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Respiracao Celular

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Alima Ahamadu

Amâncio Bartolomeu Muanga


Amina Omar
Ancha Iancubo A. Buandão
Felizarda de Fátima Breu
Jussa Haua Alberto

Tema: RESPIRAÇÃO CELULAR

Escola Secundaria de Nampula


Abril
2020
1

Alima Ahamadu
Amâncio Bartolomeu Muanga
Amina Omar
Ancha Iancubo A. Buandão
Felizarda de Fátima Breu
Jussa Haua Alberto

Tema: RESPIRAÇÃO CELULAR

Docente:

Escola secundaria de Nampula


Abril
2022
2

ÍNDICE
1.

INTRODUÇÃO.................................................................................................................3

2.OBJECTIVOS................................................................................................................4

2.1.GERAL........................................................................................................................4

2.2. ESPECÍFICOS...........................................................................................................4

3. METODOLOGIA..........................................................................................................4

4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA................................................................................5

4.1.Respiraçao Celular.......................................................................................................5
4.2.Importancia da respiracao Celular.............................................................................,,6

4.3.Tipos de respiracao celular..........................................................................................7


4.3.1 Respriraçao Aeróbica...............................................................................................7
4.3.2.Fases de respiracao Aerobica....................................................................................7
4.3.2.1. Glicólise................................................................................................................7
4.3.2.2. Ciclo de Krebs.......................................................................................................9
4.3.2.3. Cadeia respiratória...............................................................................................10
4.3.3. Respiração Anaeróbica...........................................................................................11
4.3.3.1. Fermentaçao........................................................................................................12
4.3.3.2. Tipos de fermentacao...........................................................................................12
5CONCLUSÃO...............................................................................................................14

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................15
3

1. INTRODUÇÃO
A respiração celular é uma das vias metabólicas mais elegantes, majestosas e fascinantes na
Terra. Ao mesmo tempo, é também uma das mais complicadas. Quando eu a aprendi pela
primeira vez, senti-me como se tivesse tropeçado e caído em uma lata de sopa de letrinhas sabor
química orgânica. Felizmente, a respiração celular não é tão assustadora uma vez que você a
conhece. Vamos começar examinando a respiração celular de um ponto de vista mais geral,

percorrendo as quatro principais etapas e verificando como elas se conectam umas às outras.
Contudo, pretende-se com este trabalho abordara sobre ‘Respiração Celular. Como forma de
saber como e que a respiração celular ocorre nas mitocôndrias, em presença de oxigênio, e é
divida em três etapas: a glicólise, o ciclo do ácido cítrico (ou ciclo de Krebs) e a fosforilação
oxidativa.
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2.Objectivos
2.1. Objectivo Geral
 Falar sobre a respiração Celular.
2.2. Objectivos específicos
 Tipos de Respiração Celular;
 Fases de Respiração aeróbica.

3. Metodologia
O tipo de pesquisa adotado para a elaboração e desenvolvimento do trabalho, dependeu de
fontes bibliográficas, que se resumem em manuais e/ou documentos em formato eletrónico, o
uso da internet para o esclarecimento de vários conceitos, e tudo isto acompanhado com o
conhecimento sobre Biologia.
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4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1. Respiração Celular
Toda a atividade da célula requer energia, e esta, é obtida através da mitocôndria. Esta organela
é a responsável pela produção de energia através de um processo conhecido como respiração
celular. As mitocôndrias são organelas presentes em todas as células eucarióticas podendo ter
formas e tamanhos variados, possuem grande mobilidade, localizando- se em sítios
intracelulares onde há maior necessidade de energia, pois sua função principal é a produção de
ATP. Esse compartimento é formado por duas camadas de membrana, uma externa, altamente
permeável que possui proteínas formadoras de poros (porinas) que permitem o trânsito livre de
moléculas, e uma interna, altamente especializada e mais fina que se dobra formando pregas
chamadas cristas. Dentro da membrana interna existe uma substância amorfa onde estão os
ribossomos, o DNA mitocondrial e as enzimas, responsáveis pelas várias funções da
mitocôndria. Entre as membranas está o espaço intermembrana, quem contém várias enzimas e
onde acumulam transportados da matriz.
A respiração celular é um fenômeno que consiste basicamente no processo de extração de
energia química acumulada nas moléculas de substâncias orgânicas diversas, tais como
carboidratos e lipídios. Nesse processo, verifica-se a oxidação ou "queima" de compostos
orgânicos de alto teor energético, como gás carbônico e água, além da liberação de energia, que
é utilizada para que possam ocorrer as diversas formas de trabalho celular ou seja Respiração
celular é o processo pelo qual os organismos obtêm energia para realizar as mais diversas
atividades. Esse procedimento pode ocorrer tanto na presença de oxigênio, sendo aeróbio,
quanto em sua ausência, anaeróbio. No entanto, tal termo é normalmente utilizado para referir-
se ao processo aeróbio, como faremos também aqui.
Na respiração celular, a obtenção de energia ocorre com a oxidação de uma molécula orgânica,
geralmente a glicose, liberando energia. Parte dessa energia é armazenada na forma de
moléculas de ATP (adenosina trifosfato), e parte é liberada na forma de calor.
6

