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AULA 01 - Estatuto e Ética Dos Advogados OAB 1 Fase

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Sumário

Considerações Iniciais ........................................................................................................................................ 3

Atividade da Advocacia ...................................................................................................................................... 3

1 - Jurisprudência ........................................................................................................................................... 4

Inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil - OAB ......................................................................................... 8

Cancelamento e Licenciamento ....................................................................................................................... 13

Advogado Estrangeiro ...................................................................................................................................... 15

1 - Advogado Estrangeiro (sem inscrição) para atuação profissional no Brasil........................................... 15

2 - Advogado Estrangeiro ou brasileiro com formação no exterior para advogar no Brasil. ...................... 16

Estágio Profissional .......................................................................................................................................... 16

Mapas Mentais ................................................................................................................................................ 30

Considerações Finais ........................................................................................................................................ 34

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, alunos do Estratégia OAB!

Vamos continuar tatuando no cérebro o nosso estudo de Ética?

As aulas específicas de ética se revelam muito importantes para construção do seu embasamento legal e
teórico a fim de gabaritarmos no dia da prova.

Observem que toda a matéria discorrida neste livro digital irá complementar as videoaulas, as quais serão
disponibilizadas ao longo do curso.

Nesta aula, continuaremos o estudo do Estatuto da Advocacia (Lei nº 8.906/94), assim como do
Regulamento Geral e Código de Ética.

Desta forma, não deixem de estudar com afinco todo o conteúdo.

Instagram: @profpriscilaferreira
Instagram: @profrosenval
Grupo de Ética OAB no Telegram: https://t.me/eticaoab

Bons estudos e muito sucesso,

Prof.ª Priscila Ferreira.

Prof. Rosenval Júnior

ATIVIDADE DA ADVOCACIA
Antes de estudarmos qualquer aspecto ligado à advocacia, precisamos saber quem é a figura do ADVOGADO
para fins de, então, delimitarmos a sua atividade e atuação.

Os advogados, como defensores do Estado Democrático de Direito, assim serão reconhecidos quando
possuírem inscrição na Ordem dos Advogados, sendo, ainda, denominados como advogados privados, ou
advogados públicos.

Os advogados privados são aqueles conhecidos por serem autônomos na iniciativa privada; já os advogados
públicos por terem ligação direta com a Administração Pública como ocorrem com os Defensores Públicos,
Procuradores do Estado, integrantes da AGU etc.

Neste sentido, preceitua o artigo 3º do EOAB:

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Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de
advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),
§ 1º Exercem atividade de advocacia, sujeitando-se ao regime desta lei, além do regime
próprio a que se subordinem, os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria
da Fazenda Nacional, da Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas
dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de
administração indireta e fundacional.
§ 2º O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos previstos no
art. 1º, na forma do regimento geral, em conjunto com advogado e sob responsabilidade
deste.

Destaca-se que os integrantes da Advocacia-Geral da União, da Procuradoria da Fazenda Nacional, da


Defensoria Pública e das Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos
Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional se submetem ao Estatuto
da OAB, não sendo impeditivo o fato de estarem submetidos a regime próprio da Administração Pública.

 OBS.: Observe que os integrantes da advocacia pública são elegíveis e podem integrar
qualquer órgão da OAB.

1 - Jurisprudência

No entanto, destaco o recente entendimento da Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça, no RHC
61.848/PA acerca do tema:

"Os defensores não são advogados públicos, possuem regime disciplinar próprio e têm sua
capacidade postulatória decorrente diretamente da Constituição Federal".
“Em conclusão, o art. 3º, § 1º, da Lei 8.906/1994 merece interpretação conforme à
Constituição para obstar a necessidade de inscrição na OAB dos membros das carreiras da
Defensoria Pública, não obstante se exija a inscrição do candidato em concurso público.
Ademais, a inscrição obrigatória não pode ter fundamento nesse comando em razão do
posterior e específico dispositivo presente no art. 4º, § 6º, da Lei Complementar 80/1994.”

Para fins de complementação, observe que o efetivo exercício da advocacia para fins de sua comprovação
é verificado pela participação anual do advogado em pelo menos cinco ATOS privativos, dentre os previstos
no artigo 1º do EOAB. Neste sentido, tome nota do artigo 5º, parágrafo único do RGEAOAB:

Art. 5º Considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a participação anual


mínima em cinco atos privativos no artigo 1º do estatuto, em causas ou questões distintas.
a) certidão expedida por cartórios ou secretarias judiciais;
b) cópia autenticada de atos privativos;
c) certidão expedida pelo órgão público no qual o advogado exerça função privativa do seu
ofício, indicando os atos praticados.

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Desta forma, alguns atos são privativos do advogado, quais sejam:

I - a postulação a órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;

A capacidade postulatória, como regra, é privativa do advogado, de forma que apenas aquele que for apto,
e qualificado legalmente, poderá postular em juízo e exigir um provimento jurisdicional do Estado.

No entanto, algumas exceções legais dispensam a necessidade de postulação em juízo ser realizada por
advogado:

1. Habeas Corpus;
2. Juizado Especial Cível (até 20 salários mínimos);
3. Juizado Especial Federal Cível (até 60 salários mínimos);
4. Ação de Alimentos;
5. Defesa em sede de Processo Administrativo Disciplinar - "A falta de defesa técnica por advogado no
processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição." (Súmula Vinculante nº 05 do STF) e
6. Jus postulandi na seara trabalhista - Artigo 791 da CLT e Súmula nº 425 do TST. Na seara trabalhista,
a parte pode acessar a Justiça do Trabalho sem a necessidade de advogado, com exceção para fins
de recursos de competência do TST, ação rescisória, ação cautelar e mandado de segurança.

Observe que é necessária a representação por advogado, quando estivermos diante de ação de Habeas Data,
Mandado de Segurança e Revisão Criminal, ou seja, nestas hipóteses, a atividade postulatória do advogado
é imprescindível.

Neste ponto, requeiro a sua atenção para o que chamamos de "Advocacia Pro Bono" e questiono:

No que consiste o instituto da "Advocacia Pro Bono"? Artigo 30, do CED:

Art. 30. No exercício da advocacia pro bono, e ao atuar como defensor nomeado,
conveniado ou dativo, o advogado empregará o zelo e a dedicação habituais, de forma que
a parte por ele assistida se sinta amparada e confie no seu patrocínio.

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§ 1º Considera-se advocacia pro bono a prestação gratuita, eventual e voluntária de
serviços jurídicos em favor de instituições sociais sem fins econômicos e aos seus
assistidos, sempre que os beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de
profissional.
§ 2º A advocacia pro bono pode ser exercida em favor de pessoas naturais que, igualmente,
não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do próprio sustento, contratar advogado.
§ 3º A advocacia pro bono não pode ser utilizada para fins político-partidários ou eleitorais,
nem beneficiar instituições que visem a tais objetivos, ou como instrumento de publicidade
para captação de clientela.

