Sociologia Módulo 2
Sociologia Módulo 2
Sociologia Módulo 2
Material Teórico
Gênese do Esporte
Revisão Textual:
Prof. Me. Claudio Brites
Gênese do Esporte
• Do Jogo ao Esporte;
• Chegando ao Esporte;
• Aspectos Históricos do Fenômeno Esportivo Moderno;
• Jogos Gregos;
• Esporte Moderno.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Apresentar os caminhos do fenômeno esportivo e as relações sociais
envolvidas com o conceito de jogo, o caráter competitivo dos jogos da
antiguidade até chegar às relações demarcadas do esporte moderno
após a revolução industrial.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Gênese do Esporte
Contextualização
O conteúdo da presente disciplina é a Sociologia do Esporte. Com base nisso,
na Unidade anterior estudamos o papel da Sociologia, ou melhor, a sua contribuição
para o campo científico vinculado às Ciências Sociais, seus principais pensadores e
as influências das correntes de pensamento sociológico.
Tais relações sobre o fenômeno esportivo, como suas implicações para a socie-
dade moderna, são importantes para avançarmos nas discussões que irão ocorrer
nas próximas unidades, sobretudo ao que se refere aos pensadores da Sociologia
do Esporte.
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Do Jogo ao Esporte
Para entender a origem do esporte, é fundamental vinculá-lo ao jogo. A história
do esporte será invariavelmente a história dos jogos. As próprias definições de
esporte passam pelo jogo, o que demonstra de forma inequívoca que é o jogo
que faz o vínculo entre a cultura e o esporte. Alguns autores chegam a definir o
esporte como a antítese do jogo, enquanto outros defendem que o esporte é o jogo
institucionalizado.
Uma obra clássica que aborda a temática do jogo é Homo Ludens do holan-
dês Johan Huizinga, publicada nas primeiras décadas desse século XX. Para esse
autor, a definição de jogo seria:
[...] o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de cer-
tos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremen-
te consentidas, mas absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si
mesmo, acompanhado de um sentimento de tensão e de alegria e de uma
consciência de ser diferente da “vida cotidiana” (HUIZINGA, 2001, p. 33).
De acordo com Huizinga, o jogo pode ser caracterizado como: livre, uma evasão
da vida real, desinteressado, possuindo limitação tanto de tempo como de espaço,
regrado e envolto pelo caráter de mistério.
Outro autor que contribuiu para o estudo sobre o Jogo foi Roger Caillois que, a
partir da crítica às proposições de Huizinga, ampliou a definição do conceito de jogo
como sendo uma atividade livre (no sentido de não obrigatória), delimitada (em ter-
mos de espaço e tempo), incerta (já que o seu desenvolvimento e seu resultado não
podem ser previamente definidos), improdutiva (porque não gera bens nem rique-
za nem elementos novos), regulamentada (porque instaura momentaneamente uma
nova ordem em termos de regras) e fictícia (porque pressupõe consciência de outra
realidade) (CAILLOIS, 1990).
Outra contribuição do autor para a análise do jogo foi a delimitação de algumas ca-
tegorias fundamentais e predominantes nas atividades lúdicas: agôn (jogos de competi-
ção), alea (jogos de sorte), mimicry (jogos de simulacro) e ilinx (jogos de vertigem). Se-
gundo o autor, embora possa haver num determinado jogo mais de uma característica
envolvida, há predominância de apenas uma delas. Vejamos o detalhamento a seguir:
• Agôn: reúnem-se aqui os jogos na forma de competição, como um combate em
que se procura a igualdade de oportunidades dos participantes, embora o autor
destaque que ela nunca será plenamente alcançada. Nessa categoria estão clara-
mente os esportes, por priorizarem a eleição do vencedor a partir de um embate.
Ela é composta por jogos que valorizam o esforço, o treinamento, a persistência
e a disciplina.
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UNIDADE Gênese do Esporte
Figura 1
Fonte: iStock/Getty Images
• Alea: contrário aos jogos da categoria agôn, esses são definidos pela sorte, ou seja,
em condições que não dependem de o praticante vencer o adversário diretamente,
mas pelo destino. Fazem parte dessa categoria os jogos de roleta, sorteio, loteria,
dados. Segundo o autor, a arbitrariedade do acaso constitui o interesse do jogo.
