Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Manual Stratos Micra 25

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 39

Stratos – Micra 25

MONITOR ATIVO DE PARTÍCULAS


Detector a laser de Alta Sensibilidade

MANUAL TÉCNICO E PROGRAMAÇÃO


SUMÁRIO

Introdução

1 Indicadores

2 Vista interna do detetor

3 Programação do detetor

4 Outros recursos de software remoto

5 Limitações do projeto

6 Instalação

7 Interface

8 Registro de eventos

9 Colocação em funcionamento

10 Manutenção

11 Como sanar problemas

12 O que se deve e não se deve fazer

13 Especificações Técnicas do Stratos-Micra 25

A reprodução deste documento é rigorosamente proibida, a não ser com permissão expressa, por escrito,
da Air Sense Technologies Ltd.

No interesse do aperfeiçoamento permanente do produto, a Air Sense Technologies Ltd. se reserva o


direito de modificar ou atualizar as especificações sem prévio aviso.

Stratos-Micra, Stratos HSSD, Stratos-Quadra, SenseNet, FastLearn e ClassiFire são marcas registradas da
Air Sense Technologies Ltda
Copyright © 2002 Air Sense Technologies Ltd.
Introdução

O Stratos-Micra 25 ® , é um produto de Detecção de Fumaça por Aspiração de Alta


Sensibilidade, projetado tendo em vista a máxima simplicidade de instalação e colocação
em funcionamento, bem como a otimização do desempenho.

O Stratos-Micra 25, possui uma "inteligência artificial" patenteada, conhecida como


ClassiFire®, que permite ao detetor configurar-se para otimizar a sensibilidade e os
limiares de alarme, e com um mínimo de alarmes falsos, em qualquer ambiente.

A inteligência ClassiFire também monitora a câmara do detetor e o separador de poeira


para detectar contaminações, ajustando permanentemente os parâmetros de operação
para neutralizar os efeitos negativos de uma eventual contaminação.

O espectro de detetores Stratos tem uma capacidade exclusiva de proporcionar um nível


consistente de proteção a uma gama muito ampla de ambientes, graças ao fato de fazer
permanentemente pequenos ajustes de sensibilidade.

O espectro de detetores Stratos demonstrou o seu valor inúmeras vezes, detectando


princípios de incêndio devidos à lenta acumulação de sobrecarga elétrica, difícil de
detetar, em ambientes "difíceis".

Este manual fornece as informações que provavelmente são necessárias para a maioria
das instalações; para informações mais detalhadas sobre assuntos como Referências de
Ar Puro, consulte o Manual Técnico completo ou o Guia de Projeto de Sistema.

Este equipamento é da Classe 111, conforme definida na Norma EN 60950 (ou seja, é
um equipamento projetado para operar em Voltagens Baixíssimas de Segurança) e não
gera voltagens perigosas.

Se este equipamento fizer parte de um sistema de detecção de incêndios, ele deve


receber sua energia de uma fonte de alimentação aprovada em conformidade com a
Norma EN 54-4.
Este símbolo aparece na placa principal da unidade e
indica que a placa contém componentes sensíveis a
eletricidade estática. É preciso tomar precauções
antiestáticas apropriadas ao manejar a placa.

Esta etiqueta está afixada na câmara de laser e significa


que a unidade é um produto Laser de Classe 1, conforme
especificado na Norma IEC 60825-1. A unidade possui
um laser de Classe 3B embutido, que não deve ser
retirado do detetor, uma vez que poderão ocorrer danos à
retina se o raio laser atingir os olhos.

Este símbolo indica o pino de Aterramento de Segurança


(veja a seção 6.2). O pino se destina às blindagens de
cabo de aterramento e não deve ser conectado com 0V
nem com o sinal terra.

A Aceco TI Ltda não poupou esforços para assegurar a


máxima simplicidade de instalação do Stratos-Micra.
Entretanto, em caso de qualquer dificuldade, acesse a
HELP LINE
(11) 2164-7100 nossa Help Line para garantir uma instalação e operação
sem qualquer problema.

A Aceco TI Ltda não assume responsabilidade por


quaisquer danos materiais ou pessoais resultantes da não
observância destas instruções na instalação ou operação
do equipamento.
1. Indicadores

1. O indicador "Fire" (Incêndio) acende se tiver sido atingido o nível de alarme e se


tiverem decorrido os períodos de retardo apropriados.

2. O indicador "Fault" (Defeito) acende se a unidade estiver com defeito e um sinal de


defeito estiver sendo enviado ao painel de alarme de incêndio.

3. O indicador OK acende para indicar operação normal e ausência de defeitos. A


lâmpada OK piscará durante o período FastlearnTM de 15 minutos em que o detetor
está tomando conhecimento das características do seu meio-ambiente.
2. Vista Interna do Detetor

2.1 Vista Interna

1. Blocos terminais removíveis (veja a seção 2.2)

2. Filtro (veja a seção 10)

3. Porta endereçável da placa de interface de bus (APIC) (veja a seção 7.3)

4. Chave ("DIP switch") do endereço do detetor (veja a seção 7.1)

5. Porta serial RS 232 (veja a seção 7.4)


2.2 Conexões do bloco terminal do detetor

1. Contatos do relê "FAULT", normalmente fechados

2. Contatos do relê "FIRE", normalmente abertos

3. Conexões de bus endereçáveis APIC, para serem utilizadas em conjunto com a placa
de interface (veja as seções 5.2.2 e 7.3)

4. Conexões RS 485 / SenseNET (veja as seções 5.2.2 e 7.2.1)

5. Conexões da fonte de alimentação (veja a seção 5.2.1)


3. Programação do Detetor
O Stratos-Micra pode ser programado a partir de um PC ligado ao detetor através de um
cabo serial padrão de 9 pinos, conectado à porta serial do computador e ao soquete "9
way" na base do detetor (veja a seção 7.4, "Conexão com um PC"). Para fazer isto, é
necessário instalar no computador o software de controle remoto. Uma cópia deste
software de controle remoto está contida no disquete fornecido juntamente com o
detetor. Instale o software de acordo com as instruções que aparecem na tela. Para abrir
o software, selecione sucessivamente as opções: "Start - Programs - AirSense - Remote
2.0".
Todas as funções programáveis são acessadas através do submenu "Options - Detector
settings" ou clicando o símbolo do detector na barra de ferramentas do software remoto
conforme indicado abaixo

Aparecerá a tela seguinte:


Esta janela contém todas as funções programáveis do Stratos-Micra.

Para alterar uma das funções programáveis, vá até o "tab" apropriado na janela
"Function settings", faça a alteração e depois clique em OK. Isto armazenará a alteração
no firmware interno do detetor.

Uma lista e explicação das várias funções será apresentada a seguir, sendo as funções
agrupadas de acordo com o "tab" sob o qual aparecem.

3.1 Time and date (Hora e data) - "Tab" Time and Date

É importante que a hora e a data estejam acertadas corretamente no calendário/relógio


interno do controlador, porque ele utiliza estas informações para armazenar os eventos
no registro de eventos ("event log"). Veja maiores detalhes na seção 8, "Event Log".
Salvo pedido em contrário, as unidades são fornecidas com o ajuste correto para a hora
do Reino Unido. Isto é suportado por uma bateria recarregável. Ajustes subsequentes da
hora do relógio não devem exceder 70 minutos para mais ou para menos, a não ser que
tenha sido iniciado um processo FastLearn.

3.2 Alarm levels (Níveis de alarme) -


"Tab" Alarm levels and delays, subgrupo Level

O valor ajustado nas funções Fire, Pre-Alarm e Aux no subgrupo Level é o nível de
gráfico de barra em escala relativa, no qual será iniciado o alarme apropriado no detetor.
O nível Fire 2 atribui um nível de alarme em escala absoluta, em porcentagem de
escurecimento por metro (% obs/m.).O nível Aux é ajustado na fábrica com o valor 10, o
que significa que este alarme ocorrerá após o alarme Fire. Os ajustes de nível padrão
para Pre-Alarm e Fire 1 são 6 e 8, respectivamente. O ajuste padrão para Fire 2 é de 20%
obs/m (escurecimento por metro).

