Gestao Da Qualidade
Gestao Da Qualidade
Gestao Da Qualidade
qualidade
Gestão da qualidade
ISBN 978-85-8482-601-8
2017
Editora e Distribuidora Educacional S.A.
Avenida Paris, 675 – Parque Residencial João Piza
CEP: 86041-100 — Londrina — PR
e-mail: editora.educacional@kroton.com.br
Homepage: http://www.kroton.com.br/
Sumário
Este tema tem dois objetivos que se completam: o primeiro é fornecer uma visão
histórica da trajetória da Gestão da Qualidade, uma área que podemos inserir na
ciência da Administração e nas Engenharias, com ênfase nos referenciais teóricos
deste campo, as ideias criadas e aplicadas pelos chamados “gurus da Qualidade”.
O segundo é apresentar a perspectiva estratégica da qualidade nas organizações,
situando os conceitos vistos nesse histórico na operacionalização cotidiana dos
processos. A compreensão dos objetivos dará competência teórica inicial para os
que pretendem conhecer – ou ampliar o conhecimento – para posteriormente
aplicar a Gestão da Qualidade em qualquer setor produtivo que seja, incluindo o de
serviços como bancos, restaurantes, hospitais, agências de publicidade, de viagens,
de segurança e lojas de serviços, entre outros.
Tema 1
A história e perspectiva
estratégica da qualidade
Podemos concluir com base nessas referências e sem exageros que o conceito
de qualidade é – no senso comum – universalmente relacionado ao que é “bom”.
Mas o que é “bom” pode ter, por sua vez, definições diferentes para pessoas em
tempos e lugares diferentes sem consenso. O que é bom não é universalmente
a mesma coisa. Neste sentido, afirma Pirsig (1974, apud CARVALHO; PALADINI,
2012, p. 09), “a qualidade não é nem pensamento nem matéria, mas uma terceira
entidade independente das duas... Ainda que qualidade não possa ser definida,
sabe-se que ela existe”.
O cliente pode simplesmente querer o ideal para o fim a que se destina e vai
pagar apenas por essa Qualidade, e não por aquela que está no Dicionário Aurélio,
que se diz com “superioridade e excelência”. O cliente pode querer apenas o ideal
para a sua aplicação e não o mais alto grau de precisão ou de perfeição como está,
por sua vez, no Dicionário Michaelis.
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INMETRO.
Certificação Compulsória
Link: <http://www.inmetro.gov.br/barreirastecnicas/pdf/livro_qualidade.pdf>.
Acesso em: 23 abr. 2014.
Qualidade Total
Tempo: 4’30’’
Além dos gurus da qualidade que o Livro-Texto cita, há um brasileiro que se destaca
mundialmente na área. Trata-se de Vicente Falconi, autor de diversos livros sobre
Gestão da Qualidade e entusiasta do TQC japonês, ao qual considera vantajosamente
mais simples do que o TQC que você conheceu de Feingenbaum. Atualmente
Falconi mantém uma Fundação sem fins lucrativos que tem como objetivo difundir
técnicas e metodologias gerenciais para instituições comprovadamente carentes.
Trata-se da FDG – Fundação para o Desenvolvimento Gerencial.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Questão 2
Foram muitos os teóricos que construíram a área de Qualidade, mas alguns, pela
sua relevância, receberam a denominação “gurus da qualidade”. Relacione cada
guru com sua teoria mais marcante:
Questão 3
Questão 4
Pesquise porque Deming classificou de maneira tão “dura” essa ferramenta para
avaliação de funcionários, que é utilizada intensamente pelas Organizações, inclusive
para premiar ou até servir de critérios de divisão de seus lucros. Contraponha os
argumentos de Deming, propondo soluções que viabilizem positivamente esse
método.
Questão 5
“Qualidade não custa dinheiro. Embora seja um dom, é gratuita. Custa dinheiro as
coisas desprovidas de qualidade – tudo o que envolve a não execução correta, logo
de saída, de um trabalho.” Essa frase é de Philip Crosby, um dos gurus da Qualidade.
Consulte a Norma NBR ISO 9000:2005 e retire dela, na íntegra, pelo menos cinco
termos relacionados a “coisas desprovidas de qualidade”.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
JURAN. J.M; GRYNA, Frank M. Controle da qualidade – handbook. 4ª. edição. São
Paulo: Makron Books & MacGrow-Hill, 1992. V.III.
PIRSIG, Robert M. Zen and the art motorcycle maintenance. Nova York: Bantam
Books, 1974.