A advocacia pro bono é denominada por alguns autores como a “advocacia solidária”, ou seja, aquela em
que se garante o acesso à justiça aos mais necessitados, sem que seja cobrado qualquer valor a título de
honorários

Observe que, para a sua validade, devemos estar diante de umas das hipóteses

legalmente admitidas:

Instituições sociais sem fins econômicos e aos seus assistidos, sempre que os
beneficiários não dispuserem de recursos para a contratação de profissional; ou

Pessoas naturais que, igualmente, não dispuserem de recursos para, sem prejuízo do
próprio sustento, contratar advogado.

Atenção! Há impedimento contido para aqueles que atuarem na advocacia pro bono
(Provimento nº 166/2015).

Veja: “Art. 4º Os advogados e os integrantes das sociedades de advogados e dos


departamentos jurídicos de empresas que desempenharem a advocacia pro bono definida

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no art. 1º deste Provimento estão impedidos de exercer a advocacia remunerada, em
qualquer esfera, para a pessoa natural ou jurídica que se utilize de seus serviços pro bono.

§ 1º O impedimento de que trará este artigo cessará uma vez decorridos 03 (três) anos
do encerramento da prestação do serviço pro bono.

§ 2º É igualmente vedado vincular ou condicionar a prestação de serviços pro bono à


contratação de serviços remunerados, em qualquer circunstância.”

II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.

A atividade de consultoria, assessoria e direção jurídica refere-se à forma de solução de


conflito, sem a necessidade direta, por vezes, de se instaurar uma lide perante o Poder
Judiciário.

Às vezes, o conflito acaba por ser resolvido por meio de uma mediação, arbitragem, ou
ainda, mediante uma conciliação entre as partes envolvidas.

Dentro da atividade mencionada, observa-se a obrigatoriedade de ser visado por


advogado os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, quando forem
apresentados para registro no órgão competente (artigo 2º, do RGEAOAB). Tal regramento
é uma garantia à própria pessoa jurídica de que os atos e contratos estejam dentro do
padrão legal.

Em exceção a tal regramento, encontram-se as microempresas e empresas de pequeno


porte, por força do artigo 9º, §2º, da LC 123/2006.

Neste sentido, observe o preceito trazido pelo autor Marco Antônio Araújo Junior1:

“Estão impedidos de visar atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas os advogados


que prestem serviços a órgãos ou entidades da Administração Pública direta ou indireta,
da unidade federativa a que se vincule a Junta Comercial, ou a quaisquer repartições
administrativas competentes para o mencionado registro.”

1
Marco Antônio Araújo Junior e Alysson Rachid – Gabaritando Ética – Revista dos Tribunais.

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O bacharel em direito, mesmo que aprovado no Exame de Ordem, mas sem a devida
inscrição na OAB, nos termos do artigo 8º, do EOAB, não é apto a praticar nenhumas das
atividades privativas do advogado, inclusive, quanto às de consultoria, assessoria e
direção jurídica.

Ainda, quanto aos atos privativos dos advogados, nos termos do Artigo 7º do RGEAOAB, observa-se que:

"A função de diretoria e gerência jurídica em qualquer empresa pública, privada ou


paraestatal, inclusive em instituições financeiras, é privativa de advogado, não podendo
ser exercida por quem não se encontre inscrito regularmente na AOB."

Logo, os atos privativos dos advogados e praticados por aqueles que não possuem tal qualificação são tidos
como NULOS e implicam responsabilização na esfera civil, penal e administrativa. Neste sentido, preceitua
o artigo 4º, do EOAB:

Art. 4º São nulos os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB,
sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas.
Parágrafo único. São também nulos os atos praticados por advogado impedido - no âmbito
do impedimento - suspenso, licenciado ou que passar a exercer atividade incompatível com
a advocacia.

Por fim, em nossa próxima aula abordaremos os aspectos legais acerca do MANDATO DO ADVOGADO, mas,
desde já, ressalto para você que a atuação do advogado frente aos interesses do cliente (outorgante) se
tornará possível mediante a existência de um mandato com a outorga de poderes para representação na
esfera judicial ou extrajudicial.

Em contrapartida, a atuação do advogado sem mandato deve ocorrer de forma excepcional, ou seja, em
caso de URGÊNCIA, conforme artigo 5º do EOAB:

Art. 5º O advogado postula, em juízo ou fora dele, fazendo prova do mandato.


§ 1º O advogado, afirmando urgência, pode atuar sem procuração, obrigando-se a
apresentá-la no prazo de quinze dias, prorrogável por igual período.
§ 2º A procuração para o foro em geral habilita o advogado a praticar todos os atos
judiciais, em qualquer juízo ou instância, salvo os que exijam poderes especiais.
§ 3º O advogado que renunciar ao mandato continuará, durante os dez dias seguintes à
notificação da renúncia, a representar o mandante, salvo se for substituído antes do
término desse prazo.

INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL - OAB


A inscrição na condição de advogado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) exige o preenchimento de
requisitos legais contidos no artigo 8º, da EOAB, os quais destacamos:

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Neste sentido, vamos ao estudo dos requisitos legais acima mencionados:

 Capacidade Civil: A capacidade civil plena é adquirida aos 18 anos de idade, sendo que aquele
reputado como incapaz não se tornará apto a se inscrever nos quadros de advogados da OAB.

No entanto, se o advogado for acometido por incapacidade superveniente e permanente terá o


cancelamento de sua inscrição; em contrapartida, ter-se-á o licenciamento quando a situação acometida a
ele for provisória, nos termos do artigo 11, V, do EOAB;

 Diploma ou certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente


autorizada e credenciada: A condição para se inscrever nos quadros da OAB como advogado é ser
bacharel em direito, tendo, ainda, apresentado diploma ou certidão de graduação em direito;
 Título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro: O título de eleitor e a quitação com o
serviço militar para homens são essenciais para que possa se inscrever perante a OAB.
 Aprovação em Exame de Ordem: A exigência do exame da ordem foi tida como constitucional, pelo
pleno do STF, para o exercício profissional. Neste ponto, ressalto que o examinando somente poderá
realizar o exame no local de seu domicílio eleitoral ou onde tiver ocorrido a conclusão do curso
jurídico;
 Não exercer atividade incompatível com a advocacia: O exercício de atividades incompatíveis com
a advocacia impedem a inscrição na OAB.

