MAnual Com Mapas de Conceitos de BG 11.ºANO
MAnual Com Mapas de Conceitos de BG 11.ºANO
MAnual Com Mapas de Conceitos de BG 11.ºANO
Índice
Biologia
Unidade 5 – Crescimento e renovação celular .......................................... 6
Unidade 6 – Reprodução............................................................................. 16
Unidade 7 – Evolução biológica.................................................................. 24
Unidade 8 – Sistemática dos seres vivos .................................................... 34
Geologia
Unidade 3 – Geologia, problemas e materiais do quotidiano .................. 44
Capítulo 1 – Ocupação antrópica e problemas de ordenamento.................... 44
Capítulo 2 – Processos e materiais geológicos importantes em ambientes .....
terrestres .................................................................................... 53
Capítulo 3 – Exploração sustentada de recursos geológicos ............................ 73
Prova-modelo ................................................................................................ 83
Os Autores
Biologia:
Transformação
Obtenção e utilização de Regulação Crescimento Evolução
nos seres e renovação Reprodução
de matéria energia pelos biológica
seres vivos vivos celular
Sistemática
dos seres vivos
Geologia:
Unidade 3
11.º Geologia, problemas e
materiais do quotidiano
Unidade 5 – Crescimento e
renovação celular
Capítulo 1 – Crescimento e renovação celular
Capítulo 2 – Crescimento e regeneração de
tecidos vs diferenciação celular
• Conceber, executar
e interpretar
procedimentos
laboratoriais
simples, de cultura
biológica e técnicas
microscópicas,
conducentes ao
estudo da mitose.
• Interpretar,
esquematizar e/ou
descrever imagens
da mitose em
células animais
e vegetais,
identificando
elementos celulares
e reconstituindo
a sua
sequencialidade.
• Avaliar o papel da • Desenvolver • Descrever os
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agentes ambientais
(ex.: raios-X, drogas
e infecções virais).
Como explicar a grande diversidade
de seres vivos na natureza?
Como se explica o crescimento dos
seres vivos?
BIOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
4 – Documentos de ampliação
Ciclo celular e tumores, que relação?
De um modo geral, pode dizer-se que há dois tipos de genes que podem causar
cancro quando mutados, provocando ou permitindo o crescimento celular des-
controlado. O primeiro tipo chama-se proto-oncogene, ou genes promotores de
crescimento, cuja actividade normal na célula está relacionada com o crescimento
celular. A maioria das células do nosso organismo cresce e divide-se (mitose) du-
rante a nossa vida e os proto-oncogenes tornam esse processo possível. No en-
tanto, um proto-oncogene mutado (designado oncogene) pode provocar um cres-
cimento celular descontrolado, causando a formação de um tumor.
O segundo tipo de genes, são os genes supressores de tumor, cuja função é pre-
venir que as células se multipliquem descontroladamente, uma vez que participam
na síntese de proteínas que bloqueiam a divisão celular, mantendo-as em G0.
As células do nosso corpo são reguladas por forma a que haja um balanço entre
os genes que induzem o crescimento celular e os genes que bloqueiam tal cresci-
mento. Quando os genes supressores de tumores sofrem mutações, ficam incapa-
citados de controlar a divisão celular fazendo com que o processo ocorra de uma
forma descontrolada. O p53 é um exemplo de um gene supressor de tumor.
1.ª Etapa: O DNA sofre 2.ª Etapa: A divisão O gene p53 desencadeia
alterações provocadas celular pára. O gene mecanismos que visam
por um agente químico, p53 activa enzimas a destruição das células
radiações, por exemplo. para reparação. cujo material genético
não foi reparado.
1.ª Etapa: O DNA sofre 2.ª Etapa: O gene p53 3.ª Etapa: As células
alterações provocadas mutado não produz enzimas cujo material genético As células-filhas
por um agente químico, capazes de reparar o DNA não foi reparado conti- originam células
radiações, por exemplo. danificado. As células nuam em divisão. cancerígenas
continuam a sua divisão O DNA danificado passa
com o DNA danificado. para as células-filhas.
Sabe-se que existe uma relação entre cancro e hereditariedade. Muitas neoplasias
malignas aumentam a sua incidência dentro de uma mesma família, sugerindo al-
gum padrão de herança genética.
Questões
1. Refira o nome de dois genes que estão relacionados com o controlo do ciclo ce-
lular.
2. Que relação existe entre a mutação desses genes e o ciclo celular?
3. Comente a frase: “Anomalias cromossómicas encontradas em neoplasias são
consistentes e não ocorrem ao acaso”.
4. Actualmente consideram-se os tumores como doenças genéticas. Explique o
pressuposto desta ideia.
5. Elabore um trabalho de pesquisa sobre agentes externos que, podem conduzir
a mutações no material genético, e portanto conduzir à formação de tumores.
Questões
podem ser
DNA RNA
BIOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
5 – Mapa de conceitos
No Manual Interactivo – Versão do Professor, poderá encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
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Unidade 6 – Reprodução
Capítulo 1 – Reprodução assexuada
Capítulo 2 – Reprodução sexuada
Capítulo 3 – Ciclos de vida
executar actividades
laboratoriais e
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experimentais.
• Avaliar as
implicações da
reprodução
assexuada ao nível
da variabilidade e
sobrevivência das
populações.
