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Educação Infantil

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MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS

Implantação BNCC

 A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) deverá


chegar às escolas de Educação Infantil e Ensino
Fundamental em 2020.
 O estado do Rio de Janeiro foi um dos últimos a fazer
seu documento de orientação curricular
( a aprovação aconteceu em outubro de 2019).
 Teresópolis começou a confeccionar o seu próprio
currículo, utilizando a versão preliminar do
documento curricular do estado do Rio de Janeiro,
lançado no início de 2019.
Implantação BNCC

 No mês de abril a SME disponibilizou o documento


curricular do estado do Rio de Janeiro (versão
preliminar) e solicitou a orientação pedagógica que
fizesse reuniões nas escolas e incentivasse a
participação dos professores.
 Abriu-se no site da secretaria de educação uma
consulta pública para que os professores fizessem
contribuições ao documento.
Implantação BNCC

 No segundo semestre, encerradas as contribuições, a


SME promoveu reuniões convidando os orientadores
pedagógicos e convocando professores
representantes das escolas de educação infantil e
anos iniciais do ensino fundamental, para discutirem
as contribuições dadas.
 Foram feitas várias reuniões e de maneira
democrática e transparente os professores
escolheram quais as contribuições iriam fazer parte
do currículo municipal da educação infantil e anos
iniciais.
Implantação BNCC

 Na EJA foram feitas várias reuniões nas escolas dos


anos finais (CEBES E CEROM) no primeiro semestre
e no segundo semestre os professores já começaram
a trabalhar com o currículo novo em nível
experimental.
 Ao final do ano, os professores das duas escolas se
reuniram condensaram as ideias dos grupos fazendo
um documento único.
 Lembrando que para a EJA houve a possiblidade de
se fazer acréscimos e exclusões.
Implantação BNCC

 A SME também convocou professores representantes


dos anos finais por componente curricular para que
os mesmos estudassem o documento, dividissem as
habilidades por trimestre e acrescentassem
estratégias.
Os próximos passos

 Os documentos foram enviados para as unidades


escolares, para os orientadores pedagógicos e para os
professores dos anos finais no mês de dezembro de 2019.
 Os próximos passos são:
 Terminar a elaboração das estratégias;
 Fazer a revisão e a formatação dos documentos
finalizados;
 Construir o documento com a EJA dos anos iniciais e
com as escolas de tempo integral;
 Enviar o documento para a aprovação do CME.
 Fazer a revisão dos PPPs.
 Fazer formações continuadas.
A estrutura do documento

 Apresentação ;
 As competências gerais;
 “As dez competências gerais da BNCC, definidas a partir dos direitos éticos,
estéticos e políticos garantidos pelas Diretrizes Curriculares Nacionais,
apresentam-se como uma indicação clara do que os alunos devem “saber”, e do
que devem “saber fazer”.
 Anna Penido, diretora do Instituto Inspirare, explica como as competências gerais da
BNCC devem ser inseridas nos currículos. A primeira trata da valorização e da utilização
do conhecimento tanto sobre o mundo físico e social, quanto cultural e digital.
 As Competências Gerais no currículo/Movimento pela Base Nacional Comum1 / 10

I- Introdução :
“Esperamos que este documento se torne ferramenta geradora de reflexões de
toda a comunidade escolar a cerca da Educação Infantil e o seu papel
imprescindível na formação global da criança, afinal, Educação Infantil não é
brincadeira.”
A estrutura do documento

II- Interações e brincadeiras


 “Segundo a Base Nacional Comum Curricular os eixos
estruturantes das práticas pedagógicas da
Educação Infantil são as interações e a brincadeira.”
 Carla Dias, Coordenadora de Projetos Editoriais do Sistema Poliedro,
conceitua os eixos estruturantes da BNCC para a Educação Infantil
 https://youtu.be/0tPcLcky-lI
 “Espaços escolares que priorizam a relação com o brincar
não só criam novas possibilidades de relação ensino-
aprendizagem como propiciam a formação integral,
considerando os diferentes aspectos dos sujeitos em
desenvolvimento.”
A estrutura do documento

III- CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E CRIANÇA:


 “O reconhecimento de que ser criança é diferente de
ser adulto, ou seja, a ideia de que a infância é um
ciclo da vida com características próprias e distintas
dos demais ciclos, o que o torna singular, foi
historicamente construída.”
A estrutura do documento