Neste sentido, são consideradas atividades incompatíveis pelo EOAB:

Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do Poder Legislativo e seus substitutos
legais;

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II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos tribunais e conselhos
de contas, dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas, bem como de todos
os que exerçam função de julgamento em órgãos de deliberação coletiva da administração
pública direta e indireta;
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em Órgãos da Administração Pública direta
ou indireta, em suas fundações e em suas empresas controladas ou concessionárias de
serviço público;
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão
do Poder Judiciário e os que exercem serviços notariais e de registro;
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a atividade policial
de qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento,
arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em instituições financeiras, inclusive
privadas.
§ 1º A incompatibilidade permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função deixe de
exercê-lo temporariamente.
§ 2º Não se incluem nas hipóteses do inciso III os que não detenham poder de decisão
relevante sobre interesses de terceiro, a juízo do conselho competente da OAB, bem como
a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico.

O exemplo clássico é o concursado, o qual exerce atividade incompatível, como policial, serventuário da
justiça etc.

 Idoneidade Moral: A idoneidade moral está intimamente ligada com a boa reputação daquele que
pretende se inscrever na OAB. Neste sentido, tome nota dos preceitos contidos no EOAB:
“Art. 8º Para inscrição como advogado é necessário:
(...)
§ 3º A inidoneidade moral, suscitada por qualquer pessoa, deve ser declarada mediante
decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os membros do conselho
competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
§ 4º Não atende ao requisito de idoneidade moral aquele que tiver sido condenado por
crime infamante, salvo reabilitação judicial.”

A OAB traz uma presunção relativa de idoneidade moral de todos aqueles que requeiram a sua inscrição
perante os quadros da instituição, mas possível torna-se que qualquer cidadão, anônimo ou não, sucite a
inidoneidade moral de um candidato a inscrição. Nesta hipótese, ter-se-á a suspensão da incrição até que
ocorra o julgamento do incidente de idoneidade moral pelo Conselho Seccional.

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A inidoneidade moral será declarada mediante decisão mínima de dois terços dos votos
de todos os membros do Conselho Seccional.

Apesar do conceito subjetivo que envolve o aspecto da idoneidade moral, já que é ligado à honra, à
dignidade, aos bons costumes etc., o EOAB é taxativo ao trazer que aquele que pratica crime infamante
não atenderá ao requisito da idoneidade moral.

Segundo Hélio Vieira, o crime infamante pode ser conceituado como aquele que causa repúdio à
comunidade em geral, assim como ocorre nos crimes de estelionato e homicídio qualificado, por exemplo.

Observe que há possibilidade de REABILITAÇÃO JUDICIAL, a qual se refere a um benefício judicial concedido
ao condenado, depois de dois anos de extinção da pena.

 Prestar compromisso perante o conselho: Nos termos do artigo 20 do RGEAOAB, observa-se que o
requerente à inscrição principal no quadro de advogados presta compromisso perante o Conselho
Seccional.

O compromisso possui natureza solene e personalíssima, logo, é indelegável o compromisso a ser


realizado!

Em resumo, temos:

Por todo o exposto, questiono:

Qual o local da inscrição principal do advogado?

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Inicialmente, devemos observar que o advogado pode ter uma inscrição principal e outra suplementar, sem
qualquer prejuízo. No entanto, observe as seguintes premissas acerca da INSCRIÇÃO:

 INCRIÇÃO PRINCIPAL – A inscrição principal deve ser realizada no Conselho Seccional ou na


Subseção da OAB em que o advogado pretende ter domicílio profissional (sede principal da
atividade de advocacia).

Neste ponto, você deveria se questionar:

Pode o advogado atuar fora da jurisdição de sua inscrição?

Sim! O advogado pode atuar em até 5 causas ao ano em outro estado-membro, a qual a sua jurisdição não
alcance por tratar-se de outro estado-membro.

Neste sentido, observem o teor do artigo 10 do EOAB:

“Art. 10. A inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo
território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento
geral.
§ 1º Considera-se domicílio profissional a sede principal da atividade de advocacia,
prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
§ 2º Além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos
Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-
se habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
§ 3º No caso de mudança efetiva de domicílio profissional para outra unidade federativa,
deve o advogado requerer a transferência de sua inscrição para o Conselho Seccional
correspondente.
§ 4º O Conselho Seccional deve suspender o pedido de transferência ou de inscrição
suplementar, ao verificar a existência de vício ou ilegalidade na inscrição principal, contra
ela representando ao Conselho Federal.”
 INCRIÇÃO SUPLEMENTAR – Quando o advogado exercer habitualmente a profissão, seis ou mais
ações judiciais, em território não abrangido por sua jurisdição, deverá requerer a inscrição
suplementar. Nesta hipótese, o advogado recolherá anuidade também no estado-membro ao qual
solicitou a inscrição suplementar.

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Não confunda a exigência de interção judicial em seis ou mais causas por ano para fins de
obrigatoriedade de requerimento da INSCRIÇÃO SUPLEMENTAR com o requisito legal para
caracterização do EFETIVO EXERCÍCIO DA ADVOCACIA (ART. 1º, do EOAB).

O efetivo exercício da advocacia para fins de sua comprovação é verificado pela


participação anual do advogado em pelo menos cinco atos privativos, dentre os previstos
no artigo 1º, do EOAB. Perceba que, nesta hipótese, não me referi quanto à atuação em
ações judiciais, mas tão somente em atos privativos, judiciais ou extrajudiciais, como
consultoria.

O efetivo exercício da advocacia é exigido em algumas situações, como se observa para o


ingresso na carreira da magistratura e Ministério Público por meio de concurso público.

 TRANSFERÊNCIA DA INSCRIÇÃO – Quando o advogado mudar definitivamente o seu domicílio


profissional, nesta hipótese, terá que realizar a transferência da sua inscrição, nos termos do artigo
10, §3º, do EOAB.

CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO
Neste ponto, devemos nos ater às hipóteses de CANCELAMENTO E LICENCIAMENTO da inscrição:

Art. 11. CANCELA-SE a inscrição do profissional que:


I - assim o requerer;
Nesta hipótese, o ato praticado pelo titular do direito é
IRRETRATÁVEL, logo, não passível de retificação.
CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO O novo pedido de inscrição para fins de exercício da
(Artigo 11 do EOAB) atividade profissional deverá ser acompanhado de novo
número de OAB.
 Caso o interessado realize novo pleito de II - sofrer penalidade de exclusão;
inscrição na OAB, desnecessário se tornará a Em caso de exclusão, o novo pedido de inscrição
aprovação em nova prova do exame de ordem. dependerá de ser acompanhado de provas de
reabilitação (Artigo 11, §3º e 41 do EOAB).
III - falecer;
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade
incompatível com a advocacia;

