padrinhos Antônio Carlos Peixoto
e D. Theresa Carlina de Alencar.

Qn 5.5.5.4.5 – Carlota. Nasceu a 15.6.1905, filha de Aureliano Carlos da Silva Peixoto


e Maria Cordulina de Alencar, neta paterna de Antônio Carlos da Silva Peixoto e
Adelina Carlina de Alencar, neta materna de André Baptista de Araújo e Amélia
Cordulina de Araújo.

O capitão Aureliano Carlos da Silva Peixoto creio que viúvo casou em


segundas núpcias com Carlota Peixoto de Alencar, havendo:
Qn 5.5.5.4.6 – Maria José. Nasceu a 18.4.1927 na fazenda Chapeu, sendo padrinhos
José Peixoto da Silva e Maria José de Alencar.
Qn 5.5.5.4.7 – Maria Ozani. Nasceu a 12.12.1927, sendo padrinhos [os tios] João
Carlos Peixoto e Carlota Cândida de Alencar.

Tn 5.5.6 –Teresa Cândida da Penha. Creio. Já casada em 1838. Em 1853 casada com
seu primo André Baptista de Araújo, Tn 5.1.1, o qual vem a falecer em 1854. Com 4
filhos. Vide.

Tn 5.5.7 -Carolinda Cândida da Penha. Sem noticias.


Carolinda Cândida da Penha casa na matriz do Exu, a 29.9.1840, com Simão
Geraldo de Carvalho, Qr 5.4.1.2, filho de Antônio Geraldo de Carvalho, Tn 5.4.1, e
Theresa Crescência de Alencar. Vide.

Tn 5.5.8 –Senhorinha Domitila das Flores. Já casada em 1846. Casou com Antônio
Joaquim de Carvalho Simões. Antônio Joaquim de Carvalho Simões faleceu a
1.11.1861, casado com D. Senhorinha Domitila das Flores, deixando 8 filhos:
1. Gonçalo Simões de Carvalho Peixoto, 15 anos.
2. Guilhermina Liberalina da Silva, 14 anos.
3. Joaquim, 13 anos.
4. Galdino, 11 anos.
5. Antônio, 8 anos.
272

6. Carlota, 6 anos.
7. Carolina, 4 anos.
8. Antonia, 2 anos.
Possuiam parte do sítio Barreira Alta, compra a Simão Geraldo de Carvalho. O
inventário foi procedido em 1863, sendo testemunha Simão Geraldo de
Carvalho, morador na fazenda Quixaba, com 50 anos.
Em 1863, o major Dario José Peixoto da Silva era tutor dos órfãos Gonçalo,
Guilhermina, Joaquim, Galdino, Antônio, Carlota, Carolina e Antonia, seus sobrinhos,
filhos do falecido Antônio Joaquim de Carvalho Simões.
273

Bn 5.6 – Barbara Maria de Jesus. Casou com José Antônio de Luna, filho de Bráz de
Luna Pimentel Júnior e Maria José de Jesus [Alencar]. José Antônio de Luna. Padrinho
em 1818 com sua irmã Joana Baptista. Padrinhos em 1818 José Antônio de Luna e sua
mulher Barbara da Costa.
Barbara Maria de Jesus, dada como Barbara da Costa Araújo, faleceu viúva em
1862, com 8 filhos:
1. João Antônio de Luna, casado. [com Maria Florinda de Jesus].
2. Barbara Maria de Jesus, casada com Joaquim Moreira da Costa Alencar.
3. Cartola ou Castora [ou Carlota] [Cordolina] Vendelina de Alencar, casada
com Amaro José Carlos Peixoto.
4. Carolina Jesuina d’Alencar, casada com Sabino da Silva Peixoto.
5. Ana Luzia de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo.
6. Raymunda Maria de Jesus, solteira, 37 anos [n. 1825]
7. Carlota Cândida d’Alencar, falecida, com 12 filhos:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda d’Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afrir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.
8. Manoel Antônio de Alencar, falecido, com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos.
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos.
5. Antonia, solteira, 17 anos.
6. Alexandre, 13 anos.
274

7. Manoella, 11 anos.

Possuem em 1862, três quartos da fazenda Caracará, em Granito (750$), parte


da fazenda Badabuá [?] (40$) e posse na Cacimbinha (10$).

