Location via proxy:   [ UP ]  
[Report a bug]   [Manage cookies]                

Grupo Ultra - Material Publicitário

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 53

MATERIAL PUBLICITÁRIO

Material Publicitário
Certificados de Recebíveis do Agronegócio
Volume Inicial da Emissão: R$ 750 milhões
Rating : (P) Ba1 / (P) Aaa.br, pela Moody’s

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA, EM
Março, 2017
ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO”
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Disclaimer
Esta apresentação foi preparada pelo Banco Itaú BBA S.A. (“Coordenador Líder”), pelo Banco Bradesco BBI S.A (“Bradesco BBI”), pelo BB Banco de
Investimento S.A. (“BB-BI”) e pelo Banco Santander (Brasil) S.A. (“Santander” e em conjunto com Coordenador Líder, BB-BI e Bradesco BBI,
“Coordenadores”) exclusivamente como material publicitário (“Material Publicitário”), no âmbito da distribuição pública de Certificados de Recebíveis do
Agronegócio (“CRA”) das 114ª e 115ª séries da 1ª Emissão (“Oferta”) da Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio S.A. (“Emissora”)
com base em informações prestadas pela Emissora e pela Ipiranga Produtos de Petróleo S.A (“Devedora” ou “Ipiranga”).

Este material apresenta informações resumidas e não é um documento completo, de modo que potenciais investidores devem ler o prospecto
preliminar da Oferta (“Prospecto Preliminar”) (assim como sua versão definitiva, quando disponível), em especial a seção “Fatores de Risco”, bem
como o Formulário de Referência, antes de decidir investir nos CRA. Qualquer decisão de investimento por tais investidores deverá basear-se única e
exclusivamente nas informações contidas no Prospecto Preliminar (assim como sua versão definitiva, quando disponível), que conterá informações
detalhadas a respeito da Oferta, dos CRA e dos riscos relacionados a fatores macroeconômicos, ao agronegócio e aos CRA. O Prospecto Preliminar
(assim como sua versão definitiva, quando disponível) poderá ser obtido junto à Emissora, aos Coordenadores, à Comissão de Valores Mobiliários
(“CVM”), à BM&FBOVESPA S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“BM&FBOVESPA”) e a CETIP S.A. – Mercados Organizados (“CETIP”).

O Coordenador Líder tomou todas as cautelas e agiu com elevados padrões de diligência para assegurar que: (i) as informações prestadas pela
Emissora e pela Ipiranga sejam verdadeiras, consistentes, corretas e suficientes, permitindo aos investidores uma tomada de decisão fundamentada a
respeito da Oferta; e (ii) as informações a serem fornecidas ao mercado durante todo o prazo de distribuição que integram o Prospecto Preliminar
(assim como sua versão definitiva, quando disponível) e este Material de Apoio são suficientes, permitindo aos investidores a tomada de decisão
fundamentada a respeito da Oferta.

A Oferta encontra-se em análise pela CVM para obtenção do registro da Oferta. Portanto, os termos e condições da Oferta e as informações
contidas neste Material Publicitário e no Prospecto Preliminar estão sujeitos à complementação, correção ou modificação em virtude de
exigências da CVM.

O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia de veracidade das informações prestadas ou julgamento sobre a
qualidade dos CRA, da Emissora e das demais instituições prestadoras de serviços.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 2
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Disclaimer
O agente fiduciário e representante dos titulares dos CRA no âmbito da Emissão será a Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda.,
sociedade empresária limitada, com sede na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Ferreira Araújo, 221, cjs. 93 e 95, Pinheiros, CEP
05428-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 22.610.500/0001-88 (“Agente Fiduciário”). Os potenciais Investidores poderão ser atendidos por meio do
telefone (11) 3030-7160, fac-símile (11) 3030-7160, por meio do website http://www.vortxbr.com/, ou por meio do e-mail: agentefiduciario@vortxbr.com.

O Agente Fiduciário atua como agente fiduciário em outras emissões da Emissora, conforme indicadas no item 11.16 do termo de securitização da
Emissão (“Termo de Securitização”). Informações detalhadas sobre a Emissora, tais como seus resultados, negócios e operações podem ser
encontrados no Formulário de Referência que se encontra disponível para consulta no site da CVM, www.cvm.gov.br, (neste website, acessar, do lado
esquerdo da tela, “Informações de Regulados”, clicar em “Companhias”, clicar em “Consulta a Informações de Companhias”, clicar em “Documentos e
Informações de Companhias” digitar, e logo em seguida, clicar em “Eco. Sec. de Dtos Credit Agronegócio S.A.”. Posteriormente, selecionar “ITR” ou
“DFP” ou “Formulário de Referência”, conforme o caso).

A decisão de investimento nos CRA é de sua exclusiva responsabilidade e demanda complexa e minuciosa avaliação de sua estrutura, bem como dos
riscos inerentes ao investimento. Recomenda-se que os potenciais investidores qualificados, definidos no artigo 9º-B da Instrução da CVM nº 539, de
13 de novembro de 2013, conforme alterada, avaliem, juntamente com sua consultoria financeira e jurídica, até a extensão que julgarem necessário,
os riscos de inadimplemento, liquidez e outros associados a esse tipo de ativo. Ainda, é recomendada a leitura cuidadosa do Prospecto Preliminar
(assim como sua versão definitiva, quando disponível), do Formulário de Referência da Emissora e do Termo de Securitização pelo investidor ao
formar seu julgamento para o investimento nos CRA.

O presente documento não constitui oferta e/ou recomendação e/ou solicitação para subscrição ou compra de quaisquer valores mobiliários. As
informações nele contidas não devem ser utilizadas como base para a decisão de investimento em valores mobiliários. Recomenda-se que os
investidores consultem, para considerar a tomada de decisão relativa à aquisição dos valores mobiliários relativos à Oferta, as informações contidas no
Prospecto Preliminar (assim como sua versão definitiva, quando disponível), seus próprios objetivos de investimento e seus próprios consultores e
assessores antes da tomada de decisão de investimento.