Figura1: O processo de respiração celular ocorre em organelas denominadas mitocôndrias .


Fonte: www.google.com

A maioria dos seres vivos produz ATP para suas necessidades energéticas por meio da
respiração celular. Nesse processo, moléculas de ácidos graxos ou glicídios, principalmente
glicose, são degradadas, formando moléculas de gás carbônico (CO2) e de água (H2O) e
liberando energia, a qual será utilizada na produção de moléculas de ATP a partir de ADP e Pi.
Se compararmos os reagentes e produtos da respiração celular da glicose com os de sua
combustão, veremos que os processos são equivalentes. Nos dois casos, uma molécula de
glicose reage com seis moléculas de gás oxigênio, produzindo seis moléculas de gás carbônico e
seis moléculas de água.
C6H12O6 + O2 6 CO2 + 6 H2O

Essa reação é capaz de liberar cerca de 686 kcal/mol. Se toda quantidade de energia fosse
liberada de uma só vez na respiração celular, como acontece na combustão, à célula seria
danificada. Na respiração celular, a energia das moléculas orgânicas é liberada pouco a pouco,
em uma sequência ordenada de reações químicas bem controladas, e imediatamente armazenada
na forma.

4.2. Importância da respiração celular:

A respiração é um fenômeno de fundamental importância para o trabalho celular e, portanto,


para manutenção de vida num organismo. Na fotossíntese depende da presença de luz solar
para que possa ocorrer. Já na respiração celular, inclusive nas plantas, é processada tanto no
claro como no escuro, ocorre em todos os momentos da vida de organismo e é realizada por
todas as células vivas que o constituem.
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Se o mecanismo respiratório for paralisado num indivíduo, suas células deixam de dispor de
energia necessária para o desempenho de suas funções vitais; inicia-se, então, um processo de
desorganização da matéria viva, o que acarreta a morte do indivíduo.
Na respiração, grande parte da energia química liberada durante oxidação do material orgânico
se transforma em calor. Essa produção de calor contribui para a manutenção de uma
temperatura corpórea em níveis compatíveis com a vida, compensando o calor que
normalmente um organismo cede para o ambiente, sobretudo nos dias de frio. Isso e verifica
principalmente em aves e mamíferos; em outros grupos, como os anfíbios e os repteis, o
organismo é aquecido basicamente através de fontes externas de calor, quando, por exemplo, o
animal se põe ao sol.

4.3. Tipos de respiração Celular


Já vimos que nos seres vivos a energia química dos alimentos pode ou não ser extraída com a
utilização do gás oxigênio. A respiração é chamada de:
 Aeróbica;
 Anaeróbica.
4.3.1. Respiração Aeróbica
Respiração aeróbica é aquela que utiliza oxigênio como aceptor final. A grande parte dos seres
vivos usa esse processo para conseguir a energia necessária de que necessitam. Ocorre na