IV- DIREITOS DE APRENDIZAGEM E


DESENVOLVIMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
 “Conviver, brincar, participar, explorar, expressar,
conhecer-se.”
V - OS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS
 Eu, o outro e o nós, Corpo, gestos e movimentos ,
Traços, sons, cores e formas , Escuta, fala,
pensamento e imaginação , Espaços, tempos,
quantidades, relações e transformações .
A estrutura do documento

VI- A EDUCAÇÃO INFANTIL NO PLANO MUNICIPAL


(meta 1)
Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-
escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos
de idade e ampliar a oferta de educação infantil em
creches de forma a atender, até a vigência final deste
plano, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das
crianças de até 3 (três) anos, em período
integral/parcial, opcional à família e de acordo com a
demanda da cidade, com garantia de qualidade.

VII- O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL


VIII- A ESTRUTURA DO CURRÍCULO
A estrutura do documento

 Divisão por anos e nomenclatura


 Cada objetivo de aprendizagens e desenvolvimento (habilidades) vem
antecedido de um código alfanumérico, sendo o primeiro grupo de
letras:
 EI – objetivos de aprendizagens e desenvolvimento apontados pela
BNCC para a Educação Infantil.
 Posterior às letras, segue um grupo numérico 01, 02 e 03 – referindo-se
aos grupos por ano, respectivamente, 01 (Bebês (zero a 1 ano e 6 meses),
02 (Crianças bem pequenas (1 ano e 7 meses a 3 anos e 11 meses) e 03 (e
Crianças pequenas (4 anos a 5 anos e 11 meses).
 O próximo grupo de letras, que vem depois dos números, dizem respeito
aos campos de aprendizagens:
 TS- TRAÇOS, SONS, CORES E FORMAS
 EF- ESCUTA, FALA, PENSAMENTO E IMAGINAÇÃO
 RT- ESPAÇOS, TEMPOS, QUANTIDADES, RELAÇÕES E
TRANSFORMAÇÕES
 EO- O EU, O OUTRO E O NÓS
 CG- CORPO, GESTOS E MOVIMENTOS
A estrutura do documento

 O último grupo numérico estabelece a enumeração dos


objetivos de aprendizagens e desenvolvimento com o
intuito de quantificá-los. Nos objetivos de aprendizagens
e desenvolvimento que foram acrescentados dos da
BNCC foram acrescentados depois do código da BNCC,
letras, como RJ (objetivos de aprendizagens e
desenvolvimento acrescentados no documento de
orientação curricular do estado do Rio de Janeiro) e
TERE (objetivos de aprendizagens e desenvolvimento
acrescentados pelos profissionais da rede municipal, que
representam a ampliação dos objetivos ou a criação de
novos objetivos).
A estrutura do documento

IX- A EDUCAÇÃO ESPECIAL

X - TRANSIÇÕES
 Do Contexto Familiar para a Creche
 Da Creche para a Pré-escola
 Da Pré-escola para o Ensino Fundamental

XI- AVALIAÇÃO
 “...a avaliação deve ter como objetivos auxiliar o processo de
aprendizagem, fortalecer a autoestima do aluno e orientar as ações
pedagógicas. No que se refere às crianças, a avaliação deve permitir
que elas acompanhem suas próprias conquistas, dificuldades e
possibilidades ao longo do processo.”
A estrutura do documento

XII- O PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

XIII- OS TEMAS CONTEMPORÂNEOS TRANSVERSAIS


 Apesar de o caráter dos temas ser obrigatório, “cabe aos
sistemas e redes de ensino, assim como às Escolas [...]
incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas a
abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida
humana em escala local, regional e global,
preferencialmente de forma transversal e integradora”
 Ciência e Tecnologia, Meio Ambiente, Economia,
Saúde, Multiculturalismo e Cidadania e Civismo.
A estrutura do documento

 De acordo com o documento curricular do Estado do Rio de


Janeiro, entre esses temas, destacam-se:
 Direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990);
 Educação para o trânsito (Lei nº 9.503/1997);
 Educação ambiental (Lei nº 9.795/1999);
 Educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009);
 Processo de envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei
nº 10.741/2003);
 A promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de
combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de
paz nos estabelecimentos de ensino (Lei nº 13.663, de 14 de maio
de 2018);
 Educação em direitos humanos (Decreto nº 7.037/2009);
 Educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena (Leis nº 10.639/2003 e
11.645/2008).
Sugestão da formação inicial

 Dia 04:
 Recepção aos professores;
 Reunião administrativa;
 Leitura e discussão dos pontos chaves do documento
curricular do município.