Esta apresentação é estritamente confidencial e não é permitida a reprodução, divulgação, distribuição e/ou entrega física deste material a quaisquer
terceiros, a qualquer título, sem prévia e expressa autorização dos Coordenadores da Oferta.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 3
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Agenda

A Ultrapar

Highlights Financeiros e Operacionais

Termos e Condições da Oferta

Equipes de Distribuição

Anexos e Fatores de Risco

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 4
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 10, 195,
Ultrapar – Companhia multinegócios 95, 199, 205, 211 do
prospecto

Overview Ultrapar Highlights Financeiros


• A Ultrapar é uma das maiores companhias do Brasil¹ (R$mm) 2013 2014 2015 2016
Receita Líquida 60.940 67.736 75.655 77.353
• Focada em varejo e distribuição especializada, químicos e Crescimento YoY (%) 13,1% 11,2% 11,7% 2,2%
armazenamento de granéis líquidos EBITDA 2.918 3.158 3.953 4.217
Crescimento YoY (%) 21,0% 8,2% 25,2% 6,7%
• Posição de liderança nos mercados em que atua²
Lucro Líquido 1.229 1.251 1.513 1.571

• Governança corporativa: adesão ao Novo Mercado Dívida Líquida 3.426 3.975 4.928 5.715
Dívida Líquida/EBITDA 1,17x 1,26x 1,25x 1,36x
• Estratégia de diferenciação e inovação

Segmentos Operacionais Estrutura Acionária


Contribuição no EBITDA(4)
Ba1
Market Cap (3):
R$38,3bi BB+

Principais Acionistas Participação


Ultra S.A. Participações 22%
Parth do Brasil Participações 8%
Aberdeen Asset Management 8%
Outros 62%

(1) De acordo com o ranking “Maiores & Melhores”da revista Exame de 2016
(2) De acordo com o Anuário Estatístico 2016, da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (“ANP”), do Anuário 2016 do Sindicato Nacional das Empresas
Distribuidoras de Combustíveis e de Lubrificantes (“Sindicom”) e o Ranking 2016 da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (“Abrafarma”)
(3) Dados de 31 de dezembro de 2016
(4) Para os últimos 12 meses, até 31 de dezembro de 2016

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 5
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ultrapar – Companhia multinegócios Página 198 do
prospecto

 Histórico de aquisições e liderança em diversos mercados

 Segunda maior  Única produtora de  Maior distribuidora  Maior provedor de  Sexta maior rede de
distribuidora de especialidades de GLP do Brasil4 armazenagem para drogarias do Brasil6
combustíveis do químicas derivadas granéis líquidos do
 Rede de 6 mil  315 lojas, com
Brasil em 2016¹ de óxido de eteno no Brasil5
revendedores presença em 10
Brasil e de álcoois
independentes  6 terminais estados
 7.563 postos de graxos na América
Latina3  11 milhões de localizados nos
serviços  2 CDs
domicílios atendidos principais portos
brasileiros
 Maior rede de lojas  12 unidades  Liderança nas
 52 mil clientes no
de conveniência do produtivas em 5  Capacidade de ~ 629 regiões Norte e
segmento granel
Brasil² países mil m³ 8 Nordeste

2003 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2016

 Shell Gás  Ipiranga  União  Temmar  ALE7


 JV com
 Oxiteno  Oxiteno Terminais  Puma  DNP  Repsol  American  Extrafarma Chevron
México Andina  Texaco Chemical  Liquigás7
(1) De acordo Anuário 2016 do Sindicom, página 44 (5) De acordo com publicações nos portais Fator Brasil (29.02.2012), Portal Portos e Navios
(2) Em número de lojas de conveniência, de acordo Anuário 2016 do Sindicom, página 99 (28.05.2012), UOL Economia (10.06.2014) e Latinports (24.02.2017)
(3) De acordo com Guia da Indústria Química Brasileira, 2014, pags 10, 21 e 346 e Relatório (6) De acordo com o Ranking Abrafarma 2016
de potencial diversificação da Ind. Quimica Bras. divulgado pelo BNDES (Nov/14 pag 22) (7) Transações pendentes de aprovação do CADE
(4) De acordo com o Anuário Estatístico da ANP de 2016, Tabela 3.8 e gráfico 3.4, página 149 (8) Exclui as operações no porto de Santos, que encontram-se atualmente suspensas

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 6
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Página 191 do
Governança corporativa e gestão de riscos prospecto

Linha do Tempo de Governança Corporativa

1999 2000 2002 2003 2007 2011 2014

 1ª companhia  1ª companhia  Remuneração  Programa de  Separação dos  Nova estrutura  Emissão de


brasileira a ser brasileira a atrelada às remuneração papéis de CEO de Governança novas ações
listada na garantir o direito metas de EVA em ações para a e Presidente do Corporativa ordinárias após
BM&FBovespa e a 100% de tag  Reestruturação nova geração de Conselho após ingressar a incorporação
NYSE, along a todos os societária executivos no Novo de ações da
simultaneamente acionistas Mercado Extrafarma

Governança com foco em Criação de Valor Gestão de Riscos


Alinhamento de
Interesses • Política para instrumentos financeiros e gestão de riscos:
Delegação e
Histórico de – Aprovação do Conselho de Administração da Ultrapar
Alto padrão de Responsabilidade
prospecção, análise – Objetivo de preservar o valor e liquidez dos ativos financeiros
controles e e execução
– Principais riscos financeiros: cambial, taxas de juros e crédito
transparência
– Utilização mandatória de derivativos com o propósito único de mitigar
Estrutura riscos identificados
simplificada de Processo ágil de Forte capacidade de
gestão tomada de decisões investimento
• Auditoria interna trimestral para verificar se as políticas estão sendo
Solidez financeira de cumpridas
longo prazo

Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 7
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Página 192 do
Governança corporativa e gestão de riscos prospecto

 67% de membros independentes no Conselho de


Administração
Acionistas
 ADRs Nível III cumprindo integralmente a Lei
Sarbanes-Oxley Conselho
Fiscal/Comitê de
 Presença de cerca de 70% do capital nas Auditoria
assembleias(1) e aprovações por mais de 95% Conselho de
dos acionistas presentes Administração

 Mecanismos de transparência e controle


inspirados na diretiva europeia de governança
corporativa CEO

Diretor de Riscos,
Diretor de Capital
Compliance e
Humano
Auditoria

Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Diretor Financeiro


Superintendente Superintendente Superintendente Superintendente Superintendente e de Relações com
IPIRANGA OXITENO ULTRAGAZ ULTRACARGO EXTRAFARMA Investidores

(1) Dados das assembleias entre 2011 e 2015


Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 8
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ipiranga – Diferenciação em conveniência e serviços Página 218 do
prospecto

Diversificação da oferta de produtos e serviços nos postos, com constante inovação

 2.166 lojas
Programa de fidelidade Redução de impactos
 684 padarias
com aproximadamente Parceria com Itaú ambientais e custos
 375 Beer Cave  1.347 franquias
24M de participantes  840 mil tags  247 Jet Oil Motos  1.191 postos
 4 CDs em operação
Dados de dez/16.