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Ex.: Advogado que se torna
concursado em cargo como o da
magistratura.
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para
inscrição.
Ex.: Advogado acometido de uma doença mental
incurável.
Art. 12. LICENCIA-SE o profissional que:
LICENCIAMENTO DA INSCRIÇÃO I - assim o requerer, por motivo justificado;O motivo
(Artigo 12 do EOAB) deve ser relevante e apto a impedi-lo de exercer a
advocacia.
II - passar a exercer, em caráter temporário, atividade
 Refere-se ao afastamento temporário em que
incompatível com o exercício da advocacia;
o advogado fica isento do pagamento da
Nos termos do artigo 28 do EOAB, observa-se:
anuidade. “A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria,
com as seguintes atividades:
I - chefe do Poder Executivo e membros da Mesa do
Poder Legislativo e seus substitutos legais;
II - membros de órgãos do Poder Judiciário, do
Ministério Público, dos tribunais e conselhos de contas,
dos juizados especiais, da justiça de paz, juízes classistas,
bem como de todos os que exerçam função de
julgamento em órgãos de deliberação coletiva da
administração pública direta e indireta;
III - ocupantes de cargos ou funções de direção em
Órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em
suas fundações e em suas empresas controladas ou
concessionárias de serviço público;
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou
indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário e os
que exercem serviços notariais e de registro;
V - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou
indiretamente a atividade policial de qualquer natureza;
VI - militares de qualquer natureza, na ativa;
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham
competência de lançamento, arrecadação ou
fiscalização de tributos e contribuições parafiscais;
VIII - ocupantes de funções de direção e gerência em
instituições financeiras, inclusive privadas.”
III - sofrer doença mental considerada curável.
Ex.: Se o advogado for acometido por uma doença
mental curável, nesta hipótese, o seu afastamento
perdurará até que se apresente laudo probatório de sua
recuperação.

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ADVOGADO ESTRANGEIRO
Por fim, quanto ao ADVOGADO ESTRANGEIRO, devemos tecer algumas considerações quanto a sua atuação
como advogado no Brasil. Tome nota:

1 - Advogado Estrangeiro (sem inscrição) para atuação profissional no Brasil

 A autorização da Ordem dos Advogados do Brasil, sempre concedida a título precário, ensejará
exclusivamente a prática de consultoria no direito estrangeiro correspondente ao país ou estado de
origem do profissional interessado;
 O advogado estrangeiro possui vedação quanto ao o exercício do procuratório judicial e a
consultoria ou assessoria em direito brasileiro, ainda que esteja em parceria com advogado /
sociedade de advogados nacionais.
 O exercício de atividade de consultoria depende de REQUERIMENTO perante o Conselho Seccional
correspondente ao local do exercício profissional. Neste sentido, em havendo “autorização”, esta
perdurará por até três anos, sendo renovável a cada novo interregno de três anos.

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2 - Advogado Estrangeiro ou brasileiro com formação no exterior para advogar
no Brasil.

 Observar os requisitos legais do Artigo 8º, do EOAB, como: (a) capacidade civil; (b) diploma ou
certidão de graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e
credenciada; (c) título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; (d) aprovação em Exame
de Ordem; (e) não exercer atividade incompatível com a advocacia; (f) idoneidade moral; e (g) prestar
compromisso perante o conselho.

Desta forma, com exceção do título de eleitor e a quitação do serviço militar, todos os
demais quesitos legais deverão ser cumpridos para que a atuação do advogado com
formação no exterior seja legítima no Brasil.

 Quando a graduação do advogado tiver ocorrido no exterior, nesta situação, necessário se tornará a
revalidação de seu diploma por meio de prova específica.

ESTÁGIO PROFISSIONAL
Quando o tema é estágio profissional, devemos nos ater às disposições contidas no artigo 9º do EOAB:

“ Para inscrição como estagiário é necessário:


I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º;
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 1º O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos
anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior
pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia
credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e
Disciplina.
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize
seu curso jurídico.
§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode
freqüentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de
aprendizagem, vedada a inscrição na OAB.
§ 4º O estágio profissional poderá ser cumprido por bacharel em Direito que queira se
inscrever na Ordem.”

A inscrição do estagiário perante a OAB exige o preenchimento de alguns requisitos legais, quais sejam:

Artigo 8º, I, III, V, VI e VII do EOAB - (a) capacidade civil; (b) diploma ou certidão de
graduação em direito, obtido em instituição de ensino oficialmente autorizada e

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credenciada; (c) título de eleitor e quitação do serviço militar, se brasileiro; (d) aprovação
em Exame de Ordem; (e) não exercer atividade incompatível com a advocacia; (f)
idoneidade moral; e (g) prestar compromisso perante o conselho; e
Ter sido admitido como em estágio profissional de advocacia.

Algumas considerações devemos tecer para que você melhor entenda sobre os balizares que envolvem o
estágio profissional:

O estágio tem duração de até dois anos, sendo realizado nos últimos anos do curso jurídico;

 O estágio profissional de advocacia pode ser oferecido pela instituição de ensino superior
autorizada e credenciada, em convênio com a OAB, complementando-se a carga horária do estágio
curricular supervisionado com atividades práticas típicas de advogado e de estudo do Estatuto e do
Código de Ética e Disciplina, observado o tempo conjunto mínimo de 300 (trezentas) horas,
distribuído em dois ou mais anos.
 O cartão de identidade do estagiário perde sua validade imediatamente após a prestação do
compromisso como advogado.
 Em caso de incompatibilidade, nos termos do Art. 28, do EOAB, ter-se-á um impedimento para fins
de inscrição como estagiário na OAB, mas poderá frequentar o estágio ministrado pela respectiva
instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem;
 A inscrição como estagiário deve ser realizada perante o Conselho Seccional, com base no local do
curso jurídico em que o estudante de direito esteja matriculado;
 O estágio não é condição para inscrição do bacharel em direito como advogado nos quadros da
OAB;
 O estágio realizado na Defensoria Pública da União, do Distrito Federal ou dos Estados, na forma
do artigo 145, da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994, é considerado válido para fins
de inscrição no quadro de estagiários da OAB;
 Por fim, alguns atos são privativos do estagiário, de forma que ele poderá praticá-los sozinho, ainda
que sob a responsabilidade do advogado.

Neste sentido, ...

Artigo 29, do RGEAOAB


Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser subscritos por
estagiário inscrito na OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor público.
§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a
responsabilidade do advogado:
I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;

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II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de
processos em curso ou findos;
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos; e
§ 2º Para o exercício de atos extrajudiciais, o estagiário pode comparecer isoladamente,
quando receber autorização ou substabelecimento do advogado.

O estagiário que praticar atos isolados, além daqueles regularmente admitidos, incorrerá em infração
ética, podendo ser apenado com censura, além da possível responsabilização penal por exercício ilegal da
profissão, conforme artigo 34, XXIX e 36, I do EOAB.