GLOSSÁRIO
O conceito de TQC havia sido estabelecido nos EUA de forma bastante similar pois,
para Feigenbaun (1954), o primeiro a usar o termo, todos os departamentos de uma
empresa passaram a ter responsabilidades para que a qualidade fosse alcançada. Entre
as poucas diferenças entre o TQC japonês e americano, a de maior relevância é que o
Japão tinha como foco detectar e evitar problemas e nos EUA detectar e segregar os
mesmos. Atualmente, na moderna gestão da qualidade, tudo se uniu: evitar sempre,
mas quando detectado, segregar corretamente para que seja feito o destino correto
e o estudo de causas para evitar reincidências. Diferenças à parte, o fato é que o
TQC transcendeu o conceito de qualidade, antes aplicado apenas na padronização
do produto, e saiu da esfera dos inspetores ou da engenharia da qualidade para todos
os membros da Organização, cada qual responsável por controles específicos desde
o projeto.
Na década de 1980, o TQC evoluiu para TQM (Gestão da Qualidade Total – Total
Quality Management), um esforço para aumentar o conceito da qualidade para esferas
mais abrangentes de envolvimento. Para Cauchick (in CARVALHO; PALADINI, 2012),
a ideia foi ampliar o foco da qualidade, não mais se limitando às atividades inerentes
ao controle. Em essência, ainda segundo a autora, o TQC tem como requisitos o
envolvimento de todas as áreas funcionais nas atividades direcionadas à obtenção da
qualidade, além da melhoria da qualidade e utilização de métodos estatísticos. Os itens
da organização que foram abrangidos foram de tal impacto para os resultados que a
atual estrutura da ISO 9001, a norma de sistemas de gestão da qualidade aplicável no
mundo todo, que está em sua versão 2008 e em 2015 terá uma nova revisão, possui
itens advindos desse elenco. Veja no quadro abaixo:
anos foi estabelecido o prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award nos EUA.
Atualmente mais de 70 nações possuem seus prêmios nacionais, sendo que no Brasil
ele é o Prêmio Nacional da Qualidade (PNQ), com um sistema adotado desde 1992
que pontua as empresas candidatas com base em duas dimensões de avaliação:
enfoque & aplicação e resultados.
Já para Franco, Rodrigues e Cazela (2009, apud BARROS, 2010, p. 95), que
consideraram abordagens de diferentes autores, o Seis Sigma é
Assim como o TQC e o TQM, o Seis Sigma também deve ser implementado em toda
a Organização visando reduzir as taxas de defeito e com isso ganhar competitividade.
Essa implementação é feita com a formação de equipes com responsabilidades bem
definidas: são os chamados green belts, black belts, master black belts, e o líder de
todos, chamado de campeão. Treinados de forma intensiva para exercerem tarefas
específicas, são os responsáveis para aplicar o modelo DMAIC do Seis Sigma com suas
cinco fases:
D (define) – Definir prioridade(s): Escolha dos processos críticos que deverão ser
mapeados. A escolha sempre está relacionada a requisitos do cliente e daquele que
está gerando resultado ruim.
Para finalizar, destaca-se neste histórico que as fases da qualidade aqui apresentadas
não são excludentes. Uma fase não substituiu propriamente a outra, mas a englobou
através de melhorias. Não é exagero se afirmarmos que no Seis Sigma estão contidos
os conceitos TQM (Gestão da Qualidade Total), que por sua vez formou-se do TQC
(Controle da Qualidade Total), que englobou conceitos de Garantia da Qualidade, que
adveio do embrião da qualidade nas indústrias: as inspeções.
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com uma exemplar bibliografia de referência para quem quiser se aprofundar nesse
método.
Link: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18140/tde-04072006-222701/pt-
br.php>. Acesso em: 5 maio 2014.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
II. “Quando a última arvore cair, derrubada; quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro
é coisa que não se come.” Frase atribuída na Internet aos “Índios da Amazônia”.
III. “Eu vejo no futuro próximo, uma crise se aproximando que me enerva e me
faz tremer pela segurança do meu país... As empresas têm sido entronizadas, uma
era de alta corrupção seguirá, e o poder financeiro do país envidará esforços para
prolongar o seu reinado de trabalho sobre os preconceitos do povo até que a
riqueza esteja concentrada nas mãos de poucos, e a República seja destruída.”
(ABRAHAM LINCOLN, 1864).
Questão 2
II. Teve início nas primeiras fábricas onde, após a produção de um produto ou lote,
os operários faziam a inspeção final, separando os produtos bons dos ruins.
IV. A Qualidade passou a ser vista não só como uma forma de prevenir defeitos e
diminuir perdas, mas agregar valor aos produtos, diferenciando-se da concorrência
com o objetivo de atrair, conquistar e fidelizar os clientes.
a) I, II, III e V.
c) I, III, V e IV.
e) II, III, IV e V.
Questão 3
Questão 4
Questão 5
a) PDCA de Deming.
FINALIZANDO
Nesse tema você aprendeu sobre o histórico da qualidade passando pelas fases
de inspeção da qualidade, garantia da qualidade, Controle da Qualidade Total (TQC –
Total Quality Control), Gestão da Qualidade Total (TQM – Total Quality Management),
além dos prêmios nacionais da qualidade. Viu também sobre Seis Sigma, o modelo
de sistema de gestão mais atual que engloba os demais. Com isso percebeu que
a qualidade têm evoluído muito rapidamente, sendo uma ferramenta imprescindível
para a competitividade das Organizações que cada vez estão expostas à clientes e
consumidores mais exigentes. Sendo assim, profissionais de todas as áreas devem
compreender e aplicar a qualidade não apenas como fator de diferenciação, mas de
sobrevivência.