3.3 Alarm delays (Retardos de alarme) -


"Tab" Alarm levels and delays, subgrupo Delay

O retardo de alarme é o número de segundos durante os quais um nível de alarme tem


que ser detectado continuamente antes que seja disparado o alarme. Cada nível de
alarme tem um retardo programável entre 0 e 90 segundos. O retardo padrão para cada
nível de alarme é de 5 segundos.

3.4 ClassiFire® override - "Tab" Alarm levels and delays

Esta função não está sendo utilizada atualmente no Stratos-Micra, sendo reservada para
futuras expansões.

3.5 Alarm factor - "Tab" Alarm levels and delays


A sensibilidade do detetor é ajustada com esta função, que também afetará a
probabilidade de alarmes falsos. 0 = alta sensibilidade, maior probabilidade; 8 = baixa
sensibilidade, menor probabilidade. O fator de alarme padrão é 4.

Observação: O ajuste de sensibilidade máxima é apropriado para ambientes limpos


controlados ambientalmente, p.ex., salas limpas de fabricação de semicondutores, nas
quais os poluentes transportados pelo ar devem ser mantidos em um nível mínimo, e a
menor contaminação é motivo para preocupação.

A utilização deste ajuste numa oficina mecânica de grande movimento resultaria em um


número relativamente frequente de alarmes, devido à variação normal da contaminação
atmosférica; portanto, é recomendado um ajuste menor de sensibilidade. Em outras
palavras, é importante escolher um fator de alarme apropriado para a área a ser
protegida. A escolha de um fator de alarme apropriado para a área a ser protegida
reduzirá a um mínimo absoluto o número de alarmes falsos.
A tabela abaixo apresenta os ajustes de alarme ClassiFire sugeridos para diferentes
ambientes.

Fator de Sensibilidade Probabilidade de Área protegida sugerida


Alarme Alarme falso
0 Extremamente Uma vez por ano Sala limpa de fabricação de
elevada semicondutores
1 Uma vez a cada 5 anos Sala de computadores
2 Uma vez a cada 10 anos Escritório em que é proibido fumar
3 Uma vez a cada 50 anos Fábrica limpa
4 Média Uma vez a cada 1000 anos Depósito
5 Média Uma vez a cada 5.000 anos Depósito no qual há caminhões a
diesel operando
6 Média Uma vez a cada 10.000 anos Depósito no qual há caminhões a
diesel operando
7 Baixa Uma vez a cada 20.000 anos Depósito no qual há caminhões a
diesel operando
8 Baixa Uma vez a cada 100.000 anos Depósito no qual há caminhões a
diesel operando

3.6 LDD Enable (Habilitar LDD) - "Tab" Alarm levels and delays

Quando estiver habilitada esta função, o LDDTM (Laser Dust Discrimination =


Discriminação de Poeira a Laser) aumenta ligeiramente o tempo de resposta do detetor, e
desta maneira reduz em muito a probabilidade de um alarme falso devido à entrada de
poeira. O LDD pode ser desabilitado em salas muito limpas para obter um tempo de
resposta ligeiramente mais rápido; para isto, elimina-se o tique (√) no quadradinho
correspondente. A condição padrão desta função é "habilitada".
Observação: Não se recomenda desabilitar a função LDD para áreas que não sejam
salas limpas de fabricação, por causa do aumento da probabilidade de alarmes falsos na
maioria dos demais ambientes operacionais.
3.7 FastLearn enable (Habilitar FastLearn) -
"Tab" Alarm levels and delays

Se o detetor estiver em modo FastLearn, a eliminação do tique no quadradinho


suspenderá o processo FastLearn. O uso da função desta maneira não é recomendado
pela Aceco TI Ltda, pois prejudica o reconhecimento do ambiente.
A colocação de um tique neste quadradinho iniciará um processo FastLearn a qualquer
tempo. O LED verde "OK" na parte frontal do detetor ficará piscando durante os quinze

minutos necessários para o processo FastLearn, e em seguida ficará aceso


permanentemente para indicar que o FastLearn foi concluído.

Observação: Serão necessárias mais 24 horas após o FastLearn para ser atingida a plena
sensibilidade, salvo se tiver sido iniciado o Modo de Demonstração (Veja a seção 3.10,
"Demo mode"). Para o funcionamento correto, é essencial que o detetor não esteja em
modo de demonstração, e que tenha sido proporcionado a ele o período completo de
aprendizagem de 24 horas. Para cancelar o modo de demonstração, tique este
quadradinho ou desligue e religue o detetor para iniciar o modo FastLearn.

3.8 Auto FastLearn enable (Habilitar Auto FastLearn) -


"Tab" Alarm levels and delays

Quando esta função estiver habilitada, ela faz com que, se o detetor for desligado por
qualquer motivo (p.ex., para manutenção ou para ser transferido para outra área), um
processo FastLearn seja iniciado automaticamente quando o detetor for religado. Pode
haver ocasiões em que seja desejável desligar o detetor durante um curto período, e é
muito provável que o nível de contaminantes do ambiente seja o mesmo quando ele for
religado. Nestas circunstâncias, talvez não seja desejável que o detetor passe novamente
por todo o processo de aprendizagem. Para este fim, pode-se retirar o tique da caixinha
da função antes do desligamento, e então serão restaurados os ajustes originais quando o
detetor for religado. O estado padrão desta função é "habilitado".

3.9 ClassiFire 3D - "Tab" Alarm levels and delays

Se esta função estiver selecionada, o detetor irá ignorar quaisquer retardos de tempo pré-
estabelecidos caso a densidade de fumaça aumente com rapidez inaceitável,
minimizando assim o tempo de resposta para incêndios de "crescimento rápido".
Normalmente, esta função só seria utilizada nos casos em que tenham sido programados
retardos muito longos nos níveis de alarme. O estado padrão desta função é
"desabilitada".

3.10 Demo mode (Modo de demonstração) -


"Tab" Alarm levels and delays
O modo de demonstração é um modo de operação em que o tempo normal de
aprendizagem de 24 horas é contornado, para que o detetor já possa atingir sensibilidade
elevada após os 15 minutos do período FastLearn. Isto poderá ser utilizado para permitir
a execução dos testes iniciais de fumaça e de outras providências de colocação em
funcionamento.
Entretanto, é preciso ter em mente que, como os níveis de alarme serão baseados
somente nos dados coletados durante o período FastLearn, existe o risco de alarmes
falsos devidos a variações normais dos níveis de fumaça no ambiente. Por este motivo, o
detetor não deverá ficar em modo de demonstração para utilização normal quando
conectado a um painel de incêndio.

3.11 Day start / Night start (Início do dia / Início da noite) -


"Tab" Day / Night switching

Estes valores são os horários, aproximados para hora inteira, nos quais se deseja que
ocorra a comutação dia/noite no detetor. Os valores são introduzidos no formato de 24
horas, p.ex., 19 para 7 horas da noite. O objetivo da comutação dia/noite é permitir que o
detetor selecione automaticamente uma sensibilidade diferente quando a área protegida
está desocupada e são produzidos menos contaminantes. O ClassiFire deteta
automaticamente a alteração no nível de fumaça depois que as pessoas saem da área
protegida e, se a hora em que isto ocorrer estiver dentro de 70 minutos após a hora
programada de comutação, o detetor selecionará o histograma noturno. Isto significa que
mudanças da hora oficial, p.ex., devidas ao horário de verão, poderão ser ignoradas uma
vez que o detetor levará isto em conta. Os horários padrão para o início do período
diurno e noturno são 08:00 e 19:00, respectivamente.
Observe que, se por qualquer motivo o ambiente ficar mais contaminado durante o
período noturno, o ClassiFire se adaptará a este fato, reduzindo a sensibilidade para o
período noturno.