José Peixoto Júnior, na Itaytera 34 (1990), escreve, sem comprovação, mas com
base em notas familiares e conversa com os mais velhos, que “José Antônio de Luna
(Alencar), filho de Braz Pereira Luna e Maria José Pereira de Alencar, filho de João
Pereira Luna [errado, era filho de Braz], português, encarregado da fazenda Granito
pertencente ao primo Leonel de Alencar Rego [errado, não era primo, nem da fazenda
Granito] “, casou com Barbara da Costa Araújo, “filha de Simão da Costa Araújo, da
fazenda Pintado, município de Paranamirim, irmão do Coimbrão Dr. José da Costa
Agra [errado, não era irmão do Dr, José da Costa Agra], esposo de Iria Alencar”. “O
casal José Antônio de Luna e Barbara da Costa Araújo teve 5 filhos:
1. Carlota Luna de Alencar, depois Peixoto de Luna pelo seu casamento com o
primo Dario José Peixoto’
2. Manoel Antônio de Luna.
3. Carolina Costa Araújo.
4. Castora Costa Araújo, Luna Alencar após o casamento com o primo Amaro Carlos
da Silva Peixoto, filho de Gonçalo José Peixoto e Raimunda da Costa Araújo [irmã
de Barbara da Costa Araújo].
5. João Peixoto de Luna, Ioiô Joãozinho, desposou Manoella (dos Patos) e teve sete
filhos: Manoel Antônio de Luna, João Antônio de Luna, Florinda Beata Flor, Carlota
Peixoto Luna, Francisca Peixoto de Alencar, Rita Peixoto de Alencar, Maria Peixoto
de Luna “.
Registro esta noticia pois há alguma veracidade na tradição oral, embora
encontrem-se inúmeros erros nas informações mais antigas.

Tendo sido encontrado o inventário de Barbara torna-se possível apreciar as


informações do artigo de José Peixoto Júnior. Ele de fato indica corretamente 5 filhos,
dos 8 que o casal teve, confirmando os casamentos com os primos Amaro Carlos da
Silva Peixoto e Dário José Peixoto. Possivelmente confunde João Antônio de Luna
com João Peixoto de Luna, do qual informa mulher e 7 filhos.
275

Tn 5.6.1 – João Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1820. José Peixoto Júnior o chama
de Ioiô Joãozinho, que desposou sua prima Manoella Florinda de Jesus, dos Patos, Tn
5.1.5, filha de Manoel Baptista de Araújo, Bn 5.1 e Florinda Maria de Jesus. Segundo
José Peixoto Luna, o casal teve 7 filhos:
1. Manoel Antônio de Luna
2. João Antônio de Luna, Dão.
3. Florinda Beata Flor.
4. Carlota Peixoto de Luna.
5. Francisca Peixoto de Luna.
6. Rita Peixoto de Luna.
7. Maria Peixoto de Luna.

Casou com Manoela Florinda de Jesus, filha de Manoel Baptista de Araújo e


Florinda Maria de Jesus. Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino em
Parnamirim, que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83
anos, de pneumonia. Residiram no sítio Coité, na Barbalha, mas depois retornaram a
Parnamirim. Informa João Peixoto da Silva, tabelião público interino de Parnamirim,
que a 1.10.1903 faleceu seu avô João Antônio de Luna, viúvo, com 83 anos, de
pneumonia. Pais de:
Qr 5.6.1.1 – João Antônio de Luna Filho. Casou duas vezes. A primeira com
Raymunda Vendelina de Jesus. A segunda com Maria Carolina de Jesus.
Deles há o seguinte documento, uma justificação em demarcação de terras, de
1870: “justificação de João Antônio de Luna Filho e sua mulher Raymunda Vendelina
de Jesus, senhores do sítio São Bento, [que o] possuem em comum com os mais
herdeiros de sua mãe e sogra Manoela Florinda de Jesus por compra a José Peixoto da
Silva e sua mulher Josefa Carlina de Alencar, ... do qual estão de posse a mais de 36
anos ... o qual divide com os sítios Santo Antônio, Carrancudo e Barriguda ....”, sendo
testesmunha José da Silva Peixoto, solteiro, 21 anos, criador.