2. Reprodução • Prever em que • Apreciar criticamente • As divisões reducional e • O estudo de todos – Cromossomas
sexuada tecidos de um ser as implicações éticas equacional da meiose e sua os acontecimentos homólogos
2.1 Meiose e vivo se poderão e morais que importância biológica. nucleares da profase I – Haplóide/
fecundação observar imagens envolvem a utilização • Os aspectos que distinguem e sua nomeação. diplóide
2.2 Reprodução da meiose. de processos mitose e meiose. • A utilização de um – Gónada
3. Ciclos de vida • Aplicar conceitos • Consciencializar de • O conceito de ciclo de vida • O estudo de mais – Ciclo de vida
3.1 Unidade e básicos para que as aplicável a qualquer tipo de do que três ciclos – Alternância
diversidade interpretar os intervenções organismo. de vida. de fases
3.2 Intervenções diferentes tipos de humanas em • A identificação da alternância • A utilização de um nucleares
humanas que podem ciclos de vida. qualquer uma das de fases nucleares pela elevado número de
interferir na • Localizar e fases de um ciclo localização de meiose e da termos específicos
conservação/evolução identificar de vida de um fecundação num ciclo de vida. para descrever as
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4 – Documentos de ampliação
Antera
Micrósporos (n)
Meiose
Grãos de pólen (n)
Óvulo
Células
Gametófito espermáticas (n)
(saco embrionário)
Flor hermafrodita
Oosfera (n)
Fecundação
Germinação da semente
Embrião (2n)
Endosperma secundário (3n)
Questões
1. Indique três factores que tenham sido determinantes na conquista do meio ter-
restre pelas angiospérmicas.
2. Para a colonização do meio terrestre e difusão destas plantas refira a importância
dos grãos de pólen serem transportados até ao gametófito feminino e da disper-
são das sementes.
3. Indique o nome das estruturas masculinas e das estruturas femininas.
4. Relativamente ao ciclo de vida das angiospérmicas, indique:
a. o momento em que ocorre a meiose;
b. a relação trófica entre o gametófito e o esporófito;
c. a dependência da fecundação em relação à água.
5. Mencione duas vantagens evolutivas da existência de semente.
6. Realize uma pesquisa para justificar a seguinte afirmação: “A redução e a de-
pendência dos gametófitos em relação ao esporófito nas plantas com flor, com-
parativamente aos gametófitos desenvolvidos nos fetos, constitui uma vantagem
na adaptação ao meio terrestre”.
constituída por
DIVISÃO I DIVISÃO II
BIOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
Reducional Equacional
5 – Mapa de conceitos
da qual da qual
fazem parte fazem parte
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O núcleo Os bivalentes Separação dos Organização Desorganização do Formação Separação Quatro células
se desorganiza; ocupam a placa cromossomas nuclear invólucro nuclear da placa dos cromatídios haplóides
No Manual Interactivo – Versão do Professor, poderá encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
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• Relacionar a
multicelularidade
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com a
diferenciação
celular.
2. Mecanismos de • Recolher, organizar • Reconhecer que o • Os contributos das diferentes • O estudo – Fixismo
evolução e interpretar dados avanço científico- áreas científicas (ex.: anatomia, pormenorizado – Evolucionismo
2.1 Fixismo vs de natureza diversa -tecnológico é citologia, química, das teorias – Selecção
evolucionismo relativos ao condicionado por paleontologia,…) na evolucionistas. natural
2.2 Selecção natural, evolucionismo e contextos (ex.: fundamentação e consolidação • A abordagem – Selecção
artificial e aos argumentos socioeconómicos, do conceito científico. exaustiva dos artificial
variabilidade que o sustentam, religiosos e • As diferenças entre o argumentos que
em oposição ao políticos), pensamento de Lamarck e fundamentam a
vivos?
Capítulo 1 – Como se processou a transição de
Unicelularidade e organismos unicelulares para
multicelularidade organismos multicelulares? Em que difere o pensamento de
Lamarck do pensamento de Darwin na
explicação da evolução dos seres Capítulo 2 –
Em que medida a organização de vivos?
células em colónias traduz um Mecanismos de
aumento de complexidade? evolução
Que dados auxiliaram Darwin na
elaboração da sua teoria sobre a
Que relação se pode estabelecer entre evolução dos seres vivos?
multicelularidade e diferenciação
celular?
Que áreas do conhecimento auxiliam
4 – Documentos de ampliação
Especiação: alopátrica e simpátrica
A especiação é um processo evolutivo, a partir do qual se formam as espécies de
seres vivos. Existem vários tipos de especiação. Destacamos a especiação alopátrica
e a simpátrica.
No caso de um processo de especiação alopátrica, a população inicial divide-se em
dois grandes grupos, que ficam isolados geograficamente, por exemplo, pela for-
mação de um rio, aumento da densidade arbórea de uma floresta, formação de
uma montanha, entre outros. Os dois grupos recém formados iniciam, assim, um
mecanismo de diferenciação genotípica e fenotípica. Com o passar dos anos, mes-
mo que a barreira que os isolou desapareça, esses dois grupos já estarão de tal
forma evoluídos e reprodutivamente isolados que, possivelmente, já não são ca-
pazes de trocar genes entre eles.
No caso da especiação simpátrica, dois grupos de indivíduos de uma mesma po-
pulação divergem dentro da mesma área geográfica. Este tipo de especiação pode
ocorrer muitas vezes em insectos que se tornam dependentes de plantas hospe-
deiras diferentes, numa mesma área.
Os processos de especiação podem desencadear-se devido a diversos factores.