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
Modelos normatizados de
sistemas de gestão
conceitos e certificação: ISO
9001, ISO 14001 e TS 16949
1. O que é Sistema?
Foi Edgar Morin, citado acima, antropólogo, sociólogo e filósofo francês, formado
em Direito, História e Geografia, que criou o conceito de “pensamento complexo”,
sendo reconhecido por mais de 30 livros publicados como um dos mais proeminentes
autores que discorrem sobre a “complexidade”. Para ele, o pensamento complexo
contrapõe-se ao pensamento simplificador, sem eliminar a simplicidade. Segundo
Morin (2005, p. 06), o
T3
30 Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949
T3
Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949 31
T3
Em maio de 1952 foi criado o Jornal ISO, um meio de publicação mensal sobre as
comissões técnicas, as normas publicadas e as mudanças administrativas ocorridas
na Organização. Em 1955, oito anos após sua criação oficial, em uma reunião
em Estocolmo com a presença de 35 membros em sua 3ª Assembleia Geral, se
comemorou a publicação de 68 normas (ainda chamadas recomendações).
A primeira norma ISO de qualidade foi publicada em 1987, quase dez anos após
da que mais lhe serviu de referência: a BS 5750 Quality Systems, publicada em
1979 pela British Standards Instituition. Também teve influência de outras normas
existentes nos Estados Unidos de defesa militar, as “Military Specifications” - “MIL
32 Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949
T3
SPECS”. Ela foi revisada em 1994, em 2000 e pela última vez em 2008, a qual está
em vigência atualmente. Para Ferreira (in CARVALHO; PALADINI, 2012) a rápida
aceitação desse modelo de sistema de gestão no mundo tornou a série ISO 9000
o maior sucesso internacional em termos de adoção pelas empresas.
Conhecer toda essa rede dos sistemas de gestão é importante para profissionais
que se interessam em expandir sua área de atuação, extrapolando sua maneira
de agir e pensar de forma especialista e fragmentada para uma maneira de agir
sistêmica e integrada.
Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949 33
T3
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ISO 9001
Se você se interessou sobre a história da ISO e quer conhecer mais sobre ela,
inclusive com acesso a imagens, acesse o site da Organização, onde há um livro
digital com a história sobre os primeiros 50 anos (1947 - 1997) no livro “Friendship
among equals”.
Link <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X1995000300004&lang=pt>. Acesso em: 5 maio 2014.
34 Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949
T3
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Questão 2
Questão 3
Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949 35
T3
(__) Uma das formas mais aceitas para viabilizar o planejamento, desenvolvimento,
construção e avaliação de sistemas, é a utilização da Engenharia de Sistemas, que
pode ser definida como uma área do conhecimento focada em aplicar a teoria dos
sistemas de maneira prática nas Organizações.
A) V – V – V – V – F.
B) V – V – F – V – V.
C) V – F – V – V – F.
D) F – V – V – V – V.
E) F – V – F – V – V.
Questão 4
Questão 5
36 Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949
T3
FINALIZANDO
Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949 37
T3
38 Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949
T3
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
Modelos normatizados de sistemas de gestão conceitos e certificação: ISO 9001, ISO 14001 e TS 16949 39
T3
ISO: do grego isso, que significa padrão. É a sigla da International Organization
for Standardization, ou Organização Internacional para Padronização, ou ainda
Organização Internacional para Normatização.
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Tema 4
O texto da ABNT NBR ISO 9001:2008 diz o seguinte: documentos são necessários
para a organização “assegurar o planejamento, a operação e o controle eficazes
de seus processos” sendo que quando o termo “procedimento documentado
aparecer nesta Norma, significa que o procedimento é estabelecido, documentado,
implementado e mantido”. Ou seja, de forma literal, essa e outras Normas destacam
que os padrões dos processos precisam estar determinados, escritos, levados à
prática e sustentados através do tempo, sem ser esquecidos. O conceito não é
complexo, mas como praticar e escrever bons procedimentos documentados, que
sejam realmente consultados pelos funcionários e representem adequadamente o
padrão a ser executado para garantir o desempenho do processo escrito?
T4
Fonte: Autora.
Fonte: Autora.
Se essa figura for vista de uma maneira macro, podemos enxergar o círculo
como nossa Organização, e a Entrada e a Saída como os desejos de nossos
clientes, aquele que compra ou utiliza nossos serviços e produtos, bem como
os desejos dos acionistas (ou proprietários). Se a mesma figura for vista de uma
maneira micro, podemos enxergar nosso departamento, e a Entrada e a Saída
como outros departamentos, nossos fornecedores e clientes internos, aqueles que
precisam ou utilizam de nossos trabalhos dentro da organização para executarem
os deles. Se a mesma figura for vista em nossa rotina diária, de maneira minúscula,
podemos enxergar nosso colega sentado ao nosso lado, e a Entrada e a Saída
Fonte: Autora.
