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Aula 2 - 3 - 4 Petroleo

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FONTES DE ENERGIA

Combustíveis Fósseis
Aula 2, 3 e 4 – Petróleo
INTRODUÇÃO
• Indústrias mais importantes:
• ALIMENTO
• PETRÓLEO

• 1000 A.C.  querosene para fins de iluminação;

• Em 1800  uso em iluminação, lubrificantes de máquina a vapor e


tratamento do couro;

• Com o desenvolvimento do motor a combustão interna  Diesel e


Gasolina;

• Hoje principal uso como COMBUSTÍVEL e PETROQUÍMICA;


• Origem: Restos de animais e vegetais mortos que se depositaram no fundo de
mares. Pela ação de microorganismos, pressão, calor e do tempo essa matéria
orgânica se transformou em petróleo.

• Constituinte principal do Petróleo:


• Hidrocarbonetos;
• Pequenas quantidades de substâncias contendo: Nitrogênio, Oxigênio e Enxofre

• Não-Hidrocarbonetos
• S, N, O e metais. Esses elementos podem ocorrer como compostos orgânicos
ou ainda como compostos inorgânicos.
• Considerados contaminantes  promovem efeitos indesejados: emissão de
poluentes após a queima e redução do desempenho dos derivados e corrosão
nas unidades do processo.
LOCALIZAÇÃO DAS REFINARIAS E FÁBRICA DE ASFALTO

REFINARIA: Conjunto integrado de fábricas que tem por finalidade


separar e processar o petróleo em suas frações para a obtenção de
grande variedade de produtos. A estrutura de uma refinaria é de
pendente do tipo de petróleo a ser processado e da demanda.
COMPOSIÇÃO DO PETRÓLEO
• HIDROCARBONETOS:
– Cadeia aberta (alifáticos)
• Parafinas (linear)
• Isoparafinas (ramificada)
• Olefinas (classe mais importante)
– Cadeira fechada
• Naftênicos (cadeia saturada)
• Aromáticos (série benzênica)
– Mononucleares
– Polinucleares
Principais produtos de Petróleo: No de carbono e
intervalos de ebulição
Processamento Químico
• Unidades de Refino: realizam algum tipo de
processamento sobre uma ou mais correntes de
entrada formando uma ou mais correntes de
saída.
Principais Tipos de Processos de Refino
• Processos de Separação:
– Ocorre apenas a separação física dos componentes da carga, NÃO
ocorrem reações químicas;
• Ex: Destilação, Desparafinação, Desfaltação;

• Processos de Transformação ou Conversão:


– Ocorrem reações químicas, transformando constituintes em outros de
maior interesse.
• Ex: Craqueamento, Reforma, Hidrocraqueamento;

• Processos de Tratamento ou Acabamento:


– Visam remover impurezas, por processos físicos ou químicos,
conferindo a um dado produto características de produto acabado.
Refino de Petróleo
Processo de Separação
• São os processos de natureza física que têm por
objetivo “desmembrar” o petróleo em frações a
fim de retirar desta um grupo específico de
componentes.

Ex: Destilação Atmosférica


Destilação a vácuo
Processo de Separação
• Operação de Destilação: Separa em frações comercias por
faixa de temperatura de ebulição.

• FRAÇÕES:

– GLP
– Destilados Leves (Gasolina, Nafta, Querosene
– Destilados Intermediários (Diesel, Gasóleo)
– Destilados Pesados (Parafinas, Óleo lubrificante)
Coluna de Destilação Atmosférica
• Ocorre dentro da grande torre.

– A parte gasosa sobe e a líquida desce.

– Ao longo da torre há vários “andares” com pratos. Ao subir


partes do vapor de petróleo esfriam e viram líquido de novo.

– O vapor de cada subproduto do petróleo virá líquido numa certa


temperatura, que é atingida em “andares” diferentes da torre. Ou
seja cada subproduto é recolhido em um recipiente específico.
-Coluna de Destilação Atmosférica – separam-se as frações
possíveis até 360oC (nafta pesada, querosene, gasóleos
atmosféricos);
• 50 metros de altura;
• 30 – 50 pratos;

-Seção de Destilação a Vácuo – Separam-se as frações não-


destiláveis a pressões atmosféricas , restando o resíduo do
vácuo.
Coluna de
Destilação
Frações da Destilação
• LEVES (ex: GLP)
- Ponto Ebulição menor que 40 ᵒC;
- Tamanho da cadeia ≤ C4 (metano, etano, propano, butano);
- São liquefeitos sob pressão para criar o GLP;
- Usado para aquecer para aquecer, cozinhar, fabricar plásticos;