Marca mais forte do mercado de combustíveis Penetração de lojas de conveniência e relação pessoas por loja

 Relacionamento com revendedores e consumidores finais 26 37 5 12 3 7 7 4

 Clube do Milhão 95%


88% 90%
 Clube VIP 81%
 KM de Vantagens
75%

60%

 Campanhas publicitárias
29%
 “Pergunta lá no posto Ipiranga” 30%
19%
 Plano de marketing

 Lançamentos Br asil Chile Canadá Ar gent ina EUA Reino Ur uguai Austr ália
Unido
 Aplicativo “Abastece Aí”
Loj as/Postos Mil pessoas/ loja
 DT Clean
am/pm maior rede de conveniência do Brasil com penetração de 29%
Fontes: Jornal Valor Econômico, publicado em 18 de janeiro de 2016, no caderno “Empresas” Fonte: Anuário Sindicom 2016
e Anuário 2016 Sindicom

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 9
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ipiranga – Investimentos constantes na rede e na logística Página 219 do
prospecto

Investimentos na rede para capturar o potencial do mercado,


...que resultaram no crescimento da companhia
com foco no Centro Oeste, Norte e Nordeste (“CONEN”)...

% de postos BB vs. Ipiranga Penetração de veículos por país 1 Investimentos na rede de postos e infraestrutura logística
41% 83% R$ MM CAGR 13%
29% 59% 59%
1.065
22% 591
32% 29%
12% 20%
2011 2016

CONEN SSE Brasil México Argentina Japão Reino Estados 2 Evolução do número de postos e mix de vendas
Unido Unidos
Ipiranga 75%
70%
Bandeira branca 14 mil (34%) postos no Brasil 7.563
# postos 6.086 CAGR
27% das vendas totais
Participação no
# postos 4%
Fonte: Anuário Sindicom 2016 e Anuário ANFAVEA 2017 (dados de 2014)
segmento revenda

...e na ampliação da infraestrutura logística...


2011 2016

 83 bases logísticas* 3 EBITDA e margem EBITDA


espalhadas pelo território CAGR margem
131
brasileiro 16%
61
EBITDA (R$ M) 3.080
 Investimentos para CAGR EBITDA
Margem EBITDA 18%
expansão e construção de (R$/m³)
1.330
bases na ordem de
* 54 bases próprias e
R$ 600 milhões desde 2011 2011 2016
pools

Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 10
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Agenda

A Ultrapar

Highlights Financeiros e Operacionais

Termos e Condições da Oferta

Equipes de Distribuição

Anexos e Fatores de Risco

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 11
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ultrapar – Performance em cenário econômico desafiador Página 211 do
prospecto

Evolução do PIB Brasileiro (1) Performance da Ultrapar (R$bi) (2)

6%
77,4 1,6
4%
48,7 0,9
2%

0%

-2%

-4% 2011 2016 2011 2016


-3,6%
-6% Receita Líquida Lucro Líquido

Crescimento EBITDA (R$mm) (2)

CAGR: 16,0%

3.953 4.217
2.918 3.158
2.011
2.411

2011 2012 2013 2014 2015 2016


(1) IBGE, em 31de dezembro de 2016
(2) 2011 sob ICVM 527, IFRS 11 e IAS 19. Fonte: Demonstrações Financeiras da Companhia.
Fontes: Companhia e Banco Central do Brasil

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 12
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ultrapar – Solidez financeira Página 212 do
prospecto

• A Ultrapar manteve Dívida Líquida (R$mm) e Dívida Líquida/EBITDA (x) - UDM


nos últimos anos sua 1,5x 1,4x 1,3x 1,2x 1,4x 1,3x 1,4x 1,3x 1,4x 1,4x 1,5x 1,2x 1,5x 1,3x 1,4x 1,4x

alavancagem abaixo
de 1,5x (conforme
5.659 5.902 5.506 5.838 5.715
4.315 4.367 4.959 4.984 4.928
quadro ao lado) 3.743 3.590 3.617 3.426 4.094 3.975

1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16
• A Ultrapar tem rating Dívida Líquida Alavancagem

Ba1/BB+, reflexo do
sólido modelo de Fluxo de Caixa Operacional - UDM (R$mm) (1)
negócios, perfil de
baixo risco, fluxo de 2.557
2.306
caixa estável e 1.979
1.819
1.614 1.597 1.640
1.353 1.353 1.312 1.415
posição de liderança 1.160 1.196 1.224 1.253
1.006

em seus segmentos²
1T13 2T13 3T13 4T13 1T14 2T14 3T14 4T14 1T15 2T15 3T15 4T15 1T16 2T16 3T16 4T16

(1) Calculado como EBITDA - CAPEX - variação de capital de giro. Capital de giro inclui recebíveis de curto e longo prazo, estoques e fornecedores
(2) De acordo com o press release da Moody’s divulgado em 03 de março de 2017
Fontes: Companhia e Moody’s

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 13
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ultrapar – Solidez financeira (cont.) Página 212 do
prospecto

Breakdown da Dívida(1) (%) – 4T16 Cronograma de Amortização da Dívida (R$mm) – 4T16


Por moeda(1) Por Indexador(1) 5.702

31,0% 3.203
41,3% 2.791
2.476
58,4% 52,3% 1.699

3,6% 13,1% 694


554
0,3%
CDI LIBOR TJLP Others Caixa e Curto Prazo 1 a 2 anos 2 a 3 anos 3 a 4 anos 4 a 5 anos > 5 anos
BRL MXN USD Equivalentes

Composição da Dívida (%) Caixa e Equivalentes de Caixa(2) (R$mm)


0,5% 5.702

4.400
3.973
37,2%

62,3%

Garantia real Com aval de Ultrapar (3) Sem aval ou garantia real 2014 2015 2016
(1) Não inclui perdas realizadas com swaps
(2) Inclui aplicações financeiras
(3) Em dívidas contratadas pelas subsidiárias
Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 14
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ipiranga – Highlights financeiros Página 220 do
prospecto

Receita Líquida (R$mm) Lucro Bruto (R$mm) e Margem (% RL)

4.530
65.350 66.407 4.113
58.830 3.491 6,8%

6,3%
5,9%

2014 2015 2016


2014 2015 2016

EBITDA (R$mm) e Margem (% RL) Investimentos (R$mm)

3.080 1.065
2.769
2.288 815 872
4,2% 4,6%

3,9%

2014 2015 2016 2014 2015 2016

Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 15
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ipiranga – Desempenho financeiro 2016 Página 220 do
prospecto

Efeito conjuntural da economia impactando o volume...