Em 1871 D. Manoella Maria de São José faz doação de escravos a sua neta
Maria Manoella de Jesus, filha de sua finada filha Raymunda Vendelina do Amor
Divino.
Maria Carolina de Jesus, casada com João Antônio de Luna, faleceu em 1912,
com 7 filhos:
276

1. Joana Maria de Jesus, 33 anos, casada com


2. José Peixoto de Luna, 31 anos, morador no Genipapo.
3. Antônio Peixoto de Luna, 30 anos, morador no Genipapo.
4. Maximo Peixoto de Luna, 28 anos, morador em Camposinho.
5. Joaquim Peixoto de Luna, 26 anos, morador em João Bento.
6. Carolina Maria de Jesus, 24 anos, moradora em João Bento.
7. Maria Carolina de Jesus, 23 anos, casada com Antônio José de Luna,
moradores no João Bento.
Possuíam o sitiozinho João Bento (150$).

Pais de:
Qn 5.6.1.1.1 – Maria Vendelina de Jesus. Nasceu em 1868. Em 1893 já casada com
seu primo Alexandre Sabino José Peixoto.
<< Maria Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Raymunda
Vendelina de Jesus, já falecida, casa com Alexandre Sabino José Peixoto, filho de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus >>.
Sx– Maria Vendelina de Jesus. Nasceu a 7.11.1893.

Sx 5.6.1.1.1.2 – Pedro Peixoto de Luna. Nasceu a 14.5.1894.


Sx – José Alexandre Peixoto, nascido a 14.11.1894, morador no sítio Baixio do Melo,
Granito, filho de Alexandre Sabino José Peixoto, nascido em 1862, e Maria Verdelina
Peixoto, nascida em 1868, casa a 12.9.1817 com Delmina Saraiva de Sá Barreto,
nascida a 28.12.1898, no sítio Caldas, Barbalha, filha de Raymundo Saraiva de Sá
Barreto, nascido em 1872, e Josepha Delmina de Sá Barreto, nascida em 1874.

Sx - << Amaro Peixoto da Silva, filho de Alexandre Sabino José Peixoto e Maria
Vendelina de Jesus, moradores no João Bento, nasceu a 7.10.1896. neto paterno de
Sabino José Peixoto e Carolina Maria de Jesus, neto materno de João Antônio de Luna
Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, sendo declarante Manoel Antônio de Luna >>.

Sx – Carolina Maria Vendelina, nasceu a 1.8.1900.


Sx – Antonia Maria Vendelina. Nasceu a 1.4.1904, filha de Alexandre Sabino José
Peixoto e Maria Vendelina de Jesus, moradores no João Bento.
277

Qn 5.6.1.1.2 – Carolina Vendelina de Jesus. Nasceu cerca de 1878.


<< Castora Vendelina de Jesus, 28 anos, moradora no Carará, filha de João
Antônio de Luna Filho e Raymunda Vendelina de Jesus, já falecida, casa a 5.1.1906,
em casa do tenente-coronel Chilón Heraclito Peixoto e Silva, juiz distrital, com
Raimundo Amaro Peixoto, 25 anos, filho de Antônio Amaro Peixoto e Brazilina
Diamantina do Amor Divino, parentes em 4o grau >>.

Qn 5.6.1.1.2 – Joana Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1881. Em 1912 com 33 anos,
casada com Urbano Peixoto de Luna, moradores no João Bento.
<< Joana Maria de Jesus, 24 anos, moradora no sítio João Bento, casa a
25.10.1905 em casa de João Peixoto da Silva, com Urbano Peixoto de Luna, Qr..., 20
anos, morador no sítio João Bento, filho de Alexandre Gormel da Silva Peixoto e
Francisca Florinda de Jesus, Tn.. >>.