• DESTILADOS
a) Nafta: intermediário - irá passar por mais processamento para produzir
gasolina
– mistura de ciclo alcanos de 5 a 9 átomos de carbono
– faixa de ebulição: de 60 a 100°C
b) Gasolina: combustível de motores
– mistura de alcanos e cicloalcanos (de 5 a 12 C´s)
– faixa de ebulição: de 40 a 205°C
c) Querosene: combustível para motores de jatos
Material inicial para a fabricação de outros produtos .

–mistura de alcanos (de 10 a 18 C´s) e aromáticos

–faixa de ebulição: de 175 a 325°C

d) Diesel – Combustível de motores ciclo Diesel


–mistura de parafinas, naftas e aromáticos (10-25 átomos de carbono)
–faixa de ebulição: de 150 a 400°C

e) Gasóleo : usado como diesel e óleo combustível, além de ser um intermediário para fabricação
de outros produtos

–Naftênicos e aromáticos contendo 12 ou mais C´s.

–faixa de ebulição: de 250 a 350°C ;

f) Óleo lubrificante: usado para óleo de motor, graxa e outros lubrificantes

–alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeias longas (de 20 a 50 C´s)

–faixa de ebulição: de 300 a 370°C


f) Óleo combustível: usado como combustível industrial, também serve
como intermediário na fabricação de outros produtos.
– alcanos, cicloalcanos e aromáticos de cadeia longa (de 20 a 70 C
´s)
– faixa de ebulição: de 370 a 600°C

• RESÍDUOS
– coque, asfalto, alcatrão, breu, ceras, além de ser material inicial para
fabricação de outros produtos
– sólido
– compostos com vários anéis com 70 C´s ou mais
– faixa de ebulição: mais de 600°C
Processo de Conversão
• São processos químicos que têm por objetivo modificar a composição
molecular de uma fração com o intuito de valorizá-la economicamente. -
Esse processo ocorre através de reações de quebra (desintegração,
craqueamento), reagrupamento ou reestruturação molecular, essa fração pode
se transformar em outra(s) de natureza química distinta.

• Ocorrem com ação conjugada de temperatura e pressão, podendo haver


ainda a presença de catalisadores, caracterizando processos catalíticos ou
não-catalíticos (térmicos).

• As características dos processos de conversão são tais que seus produtos,


quando misturados, não reconstituem de forma alguma a carga original, uma
vez que a natureza das moléculas é profundamente alterada.
PROCESSO DE CONVERSÃO
a) Processos de Desintegração Térmica
– Viscorredução
– Craqueamento térmico
– Coqueamento retardado
b) Processo de Desintegração Catalítica
– Craqueamento Catalítico (FCC)
– Hidrocraqueamento (HCC)
c) Processo de Rearranjo Molecular
– Reforma Catalítica
– Isomerização Catalítica
d) Processo de Junção Molecular
– Alquilação Catalítica
Craqueamento Catalítico
FLUID CATALYTIC CRACKING - FCC

• Processo Catalítico Promove Desintegração

O craqueamento catalítico promove a quebra de moléculas


maiores em moléculas de menor PM.
• O craqueamento catalítico é um processo de conversão química de
transformação de frações de petróleo pesadas em outras mais leves,
através da quebra (cracking) das moléculas dos constituintes com a
utilização de catalisadores.

• Sua carga é composta de uma mistura de destilados pesados


(gasóleos de vácuo) produzidos na unidade de destilação. Pode-se
usar ainda como carga adicional o óleo desasfaltado formado a
partir do resíduo de vácuo.

• Quando submetido a condições bastantes severas de pressão e


temperatura na presença do catalisador, o gasóleo de vácuo é
decomposto em várias frações mais leves, produzindo gás
combustível, gás liquefeito, gasolina, gasóleo leve (óleo leve ou
diesel de craqueamento).
• As reações produzem ainda coque, que se deposita no
catalisador. Esse coque é integralmente queimado na etapa de
regeneração do catalisador (FORNO DE REGENERAÇÃO),
formando um gás de combustão de alto valor energético usado
na geração de vapor d’água de alta pressão.