3.12 Disable Day / Night switching (Desabilitar comutação Dia /


Noite) - "Tab" Day / Night switching

Se o usuário não desejar comutação dia/noite, poderá assinalar o quadradinho "Disable


day / night switching" para deixar o detetor permanentemente no modo de período
diurno.

3.13 Remote functions (Funções remotas) - "Tab" Alarm actions,


subgrupo Remote input

Estas funções atualmente não têm aplicação no Stratos-Micra, ficando reservadas para
expansões futuras.

3.14 Programmed Isolate (Isolamento programado) -


"Tab" Alarm actions
Quando esta função estiver selecionada, o controlador não gerará alarmes e não indicará
uma condição de erro em qualquer painel de incêndio ao qual esteja conectado, p.ex.,
para ser usada quando o detetor estiver em manutenção. Acenderá a lâmpada "Fault" no
painel frontal do detetor. A condição de isolamento será desabilitada automaticamente
ao fim de 7 dias se não tiver sido desabilitada manualmente. O estado padrão desta
função é "desabilitado".

3.15 Latching alarms (Travamento de alarmes) -


"Tab" Alarm actions

Se esta função estiver selecionada, será necessário fazer um reset no computador de


controle para apagar uma condição de alarme.
Se a função não estiver selecionada, o sinal de alarme é apagado assim que terminar a
condição de alarme. Este é o estado padrão ajustado na fábrica.

3.16 Latching faults (Travamento de defeitos) -


"Tab" Alarm actions

Se esta função estiver selecionada, será necessário fazer um reset no computador de


controle para apagar uma condição de defeito.
Se a função não estiver selecionada, o sinal de alarme é apagado assim que terminar a
condição de defeito. Este é o estado padrão ajustado na fábrica.

3.17 Cascading alarms (Alarmes em cascata) -


"Tab" Alarm actions

Se esta função estiver selecionada, o controlador do detetor só iniciará a contagem


regressiva no retardo principal de incêndio depois que ele tiver entrado no estado de pré-
alarme, ou seja, os tempos de retardo para o Pré-Alarme e para o "Fire 1" são
cumulativos. O alarme Auxiliar (Aux) não está incluído no retardo cumulativo, uma vez

que ele poderá estar condicionado em um nível superior aos níveis de Pré-Alarme ou de
"Fire 1". O estado padrão desta função é "habilitado".

3.18 Device type (Tipo de dispositivo) - "Tab" Device information

Esta função se destina apenas a fins de display. Ela mostra qualquer designação especial
da unidade, que será normalmente Stratos-Micra.

3.19 Firmware version (Versão do firmware) -


"Tab" Device information
sta função se destina apenas a fins de display. Ela mostra o número de versão do chip de
firmware instalado.

3.20 Run-time hours (Horas de funcionamento) -


"Tab" Device information

Esta função se destina apenas a fins de display. Ela mostra o número total acumulado de
horas de funcionamento do dispositivo.

(Observação: este não é o tempo decorrido desde o último "power-up" e sim a soma
total dos tempos de funcionamento desde o último reset da memória do detetor.)

3.21 Watchdog count (Contagem do "cão de guarda") -


" Tab" Device information

O "cão de guarda" é um circuito instalado no controlador que reinicia o funcionamento


do controlador após uma falha. Esta falha poderia ser o resultado de picos de tensão. A
contagem indica o número de interrupções constatadas. Os detalhes de cada problema
podem ser encontrados no registro de ocorrências ("event log"). Para maiores detalhes,
veja a seção 8, "Event log".

3.22 Device text (Texto do dispositivo) - "Tab" Device information

Esta função atualmente não tem aplicação no Stratos-Micra, ficando reservada para
expansões futuras.

3.23 Reference detector (Detetor de referência) - "Tab" Referencing

Um detetor Micra poderá utilizar um outro detetor como referência para ar puro. Esta
função é o endereço do detetor que será usado como referência.
Para designar um detetor como um detetor de referência, introduza nesta função o
endereço do detetor estabelecido pelo seu "DIP switch" interno. O estado padrão desta
função é "desabilitado".

3.24 Reference enable (Habilitar referência) - "Tab" Referencing

Ao ticar o quadradinho desta função, o usuário habilita a referência ao detetor, desde que
ele tenha sido previamente designado pela função "Reference detector" (veja a seção
3.23). O estado padrão desta função é "desabilitado".

3.25 Reference level (Nível de referência) - "Tab" Referencing


O valor atribuído com esta função é a porcentagem do sinal de referência subtraída do
sinal do detetor, desde que tenha sido designado um dispositivo de referência. O valor
padrão é 0.

3.26 Reference back-off ("Back-off"de referência) - "Tab" Referencing

Este valor é o tempo de retardo entre o momento em que um aumento da poluição é


visto pelo detetor de referência (caso exista) e o momento em que a poluição é vista pelo
detetor. O valor padrão é 15.

3.27 Flow rate (Taxa de fluxo) - "Tab" Flow monitoring

Esta função se destina somente a fins de display, e indica um valor correspondente ao


atual fluxo de ar através do detetor.

3.28 Flow high limit (Limite superior do fluxo) -


"Tab" Flow monitoring

Este valor é o nível acima do qual o fluxo de ar tem que aumentar para disparar uma
indicação de defeito (o que pode indicar um tubo de entrada solto ou danificado).
Os parâmetros "Flow low limit" e "Flow high limit" são condicionados automaticamente
quando se liga o detetor pela primeira vez ("initial power-up").

3.29 Flow low limit (Limite inferior do fluxo) -


" Tab" Flow monitoring

Este valor é o nível abaixo do qual o fluxo de ar tem que ser reduzido para disparar uma
indicação de defeito (o que pode indicar um tubo obstruído).
Os parâmetros "Flow low limit" e "Flow high limit" são condicionados automaticamente
quando se liga o detetor pela primeira vez ("initial power-up").

3.30 Aspirator speed (Velocidade de aspiração) -


"Tab" Flow monitoring

Esta função atualmente não tem aplicação no Stratos-Micra, ficando reservada para
expansões futuras.

3.31 Access code (Código de acesso) - "Tab" Miscellaneous

Este é o código de acesso necessário para alterar os parâmetros programáveis. O código


padrão ("default") é 0102. Uma vez introduzido o código apropriado, ele poderá ser
alterado para qualquer número de quatro algarismos para impedir o acesso não
autorizado.
3.32 Chart recording rate (Intervalos de registro na tabela) -
"Tab" Miscellaneous

Esta função controla a frequência com que o nível do detetor e de alarme ou as taxas de
fluxo são armazenadas na tabela interna ("chart recorder log") do Stratos-Micra. (Veja a
seção 4.3, "Chart recording").

Os intervalos de registro na tabela são os seguintes:

Ajuste Tipo Intervalo das Tempo para cada


armazenagens divisão da tabela
"chart log"
0 Saída do detetor 1 segundo 10 segundos
1 Saída do detetor 5 segundo 50 segundos
2 Saída do detetor 12 segunds 2 minutos
3 Saída do detetor 30 segundos 5 minutos
4 Saída do detetor 1 minuto 10 minutos
5 Saída do detetor 2 minutos 20 minutos
6 Saída do detetor 5 minutos 50 minutos
7 Saída do detetor 10 minutos 100 minutos
8 Saída do detetor 20 minutos 200 minutos
9 Saída do detetor 50 minutos 500 minutos
10 Registro do fluxo 1 segundo 10 segundos
11 Registro do fluxo 5 segundos 50 segundos
12 Registro do fluxo 12 segundos 2 minutos
13 Registro do fluxo 30 segundos 5 minutos
14 Registro do fluxo 1 minuto 10 minutos
15 Registro do fluxo 2 minutos 20 minutos
16 Registro do fluxo 5 minutos 50 minutos
17 Registro do fluxo 10 minutos 100 minutos
18 Registro do fluxo 20 minutos 200 minutos
19 Registro do fluxo 50 minutos 500 minutos

Na tabela acima, os itens de 0 a 9 indicam os registros dos níveis de detetor e de alarme,


e os itens de 10 a 19 indicam os registros da taxa de fluxo.