Figura 2
Fonte: iStock/Getty Images
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• Ilinx: incluem os jogos de velocidade, quedas, impactos, movimentações bruscas,
giros contínuos, etc., estimulando a vertigem, a embriaguez, o pânico, sensações
que associam prazer e medo. Essa característica parece estar presente nos esportes
de aventura e chamados de radicais, que se desenvolveram tanto nos últimos anos.
Figura 3
Fonte: iStock/Getty Images
Essa analise histórica realizada pelo autor demonstra que nas sociedades pri-
mitivas a máscara assumia um papel de destaque nas relações sociais, denotando
o poder e a ira dos deuses. Porém, com a ascensão da ciência, começa-se a dar
atenção para outros valores que não os místicos, já que a construção de uma socie-
dade em si necessita a formação de rígidos aparelhos burocráticos e estatizantes,
os quais só podem se estruturar através dos princípios competitivos, e não mais em
recursos sobrenaturais.
De modo geral, o estudo de Caillois busca demonstrar os derivativos dos valores co-
letivos, seja pela camuflagem da vertigem, confusão e transe, saliência da competição e
da sorte nas “sociedades ordenadas”, o jogo pode constituir-se num interessante tema
de revelação das contradições e paradoxos do ser humano e suas relações nas diferentes
sociedades ao longo do tempo.
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Num mundo regido pelos princípios do mérito e da sorte, formas degradadas e diluí-
das da mimicry buscam espaços para prosperar. A delegação é uma delas que, segundo
Caillois, consiste em atribuir a outrem a possibilidade do triunfo. Os cultos ao campeão
e à estrela geram imagens de êxito veiculadas em distintas classes sociais, constituindo-
-se em uma das reservas de compensação essenciais da sociedade democrática.
Chegando ao Esporte
A noção de jogo é muito ligada à ideia de ludicidade; já o conceito de seriedade
relaciona-se ao de trabalho. Atualmente, o esporte começa a ligar-se diretamente
ao trabalho e, através da realidade esportiva profissional, alarga-se a conjunção de
trabalho com jogo/esporte.
À medida que uma civilização vai se tornando mais complexa, vai se ampliando
e revestindo-se de formas mais variadas; e que as técnicas de produção e a própria
vida social vão se organizando de maneira mais perfeita, o velho solo cultural vai
sendo gradualmente coberto por uma nova camada de ideias, sistemas de pensa-
mento e conhecimento; doutrinas, regras e regulamento; normas morais e conven-
ções que perderam já toda e qualquer relação direta com o jogo (HUIZINGA, 2001).
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Portanto, ocorreria um ocultamento do homem lúdico no cotidiano de nossas
vidas, revestido por novas camadas e, assim, restando num segundo plano, encober-
to por fenômenos culturais. Nesse pensamento de Huizinga, o fenômeno esportivo
uma forma de competição sujeita a um sistema de regras – também estaria, no final
do século XIX, afastando-se dos elementos do jogo, apesar de ainda carregar uma
forte influência da esfera lúdica.
Outro autor, mais contemporâneo, Ronaldo Helal (1990), em seu livro O que é
sociologia do esporte, destaca uma análise dos efeitos da racionalização do esporte
moderno, ou seja, na quantificação cada vez maior dos feitos atléticos, a busca pela
maior especialização dos papéis a serem executados pelos atletas, estratégias e táti-
cas de jogo cada vez mais formais, rígidas e calculistas, que visariam, em suma, ao
melhor desenvolvimento das equipes e dos atletas nas competições.
Para ilustrar a situação, ele traz à tona um exemplo peculiar ocorrido na Copa do
Mundo de Futebol em 1958, na véspera da partida que ocorreu entre Brasil e União
Soviética, na qual a veiculação midiática nacional dizia que a seleção brasileira tinha
menores chances de vencer a partida devido aos soviéticos praticarem o denominado
“futebol científico”, o qual era muito bem estudado, calculado e racional, privilegiando
a disciplina tática dos jogadores.