respiração aeróbica uma quebra da molécula de glicose, que é obtida na fotossíntese. Embora se
trate de um processo bem complexo, posto que se dão várias reações químicas, podemos
simplificá-lo. Um resumo pode ser feito na equação seguinte:
C6H12O6 + 6 O2 ⇒ 6 CO2 + 6 H2O + Energia
4.3.2. Fases da respiração aeróbica
A respiração aeróbica pode ser dividida em três etapas básicas:
 Glicólise;
 Ciclo de Krebs;
 Cadeia respiratória.
4.3.2.1. Glicólise:
Glicólise significa "quebra" da glicose. Nesse processo, a glicose converte-se em duas
moléculas de um ácido orgânico dotado de 3 carbonos, denominado ácido pirúvico (C3H4O3).
Para ser ativada e tornar-se reativa a célula consome 2 ATP (armazena energia química extraída
dos alimentos distribuindo de acordo com a necessidade da célula). No entanto, a energia
química liberada no rompimento das ligações químicas da glicose permite a síntese de 4 ATP.
Portanto, a glicólise apresenta um saldo energético positivo de 2 ATP.
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Na conversão da glicose em ácido pivúrico, verifica-se a ação de enzimas denominadas


desidrogenases, responsáveis, como o próprio nome diz, pela retirada de hidrogênios. Nesse
processo, os hidrogênios são retirados da glicose e transferidos a dois receptores denominados
NAD (nicotinamida adenina dinucleotídio). Cada NAD captura 2 hidrogênios. Logo, formam-se
2 NADH2.
Obs.: A glicólise é um fenômeno que ocorre no hialoplasma, sem a participação do O2. Ou seja
A glicólise é uma etapa em que várias reações químicas ocorrem a fim de realizar a quebra da
glicose em duas moléculas de ácido pirúvico. Inicialmente ocorre a adição de fosfatos,
provenientes de duas moléculas de ATP, à molécula de glicose. Após a adição, processo
chamado de ativação, a molécula de glicose torna-se instável e quebra-se, formando duas
moléculas de ácido pirúvico. Essa quebra produz quatro moléculas de ATP e, com isso, o saldo
final do processo é de dois ATP. Além da produção de ácido pirúvico, a quebra da glicose libera
quatro elétrons(e-) e quatro íons H+. Dois H+ e os quatro e- são capturados por duas moléculas
de NAD+ (Dinucleotídio de Nicotinamida-adenina), que passam para o estado reduzido: NADH

Figura 2 : Representação esquemática das etapas de glicólise


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Para iniciar o processo são consumidas 2 moléculas de ATP; como se formam 4 moléculas de
ATP, no final, o rendimento líquido da glicose é de 2 ATP por glicose cada molécula
metabolizada. No processo também participaram 2 moléculas de NAD+; cada uma delas captura
2 elétrons energizados e um íon H+ provenientes da glicose, formando-se 2 moléculas de
NADH. Além disso, são produzidos mais íons 2 H+, liberados para o citosol.

4.3.2.2. Ciclo de Krebs


O ciclo de Krebs, também chamado de ciclo do ácido cítrico, acontece no interior da
mitocôndria, mais precisamente na matriz mitocondrial. Esse processo inicia-se com a chegada
do ácido pirúvico na matriz e sua imediata reação com a coenzima A, que produz uma molécula
de acetil-CoA (Acetilcoenzima A) e uma molécula de CO2. Nessa reação observamos também a
presença do NAD+, que se transforma em NADH após utilizar dois elétrons e um íon H+
liberados no processo. As moléculas de acetil-CoA sofrem então oxidação e, ao final, formam-
se uma coenzima A intacta e duas moléculas de CO2. Essas reações que garantem a oxidação da
acetil-CoA constituem o chamado ciclo de Krebs.
O ciclo de Krebs inicia-se com a combinação do acetil-CoA com o ácido oxalacético, que forma
uma molécula de ácido cítrico e uma molécula de coenzima A. Durante as reações seguintes, há
a liberação de duas moléculas de CO2, elétrons e íons H+. No final do processo, o ácido
oxalacético é recuperado e encontra-se em perfeitas condições para iniciar um novo ciclo. Os
elétrons e os íons formados são capturados pelo NAD+ ou FAD (dinucleótido de flavina e
adenina), formando respectivamente NADGH ou FADH2. Ao final do ciclo, encontram-se
formados 3 NADH e 1FADH2.
Durante o ciclo, a energia liberada faz com que ocorra a formação do GTP (Guanosina
trifosfato), uma molécula bastante semelhante ao ATP O ácido pivúrico, formado no
hialoplasma durante a glicose, penetra na mitocôndria, onde perde CO 2, através da ação de
enzimas denominadas descarboxilases. O ácido pivúrico então converte-se em aldeído acético.
O aldeído acético, pouco reativo, combina-se com uma substância chamada coenzima A (COA),
originando a acetil-coenzima A (acetil-COA), que é reativa. Esta, por sua vez combina com um
composto. Nesse momento inicia-se o ciclo de Krebs, fenômeno biológico ocorrido na matriz
mitocondrial. Da reação da acetil-CoA, ocorrem series de desidrogênações e descarboxilações
até originar uma nova molécula de ácido oxalacético, definido um ciclo de reações, que
constitui o ciclo de Krebs.
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Figura3 : ciclo de Krebs ou ciclo do ácido cítrico.


