Pediatria para Terapia Ocupacional
Pediatria para Terapia Ocupacional
Pediatria para Terapia Ocupacional
OCUPACIONAL
PROF A. MA VANESSA PAOLA POVOLO GASPARI
PROF. RONALDO ZOPELLARO
PROF A. DANIELE TABONI
PROF A. LUCIANA SANGED PORTELLA
Prof. Me. Ricardo Benedito de Oliveira
REITOR
Reitor:
Prof. Me. Ricardo Benedito de
Oliveira
Pró-Reitoria Acadêmica
Maria Albertina Ferreira do
Nascimento
Prezado (a) Acadêmico (a), bem-vindo Diretoria EAD:
(a) à UNINGÁ – Centro Universitário Ingá.
Prof.a Dra. Gisele Caroline
Primeiramente, deixo uma frase de Novakowski
Sócrates para reflexão: “a vida sem desafios
não vale a pena ser vivida.” PRODUÇÃO DE MATERIAIS
Cada um de nós tem uma grande Diagramação:
responsabilidade sobre as escolhas que Edson Dias Vieira
fazemos, e essas nos guiarão por toda a vida Thiago Bruno Peraro
acadêmica e profissional, refletindo diretamente
em nossa vida pessoal e em nossas relações Revisão Textual:
com a sociedade. Hoje em dia, essa sociedade
é exigente e busca por tecnologia, informação Camila Cristiane Moreschi
e conhecimento advindos de profissionais que Danielly de Oliveira Nascimento
possuam novas habilidades para liderança e Fernando Sachetti Bomfim
sobrevivência no mercado de trabalho. Luana Luciano de Oliveira
De fato, a tecnologia e a comunicação Patrícia Garcia Costa
têm nos aproximado cada vez mais de pessoas, Renata Rafaela de Oliveira
diminuindo distâncias, rompendo fronteiras e
nos proporcionando momentos inesquecíveis. Produção Audiovisual:
Assim, a UNINGÁ se dispõe, através do Ensino a Adriano Vieira Marques
Distância, a proporcionar um ensino de qualidade, Márcio Alexandre Júnior Lara
capaz de formar cidadãos integrantes de uma Osmar da Conceição Calisto
sociedade justa, preparados para o mercado de
trabalho, como planejadores e líderes atuantes. Gestão de Produção:
Que esta nova caminhada lhes traga Cristiane Alves
muita experiência, conhecimento e sucesso.
© Direitos reservados à UNINGÁ - Reprodução Proibida. - Rodovia PR 317 (Av. Morangueira), n° 6114
UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
01
DISCIPLINA:
PEDIATRIA PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO.................................................................................................................................................................4
1. A ATUAÇÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL NA PEDIATRIA................................................................................5
2. O DESENVOLVIMENTO INFANTIL COMO BASE DE INTERVENÇÃO EM PEDIATRIA..........................................8
3. AVALIAÇÕES E INSTRUMENTOS PADRONIZADOS.............................................................................................. 10
4. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR E O PAPEL DOS PAIS NO PROCESSO TERAPÊUTICO.................................... 14
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................ 17
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
• Habilidades motoras finas, para que as crianças possam agarrar e soltar brinquedos,
desenvolver boas habilidades de caligrafia, copiar de um quadro-negro e usar um
computador;
• Coordenação mão-olho, para melhorar as habilidades lúdicas das crianças, como encaixar
peças de um quebra-cabeça, empilhar blocos, acertar um alvo, rebater uma bola e vestir
uma boneca;
• Autocuidado básico, para ajudar as crianças a se tornarem mais independentes e
aprenderem a tomar banho, se vestir, escovar os dentes e se alimentar;
• Atenção e foco, para melhorar as habilidades sociais, bem como as habilidades de
aprendizado e estudo;
• Coaching comportamental, para abordar questões de gerenciamento da raiva e fornecer
opções positivas para lidar com a raiva, como escrever ou fazer exercícios;
• Necessidade e uso de equipamentos especializados, como cadeiras de rodas, talas,
equipamentos de banho, curativos ou auxiliares de comunicação.
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Motor:
• Alteração de tônus muscular (hipotônico, hipertônico);
• Alterações no trofismo muscular (presença de hipotrofia, hipertrofia e pseudo-hipertrofia);
• Avaliação da força muscular (de grupos musculares);
• L
imitações na amplitude de movimento (presença de retrações, encurtamentos,
deformidades).