• É um processo de grande versatilidade e alta rentabilidade, que


requer alto investimento, e destinado principalmente à
obtenção de gasolina de alta octanagem, obtida na faixa de 50%
a 60% em volume em relação à carga processada.
REAÇÕES PRIMÁRIAS (ENDOTÉRMICAS)
Carga e Produtos de uma Unidade de Craqueamento
Catalítico Fluido

COLUNA
DE
DESTIL~
ÇÃO
Unidade de Craqueamento Catalítica Fluido da REDUC

• Custo da Unidade de Craqueamento Catalítico: 150.000.000 a US$280.000.000


HIDROTRATAMENTO (HDT) e
HIDRODESSULFURAÇÃO (HDS)
– HIDROTRATAMENTO: produção de Diesel;

– HIDRODESSULFURAÇÃO: produção de Gasolina;

• Processo Catalítico;
• Promove desintegração;
• Matéria-prima: Nafta, destilados médios e Gasóleo
• Objetivo: Remoção de impurezas (S, N, O) para
atingimento de especificação do produto final ou
preparo da carga para reforma catalítica.
– Condições de Operação:
• Processo: Pressões elevadas (20-30 atm), T= 300oC, catalisador, H2;
• O enxofre removido é retirado na forma de gás sulfídrico (H2S), e
recuperado para comercialização nas unidades de recuperação de
enxofre.
HIDROCRAQUEAMENTO CATALÍTICO
(HYDROCATALYTIC CRACKING - HCC)
– Processo Catalítico;
– Promove desintegração;
– Matéria prima: Gasóleo da destilação à vácuo e Resíduos da
destilação atmosférica;
– Grande vantagem é a extrema versatilidade dos produtos
gerados (de nafta até gasóleos pesados);
– Desvantagem: drásticas condições operacionais (altas T e P),
investimento para implantação da unidade, necessidade
uma unidade de geração de H2);
– Produto: Gasolina, Diesel, Combustível de Aviação com
baixos teores de enxofre;
HIDROCRAQUEAMENTO CATALÍTICO
(HYDROCATALYTIC CRACKING - HCC)

• O HCC é um processo de craqueamento catalítico


realizado sob pressões parciais de hidrogênio elevadas,
que consiste na quebra de moléculas existentes na carga
de gasóleo por ação complementar de catalisadores e
altas temperaturas e pressões.

• Em função da presença de grandes volumes de


hidrogênio, acontecem reações de hidrogenação do
material produzido simultaneamente às reações de
decomposição.
• Processo: Hidrogenação
– Corrente com alta pressão parcial de H2
• Quebra C – C
• Quebra de Ligações C C

• É um processo de grande versatilidade, pois pode operar com


cargas contendo cortes que variam da nafta ao gasóleo pesado, ou
mesmo resíduos leves, maximizando assim as frações desejadas na
refinaria.
Custo da Unidade de HCC: US$ 300.000.000 a US$ 500.000.000
+
Unidade de Geração de H2 e de Recuperação de Enxofre : US$ 100.000.000 a
180.000.000,00
COQUEAMENTO
– Processo Térmico
– Promove Desintegração
– Matéria Prima: Resíduo Pesado da destilação à vácuo

• É um processo de produção de coque a partir de cargas


bastante diversas, o resíduo de vácuo, alcatrão do
craqueamento térmico, e suas misturas.
• A crise do petróleo tornou o coqueamento um processo
importante, pois nele frações depreciadas, como resíduos
de vácuo, são transformadas em outras de maior valor
comercial, como GLP, nafta, diesel e gasóleo.

• Em particular, o coque de petróleo mostra-se como um


excelente material componente de eletrodos na indústria
de produção de alumínio e na metalurgia.

Custo da Unidade de Coqueamento: US$ 50.000.000 a 100.000.000


ALQUILAÇÃO
• Processo Catalítico
• Agrupamento Molecular

• A alquilação consiste na reação de adição de duas moléculas


leves para a síntese de uma terceira de maior peso
molecular, catalisada por um agente de forte caráter ácido.
• O processo envolve a utilização de uma isoparafina, geralmente o
isobutano, presente no GLP, combinada a olefinas, tais como o
propeno, os butenos.

• Processo muito utilizado para produção de gasolina de alta


octanagem. Obtém-se, assim, uma gasolina sintética
especialmente empregada como combustível de aviação ou
gasolina automotiva de alta octanagem.