Na menor velocidade de registro, é possível armazenar os dados de um mês. O valor


padrão estabelecido na fábrica é 8.

3.33 Separator condition (Condição do separador)


"Tab" Miscellaneous

O valor indicado por esta função é a avaliação da eficiência do elemento separador de


poeira no detetor, expressa como porcentagem da eficiência de um separador limpo. Um
elemento novo dará uma leitura de 99 nesta função. Quando a eficiência tiver sido
reduzida para 80%, o LED indicador "Fault" acenderá e o log de eventos conterá a
indicação "Separator renew" (trocar separador).
Observação: A colocação de um elemento novo irá restaurar este número para 99.

3.34 Separator change date (Data de troca do separador)


"Tab" Miscellaneous

O valor padrão ("default") desta função é "--", o que significa que somente aparecerá
uma indicação de defeito do separador quando a eficiência cair para 80% (veja 3.33,
"Separator condition"). Entretanto, pode-se introduzir uma data nesta função para
estabelecer um período de manutenção programado. Neste caso, o detetor gerará uma
indicação de defeito do separador na data planejada, independentemente do estado real
do separador; entretanto, a degradação da eficiência do separador para um valor abaixo
de 80% antes da data programada prevalecerá sobre esta função.
Para maiores detalhes, veja a seção 10, "Maintenance".

3.35 Factory default (Valor padrão da fábrica)


"Tab" Miscellaneous

A habilitação desta função fará o reset de todas as funções programáveis para os valores
padrão indicados no texto, desde que seja especificado um ajuste padrão. A função
também colocará o detetor em modo FastLearn, quer a função Auto FastLearn esteja
habilitada ou não (veja a seção 3.8). Isto assegura que os ajustes de fluxo e os limiares
de alarme estejam otimizados para o ambiente de operação do detetor após o reset. Note-
se que, nos casos em que é necessário um fator de alarme ClassiFire diferente do valor
padrão para uma determinada área protegida, este valor deverá ser introduzido
novamente. A seção 3.5 fornece maiores detalhes sobre os fatores de alarme ClassiFire.

4. Outros recursos do software remoto

4.1 Reset

Se as funções "travamento de alarmes" (veja a seção 3.15) ou "travamento de defeitos"


(veja a seção 3.16) estiverem habilitadas, os avisos relevantes de alarme ou de defeito
permanecerão nos LEDs do painel frontal do detetor e da unidade de controle até que
seja executado um reset. Se estiver sendo utilizado o software SenseNET, é possível
fazer o reset de detetores individuais (veja maiores detalhes no Guia do Usuário
SenseNET). No software remoto, está disponível um reset global que faz o reset de todos
os detetores no loop SenseNET, ou de um único detetor "stand-alone".

Para executar um reset, selecione as opções de menu "Options - Global Reset".


4.2 Tela de histograma

A tela de histograma indica vários aspectos da função do detetor. Para entrar na tela de
histograma, selecione as opções de menu "View - Histogram viewer..." ou clique no
símbolo indicado na figura abaixo.

Aparecerá então a tela seguinte:

Nível de
Contaminação Flags de alarmes

Há dois tipos de histogramas de densidade de fumaça; um deles, que aparece em cor


azul, é o histograma "rápido", que é atualizado a cada 15 minutos e envia informações
aos histogramas "lentos" a longo prazo, que aparecem em amarelo. Eles condicionam a
sensibilidade do detetor com base nas condições de fumaça do ambiente, e são
necessárias 24 horas para que os dois histogramas lentos (o histograma diurno e o
histograma noturno) completem sua fase de aprendizagem (veja a seção 3.7). A
sensibilidade do detetor é baseada no histograma rápido durante a fase FastLearn e será
baseada subsequentemente no histograma lento que está ativo no momento. Entretanto,
embora as condições dos "flags" de alarme sejam baseadas no histograma lento,
mudanças súbitas na
densidade de fumaça são detetadas pelo histograma rápido para que seja emitido um
aviso precoce.

Definição de alguns termos:

Sensibilidade: A sensibilidade absoluta atual do detetor é a porcentagem de


obscurecimento por metro (% obs/m).

Média: O atual valor médio da densidade de fumaça, tirado do histograma atualmente


"ativo" e expresso como porcentagem da deflexão até o fim da escala.

Variança: A amplitude de variação ("spread") dos dados no histograma atualmente


"ativo", expressa como porcentagem da deflexão até o fim da escala.

FastLearn: Se o detetor estiver atualmente em modo FastLearn, esta função indicará o


número de minutos restantes de permanência em modo FastLearn. Quando este período
tiver decorrido, a função dará a indicação "OFF".

Fator de alarme: É o fator de alarme ClassiFire (veja a seção 3.5, "Alarm Factor").

Dia / Noite: Esta função indica o histograma lento atualmente ativo.

Níveis de alarme: Estes números dão a posição dos vários "flags" de alarme expressos
como porcentagem da deflexão até o fim da escala.

Saída do detetor: Esta função mostra a variação em tempo real dos níveis de
background de fumaça, expressos como porcentagem da deflexão até o fim da escala.

4.3 Registro no mapa

A função de registro no mapa mostra de que maneira a densidade de fumaça nas áreas
protegidas variou no decorrer do tempo. O mapa pode ser descarregado em disco ou
impresso em uma impressora conectada.
Para acessar o "chart log", selecione as opções de menu "View - Chart recording ..." ou
clique no símbolo indicado na figura abaixo.
Aparecerá então a tela seguinte:

O traço vermelho é o atual nível de alarme e o traço preto é a saída do detetor. Quando
se move o cursor ao longo do mapa, a janela "Chart
information" (mostrada no canto inferior esquerdo) é atualizada para mostrar a data e
hora, o nível do detetor e o nível de alarme do período em questão. A opção de menu
"File" na janela de registro no mapa permite que a gravação do mapa seja salva em disco
ou impressa em uma impressora conectada, e permite o carregamento de um registro de
mapa salvo anteriormente. Os arquivos de gravação de mapas têm a extenção ".rcw".

4.4 Ajustes da função Load / save (Carregar / salvar)

Nos casos em que um determinado conjunto de ajustes de funções programáveis é


utilizado com frequência, é conveniente salvar tais ajustes em disco ou carregá-los a
partir do disco. Para abrir um arquivo de ajustes de funções do detetor (arquivo .dfs),
selecione as opções de menu "File – Open “ ou clique no símbolo indicado na figura
abaixo.
Clique na caixa “ drop-down “ denominada “ List files of type “ e selecione a função “
Detector settings (*.dfs )”, conforme indicado abaixo.

Aparecerá uma lista de todos os arquivos de ajustes de detetor armazenados no drive


corrente. Em particular, se for desejado recuperar os ajustes padrão condicionados na
fábrica, existe um arquivo denominado 'default.dfs' no diretório 'remote2k'. O
carregamento deste arquivo irá restaurar no detetor os ajustes padrão condicionados na
fábrica.

5. Limitações de Projeto
(Observações importantes!)

O Stratos-Micra só tem o objetivo de fazer a detecção LOCALIZADA de princípios de


incêndio. Isto significa que ele é apropriado a ampla gama de aplicações tais como:
pequenas salas não divididas em compartimentos, prateleiras de depósitos ou
equipamentos eletrônicos ou eletromecânicos, quando se deseja um aviso individual de
princípios de incêndio. No caso de salas divididas em compartimentos, normalmente
seria necessário instalar detetores Stratos-Micra individuais em cada compartimento.
Este produto utiliza um aspirador de potência muito baixa, e portanto a capacidade de
aspiração do detetor Stratos-Micra é limitada. O Stratos-Micra NÃO se destina a
proteger grandes áreas, ou a fazer amostragens em áreas nas quais pode haver diferenças
nos fluxos de ar ou diferenciais de pressão. Não se recomenda a aplicação do Stratos-
Micra em tais circunstâncias. Se for necessária a detecção em ambientes aos quais se
aplica esta descrição, devem ser utilizadas versões alternativas da linha de produtos
Stratos.