Qn 5.6.1.1.3 – José Peixoto de Luna. Em 1912 com 31 anos, residente no Genipapo.

Qn 5.6.1.1.4 – Antônio Peixoto de Luna. Em 1912 com 30 anos, residente no


Genipapo.
<< Antônio Peixoto de Luna, 24 anos, filho de João Antônio de Luna e Maria
Carolina de Jesus, casa a 21.11.1908 em casa de Salustiano José Lial, no sítio
Genipapo, com Alexandrina Maria de Jesus, 18 anos, filha de Salustiano José Lial e
Maria Lopes de Brito, sendo testemunhas o coronel Napoleão Franco da Cruz Neves e
José Sabino de Alencar Peixoto >>.

Qn 5.6.1.1.5 – Maximo Peixoto de Luna. Em 1912 com 28 anos, residente no


Camposinho. Em 1908, Maximo Peixoto de Luna, solteiro, com 28 anos, morador no
sítio João Bento, é testemunha de casamento em Granito.
Maximino Peixoto de Luna [assina Massimo Peixoto de Luna], casado com D.
Raymunda Cordolina de Jesus, moradores no sítio Caririzinho, registra no Granito, a
19.1.1917, 4 filhos, netos paternos de João Antônio de Luna e Maria Carolina de Jesus,
netos maternos de José Antônio de Luna e Carolina Maria de Jesus:
1. Carolina, nasceu a 2.9.1912.
278

2. Maria, nasceu a 18.11.1913.


3. Antonia, nasceu a 15.2.1914 [será julho ?].
4. José, nasceu a 6.8.1915.

Qn 5.6.1.1.6 – Joaquim Peixoto de Luna. Com 26 anos em 1912, morador no João


Bento. Joaquim Peixoto de Luna, casado com D. Antonia Maria de Jesus, faleceu a
17.11.1922 no sítio Caririzinho, com 4 filhos:
1. Luiz, 3 anos.
2. Honoria, 2 anos.
3. Salustriano, um ano.
4. Um póstumo.

Qn 5.6.1.1.7 – Carolina Vendelina de Jesus, filha de João Antônio de Luna Filho e sua
mulher, moradores no sítio João Bento, nasceu a 24.5.1891, neta paterna de João
Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, neta materna de Sabino Josee Peixoto e
Silva e Carolina Maria de Jesus. Em 1912 com 24 anos (sic.), residente no João Bento.

Qn 5.6.1.1.8 – Maria Carolina de Jesus. Nasceu cerca de 1892. Com 23 anos em 1912
(sic.), casada com Antônio José de Luna, moradores no João Bento.

Qr 5.6.1.2 – Francisca Florinda de Jesus, filha de João Antônio de Luna e Manoel


Florinda de Jesus, casou com Alexandre Gosmel da Silva Peixoto, Tn ..., filho de Dario
José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar.

Qr 5.6.1.3 – Manoel Antônio de Luna. Nasceu em 1861. Em 1896, casado, 35 anos,


criador. Casou a 19.5.1890 com Amélia Brasilina de Alencar, filha do capitão Antônio
Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar.
<< Manoel, filho de João Antônio de Luna e Manoela Florinda de Jesus, nasceu
a 24.1.1861 e foi batizado a 8.3.1861 na Barbalha (p.427) >>.

Qr 5.6.1.4 – Raimundo Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1851. Casou a 6.12.1896


com D. Carolina Florinda de Jesus, filha de José Antônio de Luna e Carlota Carolina
de Jesus.
279

<< Raymundo Antônio de Luna, 45 anos, solteiro, filho de João Antônio de


Luna e D. Manoela Florinda de Jesus, já falecida, casa a 6.12.1896 com D. Carolina
Florinda de Jesus, 22 anos, solteira, filha de José Antônio de Luna e Carlota Carolina
de Jesus, falecida, sendo testemunhas Alecandre Sabino José Peixoto, casado, 36 anos,
morador no sítio João Bento, e João Francisco da Silva Peixoto, casado, 24 anos,
criador, morador na fazenda Sussuarana >>.

