ELETROTERAPIA
ELETROTERAPIA
ELETROTERAPIA
2016
Copyright © UNIASSELVI 2016
Elaboração:
Prof.ª Julie Migotto
615.845
M634e Migotto; Julie
180 p. : il.
ISBN 978-85-7830-973-2
1.Eletroterapia.
I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.
Impresso por:
Apresentação
Caro acadêmico,
III
Crioterapia e seus efeitos sobre o tecido adiposo. Para tanto, iremos utilizar
o conhecimento obtido nas unidades anteriores. Para melhor compreensão,
leia todas as unidades com atenção, realize as autoatividades e lembre-se:
no AVA estará disponível a trilha de aprendizagem para auxiliar os seus
estudos!
NOTA
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
UNI
V
VI
Sumário
UNIDADE 1 – PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS
MECANOTERAPÊUTICOS .................................................................................... 1
VII
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 40
RESUMO DO TÓPICO 4 .................................................................................................................... 44
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 45
VIII
2.1.3 Reflexão ................................................................................................................................. 111
2.1.4 Refração . ............................................................................................................................... 111
2.1.5 Absorção ............................................................................................................................... 112
2.1.6 Atenuação ............................................................................................................................. 112
2.1.7 Cavitação . ............................................................................................................................ 112
2.2 PARÂMETROS FÍSICOS PARA UTILIZAÇÃO DO US ......................................................... 113
2.2.1 Frequência ............................................................................................................................ 113
2.2.2 Intensidade ........................................................................................................................... 114
2.2.3 Tempo .................................................................................................................................... 114
2.2.4 Modo ..................................................................................................................................... 114
2.3 EFEITOS FÍSICOS E FISIOLÓGICOS DO US ........................................................................... 115
2.4 FONOFORESE .............................................................................................................................. 116
2.5 TERAPIA COMBINADA . ........................................................................................................... 117
2.6 INDICAÇÕES, CONTRAINDICAÇÕES E TÉCNICA DE APLICAÇÃO DO US . ............. 117
2.7 ULTRACAVITAÇÃO ................................................................................................................... 119
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 121
RESUMO DO TÓPICO 1 .................................................................................................................... 123
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 126
IX
X
UNIDADE 1
PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS,
TÉRMICAS E RECURSOS
MECANOTERAPÊUTICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Esta unidade tem por objetivos:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em quatro tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste primeiro tópico você será introduzido à disciplina de eletroterapia.
Para tanto, serão abordados conceitos básicos de eletricidade, corrente elétrica, Lei
de Ohm, unidades de medida, tipos de corrente, entre outros, fundamentais para a
compreensão e aplicabilidade dos recursos eletroterapêuticos e termoterapêuticos
que serão apresentados nas unidades 2 e 3.
2 ELETROTERAPIA
A eletroterapia pode ser definida basicamente como a utilização da
corrente elétrica como agente terapêutico (LOW; REED, 2001). A história da
aplicação da corrente elétrica com fins terapêuticos oferece uma trajetória
bastante extensa, sendo que os primeiros registros datam de 2750 a.C., quando
os egípcios utilizavam descargas de peixes elétricos com finalidade terapêutica
(AGNE, 2006).
TUROS
ESTUDOS FU
3
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
2.1 ELETRICIDADE
Segundo Robinson e Snyder-Mackler (2010), a eletricidade é definida
como uma forma básica de energia e pode produzir efeitos significativos sobre os
tecidos biológicos.
4
TÓPICO 1 | CONCEITOS BÁSICOS EM ELETRICIDADE
2.5 POTÊNCIA
Agne (2006) define potência como a conversão da energia elétrica em
outras formas de energia. No caso do Ultrassom (US), por exemplo, a corrente
elétrica é transformada em energia mecânica, que é medida em Watt/cm². A
potência é o parâmetro que provoca a sensação agradável ou desagradável
no paciente, sendo assim, pode-se reduzir a potência quando o paciente
demonstrar desconforto diante de algum agente físico elétrico. Também pode
ser medida em joule (J).
5
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
2.6 PULSO
O pulso pode ser definido como uma forma de onda individual, é expresso
geralmente em segundos (seg), milissegundos (ms) ou microssegundos (µs).
Largura de pulso (LP) é o tempo de duração de cada um dos pulsos, medido desde
quando deixar o ponto zero até voltar a encontrá-lo. Se o pulso for bidirecional,
quando parte é positiva e parte é negativa (fases), a largura de pulso será o tempo
gasto para completar cada ciclo. (AGNE, 2006). Ainda segundo Agne (2006), na
prática os formatos de pulsos mais utilizados são os quadrados ou retangulares,
os senoidais e exponenciais.
+ Retangular Senoidal
-
A alternação negativa tem a área igual à positiva.
FONTE: Agne (2006)
6
TÓPICO 1 | CONCEITOS BÁSICOS EM ELETRICIDADE
2.7 PERÍODO
Período é o tempo que vai do início de um pulso, ou conjunto de pulsos,
até o início do(s) seguinte(s) (AGNE, 2006).
F=λ/T
Onde:
F = Frequência
T = Período
λ = Comprimento da Onda
período período = LP
LP (ms)
7
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
2.8 INTERVALO
Intervalo é o tempo transcorrido entre dois pulsos, ou dois conjuntos de pulsos.
Também pode ser definido como tempo de repouso, no entanto, recomenda-se que
utilize tempo de repouso para definir o tempo em que não ocorre eletroestimulação para
favorecer o relaxamento muscular (AGNE, 2006).
2.9 FREQUÊNCIA
É o número de ciclos por segundo (ciclos, voltas, oscilações), é expresso
em hertz (Hz), ou seja, a quantidade de pulsos em um determinado tempo. Por
exemplo, se tivermos uma frequência de 1000 Hz, significa que temos um estímulo
passando mil vezes por segundo. As frequências podem ser classificadas como:
.
