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Politicas Educacionais I

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Elio Correia Vicente Junior

R.A 1186610

PORTIFÓLIO II

Trabalho apresentado para a disciplina de


Políticas da Educação Básica, sob a
orientação do Prof. Dr. Paulo Eduardo V. De
P. Lopes, como requisito parcial para
aprovação na disciplina.

DOURADOS-MS
2020
POLÍTICAS EDUCACIONAIS EM CASA PERÍODO DA HISTÓRIA REPUBLICANA
DO BRASIL - CARACTERÍSTICAS.

O período compreendido a partir do ano de 1889 foi marcado por inúmeras


mudanças no âmbito da educação. No primeiro período, conhecido como republica velha
(1889-1930) foi marcado por inúmeras reformas, as quais foram responsáveis por mudarem
completamente o cenário educacional brasileiro, e também e considerado o período que os
movimentos pela educação tomam mais fôlego para que seja incisivo no Brasil os objetivos
almejados pela população.
Dentre as reformas, a mais significativa foi a Reforma Benjamin Constant, a qual
propunha o ensino gratuito a qual se desvencilhava completamente do contexto laico a qual
vinha inserida, o foco literário do ensino foi substituído pelo ensino embasado em contextos
científicos da época.
Outra reforma importante neste contexto foi a reforma Rivadávia Correa, a qual
propôs que a formação do cidadão brasileiro fosse promovido pelo ensino secundário, bem
como a liberdade do ensino fosse o mais amplo possível dentre a população. Outro objetivo
e que os diplomas fossem trocados por um certificado de aproveitamento. Tornou o ensino
de forma mais autônoma, tanto no âmbito da didática como administrativo:
A última reforma foi a Ref. João Luiz Alves, a qual inseriu disciplinas de cunho
moral e cívico, com objetivo de incentivar o desenvolvimento ético e nacionalista da
população.
Ref. Carlos Maximiliano – 1915: por conta de sua visão conservadora retrocedeu o
ensino brasileiro, uma das atividades marcantes desse período e o uso do vestibular para
dificultar a entrada à universidade.
Período do “Otimismo Pedagógico”: desencadeou em todo território nacional
movimentos dentro do contexto isolado estadual, dentre estas em São Paulo – 1920, Ceará
– 1922, Minas Gerais – 1927, distrito federal – 1928.
Reforma Rocha Vaz – 1925: também reacionária por manter seu contexto
resistência conservadora, retirando novamente a autonomia didática e administrativa,
tornando essa responsabilidade ao estado.
Período acirrado dentro do cenário da educação, compreendido entre 1930 a 1937,
com a Ref. Francisco Neto (1931), a qual se estende do ensino médio e superior, com o
decreto 19.851 convocou os docentes para um debate a qual visava discutir a necessidade
e entendimento do ensino brasileiro.

Com o Manifesto dos Pioneiros da Escola Nova (1932), decorrente do conflito entre
o tradicionalismo estólico e o liberalismo, a qual exigiam um plano de diretrizes para o
ensino nacional. Após isso, ocorre a Constituição de 1934 (ditadura Vargas).
Maiores reformulações ocorridas no âmbito da educação, entre os anos de 1942 a 1946 (Leis
orgânicas de ensino): Lei nº 4244/42 (Ensino secundário), Lei nº 4073/42 (propunha ensino
industrial) e Lei 4048/42 (Criação do SENAI).
Quando o país se viu livre da ditadura de Vargas, varias leis e decretos foram
promulgadas com finalidade de complementar as anteriores, dentre estas o decreto-lei nº
9.613/46 (ensino agrícola), decreto lei nº 8.529/46 (Ensino primário) e os decretos lei nº
8.621 E 8.622/46, criando o SENAC.
Momento históricos em meados de 1946: instauração do regime liberal
democrático, embasado no “direito de todos”, como dever do estado. Surgimento do termo
“diretrizes e bases”. Ocorre nesta mesma época o primeiro encontro nacional de
alfabetização e cultura popular, a qual foi inferida diretamente pelo golpe militar de 1964.
Lei nº 4024/61 Reajustar a LDB que estava em vigor. Lei nº 5540/68 reformulou o
cenário do ensino superior brasileiro e a Lei nº 5.692/71 do ensino médio. Instaura nesse
momento a escola denominada tecnicista.
Após implantada no Brasil a Lei nº 5540/68, ficou claro nas entrelinhas que a
educação só visava atender as exigências dos professores, estudantes, empresários e
interesses econômicos do território nacional, fato esse conhecido como economismo
educativo ou teoria do capital humano.
Dualidade de idéias entre as lei nº 4024/61 e as leis nº 5.540/68 E 5.692/71, a qual
respectivamente era considerada como conservadora e reacionária dentro do contexto
político desta e a outra demonstrara predomínio economicista em suas nuances.
Constituição de 1967 e a chegada da emenda de 1969 adveio o termo “Educação:
direito de todos e dever do estado”.
1979 – 1985: Lei de Anistia.
1988 – Constituição Federal.