Qr 5.6.1.5 – Carlota Cândida de Alencar, filha de João Antônio de Luna e Manoela


Florinda de Jesus, já falecida, casou com João Peixoto da Silva, Qr .., filho de Dario
José Peixoto e Silva e Carlota Cândida de Alencar.

Qr 5.6.1.6 – Maria Manoella de Jesus. Em 1871 recebe legado da avó Manoella Maria
de São José.

Tn 5.6.2 – Barbara Maria de Jesus. [chamada Sinhara da Costa Luna]. Casou com
Joaquim Moreira da Costa Alencar. Em 1871, Joaquim Moreira da Costa e sua mulher
D. Barbara Maria de Jesus, por seu procurador [e filho] João Moreira da Costa vendem
escravo ao padre Modesto, de Ouricuri. Pais de:
Qr 5.6.2.1 – João Moreira da Costa Alencar. Casou a primeira vez com Thereza
Florentina de Alencar, Qr 4.3.4.1, filha de Manoel Florêncio de Alencar, Tn 4.3.4, e
Ana Joaquina de Jesus. Tiveram duas filhas, Barbara e Ana. Casou a segunda vez com
Enedina Pereira de Alencar, Tn 1.4.1.x, com vários filhos. Vide.

Qr 5.6.2.2 – Joaquim Moreira da Costa Júnior. Faleceu a 7.3.1872, casado com Angela
Theresa de jesus, com um filho:
1. Antônio, com 10 anos.

Qr – José Moreira da Costa (Alencar). Vereador no Exu em 1859.

Qr – Francisco Moreira da Costa. Participou em 1889 do movimento pela reconstrução


da matriz do Exu.

Qr – Pedro Moreira da Costa Alencar. Em 1889, delegado no Exu.


280

Qr – tenente-coronel Absolão Moreira da Costa. Casou com Maria Manoella de Jesus.


Maria Manoela faleceu em 10.1896, sem filhos, sendo herdeira sua filha adotiva e
sobrinha D. Barbara Adelina de Alencar, casada com Henrique Dias Parente, sobrinho
do seu marido; menciona o cunhado Francisco Moreira da Costa.
Absolão Moreira da Costa deixa testamento, aberto em 1913, em Exu, no qual
declara ser: “natural desta, filho de Joaquim Moreira da Costa e sua mulher D.
Barbara, fui casado com D. Maria Manoela de Jesus, de cujo matrimônio não tive
filhos, hoje sou casado com D. Ana Moreira da Costa, não tendo efetivado o
casamento civil, ... sou maior de 60 anos, que minha mulher faleceu deixando
testamento, em o qual me instituiu como seu universal herdeiro e depois de minha
morte, passar a meiação que então existisse para D. Barbara Adelina de Alencar ou
para seu sucessor ... meus bens entreguem a D. Barbara Adelina de Alencar e o que
couber da minha meiação ao seu filho Raymundo Victoriano Parante .... que instituo
como minha herdeira universal D. Ana Moreira da Costa, com quem sou casado no
religioso ... um quarto deste sítio Genipapo, ... como testamenteiros em primeiro, meu
sobrinho Raymundo Moreira da Cruz, em segundo meu irmão João Moreira da Costa,
e em terceiro o capitão Canuto de Pontes ...”.

Tn 5.6.3 – Carlota Vendelina de Alencar. Casou com Amaro José Carlos Peixoto, Tn
5.5.2, filho de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo, Bn 5.5. Em
1862 eram casados. Com filhos. Vide.