.
.
.
.
.
.
8
TÓPICO 1 | CONCEITOS BÁSICOS EM ELETRICIDADE
2.10 INTENSIDADE
Medida em microampères (µA) ou miliampères (mA), aumentando-se
a intensidade em um aparelho, aumenta-se a unidade motora recrutada, a área
atingida, bem como sua magnitude. Pode-se aumentar a intensidade para manter
o estímulo sensorial, visto que na medida do tempo vai havendo acomodação.
9
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
tensão Contínua
+A
Tempo
tensão Alternada
T
+A
f = 1/T
Tempo
-A
FONTE: Disponível em: < http://eletro90.blogspot.com.br/2013/06/por-que-corrente-continua-
e-corrente.html >. Acesso em: 23 dez. 2015.
2.12 ELETRODOS
Eletrodo é um material condutor que serve como interface entre um
estimulador e os tecidos humanos (ROBINSON; SNYDER-MACKLER, 2010).
Os eletrodos de contato são aplicados diretamente sobre a pele, enquanto que,
os eletrodos percutâneos (agulhas de acupuntura) são introduzidos nos tecidos
(AGNE, 2006). Os eletrodos de contato mais utilizados são os de borracha
condutora flexíveis, autoadesivos e placas metálicas revestidas por esponja
umedecida.
10
TÓPICO 1 | CONCEITOS BÁSICOS EM ELETRICIDADE
11
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
12
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
• Isolantes são materiais que não possuem condutores de cargas livres e, desse
modo, são incapazes de conduzir corrente elétrica.
• Voltagem ou tensão é a pressão que faz com que haja fluxo de elétrons no
condutor, medida em volt (V).
• O pulso pode ser definido como uma forma de onda individual. Agne (2006).
13
• Intervalo é o tempo transcorrido entre dois pulsos, ou dois conjuntos de pulsos.
Agne (2006).
14
AUTOATIVIDADE
15
16
UNIDADE 1
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
Neste segundo tópico você verá conceitos relacionados à termoterapia,
como temperatura, atividades básicas em relação à produção ou perda de calor
pelo organismo e métodos de transferência de calor.
2 TERMOTERAPIA
Termoterapia consiste no aumento ou diminuição da temperatura dos
tecidos corporais com fins terapêuticos, estimulando a termorregulação corporal.
Agne (2006) descreve a termoterapia como o procedimento mais antigo de que se
tem conhecimento na prática terapêutica.
17
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
• Convecção:
o mecanismo de transferência de calor que ocorre em um fluido devido
aos movimentos grosseiros das moléculas dentro da massa do fluido.
Se uma parte do fluido é aquecida, a energia cinética das moléculas
naquela parte é aumentada, as moléculas se separam e o fluido torna-se
menos denso. Em consequência, aquela parte do fluido sobe e desloca
o fluido mais denso para cima, que por sua vez desce e toma seu lugar.
O processo imediato de transferência de energia de uma partícula de
fluido para outra permanece sendo o de condução, mas a energia é
transportada de um ponto no espaço para outro primariamente pelo
deslocamento convectivo do próprio fluido (KITCHEN, 2003, p. 60).
18
TÓPICO 2 | PROPRIEDADES FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DO CALOR
19
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
• Da temperatura aplicada.
• Do tamanho da área envolvida.
• Da condutividade térmica dos tecidos.
• Relaxamento muscular.
• Vasodilatação cutânea.
• Incremento do fluxo sanguíneo superficial.
• Aumento da permeabilidade capilar superficial.
• Aumento da sudorese.
20
TÓPICO 2 | PROPRIEDADES FÍSICAS E FISIOLÓGICAS DO CALOR
21
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
• Alterações tireoidianas.
• Diabetes.
• Comprometimento renal.
• Hemorragias.
• Gônadas.
• Gestação.
22
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou que:
23
AUTOATIVIDADE
24
UNIDADE 1
TÓPICO 3
TERMOTERAPIA DE CONTATO
1 INTRODUÇÃO
No tópico anterior você estudou os conceitos de termoterapia, calor
superficial e calor profundo, suas propriedades físicas e fisiológicas e seus
mecanismos de transferência.
25
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
26
TÓPICO 3 | TERMOTERAPIA DE CONTATO
27
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
Indicações:
Fibroedema geloide (FEG).
Aderências cicatriciais.
Lipodistrofia ginoide.
Contraindicações:
• Hipertensão.
• Área com distúrbios circulatórios.
• Neoplasias.
• Implantes metálicos no local da aplicação.
• Cardiopatias descompensadas.
• Alteração de sensibilidade.
• Cicatrizes recentes.
• Inflamação/Infecção.
• Transtornos hemorrágicos.
28
TÓPICO 3 | TERMOTERAPIA DE CONTATO
ATENCAO
Técnica de aplicação:
LEITURA COMPLEMENTAR
Termoterapia / Crioterapia
29
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
• Em nível celular:
• Em nível circulatório:
a) Vasodilatação generalizada.
b) Aumento da temperatura corporal.
c) Aumento da sudorese e da diurese.
d) A hiperemia também provoca o aumento do transporte de substâncias de defesa,
como anticorpos, gamaglobulinas e leucócitos, promovendo um potente efeito
anti-inflamatório.
30
TÓPICO 3 | TERMOTERAPIA DE CONTATO
1. Vasoconstrição cutânea.
2. Diminuição da sudorese e aumento do tônus muscular, resultando em calafrios.
3. Diminuição das trocas metabólicas.
31
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou que:
• Segundo a Lei de Van´t Hoff, a taxa metabólica aumenta 13% a cada 1ºC de
aumento da temperatura corporal.
