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Trabalho de Barragens de Rejeitos

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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA

GEOTÉCNICA

BARRAGENS
AVALIAÇÃO FINAL

PROF. HENRIQUE A. RODY

AILSON RIBEIRO RODRIGUES JUNIOR

JUNHO/2021
OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo fazer uma resenhar das barragens de rejeitos,
baseando em incialmente no artigo Métodos construtivos de barragens de rejeitos
de mineração – uma revisão. HOLOS, [S.l.], v. 8, p. 77-85, maio 2017. ISSN 1807-
1600

INTRODUÇÃO
Juntamente com pilhas de estéril as barragens são as maiores estruturas geotécnicas
construídas pelo homem. Historicamente há com certa frequência a ruptura de
barragens de mineração. O histórico mundial das falhas em barragens de mineração,
cerca de 1,2% das barragens de mineração apresentaram algum tipo de falhas, contra
0,01% das barragens civis. Visto o potencial danoso das barragens de rejeito, este
trabalho propõe-se a lançar luz ao tema e apontar alguns pontos relevantes quanto as
propriedades e métodos construtivos de barragem de rejeitos. Fatores estes que
também distinguem as barragens de rejeitos de mineração de demais obras geotécnicas
e das ditas barragens civis.
São muitos os fatores que diferenciam as barragens de rejeitos oriundas da mineração
de barragens para obras civis em geral. As barragens civis ou convencionais têm
qualquer fim menos a contenção de rejeitos. Outro ponto que diferencia as barragens
de rejeito é a sua construção em etapas, as quais, acompanham o ritmo de lavra, desta
forma à medida que são gerados rejeitos, os alteamentos são executados. Estas,
também, são reconhecidas por gerarem um impacto ambiental significante, eventuais
falhas resultam em grandes volumes de rejeitos descarregados no meio ambiente.
Diferente de barragens convencionais, que normalmente barram água, barragens de
rejeito armazenam rejeitos dos processos minerais que podem variar de materiais
arenosos não plásticos até solos de granulometria fina e alta plasticidade.
.
O MÉTODO DE JUSANTE
A vantagem está na sua resistência a carregamentos dinâmicos, isto deve-se ao fato
de escalonar a construção sem interferir na segurança, dessa forma facilita a drenagem,
possui baixa susceptibilidade de liquefação e simplicidade na operação. Devido ao
método construtivo e a dinâmica empregada na mineração o método que tende a
apresentar menos problemas. Isto devido ao fato de a geometria da barragem
apresentar certa constância e o controle das propriedades dos materiais de construção
independe do ritmo de deposição do rejeito, ou seja, se tem um controle nítido de toda
a barragem, compactação do material, drenos e impermeabilização e apresenta um
procedimento de análise mais simples frente aos demais, sobretudo ao método de
montante.

O MÉTODO DA MONTANTE

Consiste de construção e alteamento do barramento sempre à montante sobre o


rejeito já consolidado. A estrutura inicial de um barramento à montante, com o dique
inicial e a praia de rejeito. Por ser construído sobre o material de rejeito depositado,
leva a uma maior dificuldade de controle das propriedades geotécnicas da zona em
que é realizada o alteamento. O método de montante apresenta uma geometria e
disposição de materiais em camadas alternadas que dificulta sua análise analítica e
computacional.

O MÉTODO LINHA DE CENTRO


Consiste de construção e alteamento do barramento tanto à montante quanto à
jusante, acompanhando um eixo vertical, chamado de linha de centro, sobre o rejeito
depositado a montante e sobre o próprio barramento à jusante. O método da linha de
centro é um método intermediário que tenta minimizar as desvantagens entre o método
de montante e o de jusante.

CONCLUSÃO
Analisando as opções do método construtivo da barragem de rejeitos, conclui-se que
o método a montante é menos confiável do que o método a jusante. O método a
montante é amplamente utilizado pela indústria de mineração brasileira tem sido
associado a múltiplos acidentes. Diante disso, fica claro que mais pesquisas são
necessárias para aumentar a utilização dos métodos de jusante no Brasil.

REFERÊNCIAS
ARDOZO, F.A.C.; PIMENTA, M.M.; ZINGANO, A.C. Métodos construtivos de barragens de
rejeitos de mineração – uma revisão. HOLOS, [S.l.], v. 8, p. 77-85, maio 2017. ISSN 1807-1600

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