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tornando-se criativo e sendo lúdico, ganha a atenção da mídia e cativa os torcedores. Nessa re-
portagem, você conhecerá o goleiro Higuita, figura folclórica do futebol, conhecido como “El loco”,
que protagonizou um dos momentos ilustres do futebol com a “defesa escorpião” no jogo entre In-
glaterra e Colômbia, em 1995. Segundo o goleiro, o futebol foi feito para diversão, confira.
https://youtu.be/Tr24rAprQAg
O oposto pode ocorrer também em uma situação de jogo qualquer, de o caráter lúdi-
co não estar “presente”, por aquele determinado jogo não causar o apreço necessário
no jogador, ou por estar monótono, ou pelo jogador estar na atividade apenas para
completar o time/jogo. Por outro lado, se o jogador imerge no jogo, entra na atividade
lúdica, e essa pode lhe proporcionar sensações diversas, desde tensão, medo, alegria,
entre outros sentimentos, fazendo com que se escape por um momento da consciência
da vida cotidiana.
É importante destacar aqui que existem algumas interpretações distintas quanto à ori-
gem do esporte, ao qual vincula seu surgimento pelos fins educacionais desde os tempos
primitivos, ou entendendo o esporte como um fenômeno biológico e não histórico. En-
tretanto, o consenso nas abordagens é que o fenômeno esportivo carece essencialmen-
te da competição. Nesse sentido, para que haja esporte, é preciso haver competição.
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Jogos Gregos
Ao analisar o fenômeno ligado à atividade física no desenvolvimento histórico,
antes da primeira demarcação essencialmente esportiva, que são os Jogos Gregos,
verificava-se atividades físicas de caráter utilitário, ou seja, para determinados fins,
seja para a guerra, higiênicas (aprimoramento da saúde), rituais e educativas.
Foi nesse período das ginásticas gregas que se iniciaram os Jogos Gregos, even-
to que registrou pela primeira vez a ocorrência de uma organização para a compe-
tição. Esses jogos homenageavam a chefes gregos e muitas vezes faziam parte de
rituais religiosos ou até mesmo de cerimônias fúnebres. Na Grécia antiga, existiam
os Jogos Pan-Helênicos, que era um termo coletivo utilizado para designar quatro
festivais separados com uma periodicidade, no qual disputavam-se os Jogos Ne-
meus, Píticos, ístibros e Olímpicos.
Quadro 1
Jogos Deus Homenageado Localização Prêmio Frequência
Jogos Olímpicos Zeus Olímpia Coroa de Oliveira Quadrienal
Quadrienal
Jogos Píticos Apolo Delfos Coroa de Louro (2 anos após os
Jogos Olímpicos)
Jogos Nemaícos Zeus Nemeia, Corinto Coroa de Aipo Bienal
Jogos Ístmicos Poseidon Istmia, Sicião Coroa de Pinheiro Bienal
Fonte: Yalouris, 2004 e Lessa, 2010
Interessante notar que esse tipo de preparação dos atletas gregos, num período
anterior ao cristianismo, já era muito semelhante aos treinamentos do esporte de
alto rendimento da atualidade, e não se pode deixar de admirar a civilização grega e
seu legado histórico pelos seus jogos. Importante demarcar que não eram todos que
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UNIDADE Gênese do Esporte
Para aprofundar o conhecimento sobre esse importante legado da antiga Grécia dos jogos
Explor
Esporte Moderno
O termo esporte tem o seu primeiro relato no século XIV, quando os marinheiros
usavam as expressões “fazer esporte” ou “desporto”, “desportar-se” ou “sair do porto”
para explicar seus passatempos que envolviam habilidades físicas. Atualmente existem
vários termos que compreendem o esporte e também várias interpretações do signi-
ficado da palavra esporte, com distintas interpretações de alguns países de palavras
similares ao significado de Educação Física, entendida como atividade eminentemente
desenvolvida no ambiente escolar, e o Esporte desenvolvido em clubes e associações.
Para efeitos de nosso estudo, não fazemos distinção entre os termos esporte e
desporto, possuindo o mesmo significado para efeitos da disciplina. Alguns autores
da sociologia do esporte utilizam a terminologia desporto em seus estudos, mas fare-
mos aqui referência ao termo esporte ao longo do material.
