Pratica em Conjunto
Pratica em Conjunto
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INTRODUÇÃO
Tem como objetivo auxiliar o grupo de louvor local, trabalhando a otimização do ensaio, além
oferecer ferramentas para que haja um melhor entrosamento entre instrumentistas e cantores
e assim estruturando melhor a música.
O Culto então é uma forma de relacionamento um diálogo com Deus por tanto a momentos de
expressar nossa alegria com palavras e cânticos e momentos para ouvir somente. É como se
coletivamente colocássemos em reprodução aquilo quando buscamos o Criador em nossas
devocionais individual.
Normalmente associamos adoração com música, mas podemos adorar a Deus de várias
formas, na maioria das vezes podemos manifestar essa adoração com nossas vozes, com
nossas mãos, nossas danças e nossas posturas. Em nossas igrejas o ministério de música ou
louvor tem o papel de conduzi-la nesse momento e para isso é fundamental que não só o
ministério compreenda a importância da música como forma de externar essa adoração, mas
também toda a igreja
A música enfim tem o papel de unir em uma única coletividade a expressão de nossa gratidão
ao Criador, de conduzir a congregação e de ensina-la através das letras nossas músicas a
buscar um relacionamento profundo com Deus: O de derramar nossas vidas no altar e cofiar
como ofertas doces e suaves a Ele ou de simplesmente através da música como Adoração
restaurar nossa ligação com o Pai.
O ministério de louvor tem o papel de ajudar a criar uma atmosfera de relacionamento mais
próximo com Deus. Trazer a consciência do que significa a adoração mostrando e conduzindo a
igreja a continuar a adorar com suas vidas não somente na reunião, mas principalmente
quando ela acaba Deixar-se conduzir por Deus através da música para então ajudar a
influenciar pessoas
ANATOMIA DO MINISTERIO DE LOUVOR
Uma forma básica, mas fundamental para o ministério de louvor será a que melhor se adaptar
a estrutura da igreja. Mas normalmente a maioria dos ministérios é composto pelos
integrantes abaixo.
01 Líder de louvor
03 instrumentistas
04 Sonoplasta
Esta é uma equipe com funções diferentes, mas de muita importância. É necessário o
entendimento de corpo e de serviço, desde o líder de louvor até aqueles que apenas acham
que tocam e cantam, não sabem que também são ministros do Senhor com suas habilidades
musicais e que praticam atividade de ministração.
CONCIENTIZAÇÃO DE GRUPO
GRUPO INSTRUMENTAL
Bateria: tem a função de definir a parte de rítmica de uma música, dando o andamento
necessário. É importante o uso do metrônomo.
Contra- baixo: fornece as notas graves, auxiliando a parte rítmica, tocando junto com o
bumbo da bateria (kick and bass). Instrumento melódico as vezes harmônico.
Violão: Instrumento harmônico, também usado como instrumento melódico, com o objetivo
de completar com acordes as seções tocadas.
Teclado: também usado para harmonia e melodia em uma música, capaz de crias novos sons e
texturas. Importantes em momentos mais leves.
Guitarra: O instrumento considerado mais livre enquanto tocado. Pode ser para solos
harmonias e reefs e fraseados. Traz um elemento novo a música. É importante para o
guitarrista a busca por novos timbres, licks e o conhecimento da técnica que o ajudara na
execução de ideias durante a música.
FORMA MUSICAL
O musico poderá dar uma dimensão maior à canção, reconhecendo assim, seu ponto
culminante, para o uso das texturas, lugares de tensão e relaxamento, uso de timbres.
Tornando o arranjo e a execução mais rica e coerente.
CONCEITOS IMPORTANTES
Letra: mensagem explicita da canção. Expressão poética oral do tema. (Observação para as
letras atuais).
Forma Linear: Estrutura formato ou princípio organizador em uma canção. Ordem de seções
a serem tocadas e suas possíveis repetições. (Geralmente combinadas no ensaio)
Tem a ver com a organização dos elementos de uma canção. A compreensão da forma musical
é de extrema importância para o arranjador, porque com esse conhecimento ele ajuda a
construir uma música e conferir à mesma uma dinâmica que com certeza a tornara mais
interessante. Sem a organização a música seria uma massa informe (sem forma), tão
ininteligível quanto um ensaio sem produção. Quando mais elaborada for a canção mais
condições o arranjador terá para trabalhar. No entanto quando a forma for simples o
arranjador terá que ter atenção redobrada – isto não significa que o arranjo deva ser pobre,
pelo contrário, deve ser simples, mas muito criativo e requintado.