Dentro de uma população, por exemplo, pode haver isolamento geográfico de um
grupo de indivíduos, ou esse grupo alterar o comportamento de tal forma que fi-
que isolada reprodutivamente dos restantes indivíduos da população inicial. Em
consequência, com o passar do tempo, podem ocorrer mutações no material ge-
nético desses indivíduos que se vão acumulando, e que alterando o seu genótipo,
provocam profundas modificações no seu fenótipo.
Fontes: www.wikipedia.com,
www.cientic.com
Fig. 2 – Especiação simpátrica (EUA) numa população de rãs.
Questões
Estas alterações não são apenas uma resposta a Verões mais quentes mas reflectem
antes alterações rápidas e recentes relativamente ao clima de um modo geral, ar-
gumentam Bradshaw e a sua colega Christina Holzapfel num artigo publicado na
edição mais recente da revista Science. "A ênfase nas temperaturas de Verão é pura
e simplesmente errada", diz Holzapfel. "As temperaturas de meados do Verão na
Florida não são assim tão diferentes das de Fairbanks, Alaska. Trata-se, isso sim, do
alongamento da estação de crescimento e da altura em que ocorrem os aconteci-
mentos sazonais.”
Adaptado Alterações climáticas estão a acelerar evolução – numa época de mudanças.htm
Questões
sustenta
a origem apoiada por
Células Anatomia
BIOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
Biologia celular e
Paleontologia
cuja origem é pode ter cuja origem Biologia molecular
explicada por origem em é explicada
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No Manual Interactivo – Versão do Professor, poderá encontrar os restantes mapas de conceitos desta Unidade.
Sobrevivência Reprodução
Mutações
dos mais aptos sexuada
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dicotómicas – Chave
simples e regras dicotómica
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básicas de – Árvore
nomenclatura. filogenética
– Nomenclatura
binominal
4 – Documentos de ampliação
Questões
1. Apresente uma justificação para as extinções em massa mencionadas no pri-
meiro parágrafo do texto.
2. Se os vertebrados ou plantas são grupos de seres vivos muito bem estudados, há
outros, como os fungos ou bactérias em que isso não se verifica. Justifique tal
facto.
3. Indique em que critérios se baseavam as classificações dos seres vivos em mea-
dos do século XVIII.
Para que a nomenclatura científica funcione, assim como qualquer sistema de co-
municação, há que respeitar alguns requisitos, dois dos quais são especialmente im-
portantes: a especificidade e a universalidade. Cada nome deve ser único e univer-
sal porque é a chave de acesso a toda a informação relacionada com determinada
espécie ou grupo taxonómico. Se a um mesmo animal forem atribuídos vários no-
mes, tem de existir um método que valide um deles. Por outro lado, qualquer mu-
dança de nome pode causar confusão e dificultar a recolha de bibliografia.
As bases deste código foram sugeridas pela primeira vez em 1758, pelo sueco Carl
Von Linée. Este botânico introduziu o uso dos nomes científicos tal como são usa-
dos hoje em dia. O nome científico de cada espécie é composto por um nome ge-
nérico e pelo epíteto específico. Por exemplo, o nome científico do lobo é Canis lu-
pus (Linnaeus, 1758), o primeiro corresponde ao género a que a espécie pertence
(inicia sempre com letra maiúscula) e o segundo acentua o carácter único da espé-
cie (letra minúscula). O nome científico deve ser escrito em itálico ou sublinhado e
pode ser seguido do nome ou abreviatura de quem descreveu a espécie pela pri-
meira vez e o ano em que o fez. Quando dentro de uma espécie há grupos reco-
nhecidamente diferentes, esses grupos são denominados de subespécies. Nesse
caso utiliza-se um terceiro nome após o nome da espécie, o epíteto subespecífico,
escrito em letras minúsculas: por exemplo, à subespécie de lobo existente na
Península Ibérica dá-se o nome de Canis lupus signatus (Cabrera, 1907).
Adaptado de www.naturlink.pt
Questões
1. Refira a importância de um sistema internacional de classificação dos seres vivos?
2. Indique em que medida o sistema de classificação baseado nas regras de no-
menclatura que estudou pode ser desvantajoso.
3. Faça uma pesquisa sobre nomes de seres vivos cujo nome científico tenha sido
atribuído por cientistas portugueses.
dedica-se a
Filogenia Taxonomia
permite a
construção de elabora define recorre a
BIOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
Regras de Chaves
Taxon
5 – Mapa de conceitos
Nomenclatura
Práticas Racionais Reino Classe Família Espécie Eubactéria Eukarya
binominal
Artificiais Filogenéticas
de cheia
enquadradas. de muitos
– Ordena-
• Usar fontes problemas.
mento do
bibliográficas de
território
forma autónoma,
– Risco
pesquisando,
geológico
organizando e
– Arribas e
tratando
1 – Planificação a médio prazo
praia
informação.
– Abrasão
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• Utilizar diferentes
marinha e
formas de
plataforma de
comunicação, oral
abrasão
e escrita.
– Movimentos
em massa
1.1 Papel da
Geologia na • Reconhecer as
sociedade moderna contribuições da
Geologia nas áreas
da prevenção de
riscos,
ordenamento do
território, gestão
pode contribuir
para a resolução
de muitos
problemas.
