Biologia Molecular
Biologia Molecular
Biologia Molecular
-A=T
-C=G
- Extremidade 5’ → C5 livre
- Bases púricas: A e G
- Gene: sequência específica de DNA capaz de produzir um RNA estável, pois contém elementos necessários e
suficientes para tal.
Genes
1. Procarioto
• UAS (Upstream Activating Sequence): sempre vem ANTES do promotor, ajuda a transcrição acontecer,
sendo o sítio de ligação para proteínas ativadoras
• PROMOTOR: Sítio de ligação para a RNA polimerase
• Dentro do promotor existem sequências consenso, elas possuem características semelhantes entre os
promotores dos diferentes genes e que são reconhecidos pela maquinaria de transcrição (CAT BOX → rica
em C, A, T e TATA BOX → rica em A e T)
• OPERADOR: sítio de ligação para proteínas repressoras da transcrição
• Maquinaria de transcrição: RNA polimerase + proteínas
• Sentido de CONSTRUÇÃO: 5’ – 3’ (RNA polimerase)
• Sentido de LEITURA: 3’ – 5’ (DNA polimerase)
• GENE REGULADO INDIVIDUALMENTE → na região codificadora há apenas uma sequência que codifica
apenas uma proteína.
• Após a transcrição do RNAm é formado o RNAm imaturo ou transcrito primário. Então, ocorre o SPLICING →
éxons são removidos e íntrons são unidos.
• O splicing ocorre através de ribonucleoproteínas, denominadas spliceossomos
• O splicing alternativo tem como produto uma composição de éxons no RNAm diferente da esperada para o
splicing constitutivo, o qual mantém a colinearidade dos éxons como encontrada no gene e exclui todos os
íntrons.
• Na mesma célula SEMPRE será o mesmo tipo de splicing.
i. Splicing
ii. Inserção de CAP: protege a extremidade 5’ da degradação através de endonucleases
iii. Inserção de cauda Poli-A: protege a extremidade 3’ da degradação através de endonucleases
Etapas da Transcrição
- maquinaria de transcrição:
• fator ϭ → procarioto
• RNA polimerase +
• fatores de transcrição → eucarioto
2. ESPECÍFICOS:
- para um ser eucarioto, são necessários fatores específicos da célula A e da célula B (tecido/célula específica).
- para ela ter esses fatores, depende do estímulo que ela recebe.
- apenas o linfócito T ativado responde à IL-2, pois ao ser ativado, ele sintetiza fatores de transcrição específicos que
produzem uma parte do receptor de IL-2.
• Região de término:
- procariontes: Rho-dependente, Rho-independente
- eucariontes: vários
Rho → proteína que possui ação enzimática → é uma helicase → degrada pontes de H, abrindo a molécula de DNA.
1. Rho-independente: terminador intrínseco → alça em grampo de cabelo + calda de uracila → apenas no RNA
por ter fita simples.
- alça em grampo de cabelo → quando essa estrutura é formada e tem-se calda de uracila (U=A se quebram
→ ligação fraca), a RNA polimerase entende que deve parar e se soltar.
2. Rho-dependente: não forma terminador intrínseco, portanto RNA polimerase não se solta → Rho reconhece
e se liga na região 5’ do RNA, se desliga até onde está a RNA polimerase (híbrido DNA-RNA)
Tradução
- ribossomo + RNAr + RNAm + RNAt + aminoácidos
- RNAs eucariotos: CAP + cauda poli-A
- começar: 5’ – 3’
- a extremidade menor se liga no CAP e desliza até achar o códon de iniciação (AUG - metianina) → subunid maior.
Subunidade maior:
- sítio A = aminoacil = RNAt carregando um aa
- sítio P = peptidiltRNA = RNAt + peptídeo
- sítio E = RNAt vazio
- mas como o ribossmo vai saber qual o AUG é o códon de inciação? Antes dele existe uma sequência específica
que possuem bases correspondentes ao RNAt da subunidade menor.
- ribozimas: RNAr que possui função enzimática que fica na subunidade maior do ribossomo.
Replicação
- enzima: DNA polimerase
- ciclo celular: G0, G1, S, G2, M
- ponto de início:
Transcrição: promoter
Tradução: AUG
Replicação: origem da replicação → origem é rica em A-T, chama de OriC (bactérias), término 180°C de distância
da origem = TerC (bactéria).
