Alfabetização Científica Dos Alunos e A Importância Do SASSERON
Alfabetização Científica Dos Alunos e A Importância Do SASSERON
Alfabetização Científica Dos Alunos e A Importância Do SASSERON
Resumo
Quando se ensina ciências, o objetivo se torna resolver problemas bem definidos,
através de fórmulas e símbolos (Carvalho, 2008). Ou seja, para o aluno não faz
sentido, pois em seu cotidiano não estão presentes esses fatores. Diante de
inúmeras propostas de ensino de ciências no Ensino Fundamental que visam
explorar a curiosidade e o caráter investigativo dos alunos, aumentando o interesse
dos mesmos, trabalhando problemas sociais, ambientais e naturais, esse trabalho
propõe analisar uma proposta de seqüência didática criada pelo LaPEF (Laboratório
de Ensino e Pesquisa de Física da USP) que propõe o envolvimento dos alunos em
atividades de caráter investigativo, promovendo uma reflexão acerca de resolução
de problemas. Para que esse processo ocorra em sala de aula, o papel de professor
é fundamental, e, portanto esse trabalho também tem como proposta investigar as
ações do professor durante as aulas que promovam e auxiliem esse processo de
construção de conhecimento.
Palavras-chave: Alfabetização Científica, Ensino Fundamental, Ensino de Ciências.
Abstract
When teaching Science, the main objective is to solve well defined problems, using
symbols and formulas (Carvalho, 2008). For the student this approach doesn’t make
much sense, as these factors are not present in the student’s everyday life.
Combining the various proposals for teaching Science in Elementary Education that
aim to explore the students’ curiosity and investigative character, thus enhancing
their interest and addressing social, environmental and natural problems, the
objective of this research is to analyze a teaching sequence proposed by LaPEF
(Laboratório de Ensino e Pesquisa de Física da USP), that preaches student
involvement in investigative activities, promoting a reflection on problem-solving. To
implement this process during classes, the teacher role is crucial, and, thus,this
research also aims to investigate the teacher’s actions during class that will enable to
promote this knowledge building process.
Keywords: Science Alphabetization, Elementary Education, Science Education.
Introdução
A grande motivação deste trabalho surgiu inicialmente com as cada vez mais
crescentes pesquisas que mostram a relação dos alunos com as ciências. No
trabalho de Fourez (2003), por exemplo, encontramos a discussão sobre a falta de
interesse dos jovens estudantes em seguir carreiras científicas, apesar de
admirarem ou gostarem de ciências. O autor defende que a formação escolar
básica deve abranger uma interação entre os alunos, ciências e tecnologias, mesmo
não sendo de maneira específica, fazendo com que esses alunos se tornem
cidadãos mais ativos e engajados. Acreditamos que o papel da escola não é formar
cientistas. A escola deve fornecer subsídios para que os alunos se tornem cidadãos
participativos e cientes da sociedade em que vivem.
Desde os anos iniciais na escola, o aluno é defrontado com uma “outra” realidade,
que foge aos seus conhecimentos de vida, e muitas vezes a aula parece apenas um
amontoado de nomes “difíceis”, que não têm utilidade prática nenhuma. E isso é
mostrado na pesquisa realizada por Carvalho (2008) quando se mostra a
discrepância entre o que se ensina e o que se aprende. Mas como aproximar
conteúdo e cotidiano? Ainda segundo Carvalho (2008):
“É preciso que estudante consiga ver algum sentido no
conjunto de teorizações feitas pelo professor e
principalmente que compreenda as ciências como uma
forma diferente de pensa e falar sobre o mundo e que ele
passe a entender essa outra língua, a língua das
ciências.”