(Análise de uma • Planear e realizar Geologia nas áreas movimentos em massa, diferentes tipos de
situação-problema) pequenas da prevenção de respeitando as regras de movimento de
investigações riscos, ordenamento do território. materiais nas zonas
teoricamente ordenamento do • A importância de alguns de vertente.
enquadradas. território, gestão de factores naturais (gravidade,
recursos tipo de rocha, pluviosidade) e
ambientais e antrópicos (desflorestação,
educação construção de habitações e de
ambiental. vias de comunicação, saturação
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Teria sido possível reduzir e acautelar Será que o mar acabará por destruir
as consequências das grandes povoações ou praias do litoral do
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1.1 – Bacias inundações registadas nos arredores de nosso país, ultrapassando as barreiras
hidrográficas – Lisboa na década de 60 que destruíram artificiais de protecção? 1.2 –
inundações em meio edifícios e causaram vítimas? Zonas costeiras –
Como conciliar a tendência de ocupação antrópica
fluvial e influência expansão urbanística com a
Quais são as consequências da da faixa litoral
humana construção de barragens? preservação do litoral?
• Importância da Geologia no estudo dos materiais • Importância da Geologia nas áreas da prevenção
do quotidiano e na resolução dos problemas dos riscos geológicos associados às cheias em
criados com o aumento populacional e o meio fluvial, à ocupação da faixa litoral e aos
desenvolvimento económico e social: movimentos em massa:
– Identificar os elementos das situações-problema. – Análise de situações-problema relacionadas
– Qual o papel da Geologia na prevenção e com aspectos do ordenamento do território e
minimização dos riscos geológicos? do risco geológico.
– Em que medida a Geologia permite resolver – Identificação e selecção de uma situação-
algumas das questões que se prendem com a -problema que seja significativa para os alunos
exploração e o uso sustentado dos recursos tendo em conta a sua actualidade ou
limitados que a Terra possui? expressão local/nacional relevante.
4 – Documentos de ampliação
Questões
Questões
Ocupação
Humana
causa
Problemas de
ordenamento
5 – Mapa de conceitos
ao nível
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Bacias
Faixa litoral Vertentes
hidrográficas
Elevada Recuo da
Ocupação de Extracção de Construção Impermeabilização Movimentos
densidade linha de Estabilizadas Drenadas Florestadas
leitos de cheia inertes de barragens dos solos em massa
populacional costa
• Problematizar e diagénese
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de enriquecimento
conceptual.
2.3 Rochas • Observar e • Desenvolver • As principais etapas de • Descrições – Petróleo (rocha-mãe, (7)
sedimentares interpretar dados. atitudes e valores formação das rochas exaustivas e rocha-armazém,
As rochas • Problematizar e inerentes ao sedimentares. pormenorizadas de rocha-cobertura,
sedimentares, formular hipóteses. trabalho individual • As principais cada uma das armadilha petrolífera)
arquivos históricos da • Testar e validar e cooperativo. características que principais etapas – Fósseis de idade e de
Terra ideias. • Assumir atitudes de distinguem os de formação das fácies
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sobreposição, da armadilha
continuidade lateral e petrolífera, local de
da identidade geração, migração
paleontológica na e local de
datação relativa de acumulação.
rochas sedimentares,
relembrando também
o princípio do
actualismo e a
cronologia radiométrica
(assuntos já abordados
no 10.° ano).
• As grandes divisões da
escala de tempo
geológico,
familiarizando os
alunos com as Eras e as
grandes perturbações
que, no decurso dos
tempos geológicos,
afectaram os biomas
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terrestres.
2.4 Rochas • Observar e • Desenvolver • As características que • O estudo – Composição dos (8)
magmáticas. interpretar dados. atitudes e valores distinguem os descontextualizado magmas (pobres em
Magmatismo • Problematizar e inerentes ao diferentes tipos de das rochas sílica, ricos em sílica,
formular hipóteses. trabalho individual rochas magmáticas magmáticas sem magmas com
• Testar e validar e cooperativo. propostas, relação directa composição
ideias. • Assumir atitudes de especialmente no que com o processo intermédia)
• Planear e realizar rigor e flexibilidade respeita à cor, à textura que presidiu à sua – Diferenciação
pequenas face a novas ideias. e à composição formação e com magmática/
investigações • Ver na investigação mineralógica. os ambientes cristalização
teoricamente científica uma via • A classificação das geodinâmicos fraccionada
enquadradas. importante que rochas magmáticas em que se – Minerais. Matéria
pode contribuir com base no ambiente produzem. cristalina
2.5 Deformação das • Problematizar e • Aceitar que muitos • A ideia de que as • A referência a – Comportamento dos (4)
rochas: regime frágil formular hipóteses. problemas podem dobras e falhas dobras não materiais: frágil e
GEOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
sedimentares
Que informações encerram as rochas
sedimentares para a compreensão da
história da Terra?
e dúctil
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4 – Documentos de ampliação
Monumentos – dissolução por acção das águas ácidas
O termo chuvas ácido foi usado pela primeira vez por Robert Agnus Smith, químico
e climatologista inglês. Usou esta expressão para descrever a precipitação ácida que
ocorreu sobre Manchester no início da Revolução Industrial. Com o desenvolvi-
mento da indústria o termo foi sendo cada vez mais usado na medida em que, pa-
ralelamente a esse desenvolvimento, os efeitos das chuvas ácidas foram ganhando
cada vez maior amplitude, e tendo consequências progressivamente mais gravosas.