- é bidirecional, e acontece sempre em sentido 5’- 3’ 5) remove a superproteção que acontece
- OriC abre = bolha de replicação antes da forquilha
- a fita nova é semi-conservativa
1) Quebrar pontes de H
3) add nucleotídeos
Mutações
Missense Non-Sense Frame-Shift Silenciosa
troca de aminoácido códon de terminação add ou tira nucleotídeos – troca o nucleotídeo mas o
muda leitura aminoácido é o mesmo
- Reversão direta: Algumas reações químicas danosas ao DNA podem ser diretamente "desfeitas" por enzimas na
célula.
- A célula pode reparar a avaria do DNA pela simples reversão da reação química que a causou. Para compreender
isto, precisamos perceber que "avaria do DNA" frequentemente envolve apenas um grupo extra de átomos ligando-se
ao DNA através de uma reação química → uma base pode parear com outra por causa da inserção do metil (será
removido pela enzima).
Replicação
- DNA a partir de DNA
- Fase S do ciclo celular
- Bi-direcional
- Semi-conservativa
• Inicia a partir de uma origem de replicação, e termina em um local chamado de término de replicação.
• O DNA eucarioto, diferente do procarioto, possui várias origens de replicação, pois é muito maior que o
procarioto.
Enzimas:
1- Helicase: quebra pontes de H
2- Primase: adiciona a sequência iniciadora (é uma RNApol)
3- RNAse H: remove os nucleotídeos de RNA, primers (é uma DNApol)
4- DNA ligase: une os fragmentos de Okasaki (age para trás da forquilha de replicação)
5- Topoisomerase ou Girase: remove a supertorção que acontece à frente da forquilha de replicação
6- DNA Polimerase III: adiciona os nucleotídeos na fita em construção (atua constantemente, não tem ordem)
7- Telomerase: adiciona sequencias repetidas e não codificantes nas extremidades, as quais permitem que
haja replicação de toda a molécula e protegem as extremidades (é uma transcriptase reversa).
• Proteínas sem ação enzimática
1- SSBs (single strand bind protein) → se ligam aos DNAs fs, mantendo-os separados
2- Grampo deslizante → prende a DNApol à fita molde
3- Carregador dos grampos deslizantes → coloca os grampos deslizantes
1. Reversão direta: há uma correção direta do erro (ex: fotoliase que corrige os dímeros de timina)
2. Exisão de bases: retira a base de interesse (ex: se há troca de C por U, tira o U e põe o C)
3. Exisão de nucleotídeos: retira bloco de nucleotídeos
4. Recombinação homóloga: mecanismo semelhante ao crossing-over (usa molécula complementar como molde)
5. Reparo sujeito a erros: se houver quebra do DNA, une eles pelas extremidades (podem não ser homólogas,
então é perigoso)
6. Reparo de malpareamento: reparo simultâneo (conjunto de proteínas quebra a fita nova → não metilado)
Controle da Expressão Gênica
UAS P O R.T
.
- operon Lac → pode ser ativado dependendo da condução
- operon Trf → está ativo porém pode ser inativado
• OPERON LAC
- possui genes que controlam o metabolismo da lactose
- gene Lac Z: produz β-galactosidase
- gene Lac Y: produz permease – deixa a célula mais permeável à lactose
- gene Lac A: produz transacetilase – inibe substâncias tóxicas
* na região UAS: proteínas ativadoras
* na região Operadora: proteínas repressoras
- em um meio com lactose, a bactéria vai consumindo ATP (que não está sendo produzido por causa da ausência de
glicose ou glicose baixa), fazendo com que os níveis de AMPc intracelulares aumente → AMPc se liga ao CAP
(proteína ativadora) que se liga no sítio de ligação exposto (CAP site), aumentando a expressão do gene.
• OPERON TRIPTOFANO
1. Controle por repressão: impede que a proteína seja produzida antes mesmo de iniciar a transcrição dos
genes caso tenha muito triptofano no meio → o trp se liga à proteína repressora ativando-a, fazendo com
que ela se ligue no operador, impedindo a passagem da RNA polimerase.
2. Controle por atenuação: em vez de bloquear a iniciação da transcrição, a atenuação impede o término da
transcrição.