Para o nível mais básico de ensino, que é o foco deste trabalho, acreditamos que o
estudo das ciências seja indispensável, pois fornece ao aluno subsídios para
compreender melhor o mundo em que vive, e, mesmo não conhecendo
profundamente os fenômenos que acontecem na natureza, que ele tenha condições
de refletir sobre algumas questões existentes. A importância é formar alunos
cidadãos, atuantes na sociedade em que vivem.Indivíduos aptos a tomar decisões
importantes, considerando todos os avanços tecnológicos e sociais que acontecem
em ritmo cada vez mais acelerado.
Para isso, diversas abordagens contextualizadas das ciências podem ser utilizadas
em uma sala de aula, contribuindo para promover discussões sobre as ciências com
debates acerca dos caminhos que levaram à construção das teorias e dos
paradoxos, ou mesmo uma aula em que estejam presentes experimentos para
visualizar fenômenos físicos, ou ainda uma aula que contemple problemas propostos
para serem resolvidos pelos alunos são formas de se abordar assuntos importantes
quando se estuda ciências.
A maior motivação para nosso trabalho é encontrar pesquisas que discutam as
possibilidades de um ensino mais significativo para o aluno, ou seja, onde ele possa
participar e interagir com a aula e seu conteúdo. Por isso, neste trabalho
analisaremos o processo de AC nos anos iniciais do Ensino Fundamental e
utilizaremos a proposta didática proposta por um grupo de pesquisadoras do LaPEF
(Laboratório de Pesquisa e Ensino de Física da Universidade de São Paulo), que
pretende propiciar um ensino mais dinâmico, onde exista maior participação dos
alunos, envolvendo tanto atividades diversas, que vão desde atividades
experimentais até leitura de textos, de modo a despertar o interesse e motivação dos
alunos.
O objetivo deste trabalho é analisar o resultado da aplicação da sequência didática
criada no LaPEF em uma escola da periferia de São Paulo e analisar ações da
professora que corroboraram com o processo de AC dos alunos durante a utilização
desse material. Para isso, responderemos as seguintes perguntas: Durante a
aplicação da sequência didática, é possível encontrar evidências de que o processo
de AC esteja ocorrendo? Quais as ações da professora colaboram no processo?
A sequência didática e sua aplicação
Para atingir nossos objetivos, analisaremos alguns momentos de aplicação da
sequência didática. As aulas foram filmadas (com autorização dos pais dos alunos),
para, posteriormente, serem transcritas e analisadas. As aulas da sequência didática
foram estruturadas de modo a conter textos e problemas ambientais a serem
discutidos, bem como conceitos científicos presentes no cotidiano dos alunos. A
seqüência didática utilizada nesse trabalho foi “Navegação e Meio Ambiente”, que
começa com um desafio matemático bastante conhecido: apresentar a solução para
o transporte de três pessoas de diferentes pesos de um lado a outro da margem de
um rio utilizando uma pequena embarcação.
Após essa primeira etapa, iniciam-se as discussões sobre Ciências em uma aula na
qual é proposta uma atividade de conhecimento científico: o problema do barquinho,
proposta por Carvalho et al. (1998). Para encontrarem uma solução, os alunos
devem construir um barquinho em folhas de alumínio capaz de transportar grande
número de peças metálicas sem afundar. Ao final, eles discutem suas soluções,
relacionando a distribuição das peças dentro do barco de papel alumínio e a
flutuação.
As atividades seguintes são pesquisas e discussões sobre história da navegação e
meios de transportes aquáticos. Nesta etapa, introduz-se o conceito de água de
lastro, fundamental para garantir a estabilidade das embarcações. Também são
trabalhados problemas ambientais que podem ser causados quando essa água de
lastro, contendo espécies de seres vivos, é despejada em outros lugares.
Outra atividade da seqüência é o jogo “Presa e Predador”, que proporciona uma
discussão sobre a cadeia alimentar e o desequilíbrio que pode ser gerado na
mesma. Este jogo consiste de algumas rodadas em que os alunos representam três
espécies (no caso, plantas, tapitis e jaguatiricas). Cada espécie se comporta de uma
determinada maneira em busca de alimento e de sua própria preservação. Ao
término de cada rodada, é contabilizado o número de indivíduos de cada espécie.