Os gases que tornam as chuvas mais ácidas são provenientes, sobretudo, da queima
de combustíveis fósseis como o carvão, de petróleo e seus derivados. Dessa com-
bustão resultam gases como por exemplo os dióxidos de enxofre, dióxidos de car-
bono e compostos de azoto. Quando esses gases ascendem às camadas superiores
da atmosfera reagem com o vapor de água que aí se encontra. Desta reacção re-
sultam compostos ácidos. Entre outros componentes formados, destacam-se o
ácido sulfúrico e o ácido nítrico, entre outros. Estas substâncias podem atingir a su-
perfície terrestre sob a forma de precipitação, denominada chuva ácida.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas euro-
peus já estão alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda es-
tão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar
está, entre 10% a 30%, mais ácida do que nos últimos 20 anos.
Contudo, o efeito das chuvas ácidas não se resume à degradação dos ecossistemas,
sejam eles terrestres ou aquáticos. Esse efeito é bastante notório nos edifícios, so-
bretudo quando são feitos de rochas ricas em carbonatos (rochas calcárias e
mármores, por exemplo). Mundialmente esse efeito corrosivo é conhecido na Acró-
pole, em Atenas, no Coliseu, em Roma, no Taj Mahal, na Índia e na Catedral de
Notre-Dame em Paris, por exemplo. Em Portugal, a degradação de edifícios é já no-
tória em cidades como Sines, Setúbal, Barreiro-Seixal, Lisboa e Porto. O Mosteiro
Fig. 1– No Mosteiro dos Jerónimos há evidências do efeito da meteorização. Algumas das estátuas do
exterior encontram-se em descaracterização.
Questões
1. O que entende por meteorização?
2. Que relação pode ser estabelecida entre a constituição de uma rocha e a sua
vulnerabilidade à acção de agentes de meteorização?
3. Indique como contribuem as chuvas ácidas para o processo de degradação dos
edifícios.
4. Refira-se à importância do estudo das rochas para a definição de estratégias de
conservação, protecção e restauro dos edifícios.
A B
7
6
5
4
3
2
1
a b c d
Fig. 2 – Variação lateral de fácies (entre A e B). Em cada estrato existe passagem gradual entre os di-
versos tipos litológicos esquematizados: calcários (a); argilas (b); arenitos (c); conglomerados (d). Na
sequência 1 a 7, nomeadamente em B, verifica-se variação lateral de fácies.
Nas séries detríticas pode também ocorrer uma variação gradual vertical, isto é,
uma modificação das características dos sedimentos à medida que estes se suce-
dem no tempo, ou seja, se sobrepõem. Por exemplo, no decurso de uma trans-
gressão marinha, a invasão progressiva das terras pelo mar testemunhará uma se-
quência em que primeiro (em baixo) se formaram depósitos fluviais, em seguida e
sobre eles, depósitos de transição, por exemplo, lagunares, e, finalmente, quando
essas terras ficam definitivamente submersas, depósitos marinhos.
Questões
1. Refira em que medida a aplicação do princípio da continuidade lateral pode au-
xiliar na reconstituição de um paleoambiente.
2. Apresente uma explicação para a variação lateral de fácies que pode haver
numa sequência estratigráfica.
3. Distinga variação lateral de fácies de variação vertical.
4. Descreva uma situação em que o princípio da continuidade lateral não possa ser
aplicado.
5. Faça um trabalho de pesquisa sobre a aplicação deste princípio perto da área da
sua escola. Com o auxílio de fotografias reconstitua a história da área geológica
que escolheu para estudar.
Ormonde
70 Velocidade de placa = 1,2 cm/ano
60
Idade (em M.a.)
50
40
30 Ampére
Seine?
20 Porto Santo
10
Madeira
Fig. 5 – Disjunções prismáticas de rocha traquibasáltica (rocha vulcânica com composição química en-
tre o basalto e o traquito) – antiga frente de desmonte da Pedreira do Pico Ana Ferreira, ilha do Porto
Santo.
Questões
1. Indique em que medida o alinhamento dos picos dos vulcões (Ormonde,
Ampére, Seine, Porto Santo e Madeira) e a diminuição da sua idade absoluta po-
dem constituir argumentos a favor da existência de um ponto quente.
2. Indique, justificando como classifica a actividade vulcânica que deu origem ao
Complexo Vulcânico de Base na Ilha da Madeira e Porto Santo.
3. Colocou-se a hipótese de uma dada amostra de rocha ser identificada inequívo-
camente como um basalto e não como um gabro. Faça corresponder S (Sim) ou
N (Não) a cada uma das letras que identificam as afirmações seguintes, de acordo
com a possibilidade de serem utilizadas como argumentos a favor da hipótese
mencionada.
a. A rocha teve origem na consolidação de um magma.
b. A amostra é constituída essencialmente por grãos não visíveis à vista desar-
mada ou à lupa.
c. A rocha é constituída essencialmente por piroxenas e plagioclases cálcicas.
d. O magma a partir do qual se formou a rocha era pobre em sílica.
e. A amostra é rica em minerais máficos.
f. A lava consolidou à superfície da Terra.
g. A amostra contém olivinas.
h. A amostra foi recolhida de uma lava em almofada, num rifte oceânico.
Fácies de Metamorfismo
O conceito de fácies de metamorfismo e a sua utilização na sistemática das rochas
metamórficas desenvolveu-se com o filandês Eskola, a partir de 1915, e tem vindo
sucessivamente a ser aperfeiçoado graças aos progressos científicos alcançados, no-
meadamente os verificados no campo de petrologia experimental.