Volume
em mil m³
Desemprego e renda
25.725 -9%
2.021 1.977
23.507
 Piora do nível de desemprego
12.249 12,0%
-9% 11.208  Baixo crescimento da frota (2%)
Ciclo Otto¹ 9,0%
Diesel

13.096 11.932 Outros


-9%
2015 2016

2015 2016 Taxa de desemprego (final)

¹ Gasolina, etanol e GNV Renda média anual (R$) Fonte: IBGE (PNAD Contínua)

...com contínuos investimentos na rede EBITDA (R$ mm)


29% Ampliação e fortalecimento da
26% +11%
rede
7.230 7.563
 333 novos postos (adição bruta:
453)
2.769 3.080
 256 novas franquias am/pm

dez/15 dez/16  163 padarias


# Postos
 138 beer caves 2015 2016
Penetração am/ pm
Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 16
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ipiranga – Iniciativas estratégicas anunciadas recentementePágina 203 do
prospecto

Aquisição da rede ALE Associação com a Chevron em lubrificantes

 4ª maior distribuidora de combustíveis do país Operações de lubrificantes no Brasil

 Volume de 4,3 milhões de m³


 > 2 mil postos, 13% com lojas de conveniência
 EBITDA de R$ 275 milhões em 2015 206 mil m³ 145 mil m³
56% de participação
 Enterprise value: R$ 2.168 milhões 44% de participação do
do capital capital
 Complementaridade da rede, em especial na região Nordeste Nova
Market Share 2015 ALE Ipiranga ALE + Ipiranga empresa¹
Norte/Nordeste/Centro Oeste 4% 15% 19%
Centro Oeste 2% 16% 19%  Transação sem desembolso de caixa
Nordeste 6% 12% 18%
Norte 2% 21% 23%
 2ª maior empresa de lubrificantes do país
Sul/Sudeste 3% 25% 29%
Sudeste 4% 23% 27%
Sul 2% 30% 31%  23% de participação de mercado
Total 4% 21% 25%
 Portfólio de produtos mais diversificado
1S17
Pós CADE 2 a 3 anos
Decisão do Tribunal
Integração Sinergias¹
CADE
(1) Não representa promessa ou garantia
Fontes: Companhia e Agência Nacional de Petróleo – ANP

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 17
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Ultrapar – Prioridades e Perspectivas Página 202 do
prospecto

Investimentos em Capex

1.858
 Ipiranga
57  Expansão da rede de postos e de franquias am/pm e Jet Oil, com foco no CONEN
143
 Ampliação da infraestrutura logística, através da construção e operação de bases de operação
79
1.393  Manutenção de bases e rede de postos
225
65  Oxiteno
81
288  Manutenção das unidades produtivas
220
 Nova planta de alcoxilação em Pasadena, no estado do Texas (EUA)
131  Ultragaz
 Manutenção das bases de engarrafamento, reposição e aquisição de vasilhames
 Ultracargo
1.065
872  Foco em modernização dos sistemas de proteção, confiabilidade e integridade das operações
 Manutenção dos terminais existentes
 Extrafarma
 Expansão mais acelerada da companhia, com abertura de novas lojas
2015 2016  Novo Centro de Distribuição, no Pará, em substituição ao anterior existente

Ipiranga Oxiteno Ultragaz


Ultracargo Extrafarma Outros

Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 18
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Agenda

A Ultrapar

Highlights Financeiros e Operacionais

Termos e Condições da Oferta

Equipes de Distribuição

Anexos e Fatores de Risco

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 19
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 57 e 58 do
Estrutura da operação prospecto

Estrutura com Lastro em Debênture Privadas Passo a Passo

Lastro em Debênture Privada A Ipiranga emitirá debêntures simples, não conversíveis, em


duas séries, com fiança da Ultrapar, para colocação privada
1 perante a Eco Consult, sendo que os recursos serão
destinados integral e exclusivamente à aquisição de etanol
Fiadora diretamente de produtores rurais¹

Eco Consult transfere as Debêntures à Securitizadora,


2 mediante o pagamento pela Securitizadora do Preço de
Debêntures
Aquisição
1
Privadas

Eco Consult 4
Securitizadora emitirá os CRA com lastro nas debêntures,
sendo os CRA objeto de distribuição pública perante
Contrato de Aquisição 2
3 investidores qualificados, definidos no artigo 9º-B da
Instrução da CVM nº 539, de 13 de novembro de 2013,
Securitizadora conforme alterada

4 3
A Ipiranga realizará os pagamentos devidos em razão das
debêntures nas contas centralizadoras da securitizadora,
Investidores 4 integrantes do Patrimônio Separado. A Emissora realizará o
pagamento da Remuneração e Amortização dos CRA aos
Titulares de CRA com os recursos oriundos das Debêntures.

Nota:
1. Caracterizando-se como direitos creditórios do agronegócio nos termos do §1º, do artigo 23, da Lei 11.076.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 20
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 32 a 48 e
Termos e condições da oferta 70 do prospecto

Emissora Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio S.A. (“Ecoagro”)

Emissão Certificados de Recebíveis do Agronegócio, da 114ª Série e da 115ª Série da 1ª Emissão

Debêntures Privadas, simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em duas séries, com
Lastro
garantia adicional fidejussória, para colocação privada, emitidas pela Ipiranga (“Debêntures”)

Devedora Ipiranga Produtos de Petróleo S.A.

Garantia (Debênture) Fiança da Ultrapar Participações S.A.

Inicialmente R$750 milhões, podendo ser aumentada em até 35% com exercício de opção de lote
Montante da Emissão
suplementar e/ou adicional
Serão destinados integral e exclusivamente à aquisição de etanol diretamente de produtores rurais, no âmbito
Destinação dos Recursos da Devedora
das atividades de agronegócio da Devedora

Séries Duas séries, em vasos comunicantes

114ª série: 5 anos


Prazo Final
115ª série: 7 anos

Amortização Bullet, no vencimento, para ambas as séries

114ª série: 97,50% do CDI ao ano


Remuneração Teto do CRA
115ª série: NTN-B 24 – 0,10% ao ano
114ª série: Semestral, sem carência
Pagamento de Juros
115ª série: Anual, sem carência

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 21
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Página 32 a 48 e 71
Termos e condições da oferta do prospecto

Garantia firme para o Montante da Emissão inicial e colocação sob o regime de melhores esforços dos CRA
Regime de Colocação
oriundos de Lote Adicional e de Lote Suplementar.