Após o jogo, é construída uma tabela com os dados obtidos, e em seguida é
proposta a discussão sobre a dinâmica das populações e a estreita relação existente
entre os diferentes seres vivo personagens do jogo.
Ao fim da seqüência, os alunos são apresentados ao mexilhão dourado – molusco
originário dos mares asiáticos e introduzido em águas sul-americanas pela água de
lastro de grandes embarcações. Nesta etapa é discutido o impacto que uma nova
espécie pode representar para um habitat que, mesmo não sendo seu naturalmente,
oferece condições favoráveis à sua vida.
Principais referenciais teóricos:
Como referencial teórico para esse trabalho, utilizaremos para analisar o processo
de Alfabetização dos alunos os indicadores de Alfabetização Científica propostos por
Sasseron (2008):
- Seriação de informações: estabelecimento de bases para a ação investigativa.
- Organização de informações: preparação dos dados existentes sobre o problema
investigativo.
- Classificação de informações: estabelecimento de características para os dados
obtidos.
Existem outros indicadores da Alfabetização Científica, também propostos por
Sasseron (2008) que serão buscados neste trabalho:
- Raciocínio Lógico: a maneira como os alunos desenvolvem e argumentam sobre
suas idéias.
- Raciocínio Proporcional: também diz respeito à estrutura do pensamento,
mostrando as relações entre as variáveis envolvidas no problema.
- Levantamento de hipóteses: os alunos inferem sobre o problema, trazendo suas
hipóteses para solucionar as questões propostas. Podem ser tanto propostas para
solucionar os problemas quanto perguntas acerca do mesmo.
- Teste de hipóteses: as hipóteses dos alunos são testadas, tanto por atividades
comprovativas ou atividades de pensamento.
- Justificativa: o aluno fornece uma garantia para o que propõe, ou seja, suas
afirmações ganham veracidade.
- Previsão: o aluno propõe uma ação que acontecerá depois de determinados
acontecimentos.
- Explicação: relaciona informações e hipóteses anteriormente propostas. É possível
que uma justificativa e uma previsão acompanhem a explicação, mas também
existem explicações em fase de construção, que serão melhores estruturadas ao
longo do processo de construção de conhecimento.
Também utilizaremos, para analisar as ações da professora, os autores Simon,
Erduran e Osborne (2006). Eles ressaltam em sua pesquisa que o currículo seguido
pelo professor muitas vezes é rígido, e os professores têm que planejar
cuidadosamente como incluir atividades alternativas que permitem que os alunos
cheguem à argumentação. Durante o trabalho, Simon, Erduran e Osborne (2006),
encontraram dificuldades para a participação dos professores na pesquisa durante o
período escolar e também na aplicação de atividades com os alunos.
A pesquisa feita por esses autores teve a intenção de identificar estratégias e
examinar mudanças nas práticas de aula de alguns professores que se propuseram
a realizar mudanças em sua metodologia de ensino. Focou-se o estudo na maneira
como o professor pode contribuir nas discussões dos alunos e incentivá-los a
encontrar evidências para seus pontos de vista, conduzindo em sala de aula as
argumentações e explorando as diferentes idéias que forem surgindo.
Com os resultados da pesquisa, Simon, Erduran e Osborne (2006) criaram uma
tabela para as ações do professor que promovem a argumentação em sala de aula.
Essa tabela foi utilizada em nossa análise de dados para identificar as ações da
professora e seus objetivos em aula, mas alguns itens da tabela não são utilizados
na análise deste trabalho, pois trabalhamos com alunos de ensino fundamental que
não possuem um nível aprofundado de argumentação:
Códigos para as
falas do professor
que têm como Categorias de processos argumentativos refletidos nas falas do professor
objetivo a
argumentação
Incentivar a
discussão Falar e escutar (para que de fato ocorra a argumentação, os alunos devem poder trabalhar em
grupos, um ouvindo o outro e articulando suas próprias ideias).
