Trab 20160827175016000000909
Trab 20160827175016000000909
Trab 20160827175016000000909
Resumo: Esse artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre das possibilidade de depósito de
estéreis e rejeitos oriundos de atividades de mineração. Os estéreis e os rejeitos são materiais sem
fins econômicos na comercialização do minério. Entretanto, estes materiais devem ser devidamente
depositados a fim de não causar impactos ambientais, tais como: contaminação no nível freático. A
disposição destes materiais de mineração pode ser realizada de forma subterrânea, subaquática ou a
céu aberto, sendo essa última enfoque deste trabalho. A disposição a céu aberto pode ser: aterro
hidráulico, deposição do rejeito em pasta e codisposição e disposição compartilhada de rejeitos e
estéreis. Ainda neste artigo, serão apresentados casos de obra que utilizam os métodos construtivos
descritos.
Resumo: Esse artigo apresenta uma revisão bibliográfica sobre das possibilidade de depósito de
estéreis e rejeitos oriundos de atividades de mineração. Os estéreis e os rejeitos são materiais sem fins
econômicos na comercialização do minério. Entretanto, estes materiais devem ser devidamente
depositados a fim de não causar impactos ambientais, tais como: contaminação no nível freático. A
disposição destes materiais de mineração pode ser realizada de forma subterrânea, subaquática ou a
céu aberto, sendo essa última enfoque deste trabalho. A disposição a céu aberto pode ser: aterro
hidráulico, deposição do rejeito em pasta e codisposição e disposição compartilhada de rejeitos e
estéreis. Ainda neste artigo, serão apresentados casos de obra que utilizam os métodos construtivos
descritos.
Abstract: This article presentes a bibliographic review concerning the sterile deposit possibilities and
waste arising from mining activities. The sterile and waste are no economic purpose materials
marketing in the ore. However, these materials must be properly disposed so as not to provide
environmental impacts such as contamination in the water table. The arrangement of these mining
materials can be carried out underground, underwater, or in the open form, which the last item focus
this paper. The arrangement in the open which can be: hydraulic landfill disposal of the waste paste
and codisposal and shared tailings disposal and sterile. Also in this article, will be presented cases of
work that use the construction methods described.
Keywords: Mining, Waste, Sterile, Codisposal, Shared tailings. Environmental.
1. INTRODUÇÃO
Desde o final da década de 1970 foi proposto que essa disposição seja feita de forma
compartilhada pelos rejeitos e estéreis de variadas granulometrias, seja na superfície ou
subterraneamente. Surge então a ideia de dois conceitos distintos: codisposição e disposição
compartilhada de rejeitos e estéreis. No primeiro, os materiais são previamente misturados, ao contrário
do segundo, que essa etapa não ocorre, já que eles apenas são depositados no mesmo local.
Deve-se ressaltar que esse método não faz referência apenas a misturas de rejeitos e
estéreis. Pode ser feito também para diferentes granulometrias de rejeitos, que por vezes possuem
características geotécnicas distintas.
Um exemplo são os rejeitos granulares que há tempos possuem aplicações em obras
ferroviárias atuando no lastro. Os rejeitos finos, contudo, necessitam de um alto investimento para
desaguamento.
Sendo assim, uma boa alternativa é a codisposição, já que gera-se uma mistura com
características geotécnicas superiores a dos materiais isoladamente. Isso ocorre uma vez que os rejeitos
finos ocupam os vazios dos granulares, possibilitando uma redução da permeabilidade.
No caso de resíduos de carvão, William et. al. (1992) apresentaram resultados para misturas
de rejeitos finos e granulares codispostos em superfície. Para os autores, apesar dos problemas de
segregação das partículas e o alto custo para realizar a mistura, o método torna-se vantajoso por seus
benefícios, como: aumento da estabilidade, da trafegabilidade, do grau de saturação e redução do volume
total disposto, da drenagem ácida e dos custos totais.