A distribuição pública dos CRA deverá ser direcionada a investidores qualificados, definidos no artigo 9º-B da
Instrução da CVM nº 539, de 13 de novembro de 2013, conforme alterada, respeitado o seguinte direcionamento
da distribuição: (i) no mínimo 80% (oitenta por cento) de investidores pessoas físicas que adquiram qualquer
quantidade de CRA, ainda que suas ordens sejam colocadas por meio de private banks ou administradores de
Direcionamento da Oferta carteira (em conjunto, "Investidores Não Institucionais"); e (ii) no máximo 20% (vinte por cento) de investidores
pessoas jurídicas, além de fundos de investimento, clubes de investimento, carteiras administradas, fundos de
pensão, entidades administradoras de recursos de terceiros registradas na CVM, entidades autorizadas a
funcionar pelo BACEN, seguradoras, entidades de previdência complementar e de capitalização (em conjunto
"Investidores Institucionais").

(i) Em razão do vencimento antecipado dos CRA, na ocorrência das hipóteses estabelecidas na Escritura de
Emissão;
(ii) Na hipótese de a Devedora ser demanda a realizar retenção, dedução ou pagamento referente a
Resgate Antecipado Facultativo acréscimo de tributos e/ou taxas no âmbito das Debêntures;
(iii) Caso não haja acordo sobre novo parâmetro de atualização e/ou remuneração das Debêntures, em caso
de extinção ou indisponibilidade dos parâmetros originalmente difundidos

Oferta de Resgate Antecipado Permitida, total ou parcialmente, a partir da data de integralização dos CRA

Coordenadores

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 22
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 16, 32 a 49
Termos e condições da oferta e 84 do prospecto

Agente Fiduciário Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários Ltda

Formador de Mercado Banco Santander

Data Estimada do Bookbuilding 18 de abril de 2017

Data Estimada de Liquidação 12 de maio de 2017

Classificação Preliminar de Risco “AAA.br” (triplo A em escala local), pela Moody’s

Valor Nominal Unitário R$ 1.000,00

Negociação Os CRA serão admitidos à negociação na BM&FBOVESPA e na CETIP

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 23
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Agenda

A Ultrapar

Highlights Financeiros e Operacionais

Termos e Condições da Oferta

Equipes de Distribuição

Anexos e Fatores de Risco

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 24
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 50 a 51 do
Equipes de distribuição prospecto

Coordenador Líder Coordenador Coordenador Coordenador

André Kok
Rogério Queiroz Fernanda Arraes
Rogério Cunha Rodrigo Rocha
Dauro Zaltman Antonio Emilio Ruiz
Felipe Almeida Erica Goes
Denise Chicuta Daniel Gallina
Luiz Felipe Ferraz Luis Maluf
Diogo Mileski Bruno Finotello
Ricardo Soares Fernanda Pereira
Marco Brito Marcela Andressa
Rodrigo Melo

(11) 3708 8800 (11) 3556-3005 (11) 3149-8500 (11) 3012 7450

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 25
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Esclarecimento
Este material tem caráter meramente informativo e publicitário, não sendo autorizada a sua distribuição e/ou entrega física a quaisquer terceiros. Para uma descrição mais
detalhada da Oferta e dos riscos envolvidos, leia o Prospecto Preliminar, em especial a seção “Fatores de Risco”, disponível nos seguintes endereços e páginas da rede mundial de
computadores:
(1) Itaú BBA: www.itaubba.com.br (http://www.itau.com.br/itaubba-pt/nossos-negocios/ofertas-publicas, neste website clicar em "CRA Certificados de Recebíveis do Agronegócio",
depois em “2017”, “Março”, e acessar “CRA Ipiranga – Prospecto Preliminar”");
(2) BB-BI: www.bb.com.br/ofertapublica (neste site clicar em “CRA Ipiranga” e então clicar em “Leia o Prospecto Preliminar”):;
(3) Bradesco BBI: www.bradescobbi.com.br/Site/Ofertas_Publicas/Default.aspx (neste website selecionar o tipo de oferta “CRA”, em seguida clicar em “CRA Ipiranga” e em “Prospecto
Preliminar”);
(4) Santander: www.santander.com.br/br/pessoa-juridica/corporate-finance/ofertas-em-andamento (neste site clicar em “Download do Prospecto Preliminar” na seção “CRA Ipiranga”);
(5) Emissora: www.ecoagro.agr.br/prospecto/(neste website clicar em “Prospecto Preliminar/Definitivo CRA Série 114 e 115”);
(6) CVM: www.cvm.gov.br (neste website, acessar "Central de Sistemas", clicar em "Informações sobre Companhias", clicar em "ITR,DFP, IAN, IPE e outras informações" buscar e clicar
em "Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio S.A.", e selecionar " Documentos de Oferta de Distribuição Pública". No website acessar "download" em "Prospecto
Preliminar de Distribuição Pública das 114ª e 115ª Séries da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio da Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio
S.A.");
(7) CETIP: www.cetip.com.br (na categoria "Comunicados e Documentos", clicar em "Prospectos", em seguida "Prospectos CRA" e clicar no “Prospecto Preliminar - 114ª e 115ª Séries
da 1ª Emissão da Eco Securitizadora de Créditos do Agronegócio S.A.);
(8) BM&FBOVESPA: www.bmfbovespa.com.br (neste página no campo à esquerda "Empresas Listadas", buscar e clicar em "Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio
S.A." e, em seguida clicar em “Informações Relevantes" e em “Documentos de Oferta de Distribuição Pública”, e acessar o “Prospecto Preliminar de Distribuição Pública das 114ª e
115ª Séries da 1ª Emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio da Eco Securitizadora de Direitos Creditórios do Agronegócio S.A.”).
Embora as informações constantes nesta apresentação tenham sido obtidas de fontes idôneas e confiáveis, e as perspectivas de desempenho dos ativos e da Oferta sejam baseadas
em convicções e expectativas razoáveis, não há garantia de que o desempenho futuro seja consistente com essas perspectivas. Os eventos futuros poderão diferir sensivelmente das
tendências aqui indicadas. As informações contidas neste Material de Apoio estão em consonância com o Prospecto Preliminar, porém não o substituem. O Prospecto Preliminar contém
informações adicionais e complementares a este Material de Apoio e sua leitura possibilita uma análise detalhada dos Termos e Condições da Oferta e dos riscos a ela inerentes. Ao
potencial investidor é recomendada a leitura cuidadosa do Prospecto Preliminar, com especial atenção às disposições que tratam sobre os Fatores de Risco, aos quais o investidor estará
sujeito.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 26
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Agenda