Qr 5.6.3.1 – José Carlos Peixoto. Casou com Carlota Cândida Adelina de Alencar, sua
prima, filha do capitão Antônio Carlos da Silva Peixoto e Adelina Linda de Alencar.
Carlota Cândida de Alencar, casada com José Carlos Peixoto faleceu sem filhos a
8.12.1900.
Qr -

Tn 5.6.4 – Carolina Jesuina d’Alencar. Em 1862 casada com Sabino da Silva Peixoto.
Com filhos:
Qr 5.6.4.1 – Raymunda Vendelina de Jesus, filha de Sabino José Peixoto e Carolina
Maria de Jesus, casou com João Antônio de Luna Filho, Tn 8.6.1.1, filho de João
Antônio de Luna e Manoella Florinda de Jesus. Vide.
281

Qr 5.6.4.2 – Alexandre Sabino José Peixoto. Casou com [a sobrinha ?] Maria


Verdelina de Jesus, Tn 8.1.1.2, filha de João Antônio de Luna Filho e Raymunda
Verdelina de Jesus. Vide.

Qr 5.6.4.3 – Saturnino da Silva Peixoto. Já falecido em 1890. Casou com Maria Pereira
da Silva, também já falecida em 1890. Pais de:
Qn 5.6.4.3.1 – José Saturnino da Silva Peixoto. Casou com Valdivina Evangelista da
Conceição, filha de Nicolau Ferreira dos Anjos e Maria Evangelista da Conceição.
José Saturnino comunica, a 4.6.1890, no Exu, que sua primeira [?] mulher,
Valdivina Evangelista da Conceição, deu a luz a 1.1.1890 a gêmeas, ambas com o
nome de Maria, e de fato faleceram ambas, a primeira em 24 horas e a segunda em 7
dias.
Poucos meses antes, Galdino Ferreira dos Anjos, a 5.1.1890, havia comunicado
que “no sítio Santo Ignacio havia falecido sua irmã, Valdevina Maria Evangelista da
Conceição, de parto, casada com José Saturnino da Silva Peixoto, com trinta e tantos
anos, filha de Nicolao dos Anjos Nobre e sua mulher Maria Evangelista da Conceição
Nicolao, falecidos todos, com 5 filhos, pois uma das gêmeas faleceu antes da mãe:
1. filha, com 5 anos.
2. Filha, com 3 anos.
3. Filha, com 2 anos.
4. Filho, com um ano
5. Recém nascida, gêmea com a outra, que faleceu depois de nascida. Como
visto, faleceu poucos dias depois.
6. Recém nascida, gêmea, falecida ao nascer.

No inventário de Valdivina Maria Evangelista da Conceição, casada com José


Saturnino da Silva Peixoto, procedido em 1891, no Exu, são 4 os filhos relacionados:
1. Raymunda, 7 anos.
2. Maria, 5 anos.
3. Raymundo, 4 anos.
4. Brazilina, 2 anos.

Qr 5.6.4.4 – José Sabino d’Alencar.


282

<< José Sabino d;Alencar, 20 anos, natural de Pernambuco, filho de Sabino da


Silva Peixoto e Charolina Maria da Conceição, falecidos, casa a 30.10.1902 no civil,
na Barbalha, com Joaquina Carolina da Conceição, 14 anos, filha de Francisco Alves
de Lima e Carolina Francisca da Conceição >>.

Tn 8.6.5 – Ana Luzia de Jesus. Casou com Simão da Costa Araújo. Creio seja Ana
Cordolina de Jesus, casada com Simão da Costa Araújo, Tn 5.3.1, nascido cerca de
1824. Ana Cordolina de Jesus faleceu em 1864, em Granito, com 10 filhos. Vide.

Tn 5.6.6 – Raymunda Maria de Jesus. Nasceu em 1825. Em 1862, solteira, com 37


anos.