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Aspectos Emocionais:
• Aspectos psicoafetivos e sociais;
• Dinâmica familiar;
• Auto-imagem.
Além das observações e perguntas feitas aos responsáveis pela criança, na prática clínica,
o terapeuta ocupacional utiliza, também, instrumentos avaliativos padronizados e validados que
possibilitam estabelecer uma linguagem comum entre outros terapeutas e demais profissionais da
área, bem como o paciente e familiares.
Existem diversos instrumentos de avaliação, não nos caberia citar todos, no entanto
podemos mencionar alguns bem utilizados na prática clínica, sendo estes:
• Inventário de Avaliação Pediátrica (PEDI): esse instrumento avalia as habilidades
funcionais da criança, o nível de assistência do cuidador e a frequência de modificações
utilizadas para o seu desempenho nas tarefas;
• Perfil Sensorial: esse instrumento descreve o processamento sensorial, a modulação
sensorial, as respostas comportamentais e emocionais da criança;
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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O brincar é um ato natural, espontâneo e o meio mais livre e pessoal que toda a criança
encontra de indicar as formas mais primitivas de exercício funcional, sendo de fundamental
importância para o desenvolvimento infantil.
É através das brincadeiras que a criança tem possibilidade de criar, explorar, descobrir e
inventar o mundo, tornando-se uma das atividades do seu cotidiano.
Em suas pesquisas sobre o Modelo Lúdico, Ferland (2006, p. 42) aponta que o brincar
“[...]representa um excelente meio de entrar em contato com a criança, de suscitar seu interesse
e de fazê-la descobrir o prazer”.
A mesma autora aponta que na prática, os terapeutas ocupacionais utilizam dois modos
diferentes de abordar o brincar em terapia:
No primeiro modo: brincar como atividade em terapia - o brincar como atividade
servindo de ponto de partida para suscitar o interesse da criança em relação à terapia, podendo
estar associada aos métodos e abordagens específicos seguidos pelo profissional, servindo como
“recompensa” pelo esforço durante a terapia.
No segundo modo: a terapia como forma de brincar – aqui o brincar é entendido de forma
mais ampla, indo além da dimensão da atividade, incluindo, sistematicamente, um contexto do
brincar. A criatividade e imaginação do terapeuta entram a serviço da terapia, partindo de uma
[...]a vivência do brincar saudável não garantirá que a criança esteja livre de
angústias e das mazelas da vida, mas certamente, propiciará descobertas,
construção e reconstrução de relações; fortalecerá sua crítica, preservando a
capacidade de ser criativo – ser capaz de transpor barreiras e encontrar soluções
(ARAÚJO, 1998).
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Muitas vezes, o terapeuta ocupacional terá que lidar com conflitos, questões emocionais
trazidas pelos pais, sentimentos de angústias, frustrações, etc. É importante, nestes casos, saber
ouvir e acolher e, quando julgar necessário, encaminhar os pais para ajuda de outro profissional,
no caso um psicólogo que ajudará os pais a lidarem com essas questões.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
02
DISCIPLINA:
PEDIATRIA PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................ 19
1. INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO MOTOR DA CRIANÇA TÍPICA..............................................................20
2. COMO IDENTIFICAR ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR.....................................................................25
3. FERRAMENTAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE POSSÍVEIS ATRASOS NO DESENVOLVIMENTO MOTOR............29
4. ORIENTAÇÕES AOS PAIS OU RESPONSÁVEIS..................................................................................................... 31
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................33
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento humano é um processo que ocorre durante toda vida e que resulta
de uma inter-relação complexa de fatores biológicos, psicológicos, culturais e ambientais, e é
definido como “mudanças que acontecem na vida de um indivíduo desde a concepção até a
morte” (SHORT, 1988).
E quando falamos em Desenvolvimento Motor, estamos falando de um processo que se
inicia ainda intra útero, no momento da fecundação, e evolui conforme acontece a maturação
do sistema nervoso central. Vale destacar que existem outras denominações para esse processo,
sendo elas, desenvolvimento neuropsicomotor, desenvolvimento motor normal, desenvolvimento
neurosensoriomotor ou, como recomendam as nomenclaturas recentes, desenvolvimento motor
típico. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016).