A Ultrapar

Highlights Financeiros e Operacionais

Termos e Condições da Oferta

Equipes de Distribuição

Anexos e Fatores de Risco

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 27
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 206 e 207
Oxiteno do prospecto

Overview Receita Líquida (R$ mm)

 Única produtora de especialidades químicas derivadas 4.082


de óxido de eteno no Brasil e de álcoois graxos na 3.701
América Latina1 3.414

Composição das vendas - 2016 2014 2015 2016

Lucro Bruto (R$ mm)


17%
1.273
Especialidades
919
Glicóis 789
83%

2014 2015 2016

 Foco em vendas de maior valor agregado


EBITDA (R$ mm)
740
 Expansão geográfica – Investimento nos EUA
 Maior diversificação de matéria-prima 404 459
 Custos mais competitivos
 Acesso ao maior mercado de etoxilados do mundo
 Início do pré-marketing
 Em regime: 10-15% do EBITDA da Oxiteno
2014 2015 2016
(1) Abiquim - Guia da Indústria Química Brasileira, 2014, pags 10, 21 e 346 e Relatório de potencial diversificação da Ind. Quimica Bras. divulgado pelo
BNDES (Nov/14 pag 22)

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 28
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Páginas 207 e 208
Ultragaz do prospecto

Overview Receita Líquida (R$ mm)


5.366
4.621
4.091
 Líder no mercado com 24% de participação
 Foco na prestação de serviços, na marca e na
proximidade com os consumidores
2014 2015 2016
 “Quem faz usa Ultragaz”
Lucro Bruto (R$ mm)
898
Ampliação da escala, cobertura geográfica e capilaridade 737
613
5,8 mil Cobertura geográfica
revendas
>52 mil
clientes no 2014 2015 2016

segmento
granel EBITDA (R$ mm)
Volume 1.760 447
1.242 563 357
306
Envasado
428

Granel 1.197
815 Bases de produção
Bases satélites, filiais e congêneres
1999 2016 Alcance geográfico da rede Ultragaz 2014 2015 2016
Fontes: Companhia e Anuário Agência Nacional de Petróleo – ANP

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 29
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Liquigás – Visão geral Página 204 do
prospecto

Liquigás em números (2015) Participação regional

4,8 mil revendedores


23 bases de engarrafamento
Volume de 1.653 mil tons

EBITDA de R$ 214 milhões Norte


e
21%
25 milhões de botijões
Nordeste
22%
Participação por segmento Centro-Oeste
23%
Sudeste
24%
19% 19%

Sul
Bases de engarrafamento
33%
Envasado Granel

Fontes: Companhia e Anuário Agência Nacional de Petróleo – ANP

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 30
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Liquigás - Aquisição com geração de valor e benefícios Página 204 do
para a Ultragaz prospecto
ESTRUTURA

 Enterprise Value: R$ 2,8 bilhões

 Dívida bruta em dez/15: R$ 145 milhões

 Condições suspensivas: aprovação CADE para a aquisição da Liquigás


RACIONAL PARA
AQUISIÇÃO

 Busca de oportunidades em logística, gestão administrativa, práticas de operação e qualidade dos serviços

 Busca de melhorias no relacionamento com os revendedores

nov/16 jan/17 2017 Pós CADE 2 a 5 anos

Anúncio AGE Ultrapar CADE Integração Sinergias¹


(1) Não representa promessa ou garantia
Fonte: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 31
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Página 209 do
Ultracargo prospecto

Overview Receita Líquida (R$ mm)


355
 Maior empresa de armazenagem de granéis líquidos no 346

Brasil1 316

 Armazenagem e operação de granéis líquidos,


principalmente químico, combustíveis e óleos vegetais
2014 2015 2016

Posicionamento em locais estratégicos Lucro Bruto (R$ mm)


37% de químicos/corrosivos
 Capacidade de 629 mil m³
51% de combustíveis
 Movimentação ~5,1 M ton 205
em 2016 164 156
 Atuação nos principais
portos brasileiros

2014 2015 2016


Itaqui
Suape EBITDA (R$ mm)
Aratu 167 171
Rio de Janeiro 100
Santos 93
Paranaguá
26

Área de influência
2014 2015 2016
EBITDA ex-Santos
(1) De acordo com publicações nos portais Fator Brasil (29.02.2012), Portal Portos e Navios (28.05.2012), UOL Economia (10.06.2014) e Latinports (24.02.2017)
Fontes: Companhia

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 32
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Página 210 do
Extrafarma prospecto

Overview Receita Líquida (R$mm)

 Uma das líderes nas regiões Norte e Nordeste 1.578


1.336
1.101
 Centros de distribuição: Benevides (Pará) e Aquiraz (Ceará)

 315 lojas em dezembro 2016


Posição relevante em regiões com grande potencial 2014 2015 2016
de crescimento
Crescimento de mercado em Envelhecimento da população Lucro Bruto (R$mm)
faturamento
em milhões de pessoas >60 anos(1) 506
(2016 vs. 2015) 435
42 349
35
Retail phar macy 8,9%
Varejo farmacêutico 9,9% 29
Books/newspaper s/ 24
Livros/jornais/revistas -7,1%
-7,9%
20
magazines

Appliances
Eletrodomésticos -6,2%
-7,3%
2014 2015 2016
Móveis -9,9%
Furniture -9,7%
2010 2015 2020 2025 2030
Vestuário
Clothing -6,1%
-6,2%
12 EBITDA (R$mm)
Comércio varejista
Overall retail 4,5% 5,1%
37
58 80 30 29
Adensamento 107
17
Norte e 7
2 8 22
Nordeste

Número de lojas em 2014 2015 2016


(1) Fonte: IBGE 2 dez/16 (315 lojas)
Fontes: Companhia e Ranking Abrafarma 2016

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 33
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Antes de tomar qualquer decisão de investimento nos CRA, os potenciais Investidores deverão considerar cuidadosamente, à luz de suas próprias situações financeiras e
objetivos de investimento, os fatores de risco descritos abaixo, bem como as demais informações contidas neste Prospecto e em outros documentos da Oferta, devidamente
assessorados por seus assessores jurídicos e/ou financeiros.

Os negócios, situação financeira, ou resultados operacionais da Emissora, da Devedora e dos demais participantes da presente Oferta podem ser adversa e materialmente
afetados por quaisquer dos riscos abaixo relacionados. Caso qualquer dos riscos e incertezas aqui descritos se concretize, os negócios, a situação financeira, os resultados
operacionais da Emissora e/ou da Devedora de adimplir os Créditos do Agronegócio e demais obrigações previstas na Escritura de Emissão de Debêntures e no Contrato de
Aquisição de Debêntures poderá ser adversamente afetada sendo que, nesses casos, a capacidade da Emissora de efetuar o pagamento dos CRA, poderá ser afetada de forma
adversa.