Tn 5.6.7 – Carlota Cândida de Alencar. Casou com Dario José Peixoto da Silva, filho
de Gonçalo José Peixoto da Silva e Raimunda da Costa Araújo. Cândida já era falecida
em 1862, com 12 filhos [Vide]:
1. José Peixoto da Silva, casado.
2. Canuto José Peixoto, casado.
3. Roldino José Peixoto, solteiro, 28 anos [n. 1834].
4. Adelina Linda de Alencar, casada com Antônio Carlos da Silva Peixoto.
5. Chilon Heráclito Peixoto da Silva, casado.
6. Antônio Ulysses da Silva Peixoto, casado.
7. João Afir da Silva Peixoto, solteiro, 22 anos.
8. Barbara Serafica da Silva, solteira, 21 anos.
9. Raymunda Honorina da Silva, solteira, 20 anos.
10. Dário, 17 anos.
11. Urbano, 16 anos.
12. Alexandre, 15 anos.

Tn 5.6.8 – Manoel Antônio de Alencar. Em 1862 já falecido, [casado com Maria


Soares de Carvalho], com 7 filhos:
1. Roldino Antônio de Luna, casado.
2. José Antônio de Luna, solteiro, 23 anos [n.1839].
3. João de Luna Carvalho, solteiro, 22 anos.
4. Vicente Antônio de Luna, solteiro, 20 anos.
283

5. Antonia, solteira, 17 anos.


6. Alexandre, 13 anos.
7. Manoella, 11 anos.

Qr 5.6.8.1 – Roldino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1838. Casou com Francisca
Maria de Jesus. Moradores no sítio Barros. Roldino de Carvalho Luna, casado com
Francisca Maria da Conceição, faleceu com 57 anos, de hydropesia do peito, a
24.10.1895, no lugar Barro. faleceu em 1896, Com 9 filhos:
1. Levino Antônio de Luna, casado, 33 anos.
2. Hernestina Senhora de Carvalho Luna, casada com João Caetano da Silva.
3. Maria Francisca de Carvalho Luna, casada com Justino Francisco Cordeiro.
4. João Evangelista de Carvalho, solteiro, 24 anos.
5. Laurentino de Carvalho Luna, solteiro, 23 anos.
6. Carlota Maria de Jesus, solteira, 22 anos.
7. Minervina Maria de Jesus, solteira, 21 anos.
8. Raimunda Maria de Jesus, solteira, 20 anos.
9. Raimundo de Carvalho Luna, 14 anos.

Qn 5.6.8.2.1 – Levino Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1863. Com 33 anos em 1896.
<< Levino Antônio de Luna, 27 anos, casa a 16.11.1889 com Maria Theresa de
Jesus, 22 anos, filha de Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo
testemunhas Luiz Alexandre de Alencar e Joaquim Leonel de Alencar >>.
Pais de:
Sx 5.6.8.2.1.1 - << Brazilina nasceu a 26.12.1890, filha de Levino Antônio de Luna,
casado, morador em Entremontes, e Maria Theresa de Jesus, neta paterna de Roldino
de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da
Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo testemunhas Raimundo Caetano da Silva, tio da
criança, solteiro, morador na Canabrava, e Leonardo de Castro Bezerra, criador,
morador na Canabrava >>.
Sx 5.6.8.2.1.2 - << Antônio nasceu a 9.1.1892, filho de Levino Antônio de Luna e
Maria Theresa de Jesus, moradores no Barro, neto paterno de Roldino de Carvalho
Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de Antônio Caetano da Silva e Theresa
Maria de Jesus >>.
Sx 5.6.8.2.1.3 - << Maria nasceu a 29.1.1893, filha de Levino Antônio de Luna,
284

vaqueiro, agricultor, e Maria Antonia da Conceição, moradores no sítio Barro, neto


paterno de Roldino de Carvalho Luna e Francisca Maria de Jesus, neto materno de
Antônio Caetano da Silva e Theresa Maria de Jesus, sendo padrinhos Euphrasio
Cornélio Peixoto de Alencar e sua mulher D. Carlota Brazilina de Alencar >>.
Sx 5.6.8.2.1.4 - << Carlota nasceu a 15.1.1894, filha de Levino Antônio de Luna e
Maria Antonia da Conceição, moradores no Barro, neta paterna de Roldino de
Carvalho Luna e Maria Francisca de Jesus, neta materna de Antônio Caetano da Silva
e Theresa Maria de Jesus >>.

