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Destilação de Petróleo

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Refino de Petróleo

Processo de refino
• As etapas do
processamento de refino
de óleo cru são
basicamente três:
❖ Separação;
❖Conversão;
❖Tratamento.
Refino de petróleo
Refino de petróleo
Petróleo
Óleo Cru
Ponto de Composição Quím. Gás Natural
Fração o Usos
Ebulição ( F) Aproximada
gás de Hidrocarbonetos %
até 100 C1-C2 gás combustível
hidrocarbonetos metano 70 - 98
- até 100 C3-C4 gás envasado etano 1 - 10
combustível para motores e propano traços - 5
gasolina 100-350 C5-C10
solvente
butanos traços - 2
combustível para aviões,
querosene 350 a 450 C11-C12 matéria prima para pentanos traços - 1
craqueamento hexanos traços - 0,5
diesel, combustível para heptanos + traços - 0,5
gasóleo leve 450-580 C13-C17
fornalhas
Não-hidrocarbonetos %
gasóleo pesado 580-750 C18-C25 óleo lubrificante
óleo lubrificante, cêras de nitrogênio traços - 15
lubrificantes 750-950 C2 6-C38
parafina, resina de petróleo dióxido de carbono traços - 5
piche, asfalto para sulfeto de hidrogênio traços - 3
resíduos 950- + C38- + pavimentação, coque, hélio traços - 5
preservativos de madeira
Fonte: Fundamentals of Petroleum - Second Edition - The University of Texas at Austin
Refino
Primeira etapa - Dessalgadoras

• Tem como objetivo a remoção de água,


incluindo os sais e sedimentos nela
presentes, por meio da coalescência destas
gotículas dispersas no óleo pela ação de um
campo elétrico.

Campo elétrico – Quebra da emulsão


Segunda etapa - Bateria de Preaquecimento
❖ O petróleo ao deixar a dessalgadora troca calor com correntes
de produtos e refluxos circulantes que apresentam maiores
temperaturas.
❖ O gasóleo pesado de vácuo e o resíduo de vácuo são os
maiores contribuintes para o aquecimento do petróleo.
Permite
Economia Economiza excesso
dimensionamento
operacional de combustível
de fornos menores
Trocadores de calor
Os trocadores de calor são utilizados para essa pré-aquecimento do óleo
Terceira etapa -Torre de Pré-fracionamento ou Pré-flash

• O óleo cru, previamente aquecido e


parcialmente vaporizado, é pré-
fracionado em:

❖ um produto de topo constituído por


frações leves (GC, GLP e nafta);
❖ e em um produto de fundo constituído
pelos cortes mais pesados que a nafta,
que será a carga da torre atmosférica.
Terceira etapa -Torre de Pré-fracionamento ou Pré-flash

❑ Ao deixarem a torre os vapores de hidrocarbonetos e água recebem injeção de


inibidores de corrosão e agente neutralizantes e é em seguida condensada
parcialmente.
❑Após a condensação vai para um vaso acumulador onde é feita uma separação
em 3 correntes:
• gasosa composta por gás combustível e GLP;
• líquida de nafta instabilizada;
• água ácida
Torre Retificadora

O destilado, mistura de GLP e nafta, entra


como carga na torre estabilizadora.

São removidos hidrocarbonetos leves (C1/C2)


prejudiciais a operação da torre
desbutanizadora

Nafta retificada é enviada a torre desbutanizadora.


Torre Desbutanizadora
A nafta retificada é separada em GLP pelo topo
e nafta estabilizada pelo fundo. O aquecimento
da torre é feito através de refervedor, que
dependendo do projeto, utilizam óleo pesado
ou borra.

A corrente de GLP que sai pelo topo da torre


desbutanizadora é condensada e segue para o vaso
de topo da torre. Parte deste GLP retorna à torre
como refluxo para promover o fracionamento e o
restante, dependendo do projeto da unidade
quanto ao consumo de soda cáustica, poderá ser
tratado com DEA ou MEA para remover gás
sulfídrico (H2S).
Torre Desbutanizadora

A corrente de nafta estabilizada, depois de


resfriada, tem parte reciclada na torre
absorvedora primária e o restante segue para o
tratamento cáustico simples onde os
mercaptans (RSH) são removidos ou para
tratamento MEROX onde os mercaptans são
transformados em dissulfetos (RSSR). A nafta
tratada é enviada para tanque de
armazenamento, podendo receber antes
injeção dosada de inibidor de goma para
manter elevado o período de indução.
Quarta etapa -Torre de Destilação Atmosférica

• Óleo cru pré-vaporizado


encaminhado para o
forno de carga da torre
atmosférica para
receber o aquecimento
final e a vaporização
parcial necessária para a
destilação.
Quarta etapa -Torre de Destilação Atmosférica
• A carga entra na torre cerca de 60% vaporizada no estágio conhecido
como “zona de flash” ou “zona de vaporização”.

A seção de esgotamento (Internos da torre) possui


normalmente 4 a 5 bandejas que tem por
finalidade remover os compostos leves do cru pré-
vaporizado.

Esta remoção é feita por retificação com vapor


d’água superaquecido de baixa pressão.
Quarta etapa -Torre de Destilação Atmosférica

❖ Os produtos laterais carregam frações mais leves, por


esse motivo os produtos são corrigidos por torres laterais.

❖ As Retificadoras possuem 4 a 6 bandejas para corrigir o


ponto de fulgor e ponto de ebulição.

❖ O ajuste é feito com injeção de vapor d’água no fundo da


torre para redução da pressão parcial dos
hidrocarbonetos.

❖ Tantos o vapor de água como os vapores mais leves são


devolvidos a torre atmosférica.

❖ Os refluxos laterais retornam 2 ou 3 pratos acima.


Quinta etapa - Torre de Destilação a Vácuo
o O resíduo atmosférico (RAT) é bombeado para o forno de vácuo para
ser aquecido até a temperatura necessária para que se tenha, à pressão
de operação da torre, a vaporização de todo o gasóleo contido na carga.
o Vapor de água é injetado nos fornos (vapor de aceleração) para evitar
formação de coque.
o Dentro do esquema de produção de combustíveis, estas colunas são
projetadas sem a preocupação de fracionamento entre os cortes que
são o gasoleo leve (GOL) e o gasóleo pesado (GOP).

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