Este Prospecto contém apenas uma descrição resumida dos termos e condições dos CRA e das obrigações assumidas pela Emissora no âmbito da Oferta. É essencial e
indispensável que os Investidores leiam o Termo de Securitização e compreendam integralmente seus termos e condições, os quais são específicos desta operação e podem
diferir dos termos e condições de outras operações envolvendo o mesmo risco de crédito.

Para os efeitos desta Seção, quando se afirma que um risco, incerteza ou problema poderá produzir, poderia produzir ou produziria um “efeito adverso” sobre a Emissora e/ou a
Devedora e/ou a Fiadora, quer se dizer que o risco, incerteza poderá, poderia produzir ou produziria um efeito adverso sobre os negócios, a posição financeira, a liquidez, os
resultados das operações ou as perspectivas da Emissora e/ou da Devedora e/ou da Fiadora, conforme o caso, exceto quando houver indicação em contrário ou conforme o
contexto requeira o contrário. Devem-se entender expressões similares nesta Seção como possuindo também significados semelhantes.
Os riscos descritos abaixo não são exaustivos, outros riscos e incertezas ainda não conhecidos ou que hoje sejam considerados imateriais, também poderão ter um efeito adverso
sobre a Emissora e/ou a Devedora e/ou a Fiadora e/ou o Debenturista Inicial. Na ocorrência de qualquer das hipóteses abaixo os CRA podem não ser pagos ou ser pagos apenas
parcialmente, gerando uma perda para o investidor.