O comprimento máximo do tubo de coleta de amostras utilizado com o detetor Stratos-


Micra é de 50 metros em AR PARADO com 10 orifícios de
coleta de amostras (ou Pontos Capilares Remotos de Coleta). Isto proporcionará um
tempo de transporte desde a extremidade do tubo de
coleta de 120 segundos. Caso exista corrente de ar na área a ser protegida, o
comprimento máximo permitido do tubo de coleta de amostras será reduzido. Nas áreas
ou aplicações em que a velocidade da corrente de ar exceder 1 metro por segundo, o
comprimento máximo do tubo de coleta de amostras ficará reduzido a 10 metros.

Para o Stratos-Micra está disponível opcionalmente uma Estação de Acoplamento do


tipo "Tubo de Exaustão" ( fig. A ). Isto tem o objetivo principal de permitir que o
Stratos-Micra colha amostras em áreas onde a pressão do ar seja diferente do local do
detetor. Aplicações típicas são a amostragem em dutos de ar e a instalação do detetor em
vãos abaixo do piso ou acima de um teto rebaixado, ou a amostragem em elementos de
equipamento relacionados com computadores.

Fig.A . Coleta de amostras acima do teto com detetor exposto


Obs.: Neste caso, é preciso usar a estação de acoplamento com exaustão encanada.
Coleta de amostras acima do teto, com detetor montado no vão do teto

5.1 Projeto do Sistema

Projetos simples com tubos curtos de coleta de amostras dão os melhores resultados.
Convém evitar trajetos complexos de tubos com o detetor Stratos-Micra.

* Obs.: Não se recomenda a utilização de tubos com ramificações em "T".

Localize sempre os pontos de coleta de amostras em posições para as quais a fumaça


provavelmente se dirigirá. Não se pode esperar que os pontos de coleta montados no teto
funcionem satisfatoriamente se a corrente de ar dos sistemas de ar condicionado impedir
a fumaça fria de um princípio de incêndio de atingir o nível do teto. Nestes casos, é
geralmente preferível localizar o tubo de coleta de amostras diretamente na corrente de
ar (por exemplo, ao longo do registro de retorno de ar de uma unidade de ar
condicionado).
Uma providência indispensável para indicar a localização apropriada dos pontos de
coleta de amostras consiste em realizar testes de fumaça antes da instalação da
tubulação.
Um detetor Stratos-Micra só pode proteger UMA ÚNICA unidade de ar condicionado
(AHU). Nesta aplicação, é preciso assegurar que o tubo de coleta de amostras esteja
localizado fora do fluxo de ar de alta velocidade, e sim no retorno da máquina, ou seja
na entrada de ar, apoiado em suportes ("stand-off posts").
6. Instalação
Antes de se instalar o detetor, é preciso consultar as normas locais para a instalação de
sistemas de detecção por aspiração, uma vez que tais normas são diferentes nas várias
partes do mundo. Recomendações específicas para um dado país podem não se
aplicáveis a um outro. Abaixo apresentamos um conjunto sucinto de diretrizes para a
instalação de detetores.

• Normalmente, o detetor deverá ser instalado a uma altura que permita fácil
acesso à unidade para configuração e programação.

• A saída de ar de exaustão da unidade deverá estar totalmente desobstruída. Se a


unidade estiver instalada em um ponto onde a pressão do ar é diferente do ponto
de coleta do ar (por exemplo, em um duto de ar), um tubo de retorno deverá ser
conduzido da saída de exaustão até uma zona que tenha pressão de ar igual à dos
orifícios de coleta de amostras.
• Todos os cabos de sinal devem ser blindados e devem ser do tipo apropriado. O
tipo específico de cabo depende normalmente das normas locais de prevenção de
incêndios.

• A unidade não deverá ficar em áreas onde a temperatura ou a umidade esteja fora
dos limites de operação especificados.

• A unidade não deve ser colocada muito próxima a quaisquer equipamentos que
podem gerar altos níveis de Rádio-Frequência (como alarmes de rádio) ou de
unidades que geram altos níveis de energia elétrica (como grandes motores
elétricos ou geradores).

6.1 Estação de acoplamento

O princípio básico da instalação do Micra é que toda a fiação e tubulação é instalada


com uso de uma estação de acoplamento. Esta é uma característica conveniente, pois ela
permite que o detetor seja desmontado ou substituído sem mexer com qualquer fiação ou
com a tubulação instalada.
Há dois tipos de estações de acoplamento: um tipo com uma única porta de entrada para
a tubulação de aspiração, e o outro com uma segunda porta para permitir que o ar de
exaustão do detetor seja reconduzido à área de pressão atmosférica diferente daquela em
que a porta de entrada está fazendo a coleta.

6.1.2 Instalação mecânica


A estação de acoplamento é conectada à tubulação de coleta instalada e fixada na parede
ou sobre a superfície de montagem, utilizando 3 parafusos ("off screws") de um tipo
apropriado para a superfície de montagem. Certifique-se de que os tubos de coleta de
amostras e/ou de exaustão estejam perfeitamente encaixados nas respectivas portas antes
de serem fixados. Quando usar uma estação de acoplamento com tubos de exaustão,
certifique-se de que os tubos de coleta e de exaustão tenham sido encaixados nos pontos
corretos.

6.2 Instalação elétrica

O detetor Stratos-Micra é fornecido com blocos terminais removíveis. Para remover os


blocos dos seus soquetes basta levantá-los perpendicularmente à placa de circuito.
Observe a orientação de cada bloco terminal e a sua função antes de removê-lo. Também
poderá ser útil assinalar os fios de conexão com etiquetas de identificação apropriadas
ou com anéis coloridos para auxiliar o processo de conexão.

Observação: Todas as conexões devem ser feitas com a força desligada.

6.2.1 Conexões de suprimento de energia

O cabo de suprimento de energia deve ser do tipo blindado e deve ser conduzido através
do "cable gland" de metal fornecido (Opcional), deixando-se aproximadamente 35 mm
do cabo para fora da base do "cable gland". Dependendo do tipo de cabo utilizado,
poderá ser necessário aumentar o diâmetro do cabo por meio de luvas ou com fita
isolante para assegurar que o cabo fique bem preso quando o "cable gland" é apertado
totalmente.

Retire a tampa do detetor desapertando os quatro parafusos na parte frontal da unidade e


destaque o bloco terminal de suprimento de energia. Ela fica no canto superior esquerdo
quando se segura o detetor com a porta serial na base da unidade.
Nota: Observe a orientação do bloco terminal.

Conecte 0V e +24 V DC aos parafusos terminais "0V" e "24V", respectivamente.


Conecte o fio blindado ao pino de aterramento da estação de acoplamento e conecte um
segundo fio do terminal "Terra" ao pino de aterramento da estação de acoplamento. Fixe
os fios de aterramento com as porcas fornecidas.

6.2.2 Conexões de sinal

Terminais de Endereço de APIC Terminais RS485 / SenseNet

Para conectar o fio de sinal, conduza um fio do tipo apropriado (cabo 9841, RS485, de
120 ohm, par torcido blindado ou equivalente) através do segundo "cable gland" e
prenda na posição correta, deixando cerca de 35 mm de cabo para fora, na base da "cable
gland" (Opcional).