• A escolha do gel, bem como de seus princípios ativos, deve ser de acordo com
o objetivo do tratamento.
33
34
UNIDADE 1
TÓPICO 4
RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
1 INTRODUÇÃO
A mecanoterapia pode ser definida como terapia através da utilização de
recursos mecânicos.
35
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
36
TÓPICO 4 | RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
2.1 ENDERMOLOGIA
A endermologia trata-se de uma técnica de tratamento realizada
por equipamentos específicos que aliam pressão negativa por sucção a uma
mobilização tecidual positiva efetuada através de rolos localizados no cabeçote
de aplicação. Pode ser definida mais facilmente como uma “massagem com mão
mecânica” que associa vácuo – sucção – rolamento.
• Fragilidade capilar.
• Lesões cutâneas.
• Doenças infecciosas.
• Neoplasias.
• Hipertensão.
• Pós-operatório imediato.
• Gestação (apenas com recomendação médica, nunca sobre o útero gravídico).
• Flacidez severa.
37
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
38
TÓPICO 4 | RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
2.2 PRESSOTERAPIA
A pressoterapia é um recurso formado por câmeras independentes
que exercem uma série de pressões sincronizadas com um sentido centrípeto,
promovendo uma drenagem cíclica sequencial. Muito utilizada “nos
tratamentos corporais e pós-cirúrgicos, proporciona a ativação da circulação
de retorno, estimula a reabsorção dos líquidos intersticiais e das toxinas
retidas”. (LOPES, 2015).
39
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
Situação 2: Imagine agora que essa tensão aplicada perdurará por horas.
Nessa situação, ao remover a força, provavelmente o elástico estará todo ondulado,
40
TÓPICO 4 | RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
Situação 3: Agora imagine que está esticando este elástico até que se
rompa. Agora atingimos o limite de ruptura.
41
UNIDADE 1 | PROPRIEDADES ELETROFÍSICAS, TÉRMICAS E RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
Mas se a técnica for feita com uma tensão controlada (forças aplicadas
dentro do limite de elasticidade) terá efeito?
TÉCNICAS DE MASSAGEM
42
TÓPICO 4 | RECURSOS MECANOTERAPÊUTICOS
Conclusão:
43
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você estudou que:
44
AUTOATIVIDADE
RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
• optar pelo recurso eletroterapêutico mais eficiente para cada disfunção es-
tética conforme suas indicações e contraindicações.
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos e, no final de cada um deles, você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 2 – MICROCORRENTES
TÓPICO 5 – ELETROLIPOFORESE
47
48
UNIDADE 2
TÓPICO 1
CORRENTE GALVÂNICA
1 INTRODUÇÃO
A corrente galvânica ou contínua começou a ser utilizada pela medicina no
final do século XIX para introdução de medicamentos no tratamento de processos
inflamatórios e reumáticos. Na Estética, seu uso teve início a partir da terceira
década do século XX, com a finalidade de mobilizar íons de ação cosmética
através da iontoforese (SILVA, 1997).
2 PRINCÍPIOS DA GALVANOTERAPIA
“A corrente galvânica ou contínua é uma corrente unidirecional, utilizada
em baixa voltagem e baixa amperagem. Por ser unidirecional possui o poder de
promover a migração e o transporte de íons. ” (SILVA, 1997, p. 51). Segundo Agne
(2006, p. 85): “é uma corrente considerada polar devido a manter-se definida a
polaridade durante o tempo de aplicação, com ação a nível mais superficial. ”
49
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
50
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
51
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
2.1 IONTOFORESE
Na iontoforese, uma fonte de corrente provoca uma corrente continuada,
constante e de baixa intensidade (corrente galvânica), que circula entre
dois eletrodos condutores, prestando calor ao tecido dérmico e admitindo
a penetração superficial de substâncias iônicas encontradas em produtos
cosméticos (SILVA, 1988).
52
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
Indicações:
53
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
Contraindicações:
• Gestação.
• Pacientes com alteração de sensibilidade.
• Pele não íntegra.
• Pacientes cardíacos e portadores de marca-passos.
• Renais crônicos.
• Patologias circulatórias (trombose, flebite).
• Neoplasias.
• Epilepsia.
• Dermatite na área a ser tratada.
• Próteses ou implantes metálicos.
54
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
Técnica de aplicação:
• A pele deve estar íntegra, limpa, sem nenhum produto, para evitar queimaduras.
55
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
• Após a remoção dos eletrodos é normal que a região fique hiperêmica, por ser
uma característica da corrente, ambos os polos irão produzir hiperemia em
maior ou menor grau (AGNE, 2006).
56
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
2.2 DESINCRUSTE
É uma técnica de utilização da corrente galvânica que auxilia na remoção
do excesso de secreção sebácea da superfície da pele. A corrente rodeia entre dois
eletrodos condutores, sendo um eletrodo móvel (gancho) e outro fixo (eletrodo
passivo), aceitando a penetração superficial de substâncias iônicas localizadas em
produtos cosméticos (soluções desincrustantes) (SILVA, 1988).
Indicações:
Contraindicações:
• Semelhantes à iontoforese.
Técnica de aplicação:
57
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
58
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
Indicações:
Contraindicações:
• Semelhantes à iontoforese.
• Amamentação.
• Uso de hormônios esteroides (anticoncepcionais).
• Uso de corticoides.
• Síndrome do ovário policístico.
• Tendência a queloide.
Técnica de aplicação:
59
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
60
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
opção de tratamento para um mal que acomete tantas pessoas que não possuem
condições para se submeterem a uma cirurgia de simpatectomia torácica e que
desejam conviver socialmente e profissionalmente com mais segurança e mais
autoconfiança.