De modo muito simplificado pode dizer-se que uma fácies corresponde ao conjunto
de rochas metamórficas, independentemente da sua natureza (origem), que se forma-
ram sob as mesmas condições de pressão e temperatura e é definida pela associação
de minerais índice (tipomorfos) presentes numa dessas rochas, escolhidas para o efeito.
Ao longo de uma sequência metamórfica, os sucessivos termos litológicos repre-
sentam fácies também sucessivamente mais avançadas. Duas ou mais rochas meta-
mórficas, de origens diferentes e, portanto, com associações minerais diferentes,
podem corresponder à mesma fácies. Tal acontece se os respectivos minerais tipo-
morfos indicarem, para todas, as mesmas condições de pressão e temperatura. Por
exemplo, uma corneana pelítica com a associação andaluzite + codierite + felds-
pato K + plagioclase + quartzo representa a mesma fácies de uma corneana bá-
sica com plagioclase + hiperstena + diópsido + quartzo.
No gráfico seguinte evidenciam-se algumas fácies metamórficas em função dos di-
versos parâmetros termodinâmicos realizáveis na litosfera.
Temperatura (°C)
Pressão 200 400 600 800 Profundidade
(Kilobares) 0 (Km)
Metamorfismo de contacto
2
Zeolitos
Arcos vulcânicos 10
4
xia te
Xistos
e ana
Azuis Xistos
6 verdes 20
Li m it e d
Zona de subducção
8 Granulitos
Anfibolitos 30
10
Eclogitos
12 40
Questões
1. Identifique o tipo de rochas resultantes da actividade do vulcão dos Capelinhos.
2. Explique o desaparecimento da Ilha Nova.
3. Comente a afirmação: “As rochas estão em permanente reciclagem”.
resultam de
sujeitas a auxiliam na processos de são exemplos
processos de
Reconstituição
Meteorização Meteorização Transporte Diagénese Detríticas Quimiogénicas
de paleoambientes
5 – Mapa de conceitos
pode ser por aplicação Erosão Deposição que se dividem por exemplo
em
Princípios do
raciocínio
geológico Não
Química Mecânica Consolidadas Travertino
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consolidadas
por exemplo
promove promove por exemplo por exemplo Biogénicas
através do baseia-se
estudo de Carvão
No Manual Interactivo – Versão do Professor, poderá encontrar os restantes mapas de conceitos deste capítulo.
GEOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
Processos de
Estratos
fossilização
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nível hidrostático)
– Aquífero livre
– Aquífero cativo
– Exploração sustentada
de recursos
geológicos
3.6 – Exploração Que recursos geológicos podem ser Quais as aplicações das rochas e
considerados energéticos? minerais?
dos recursos e
desenvolvimento
Por que motivo alguns dos recursos Que medidas tomar para a 3.4 – As rochas podem
sustentável
geológicos são considerados renováveis conservação e preservação da pedra ser materiais de construção
e outros não renováveis? aplicada em monumentos e obras de
e ornamentais
arte em geral?
Como pode a utilização de recursos
3.1 – Principais energéticos contribuir para a
recursos geológicos degradação ambiental?
esgotamento de recursos?
3.2 – os recursos
GEOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
energéticos são
intensamente
explorados
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• Apresentação da situação- • Que recursos podem ser • Quais as aplicações das rochas
-problema. considerados energéticos? e minerais no nosso dia-a-dia?
• Fontes de energia (renováveis e • Por que motivo alguns recursos • Como se distribuem, em
não renováveis). são considerados não Portugal, os principais tipos de
• Jazigos minerais (matérias- renováveis? rochas e minerais usados para
-primas para a indústria). • Que relação pode estabelecer- a construção e ornamentação?
• Materiais de construção e -se entre o crescimento da
ornamentais. população, avanço tecnológico
• Águas subterrâneas. e industrial e o esgotamento
de recursos?
• Como pode a sobre-
exploração dos recursos
contribuir para a degradação
ambiental?
• De que soluções energéticas
dispomos para um
desenvolvimento sustentável?
4 – Documentos de ampliação
O hidrogénio pode ser solução?
O hidrogénio é o elemento químico mais abundante no Universo, o mais leve e o
que contém maior valor energético, cerca de 121 KJ/g. Este composto primordial,
constituído quimicamente por um único electrão em torno do núcleo, parece ter
grande potencial, pois ao ser extremamente leve, as suas forças de ionização são
baixas permitindo extrair o electrão que orbita, ionizando o hidrogénio. Este elec-
trão é suficiente para produzir corrente eléctrica desde que se consiga um fluxo
constante de hidrogénio e algo capaz de levar à sua ionização. Este elemento quí-
mico além de abundante, permite através de pilhas de combustível produzir elec-
tricidade, evitando a emissão de gases com efeito de estufa. A nível dos transpor-
tes permite através de motores diferentes suplantar os motores de combustão em
eficiência e consumo, sem mencionar o factor "emissões zero". Para se utilizar o
hidrogénio utilizam-se as células ou pilhas de combustível. Estas pilhas são mais
eficientes que as tecnologias convencionais, operam sem ruído e têm uma cons-
trução por módulos, sendo por isso fáceis de projectar e instalar. As pilhas de com-
bustível são sistemas electroquímicos que convertem a energia de uma reacção
química directamente em energia eléctrica, libertando calor. Funcionam como as
baterias primárias, mas tanto o combustível como o oxidante são armazenados ex-
ternamente, permitindo que a pilha continue a operar desde que o combustível e
o oxidante (oxigénio ou ar) sejam fornecidos.