Retire o bloco terminal "three-way" próximo ao soquete do suprimento de energia, se


estiver conectando o detetor a um sistema SenseNET e retire o bloco terminal Bus "four-
way" se estiver conectando o detetor a um painel de alarme em conjunto com a placa de
bus endereçável APIC (veja a seção 7.3). Por exemplo, em um sistema SenseNET que
usa cabo blindado, conecte o(s) fio(s) blindado(s) com o terminal "SCN", o(s) fio(s) Bus
A com o terminal "A" e o(s) fio(s) Bus B com o terminal "B".

Se o detetor estiver no meio de uma cadeia SenseNET, com conexões de entrada e de


saída, poderá ser mais conveniente conectar o Bus comum A, o Bus B e os fios
blindados com fios individuais A, B e fios blindados para conexão com o bloco terminal.

As conexões de força e de sinal com a estação de acoplamento, para conexão a um cabo


individual SenseNET.
6.3 Instalação final

Uma vez feitas as conexões de força e de sinal, introduza o corpo do detetor na estação
de acoplamento e fixe-o na posição correta utilizando os parafusos M4 de cabeça
cilíndrica fornecidos. Insira os blocos terminais de força e de sinal nos respectivos
soquetes no PCB do detetor (eles só entrarão totalmente se estiverem orientados
corretamente) e recoloque a tampa do detetor utilizando os quatro parafusos M3 de
cabeça cilíndrica fornecidos.

Observação: O detetor foi projetado para só funcionar se a tampa frontal estiver


colocada e bem presa com os quatro parafusos de fixação.

Para retirar o detetor basta executar este processo na ordem inversa, sem mexer na
tubulação e na fiação instalada na estação de acoplamento.
Parafusos de fixação da estação de acoplamento

Parafuso de fixação da Tampa

7. Interface
Devido à natureza flexível do detetor Stratos-Micra® e do grande número de
configurações possíveis, há muitas opções para estabelecer a interface entre os detetores
e o Painel de Incêndio. Estas incluem muitas interfaces de terceiros oferecidas por
diversos fabricantes. Por causa disto, não é possível dar uma lista completa de todos os
métodos de interfaceamento, mas as páginas seguintes apresentarão detalhes sobre os
métodos mais comuns que provavelmente serão utilizados.

7.1 Estabelecimento do endereço do detetor

Para se identificar perante o Módulo de Comando do PC ou o painel de incêndio, cada


detetor tem que ter um endereço exclusivo entre 1 e 127. O endereço do detetor é
estabelecido no "DIP switch" vermelho SW1 no canto superior esquerdo do detetor
aberto, na placa principal de circuitos. As posições da chave são ON para 1 e OFF para
0, e o endereço do detetor é condicionado como um código binário de 7 bits (a chave 8
representa o valor 128 e, portanto, está fora da região de endereços utilizáveis). Veja o
exemplo abaixo:

O endereço corresponde a 01100011 em binário, ou seja, (1x1) + (1x2) + (0x4) + (0x8)


+ (0x16) + (1x32 )+ (1x64) + (0x128) = 99.

Toda a gama de endereços disponíveis e as respectivas posições das chaves são


apresentadas na seção 7.1.2 para referência.

7.1.2 Tabela de endereços

Os endereços atribuídos aos diversos detetores não precisam ser consecutivos nem em
estar uma determinada sequência, contanto que sejam todos diferentes.

7.2 Conexão de um Stratos-Micra com uma rede de detetores


SenseNET/RS485

Até 127 detetores podem estar conectados a um único bus SenseNET, suportando um
comprimento total de fio entre detetores adjacentes de até 1,2km.

No exemplo acima, dois detetores Stratos-Micra estão ligados a um bus de 127 detetores
com um Módulo de Comando e diversos detetores Stratos-HSSD 2. Note-se que,
enquanto as unidades Stratos-HSSD 2 têm dois bus de entrada/saída (1A / 1B e 2A /
2B), o Stratos-Micra só tem um único bus de entrada/saída (A / B) e portanto cada
terminal de bus tem um fio de entrada e um fio de saída, em contraposição a um único
fio em cada terminal no Stratos-HSSD 2.

Por este motivo, poderá ser mais fácil juntar os fios de entrada e saída de cada bus e as
conexões blindadas, e soldar ou juntar sem solda um único fio ou uma arruela de
conexão com cada par de fios, para que seja mais fácil encaixá-los nos terminais de
parafusos. Se for feito isto, recomenda-se isolar as junções de fios desencapados a fim de
evitar possíveis curto-circuitos no bus de dados, que causariam "drop-out" de dados no
bus SenseNET.
No exemplo acima, o cabo RS485 poderia ter um comprimento total de até 1,2 km entre
o Módulo de Comando e o Detetor 3, uma vez que eles estão no mesmo bus. Entretanto,
o Detetor 3 é do tipo Stratos-HSSD 2, que tem um segundo bus de comunicações
(RS485 bus 2) e um repetidor RS485. Isto permite um segmento adicional de 1,2 km de
cabo até o Stratos-HSSD 2 seguinte no loop RS485.

No exemplo acima, se os detetores 4 a 126 fossem todos do tipo Stratos-Micra, o


comprimento total dos fios entre os detetores 3 e 127 estaria limitado a 1,2 km.
Entretanto, cada detetor adicional Stratos-HSSD 2 conectado com o uso de ambos os bus
RS485 permitiria adicionar 1,2 km de cabeamento ao loop RS485.

7.3 Conexão de um Stratos-Micra com Painel de Incêndio


endereçável

Pode-se utilizar uma placa de Interface de Protocolo Endereçável (APIC) para


decodificar as informações do detetor e encaminhá-las a um Painel de Incêndio.

O APIC é encaixado nos quatro pinos de montagem do PCB do Stratos-Micra, utilizando


os parafusos fornecidos.

As conexões com o Painel de Incêndio são feitas utilizando os conectores de terminal


BUS L1 e H1 (entrada e saída do bus 1) e BUS L2 e H2 (entrada e saída do bus 2).

Os únicos ajustes a serem feitos são nos "DIP switches" de endereço do APIC. O
endereço inicial do loop é introduzido em SW1, e o endereço final do loop em SW2. No
caso de um único detetor Stratos-Micra, os endereços inicial e final serão os mesmos.

Observação: O endereço do detetor no loop Sense NET e o endereço no protocolo


endereçável do Painel de Incêndio são os mesmos; portanto, não será realizada nenhuma
conversão de endereços. Alguns protocolos podem não suportar todos os níveis de
alarme disponíveis e o aviso de defeitos é usualmente um aviso geral sem informações
detalhadas sobre o defeito. Para maiores informações, consulte a documentação
específica do protocolo APIC.

7.4 Conexão com um PC

Para conectar um único detetor stand-alone com um PC, conecta-se a porta serial do PC
diretamente com a porta RS232 "9-way" do detetor.

8. Registro de Eventos ("Event Log")


Um evento é definido como:

• uma alteração em qualquer função programada


• um sinal recebido de um controlador externo como o software remoto, o APIC
ou o SenseNET
• o fato de o nível de saída de um detetor atingir ou exceder os limiares de alarme
de Pré-Alarme, Aux, Fire 1 ou Fire 2
• uma condição de defeito, como um defeito de fluxo ou de separador;
• início da operação diurna / noturna
• início ou fim do modo de demonstração
• início ou fim da condição FastLearn.
• ligar ou desligar a força

O detetor armazena um registro interno dos últimos 200 eventos, o qual poderá ser
visualizado na tela de um PC, ou descarregado em disco utilizando o software remoto de
controle.

Quando o registro de eventos estiver cheio (200 eventos armazenados) e ocorrer um


novo evento, o evento mais antigo do registro é eliminado (Primeiro a entrar - Primeiro a
sair).

Para descarregar em disco o registro de eventos, conecte um PC com a porta serial do


detetor e rode o software remoto. Selecione as opções de menu "View - Event log".
A tela mostra a hora e data de cada evento armazenado no registro e a sua descrição
geral. Os botões na base da tela permitem controlar a entrada e a saída do registro.

Abrir: abre um registro de evento que havia sido salvo anteriormente. Os


registros de evento têm a extensão de arquivo ".evl".