 Dia 05:
 Planejamento do início do ano letivo;
 Escolha dos temas transversais contemporâneos
alinhados aos projetos que serão desenvolvidos.
 Confecção de diagnóstico.
Sugestão da formação inicial

 Dia 06 e 07:
 revisão do PPP.

 A revisão do PP também não precisa partir de uma folha


em branco. Elementos como a contextualização, missão,
visão, princípios, além de fundamentos legais e alguns
indicadores do PP existente, podem apenas ser
atualizados e reforçados com a comunidade. O processo
mais intensivo e profundo da revisão dos PPs deverá ser
o Plano de Ação, com foco na implementação para os
novos currículos
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP.
 1ª ETAPA ENVOLVIMENTO E MOBILIZAÇÃO DA EQUIPE DA
ESCOLA PARA O TRABALHO
 Você pode organizar uma roda de conversa para entender o que a
equipe escolar conhece sobre o projeto pedagógico e apresentar a
importância do novo currículo alinhado a BNCC e do PPP usando
vídeos, uma apresentação e/ou outros materiais.

 2ª ETAPA PLANEJAMENTO DO PROCESSO COORDENADO


PELA EQUIPE GESTORA, DEFININDO-SE AÇÕES, PRAZOS E
RESPONSÁVEIS;
 Após a mobilização da equipe escolar para o projeto político
pedagógico e a definição de um grupo de trabalho é fundamental
criar um cronograma de reuniões e atividades que serão registradas,
em atas. O prazo para entrega é julho de 2020.
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP.

 3ª ETAPA: ESTUDO DOS PRINCIPAIS ASPECTOS DO NOVO


CURRÍCULO LOCAL E DO PAPEL DA REELABORAÇÃO DO PROJETO
PEDAGÓGICO NO CONTEXTO DA IMPLEMENTAÇÃO DA BNCC;
 É fundamental que os gestores, o grupo de trabalho e toda a equipe escolar
estejam apropriados do novo currículo e o que trazem de novo, do processo
de reelaboração do PP e da construção de um Plano de Ação para a
melhoria da qualidade da educação na escola.

 4ª ETAPA: LEITURA CRÍTICA E REFLEXIVA DO PP VIGENTE E


LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE DADOS E INDICADORES (EX:
CONTEXTO, CARACTERIZAÇÃO, DIAGNÓSTICO);
 Realizar leitura crítica e reflexiva do PP vigente buscando identificar os
principais pontos de mudanças. Levantar e analisar dados e indicadores
que permitam avaliar qual é a situação atual da escola e suas perspectivas,
o que pode ser feito por meio de instrumentos já existentes, como colher o
perfil da comunidade escolar por meio de formulários da própria escola,
dados do Saeb (Ideb), índices de aprovação, reprovação e evasão escolar,
Parâmetros e Indicadores da Qualidade da Educação Infantil, entre outros.
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP.

 . 5ª ETAPA: MOBILIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR EXTERNA


(RESPONSÁVEIS, FAMILIARES, GRUPOS SOCIAIS RELACIONADOS)
PARA DISCUSSÃO E COLETA DE CONTRIBUIÇÕES;
 Você pode organizar uma conversa com membros de toda a comunidade
escolar para apresentar de forma clara e simples a importância de a escola
ter uma identidade e planos para melhorar continuamente. Apresente e
converse sobre a construção do PP da escola e seu planejamento.

 6ª ETAPA: ANÁLISE DOS DADOS, DEFINIÇÃO DAS PRIORIDADES,


METAS E AÇÕES DA ESCOLA QUE VÃO CONSTAR NO PP;
 A partir da mobilização da comunidade escolar e do levantamento e análise
de dados da escola, você precisa priorizar os principais desafios a serem
enfrentados nos 12 meses seguintes e estruturar um plano de ação para
superá-los. Esse plano deve conter objetivos claros, metas que possam ser
medidas e acompanhadas, e apresentar as ações para alcançar os
resultados esperados, com duração e responsáveis definidos.
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP

 7ª ETAPA DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA E REDAÇÃO DO


TEXTO PELA EQUIPE GESTORA DA ESCOLA
 A partir dos resultados das etapas anteriores, o Grupo de
Trabalho, liderado pela equipe gestora, define qual a estrutura
do documento e consolida os registros das atividades e os
materiais já construídos, de forma simples e objetiva, em um
documento digital.