• Largamente utilizado em países onde a demanda por gasolina é


elevada e haja disponibilidade do GLP.
– EX: EUA, Canadá, México

Custo da Unidade de HCC: US$ 30.000.000 a US$ 60.000.000


Reforma Catalítica

• Processo Catalítico
• Processo de Síntese/Rearranjo
• Matéria Prima:
– Nafta (C7 – C10) Compostos Aromáticos

• Objetivo: Aumenta a octanagem da gasolina e produção de


aromáticos leves para posterior geração de petroquímicos
• Produção de H2
• Condições de reação:
– Temperatura: 500°C
– Pressão: 5-25 bar
– Catalisador: Base da Platina
• A reformação ou reforma catalítica tem como
objetivo transformar a nafta rica em
hidrocarbonetos parafínicos em hidrocarbonetos
aromáticos (nafta de reforma), produto que
apresenta alta octanagem

– Durante o processo, uma mistura de hidrocarbonetos e


hidrogênio é posta em contato com o catalisador a uma
Temperatura entre 470°C e 530°C e uma pressão entre 5
e 25bar.
• Custo da Unidade de Reforma: US$ 40.000.000 a US$ 80.000.000
ISOMERIZAÇÃO
• Processo Catalítico
• Rearranjo Molecular

• Parafinas cat Iso-parafinas ramificadas

– Cadeia C5 - C6 C5-C6 ramificada


– Cadeia C4 ISO - C4 (gasolina de aviação)

• Gera produtos de alto índice de octanagem


Rota obtenção: Diesel
Processos Auxiliares
• Processos Auxiliares: objetivo de fornecer insumos para
possibilitar a operação, ou efetuar o tratamento de
rejeitos de outros processos.

– Geração de Hidrogênio: matéria prima para as unidades de


hidroprocessamento;
– Recuperação de Enxofre: produzido a partir da combustão de
gases ricos em H2S.

• Insumos de uma refinaria: são as utilidades, tais como:


vapor, água, energia elétrica, ar comprimido, tratamento
de efluentes
Petróleo
Especificação dos Componentes
Complexidade das Refinarias
GÁS LIQUEFEITO DE PETRÓLEO
• GLP
– Mistura: propano, butano, etano, eteno, e butenos (C2-C4)

• Derivado do processo de refino (destilação) e também do


processo de craqueamento catalítico.

• Combustíveis domésticos e industrial;

• Não é obtido diretamente;

• Por conveniência de armazenamento e transporte são liquefeitos


por meio de pressurização.
GASOLINA
• gasolina direta – obtida diretamente da destilação
atmosférica de óleo cru, sem especificações,
necessita de processamento (isomerização) para
aumentar a octanagem,

• Composição: n-parafinas
isoparafinas
naftênicos
aromáticos
• Gasolina Natural - similar gasolina direta, vem de plantas
que processam gás natural. O gás proveniente dos poços
petrolíferos arrasta uma certa quantidade de
hidrocarbonetos da faixa da gasolina. Estes compostos
pode ser recuperados por vários processos como
compressão seguida de resfriamento e condensação.

• Blending de Gasolina
– gasolina direta, gasolina de isomerização, reformada da
reforma catalítica, alquilada da alquilação e gasolina do
craqueamento catalítico.
• Gasolina Comum: Mistura de 78% de gasolina A e 22% de
álcool anidro.

• Gasolina Premium: mistura de 78% da gasolina A –Premium e


22% de álcool anidro
• Gasolina Tipo A Premium: apresenta formulação especial. Obtida a
partir de correntes de elevada octanagem (alquilação, reforma,
isomerização) e que fornecem ao produto maior resistência à
detonação.

Brasil é assim!!

• Gasolina Aditivada: Gasolina Comum com aditivos


– Aditivos: detergentes, dispersantes
• finalidade melhorar o desempenho do produto;
• minimiza a formação de depósitos nos bicos injetores e
limpeza na câmara de combustão.
Características da Gasolina S-50
• Ultra Baixo Teor de Enxofre;
• Disponível em todo território nacional a partir de 01/jan/2014;
– Atendimento ao CONAMA 415_2009.
• Produto com no máximo 50 mg/ kg (ppm) de enxofre;
• Octanagem:
– Gasolina comum: mínimo de 87 (IAD) e 82 (MON)
– Gasolina Premium : 91 (IAD)
– Aromáticos: 35%
– Olefínicos : 25%