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 - ARTIGOS 205 A 21


Os artigos acima referenciados tratam-se do compendio que trata assuntos
referente a educação, bem como seus promovedores, norteadores, deveres e direitos
no Brasil, destas frases muito conhecidas e referenciadas como “Educação, direito de
todos e dever do estado e da família” foram extraídas desse texto.
Nesta lei são promulgados as condições e deveres para o acesso e
permanência no âmbito escolar, liberdade de expressão e pedagógicas, pesquisa,
gratuidade garantia de ensino de qualidade são os assuntos que são também
referenciados nesta lei.
Uma temática importante abordado nestes artigos, e a maneira que é
provido esse ensino, bem como as esferas administrativas responsáveis pelo
financiamento deste ensino, e planos e metas a qual são visados e objetivados pelo
estado e sociedade.
Nesta lei são promulgados as condições e deveres para o acesso e
permanência no âmbito escolar, liberdade de expressão e pedagógicas, pesquisa,
gratuidade garantia de ensino de qualidade são os assuntos que são também
referenciados nesta lei.
Uma temática importante abordado nestes artigos, e a maneira que é
provido esse ensino, bem como as esferas administrativas responsáveis pelo
financiamento deste ensino, e planos e metas a qual são visados e objetivados pelo
estado e sociedade.

Análise crítica dos artigos em questão


Vimos ao ler que esta lei e os artigos referenciados acima, percebemos que
a uma contradição entre o que é exposto e vivenciado no dia a dia, contrariedade
esta que me indago, se educação é um direito de todos e dever do estado, por que
há instituições de ensino particulares? Por que há uma desigualdade gritante entre o
ensino público e o privado? Por que há tanta dificuldade em alunos do ensino
público ingressarem no ensino superior público em cursos fortes, visto isso na
disparidade entre alunos de escolas públicas e privadas ingressos nestes cursos?
Essa discrepância entre fatos e o que é prescrito nesta lei, so demonstra o
quão ineficiente ainda se encontra o sistema de ensino brasileiro.

LDBEN nº 9394/96

Os princípios gerais da Educação Brasileira.


Os princípios são fundamentados são fundamentadas basicamente na frase
em que a educação é dever da família e do estado, objetivando o desenvolvimento
crítico e intelectual do aluno, para que este atue de forma efetiva quando ser inserido
no campo de trabalho.
Esta lei preconiza em sua escrita os seguintes princípios: igualdade de
condições para o acesso e permanência na escola; liberdade de aprender, ensinar,
pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; pluralismo de ideias e
de concepções pedagógicas; respeito à liberdade e apreço à tolerância; coexistência
de instituições públicas e privadas de ensino; gratuidade do ensino público em
estabelecimentos oficiais; valorização do profissional da educação escolar; gestão
democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos sistemas de
ensino; garantia de padrão de qualidade; valorização da experiência extraescolar;
vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Os níveis da educação no Brasil: Educação Básica e Educação Superior.
O sistema educacional é dividida em dois níveis, a Educação Básica e Educação
Superior.

Educação básica Educação infantil (gratuita e não 0-3 anos creches


obrigatória – responsabilidade municipal 4-5 anos pré escola
Ensino fundamental (gradativamente 1º ao 5º ano – iniciais
será de responsabilidade do município) 6º ao 9º ano – finais
Ensino médio (responsabilidade do 1º ao 3º ano
estado, podendo ser técnico ou
profissionalizante).