 8ª ETAPA VALIDAÇÃO PELA COMUNIDADE ESCOLAR


EXTERNA E SOCIALIZAÇÃO DA VERSÃO FINAL
 Você pode realizar um evento para divulgar o documento final
do PP, bem como os principais aprendizados ao longo do
processo de elaboração. Elementos do PP, como o plano de
ação, a visão e a missão da escola podem ser afixados nas
paredes e o documento pode ser enviado em formato digital
para os pais e deve ser enviado para a SME.
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP

 9ª ETAPA PROJETO PEDAGÓGICO NO COTIDIANO –


USO PERMANENTE COMO REFERÊNCIA PARA
FORMAÇÕES, TOMADA DE DECISÕES E PARA
ACOMPANHAMENTO E REVISÃO DO PLANO DE
AÇÃO
 Além de você acompanhar e avaliar constantemente o
plano de ação para implementar melhorias no ambiente
escolar, o projeto pedagógico reelaborado pode ser
utilizado como fonte para a formação continuada na
escola, para a construção de planos de aula (a partir da
proposta curricular da rede e de elementos específicos da
escola) e também para inspirar ações pedagógicas.
Abaixo, sugere-se um fluxo de trabalho para a
revisão do PP

 ÍNDICE DE FERRAMENTAS DE APOIO POR


ETAPA Todas as ferramentas presentes neste
material podem ser acessadas em
www.bit.ly/revisaoPP .
Sugestão de dinâmicas para trabalhar com os
professores

 Objetivo: discutir sobre os 6 direitos de


aprendizagem

 Para começar, assistam ao vídeo sobre a proposta da Base


para a Educação Infantil, disponível em
https://bit.ly/2t17pUU

 A. Considerando os 6 direitos de aprendizagem, qual(is) é


(são) o(s) que
 eu tenho mais proximidade? B. Considerando os 6 direitos de
aprendizagem, qual(is) é (são) o(s) que
 eu tenho menos proximidade?
 Escreva suas respostas e entregue.
Sugestão de dinâmicas para trabalhar com os
professores

 Objetivo: aprofundar conhecimento sobre os


campos de experiência
 Estudem as tabelas dos “Campos de experiência” da
BNCC e elaborem uma atividade.
 ● Escolham um ou mais objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento e definam o objetivo para a atividade.
 ● Defina como as crianças serão organizadas, prevendo
momentos em pequenos e grandes grupos
 Liste quais recursos serão necessários para a atividade
(ex.: lápis, quadro, apresentação, papéis, material
didático).
Sugestão de dinâmicas para trabalhar com os
professores

 Objetivo: elaboração de plano de aula com atividades alinhadas ao


novo currículo

 Acesse os planos Nova Escola em novaescola.org.br/plano-de-aula/busca ou leia os


planos de aula impressos.
 Encontrem um plano de atividades do mesmo objetivo que vocês elaboraram a
atividade.
 Leia o plano e compare com as ideias do seu grupo:
 1. As propostas de atividades são parecidas? 2. Há uma adaptação necessária para
adequar o plano à nossa
 realidade e à nossa escola? 3. Há algo que poderíamos desenvolver/melhorar?
 Compartilhem as soluções com os demais.
 Discutam nos grupos:
 A. Quais foram os desafios ao elaborar a atividade? B. Quais ações podemos fazer
para superar esses desafios?
 Façam uma lista coletiva das ações que vocês podem realizar na escola para realizar
atividades mais alinhadas ao novo currículo!
Sugestão de dinâmicas para trabalhar com os
professores

 Objetivo: Exercitar a combinação entre Competências Gerais e


os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
 Forme grupos ou duplas e extraia do currículo da rede local planilhas que
apresentem objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de diferentes
campos de aprendizagem e faixas etárias.
 Em seguida, o grupo ou dupla deve selecionar uma Competência Geral e
um objetivo de aprendizagem listado na planilha recebida que tenha
conexão com essa Competência Geral.

 por exemplo:

(EI03EF04)
 Recontar histórias ouvidas e planejar coletivamente roteiros de vídeos e de
encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história.
 Discutir com qual competência geral esse objetivo de aprendizagem se
relaciona.

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