Outra ferramenta que pode ser usada na fase de planejamento é o 5W 2H, que
consiste em cinco questões que podem ser feitas para o próprio texto já descrito
previamente com o Diagrama de Causa e Efeito. São elas: O quê? Quem? Como?
Onde? Quando? Quanto? Por quê?
Para completar essa fase, vale lembrar qual será o nível de complexidade
que a Organização vai exigir dos usuários do procedimento documentado. Há
procedimentos que já tratam de metas de desempenho, como qualidade de lotes,
produtividade, custos. Nesse caso, por exemplo, qual a quantidade de bolo que
teríamos que produzir por mês, a qual custo, com qual índice de aprovação dos
clientes. Mapeado o processo que será descrito, é a hora de colocá-lo no papel.
a) Nome do processo.
b) Objetivo do Processo.
i) Meio para manter o histórico de revisões (que pode ser até a parte do próprio
procedimento, caso a Organização assim prefira).
vez que o procedimento for corrigido ou melhorado, ele muda de versão. Vai
inicialmente para a Revisão 01, depois para a 02 e assim sucessivamente. Todo o
histórico de revisões é arquivado – mesmo que de forma resumida no meio citado
no item “i” (acima). Os gestores do processo devem aprovar o procedimento
escrito. Cópias controladas devem ser disponibilizadas para os setores que vão
fazer uso daquele padrão.
Não é por acaso que o PDCA é um círculo com quatro partes iguais. Todas
elas são igualmente importantes e merecem igualmente a atenção dos gestores
de todos os processos, embora a prática demonstre que não é bem isso que
aconteça. Na pressa pela produtividade, tem-se focado o tempo nas fases “P” e
“D”, inclusive mais no “D”, e muito menos nas fases “C” e “A”.
Por fim, é necessário agir no procedimento documentado, mesmo que ele não
esteja obsoleto. A Norma ISO 9001:2008 cita no item 4.2.3. b, que os documentos
do sistema de gestão da qualidade devem ser analisados criticamente, sendo
atualizados e reprovados quando necessário.
O PDCA não é um círculo por acaso. Ele deve rodar e a cada vez que roda,
inicia-se o processo novamente: planejar, executar, verificar e agir para corrigir ou
melhorar, e depois rodar novamente, não em uma linha reta, mas sim em uma
linha ascendente. A esse caminho dá-se o nome de Melhoria Contínua.
Logo no item 4.1., que é o mais genérico e abrangente da Norma, pois fala
de todos os processos, requerendo que todos sejam identificados, colocados
em sequência e identificados em sua interação, já vem um “deve” obrigando a
monitorar, medir e implementar ações para atingir os resultados planejados
e a melhoria contínua desses processos. Estamos falando de indicadores de
desempenho, certo?
Faz-se necessário esclarecer que, embora no item 4.1 tenha sido citado que
os processos estejam sujeitos à indicadores de desempenho, o comitê CB25 -
Qualidade da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – determina que
não seja obrigatório que a Organização estabeleça indicadores, objetivos e metas
para todos os processos mapeados (ver 4.1.f e 8.2.3). Convém que se faça para os
processos o que a Organização entenda que sejam relevantes. Já para o produto
não: para ele é obrigatório.
Figura 4.4 - PDCA: Fontes possíveis para retirada de dados para possíveis indicadores de
desempenho.
Fonte: Autora.
Dados apropriados.
d) fornecedores.
Em segundo lugar, um item óbvio que os Sistemas da Qualidade geralmente
esquecem e pagam por isso: indicadores financeiros. Financeiros? Sim! Financeiros!
Afinal, lucro não é o propósito de toda a Organização privada? Perde muito o
Sistema da Qualidade que não insere em seus objetivos da qualidade ou seus
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Link: <http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_
action=&co_obra=36845>. Acesso em: 5 maio 2014.
Para saber mais sobre Gerenciamento de Rotina, leia o artigo Estudo de Percepções
quanto às melhorias oriundas da implantação e prática do gerenciamento da
Rotina. Nele os autores pesquisaram a percepção de gestores e empregados sobre
os impactos em processos e no conhecimento, causados pela da implantação de
práticas de gerenciamento da rotina.
Link: <http://revistas.utfpr.edu.br/pg/index.php/revistagi/article/viewFile/441/380>.
Acesso em: 5 maio 2014
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Questão 2
a) I.
b) II e III.
c) III e IV.
d) II e IV.
e) V.
Questão 3
A Norma ISO 9001 afirma que para uma organização funcionar de maneira
eficaz, ela tem que identificar e gerenciar diversos processos interligados, que se
interagem, isso se chama “abordagem de processo”. Assinale a alternativa incorreta
sobre gerenciamento por processos:
III. Para a gestão da qualidade, os processos que devem ser gerenciados são os
que são relacionados exclusivamente a execução do produto ou serviço que o
cliente quer.