Questões
1. Explique por que motivo é tão importante a procura e o investimento na pes-
quisa de energia alternativa.
2. Por que motivo a energia eólica, solar ou das marés são consideradas alternati-
vas?
3. Explique, em linhas gerais, como se obtém energia a partir do hidrogénio.
4. Uma das vantagens da produção de energia a partir do hidrogénio é “emissões
zero”. Qual o significado desta expressão?
5. Indique uma das possíveis aplicações da energia produzida a partir do hidrogé-
nio, nos transportes, nomeadamente, nos aviões. Indique uma desvantagem
para o cidadão da aplicação deste tipo de energia em aviões.
6. Indique um factor que justifique a importância de encontrar uma solução para
o combustível dos aviões.
7. Proceda a um trabalho de pesquisa sobre a existência de energias alternativas na
sua região, ou projectos para a sua implementação ou até hipóteses/soluções
aplicáveis que não estejam previstas.
Recursos
Geológicos
podem
ser podem pressupõem incluem
formar uma exploração os
Não Recursos
Renováveis Reservas Sustentada
renováveis hídricos
Combustíveis Zona
Minérios Gangas Construção Ornamentação Calcário Cativos Livres Porosidade Permeabilidade
fósseis de aeração
Energia Nível
Areia
nuclear hidrostático
Xisto
GEOLOGIA – GUIA DO PROFESSOR
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Prova-modelo escrita
de
Biologia e Geologia
Laboratório de Membranas
220
Anisotropia fluorescente x 10-3
Grupo de controlo
Grupo de pacientes
dependentes de álcool
200
180
0 13
Tempo após a privação (dias)
4 | Faça corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam afirmações
relativas ao movimento de materiais através de membranas, o número (de 1 a 8)
da chave que assinala o tipo de transporte respectivo.
Afirmações:
A) O movimento de solutos através de proteínas membranares efectua-se a favor
do seu gradiente de concentração.
B) Consiste no movimento da água de um meio hipotónico para um meio hiper-
tónico.
C) A velocidade do movimento de solutos é directamente proporcional ao gra-
diente de concentrações, independentemente do seu valor.
D) O movimento de materiais através de proteínas transportadoras efectua-se à
custa de energia metabólica.
E) É o processo pelo qual o material intracelular, envolvido numa membrana, é
libertado para o meio externo.
Chave:
1. Fagocitose
2. Difusão facilitada
3. Difusão simples
4. Endocitose
5. Transporte activo
6. Pinocitose
7. Exocitose
8. Osmose
II
Recifes de Coral
Os recifes de coral são comunidades constituídas por uma grande variedade de se-
res vivos. Os corais, animais que pertencem ao mesmo filo das hidras, estabelecem
uma relação de simbiose com algas unicelulares. Os esqueletos dos animais mortos
constituem a base do recife. Os recifes de coral são edificados em águas tropicais
quentes, pouco profundas e com pouca carga de sedimentos.
Os recifes mais comuns são agrupados em três categorias: recifes de franja, recifes
barreira e atóis (recifes circulares que emergem de águas profundas e que circun-
dam uma lagoa). A existência de atóis em águas oceânicas profundas intrigou os na-
turalistas do século XIX. Em 1842, Charles Darwin publicou uma explicação para a
formação de atóis no Oceano Pacífico, baseada nas observações que fez nas ilhas
do arquipélago da Sociedade. De acordo com Darwin, recifes de franja, recifes bar-
reira e atóis constituiriam, respectivamente, etapas consecutivas da evolução dos
recifes que se encontram associados a ilhas vulcânicas.
A hipótese de Darwin só foi comprovada em 1952, quando foram efectuadas son-
dagens no atol de Eniwetok, no Oceano Pacífico. Por baixo de cerca de 1400 m de
calcário recifal, os cientistas encontraram basalto (associado a vulcanismo intrapla-
cas). Actualmente os geólogos utilizam a Teoria da Tectónica de Placas para expli-
carem o afundamento progressivo das ilhas, algumas das quais (como é o caso das
ilhas do arquipélago da Sociedade, representadas na figura seguinte) estão associa-
das a pontos quentes (hot spots).
M. a.
N
5
4,5
0 3,5 4 3,2
4,1
800 3
2,3
600 1,9
Bellingshausen 2,1
400 2
1,1
Scilly
Bora Huahine 200 0,18
Bora
0 Km
Fig. 2 – Idade das ilhas do
Mehetia
arquipélago da Sociedade.
1 | Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações,
relativas à interpretação dos dados acerca das ilhas do arquipélago da Sociedade.
a. A sudeste de Scilly e Bellingshausen está localizado um rifte.
b. A placa litosférica sobre a qual se encontram as ilhas move-se de noroeste
para sudeste.
c. De acordo com Darwin, a ilha de Scilly pode corresponder a um atol.
d. Segundo Darwin, se Huahine for um recife barreira, Bora Bora poderá ser
um recife de franja.
e. As erupções vulcânicas associadas à formação das ilhas foram de carácter ex-
plosivo.
f. Nas diferentes ilhas, foram encontradas rochas de carácter predominante-
mente ácido.
g. A última erupção vulcânica registou-se, provavelmente, em Mehetia.
h. O ponto quente que deu origem às ilhas está localizado a sudeste do arqui-
pélago.
5 | Nos corais, após a digestão _____ no interior _____, ocorre a exocitose de alguns
dos produtos da digestão.
a. extracelular […] da cavidade gastrovascular
b. intracelular […] de vacúolos digestivos
c. intracelular […] da cavidade gastrovascular
d. extracelular […] de vacúolos digestivos
(Seleccione a opção correcta.)