(FGV/XXIV Exame de Ordem Unificado) O advogado Gennaro exerce suas atividades em sociedade de
prestação de serviços de advocacia, sediada na capital paulista. Todas as demandas patrocinadas por
Gennaro tramitam perante juízos com competência em São Paulo. Todavia, recentemente, a esposa de
Gennaro obteve trabalho no Rio de Janeiro. Após buscarem a melhor solução, o casal resolveu que fixaria
sua residência, com ânimo definitivo, na capital fluminense, cabendo a Gennaro continuar exercendo as
mesmas funções no escritório de São Paulo. Nos dias em que não tem atividades profissionais, o
advogado, valendo-se da ponte área, retorna ao domicílio do casal no Rio de Janeiro.
Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
A) O Estatuto da Advocacia e da OAB impõe que Gennaro requeira a transferência de sua inscrição principal
como advogado para o Conselho Seccional do Rio de Janeiro.
B) O Estatuto da Advocacia e da OAB impõe que Gennaro requeira a inscrição suplementar como advogado
junto ao Conselho Seccional do Rio de Janeiro.
C) O Estatuto da Advocacia e da OAB impõe que Gennaro requeira a inscrição suplementar como advogado
junto ao Conselho Federal da OAB.
D) O Estatuto da Advocacia e da OAB não impõe que Gennaro requeira a transferência de sua inscrição
principal ou requeira inscrição suplementar.
Comentários
Gabarito: ''D''

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Conforme art. 10, do Estatuto da OAB, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional
em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
Dispõe o § 1º, do art. 10, que domicílio profissional é a sede principal da atividade de advocacia,
prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
(FGV/XIX Exame de Ordem Unificado) Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito
no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como
advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a
intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas
no ano de 2015.
Diante do exposto, assinale a opção correta.
A) A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição
principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da
principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará
e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
B) A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto
da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer
intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição
suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo.
C) A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu
domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será
facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram
habitualidade no exercício da profissão.
D) A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição
principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o
seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho
Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por
ano.
Comentários
Gabarito: ''D''
Conforme art.10, do Estatuto da OAB, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional
em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral.
Dispõe o § 2º, do mesmo artigo, que além da principal, o advogado deve promover a inscrição suplementar
nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a exercer habitualmente a profissão considerando-se
habitualidade a intervenção judicial que exceder de cinco causas por ano.
(FGV/IX Exame de Ordem Unificado) Sávio, aluno regularmente matriculado em Escola de Direito, obtém
a sua graduação e, logo a seguir, aprovação no Exame de Ordem. Por força de movimento grevista na sua
instituição, o diploma não pode ser expedido.
A respeito da inscrição no quadro de advogados, consoante as normas do Regulamento Geral do Estatuto
da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
A) O diploma é essencial para a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados.

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B) O bacharel, diante do impedimento de apresentar o diploma, deve apresentar declaração de autoridade
certificando a conclusão do curso.
C) A Ordem, diante do movimento grevista comprovado, poderá acolher declaração de próprio punho do
requerente afirmando ter obtido grau.
D) O bacharel em Direito deve apresentar certidão de conclusão de curso e histórico escolar autenticado.
Comentários
Gabarito: ''D''
Conforme art. 23, do Regulamento Geral da OAB, o requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta
de diploma regularmente registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia
autenticada do respectivo histórico escolar.
(FGV/IX Exame de Ordem Unificado) Marcio, advogado com inscrição regular, passou a exercer atividade
incompatível com a advocacia e, por força disso, teve sua inscrição cancelada. Após sua aposentadoria no
cargo que gerava a incompatibilidade requereu o seu retorno aos quadros da OAB.
Assinale a alternativa que indica o requisito exigido pelo Estatuto para a inscrição nesse caso.
A) Diploma de graduação em Direito.
B) Certificado de reservista.
C) Compromisso perante o Conselho.
D) Título de eleitor.
Comentários
Gabarito: ''C''
Conforme art.11, do Estatuto da OAB, cancela-se a inscrição do profissional que:
I - assim o requerer;
II - sofrer penalidade de exclusão;
III - falecer;
IV - passar a exercer, em caráter definitivo, atividade incompatível com a advocacia;
V - perder qualquer um dos requisitos necessários para inscrição.
Na hipótese de novo pedido de inscrição - que não restaura o número de inscrição anterior - deve o
interessado fazer prova dos requisitos seguintes requisitos: capacidade civil; não exercer atividade
incompatível com a advocacia; idoneidade moral; e prestar compromisso perante o conselho.
(FGV/VI Exame de Ordem Unificado) O Bacharel em Direito, após aprovação no Exame de Ordem, deve
apresentar cópia do diploma. Caso ele não tenha sido expedido, segundo as normas do Regulamento Geral
do Estatuto da Advocacia e da OAB,
A) ocorrerá a inscrição provisória como advogado.
B) não poderá ocorrer a inscrição até expedido o diploma.
C) pode apresentar certidão de conclusão com histórico escolar.
D) deve obter permissão especial do Conselho Seccional.

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Comentários
Gabarito: ''C''
A alternativa “c” está completamente de acordo com o art. 23, do Regulamento Geral do Estatuto da OAB,
como se observa: “O requerente à inscrição no quadro de advogados, na falta de diploma regularmente
registrado, apresenta certidão de graduação em direito, acompanhada de cópia autenticada do respectivo
histórico escolar”.
(FGV/IV Exame de Ordem Unificado) Semprônio reside no Estado W, onde mantém o seu escritório de
advocacia, mas requer sua inscrição principal no Estado K, onde, em alguns anos, pretende estabelecer
domicílio. No concernente ao tema, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que
A) O advogado pode eleger qualquer seccional para inscrição principal ao seu arbítrio.
B) O Conselho Federal pode autorizar a inscrição principal fora da sede do escritório do advogado.
C) Na dúvida entre domicílios, prevalece o da sede principal do exercício da advocacia.
D) A inscrição principal está subordinada ao domicílio profissional do advogado.
Comentários
Gabarito: ''D''
A: Errada. O domicílio profissional é o que determina a inscrição principal do advogado, podendo requerer
também a inscrição suplementar nos Estados em que passar de 5 (cinco) causas por ano.
B: Errada. Conforme art.10, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo
território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do regulamento geral. No mais, o
advogado deve promover a inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais em cujos territórios passar a
exercer habitualmente a profissão considerando-se habitualidade a intervenção judicial que exceder de
cinco causas por ano.
C: Errada. Conforme art.10, §1º do Estatuto da OAB, considera-se domicílio profissional a sede principal da
atividade de advocacia, prevalecendo, na dúvida, o domicílio da pessoa física do advogado.
D: Certa. Conforme art.10, §1º do Estatuto da OAB, a inscrição principal do advogado deve ser feita no
Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional, na forma do
regulamento geral.
(FGV/XXVII Exame de Ordem Unificado) Lúcio pretende se inscrever como advogado junto à OAB.
Contudo, ocorre que ele passou por determinada situação conflituosa que foi intensamente divulgada na
mídia, tendo sido publicado, em certos jornais, que Lúcio não teria idoneidade moral para o exercício das
atividades de advogado.
Considerando que Lúcio preenche, indubitavelmente, os demais requisitos para a inscrição, de acordo com
o Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a afirmativa correta.
A) A inidoneidade moral apenas poderá ser suscitada junto à OAB por advogado inscrito e deve ser declarada
por meio de decisão da diretoria do conselho competente, por maioria absoluta, em procedimento que
observe os termos do processo disciplinar.
B) A inidoneidade moral poderá ser suscitada junto à OAB por qualquer pessoa e deve ser declarada por
meio de decisão de, no mínimo, dois terços dos votos de todos os membros do conselho competente, em
procedimento que observe os termos do processo disciplinar.