IV. Para gerenciar um processo, se devem avaliar seus efeitos usando itens de
controle, ou seja, índices numéricos estabelecidos sobre os efeitos de cada
processo para medir sua qualidade total.
a) I – II – IV.
b) I – II – V.
c) II – III – IV.
d) II – IV – V.
e) I – IV – V.
Questão 4
Questão 5
O item 8.4 da ABNT ISO 9001:2008 – Análise de Dados – indica que a organização
deve determinar, coletar e analisar dados apropriados que forneçam
informações relativas (entre outras) às tendências dos processos. Já no Livro-
Texto, as metodologias de gerenciamento por diretrizes, gerenciamento por
processos e gerenciamento da rotina citam que entre os processos monitorados
devem estar contidas as análises dos investimentos financeiros no programa da
qualidade e seus devidos retornos. Cite indicadores que atendam a essa demanda.
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
Alta Direção: (top management): pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla
uma organização no mais alto nível (fonte: ABNT NBR ISO 9000:2005).
Documento: Informação ou o meio físico no qual ela está contida que pode ser
papel, magnético, disco de computador de leitura ótica ou eletrônica, fotografia,
amostra, padrão ou combinação destes. Definição da ISO 9000:2005.
Controle estatístico do
processo e abordagem
econômica
Feito esse substrato básico, o uso dos diferentes tipos de gráficos que podem
ser produzidos a partir desse dependerá da situação específica em que o controle
e o monitoramento será aplicado. Diz Samohyl (apud CARAVALHO, 2012) que
quando, por exemplo, a variável que está sendo mensurada é contínua, a situação
exige o uso de gráficos para médias X a fim de monitorar as médias de pequenos
subgrupos e gráficos de controle para a variabilidade R, de modo a monitorar a
variabilidade do processo. Já se os dados vêm em subgrupos de tamanho unitário,
então é indicada a utilização de gráficos de dados individuais e a amplitude móvel.
Se o dado é uma porcentagem que representa a proporção de peças defeituosas
Para finalizar esta primeira parte, dá-se ênfase à Samohyl (apud CARVALHO,
2012, p. 294):
foram registrados para a construção da carta np, que apresentou o processo fora
dos limites de controle. A pesquisadora comenta os desvios e completa, dizendo
(p. 88) “o sucesso da implantação do CEP depende de alguns fatores, entre eles
pode-se citar: envolvimento total da gerência, treinamento de funcionários, tomada
de ações corretivas na ocorrência de causas especiais, diálogo entre chefes e
funcionários, constante contato com clientes”.
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Para conhecer mais sobre custos relacionados com a qualidade, leia o artigo
Gestão do custo da qualidade nas empresas químicas do Brasil, que trata da análise
do sistema de gestão do custo da qualidade nas indústrias químicas associadas a
Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química e de Produtos Derivados). Os
dados coletados foram tratados pelas técnicas da estatística descritiva e da análise
fatorial. Os resultados evidenciaram que o sistema de gestão do custo da qualidade:
a) em 39% das empresas estava incorporado ao sistema de gestão de negócios; b)
não era utilizado como ferramenta de apoio para as decisões estratégicas; c) tinha
a categoria de custo de falhas externas como a mais significativa; e d) não ocupava
posição de destaque, mesmo para empresas que tinham sistemas de gestão da
qualidade implantados.
Link <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
75902003000300004&lang=pt>. Acesso em: 2 maio 2014.
Link <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
530X1998000300011&lang=pt>. Acesso em: 03 maio 2014.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Questão 2
AFIRMAÇÃO 1
No item 8.4 da ISO 9001, consta que “a organização deve determinar, coletar e
analisar dados apropriados para demonstrar a adequação e eficácia do sistema de
gestão da qualidade e para avaliar onde melhorias contínuas da eficácia do sistema
de gestão da qualidade podem ser realizadas”.
AFIRMAÇÃO 2
a) As duas afirmações são verdadeiras e a segunda pode ser uma solução para a
primeira.
Questão 3
Coloque (V) para as afirmações que estiverem totalmente corretas e (F) para as
afirmações que não estiverem corretas:
(__) Custos da não qualidade são aqueles relacionados aos desperdícios, retrabalhos
e problemas o processo em geral.
Questão 4
a) I – II
b) I – II – III
c) II – I
d) II – I – III
e) III – I – II
Questão 5
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
MATTOS, Jarbas Cesar de; TOLEDO, José Carlos. Custos da qualidade: diagnóstico
nas empresas com certificação ISO 9000. Revista Gestão da Produção. vol.5 no.3 -
São Carlos - 1998. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0104-530X1998000300011&lang=pt>. Acesso em: 2 jul. 2014.