Ainda para resíduos de carvão, Indraratna (1994) apud Alves (2009) ressalta que a
codisposição de rejeitos origina um material com baixo peso específico, e assim, proporciona fácil
manejo com equipamentos convencionais. Outros autores também destacaram as vantagens dessas
técnicas, como Martin et al. (2002), que realça a existência de uma notória melhoria nas condições de
resistência e drenagem.
Vector (2002) apud Alves (2009) apresenta três metodologias para disposição
compartilhada e uma para codisposição. O primeiro caso de disposição compartilhada refere-se a uma
pilha de estéril que recebe pequenas lagoas de rejeito em pasta contidas por diques do próprio material
granular. O autor recomenda que as lagoas estejam separadas por quatro vezes da sua altura.
A segunda proposta é a injeção de rejeitos em pasta através de tubos inclinados ou verticais
em pilhas de estéreis. Ressalta-se que esses rejeitos já devem ter sido desaguados e espessados.
O terceiro método trata da execução de camadas alternadas de rejeito e estéreis, obedecendo
ao processo de secagem do primeiro. Mais uma vez, as condições de estabilidade devem ser
minuciosamente verificadas. Isto porque nas regiões de encontro entre os diferentes materiais localiza-
se as zonas de fraqueza.
O último caso é de codisposição em que o autor sugere que os rejeitos sejam lançados pelo
topo do depósito de estéril, formando uma pilha. Contudo, deve-se atentar para as condições de
estabilidade da estrutura, principalmente a inclinação dos taludes.
Com relação aos ensaios, recomenda-se ensaiar cada material isoladamente e
posteriormente fazer testes de dosagem para concluir qual deles apresenta melhor desempenho. As
características que devem ser notadas durante os ensaios de dosagem são melhorias nas condições de
resistência e drenagem, recuperação de água e reabilitação de áreas utilizadas para disposição. Leduc &
Smith (2003) sugere a execução dos ensaios: resistência ao cisalhamento, granulometria, permeabilidade
dos rejeitos, compressão simples e análise química do material.
3. ESTUDO DE CASOS E APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS
De acordo com o trabalho desenvolvido por Figueredo (2007), cujo objeto de estudo
consistiu na concepção da Mineração da Casa de Pedra, propriedade da Companhia Siderúrgica
Nacional – CSN, pode-se realizar uma análise quanto ao mecanismo de deposição empregado pela
mineradora para compor o estudo de caso proposto. A mina está localizada a 10 quilômetros do
município de Congonhas, no estado de Minas Gerais. Nesse local é feita a atividade de lavra,
beneficiamento e embarque do minério de ferro.
A mineradora apresentava planos de expansão do empreendimento e assim projetou duas
barragens de rejeito para atender as necessidades do beneficiamento. Porém, essas estruturas ocupariam
grandes áreas. Dessa forma, era interessante realizar um estudo de alternativas para disposição dos
rejeitos gerados. Figueiredo (2007) realizou um estudo de três alternativas para essa mina, sendo elas:
aterro hidráulico, disposição dos rejeitos desaguados ou em pasta e codisposição de rejeitos e estéreis
em superfície.
Apesar dos estudos de caracterização e outros ensaios realizados por Figueredo (2014), o
autor não recomenda a utilização da técnica de codisposição em superfície, uma vez que, devido às
poucas metodologias presentes, não foi possível afirmar a viabilidade para o caso do rejeito da
Mineração Casa de Pedra.
Segundo a pesquisa desenvolvida por Alves (2009), a Cava da Mina do Cauê localiza-se
no município de Itabira em Minas Gerais, sendo uma das cavas do Complexo Minerador de Itabira,
explorada pela Empresa Vale. Este complexo é constituído por um conjunto de cavas de mineração onde
são executadas as operações de lavra a céu aberto com a escavação de materiais estéreis (solos e rochas
encaixantes) e extração de minérios de ferro.
A descrição geológica do local indica que a região é composta principalmente por solos
coluvionares e depósitos de canga, e atualmente está restrito às ocorrências no entorno da cava. O relevo
da região apresenta-se bastante acidentado e montanhoso, tendo como feição mais relevante a Serra de
Itabirucu.