7 | Faça corresponder a cada uma das letras (de A a E), que identificam caracterís-
ticas de rochas que podem ser associadas a recifes de coral, o número (de 1 a 8)
que assinala o nome da rocha respectiva.
Características:
A) Rocha detrítica que, quando saturada, é praticamente impermeável.
B) Rocha básica com plagioclases (cálcicas) e minerais ferromagnesianos abun-
dantes.
C) Rocha que apresenta fragmentos de esqueletos de corais cimentados.
D) Rocha porosa, constituída por fragmentos resultantes da erosão dos esque-
letos dos corais.
E) Rocha constituída por detritos siliciosos provenientes de um continente pró-
ximo.
Rochas:
1. Basalto
2. Riolito
3. Areias calcárias
4. Xisto
5. Silte
6. Granito
7. Areias quartzíticas
8. Calcário recifal
III
O Polipódio (Polypodium sp.) conhecido vulgarmente como feto é uma planta que
habita preferencialmente locais húmidos e escuros. Possui tecidos condutores que
formam um sistema vascular. A planta adulta é constituída por raízes, um caule sub-
terrâneo (rizoma) e folhas. A figura que se segue representa o ciclo de vida do
Polipódio.
Oósfera
Rizomas 3
Germinação do esporo
4
Anterozóides
Haplóide (n)
Meiose Fecundação
Diplóide (2n)
Embrião
Raízes
1 | Faça corresponder a cada uma das letras (de A a G), que identificam estruturas
presentes no ciclo de vida do Polipódio representado na figura, o número (de
1 a 7) da figura.
A. Esporo.
B. Anterídeo.
C. Protalo.
D. Esporângio.
E. Arquegónio.
F. Esporófito.
G. Soro.
2 | Classifique como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das seguintes afirmações,
relativas ao Polipódio.
a. A seiva circula ao longo de vasos condutores.
b. A fecundação é dependente da água.
c. Há alternância de fases nucleares e de gerações ao longo do ciclo de vida do
Polipódio.
d. Pode reproduzir-se sexuadamente ou assexuadamente, se as condições do
meio forem desfavoráveis.
e. A planta adulta pertence à geração gametófita.
f. Os esporos e os gâmetas são entidades haplóides.
g. A estrutura 1 forma-se por divisão meiótica.
h. No ciclo de vida do Polipódio ocorrem mitoses sucessivas.
Fig. 4 – Fotografia de uma observação microscópica de células somáticas presentes no ápice da cebola.
7.3. Faça corresponder a cada uma das letras (de A a C), que identificam as fa-
ses de divisão celular presentes ilustradas na figura, um número (de 1 a 3).
A) Prófase.
B) Telófase.
C) Anáfase.
8 | Nas plantas com vasos condutores, xilema e floema, a Teoria do Fluxo de Massa
explica a circulação de seiva elaborada.
Analise as afirmações que se seguem, relativas aos acontecimentos que carac-
terizam a circulação na planta.
Reconstitua a sequência temporal dos acontecimentos mencionados, segundo
uma relação de causa-efeito, colocando por ordem as letras que os identificam.
a. Passagem da água por osmose, a partir das células do xilema.
b. Síntese de glicose nos tecidos fotossintéticos.
c. Aumenta a pressão de turgescência.
d. Transporte da sacarose das folhas para os tubos crivosos, contra o gradiente
de concentração.
e. Diminuição da concentração em açúcares nos tubos crivosos.
IV
500 Cereais, EU
Etanol Batatas
Diesel
Metano
400 Combustível fóssil
Matéria não processada
Impacte ambiental total (%)
Resíduos
300
Soja, Brasil
Milho, EUA
Colza, EU
200
Dejectos animais+ Soja, EUA Colza
Cana-de-açúcar,
co-substratos Brasil
optimizados Sorgo, Canadá
Metanol Óleo de palmeira, Malásia
Dejectos animais Beterraba Gasolina
(base líquida) Erva Biorefinaria de erva
100 optimizados Madeira Madeira (etanol) Dejectos Diesel
(metanol) Madeira animais Gás natural
Esgotos Resíduos Dejectos
Óleo reciclado, Óleo reciclado biológicos animais +
0
França Soro (subproduto da produção de queijo) co-substratos
0 20 40 60 80 100
Emissões de gases com efeito de estufa (%)
Fig. 5 – Comparação da gasolina, diesel e gás natural com 26 biocombustíveis diferentes, num es-
tudo publicado por Zah e seus colaboradores em 2007.
1 | Com base nos dados da figura, podemos concluir que os estudos de Zah e seus
colaboradores apontam para que…
a. todos os biocombustíveis reduzam a emissão de gases com efeito de estufa.
b. todos os biocombustíveis aumentam a emissão de gases com efeito de estufa.
c. a maioria dos biocombustíveis permitem reduzir em mais de 30% a emissão
de gases com efeito de estufa.
d. a maioria dos biocombustíveis permitem aumentar em mais de 30% a emis-
são de gases com efeito de estufa.
(Seleccione a opção correcta.)
Coluna I Coluna II
8.2. Os fertilizantes são compostos por ________, que são absorvidos pelas
________.
a. água […] folhas
b. sais minerais […] folhas
c. água […] raízes
d. sais minerais […] raízes
(Seleccione a opção correcta.)