Introdução
61
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
62
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
Materiais e Métodos
63
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
64
TÓPICO 1 | CORRENTE GALVÂNICA
65
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
Considerações Finais
66
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você estudou que:
67
• O desincruste é uma técnica de utilização da corrente galvânica que auxilia
na remoção do excesso de secreção sebácea da superfície da pele. A corrente
circula entre dois eletrodos condutores permitindo a penetração superficial de
substâncias desincrustantes.
68
AUTOATIVIDADE
69
70
UNIDADE 2 TÓPICO 2
MICROCORRENTES
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, iremos estudar os princípios das microcorrentes, seus efeitos
fisiológicos, sua aplicabilidade na Estética, suas indicações e contraindicações.
Para finalizar veremos sua técnica de aplicação.
71
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
Indicações:
• Pós-operatório.
• Cicatrização.
• Recuperação de queimaduras.
• Acne.
• Revitalização facial.
• Rejuvenescimento.
• Iontoforese.
Contraindicações:
72
TÓPICO 2 | MICROCORRENTES
73
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
74
TÓPICO 2 | MICROCORRENTES
75
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você estudou que:
76
AUTOATIVIDADE
77
78
UNIDADE 2
TÓPICO 3
ALTA FREQUÊNCIA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico iremos conhecer os princípios da alta frequência e os
diferentes tipos de eletrodos com suas funcionalidades.
A seguir, veremos seus efeitos fisiológicos, indicações e contraindicações,
bem como suas distintas técnicas de aplicação.
• Neon – avermelhado.
• Argon – azulado.
• Chenon – arroxeado.
79
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
80
TÓPICO 3 | ALTA FREQUÊNCIA
Indicações:
• Após depilação.
• Tratamentos capilares.
Contraindicações:
• Portadores de marca-passo.
• Gestação.
• Distúrbios de sensibilidade.
• Epilepsia.
81
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
ATENCAO
82
TÓPICO 3 | ALTA FREQUÊNCIA
83
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você estudou que:
• Para sua aplicação utilizam-se eletrodos de vidro que contém gás em seu
interior.
84
AUTOATIVIDADE
1 Alta frequência são correntes alternadas superiores a 100 kHz, para sua
aplicação são utilizados eletrodos de vidro, pelos quais a transmissão de
ondas eletromagnéticas resultam em formação de ozônio sobre a pele.
Analise as sentenças a seguir sobre a alta frequência:
85
86
UNIDADE 2
TÓPICO 4
CORRENTE RUSSA
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, iremos conhecer a corrente russa muito utilizada pelos
profissionais da estética com intuito de promover melhora no contorno corporal.
Veremos seus parâmetros de utilização, indicações e contraindicações, além de
informações importantes relacionadas aos tipos de fibras musculares.
87
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
88
TÓPICO 4 | CORRENTE RUSSA
Indicações:
Contraindicações:
• Cardiopatias.
• Portadores de marca-passo.
• Doenças circulatórias.
• Pressão arterial descompensada.
• Neoplasias.
• Doenças pulmonares.
• Renais crônicos.
• Processos infecciosos e inflamatórios.
• Lesões musculares.
• Implante ou prótese metálica.
• Epilepsia.
• Gestação.
• Dermatite ou dermatoses.
• Pacientes neurológicos (tônus alterado).
• Fraturas ósseas recentes.
• Excesso de tecido adiposo (isolante).
89
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
ATENCAO
90
TÓPICO 4 | CORRENTE RUSSA
• Para a aplicação facial pode-se utilizar duas canetas apropriadas com eletrodos
de borracha conectados nas pontas, o meio de condutor é gel neutro.
m. frontal
m. supra orbital
m. orbicular do olho
m. temporal
m. zigomático
m. bucinador
m. masseter
m. orbicular da boca
m. depressor do lábio
m. elevador do lábio
n. facial
FONTE: Disponível em: <http://pt.slideshare.net/Ibramedbrasil/neurodyn-10-canais-2013>.
Acesso em: 30 dez. 2015.
91
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
92
TÓPICO 4 | CORRENTE RUSSA
RESULTADOS
CONCLUSÃO
93
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você estudou que:
94
AUTOATIVIDADE
95
96
UNIDADE 2
TÓPICO 5
ELETROLIPOFORESE
1 INTRODUÇÃO
Neste quinto tópico iremos falar sobre a eletrolipoforese e suas formas de
aplicação, epicutânea e subcutânea.
2 PRINCÍPIOS DA ELETROLIPOFORESE
A eletrolipoforese surgiu no começo da década de 80, na França, quando
um grupo de médicos principiou a valer-se, em medicina estética e acupuntura,
correntes polarizadas ou mistas, para tratamento de adiposidade e fibro edema
geloide (FEG) fibrótico e nodular (SILVA, 1997).
97
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
98
TÓPICO 5 | ELETROLIPOFORESE
Programas predeterminados:
99
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
Contraindicações:
• Cardiopatias.
• Portadores de marca-passo.
• Doenças circulatórias.
• Neoplasias.
• Renais crônicos.
• Patologias ginecológicas, tipo fibroma uterino.
• Utilização de medicamentos, como corticoides, progesterona e diuréticos.
• Processos infecciosos e inflamatórios.
• Implante ou prótese metálica nas áreas de aplicação.
• Epilepsia.
• Gestação.
• Dermatite ou dermatoses.
• Alergia a metal.
Técnica de Aplicação
100
TÓPICO 5 | ELETROLIPOFORESE
• Após a distribuição dos eletrodos (meio de contato: gel não iônico) ou agulhas,
conectar os cabos através das garras tipo jacaré, deixando a película preta
(isolante) voltada para a pele.
• Ligar o equipamento, utilizando a programação apropriada para o tratamento.