No processo de beneficiamento do material extraído da mina resulta a produção de um
concentrado de minério de ferro (hematita e itabirito), cuja produção total entre os anos de 1924 e 2004
foi de aproximadamente 2000 milhões de toneladas. Além do minério de ferro, são gerados os rejeitos
e as lamas que são descartados na forma de polpa (sólidos + água) com um teor de sólidos de 50 a 55%.
Esses materiais foram devidamente depositados na cava exaurida da mina, bem como, o estéril gerado
durante a escavação da mina.
Diversos estudos foram realizados para avaliar as alternativas de disposição do estéril e os
rejeitos. Conclui-se que a melhor opção foi depositar o estéril no lado oeste e os rejeitos na porção leste,
onde a base da mina atingiu cotas mais baixas.
A disposição de estéril foi concomitante à disposição de rejeitos, de forma que a pilha foi
contrapilhada pelo rejeito sedimentado gradualmente ao enchimento da cava. Esta distribuição foi
assumida considerando o fato de que é mais fácil depositar o estéril na parte mais elevada da mina (Aba
Oeste), reduzindo-se a distância de transporte, e a parte baixa (Aba Leste) é mais favorável para
acumulação de rejeitos e água e, também, mais próxima da usina, tanto para receber os rejeitos como
para bombear a água recirculada, apesar da maior diferença de cota (Alves, 2009).
Estudos do sistema de disposição compartilhada de estéril e rejeitos começaram a ser
desenvolvidos inicialmente pela Geoconsultoria e ECAD. Neste projeto considerou-se a altura final da
pilha de estéril (175 m) posicionada na cota de elevação 945 m e a altura final da camada de rejeito (160
m) posicionado na cota de elevação 870 m.
Posteriormente, foram elaborados projetos com a finalidade de elevar a cota de alteamento
da Pilha de Disposição de Estéril (PDE) na Aba Oeste e aumentar a altura final da pilha de rejeito. SPEC
(2004) realizou o projeto executivo ampliando a Pilha de Disposição de Estéril (PDE) da cota de
elevação 825m à cota de elevação 945m, mantendo a altura final da pilha de estéril com 175m e
aumentando a altura final da camada de rejeito para 170m.
RDIZ (2008) realizou estudos de estabilidade que tiveram como objetivo subsidiar o
projeto de alteamento da PDE - Aba Oeste para a cota de elevação 1100m, aumentando a altura final da
pilha de estéril para 330m e mantendo a altura final da camada de rejeito em 170m.
Silva (2014) realizou diversos ensaios de caracterização nos resíduos de mineração da Mina
Capim I, pautando-se nos conceitos da Mecânica dos Solos tradicional. Contudo, deve-se ressaltar que
os rejeitos e estéreis não apresentam características do material natural.
No caso dos rejeitos a autora procurou analisar o potencial para processos de liquefação,
pois os depósitos desses materiais apresentam-se granulares, saturados, com alto índice de vazios e
sujeitos a carregamentos estáticos e não drenados.
De acordo com as etapas dos processos de beneficiamento foram ensaiados três tipos de
rejeitos: de desarenamento, de centrifugação e da mistura dos dois, os quais representam 86% do total
de rejeitos gerados. Essa mistura é depositada na cava ainda em lavra em regime de disposição
compartilhada com os estéreis da mina.
Seguindo as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, Silva (2014)
realizou ensaios de caracterização, adensamento convencional, cisalhamento direto e compressão
triaxial. Para caracterização dos materiais, foram realizados análise granulométrica, limites de
consistência, massa específica real dos grãos e índices de vazios máximos e mínimos.
Granulometricamente, para os três tipos de rejeito, a autora obteve os maiores valores nas frações de
silte e de areia fina, apesar de conter porcentagens nas outras granulometrias. As umidades médias das
amostras foram de 11% para as de desarenamento e de centrifugação e 16% para decomposição. Silva
(2014) analisou ainda, o potencial de liquefação das amostras a partir das curvas granulométricas obtidas
e concluiu que apenas o rejeito de centrifugação não está susceptível ao fenômeno.