Fonte: www.google.com

4.3.2.3. Cadeia respiratória


Também chamada de fosforilação oxidativa, a cadeia respiratória é a terceira etapa da respiração
celular ou aeróbica, e ocorre na membrana interna da mitocôndria. Nessa etapa, os elétrons
obtidos na quebra do átomo de hidrogênio são transportados através do NADH e FADH2 até o
oxigênio. Há várias substâncias transportadoras de elétrons na membrana interna da
mitocôndria, como proteínas que recebem elétrons do NADH, compostos orgânicos e proteínas
que possuem ferro ou cobre em sua composição. Elas formam verdadeiros complexos chamados
de cadeias transportadoras de elétrons, por se encontrarem enfileiradas na membrana interna da
mitocôndria.
À medida que vão sendo transferidos pela cadeia respiratória, os elétrons perdem energia e, no
final da cadeia, conseguem se combinar com o gás oxigênio, formando água. É importante
lembrar que, na respiração celular, o gás oxigênio só participa da última etapa, mas, embora não
esteja envolvido em nenhuma etapa do ciclo de Krebs, se houver ausência desse gás no ciclo,
ele será interrompido. Essa fase ocorre nas cristas mitocondriais. Os hidrogênios retirados da
glicose e presentes nas moléculas de FADH 2 e NADH2 são transportados até o oxigênio,
formando água. Dessa maneira, na cadeia respiratória o NAD e o FAD funcionam como
transportadores de hidrogênios. Nesse processo são liberados os elétrons com alto nível de
energia captados na degradação das moléculas orgânicas. Esses elétrons, após perderem o
excesso de energia, reduzem o gás oxigênio a moléculas de água, de acordo com as seguintes
reações gerais:
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2 FADH2 + O2 2 NAD+ 2 H2O


2 FADH2 + O2 2 FAD + 2 H2O
A energia liberada gradativamente pelos elétrons durante sua transferência até os gás oxigênio é
usada na produção de ATP.O termo fosforilação oxidativa refere-se justamente, à produção de
ATP, pois a adição de fosfato ao ADP para formar ATP é uma reação de fosforilação. A
fosforilação é chamada oxidativa porque ocorre em diversas oxidações seqüenciais, nas quais o
último agente oxidante é o gás oxigênio.
Na cadeia respiratória, verifica-se também a participação de citocromos, que tem papel de
transportar elétrons dos hidrogênios. À medida que os elétrons passam pela cadeia de
citocromos, liberam energia gradativamente. Essa energia é empregada na síntese de ATP.