• As agulhas utilizadas não podem ser reutilizadas e devem ser descartadas
em caixas coletoras de perfurocortantes, devidamente identificados, já que
apresentam risco biológico.
• O tratamento com tiras de silicone pode ser realizado até 3 vezes por semana,
e com agulhas 1 vez por semana.
• As sessões não devem ultrapassar 50 minutos de aplicação. (SILVA, 1997).
ATENCAO
LEITURA COMPLEMENTAR
101
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
DICAS
102
TÓPICO 5 | ELETROLIPOFORESE
103
UNIDADE 2 | RECURSOS ELETROTERAPÊUTICOS
104
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, você estudou que:
• O tratamento com tiras de silicone pode ser realizado até 3 vezes por semana,
e com agulhas 1 vez por semana (SILVA, 1997).
105
AUTOATIVIDADE
106
UNIDADE 3
RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS,
ELETROTERAPÊUTICOS E
FOTOTERAPÊUTICOS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em cinco tópicos. No final de cada um deles você
encontrará atividades que reforçarão o seu aprendizado.
TÓPICO 1 – ULTRASSOM
TÓPICO 2 – RADIOFREQUÊNCIA
TÓPICO 4 – LASER
TÓPICO 5 – CRIOLIPÓLISE
107
108
UNIDADE 3
TÓPICO 1
ULTRASSOM
1 INTRODUÇÃO
O ultrassom (US) começou a ser utilizado na medicina no início da década
de 30. A partir da década de 50 começou a ser aplicado em fisioterapia, e a partir
da década de 70 este equipamento começou a ser utilizado em tratamentos
estéticos (SILVA, 1997).
109
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
Nos tecidos em que as moléculas estão mais próximas umas das outras, a
velocidade de propagação é maior; uma pequena agitação em uma molécula afeta
a molécula vizinha, favorecendo desta forma o deslocamento da onda sonora.
110
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
2.1.3 Reflexão
A reflexão do US se produz quando esse tenta passar de um meio a outro
com impedância acústica distinta, havendo quase que total reflexão do US se esta
impedância for muito diferente, não conseguindo alcançar as estruturas situadas
mais profundamente (AGNE, 2006).
2.1.4 Refração
A refração ocorre quando uma onda emitida passa para outro meio
alterando sua velocidade, porém, conservando a sua frequência. A onda
ultrassônica penetra no tecido a um ângulo, e sai deste tecido em um ângulo
diferente. (RIBEIRO, 2011).
111
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
2.1.5 Absorção
É a capacidade de retenção de energia ultrassônica absorvida pelos
tecidos e transformada em calor. Segundo Agne (2006, p. 292), “devido às suas
propriedades físicas, os tecidos ricos em colágeno são os que mais absorvem o
feixe de US, ao contrário de músculos e sangue com elevado índice de água. A
absorção seletiva é mais intensa no tecido colágeno, devido à sua concentração
de proteínas.”
2.1.6 Atenuação
A atenuação ocorre à medida que o feixe de US avança nos tecidos,
perdendo sua intensidade. Isto ocorre devido a diversos fatores, desde a absorção
do US pelo meio até as reflexões. É o decréscimo da intensidade em decorrência
da distância, é diretamente proporcional à frequência e depende dos tecidos que
atravessa. (AGNE, 2006).
2.1.7 Cavitação
A cavitação ocorre em toda aplicação do US, é a formação de pequenas
bolhas gasosas nos tecidos como resultado da vibração do US, ela pode ser estável
ou transitória (LOW; REED, 2001).
112
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
2.2.1 Frequência
Segundo Agne (2006), a frequência é o que define o US, distinguindo-o dos
diferentes sons. Os US terapêuticos variam de 1 a 3 MHz, a diferença entre os dois
está na atenuação, que aumenta com a frequência, quanto maior a frequência,
maior será a sua absorção nos tecidos superficiais. Aceita-se de forma geral que
com US de 1 MHz alcança-se mais de 5 cm, enquanto que com US de 3 MHz
a penetração é em torno de 3 cm. Sendo assim, a profundidade de penetração
possui relação inversa com a frequência.
E
IMPORTANT
113
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
2.2.2 Intensidade
O feixe de US transporta uma determinada quantidade de energia
produzida pelo transdutor, que é conduzida num determinado espaço de tempo,
a qual chamamos de potência (watt). Quando esta potência é dividida pela
superfície do feixe (cm²), a intensidade deste feixe será expressa em W/cm². Esta
intensidade varia na maioria dos equipamentos de 0,1 a 3 W/cm² (AGNE, 2006).
2.2.3 Tempo
A quantidade de energia aplicada aos tecidos e os efeitos decorrentes
dependerão não só da intensidade, mas também do tempo de aplicação. Como o
transdutor é movimentado continuamente sobre a área tratada, o tamanho desta
área é o fator determinante mais importante em relação à duração da sessão
(LOW; REED, 2001).
2.2.4 Modo
O US pode ser aplicado no modo contínuo ou pulsado. O modo contínuo
produzirá algum aquecimento nos tecidos se a intensidade for alta o suficiente,
enquanto o modo pulsado na mesma intensidade terá uma média temporal de
intensidade muito mais baixa e, assim, um aquecimento insignificante (LOW;
REED, 2001).
114
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
• Hiperemia.
• Aumento da circulação sanguínea.
• Aumento do metabolismo tecidual.
• Aumento da permeabilidade das membranas.
• Incremento da flexibilidade dos tecidos ricos em colágeno.
• Aumento da angiogênese.
• Aumento na atividade fibroblástica e síntese de colágeno.
• Aumento na síntese de proteínas.
• Efeito analgésico.
• Relaxamento.
a) Cavitação.