A partir dos ensaios dos limites de consistência, juntamente com os de granulometria, foi
possível classificar os rejeitos de acordo com os sistemas convencionais para solo. Sendo assim, as
amostras de desarenamento, centrifugação e composição foram classificadas como areia silto-argilosa,
silte-areno-argiloso e uma areia silto-argilosa, respectivamente.
Segundo o Sistema Unificado de Classificação, o material foi classificado como SM (areia
siltosa) para os rejeitos de desarenamento e de centrifugação e ML (silte de baixa plasticidade) para a
composição. Após a análise desses ensaios de caracterização, a autora concluiu que a influência
predominante na mistura final são dos rejeitos provenientes da fase de desarenamento.
Silva (2014) realizou o ensaio de cisalhamento direto do tipo lento, adensado e inundado
com tensões normais de 150, 400 e 500 kPa. Os resultados mostraram que os três tipos de amostras
apresentaram comportamento contrátil de uma areia fofa, ou seja, com redução de volume o que é um
forte indicio de tendência à processos de liquefação.
Os ensaios de compressão triaxial, por sua vez, foram do tipo pré-adensado
isotropicamente, saturado e com medida de poropressão, com tensões confinantes de 150, 400 e 500
kPa. As curvas das trajetórias das tensões efetivas indicaram que as poropressões eram positivas, o que
indicava um comportamento típico de dilatância sob cisalhamento para os três tipos de amostras. Os
ângulos de atrito efetivo variaram entre 31º a 35º sendo o maior valor da amostra de composição.
3.3.2 Caracterização geotécnica dos estéreis
Quanto à caracterização geotécnica dos estéreis, Silva (2014) optou por apresentar os
resultados dos ensaios de acordo com o processo de formação dos sedimentos, sendo eles Formação
Barreira e Formação Ipixuna. Para a Formação Barreira, as amostras foram classificadas como areno-
argilosas, com teores de areia variando entre 43 e 58%. Dentre as quatro amostras analisadas, duas foram
consideradas argilosas e as demais arenosas. No ensaio de compressão triaxial, as amostras de estéril
argiloso obtiveram ângulo de atrito de 33º e coesão de 25kPa. Para os estéreis arenosos os valores foram
de 31º e 0° kPa.
As amostras relativas a Formação Ipixuna, que são das unidades inferiores de estéreis,
foram coletadas em regiões com predominância de caulim duro, que possuem alto teor de ferro
incorporado. Os ensaios de caracterização classificaram os elementos dessa formação como materiais
argilo-siltosos com areia, e de acordo com os limites de consistência, como argilas de baixa a média
plasticidade. Os ensaios de cisalhamento direto levaram a valores do ângulo de atrito variando entre 27º
a 30º, e de coesão entre 25 e 30 kPa. No ensaio de compressão triaxial do tipo adensado, saturado e com
medida de poropressão obteve-se o intervalo de 28º a 30º para ângulo de atrito e coesão de 30 a 60 kPa.
Silva (2014) propôs que a disposição dos rejeitos fosse feita no interior da cava, pelo
método da codisposição, acompanhando a frente de lavra exaurida. Com isso, seria possível postergar a
construção de uma barragem de rejeito no entorno da mina, situada numa região considerada de
importância ambiental. O sistema foi concebido para a disposição dos rejeitos em forma de polpa, com
células de 3 metros de altura, em média. O confinamento desse material feito por barragens de 29 metros
de altura. Sobre os rejeitos sedimentados, formar-se-ia a pilha de estéreis com altura final de
aproximadamente 32 metros.
Foram realizadas, portanto, análises de estabilidade de talude e de percolação na barragem
e na pilha de estéril, através do Método de Equilíbrio Limite e do Método dos Elementos Finitos.