O desenvolvimento motor da criança também depende de fatores essenciais como: das
condições biológicas, comportamentais e do ambiente. (CARVALHO, M., 2011)
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Durante os primeiros anos de vida, ocorrem grandes mudanças na vida do bebê, é quando
ele obtém vários saltos evolutivos em um curto período de tempo. Além disso, o desenvolvimento
do bebê respeita uma linha de movimentos com uma sequência de eventos, sendo estes, por meio
de controles corporais contra a gravidade, progressivamente adquirindo maturação cerebral e
aprendizagem motora. É importante lembrar que essas etapas não devem ser seguidas como
regra, pois é normal haver uma variação na idade dos aparecimentos de cada marco motor.
(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016)
E outros termos que fazem parte desse universo são: intervenção precoce e estimulação
precoce. A intervenção precoce deve começar o mais cedo possível para obter os melhores
resultados para a criança e para a família. Os primeiros 3 anos de vida são um período crítico
do desenvolvimento infantil, em que grande número de sinapses ocorrem no Sistema Nervoso
Central. Bebês e crianças pequenas estão oferecendo serviços físicos, desenvolvimento cognitivo,
sensorial e social com diferentes experiências e vários sentidos e estímulos sensórios do meio
ambiente nesse período.
Os terapeutas ocupacionais avaliam e implementam intervenções para atividades, meio
ambiente, bebês/crianças e suas famílias, para minimizar os riscos de um desenvolvimento
inadequado ou ineficiente. Por essas razões, os terapeutas ocupacionais são considerados
membros importantes de uma equipe de intervenção precoce. Entendendo que essa equipe
caracteriza-se de forma multiprofissional, com o objetivo de possibilitar o desenvolvimento
voltado às necessidades específicas de cada criança, podendo ser capaz de recuperar possíveis
atrasos observados em relação aos marcos do desenvolvimento e facilitar o acolhimento familiar
dessas crianças.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
24 a 30
Corre e bate numa bola sem perder o equilíbrio; tenta se equilibrar num só pé.
meses
Fonte: Adaptado de Bly, 1994; Shepherd, 1996; Braga, 2005; Flehmig, 2005; Castilho-Weinert e Fort-Belleni, 2011.
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IDADE DA
PROBLEMAS ENCONTRADOS
CRIANÇA
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Não engatinha.
Inclina-se para um lado do corpo enquanto engatinha (por mais de 1
mês).
Não consegue ficar de pé mesmo com apoio.
Final do 12º mês
Não procura objetos que viu serem escondidos.
Não pronuncia nenhuma palavra (“mamão ou papá”).
Não aprende a utilizar gestos, tais como dar adeus ou balançar a cabeça.
Não aponta objetos nem gravuras.
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• General Movements (GM): Escala proposta por Prechtl e Beintema (1977), que se constitui
em um exame neurológico utilizado para avaliação do RN a fim de detectar precocemente
sinais neurológicos anormais no período neonatal.
Existem outras escalas que também podem ser utilizadas com o propósito de avaliação do
desenvolvimento neuropsicomotor, por exemplo:
• PEDI (Pediatric Evaluation Disability Inventary), adaptada para a realidade brasileira por
Mancini (2005);
• D
enver Development Screening Test (DSST) padronizado para a população brasileira por
Drachler, Marshall e Carvalho-Leite (2007);
• Bayley Scales of Infant Develpment (BSID);
• Peabody Developmental Motor Scale (PDMS-2), adaptado e validado em versão portuguesa
por Saraiva, Rodrigues e Barreiros (2011);
• GMFM (Gross Motor Function Measure),
De acordo com Dornelas, Duarte e Magalhães (2015), estima-se que, 200 milhões
de crianças em todo mundo, menores de cinco anos de idade estão sob risco de não
atingir seu pleno desenvolvimento. A prevalência do atraso do desenvolvimento é
uma incógnita muitas vezes, mas dados da Organização Mundial de Saúde (OMS)
indicam que 10% da população de qualquer país é constituída por pessoas com
algum tipo de deficiência, com uma taxa de 4,5% entre aquelas com até cinco anos
de idade. No Brasil, foi observado uma diminuição na prevalência de crianças com
atraso no desenvolvimento, o que se justifica pelos avanços nos cuidados neonatais,
pelo avanço e ampliação da cobertura de assistência no primeiro ano de vida da
criança. Porém, esses mesmos fatores provocaram uma situação paradoxal,
pois a maior sobrevivência de bebês de risco, especialmente os prematuros, está
associada a aumento da morbidade, como as sequelas no neurodesenvolvimento,
gerando nova demanda para o pediatra e demais profissionais da saúde.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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03
DISCIPLINA:
PEDIATRIA PARA TERAPIA OCUPACIONAL
INTEGRAÇÃO SENSORIAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................35