115
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
• Efeito químico
a) Ação Tixotrópica: este efeito possui resultados muito eficazes nos tratamentos
para FEG. É a propriedade de liquefazer estruturas com maior consistência
física, possibilita a transformação de coloides em estado de gel para
coloides em estado de sol, promovendo o aumento da elasticidade tecidual
e diminuição da fibrose. Ocorre a despolimerização das macromoléculas de
mucopolissacarídeos polimerizados, fluidificando as soluções.
2.4 FONOFORESE
Este tratamento tem sido usado desde a década de 1950. A fonoforese,
também conhecida como sonoforese ou ultrafonoforese, é a capacidade de
administração percutânea de agentes farmacologicamente ativos através do US.
Esta ação é possível através do efeito mecânico, que aumenta a permeabilidade das
membranas, favorecendo a absorção dessas substâncias. A principal vantagem da
fonoforese comparada à iontoforese é que as partículas a serem introduzidas não
precisam estar carregadas eletricamente, além de não sofrer as consequências dos
efeitos polares da corrente galvânica.
116
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
Contraindicações:
• Presença de tumores.
• Diabetes.
• Tromboflebites.
• Insuficiência vascular.
• Tecido isquêmico.
• Áreas com redução de sensibilidade (hipoestesia).
117
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
• Olhos.
• Região cardíaca.
• Gônadas.
• Útero gravídico.
• Epífises férteis.
• Implantes metálicos.
Métodos de acoplamento:
• A área de tratamento deve ser higienizada com álcool ou água e sabão neutro.
• A área a ser tratada deverá ser coberta de gel para acoplamento do transdutor.
• A frequência das sessões deve variar entre duas a três vezes semanais,
respeitando o intervalo de pelo menos um dia entre elas.
118
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
2.7 ULTRACAVITAÇÃO
A ultracavitação trata-se de uma técnica que utiliza US focado de alta
intensidade, ultrassom cavitacional. Sua ação se baseia na ação terapêutica da
aplicação de ondas de US com mais de 30 watts de potência compostas por
diferentes pressões positivas e negativas. (FATEMI, 2009)
119
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
O número de sessões necessárias varia entre seis e 10, aplicadas uma vez
por semana, com duração entre 15 e 30 minutos.
120
TÓPICO 1 | ULTRASSOM
LEITURA COMPLEMENTAR
121
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
122
RESUMO DO TÓPICO 1
• A refração ocorre quando uma onda emitida passa para outro meio alterando
sua velocidade, porém, conservando a sua frequência.
123
• Absorção é a capacidade de retenção de energia ultrassônica absorvida pelos
tecidos e transformada em calor. Quanto maior for a frequência emitida,
menor é o comprimento de onda, maior é sua absorção nos tecidos superficiais
e menor é a profundidade de penetração.
124
• A ultracavitação trata-se de uma técnica que utiliza US focado de alta
intensidade, ultrassom cavitacional. (FATEMI, 2009)
125
AUTOATIVIDADE
I- Nos tecidos em que as moléculas estão mais próximas umas das outras, a
velocidade de propagação é menor.
II- A cavitação ocorre em toda aplicação do US, podendo ser estável ou
transitória.
III- A absorção do feixe de US é mais intensa no tecido colágeno, devido à sua
concentração de proteínas.
IV- A resistência oferecida pelos tecidos à passagem das ondas ultrassônicas
pode ser definida como densidade.
126
I- O responsável por esta ação é o efeito mecânico, que aumenta a
permeabilidade das membranas, favorecendo a absorção destas
substâncias.
II- A iontoforese é considerada mais vantajosa em relação à fonoforese,
devido aos seus efeitos polares.
III- Os efeitos da fonoforese equivalem ao efeito da substância utilizada,
combinados com o efeito do US.
IV- A concentração ideal para permeação dos ativos utilizados na estética é
de 10%.
127
128
UNIDADE 3
TÓPICO 2
RADIOFREQUÊNCIA (RF)
1 INTRODUÇÃO
2 PRINCÍPIOS DA RADIOFREQUÊNCIA
A radiofrequência refere-se à frequência das ondas de rádio que
compreendem aproximadamente de 30 kHz a 3000 kHz. Os equipamentos
de radiofrequência emitem correntes elétricas de alta frequência através de
dois eletrodos, os quais fecham um circuito pelo qual é formado um campo
eletromagnético, promovendo assim aquecimento nos tecidos humanos.
129
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
130
TÓPICO 2 | RADIOFREQUÊNCIA (RF)
131
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
• Tecido tratado: quanto mais rico em água e eletrólitos for o tecido, mais rápido
será atingida a temperatura adequada.
Indicações:
• Flacidez de pele.
• Estrias.
• Rugas.
• Aderências e fibroses.
• Cicatrizes hipertróficas.
• Fibroedema geloide.
• Sequelas de acne.
• Gordura Localizada.
Contraindicações:
132
TÓPICO 2 | RADIOFREQUÊNCIA (RF)
Técnica de aplicação:
• Para acoplamento deve ser usado meio condutor (indicado pelo fabricante do
equipamento).
ATENCAO
133
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
NOTA
134
TÓPICO 2 | RADIOFREQUÊNCIA (RF)
LEITURA COMPLEMENTAR
135
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
136
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico você estudou que:
• Quanto mais rico em água e eletrólitos for o tecido, mais rápido será atingida a
temperatura adequada.
• A sensação térmica gerada deve ser sentida pelo paciente como um calor
agradável.
137
• Suas principais indicações incluem flacidez de pele, rugas, aderências e
fibroedema geloide.
• O cabeçote aplicador jamais poderá ficar estático sobre a área de aplicação, pois
poderá causar “hot spots”, pontos de calor intenso e queimaduras.