As análises para os estéreis foram feitas para os dois tipos de formação e considerou-se a
mais crítica dentre elas, uma vez que na realidade, será feito uma mistura das duas formações. Conforme
mostrado nas figuras, o modelo considerado apresenta a fundação em arenito caulinítico que se
apresentava na maior parte da mina, cuja permeabilidade estava entre 10-2 a 10-3 cm/s. Já para o rejeito,
o ensaio de adensamento indicou os valores 10-4 a 10-6 cm/s.
No projeto da barragem eram previstos solos de capeamento (argilosos-arenosos e areno-
argiloso) compactados com energia Proctor-Normal.
Dessa forma, como resultado de percolação, Silva (2014) observou que o material do estéril
não tinha influência primária sobre o regime de fluxo global, e sim a fundação permeável. Portanto, a
percolação tendia-se a se concentrar nessa região, não mobilizando pressões atípicas; o que favorece as
condições de segurança.
Silva (2014) concluiu que esses resultados indicavam que não havia necessidade de se
projetar sistemas de drenagem interna entre os rejeitos e a fundação, e também, entre os rejeitos, pilha
e a fundação. Exceto da essencial para o projeto da barragem. Para as análises de estabilidade, adotou-
se como coeficientes de segurança mínimos iguais a 1,5 para todas as análises.
Para a condição final futura dos anos de 2019 a 2025 nos taludes da barragem, obteve-se
fatores de segurança da ordem de 1,975, muito superiores ao valor mínimo. Idem ocorreu com a pilha
de estéreis, em análises para ambos os materiais.
Portanto, conclui-se que a codisposição dos rejeitos e a disposição compartilhada de rejeitos
e estéreis são viáveis do ponto de vista de estabilidade e também de percolação. Ademais, a autora
apenas ressalta a necessidade de mais estudos, variando outros parâmetros, além da contínua observação
de mudanças de comportamento do empreendimento.
4. CONCLUSÕES
Agradecimentos
Ao Programa de Pós-Graduação em Geotecnia da Universidade de Brasília, bem como ao
CNPq, pela possibilidade de contribuir no desenvolvimento de pesquisa junto à comunidade acadêmica.
5. REFERÊNCIAS E CITAÇÕES
(DNPM, 2012). Súmario Mineral 2012. Departamento Nacional de Pesquisa Mineral, DNPM.
Disponivel em: <www.dnpm.gov.br>. Acesso em: 25 mar 2016.
Indraratna,B. (1994). Geotechnical Characterization of Blended Coal Tailings for Construction and
Rehabilitation Work. Quarterly Journal of Engineering Geology and Hydrogeology, 27:353-361.
Martin et al. (2002). O futuro da mineração – MMSD - Minerals and Sustainable Development-
Stewardshin of Tailing Faciliteis – B. C Canadá.
Moretti, M. R. & Cruz, P. T. (1996). Aterros hidráulicos e sua aplicação na construção de barragens.
100 Barragens Brasileiras: Casos Históricos, Materiais de Construção e Projeto. P. T. Cruz, (ed.),
Oficina das Letras, São Paulo, SP, pp. 556-591.
RDIZ (2008). PDE Aba Oeste - Alteamento para a Elevação 1100,00 metros - Análise de
Estabilidade. RDIZ Projetos, RL 119E – 00 – 10001. Itabira, MG, 19 p.
Robinsky, E. (2002) Site Planning for Thickened Tailings Disposal (TTD). In: High Density & Paste
Seminar, Apr – 2002, Santiago – Chile. Apresentações digitais.
SPEC (2004). Pilha para Disposição de Estéril da Aba Oeste - Conformação Final(Elevação 945
metros). SPEC Planejamento, Engenharia e Consultoria LTDA, Relatório do Projeto Executivo -
Volume I. RL-119E-17-0039. Itabira, MG, 80 p.
Williams, D. J. & Kuganathan, V. (1992). Co-disposal of fine and coarse grained coal mine washery
wastes by combined pumping. International Journal of Environmental Issues in Minerals and Energy
Industry, 53-58.