CCV RT2 Civ Out1 004 00
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(DOCUMENTO INTERNO)
REVISÕES
THEMAG: INTERTECHNE:
Elaborador CO Ulisses Pollastrini Vargas Jussara Garrelhas
Gerente de Projeto Gerente de Projeto
FAK
Verificador Dieter Herweg Lourenço J. N. Babá
Responsável Técnico Responsável Técnico
CREA 0600593800 CREA RJ 36084/D
JAMP
Supervisor Ulisses Pollastrini Vargas 23/11/12
Gerente de Projeto Data
(DOCUMENTO INTERNO)
ÍNDICE
1. OBJETO .............................................................................................................................................. 3
2. GENERALIDADES .............................................................................................................................. 3
3. CARGA ADMISSÍVEL DAS ESTACAS............................................................................................... 4
4. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................... 7
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AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
(DOCUMENTO INTERNO)
1. OBJETO
O presente documento trata dos critérios adotados no desenvolvimento dos projetos
de fundação das estruturas da Ampliação do Aeroporto de Viracopos, restringindo-se
aos aspectos geotécnicos. Cabe salientar que a referência básica para execução
desses critérios baseiam-se na norma NBR-6122:2010 - “Projeto e execução de
fundações”, da ABNT.
2. GENERALIDADES
Os tipos de fundações das estruturas são definidos, tecnicamente, em função das
características dos solos existentes no local e das grandezas das cargas. De uma
maneira geral, o subsolo no local é constituído de camadas superficiais de aterro e
solo coluvionar de baixa resistência e alta deformabilidade, podendo ter regiões com
características colapsíveis. A camada de solo coluvionar de baixa resistência pode
atingir até mais de 10,0m de espessura. Sob esse solo existe solo residual (de
alteração de rocha) constituído de argilas siltosas ou arenosas e/ou areias siltosas ou
argilosas, bem mais resistentes que as camadas superficiais, conforme indicam as
investigações geotécnicas realizadas no local (sondagens a percussão com medidas
de índices de resistência SPT ou ensaios de cone CPT). O nível d’água apresenta-se,
normalmente, a grandes profundidades da superfície do terreno, podendo atingir até
mais de 20,0m. Assim, as fundações adotadas, de uma maneira geral, são fundações
profundas, em estacas. Os tipos de estacas foram definidos, tecnicamente, em função
das características do terreno e das cargas nos pilares, conforme exposto acima.
Diante de várias alternativas tecnicamente possíveis, a definição final foi fixada
obedecendo-se ao critério econômico e procurando atender aos problemas de prazo.
Assim, de uma maneira geral, as estacas definidas foram: hélice contínua, escavadas
de grande diâmetro (estacões) e estacas pré-moldadas de concreto.
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AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
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AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
Pr Pp Pl
onde:
Pp é a parcela da carga de ruptura da ponta da estaca;
Pl é a parcela da carga de ruptura lateral, no fuste da estaca.
Décourt (1996/1998) fornece as seguintes expressões para as duas parcelas da carga
de ruptura, em função do índice de resistência à penetração do ensaio SPT:
Pp K Ap N p
N
Pl l 1 p L
3
onde:
Ap: área transversal da ponta da estaca.
p: perímetro da estaca.
L: comprimento da estaca.
Np: média dos índices N do ensaio SPT na ponta da estaca, um metro abaixo e um
metro acima da ponta.
Nl: média dos índices N do ensaio SPT ao longo do fuste da estaca, desprezando-se
os índices considerados na média do Np.
K: coeficiente que depende do tipo de solo na ponta da estaca.
: coeficiente que depende do tipo de estaca e do tipo de solo.
: coeficiente que depende do tipo da estaca e do tipo de solo.
Os valores sugeridos de , e K estão tabelados (Décourt, 1996/1998) e
apresentados na memória de cálculo específica para os diferentes locais.
A carga admissível da estaca (Pad) é dada pelo menor dos dois valores:
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AMPLIAÇÃO AEROPORTO VIRACOPOS
Pp Pl
2 (NBR-6122:2010)
Pad
Pp Pl
(Décourt, 1982)
4 1,3
estacas flexíveis) ou método numérico de Matlock e Reese (válido para estacas com
diferentes valores de rigidez). Esses métodos estão apresentados em Alonso (2003) e
Velloso e Lopes (2011). A verificação da segurança à ruptura do solo, com relação aos
esforços horizontais, em geral, é feita comparando-se as tensões horizontais atuantes
com as tensões resistentes (diferença das tensões passivas e ativas), considerando-
se uma largura de contribuição da estaca igual a três vezes o diâmetro da estaca.
Os valores dos parâmetros adotados (módulos de reação horizontal, coesão e ângulo
de atrito do solo) são apresentados na memória de cálculo.
Os valores dos módulos de reação horizontal poderão ser adotados ou reavaliados em
função de provas de carga realizadas previamente na obra.
5. REFERÊNCIAS
- ABNT NBR-6122:2010: Projeto e execução de fundações.
- ABNT NBR-12131:2006: Estacas - Prova de carga estática – Método de
ensaio.
- Alonso, U.R. (1989/2003) – Dimensionamento de Fundações Profundas –
Editora Edgard Blucher – 169p.
- Décourt, L. (1982) – Prediction of the Bearing Capacity of Piles Based
Exclusively on N Values of the SPT – Proc. ESOPT II, p.19-34 - Amsterdam.
- Décourt, L. (1996/1998) – Análise e Projeto de Fundações Profundas -
Fundações – Teoria e Prática – Capítulo 8 - ABMS/ABEF – Editora PINI –
p.265-301.
- Fellenius, B. H. (2009) – Basics of Foundation Design – Eletronic Edition,
March 2009.
- National Cooperative Highway Research Program – NCHRP (2007) –
Synthesis 368 – Cone Penetration Test - Transportation Research Board –
Washington D.C.
- Velloso, D.A. e Lopes, F.R. (2011) – Fundações – Critérios de Projeto –
Investigação do Subsolo – Fundações Superficiais – Fundações Profundas –
Editora Oficina de Texto – 568p.
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