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C) A inidoneidade moral apenas poderá ser suscitada junto à OAB por advogado inscrito e deve ser declarada
por meio de decisão, por maioria absoluta, de todos os membros do conselho competente, em
procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
D) A inidoneidade moral poderá ser suscitada junto à OAB por qualquer pessoa e deve ser declarada por
meio de decisão, por maioria simples, do Tribunal de Ética e Disciplina do conselho competente, em
procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
Comentários
Gabarito: ''B''
De acordo com o art.8º, VI, do Estatuto da OAB, para inscrição como advogado é necessária a idoneidade
moral. No mais, conforme dispõe o § 3º do mesmo artigo, a inidoneidade moral, suscitada por qualquer
pessoa, deve ser declarada mediante decisão que obtenha no mínimo dois terços dos votos de todos os
membros do conselho competente, em procedimento que observe os termos do processo disciplinar.
(FGV/XI Exame de Ordem Unificado) Christiana, advogada recém-formada, está em dúvida quanto ao seu
futuro profissional, porque, embora possua habilidade para a advocacia privada, teme a natural
instabilidade da profissão. Por força dessas circunstâncias, pretende obter um emprego ou cargo público
que lhe permita o exercício concomitante da profissão que abraçou. Por força disso, necessita, diante dos
requisitos usualmente exigidos, comprovar sua efetiva atividade na advocacia.
Diante desse contexto, de acordo com as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da
OAB, assinale a afirmativa correta.
A) O efetivo exercício da advocacia comprova-se pela atuação em um processo por ano, desde que o
advogado subscreva uma peça privativa de advogado.
B) O efetivo exercício da advocacia exige a atuação anual mínima em cinco causas distintas, que devem ser
comprovadas por cópia autenticada de atos privativos.
C) A atividade efetiva da advocacia, como representante judicial ou extrajudicial, cinge-se a dois atos por
ano.
D) O advogado deve comprovar, anualmente, a atuação em atos privativos, mediante declaração do Juiz
onde atue, de três atos judiciais.
Comentários
Gabarito: ''B''
De acordo com o artigo 5º, do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, considera-se efetivo
exercício da atividade de advocacia a participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no artigo
1º do Estatuto, em causas ou questões distintas.
Ainda, observe que não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em
qualquer instância ou tribunal.
(FGV/VII Exame de Ordem Unificado) Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade
advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo
esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento
Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação
anual mínima em
A) seis petições iniciais civis.

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B) três participações em audiências.
C) quatro peças defensivas gerais.
D) cinco atos privativos de advogado.
Comentários
Gabarito: ''D''
Conforme art.5º do Regulamento Geral, considera-se efetivo exercício da atividade de advocacia a
participação anual mínima em cinco atos privativos previstos no artigo 1º do Estatuto, em causas ou
questões distintas.
(FGV/VI Exame de Ordem Unificado) Caio, próspero comerciante, contrata, para prestação de serviços
profissionais de advocacia, Mévio, que se apresenta como advogado. O cliente outorga a devida
procuração com poderes gerais para o foro. Usando o referido instrumento, ocorre a propositura de ação
judicial em face de Trácio. Na contestação, o advogado do réu alega vício na representação, uma vez que
Mévio não possui registro na OAB, consoante certidão que apresenta nos autos judiciais. Diante de tal
circunstância, é correto afirmar que
A) os atos praticados pelo suposto advogado não ofendem qualquer dispositivo legal.
B) verificada a ausência de inscrição profissional, deverá ser outorgado prazo para sua regularização.
C) os atos praticados por Mévio são nulos, pois foram praticados por pessoa não inscrita na OAB.
D) a declaração de nulidade dos atos processuais esgota o rol de atos sancionatórios.
Comentários
Gabarito: ''C''
Conforme art.1º, do Estatuto da OAB, são atos privativos do advogado:
“I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas”
De acordo com o artigo 4º, do Estatuto da OAB, são nulos os atos privativos de advogado praticados por
pessoa não inscrita na OAB, sem prejuízo das sanções civis, penais e administrativas. No mesmo sentido, são
também nulos os atos praticados por advogado impedido - no âmbito do impedimento - suspenso, licenciado
ou que passar a exercer atividade incompatível com a advocacia.
(FGV/IX Exame de Ordem Unificado) José da Silva, advogado renomado, é acometido por doença mental
considerada pela unanimidade dos médicos como incurável, perdendo suas faculdades de discernimento
e sendo considerado absolutamente incapaz por sentença judicial.
Nos termos das regras estatutárias, sua inscrição como advogado será
A) suspensa até laudo médico sobre a doença portada.
B) cancelada diante da incurabilidade da doença.
C) extinta por decisão de junta médica convocada para tal fim.
D) suspensa temporariamente para avaliação pelo Conselho Seccional.
Comentários

