Sinalizacao e Controlo de Trafego - Tema 8
Sinalizacao e Controlo de Trafego - Tema 8
Sinalizacao e Controlo de Trafego - Tema 8
Com a Sinalização Eletrónica surgem os primeiros CTC que, pela primeira vez,
comandam efetivamente a circulação de comboios. Destes centros se evolui
para os CCO, com as seguintes funções:
Regulação de tráfego – Para linhas não equipados com sinalização eletrónica;
CTC (Controlo de tráfego centralizado) – Para linhas com sinalização
electrónica com controlo e controlo da circulação;
Supervisão da circulação - Coordenação e otimização das tarefas a executar
no CTC;
Função Infraestrutura - Monitorização de equipamentos em estações e via
(básculas dinâmicas, detetores de caixas quentes, de lisos nos rodados…);
Mobilização das equipas de reparação/intervenção; Acompanhamento das
intervenções programadas;
Telecomunicações - Controlo dos sistemas de telecomunicações necessários a
um apoio eficaz às funções do Posto de Comando: do próprio CTC; Sistemas
telefónicos de Exploração Ferroviária; Telefones de gestão;
O CCO – Centro de controlo operacional é a instalação física onde é controlada
toda a circulação de comboios na rede ferroviária. Esta circulação é feita pelos
despachadores, que são responsáveis pelo planeamento, programação, execução e
controlo da circulação.
A sinalização faz interface entre a localização do comboio na rede e o CCO, assim
as ordens passadas pelo CCO chegam a rede e secções sinalizadas, realizam a
movimentação das chaves de máquinas e a alteração de aspectos de sinais, que são
o meio de comunicação visual entre os maquinistas e os operadores de comboios.
O CCO tem duas funções principais relacionadas com o tráfego de comboios:
a) Técnico-Administrativa, que determina o número de comboios, a formação
dos comboios, origem-destino, horários, programação dos itinerários, censura
de gráficos, etc;
b) Monitorização e controlo da circulação dos comboios (CTC)
Para controlar a circulação dos comboios, a linha e todos os sinais são
representados esquematicamente num painel mimico-cinético. Os combóis
também são representados atrvés de luzes (e ou figuras), que se movimentam
conforme o comboio circula. (Chama-se a isto painel sinóptico – Contem
indicações detalhadas da situação).
Eis algumas tarefas a serem cumpridas no CCO.
a) Formação do comboio: identificação dos vagões que compões o comboio,
identificando-os com um código alfanumérico que aparecerá nos painéis
retroprojectados e nos registos;
b) Determinação dos tempos relativos ao percurso: informando os desvios de
horários para mais ou para menos e as medidas correctivas e recomendáveis;
c) Representação do percurso do comboio: através da ocupação sequencial das
secções, movendo o seu prefixo (código alfanumérico de identificação);
d) Informação sobre horários: de chegada e partida de cada comboio, programada
e actual, para os CS e/ou estações.
O CCO pode se comunicar com a cabine da locomotiva, quer por mensagens
codificadas que acendem no computador de bordo, quer por viva voz.
Um banco de dados recebe e regista todas as indicações e comandos referentes ao
tráfego, bem como todas as informações envolvidas na operação, de modo a
alimentar os dados relativos a cada setor técnico-administrativo, através dos
respectivos computadores
Para que a circulação dos comboios se faça com toda a segurança e com
produtividade satisfatória, em uma rede ferroviária, tem a mesma que obedecer a
um conjunto de regras a ser controlado por um órgão central ou regional.
Decisão e Execução
Pode-se sistematizar o conteúdo funcional essencial do comando de circulações
em três componentes que poderão designar-se por:
1. Informação; 2. Decisão; 3. Execução.
A necessidade de obter informação fiável e actualizada sobre a circulação
ferroviária, como base para as decisões relativas à gestão dessa circulação é uma
evidencia.
5. Informação estatística
Ligando-se estes pontos, tem-se uma linha inclinada, que representa a circulação
do comboio.