Ensino Superior E de competência da união, podendo ser por estados e municípios


desde que estes tenham condições de manter e financiar em sua
totalidade.
Quanto ao órgão fiscalizador e a União que é responsável à este fim.

Da Educação Básica.
A educação básica tem por finalidade assegurar o educando as premissas
básicas para assegurar o exercício da cidadania, bem como promover meios para
que haja uma progressão no trabalho e estudos a seguir.

A formação dos profissionais da educação básica


No que tange respeito a formação de novos profissionais, a LDB-1996 traz
as premissas básicas para a formação desses docentes, sendo estas transcritas
entre os artigos 61 e 67.
Dentre estas atribuições e prerrogativas estão a formação específica para
este profissional atuar em cada faze do aprendizado; obrigatoriedade da realização
de um curso superior para tal finalidade; presença deste profissional em diferentes
âmbitos como administração, supervisão, planejamento, dentre outros; vencimento
salarial; requisitos e pré- requisitos para investiduras destes cargos.
CRÍTICA DO AUTOR
No projeto as leis e diretrizes que regem o sistema de ensino educacional
brasileiro são bem estruturados e quando colocados na prática, no dia a dia, vemos
que é totalmente diferente, contrariedade e encontrada em vários pontos, como por
exemplo a obrigatoriedade do ensino até uma determinada idade a todos, igualdade
da qualidade de ensino prestada, equidade na admissão dos discentes, dentre
outros fatores.
Os objetivos e prerrogativas só estão efetivamente demonstrado no papel, e
é mais que certo que há um longo caminho a ser percorrido para que essa realidade
seja trazida para o cotidiano dos estudantes, bem como os profissionais envolvidos
neste contexto.
Sendo assim, conclui-se que não a fala no que é prescrito, mas sim, na
forma de cumprimento dessas prerrogativas, talvez um maior rigor nos órgãos
fiscalizadores amenizariam essa realidade dentro do cenário educativo brasileiro e
com mesmo uma grande fiscalização na educação, ainda iriamos encontrar grandes
falhas e muitos erros pois quando se fala em educação e cultura o nde se vem
primeiro a retirada de recursos é dessas duas grandes áreas que são onde se forma
o aluno desde seu primeiro dia de aula até se formar no ensino superior.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Congresso. Câmara dos Deputados. Constituição (1996). Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases. 5. ed. Brasilia, DF, 20 dez. 1996.
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: 22
abr. 2019.

CAVALCANTE, Leonardo dos Santos. REFORMAS EDUCACIONAIS NO BRASIL


(PERÍODO DE 1889 A 1989). 2004. Disponível em:
<http://www.conteudoescola.com.br/colaboracao-do-leitor/reformas-educacionais-no-
brasil- periodo-de-1889-a-1989.html>. Acesso em: 22 abr. 2019.

(Brasil). Sindicato dos Especialistas de Educaçao do Ensino


Publico Municipal de São Paulo. CONSTITUIÇÃO FEDERAL 1988 – ARTIGOS 205,
206, 208,
212, 214. 2017. Disponível em: <https://www.sinesp.org.br/index.php/quem-
somos/legis/200- educando/material-escolar/2188-constituicao-federal-1988-artigos-
205-206-208-212-214>.
Acesso em: 22 abr. 2019.

PACIEVITCH, Thais. Lei de Diretrizes e bases da Educação. 2019. Disponível em:


<https://www.infoescola.com/educacao/lei-de-diretrizes-e-bases-da-educacao/>.
Acesso em: 22 abr. 2019.

PORTAL EDUCAÇÃO (Brasil). Período republicano: histórico da educação no


Brasil. São Paulo, 2019. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/periodo-
republicano- historico-da-educacao-no-brasil/34882>. Acesso em: 22 abr.
2019.

PORTAL EDUCAÇÃO (São Paulo). Portal de Educação Tecnologia Educacional Ltda


(Org.). Fundamentos legais da educação: Princípios e fins da educação
brasileira. 2019. Disponível em:
<https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/fundamentos-legais-
da- educacao-principios-e-fins-da-educacao-brasileira/43499>. Acesso em: 22 abr. 2019

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