MOORI, Roberto G.; SILVA Rubens Vieira da. Gestão do custo da qualidade nas
empresas químicas do Brasil. Revista Administração de Empresas, vol.43, no.3, São
Paulo July/Sept. 2003. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_
arttext&pid=S0034-75902003000300004&lang=pt>. Acesso em: 02 jul. 2014.
GLOSSÁRIO
Refugo: ação sobre um produto não conforme para impedir a sua utilização
prevista originalmente.
Reparo: ação sobre um produto não conforme a fim de torná-lo aceitável aos
requisitos.
Qualidade em serviços
Mas além das normas da série ISO 9000, há setores que possuem normas,
requisitos, regimentos, manuais e até prêmios próprios que dão diretrizes para
implementar, manter e melhorar Sistemas de Gestão específicos para o seu setor.
É sobre essa especificidade que este texto faz algumas considerações, não com o
objetivo de se aprofundar, mas de oferecer uma visão do quanto os diferentes Sistemas
de Gestão podem apresentar características gerais semelhantes e, ao mesmo tempo,
T6
70 Qualidade em serviços
T6
Qualidade em serviços 71
T6
Esta frase está logo no início da Norma NBR ISO 9000:2005, a norma que apresenta
os fundamentos mundiais de sistemas de gestão da qualidade. Como vimos, é a
norma aplicada para gerenciamento dos processos nas Organizações, mas com foco
externo: para agradar o cliente, e porque não dizer, sem exageros e em tempo de alta
competitividade como vivemos, para mantê-lo?
As duas referências estão dizendo a mesma coisa, afinal, em última análise, “não é
o empregador quem paga os salários, mas o cliente” - Henry Ford.
No Ouintana’s Bar,
sou assíduo cliente.
É um bar que não é bar,
é um bar diferente.
Carlos Drummond de Andrade
72 Qualidade em serviços
T6
a) entender exatamente suas necessidades, sendo que muitas vezes o cliente nem
consegue defini-las corretamente, muito pelo contrário, ele aponta até vagamente sua
demanda para que a fornecedora dê a solução técnica e de aplicação (ver item 7.2.1.a
da NBR ISO 9001:2008).
Qualidade em serviços 73
T6
o esforço para prover o diferencial para o cliente deve ser considerado dentro do
sistema de gestão da qualidade.
O paradigma mudou.
Produtos vêm e vão.
A unidade de valor hoje é o relacionamento com o cliente.
Bob Wayland.
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EMBRAPA
Para conhecer sobre Sistema de Gestão aplicado ao setor agrícola, entre no site
do EMBRAPA. Lá você conhecerá algumas das diretrizes técnicas do Programa de
Desenvolvimento da Fruticultura (PIF), um programa do Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (MAPA) que visa “incentivar a produção de alimentos de
alta qualidade mediante o uso de recursos naturais e de mecanismos reguladores para
minimizar o uso de insumos e contaminantes pela integração de práticas de manejo
das plantas frutíferas, assegurando uma produção agrícola mais sustentável”.
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T6
o Regimento SiAC, que foi feito com base na Norma ISO 9001, mas contém requisitos
específicos para o setor, como por exemplo, a obrigatoriedade de controlar a qualidade
de materiais que serão aplicados nas obras.
Atuação Responsável
Um dos setores mais desacreditados pelo cliente, aquele setor em que o usuário
Qualidade em serviços 75
T6
quase sempre acha que será tratado com pouco caso e que sua necessidade não será
resolvida no primeiro contato, é o setor público. Para desmitificar essa ideia infelizmente
tão impregnada, o Governo Federal tem algumas estratégias para estimular a gestão
pública de qualidade.
Tempo: 02’09’’.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
II. “Quando a última arvore cair, derrubada; quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado, só então nos daremos conta de que dinheiro
é coisa que não se come.” Frase atribuída na Internet aos “Índios da Amazônia”.
76 Qualidade em serviços
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III. “Eu vejo no futuro próximo, uma crise se aproximando que me enerva e me
faz tremer pela segurança do meu país... As empresas têm sido entronizadas, uma
era de alta corrupção seguirá, e o poder financeiro do país envidará esforços para
prolongar o seu reinado de trabalho sobre os preconceitos do povo até que a
riqueza esteja concentrada nas mãos de poucos, e a República seja destruída.”
(Abraham Lincoln, 1864).
Questão 2
Questão 3
I. Tudo o que diz a Norma para “produto” é igualmente aplicável para “serviço”.
Qualidade em serviços 77
T6
Produto e serviço são sinônimos, ou seja, são demandas que o cliente quer.
III. Sistemas de Gestão da Qualidade são geridos através das Normas ISO apenas
quando a Organização produz produtos tangíveis, cujas inspeções da garantia da
qualidade são mensuráveis. Garantir a qualidade de serviços não é escopo da ISO,
uma vez que não dá para medir a qualidade de algo tão subjetivo como o resultado
de serviços, que dependem do gosto particular de como cada cliente quer ser
atendido.
a) I, II e III.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) Somente III.