Qn 5.6.8.2.2 – Hernestina Senhora de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com João


Caetano da Silva.

Qn 5.6.8.2.3 – Maria Francisca de Carvalho Luna. Em 1896 já casada com Justino


Francisco Cordeiro.

Qn 5.6.8.2.4 – João Evangelista de Carvalho. Nasceu cerca de 1872. Em 1896 com 24


anos, solteiro.

Qn 5.6.8.2.5 – Laurentino de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1873. Em 1896 com 23


anos.
<< Laurentino de Carvalho Luna, 18 anos, filho de Roldino de Carvalho Luna e
Francisca Maria de Jesus, agricultor, morador no Barro, Exu, casou a 5.8.1894 em casa
do capitão José Arnaldo de Castro Feitoza, morador no sitio Baixas, com Angela
Claudina de Souza, 19 anos, filha de Marcolino Saraiva de Souza e Claudina Maria da
Conceição, morador na Bela Vista do Catolé, distrito do Exu; assina, a rogo da noiva,
Luiz Alexandre de Alencar, e são testemunhas Antônio Leonel de Alencar, 51 anos,
morador na Bela Vista, e Luiz Alexandre de Alencar, 25 anos, criador, morador na
Veneza >>.

Qn 5.6.8.2.6 – Carlota Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 22 anos,
solteira.
Qn 5.6.8.2.7 – Minervina Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1875. Em 1896 com 21
anos, solteira.
285

Qn 5.6.8.2.8 – Raimunda Maria de Jesus. Nasceu cerca de 1874. Em 1896 com 20


anos, solteira.
<< Raimunda Francisca da Conceição, 16 anos, filha de Roldino Carvalho
Luna e Francisca Maria da Conceição, casa a 25.7.1897 no sítio Jucá, Granito, com
Raimundo Caetano da Silva, 28 anos, filho e Antônio Caetano da Silva e Theresa
Maria de Jesus >>.

Qn 5.6.8.2.9 – Raimundo de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1880. Em 1896 com 16


anos.

Qr 5.6.8.2 – José Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1839. Em 1862 com 23 anos,
solteiro.

Qr 5.6.8.3 – João de Luna Carvalho. Nasceu cerca de 1840. Em 1862 com 22 anos,
solteiro.

Qr 5.6.8.4 – Vicente Antônio de Luna. Nasceu cerca de 1842. Em 1862 com 20 anos,
solteiro.

Qr 5.6.8.5 – Antonia. Nasceu cerca de 1845. Em 1862 com 17 anos.

Qr 5.6.8.6 – Alexandre de Carvalho Luna. Nasceu cerca de 1849. Em 1862 com 13


anos. Em 1891, Alexandre de Carvalho Luna, com 43 anos, criador, morador na
Carahyba.
Alexandre de Carvalho Luna e Idalina América de Carvalho, são pais de:
Qn – Solidônia América de Carvalho, 24 anos, casa a 10.1.1906 com José Benedito do
Rego, 29 anos, filho de Benedito José do Rego e Manoella Maria da Conceição,
moradores na fazenda Bela Vista, já com um filho, Luiz, com 34 dias, sendo
testemunhas João de Carvalho Luna, José Caetano da Silva e Militão de Carvalho
Luna, 21 anos, morador na Bela Vista.
Qn – Manoel nasceu a 10.1.1891, filho de Alexandre de Carvalho Luna, criador,
morador na Caraiba, casado em Granito com Idalina de Carvalho Luna, neto paterno
de Manoel Antônio de Luna, falecido, e Maria Soares de Carvalho, falecida, neto
materno de João José do Rego, falecido, e Maria Manoella da Conceição, sendo
286

padrinho Dario José Peixoto e Theresa Cândida de Alencar.

Qr 5.6.8.7 – Manoella. Nasceu cerca de 1851. Em 1862 com 11 anos.


287
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