1. AFINAL, O QUE O FETO PERCEBE?........................................................................................................................37
2. SISTEMAS SENSORIAIS..........................................................................................................................................38
2.1SISTEMA PROPRIOCEPTIVO..................................................................................................................................40
2.2 SISTEMA TÁTIL......................................................................................................................................................40
2.3 SISTEMA VESTIBULAR.......................................................................................................................................... 41
3. TERAPIA DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL.................................................................................................................42
4. TRANSTORNO DE PROCESSAMENTO SENSORIAL.............................................................................................43
4.1 CRIANÇAS HIPER-RESPONSIVAS.........................................................................................................................43
4.2 CRIANÇAS HIPORRESPONSIVAS: .......................................................................................................................44
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................46
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INTRODUÇÃO
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2. SISTEMAS SENSORIAIS
A maioria das pessoas aprendem que são cinco os sentidos primordiais: sistema visual,
auditivo, gustativo, olfativo e tátil. Entretanto, contamos com outros sentidos que são extremamente
importantes e que precisam estar nesta lista. São eles: sistema proprioceptivo (responsável pela
consciência de nossa posição corporal) e sistema vestibular (responsável pelos ajustes de postura
e equilíbrio).
Para compreendermos os sistemas sensoriais, um breve resumo da constituição do
Sistema Nervoso: O sistema nervoso subdivide-se em Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema
Nervoso Periférico (SNP).
O Sistema Nervoso Periférico constitui-se principalmente de nervos, que percorrem todo
o nosso corpo em feixes, responsáveis por trazer informações do ambiente e subdivide-se em
Somático (SNP Voluntário) e Motor Visceral (SNP Involuntário).
O Sistema Nervoso Periférico Somático é composto por neurônios sensoriais (captam
informações do ambiente externo pelos órgãos dos sentidos ou das nossas vísceras) e por
neurônios motores (que ativam músculos e articulações).
O Sistema Nervoso Periférico Motor Visceral, também conhecido como Sistemas
Simpático e Parassimpático, cuida das funções motoras involuntárias do sistema nervoso, como
na regulação da pressão arterial, controle da musculatura lisa, que comanda a contração e o
relaxamento das paredes dos órgãos como o coração, estomago e pulmões.
Já, o Sistema Nervoso Central compreende o Encéfalo (Tronco encefálico, o Cerebelo e o
Cérebro) e a Medula Espinhal.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Quando ocorre disfunções em alguns dos processos acima ocorrem Disfunções do
Processamento Sensorial.
Transtornos do Processamento sensorial ocorrem por alguns motivos, o mais comum é
a imaturidade do Sistema Nervoso (dificuldade em organizar e processar todas as informações
sensoriais vindas do ambiente), gerando comportamentos inadequados, dificuldades no
desempenho ocupacional e no desenvolvimento motor e emocional.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
- SIPT (Sensory Integration and Práxis Tests): avaliação de crianças na faixa etária
entre 04 anos e 0 meses a 08 anos e 11 meses, com o objetivo de identificar áreas de habilidades
funcionais e dificuldades nos desempenhos escolares e na comunidade, a partir de avaliações das
funções sensório-perceptivas e práxicas.
- Avaliações não estruturadas: observação de crianças nos processos de jogos e atividades
em contextos escolar, doméstico e terapêutico.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Vimos a importância com que os sistemas sensoriais estão relacionados com nossas
percepções, emoções, julgamentos e inferências no desenvolvimento do ser humano, nos fazendo
entender que todas as informações sensoriais que se iniciam intra-útero e perpetuam-se até a
vida adulta, geram novas perspectivas e aprendizagens, as quais são inseridas nas Atividades de
Vida Diária, Prática e Social.
Dessa forma, o papel do Terapeuta Ocupacional no processo de identificação dos
Transtornos de Processamento Sensoriais (TPS): Transtorno de Modulação Sensorial,
Transtorno de Discriminação Sensorial e Transtornos Motores com Base Sensorial, em crianças,
adolescentes, adultos e idosos, assim como a terapêutica efetiva, são fundamentais para uma
qualidade de vida adequada.