Questão 4
Questão 5
78 Qualidade em serviços
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FINALIZANDO
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80 Qualidade em serviços
T6
REFERÊNCIAS
MIRSHAWKA, Victor. Hospital: Fui Bem Atendido - A Vez do Brasil. São Paulo:
Makron Books, 1994.
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T6
GLOSSÁRIO
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Tema 7
análises na gestão. Elas estão resumidas a seguir, de acordo com Mello (2011, p.
86-130).
Como já dito, há sim problemas que uma ferramenta pode resolver, mesmo
que ela seja aparentemente simples, porque não é na complexidade que está
solução e sim na técnica. Mas em algumas ocasiões, principalmente em problemas
reincidentes ou nos chamados problemas sistêmicos, onde vários processos estão
envolvidos e não apenas um só, é necessário um esforço maior, então é o caso
de entrar em cena o MASP – Método de Análise e Resolução de Problemas – que
nada mais é do que um conjunto de ferramentas da qualidade aplicadas de maneira
conjunta, através de um método cuja interface é muito parecida com o PDCA.
Vejamos: o método dirige o grupo para passar por oito fases que são as seguintes:
(P) identifique, observe, analise e faça um plano de ação para o problema; em
seguida (D) programe o plano de ação; para depois (C) verificar se ele atingiu as
metas, ou seja, se ele resolveu o problema, para finalmente (A) padronizar a nova
forma de agir no processo problemático para que não ocorra mais, concluindo o
ciclo de correção.
Montar um plano de ação pode ser a fase que mais demande comunicação. O
grupo pode fazer uso do Brainstorming: uma técnica onde todos os envolvidos
podem lançar ideias livremente para propor planos de ação para o problema. Para
organizar as ideias dadas, pode ser usado o Diagrama de afinidades, que é uma das
sete novas ferramentas da qualidade que organiza dados com características afins
e, por último uma Matriz de Priorização, que é outra das sete novas que estabelece
prioridades na resolução de problemas.
Para a fase de verificar, pode ser feita outra Lista de Verificação e por fim, se o
problema for resolvido, a ferramenta Fluxograma pode ser utilizada para padronizar
o processo, desta vez sem os erros detectados, com os itens de verificação
apontados. Tudo isso vai gerar confiabilidade e se um novo incêndio começar
será por outra causa e não pelas mesmas, afinal, nossa vida é muito valiosa para
ficarmos apagando incêndio causado sempre pelos mesmos motivos.
E assim, sim! Iremos novamente analisar tudo novamente, pois podem aparecer
os mesmos problemas, mas não pelas mesmas causas, pois somos criativos,
temos técnicas, conhecemos as ferramentas da qualidade, as novas ferramentas
da qualidade e se elas não forem suficientes, também sabemos fazer MASP.
Mas a maior parte dos problemas pode ser resolvida com duas ou mais
ferramentas em conjunto: este é o conceito de MASP. No entanto, diz Mello
(2011), não nos enganemos: não basta usar ferramentas se não houver uma efetiva
mudança cultural na organização. Isso implica em uma mudança de postura por
parte dos funcionários e administradores; do contrário, ferramentas e métodos de
nada servirão, e suas potencialidades ecoarão no vazio.
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Minitab
Cartilhas Inmetro
Para quem trabalha com Qualidade em qualquer uma de suas vertentes: Inspeção,
garantia, gestão, é imprescindível conhecer as Avaliações de Conformidade do
INMETRO. Para isso, foi elaborada uma cartilha, que foi disponibilizada no site do
INMETRO. Lendo essa cartilha, você saberá definitivamente os tipos de avaliação
de conformidade: (1) Certificação de produtos e serviços; (2) Certificação de
sistemas de gestão; (3) Certificação de pessoal; (4) Inspeção; (5) Declaração do
Fornecedor e (6) Etiquetagem. E ainda saberá o que é muito importante: quando a
certificação é ou não obrigatória (compulsória) como no caso de alguns produtos,
que os fabricantes são obrigados a ter certificação.
VideoAula - Fluxograma
O Portal Qualidade Brasil, é um site comercial (.com) , que possui vários acessos
livres a artigos e notícias sobre Qualidade. Possui também vários vídeos, sendo
que um deles é um vídeo aula sobre a ferramenta da qualidade “fluxograma”. O
diferencial desse arquivo é que ele ensina a fazer um fluxograma, ou seja, não
descreve apenas o conceito, mas explica como usar a ferramenta, inclusive através
de vários exemplos.
Tempo: 11:58
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
1Diagrama de Venn copiado de “Qualidade – Ferramentas para uma Melhoria Contínua – The Memory
Jogger” do PQT – Programa da Qualidade Total da Pirelli, compilado e editado por Michael Brassard da
GOAL/QPC. Editora Qualitymark, Rio de Janeiro, sem data.