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Gabarito: ''B''
Nos casos de doença mental, o Estatuto da Advocacia e a da OAB prevê que sendo a doença curável o
advogado será licenciado. No entanto, na hipótese da questão, José da Silva possui uma doença mental
incurável e foi declarado absolutamente incapaz. Logo, o advogado terá sua inscrição da ordem cancelada,
pois perdeu requisito de capacidade civil para inscrição, conforme os arts. 8°, I e 12, V do Estatuto da
Advocacia e da OAB.
(FGV/XX Exame de Ordem Unificado) Pedro iniciou sua carreira no mercado financeiro, no qual ocupa
atualmente a função de direção em uma instituição privada. Contudo, buscando exercer melhor a função,
matriculou-se em uma Faculdade de Direito. Para realizar o estágio profissional de advocacia, ao alcançar
os dois últimos anos do curso jurídico, sem se desligar da atividade financeira, Pedro deve:
A) realizar o estágio profissional mantido em sua respectiva instituição de ensino superior para fins de
aprendizagem, vedada sua inscrição como estagiário na OAB.
B) inscrever-se como estagiário na OAB e realizar o estágio profissional mantido em sua faculdade, mantido
pelo Conselho da OAB ou mantido nos setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela
OAB.
C) inscrever-se como estagiário na OAB e realizar o estágio profissional mantido em sua faculdade ou
mantido pelo Conselho da OAB.
D) realizar o estágio profissional mantido pelo Conselho da OAB ou mantido por setores, órgãos jurídicos e
escritórios de advocacia credenciados pela OAB, podendo realizar, para fins de aprendizagem, as atividades
próprias de estagiário, tais como retirar autos de processos em cartório. Porém, é vedada sua inscrição como
estagiário junto à OAB.
Comentários
Gabarito: ''A''
Conforme art.9, §3º, do EOAB, Pedro deve realizar o estágio mantido pela instituição de ensino superior,
sendo vedada a sua inscrição como estagiário na OAB, pois exerce função de direção em uma instituição
privada, e incompatível com a advocacia, conforme art.28, III do E.OAB.
(FGV/XVVIII Exame de Ordem Unificado) Fernanda, estudante do 8º período de Direito, requereu inscrição
junto à Seccional da OAB do estado onde reside. A inscrição foi indeferida, em razão de Fernanda ser
serventuária do Tribunal de Justiça do estado. Fernanda recorreu da decisão, alegando que preenche
todos os requisitos exigidos em lei para a inscrição de estagiário e que o exercício de cargo incompatível
com a advocacia não impede a inscrição do estudante de Direito como estagiário. Merece ser revista a
decisão que indeferiu a inscrição de estagiário de Fernanda?
A) Sim, pois Fernanda exerce cargo incompatível com a advocacia e não com a realização de estágio.
B) Não, pois as incompatibilidades previstas em lei para o exercício da advocacia também devem ser
observadas quando do requerimento de inscrição de estagiário.
C) Sim, pois o cargo de serventuário do Tribunal de Justiça não é incompatível com a advocacia, menos ainda
com a realização de estágio.
D) Não, pois apenas estudantes do último período do curso de Direito podem requerer inscrição como
estagiários.
Comentários

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Gabarito: ''B''
A decisão não merece ser revisada, pois Fernanda exerce atividade incompatível com a advocacia, conforme
EOAB:
“Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
(...)
IV - ocupantes de cargos ou funções vinculados direta ou indiretamente a qualquer órgão do Poder Judiciário
e os que exercem serviços notariais e de registro.”
Assim, Fernanda deve frequentar estágio ministrado pela instituição de ensino superior, para fins de
aprendizagem, sendo vedada a inscrição de estagiário na OAB, em razão do exercício de atividade
incompatível com a advocacia (art.9, §3º do EOAB).
(FGV/XII Exame de Ordem Unificado) Ângelo, comandante das Forças Especiais do Estado “B”, é curioso
em relação às normas jurídicas, cuja aplicação acompanha na seara castrense, já tendo atuado em órgãos
julgadores na sua esfera de atuação. Mantendo a sua atividade militar, obtém autorização especial para
realizar curso de Direito, no turno da noite, em universidade pública, à qual teve acesso pelo processo
seletivo regular de provas. Ângelo consegue obter avaliação favorável em todas as disciplinas até alcançar
o período em que o estágio é permitido. Ele pleiteia sua inscrição no quadro de estagiários da OAB e que
o mesmo seja realizado na Justiça Militar.
Com base no caso narrado, nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
A) O estágio é permitido, desde que ocorra perante a Justiça Militar especializada.
B) O estágio é permitido, mas, por tratar-se de função incompatível, é vedada a inscrição na OAB.
C) O estágio poderá ocorrer, mediante autorização especial da Força Armada respectiva.
D) O estágio possui uma categoria especial que limita a atuação em determinados processos.
Comentários
Gabarito: ''B''
Conforme art.9, §3º do EOAB, o estágio é permitido apenas como aprendizagem, sendo vedada sua inscrição
nos quadros de estagiário da OAB, quando se exercer atividade incompatível com a advocacia.
Neste sentido, tome nota:
“Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
§ 3º O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia pode frequentar o estágio
ministrado pela respectiva instituição de ensino superior, para fins de aprendizagem, vedada a inscrição na
OAB.”
(FGV/XI Exame de Ordem Unificado) Ferrari é aluno destacado no curso de Direito, tendo, no decorrer dos
anos, conseguido vários títulos universitários, dentre eles, medalhas e certificados. Indicado para
representar a Universidade em que estudou, foi premiado em evento internacional sobre arbitragem. A
repercussão desse fato aumentou seu prestígio e, por isso, recebeu numerosos convites para trabalhar em
diversos escritórios de advocacia. Aceito o convite de um deles, passou a redigir minutas de contratos,
sempre com supervisão de um advogado. Após um ano de estágio, conquistou a confiança dos advogados
do seu setor e passou a ter autonomia cada vez maior. Diante dessas circunstâncias, passou a chancelar
contratos sem a interferência de advogado.

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Nos termos do Estatuto da Advocacia, o estagiário deve atuar
A) autonomamente, após um ano de estágio.
B) conjuntamente com um advogado, em todos os atos da advocacia.
C) autonomamente, em alguns atos permitidos pelo advogado.
D) vinculado ao advogado em atos judiciais, mas não em atos contratuais.
Comentários
Gabarito: ''B''
Conforme o art. 3º, §2º da Lei nº 8.906/94, observa-se que o estagiário de advocacia, regularmente inscrito,
pode praticar os atos privativos do advogado, quando estiver em conjunto com advogado e sob
responsabilidade deste.
(FGV/VI Exame de Ordem Unificado) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, o estagiário poderá isoladamente realizar o seguinte ato:
A) Atuar em audiências nos Juizados Especiais representando os clientes do escritório.
B) Obter com os Chefes de Secretarias certidões de peças de processos em curso.
C) Sustentar oralmente os recursos nos tribunais, quando cabível a defesa oral.
D) Assinar petições iniciais ou contestações quando incluído no instrumento de mandato.
Comentários
Gabarito: ''B''
O art. 29, § 1º, do Regulamento da OAB, define os atos que poderão ser praticados isoladamente pelo
estagiário e, dentre eles, destacamos: obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças
ou autos de processos e curso ou findos.
(FGV/IX Exame de Ordem Unificado) Marcio é estagiário de Direito regularmente inscrito na Ordem dos
Advogados do Brasil e atua sob supervisão da advogada Helena. Atuando em determinado processo, a
advogada substabelece ao estagiário os poderes que lhe foram conferidos pelo cliente. A respeito do caso
apresentado, consoante as normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, assinale a
afirmativa correta.
A) O estagiário poderá retirar os autos do cartório conjuntamente com a advogada.
B) Os atos do estagiário ocorrem sob a supervisão e responsabilidade da advogada.
C) As petições apresentadas no processo terão a subscrição conjunta da advogada inclusive de juntada de
documentos.
D) O estagiário poderá realizar audiências judiciais autonomamente sem a presença da advogada.
Comentários
Gabarito: ''B''
O estagiário de advocacia, regularmente inscrito, pode praticar os atos em conjunto com advogado e sob a
responsabilidade deste (Artigo 3º, §2º do EOAB).