Incentivar a ouvir
Incentivar ideias
Incentivar o Posicionar-se (para que a argumentação proceda, deve-se ter claro que existem posições
posicionamento diferentes dos alunos acerca de diversos assuntos. Os professores podem incentivar as ideias
dos alunos, para que eles exponham suas opiniões, mesmo que sejam divergentes do restante
Valorizar posições do grupo).
diferentes
Conferir evidências
Fornecer evidências
Incitar o uso de
justificativa
Enfatizar a Justificar com evidências (o professor deve incentivar a justificativa das idéias em sua prática
justificativa na sala de aula, tornando o argumento mais concreto).
Incentivar melhores
justificativa
Fazer-se de
advogado do diabo
Usar ou preparar
exemplos escritos Construir argumento (o professor pode colaborar na construção de argumentos pelos alunos
pedindo com que eles realizam atividades, por exemplo, escritas, onde os alunos possam
Oferecer/ dar papéis registrar suas discussões sobre o assunto).
a serem seguidos
Encorajar a
avaliação
Avaliar argumentos Avaliar de argumentos (o professor pede aos alunos que avaliem os argumentos fornecidos por
outros estudantes em sala de aula. Fazendo isso, eles também enfatizam que o uso da
Processo - usar de evidência é importante. Com isso, os professores também aumentam a noção do significado do
evidências argumento, além das definições e exemplificações do mesmo).
Conteúdo - natureza
da evidência
Encorajar a
antecipar contra- Contra argumentar/debater (embora os professores possam enfatizar e incentivar o uso de
argumentos evidências, nem todos os alunos estarão engajados nesse processo.O professor deve
Encorajar o debate reconhecer os alunos com posições contrárias e incentivá-los a contra argumentar e debater).
(através de papéis)
Encorajar a reflexão
Perguntar sobre Refletir sobre o processo argumentativo (alguns professores acreditam ser importante
mudanças de incentivar a reflexão dos alunos no processo de construir a argumentação).
opinião
Outros autores usados como referencial nesse trabalho são Mendonça e Aguiar
Júnior (2009). Os autores mostram como o professor, ao aproveitar o ensejo
promovido pelas questões que os alunos fazem, pode contribuir com explicações
acerca de temas trazidos pelos próprios alunos. Ou seja, o fato de os alunos
trazerem questões para a aula, além de demonstrar o interesse dos mesmos,
contribui com o professor de modo a ser um estímulo para explicações de temas
abordados nas aulas.
Outro referencial, Carvalho (2008) aponta a dificuldade encontrada nas escolas em
despertar a curiosidade e interesse dos alunos na hora da aprendizagem dos
conhecimentos científicos, o que acaba dificultando também o desenvolvimento
humano dos alunos. Para a autora, o professor deve criar um ambiente motivador e
encorajador, de modo que o aluno se sinta a vontade e livre para dar suas opiniões
e expor seus argumentos. Quando os alunos constroem seu discurso e argumentam
em sala de aula, interagindo com o professor, eles tomam consciência das suas
ideias e se aproximam cada vez mais da linguagem científica. Mas ao passar de
uma linguagem cotidiana para uma linguagem científica, o professor não deve
reprimir as ideias dos alunos, mas sim intervir de forma a colaborar para a tomada
de consciência do mesmo.
Análise dos dados
Para este trabalho, vamos expor a análise realizada da aula 9, intitulada “Análise
dos dados da tabela”, que é a discussão a respeito dos dados obtidos e registrados
da aula anterior, o jogo da presa e predador. Dividimos a aula em momentos, para
facilitar nossa análise.