Questão 2
AFIRMAÇÃO 1
No item 8.4 da ISO 9001, consta que “a organização deve determinar, coletar e
analisar dados apropriados para demonstrar a adequação e eficácia do sistema de
gestão da qualidade e para avaliar onde melhorias contínuas da eficácia do sistema
de gestão da qualidade podem ser realizadas”.
AFIRMAÇÃO 2
a) As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda pode ser uma solução para a
primeira.
Questão 3
Questão 4
c) É uma das mais simples ferramentas da qualidade, que permite agrupar dados
segundo características previamente determinadas no intuito de objetivar ao
máximo uma medição. Trata-se da_________.
d) Possui aparência de uma espinha de peixe e foi aplicada, pela primeira vez,
em 1953, no Japão, pelo professor da Universidade de Tóquio, Kaoru Ishikawa,
para sintetizar a s opiniões de engenheiros de uma fábrica sobre problemas com
qualidade. Trata-se da ferramenta _____________________.
e) Uma lista de itens pré-estabelecidos que serão marcados a partir do momento que
forem realizados ou avaliados. Trata-se da ferramenta________________________.
Questão 5
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
GLOSSÁRIO
80-20: A regra citada no texto usada por Deming, também o foi muitas vezes por
Juran e por outros gurus da Qualidade que usavam e usam estatísticas, uma vez
que esse princípio, na verdade, se refere, matematicamente, ao princípio estatístico
de Pareto que indica que, para muitos eventos, 80% dos efeitos vêm de 20% das
causas.
relações, por meio de figuras geométricas diversas como linhas, pontos, áreas.
A distribuição da renda que se concentra cada vez mais nos limites de poucos
grandes conglomerados de empresas, que enriqueceram mais do que muitas
nações depois da consolidação da globalização, e a revisão do conceito de
consumo e novas tecnologias de processo e produtos podem, juntas, ser um
conjunto de soluções que garantem a sustentabilidade e suas três dimensões:
econômica, social e ambiental.
Se deprime cada vez mais a ideia que as questões ambientais e sociais trazem
impacto negativo na dimensão econômica. Isso é até verdade a curto prazo, pois
adequações em sistemas de gestão que foquem apenas nas linhas de produção
e qualidade do produto precisam acontecer, para mitigar impactos ambientais
e fomentar ações de responsabilidade social; e isso precisa de investimento. A
longo prazo não há outra solução; e não apenas nos limites onde as Organizações
estão inseridas, mas no âmbito de seu maior interesse: o cliente. Cada vez mais os
consumidores tomam consciência e transferem informações para atitudes na hora
de escolher o fornecedor. Avaliam negativamente empresas vinculadas a desastres
ambientais e abusos sociais e sindicais e estão dando preferência para produtos
ditos ecológicos. Isso amplia a necessidade de responsabilidade social e ambiental
das Organizações, já pressionadas por requisitos legais e regulatórios sujeitos à
fiscalização nessas áreas, uma vez que a Legislação fica cada vez mais rigorosa
devido a sucessivos desastres e abusos que causam comoção coletiva e pressão
aos juristas doutrinadores. O desafio, ou melhor, a tendência é clara, gritante e
irreversível.
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Veja um guia Interpretativo da ISSO 14001 elaborado pela APCER de Portugual. Cada
requisito é comentado tecnicamente. Sua leitura é importante para iniciantes, pois
a linguagem é didática e também para quem já trabalha com Sistemas de Gestão
Ambiental (SGAs) implementados ou em fase de implementação, para tirar dúvidas.
Disponível em:
<http://www.apcer.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=117%3Ai
so14001&catid=4&Itemid=45>. Acesso em: 22 maio 2014.
Instruções:
Agora, chegou a sua vez de exercitar seu aprendizado. A seguir, você encontrará
algumas questões de múltipla escolha e dissertativas. Leia cuidadosamente os
enunciados e atente-se para o que está sendo pedido.
Questão 1
Frase 1
Frase 2
Questão 2
Questão 3
1As citações dessa questão foram retiradas do capítulo 7 do livro do autor citado.
Questão 4
NO ENTANTO
Questão 5
FINALIZANDO
REFERÊNCIAS
BLOCK, Marilyn R.; MARASH Robert. Integrating ISO 14001 into a Quality
Management System. 2a. edição. ASQ. 2002.
GLOSSÁRIO
sobre a teoria do direito que produz Doutrinas Jurídicas, que é a interpretação dos
sistemas jurídicos e a avaliação de sua aplicação às relações sociais e às condutas
humanas em geral. Possuem, por consequência, alto poder de influência nas
decisões dos tribunais1.
Meio Ambiente (1): de acordo com a disposição legislativa no art. 3º, I, da Lei nº
6.938/81, “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influências, alterações
e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas”.
1Conheça neste artigo os doutrinadores brasileiros mais citados pelos Ministros da Suprema Corte em
seus votos: http://www.migalhas.com.br/Quentes/17,MI182136,61044Estudo+revela+doutrinadores+d
e+Direito+Constitucional+mais+citados. Acesso em: 06 maio 2014.