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(FGV/VII Exame de Ordem Unificado) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da
Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários
da OAB, sendo correto afirmar:
A) É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior.
B) Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB.
C) Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
D) Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
Comentários
Gabarito: ''B''
Nos termos do artigo 27 do Regulamento Geral da OAB, o estágio profissional de advocacia, inclusive para
graduados, é requisito necessário à inscrição no quadro de estagiários da OAB e meio adequado de
aprendizagem prática.
(FGV/XXIII Exame de Ordem Unificado) Diogo é estudante de Direito com elevado desempenho
acadêmico. Ao ingressar nos últimos anos do curso, ele é convidado por um ex-professor para estagiar em
seu escritório. Inscrito nos quadros de estagiários da OAB e demonstrando alta capacidade, Diogo ganha
a confiança dos sócios do escritório e passa a, isoladamente e sob a responsabilidade do advogado, retirar
e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga; visar atos constitutivos de sociedades para
que sejam admitidos a registro; obter junto a escrivães e chefes de secretaria certidões de peças ou autos
de processos em curso ou findos; assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou
administrativos; e subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Considerando as diversas atividades desempenhadas por Diogo, isoladamente e sob a responsabilidade
do advogado, de acordo com o Estatuto e Regulamento da OAB, ele pode
A) retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga, bem como visar atos constitutivos de
sociedades, para que sejam admitidos a registro.
B) obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos em curso ou
findos, bem como assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.
C) obter, junto a escrivães e chefes de secretaria, certidões de peças ou autos de processos findos, mas não
de processos em curso, bem como subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
D) assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais, mas não a processos administrativos,
nem subscrever embargos de declaração opostos em face de decisões judiciais.
Comentários
Gabarito: ''B''
A única assertiva que está adequada é a “b”, justamente por estar em consonância com o art.29, §1º, II e III
do EOAB:
“Art. 29. Os atos de advocacia, previstos no Art. 1º do Estatuto, podem ser subscritos por estagiário inscrito
na OAB, em conjunto com o advogado ou o defensor público.
§ 1º O estagiário inscrito na OAB pode praticar isoladamente os seguintes atos, sob a responsabilidade do
advogado:

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I – retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga;
II – obter junto aos escrivães e chefes de secretarias certidões de peças ou autos de processos em curso ou
findos;
III – assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais ou administrativos.”
(FGV/XX Exame de Ordem Unificado) Luiz, estudante do quarto período da Faculdade de Direito, e seu
irmão, Bernardo, que cursa o nono período na mesma faculdade, foram contratados pelo escritório Pereira
Advogados, para atuar como estagiários. Bernardo é inscrito como estagiário perante o Conselho
Seccional respectivo.
Sobre a atuação dos irmãos, assinale a opção correta.
A) Luiz e Bernardo poderão, isoladamente, retirar e devolver autos em cartório, assinando a respectiva carga.
B) Bernardo poderá, isoladamente, obter, junto ao chefe de secretaria do cartório judicial, certidão sobre
processos em curso.
C) Bernardo poderá, isoladamente, realizar, de forma onerosa, atividades de consultoria e assessoria
jurídica. Luiz poderá assinar petições de juntada de documentos a processos judiciais.
D) Bernardo não poderá comparecer isoladamente para a prática de atos extrajudiciais, mesmo diante de
substabelecimento, sendo necessária a presença conjunta de advogado.
Comentários
Gabarito: ''B''
Conforme art.29, §1º, II, do Regulamento Geral da OAB, Bernardo pode obter, junto ao chefe de secretaria
do cartório judicial, certidão sobre processos em curso.
(FGV/XII Exame de Ordem Unificado) Ângelo, comandante das Forças Especiais do Estado “B”, é curioso
em relação às normas jurídicas, cuja aplicação acompanha na seara castrense, já tendo atuado em órgãos
julgadores na sua esfera de atuação. Mantendo a sua atividade militar, obtém autorização especial para
realizar curso de Direito, no turno da noite, em universidade pública, à qual teve acesso pelo processo
seletivo regular de provas. Ângelo consegue obter avaliação favorável em todas as disciplinas até alcançar
o período em que o estágio é permitido. Ele pleiteia sua inscrição no quadro de estagiários da OAB e que
o mesmo seja realizado na Justiça Militar.
Com base no caso narrado, nos termos do Estatuto da Advocacia, assinale a afirmativa correta.
A) O estágio é permitido, desde que ocorra perante a Justiça Militar especializada.
B) O estágio é permitido, mas, por tratar-se de função incompatível, é vedada a inscrição na OAB.
C) O estágio poderá ocorrer, mediante autorização especial da Força Armada respectiva.
D) O estágio possui uma categoria especial que limita a atuação em determinados processos.
Comentário
Gabarito: ''B''
Ângelo, por ser comandante das Forças Especiais de um Estado, exerce função incompatível com a
advocacia. Assim, por tratar-se de função incompatível, é vedada a inscrição na OAB, conforme artigo 9º,
§3º, do EAOAB.

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(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado) José, general de brigada, entusiasmado com a opção do seu filho
pelo curso de Direito, resolve acompanhá-lo nos estudos. Presta exame vestibular e matricula-se em outra
instituição de ensino, também no curso de Direito. Ambos alcançam o período letivo em que há
necessidade de realizar o estágio forense.
José, desejando acompanhar seu filho nas atividades forenses nas horas de folga, vez que continua na
ativa, agora como General de Divisão, requer o seu ingresso no quadro de estagiários da OAB.
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta.
A) Militar não pode, enquanto permanecer na ativa, inscrever-se no quadro de advogados, mas se permite
a ele a inscrição no quadro de estagiários.
B) Militar não pode, enquanto na ativa, obter inscrição no quadro de advogados nem no quadro de
estagiários.
C) Militar da ativa pode atuar na Justiça Militar especializada, porque se inscreve no quadro especial de
estagiários.
D) Militar de alta patente pode obter inscrição tanto no quadro de estagiários como no de advogados,
mediante permissão especial do Presidente da OAB.
Comentários
Gabarito: ''B''
Nos termos do art. 28, VI, do EAOAB, a atividade da advocacia é incompatível com a atividade de militares.
Assim, a inscrição como estagiário nos quadros da OAB também é vedada nesta situação.
Contudo, é vedado ao militar se inscrever como estagiário nos quadros da OAB mas, fica autorizado a
realização de estágio ministrado pela sua faculdade.

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MAPAS MENTAIS

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aguardamos vocês em nossa próxima aula!

Bons estudos e muito sucesso a todos!

Prof.ª Priscila Ferreira

Prof. Rosenval Junior

Fórum de Dúvidas do Portal do Aluno

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@profpriscilaferreira @profrosenval

Grupo de Ética OAB no Telegram: https://t.me/eticaoab

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