Arranjo: Processo de criação que procura substituir a improvisação pela anotação prévia. Ex:
groove, textura submelodia, etc. O arranjador vai fazer a ligação entre os elementos da
música. Letra, melodia, harmonia e ritmo. Organizando e planejamento das seções da música
dos destaques de cada instrumento.
Melodia: Uma série de notas (sons) músicas dispostas e sucessão, num determinado padrão
rítmico que forma uma unidade identificável.
Polifonia: Termo que significa vozes múltiplas usado para a música em que duas ou mais linhas
melódicas soam simultaneamente
Groove: encaixe, entalhe, sulco, rotina, esquema, ou levada, ritmo do acoplamento. Reduzido
para uma função mais simples (kick and bass)
Textura: Termo usado para e referir ao aspecto vertical de uma estrutura musical. Essa
estrutura pode incluir desde o número de instrumentos tocados ao esmo, como também em
relação a maneira como são distribuídos o arranjo vocais e timbres utilizados. Esta forma de
tratar a música gera mais interesse ao ouvinte reduz a possibilidade de repetições é
monotonias músicas (cansativa). Os instrumentos trazem um ar e novidade. É bom os lugares
de tensão e relaxamento. Uso de timbres diferentes.
Dinâmica: Intensidade em que a musica é executada. Cada seção deverá ter uma dinâmica
especifica, assim diferenciando uma da outra (ex: verso diferente de verso e de coro). Não se
trata de volume de som, mas da maneira a ser tocada.
Reef: é a parte do acompanhamento em que todo o grupo toca junto. Acordes previamente
combinados.
Frases: melodia executada por toda banda. Porem diferente do reef são notas e não acordes.
Toda musica deve ser tocada pensando-se em um início meio e fim. Então vejamos suas
seções:
Introdução: Inicio da música. Quase sempre é simplesmente tocada. A maioria das vezes é
executada levemente e com melodias que a música apresentara em outra seção.
Verso: É a seção cantada que faz parte do desenvolvimento da mensagem a ser passada. A
banda deve toca-la de uma maneira simples e clara. É preferível que não se toque muitas
notas para que as pessoas possam entender melhor.
Rampa: Parte que antecede uma seção mais forte da musica momento em que a dinâmica da
banda toda cresce, preparando a mesma para o coro que será na próxima seção.
Coro: Geralmente parte mais forte da música. A mensagem principal está sempre incluída no
coro. Normalmente a seção mais repetida da música. Este é o momento de a banda crescer
bastante tornando a canção interessante.
Reintro: é a introdução da música que se repete. Logo após uma seção que foi executada.
Fazendo com que a música fique mais rica e interessante e voltando ao verso com novos
elementos.
Ponte: Uma nova mensagem a ser passada, sempre de acordo com o assunto que já estava
sendo ministrado. Geralmente não repetida muitas vezes (na maioria das vezes apenas uma
vez), pois a sessão mais repetida deverá ser o coro (normalmente a harmonia dos
instrumentos mudam durante essa seção).
Tag: Uma frase ou palavra que geralmente acontece no final do coro que se repete várias
vezes para conclusão da música.
O uso de sinais facilitam a comunicação do líder com a equipe, fazendo com que todos na
banda flua melhor no momento da ministração e assim por consequência fazendo com que aja
menos distração.
Sinal usado para indicar que a banda deve prosseguir para a próxima seção
Sinal de Ponte , usado para indicar para toda equipe que a música caminhara
para a ponte
Sinal usado para indicar que a banda deve continuar repetindo uma
determinada frase ou palavra que geralmente acontece no final do coro que repete várias
vezes para a conclusão da música.
Filhos meus não sejas negligente, pois o Senhor vos escolheu para estardes diante dele
para servirdes, para ser seus ministros e queimardes incenso II Cr.29-11