• Modernização e ampliação do parque de refino 


unidade HDS
NAFTA
• Retirada da destilação atmosférica;
• Usada para a reforma catalítica;
• Matéria prima para a indústria Petroquímica.
Gasolina Automotiva e de Avião;
DIESEL
– Destilados médios
– Uso em trens, caminhões, carros
• Ultra Baixo Teor de Enxofre;
• Disponível em todo território nacional a partir de
Jan/2013;
– Atendimento ao CONAMA 415_2009.
• Produto com no máximo mg/kg (ppm) de enxofre;
– Índice cetano (NC)
• mede a habilidade de auto-ignição e é dado por
uma correlação de propriedades
• NC= 48
ÓLEO LUBRIFICANTES

• Uso em automóveis

– Propriedades especificadas: viscosidade, cor,


volatilidade, estabilidade à oxidação e estabilidade
térmica;
• CERAS
– Materiais semi-sólidos obtido de resíduos de
petróleos parafínicos usados em alimentos,
empacotamento, adesivos e cosméticos;

• ASFALTO
– Obtido a partir do óleo cru rico em asfaltenos;
– Aplicação: Construção Civil;
• COQUE DE PETRÓLEO
– Compostos obtido da conversão térmica de
petróleos contendo resinas e asfaltenos: 85%C,
4%H e 11%S, N, O, V, Ni;

• ENXOFRE
– Subproduto do refino quando da retirada do S;
– Uso: ácido sulfúrico, fertilizantes, outros;
Petróleo
Complexidade de Refinarias
Evolução das refinarias
• Evolução das refinarias tem sido conduzida pelas tendências do
mercado e pela legislação ambiental.
Produzidos 1973 1990 2000
Fração obtida Fração obtida Fração obtida
Produtos Leves 29,5% 35% 37-39%
Destilados Leves 30,0% 36% 39-41%
Produtos Pesados 40,5% 29% 20-24%

– O rendimento por tipo de derivado vai depender das características da carga


do óleo bruto.
– Investimentos em unidades de conversão  objetivo: elevar a fração de
destilados leves e médios.
– Unidades de conversão requerem investimentos consideráveis (alto custo de
capital) e aumento do custo operacional (custo de energia, catalisador e
outros)
• Complexidade de uma refinaria  definida pela capacidade de
atender à demanda por produtos de qualidade superior.
– Matéria prima vem se tornando mais pesada, e com maior teor de
S, por outro lado um aumento da demanda por derivados
leves/médios, e com teores de S cada vez reduzidos.

Investimentos em unidades de conversão mais complexas.

O PROCESSAMENTO DO “FUNDO DO BARRIL” É O


ESTÁGIO CENTRAL DAS OPERAÇÕES DE REFINO
Refinaria Simples x Refinaria Complexa
• Refinaria simples (“Hydroskimmer”) – 1950-1970
– Destilação Atmosférica Rendimento em
– Reforma Catalítica produtos pesados:
– Hidrotratamento (Hidrodesulfuração) 45%

• Refinaria Complexa – 1970-1990


– Destilação Atmosférica
– Destilação a Vácuo Rendimento em
– Craqueamento Catalítico produtos pesados:
– Alquilação 20 -25%
– Coqueamento
– Hidrotratamento
– Reforma Catalítica

• Conversão Profunda/Refinaria Complexa – Atualmente


– Adição de unidades que permitem Rendimento em
a produção de gasolinas sem Pb. produtos pesados:
10 - 15%
- Hidrocraqueamento Catalítico
• Setor de refino situado próximo ao mercado
consumidor, uma vez que o custo logístico de
movimentação dos derivados supera em muito
os custos associados ao transporte do óleo cru.

• 1º grande desafio: expansão da capacidade de refino.


• 2º grande desafio: adequação do perfil da produção ás
necessidades do mercado
• 3º grande desafio: aumento da produção de petróleo
nacional e a adaptação do parque de refino às novas
características do petróleo nacional.
Relação entre a capacidade de refino e o mercado total no Brasil