Salvar como: salva o atual registro de evento como um arquivo .evl com um
nome definido pelo usuário.

Imprimir: imprime o registro de evento em uma impressora conectada.

Filtro: clicando-se esta opção, será exibida a tela seguinte:

Isto permite ao usuário limitar as informações impressas ou exibidas na tela do PC. Por
exemplo, o usuário poderia querer se concentrar somente nos eventos de alarme. Para
fazer isto, clicar em "None", o que elimina os tiques em todos os quadradinhos, e em
seguida em "Alarms". Para ticar todos os quadradinhos, clique em "All".

O usuário pode selecionar ou desselecionar qualquer categoria de eventos ou todas as


categorias, conforme desejar.
9. Colocação em Funcionamento
Antes de se colocar em funcionamento o detetor é preciso consultar as normas locais
para sistemas de detecção por aspiração. Estas normas variam muito nas diversas partes
do mundo, e recomendações específicas para o mercado de um determinado país podem
não ser aplicáveis em um outro.

A estratégia de colocação em funcionamento dependerá inicialmente do ambiente no


qual o detetor será instalado. Por exemplo, o teste para uma sala de computadores (que
deveria ser um ambiente relativamente limpo) seria muito diferente do de um moinho de
trigo que tem provavelmente um alto nível de partículas em suspensão no ar.

Uma norma amplamente aceita para salas de computadores/áreas de informática é a


Norma Britânica BS6266, que se refere ao superaquecimento do equipamento em um
estágio bem anterior à combustão. Para realizar o teste, produza uma sobrecarga elétrica
em um pedaço de fio de 1 metro de comprimento, de calibre 10/0,1 mm, isolado com
PVC, durante um minuto, usando uma fonte de energia apropriada. O detetor deverá dar
uma indicação de alarme dentro de 2 minutos após o término da combustão do fio.

Para áreas que tenham normalmente níveis mais elevados de partículas, a metodologia
de teste seria similar à de detetores pontuais padrão.

9.1 Lista de verificação para a colocação em funcionamento

A lista sucinta apresentada a seguir permite a preparação rápida do detetor. Este


procedimento será adequado para a maioria das instalações padrão.

1. Antes de ligar o detetor, examine visualmente todo o cabeamento para ter certeza
de que as conexões estão corretas. Se a identificação dos fios não for imediatamente
evidente (p.ex., pelo uso de fios de cores diferentes ou de luvas identificadoras de
fio), deve ser feita uma verificação elétrica.

Observação importante:
Qualquer dano causado por conexões incorretas do detetor não está coberto pela
garantia.
2. Ligue a força da unidade, conecte com um PC e condicione as chaves de endereço
na placa do detetor (veja a seção 7.1) e da placa APIC, se for o caso (veja a seção
7.3).

3. Verifique se a hora e a data estão acertadas corretamente (veja a seção 3.1).

4. Estabeleça um fator de alarme apropriado para o ambiente protegido. O detetor


executará um processo FastLearn para o novo fator de alarme (veja a seção 3.7).
5. Com o detetor ainda em modo FastLearn, coloque-o no modo de demonstração
(veja a seção 3.10).
Observação: Não devem ser utilizadas fontes de fumaça artificial do tipo aerossol
para testar a resposta do detetor, porque os aerossóis podem deixar resíduos ácidos
capazes de danificar a unidade.
6. Espere até que o processo FastLearn termine e o LED indicador OK deixe de
piscar, e depois execute os testes de fumaça necessários para assegurar que o
detetor reaja corretamente, e deixe a fumaça dissipar completamente.

7. Execute um outro processo FastLearn sem colocar o detetor no modo de


demonstração. O detetor não gerará nenhum alarme durante o período de 15
minutos do Fast Learn, e depois disso o detetor operará com sensibilidade reduzida
durante 24 horas, enquanto o ClassiFire se adapta ao ambiente protegido e
estabelece os ajustes apropriados de sensibilidade diurna e noturna.

10. Manutenção
O Stratos-Micra é um sistema de detecção que exige muito pouca manutenção. Caso seja
necessário efetuar a limpeza externa da unidade, deve-se usar um pano úmido (não
molhado). Não utilize solventes, pois estes podem danificar a etiqueta do painel frontal.
A única peça que talvez seja necessário trocar no campo durante a manutenção é o
conjunto separador de poeira. O estado do separador de poeira pode ser verificado por
meio do teste Dust Separator no tab Miscellaneous da tela 'Detector settings' do
software remoto (veja a seção 3.33), que dá uma leitura da porcentagem de eficiência do
separador de poeira. Quando este nível cair abaixo de 80%, o detetor emitirá um sinal de
defeito e será necessário trocar o separador de poeira. Para trocar o filtro, basta retirar a
tampa frontal e puxar o filtro para fora da unidade principal. Introduza o filtro de
substituição de tal maneira que a seta 'Direction of flow' impressa na cartolina
corresponda à etiqueta 'Direction of flow' ao lado do slot do filtro.

Como a poeira contida no separador de poeira poderá expor o pessoal de manutenção a


um risco de "Irritação por Poeira", conforme definido na publicação 'Controle de
Substâncias Perigosas para a Saúde' (COSHH), recomenda-se insistentemente o uso de
máscaras e roupas protetoras apropriadas por ocasião da troca dos filtros. Os
separadores usados não devem ser reutilizados, e sim descartados.

10.1 Diagnóstico

O software remoto de controle inclui uma função de diagnóstico que realiza diversos
testes para verificar o funcionamento correto do detetor. Uma boa oportunidade para
realizar estes testes é como parte da manutenção programada. Para chamar o modo
diagnóstico, selecione as opções de menu "View - Diagnostics".
O software fará então o escaneamento do loop para até 127 detetores. Se houver apenas
um detetor, espere até que o primeiro detetor tenha sido identificado e a janela indique
que está escaneando o Detetor 2, e então aperte o botão Cancel.

Clique no primeiro item da lista e clique o botão "Diagnostics ...". O software começará
então os testes de sistema. Durante o teste "Aspirator and flow", o ventilador do detetor
irá desacelerar subitamente, mas isto é uma ocorrência normal e não deve constituir
motivo para preocupação.

Quando o teste estiver concluído sem que tenha sido constatado nenhum problema,
aparecerá a tela seguinte:

Caso seja constatado algum problema durante os testes diagnósticos, a natureza dos
defeitos será indicada na coluna "Status".

Escanear: Lê o status de todos os detetores conectados.

Botão de leitura: Gera um display da saída do detetor e da taxa de fluxo,


que é atualizado em tempo real.

Relês: Gera uma tela que permite o teste da função dos LEDs
isentos de voltagem 'Fire' e 'Fault', com auxílio de um
medidor de continuidade ou de um outro dispositivo de
teste. Os contatos de relê Fire estão abertos durante a
operação normal e fecharão durante o teste. Os contatos
de relê Fault operam numa base 'Fail-safe' e ficam
fechados durante a operação normal. Portanto, eles
abrem durante o teste.

Salvar como: Salva a lista resumida dos detetores escaneados e do seu


status como um arquivo texto (.txt).

Imprimir: Imprime a lista resumida em uma impressora conectada.

11. Como sanar problemas

11.1 Frequência excessiva de alarmes falsos

• Certifique-se de que o ajuste do fator de alarme do ClassiFire é apropriado para o


ambiente normal de trabalho da área protegida. Veja a seção 3.5.
• Certifique-se de que o detetor não está em modo de Demonstração. Pode-se fazer
isto visualizando o registro de eventos (veja a seção 3) e verificando se a entrada
Demo mode tem um número de entrada de registro mais alto do que as entradas
mais recentes FastLearn start e FastLearn end. Lembre-se de que as entradas
no registro estão em ordem inversa, ou seja, as entradas mais recentes aparecem
em primeiro lugar. Se o registro mostrar que o modo de Demonstração foi
chamado durante o último ciclo FastLearn, inicie um novo FastLearn e deixe que
ele complete o seu ciclo de 24 horas (Veja a seção 3.7).