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UNIDADE ENSINO A DISTÂNCIA
04
DISCIPLINA:
PEDIATRIA PARA TERAPIA OCUPACIONAL
SUMÁRIO DA UNIDADE
INTRODUÇÃO................................................................................................................................................................48
1. HISTÓRICO DO AUTISMO........................................................................................................................................49
1.1 NÍVEL DE GRAVIDADE.............................................................................................................................................50
1.1.1 INTERAÇÃO/COMUNICAÇÃO SOCIAL:................................................................................................................50
1.1.2 COMPORTAMENTO RESTRITIVO / REPETITIVO:.............................................................................................50
2. COMPORTAMENTOS SOCIAIS...............................................................................................................................53
2.1 FUNÇÕES EXECUTIVAS..........................................................................................................................................53
2.2 TEORIA DA COERÊNCIA CENTRAL (TCC)............................................................................................................54
2.3 TEORIA DA MENTE (TM):......................................................................................................................................54
3. AVALIAÇÃO................................................................................................................................................................54
CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................................................................................58
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INTRODUÇÃO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
1. HISTÓRICO DO AUTISMO
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
Pesquisas mostram que para cada 3 meninos com autismo temos 1 menina com autismo,
o que sugere algumas teorias etiológicas neurobiológicas, de um comprometimento orgânico
extenso do SNC, determinado por fatores biológicos, além de exames de neuroimagem, o
refinamento dos eletroencefalogramas e, mais recentemente, os potenciais evocados associados
a estudos bioquímicos de neurotransmissores deram suporte a esta visão que indicam alterações
em estruturas no Sistema Nervoso Central e outras estruturas (como o cerebelo) em indivíduos
com autismo.
Segundo pesquisadores, estão envolvidos nos processos de causas do autismo uma média
entre 200 a 400 genes diferentes, estabelecendo os níveis de gravidade identificados e descritos no
DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), em sua última versão.
Estudos na década de noventa incluindo gêmeos identificou que o índice de autismo
entre irmãos gêmeos idênticos era de 70 a 90%, enquanto que entre gêmeos fraternos e segundo
filho a taxa cai para 10 a 20%, e na população em geral a taxa fica em 1%.
Segundo Camargos (2005):
Entender os vários processos básicos das crianças com TEA, desde as percepções que
incorporam do mundo e os processos de aprendizagem, nos leva a hipótese de que, provavelmente,
não estamos lidando com uma única desordem homogênea, mas lidando, possivelmente, com
subtipos, que podem estar ligados a etiologias diferentes a processos de desenvolvimento que
são individuais e vinculados ao histórico familiar, do qual as crianças dentro desses subtipos se
tornam suscetíveis a processos desse desenvolvimento neuropsicomotor em diferentes níveis.
Não há identificação de um marcador biológico para o autismo para que se possa realizar
um exame de sangue, por exemplo, havendo a necessidade de uma avaliação comportamental, com
equipe interdisciplinar: pediatras, neurologistas, psiquiatras, geneticistas, otorrinolaringologistas,
oftalmologistas, nutrólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, psicólogos, terapeutas ocupacionais,
psicopedagogos e professores.
Uma das principais características definidoras do TEA em crianças abaixo dos 36 meses
é a dificuldade em monitorar rostos de parceiros interativos (mãe, pai, irmãos, avós), dificuldade
em fazer um contato visual duradouro e com intensão de interação (atenção compartilhada);
também apresentam atraso na linguagem principalmente como forma de comunicação interativa.
Sabe-se que a aprendizagem nessa primeira fase do desenvolvimento ocorre, na maioria
das vezes, a partir da “observação do outro” para a construção intrínseca dos processos de
linguagem, comunicação, habilidades nas atividades de vida diária e prática e engajamento social;
o início precoce das habilidades de comunicação, é parte integrante do desenvolvimento social.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
2. COMPORTAMENTOS SOCIAIS
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
3. AVALIAÇÃO
A necessidade de avaliar cada vez mais crianças com menos de 36 meses, facilita
a intervenção nos processos de desenvolvimento da criança, com objetivo de otimizar as
predisposições sociais precoces, o desenvolvimento da comunicação e a diminuição dos padrões
desviantes de comportamento na primeira infância.
Realizar uma anamnese da história pregressa da criança, dos processos de desenvolvimento
neuropsicomotor antes dos 36 meses de idade, utilizar avaliações a partir do desenvolvimento
normativo de crianças típicas com o objetivo de delinear a sintomatologia do indivíduo com
autismo.