138
AUTOATIVIDADE
139
140
UNIDADE 3
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
A luz intensa pulsada (LIP) é uma fonte de energia luminosa com diversas
aplicações. Devido à sua tecnologia que emite luz com diferentes comprimentos
de onda, pode ser utilizada para diversos tratamentos, atingindo assim vários
tipos de alvos, como, por exemplo, a melanina, os vasos sanguíneos e o colágeno.
(SANTANA, 2016).
141
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
142
TÓPICO 3 | LUZ INTENSA PULSADA (LIP)
ATENCAO
143
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
Indicações:
• Depilação.
• Redução de manchas.
• Telangectasias.
• Acne.
• Estrias.
• Rejuvenescimento.
E
IMPORTANT
A LIP não é eficiente para remoção de pelos brancos, uma vez que o folículo
não dispõe de boa irrigação e é desprovido de melanina, impossibilitando o processo de
fototermólise seletiva.
Contraindicações:
Técnica de aplicação:
• Proteger as áreas íntegras (em torno de uma lesão pigmentar, por exemplo).
144
TÓPICO 3 | LUZ INTENSA PULSADA (LIP)
• Tanto paciente quanto profissional devem fazer uso de óculos especiais para
proteção ocular.
• Algumas horas após a sessão pode haver a formação de uma crosta fina ou
pequenas crostas escurecidas na superfície da pele que se desprendem em
torno de 10 a 12 dias após a aplicação, não devendo ser extraídas, sendo muito
importante proteger a pele usando filtro solar e evitando a exposição solar.
145
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
146
TÓPICO 3 | LUZ INTENSA PULSADA (LIP)
incoerente (as ondas não possuem a mesma frequência) e não colimado (propaga-
se em várias direções, por isso é um flash). Além dessas diferenças técnicas, a LIP
apresenta um custo reduzido, menor risco de efeitos colaterais, como queimaduras
e discromias, além de permitir trabalhar com fototipos de Fitzpatrick maiores (V e
alguns equipamentos já possuem tecnologia para atender o VI, porém o resultado
é inferior ao obtido em peles claras).
147
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
148
RESUMO DO TÓPICO 3
• A luz intensa pulsada é uma fonte de luz de alta intensidade que emite luz
policromática cujo espectro de radiação abrange vários comprimentos de onda
simultaneamente. (SANTANA, 2016).
• É uma técnica considerada não ablativa, pois não interfere nas atividades
cotidianas do paciente.
• O espectro luminoso da LIP possui em geral uma faixa entre 320nm a 1200nm.
• Para aplicação da LIP são utilizados filtros ópticos seletivos, com o intuito de
limitar as porções espectrais da luz e direcionar os comprimentos de onda
desejados.
149
• Comprimento de onda compatível com o alvo, potência, duração do pulso e
fluência são parâmetros fundamentais para o sucesso do tratamento.
• Deve-se ter cuidado redobrado em relação a peles mais escuras, devido à maior
capacidade de absorção relacionada a elas.
• A LIP não é indicada para remoção de pelos brancos, uma vez que o folículo
não dispõe de boa irrigação e é desprovido de melanina, impossibilitando o
processo de fototermólise seletiva.
150
AUTOATIVIDADE
A luz intensa pulsada é uma fonte de luz de alta intensidade que difere do
laser devido à sua emissão de luz policromática, incoerente e não colimada.
Seu espectro luminoso possui em geral uma faixa entre 320nm a 1200nm,
direcionados para a finalidade de tratamento através da utilização de filtros
ópticos seletivos. Sobre a LIP, analise as seguintes sentenças:
151
152
UNIDADE 3
TÓPICO 4
LASER
1 INTRODUÇÃO
A palavra laser deriva da expressão Light Amplification by Stimulated
Emission of Radiation, que significa ampliação de luz por emissão estimulada
da radiação. Os átomos e moléculas que constituem o emissor central do
equipamento transmissor de laser são estimulados com energia elétrica, alterando
a órbita dos elétrons, resultando na liberação de energia como fótons de luz. A
cavidade ressonante faz com que os fótons produzidos no sistema voltem para
ele, produzindo mais emissão de radiação estimulada.
2 PRINCÍPIOS DO LASER
O laser trata-se de um equipamento que produz a emissão de uma
luz monocromática, coerente, com grande concentração de energia, capaz
de provocar alterações físicas e biológicas. A monocromaticidade deve-se ao
fato de a luz emitida possuir um único comprimento de onda, que oscila na
mesma frequência. A coerência ocorre devido à emissão alinhada das ondas
eletromagnéticas no tempo e no espaço. Já a elevada concentração de energia
ocorre pela direcionalidade dos fótons em um só sentido, pela coerência da
emissão. A colimação é uma consequência da coerência espacial (feixe paralelo).
Como as radiações não divergem, a energia é propagada em longas distâncias,
e devido a isso, os lasers possuem alvo localizado. (SANTANA, 2016). A autora
continua mostrando que quando as radiações do laser interagem com a matéria,
produzem reflexão, refração, absorção e dispersão, como em qualquer outra
radiação eletromagnética. A absorção da radiação é específica do comprimento
de onda, determinando quais os tipos de tecido absorvem a radiação incidente,
bem como sua profundidade. Sendo assim, o comprimento de onda, associado ao
regime de pulso e o nível de energia depositado, é determinante para os efeitos
produzidos pelo laser, determinando quais as biomoléculas específicas serão
absorvidas na radiação incidente. Quanto maior o comprimento de onda, maior
será a sua penetração, entretanto, o regime de pulso, no modo pulsado, reduz a
energia depositada.
153
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
154
TÓPICO 4 | LASER
Indicações:
• Remoção de pelos.
• Hipertricose.
• Foliculites.
Contraindicações:
155
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
Técnica de aplicação:
• A área a ser tratada deve estar totalmente livre de pelos, evitando o desperdício
da energia liberada pelo laser, superaquecimento e queimadura da epiderme.