Importante! Importante!
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O esporte moderno resultou de um processo de modificação, poderíamos dizer, de
esportivização de elementos da cultural corporal das classes populares inglesas, como
os jogos populares, cujos exemplos mais citados são os inúmeros jogos com bola, e
também de elementos da cultura corporal da nobreza inglesa. Esse processo inicia-se
em meados do século XVIII e se intensifica no final do século XIX e início do XX.
Com isso, os jogos tradicionais foram esvaziados de suas funções iniciais, que
estavam ligadas às festas (da colheita, religiosas etc.). No caso da Inglaterra, foi
principalmente nas escolas públicas (Public Schools) que esses jogos sobreviverão,
pois lá eles não eram percebidos como ameaça à propriedade e à ordem pública.
Vai ser nas escolas públicas que aqueles jogos (o caso clássico é o futebol) vão ser
regulamentados e aos poucos assumirão as características (formas) do esporte mo-
derno (BRACHT, 2005).
No final do século XIX, inspirado nos ideais do inglês Thomas Arnold, o francês
Pierre de Coubertin, percebendo as dificuldades de preservação da paz mundial,
achou que o esporte seria uma poderosa vacina contra os conflitos internacionais.
Outro colaborador para o ressurgimento das Olimpíadas por Coubertin foi a expe-
riência visualizada de William Penny Brookes, que em 1850 criou a Olympian Class
na pequena cidade de Much Wenlock, Shropshire, na Inglaterra, para melhorar a
aptidão e o desenvolvimento de atitudes dos estudantes. Em 1859, tornou-se Jogos
Anuais da Sociedade Olímpica de Wenlock e esses jogos anuais continuam até hoje.
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Em Síntese Importante!
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Ao fazermos um paralelo entre a construção do fenômeno esportivo, vislumbramos
que nas sociedades tradicionais as práticas corporais estavam relacionadas às perspec-
tivas de instituições militares ou religiosas. Atualmente, na sociedade moderna, o es-
porte apresenta relações mais autônomas em relação às instituições citadas, por outro
lado, mantém interdependência com diversas outras instituições (BRACHT, 2005).
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Origem dos Jogos Olímpicos da Era Moderna - 2011
Nesta reportagem, você vai descobrir maiores detalhes da contribuição do Dr. William Penny
Brookes para o retorno das Olimpíadas Modernas em 1896.
https://youtu.be/Y3CNEA-6sQc
Atletas atuais reconstituem os Jogos Olímpicos da Grécia Antiga
No documentário Os Campeões de Olímpia, modernos atletas experimentam as modalidades
esportivas dos antigos jogos olímpicos, demonstrando dificuldades e emoções da preparação e
execução dos antigos jogos.
https://youtu.be/L4ZBsCVcsJE
Leitura
A Invenção do País do Futebol: Mídia, Raça e Idolatria
HELAL, Ronaldo. A Invenção do País do Futebol: Mídia, Raça e Idolatria. Rio de Janeiro:
Mauad, 2001.
Se você quiser se aprofundar nas questões que envolvem o artigo acima, a obra A Invenção do país
do futebol: mídia, raça e idolatria, do mesmo autor, Ronaldo Helal (2001), traça um perfil histórico
sobre a invenção das tradições do futebol no Brasil.
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Referências
ASSIS OLIVIERA, S. Reinventando o Esporte: possibilidades da prática pedagógi-
ca. 3. ed. Campinas: Autores Associados, Chancela CBCE, 2010.
ASSUMPÇÃO, L., SAMPAIO, T., CAETANO, J., CAETANO JÚNIOR, M., SILVA,
J. Temas e questões fundamentais na Sociologia do esporte. Revista Brasileira de
Ciência e Movimento, Brasília, v. 8, n. 2, p. 92-99. 2010.
BRACHT, V. Sociologia Crítica do Esporte: uma introdução. 3. ed. Ijuí: Unijuí, 2005.
LESSA, F. S. O herói atleta: mito e religião nos jogos helênicos. In: TOBÍA, Ana
María González de (Org.). Mito y performance. De Grecia a la modernidad. La
Plata: Universidad Nacional de La Plata, 2010. p. 339-360.
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