Se houver pouco triptofano, o ribossomo fará uma parada nos códons Trp (esperando por um RNAt transportador de
Trp) e se atrasará para terminar a tradução do líder, impedindo que forme o grampo de cabelo com a calda de
uracila, formando apenas um grampo não-terminador → esse grampo evita a formação do terminador e permite que
a transcrição continue.
- sequência líder transcreve RNAm que será traduzido lentamente, sendo que a transcrição pela RNA polimerase é
rápida, permitindo que tenha transcrição dos genes e produção de triptofano.
Quando o triptofano está escasso, o ribossomo se move lentamente ao longo do líder, forma-se o grampo não-
terminador e a transcrição do operon trp continua.
RNA polimerase se desprende do DNA quando encontra o grampo de cabelo com a calda de uracila, interrompendo
a transcrição → isso não ocorre quando tem pouco trp no meio!
Controle Epigenético
1. Metilação do DNA
- DNA naturalmente metilado
- se tem muito, a transcrição é mais difícil.
* proteína ligadora se liga à metil-citosina
* promotor hipermetilados → pouca ou nenhuma expressão
* promotor hipometilados → expressão gênica
- DNA metiltransferase (DNMT) = colam e tiram metil
HAC
HDAC
heterocromatina eucromatina
- quando o gene está exposto ele passa a ser lido
3. Ação de miRNAs
- produzidos no núcleo a partir de uma forma de grampo → é processado pela DICER no núcleo e depois pela
RISC+argonauta no citoplasma.
- ao se ligar em um RNAm, o miRNA impede a sua tradução, tendo menos proteína.
Ciclo Celular
- depois de ser utilizada, a ciclina deve ser degradada (por isso sua [ ] varia) pela ubiquitinação → a ubiquitina se liga
à ciclina e a guia até o proteossomo, onde ela será degradada.
• Proto-oncogenes: proteínas que permitem a progressão do ciclo celular sob estado adequado: ciclina e CDK.
- se sofrem mutações → oncogenes → descontrole do ciclo celular → permitem que a célula se divida
mesmo que o DNA não esteja correto.
• Genes supressores de tumor: paralisam o ciclo e a partir disso terá correção do erro ou apoptose.
- correção do erro ativa mecanismos de reparo de DNA
- p53, BRCA1, BRCA2, Rb
- p53: fator de transcrição no gene p21 que é mutado em metade dos tumores malignos.
- p53 faz com que tenha produção de p21 que se liga na CDK, impedindo que a ciclina seja
fosforilada, ao mesmo tempo promove mecanismos de reparo do DNA → se houver correção, a p21 é
degradada e a célula passa para S; se não corrigir, p53 induz apoptose.
- Rb: proteína complexada com E2F (fator de transcrição) → E2F é ativado quando se solta da Rb.
- uma mutação na Rb faz com que ela fique constantemente ativada e E2F livre, tendo constante
replicação do DNA.
Apoptose
- necrose é uma morte “barulhenta”; apoptose é morte silenciosa
- para uma célula viver, ela recebe sinais de sobrevivência.
- núcleo diminui de tamanho, organelas também → formação de corpos apoptóticos que expressam fosfatidilserina,
fazendo com que macrófagos fagocitem esses corpos.
1. Caspases são proteínas que fazem a apoptose acontecer → caspase iniciadora recebe estímulo e ativam as
caspases executoras que irão realizar a apoptose em si.
2. Se o sinal para a apoptose vem de dentro da célula, há ativação da via intrínseca; se vem de fora da célula
há ativação da via extrínseca → ambas as vias ativam proteínas da família BCL-2 que irão ativar genes anti-
apoptóticos ou pró-apoptóticos.
• Via intrínseca: ativadas por problemas na mitocôndria e danificações do DNA → danificação no DNA,
proteínas malformadas.
• Via extrínseca: mediados por receptores (Fas, FasL) pois o sinal vem de fora → pouco nutriente, radiação,
calor, hormônios.
5’ TTAGTACTCGCGACGTGGCCATGAATCCATTAAATAATATGGCAG 3’
3’ AATCATGAGCGCTGCACCGGTACTTAGGTAATTTATTATACCGTC 5’
RNAm?