A aula 9 foi dividida em 5 momentos, de acordo com as atividades realizadas
durante o período. Os momentos foram designados da seguinte maneira:
- Primeiro momento (Descrição do jogo): a professora retoma o jogo realizado
na aula anterior e promove uma discussão com os alunos sobre a opinião de cada
um e suas percepções acerca do jogo. Nesse momento começam as discussões
sobre a mudança na quantidade de indivíduos de cada espécie. E assim
prosseguem até o nosso chamado segundo momento da aula.
- Segundo momento (Relembrando Cadeia Alimentar): Professora e alunos
discutem sobre a cadeia alimentar. A professora promove a discussão e a
argumentação dos alunos, fazendo questões e incentivando a participação dos
alunos na discussão. Também são exploradas informações trazidas em momentos
anteriores, em outros momentos ou mesmo em outras aulas, retomando pontos
importantes para que os alunos relembrassem a Cadeia Alimentar.
- Terceiro momento (Relação entre o número de indivíduos): Neste momento,
as discussões são sobre o número de indivíduos de cada espécie encontrados no
jogo.
- Quarto momento (Questões relacionadas ao jogo): A professora propõe uma
atividade aos alunos, que é de responder algumas questões sobre o jogo, propostas
no material da sequência didática. Essas questões são sobre a o número de
indivíduos de cada espécie e como as quantidades vão se alterando entre uma
rodada e outra do jogo.
- Quinto momento (Entendendo o jogo): Trata-se da leitura de texto, feita
pelos alunos. A professora gerencia a sala, propondo a dinâmica de leitura. Os
alunos refletem então sobre o que entenderam do jogo, se as informações trazidas
no texto são as mesmas que eles haviam discutido. E ai tiram suas conclusões
sobre o jogo, os dados e a interpretação de cada um sobre o assunto.
Para analisar as aulas e tentar responder as questões de pesquisa, escolhemos dois
episódios. O primeiro foi retirado do terceiro momento da aula, intitulado “Relação
entre o número de indivíduos”, no qual os alunos tecem relação entre o número de
indivíduos de cada espécie:
Indicadores
de AC Habilidades da
Turnos Falas transcritas
expressos professora
pelos alunos
Prof: Não. Então essa última rodada houve o que em relação
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à primeira? Um...?
72 Alunos: Desequilíbrio.
Prof: Desequilíbrio. E como disse o Wallace, os animais Aproveitar as questões
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carnívoros que acabaram se saindo mal, né? dos próprios alunos
Marcelo: Professora, e também não ia ter como eles viverem Levantamento
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juntos. de hipóteses
75 Prof: Lógico que não. Fala.
Tati: Se os dois tapitis comerem as plantas? Mas aí depois Levantamento
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eles vão poder se reproduzir não vão? de hipóteses
Prof: Sim, mas será que dá no tempo curto? A sua pergunta é Elogiar o aluno, aproveitar
ótima. Eles comem planta porque tem planta sobrando, se for as questões dos próprios
77 um macho e uma fêmea até podem se reproduzir, mas com alunos, ambiente
aquele número de jaguatirica será que vai dar tempo pro tapiti motivador, encorajar a
se reproduzir? discussão.
78 Alunos: Não!
79 Prof: Por que não? Encorajar a avaliação
150 Saulo: Não. Aumenta porque o tapiti come a planta e a planta Explicação,
vira tapiti. Justificativa
151 Prof: Isso. Fala, Michel.
152 Michel: É.. Quanto mais tapiti tem, mais eles comem.
153 Prof: Isso. Ffala, Patrícia.
Organização
154 Patrícia: Tinha 3 tapitis e 4 plantas e aumentou o número de de
tapitis. informações
Incitar o uso de
155
Prof: Por que que isso aconteceu? Fala Fábio. justificativa
BIBLIOGRAFIA
Erduran, S.; Simon, S.; Osborne, J. Learning to Teach Argumentation: Research and
Development in the Science Classroom”, International Journal of Science Education, vol.
28, p. 235-260, 2006.