• No registro de eventos (veja a seção 8), verifique se decorreram 24 horas desde a


última entrada Fastlearn end.

• Certifique-se de que os tempos de comutação dia/noite estão ajustados


corretamente para refletir os períodos ativos e inativos (veja a seção 3.11).

11.2 Níveis elevados de fumaça não geram alarmes

• Certifique-se de que o detetor não está isolado nem em modo FastLearn. Se


estiver isolado, a lâmpada Fault estará acesa.

• Certifique-se de que os pontos de amostragem do detetor estão dentro da corrente


da fumaça.

• Certifique-se de que foi estabelecido o ajuste correto de alarme no ClassiFire


(veja a seção 3.5).

• Certifique-se de que o detetor teve um período de aprendizagem de 24 horas ou


que foi colocado em modo de demonstração.

11.3 A saída média está com um valor baixo

• Verifique se o filtro precisa ser trocado (veja a seção 3.33) e se a câmara de ar do


detetor está limpa. Esta câmara poderá ficar congestionada, por exemplo, caso
tenha ocorrido intensa atividade de construção na proximidade dos tubos de
amostragem. Neste caso, a câmara poderá necessitar de assistência da fábrica. O
detetor não foi feito para lidar com grandes quantidades de entulho e poeira.

11.4 A sensibilidade do detetor varia com o tempo

• Há muitas razões pelas quais a densidade de partículas pode variar, e o sistema


ClassiFire compensa isto automaticamente para restabelecer a probabilidade de
alarmes falsos devido a variações normais da densidade de fumaça do ambiente.
Dentro dos limites estabelecidos pelo fator de alarme do ClassiFire, isto faz parte
da operação normal do detetor.
11.5 Erros de defeito de fluxo

• Estes erros ocorrem quando a taxa do fluxo de ar para dentro do detetor está fora
dos limites pré-programados. Como o detetor "aprende" as condições de fluxo na
instalação inicial, isto significa geralmente que houve alguma alteração nas
condições. Um defeito Flow high pode indicar que o tubo de coleta de amostras
está danificado, e um erro Flow low pode indicar que o tubo foi obstruído, p.ex.,
por atividades de construção nas imediações.

• Se a entrada do detetor é captada em uma área e a exaustão for em uma outra


área com pressão diferente (p.ex., o detetor fica no espaço do telhado e a
amostragem é feita numa sala fechada), isto pode resultar em defeitos de fluxo.
Neste caso seria necessário conduzir um tubo do ponto de exaustão até a área
protegida, a fim de assegurar um fluxo normal. Isto exige que o detetor seja
instalado usando a estação de acoplamento para a exaustão canalizada (veja a
seção 6.1).

11.5.1 Mensagens de erro "Low flow"

• Certifique-se de que o tubo que originou o erro não está bloqueado.

• Verifique se o limiar de erro "low flow" foi ajustado para um valor alto demais
(veja a seção 3.29).

11.5.2 Mensagens de erro "High flow"

• Certifique-se de que o tubo foi encaixado corretamente e não está quebrado nem
rachado.

• Certifique-se de que a tubulação instalada está equipada com uma tampa


terminal. O software de modelagem de tubulações PipeCAD® da AirSense
Technology Ltd. pede o uso de tampas terminais apropriadas. Não se recomenda
o uso de tubos com orifício aberto.

• Verifique se o limiar de erro "high flow" foi ajustado para um valor baixo demais
(veja a seção 3.28).

12. O que se deve e não se deve fazer

O QUE SE DEVE FAZER

√ Certifique-se de que o fator de alarme do ClassiFire foi ajustado corretamente.

√ Certifique-se de que os cabos foram conectados corretamente antes de ligar a força,


utilizando identificadores de cabos ou fazendo verificações de continuidade elétrica.
Conexões incorretas podem danificar o conector.

√ Certifique-se de que foram utilizados cabos do tipo apropriado para as interconexões.

√ Posicione os pontos de coleta de amostras de tal modo que o detetor seja capaz de
detetar fumaça o mais cedo possível.

√ Faça com que a exaustão do detetor fique numa área com pressão atmosférica igual à
dos tubos de coleta de amostras, colocando o detetor fisicamente na área protegida ou
conduzindo um tubo da exaustão do detetor para a área protegida.

√ Certifique-se de que as condições ambientais da área protegida estejam dentro dos


parâmetros operacionais do detetor (temperatura entre -10 e +60°C, umidade entre
0 e 90%, sem condensação).

O QUE NÃO SE DEVE FAZER

X Não se esqueça de ajustar o fator de alarme apropriado do ClassiFire para a área de


detecção.

X Não se esqueça de posicionar corretamente as Chaves de Endereço dos Detetores


quando estes são utilizados em rede.

X Não instale detetores em áreas úmidas ou expostas.

X Não retire nem conecte placas enquanto o detetor está energizado.

X Não conecte os terminais internos de 0 volt ao terra local.

X Não tente reutilizar os cartuchos de separação de poeira depois de retirados do detetor.

X Não tente regular ou alterar os ajustes do detetor a não ser através das funções
programáveis pelo usuário. Em particular, o ajuste do laser é uma operação de
precisão, e uma vez ajustados os potenciômetros não se deve mexer mais. Se houver
suspeita de que o alinhamento do laser foi deslocado (p.ex., se o detetor tiver sofrido
uma queda), o detetor deve ser encaminhado à AirSense para recalibração.

X Não coloque o detetor na proximidade de fontes de rádio frequência de alta potência.

X Não opere o detetor se a tampa frontal tiver sido retirada, ou se um ou mais dos
parafusos de fixação da tampa estiverem soltos ou faltando.

X Não teste a resposta do detetor usando fumaça artificial em forma de aerossol.


13. Especificações técnicas do Stratos-Micra 25
Classificação SELV (EN 60950) Classe III

Voltagem de alimentação 21,6V - 26,4V DC


Tipo de PSU: em conformidade com
EN 54-4
Segurança elétrica: Em conformidade com a norma BS
EN 610190-1

Dimensões (mm) 140 (larg) x 215 (alt) x 85 (prof)

Peso 1,7 kg com a estação de acoplamento

Faixa de temperaturas de operação 0 a +38°C (UL268)


-10 a + 60°C (CEA4022)

Faixa de umidades de operação 0 - 90% sem condensação


BS EN 61010-1 Grau de poluição 1
BS EN 61010-1 Categoria de instalação II

Faixa de sensibilidades (%Obs/m) Mínimo=25%; Máximo+0,03% FSD


(% de escurecimento por metro)

Resolução máxima de sensibilidade 0,0015% obs/m

Princípio de detecção Detecção de massa por espalhamento de luz laser

Faixa de sensibilidade para partículas 0,0003μm a 10μm

Consumo de corrente 250mA

Classificação de contato de relê 500mA @ 30V

Comprimento máximo dos tubos de Total de 50 metros (veja as limitações de projeto na seção
coleta de amostras 5)

Entradas de coleta do tubo 1

Diâmetro interno do tubo de coleta 15-25mm

Níveis de alarme 4 (Fire 2, Fire 1, Pré-Alarme e Aux)


1 relê de série, outros estão disponíveis

Intervalo de manutenção da câmara Superior a 8 anos (dependendo do ambiente)

Intervalo para a troca do separador de poeira Superior a 5 anos (dependendo do ambiente)

Vida útil do laser (MTTF) Superior a 1000 anos

Programação No PC, através de RS232/RS485

Cabo de bus para dados Cabo de dados RS485

Comprimento do bus de dados 1,2 km

Classificação IP IP50
Observação: O equipamento só deve ser utilizado em conformidade com esta especificação. Se o
equipamento for operado fora das especificações, a unidade poderá sofrer danos.

Você também pode gostar