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EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
ANEXO
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
AJURIAGUERRA, J.; MARCELLI, D. Manual de psicopatologia infantil. 2. ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991
AJURIAGUERRA, J. Manual de psiquiatria infantil. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan;
2007.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5. Trad. Aristides Volpato Cordioli. Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 1989.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5. Trad. Aristides Volpato Cordioli. Manual
Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2014.
ANDRADE, V. M.; SANTOS, F.H.; BUENO, O. F. A. Neuropsicologia Hoje. São Paulo: Editora
Artes Médicas, 2004.
ANNUNCIATO, N. F. Estruturas Nervosas Comprometidas no Autismo: Um Enfoque
Neurogenético Infanto. Neuropsiquiátrica da Infância e Adolescência, v. 3. n. 3, 1995.
ARAÚJO R. P. Z. O brincar como Recurso Terapêutico. Cadernos de Terapia Ocupacional
GESTO. Belo Horizonte, 1998, n. 1, 1998.
ARAIN, M. et al. Maturação do Cérebro Adolescente, Neuropsychiatr Dis Treat, v. 9 n. 1, 2013.
ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE TERAPIA OCUPACIONAL. Estrutura da prática da Terapia
Ocupacional: domínio & processo. V. 26. n. 3. São Paulo, 2015.
AYRES A. J. Sensory integration and learning disabilities. Los AngelesWest Psychol Services,
1972.
AYRES AJ. Sensory integration and the child. Los Angeles: Western Psychological Services;
2005.
AYRES, A.J. Sensory integrations and práxis test manual. Los Angeles: Western Psichological
Services, 1989.
AYRES, A. J. Sensory integrations and the child, Los Angeles: Western Psichological Services,
1987.
BLY, L. Motor Skills Acquisitions in the first year: An illustrated guide to normal developmental.
San Antônio: Therapy Skill Builders, 1994.
BOSA C. A.; MARQUES D. F. Protocolo de Avaliação de Crianças com Autismo: Evidências de
Validade de Critério. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Porto Alegre, v. 31. n. 1, 2015.
BOBATH, B.; BOBATH, K. Desenvolvimento Motor nos diferentes tipos de Paralisia Cerebral.
Trad. Dra. Elaine Elisabetsky. São Paulo: Manole Ltda., 1989.
BRANDÃO, J. Bases do tratamento por estimulação precoce na paralisia cerebral (ou
dismotria cerebral ontogenética). São Paulo: Memnon, 1992.
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ENSINO A DISTÂNCIA
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista
(TEA). Brasília, DF: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento
de Ações Programáticas Estratégicas [2014]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/diretrizes_atencao_reabilitacao_pessoa_autismo.pdf. Acesso em: 23 ago. 2021.
BRASIL. Diretrizes de Estimulação Precoce: Crianças de Zero a 3 Anos com Atraso no
Desenvolvimento Neuropsicomotor. Brasília, DF: Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção
à Saúde, [2016]. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diretrizes_
estimulacao_criancas_0a3anos_neuropsicomotor.pdf. Acesso em: 23 ago, 2021.
BRASIL. Transtornos Invasivos do Desenvolvimento 3º Milênio. Brasília, DF: Presidência da
República, [2005]. Disponível em: https://www.fcee.sc.gov.br. Acesso em: 23 ago. 2021.
CAMARGOS JR., W. et al. Síndrome de Asperger e outros transtornos do Espectro do Autismo
de Alto Funcionamento: da avaliação ao tratamento. Belo Horizonte: Artesã, 2018.
CARVALHO J. A. S., et al. Nutrição e Autismo: Considerações sobre a Alimentação do Autista.
Revista Científica do ITPAC, Araguaína, v. 5. n. 1, 2012.
CARVALHO, M. O DESENVOLVIMENTO MOTOR NORMAL DA CRIANÇA DE 0 À 1
ANO: ORIENTAÇÕES PARA PAIS E CUIDADORES. 2011. Dissertação -Mestrado em Ciências
da Saúde e Meio Ambiente. Centro Universitário de Volta Redonda, Volta Redonda, 2011.
CARELE, G. R. Terapia Ocupacional na Prática Pediátrica. In: ROBERT, C. et al. Terapia
Ocupacional: Vivências de Santa Catarina. Joinville: Abrato, 2015.
CASTILHO-WEINERT, L. V.; FORT-BELLENI, C. D. Desenvolvimento motor típico,
desenvolvimento motor atípico e correlações com a paralisia cerebral. Curitiba: Omnipax,
2011.
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