• Grande expansão na capacidade de refino entre 1932-1980


• 2º choque do petróleo e o longo período de recessão  forte redução da
demanda de derivados capacidade de refino superior as necessidades,
excedentes de derivados.
• Década de 90, 2º ciclo de expansão da capacidade de refino, baseado em
ampliações da capacidade existente- projetos REVAMP (revision and ampliation).
• Anos 2000, capacidade de refino equilibrada com a demanda total de derivados.
• Inicio da década de 2010, os déficits de refino começaram a atingir níveis
indesejáveis economicamente  novo ciclo de expansão
• Refinarias Brasileiras -12
• 11 - Petrobras
• 1 - Refinaria da Ipiranga - RS
Refinarias Brasileira
• Próximos anos:
– Refinaria de Abreu Lima
• Produto principal: Diesel (com baixo Enxofre) – 65%
• Matéria prima: Petróleo pesado do Brasil e da Venezuela

– Refinaria de Petroquímicos (COMPERJ)


• Capacidade: 165 mil barris de petróleo/dia
• Matéria Prima: Óleo do Campo de Marlim
• Produtos: óleo diesel, nafta petroquímica, querosene de aviação, coque, GLP e óleo
combustível.
• Unidades: UCR, HDT, HCC, URE.
• Além de refino, o projeto Comperj
ainda contará com unidades de produção de
lubrificantes e de processamento do gás
natural produzido no Pré-Sal, que
poderá ser utilizado como matéria-prima
para as plantas petroquímicas.
• Unidade: Unidade de Pirólise (maximizar a
Produção de eteno)
Unidade FCC: Vai processar cargas mais
Pesadas: Maximizar a produção do propeno
Refinaria Simples
Adequação do perfil de produção
• Década de 70: foco na produção
de gasolina  instalação de
unidade de craqueamento
catalítico

• Em função do modelo de
transporte rodoviário – consumo
crescente do diesel  instalação
de unidades de coqueamento.

• 2005 : redução do teor de


enxofre na gasolina e no doesel
implantação das unidades de
hidrotratamento.
Plano Nacional de Energia -2030
Refinaria Complexa
A configuração das refinarias e a sua evolução estará
largamente dependente dos seguintes fatores:

• Preço do Petróleo bruto

• Aumento da procura de combustíveis leves


• Especificação dos produtos finais, quanto ao atendimentos das
especificações técnicas.
• Margem de lucro
• Flexibilidade da Refinaria  garante maior robustez ao
processo.

• Atualmente, Esquema de refino não apenas com capacidade


de conversão, mas com flexibilidade, o que implicaria numa
refinaria mais complexa.

• Fatores de mercado:
– Balanço de oferta e demanda por tipo de óleo bruto (leve e
pesado);
– Balanço de oferta e demanda por tipo de derivado (leves, médios ou
residuais);
– Capacidade de conversão disponível das refinarias;

Possibilidade de apropriação de valor ao processo de refino, já que, quando


processados em refinarias complexas, o óleo pesado pode representar uma
oportunidade pois seus custos são inferiores e as produções de derivados leves e
médios são maximizadas.
• REFINADOR: Definir a configuração que maximize sua cesta de
derivados nobres, dada a restrição imposta pela capacidade
das unidades conversores, assim como o maior custo
operacional de operação.

– Trade-off-> maior consumo de catalisadores e outros reagentes


químicos contrabalanceia a vantagem de custos diretos
inferiores decorrentes do uso de um petróleo de qualidade
inferior.

O comportamento da margem de lucro está submetido a 4 fatores:


i) demanda por derivados leves
ii) proporção de petróleo pesado no blend de carga da refinaria
ii) capacidade de conversão disponível
iv) custos dos óleos crus e custos operacionais
Gás de Xisto
Gás de Xisto
Gás de Xisto

Composto de:
METANO, ETANO E
PROPANO

EUA
2000 1% do total de GN extraído no país
2010 20% do total de GN extraído no país
2035 46% do total de GN extraído no país

-Reserva EUA: 2,7 trilhões de m3.


-Revolução energética nos EUA  em poucos anos os EUA vão se tornar
exportadores de GN
• Presente em rochas sedimentares porosas, encontra-se
comprimido em pequenos espaços dentro da rocha. A sua
extração requer a criação de fraturas por meio de pressão
hidráulica, num processo conhecido como FRATURAMENTO.
Esse processo permite que o gás flua e seja coletado.

• O processo de extração é bastante POLÊMICO, pois teme-se


que o processo de fraturamento hidraúlico da rocha possa
gerar contaminação dos lençois freáticos, contaminando a
água potável que os cidadãos consomem.

• RESERVAS - BRASIL:
• Bacia do Paraná, Solimões e Amazonas: 6,5 trilhoes de m3 de
gás de xisto e 5,54 bilhões de litros de óleo

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