• Aplicar o gel à base de água, não inflamável, translúcido, incolor e com poucas
ou nenhuma bolha em toda área a ser tratada.
I Baixa 35/30
Grosso
Alta 30/30
II Baixa 30/30
Grosso
Alta 25/30
156
TÓPICO 4 | LASER
IV Baixa 25/100
Grosso
Alta 25/100 ou 400
V Baixa 20-25/400
Grosso
Alta 20/400
Baixa 15-20/100
Fino
Alta 15-20/400
VI
Baixa 15-20/400
Grosso
Alta 15-18/400
• Recomenda-se o uso de filtro solar diariamente nas áreas tratadas a cada três
horas.
157
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
158
RESUMO DO TÓPICO 4
Neste tópico, você estudou que:
159
• Quanto maior a barreira de melanina da epiderme, menor a margem de
segurança do tratamento.
• O alvo ideal para o tratamento são peles claras, com pelos escuros.
160
AUTOATIVIDADE
161
162
UNIDADE 3
TÓPICO 5
CRIOLIPÓLISE
1 INTRODUÇÃO
Estudos realizados nas décadas de 1970 e 1980 já investigavam a
redução de gordura relacionada ao frio. Posteriormente, pesquisas realizadas
na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, lideradas por Rox Anderson
e Dieter Mainstein, concluíram que sob temperatura e período específicos, o
frio é capaz de destruir seletivamente as células adiposas. A novidade ganhou
rapidamente o mercado através de equipamentos específicos produzidos com o
intuito de realizar criolipólise, destruição das células de gordura através de
resfriamento controlado. (MAIA, 2016).
2 PRINCÍPIOS DA CRIOLIPÓLISE
A criolipólise trata-se de uma técnica que utiliza de resfriamento
controlado com objetivo de destruir os adipócitos. Através do resfriamento
controlado é causada uma lesão por expansão na parede das células adiposas,
ocasionando lesão seletiva aos adipócitos, visto que esses são mais sensíveis ao
frio que estruturas como nervos e músculos, não causando qualquer tipo de dano
a estas estruturas.
163
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
164
TÓPICO 5 | CRIOLIPÓLISE
Indicações:
• Lipodistrofia ginoide.
Contraindicações:
• Sobrepeso ou obesidade.
• Doenças metabólicas descompensadas.
• Cirurgias recentes.
• Presença de hérnia no local a ser tratado.
• Presença de implantes metálicos.
• Pacientes cardíacos.
• Gestantes e lactantes.
• Pacientes com sensibilidade ao frio.
• Regiões com adiposidade inferior a 2 cm.
• Processos infecciosos.
• Neuropatias periféricas.
• Crioglobulinemia (doença relacionada ao frio).
• Pacientes com histórico de urticária relacionada ao frio.
165
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
• Queimaduras.
• Coloca-se então uma manta para proteger a pele. Essa é específica para este
tratamento, deve ser a recomendada pelo fabricante do aparelho, e JAMAIS
deve ser reutilizada.
166
TÓPICO 5 | CRIOLIPÓLISE
DICA
167
UNIDADE 3 | RECURSOS TERMOTERAPÊUTICOS, ELETROTERAPÊUTICOS E FOTOTERAPÊUTICOS
LEITURA COMPLEMENTAR
A criolipólise é uma técnica que deve ser utilizada em áreas com pequena
a moderada quantidade de gordura localizada. É um procedimento não invasivo,
realizado com um equipamento que dispõe de pressão negativa para que se possa
realizar a prega cutânea durante o procedimento, associado ao resfriamento do
tecido em cerca de -5° C por um período entre 50 a 60 minutos. O resfriamento
(acima dos níveis de congelamento, mas abaixo da temperatura corporal) baseia-
se em efeitos sistêmicos produzidos no organismo que interferem no equilíbrio
térmico e ativam os mecanismos de termorregulação. Dessa forma, promove uma
paniculite localizada e modulação da gordura.
168
TÓPICO 5 | CRIOLIPÓLISE
celular. Nesta teoria, para que a apoptose ocorra, a célula recebe um comando
para se autodestruir, então reduz seu tamanho, quebra a cromatina em pedaços
e desta forma torna-se facilmente fagocitada. Já outro autor defende a ideia de
que a gordura é metabolizada pela via natural do metabolismo de gordura, essa
teoria explica o porquê da associação da atividade física aeróbica para um melhor
resultado do tratamento.
Após a apoptose o processo inflamatório tem seu pico em torno do 14º dia
pós-procedimento e fagocitose até 30 dias. O resto do processo inflamatório, bem
como os lipídios, são metabolizados no prazo de até 90 dias.
169
RESUMO DO TÓPICO 5
Neste tópico, você estudou que:
170
• Pode-se aplicar a técnica simultaneamente em mais de uma região caso o
aparelho disponha de mais de um aplicador.
171
AUTOATIVIDADE
172
REFERÊNCIAS
AGNE, J. E. Eletrotermoterapia: teoria e prática. Santa Maria: Palotti, 2006.
173
HALLIDAY, D. ; RESNICK, R. ; WALKER, J. Fundamentos de Física. 7. ed. São
Paulo: LTC, 2006.
SILVA, M.T. Eletroterapia em estética facial. 2. ed. São Paulo: Vida Estética,
1988.
174
SORIANO, M. C. D.; PÉREZ, S. C.; BAQUES, M. I. C. Electroestética
profissional aplicada: teoria y practica para la utilización de corrientes em
estética. Espanha: Sorisa, 2000.
WOOD, E.C; BECKER, P.D. Massagem de Beart: São Paulo: Manole, 1990.
175
176
ANOTAÇÕES
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