Figura4: cadeia respiratória


Fonte: www.google.com

4.3.3. Respiração Anaeróbia


A Respiração anaeróbia ou anaerobiose é o processo metabólico celular condicionado em
ambientes caracterizados pela ausência de gás oxigênio (O2). Alguns organismos, como o
bacilo de tétano, por exemplo, tem na respiração anaeróbica o único método de obtenção de
energia – são os chamados anaeróbicos estritos ou obrigatórios. Muitas bactérias não são
tolerantes ao oxigênio, por isso são denominadas anaeróbias obrigatórias (elas somente
sobrevivem em ambientes redutores).
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A principal forma de respiração anaeróbia, para produção de ATP, acontece por fermentação.
Sendo essa a opção em nossas células musculares, submetidas a um ritmo frenético do
metabolismo (contração e relaxamento), em que o fornecimento de oxigênio não supre o
esforço requerido, podendo, assim, causar fadiga muscular. As câimbras são exemplos de
respiração anaeróbia.
4.3.3.1. Fermentação
A fermentação não deve ser confundida com a respiração anaeróbica (processo no qual algumas
bactérias produzem energia anaerobicamente formando resíduos inorgânicos). Trata-se, na
verdade, de um processo anaeróbio de transformação de uma substância em outra, produzida a
partir de micro-organismos, tais como bactérias e fungos, chamados nestes casos de fermentos
ou fermentadores. Hoje sabemos que os processos fermentativos resultam da atividade de
micro-organismos, como as leveduras ou fermentos (fungos) e certas bactérias. Exemplo de
fermentação é o processo de transformação dos açúcares das plantas em álcool, tal como ocorre
no processo de fabricação da cerveja, cujo álcool etílico é produzido a partir do consumo de
açúcares presentes no malte, que é obtido através da cevada germinada. Outro exemplo é o da
massa do (bolo, pão), onde os fermentos (leveduras) consomem amido. De um modo geral, o
termo fermentação também é usado na biotecnologia para definir processos aeróbios.

4.3.3.2. Tipos de Fermentação


Levedura - Fungo unicelular utilizado na fabricação de pães, bebidas alcoólicas em geral.
A fermentação é um processo utilizado na fabricação de bebidas alcoólicas, pães e outros
alimentos. Hoje sabemos que os processos fermentativos resultam da atividade de micro-
organismos, como as leveduras e certas bactérias. Diferentes organismos podem provocar a
fermentação de diferentes substâncias. O gosto rançoso da manteiga, por exemplo, se deve a
formação de ácido butírico causado pelas bactérias que fermentam gorduras. Já as leveduras
fermentam a glicose e as bactérias que azedam o leite fermentam a lactose.
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 Fermentação Alcoólica
As leveduras e algumas bactérias fermentam açúcares, produzindo álcool etílico e gás carbônico
(CO2), processo denominado fermentação alcoólica.
 Fermentação Lática
Os lactobacilos (bactérias presentes no leite) executam fermentação lática, em que o produto
final é o ácido lático. Para isso, eles utilizam como ponto de partida, a lactose, o açúcar do leite,
que é desdobrado, por ação enzimática que ocorre fora das células bacterianas, em glicose e
galactose. A seguir, os monossacarídeos entram nas células, onde ocorre a fermentação.
 Fermentação Acética:
As acetobactérias fazem fermentação acética, em que o produto final é o ácido acético. Elas
provocam o azedamento do vinho e dos sucos de frutas, sendo responsáveis pela produção de
vinagres. A fermentação acética corresponde à transformação do álcool em ácido acético por
determinadas bactérias, conferindo o gosto característico de vinagre.
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5. CONCLUSÃO
Chegado ao fim do trabalho podemos concluir que Todos os seres vivos necessitam de
energia para viver. A forma de obtenção dessa energia é variada e envolve processos diversos
e complexos, conhecidos como metabolismo. Alguns seres sintetizam seu alimento (açúcares)
utilizando o processo da fotossíntese. São os chamados produtores. Outros seres vivos se
alimentam justamente desses produtores. O produtor, dentro de cada uma de suas células
(mais especificamente nas mitocôndrias de todas as células) utiliza e transforma a glicose (um
tipo de açúcar), liberando energia que a célula consegue utilizar em suas atividades. Esse
processo é conhecido como respiração celular.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.

ALBERTS, Bruce, et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre: Artes


Médicas Sul, 1999.

AMABIS, Jose Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. Vol. I. São Paulo:
Moderna, 2004.

BIOLOGIA/ Vários Autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 272

GALEMBECK, E. Desenvolvimento de softwares para o ensino de bioquímica. Tese


de doutorado. Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP, 1999.

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 9. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 1999

LEHNINGER, A. L. Princípios da Bioquímica. 2. ed. São Paulo: Reimpressão, 2000

MOREIRA, M. A. Aprendizagem Significativa Crítica. In: Aprendizagem


significativo crítica = Aprendizagem significativo crítico / Marco Antonio Moreira. –
2005. 47, 47p.

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