Os fatores de risco relacionados à Emissora, seus controladores, seus acionistas, suas controladoras, seus investidores e ao seu ramo de atuação estão disponíveis em seu
formulário de referências nos itens “4.1 Descrição dos Fatores de Risco” e “4.2 Descrição dos Principais Riscos de Mercado”, incorporados por referência a este Prospecto.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 34
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Exclusivamente nesta seção de Fatores de Risco, referências à “Ultrapar” devem ser entendidas como referências à Ultrapar Participações S.A. e suas subsidiárias.
Riscos da Operação de Securitização
Recente desenvolvimento da securitização de direitos creditórios do agronegócio pode gerar riscos judiciais e/ou financeiros aos investidores dos CRA
A securitização de direitos creditórios do agronegócio é uma operação recente no mercado de capitais brasileiro. A Lei 11.076, que instituiu os certificados de recebíveis do
agronegócio, foi editada em 2004. Entretanto, só houve um volume maior de emissões de certificados de recebíveis do agronegócio nos últimos anos. Além disso, a securitização
é uma operação mais complexa que outras emissões de valores mobiliários, já que envolve estruturas jurídicas que objetivam a segregação dos riscos do emissor do valor
mobiliário (securitizadora), de seu devedor (no caso, a Ipiranga) e créditos que lastreiam a emissão. Dessa forma, por ser recente no Brasil, o mercado de securitização ainda não
se encontra totalmente regulamentado e com jurisprudência pacífica, podendo ocorrer situações em que ainda não existam regras que o direcione, gerando assim um risco aos
Investidores, uma vez que o Poder Judiciário poderá, ao analisar a Oferta e os CRA e interpretar as normas que regem o assunto, proferir decisões desfavoráveis aos interesses
dos Investidores.
Não há jurisprudência consolidada acerca da securitização
A estrutura jurídica dos CRA e o modelo desta operação financeira consideram um conjunto de obrigações estipuladas entre as partes por meio de contratos e títulos de crédito,
com base na legislação em vigor. Entretanto, em razão da pouca maturidade na utilização desta alternativa de financiamento e da falta de jurisprudência no que tange a este tipo
de operação financeira, em situações de conflito, dúvida ou estresse poderá haver perdas por parte dos Titulares de CRA em razão do dispêndio de tempo e recursos para
promoção da eficácia da estrutura adotada para os CRA, notadamente, na eventual necessidade de buscar o reconhecimento ou exigibilidade por meios judiciais e/ou
extrajudiciais de quaisquer de seus termos e condições específicos.
Não existe regulamentação específica acerca das emissões de certificados de recebíveis do agronegócio
A atividade de securitização de créditos do agronegócio está sujeita à Lei 11.076 e à regulamentação da CVM, por meio da Instrução CVM 400, no que se refere a ofertas
públicas de distribuição de certificados de recebíveis do agronegócio. Como ainda não existe regulamentação específica para estes valores mobiliários e suas respectivas ofertas
ao público investidor, a CVM, por meio de comunicado definido na reunião do Colegiado realizada em 18 de novembro de 2008, entendeu que os dispositivos da Instrução CVM
414, norma aplicável aos certificados de recebíveis imobiliários, seriam aplicáveis, no que coubessem, às ofertas públicas de certificados de recebíveis do agronegócio e seus
respectivos emissores. Assim, enquanto a CVM não tratar da matéria em norma específica, será aplicada às ofertas de certificados de recebíveis do agronegócio a Instrução CVM
414, interpretada na forma da Lei 11.076, com adaptações a fim de acomodar as incompatibilidades entre a regulamentação dos certificados de recebíveis imobiliários e as
características das operações de certificados de recebíveis do agronegócio, sem prejuízo de eventual edição posterior de norma específica pela CVM aplicável a operações de
certificados de recebíveis do agronegócio, o que pode gerar efeitos adversos sobre a estrutura da operação e eficácia dos termos e condições constantes de seus documentos. A
inexistência de uma regulamentação específica a disciplinar os CRA pode levar à menor previsibilidade e divergência quanto à aplicação dos dispositivos atualmente previstos
para os certificados de recebíveis imobiliários (CRI) adaptados conforme necessário para os CRA em litígios judiciais ou divergências entre os Investidores.
Riscos dos CRA e da Oferta
Baixa liquidez dos certificados de recebíveis do agronegócio no mercado secundário
O mercado secundário de certificados de recebíveis do agronegócio apresenta baixa liquidez e não há nenhuma garantia de que existirá, no futuro, um mercado para negociação
dos CRA que permita sua alienação pelos subscritores desses valores mobiliários, caso decidam pelo desinvestimento. Portanto, não há qualquer garantia ou certeza de que o
titular do CRA conseguirá liquidar suas posições ou negociar seus CRA pelo preço e no momento desejado, e, portanto, uma eventual alienação dos CRA poderá causar prejuízos
ao seu titular. Dessa forma, o Investidor que subscrever ou adquirir os CRA poderá encontrar dificuldades para negociá-los com terceiros no mercado secundário, devendo estar
preparado para manter o investimento nos CRA até a Data de Vencimento.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 35
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A alocação de CRA entre as duas Séries no Procedimento de Bookbuilding pode afetar a liquidez da Série com menor demanda
O número de CRA a ser alocado em cada Série da Emissão será definido de acordo com a demanda dos CRA pelos Investidores, a ser apurada no Procedimento de
Bookbuilding, observado que a alocação dos CRA entre as Séries ocorreu por meio do sistema de vasos comunicantes, de acordo com o plano de distribuição elaborado pelos
Coordenadores, o que pode vir a afetar a liquidez da Série com menor demanda.
Descasamento entre o índice da Taxa DI a ser utilizado e a data de pagamento dos CRA DI
Todos os pagamentos de Remuneração relacionados aos CRA DI serão feitos com base na Taxa DI referente ao período iniciado 2 (dois) Dias Úteis antes do início de cada
período de acúmulo da Remuneração (limitada à data de emissão das Debêntures) e encerrado 2 (dois) Dias Úteis antes da respectiva Data de Pagamento da Remuneração dos
CRA DI. Nesse sentido, o valor da Remuneração dos CRA DI a ser pago aos Titulares de CRA DI poderá ser maior ou menor que o valor calculado com base no período
compreendido exatamente no intervalo entre a data de início de cada período de acúmulo de remuneração e a respectiva Data de Pagamento dos CRA DI.
A participação de Investidores que sejam considerados Pessoas Vinculadas no Procedimento de Bookbuilding poderá resultar na redução da liquidez dos CRA
A participação de Pessoas Vinculadas na Oferta pode promover a redução da liquidez esperada dos CRA no mercado secundário, uma vez que referidas Pessoas Vinculadas
podem optar por manter estes CRA fora de circulação. A Emissora não tem como garantir que a aquisição dos CRA por Pessoas Vinculadas não ocorrerá ou que referidas
Pessoas Vinculadas não optarão por manter esses CRA fora de circulação.
Riscos gerais de baixa produtividade
Perdas em decorrência de condições climáticas desfavoráveis, pragas ou outros fatores naturais que afetem negativamente os produtos comercializados pela Devedora, redução
de preços de commodities do setor agrícola nos mercados nacional e internacional, alterações em políticas de concessão de crédito que podem afetar a renda da Devedora e,
consequentemente, a sua capacidade de pagamento, bem como outras crises econômicas que podem afetar o setor agropecuário em geral podem afetar a capacidade de
produção de etanol, sua comercialização e consequentemente resultar em dificuldades ou aumento de custos para manutenção das atividades da Devedora, o que pode afetar
adversamente sua capacidade de pagamento e a capacidade de honrar as obrigações assumidas nos termos das Debêntures.
Risco de Resgate Antecipado dos CRA
Haverá o Resgate Antecipado, na ocorrência de (i) declaração de Vencimento Antecipado das Debêntures, nos termos da Cláusula 5ª da Escritura de Emissão de Debêntures; (ii)
Resgate Antecipado Facultativo das Debêntures; ou (iii) não definição da Taxa Substitutiva ou Índice Substitutivo, de comum acordo, entre a Emissora, os Titulares de CRA DI
e/ou CRA IPCA, conforme o caso, e a Devedora. Ainda, os CRA poderão ser resgatados antecipadamente em caso de concordância pelo Titular de CRA com a Oferta de Resgate
Antecipado realizada pela Emissora.
Caso ocorra o Resgate Antecipado dos CRA, a liquidez dos CRA poderá ser afetada de forma adversa, bem como os Titulares de CRA terão seu horizonte original de
investimento reduzido, não havendo ainda, qualquer garantia de que existirão, no momento do resgate, outros ativos no mercado de risco e retorno semelhantes aos CRA,
inclusive com relação a aspectos tributários.
Quórum de deliberação em Assembleias Gerais
Algumas deliberações a serem tomadas em Assembleias Gerais são aprovadas por maioria dos presentes na respectiva assembleia, e, em certos casos, exigem quórum mínimo
ou qualificado estabelecidos no Termo de Securitização. O titular de pequena quantidade de CRA pode ser obrigado a acatar decisões da maioria, ainda que manifeste voto
desfavorável, não havendo mecanismos de venda compulsória no caso de dissidência de Titular do CRA em determinadas matérias submetidas à deliberação em Assembleia
Geral. Além disso, a operacionalização de convocação e realização de Assembleias Gerais poderá ser afetada negativamente em razão da grande pulverização dos CRA, o que
levará a eventual impacto negativo para os titulares dos respectivos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 36
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Eventual rebaixamento na classificação de risco dos CRA pode dificultar a captação de recursos pela Devedora, bem como acarretar redução de liquidez dos CRA
para negociação no mercado secundário e impacto negativo relevante na Devedora
A realização da classificação de risco (rating) dos CRA leva em consideração certos fatores relativos à Emissora e/ou à Devedora, tais como sua condição financeira,
administração e desempenho. São analisadas, também, as características dos CRA, assim como as obrigações assumidas pela Emissora e/ou pela Devedora e os fatores
político-econômicos que podem afetar a condição financeira da Emissora e/ou da Devedora. Caso a classificação de risco originalmente atribuída aos CRA seja rebaixada, a
Devedora poderá encontrar dificuldades em realizar outras emissões de títulos e valores mobiliários, o que poderá, consequentemente, ter um impacto negativo relevante nos
resultados e nas operações da Devedora e na sua capacidade de honrar com as obrigações relativas às Debêntures, o que, consequentemente, impactará negativamente os
CRA.
Adicionalmente, alguns dos principais investidores que adquirem valores mobiliários por meio de ofertas públicas no Brasil (tais como entidades de previdência complementar)
estão sujeitos a regulamentações específicas, que condicionam seus investimentos em valores mobiliários com determinadas classificações de risco. Assim, o rebaixamento de
classificações de risco obtidas com relação aos CRA pode obrigar esses investidores a alienar seus CRA no mercado secundário, podendo afetar negativamente o preço desses
CRA e sua negociação no mercado secundário.
Inadimplemento da Fiança ou Insuficiência da Garantia
Em caso de inadimplemento de qualquer uma das obrigações da Devedora, a Securitizadora poderá excutir a Fiança para o pagamento dos valores devidos aos titulares de CRA.
Nessa hipótese, caso a Ultrapar deixe de adimplir com as obrigações da Fiança por ela constituída, ou caso o valor obtido com a execução da Fiança não seja suficiente para o
pagamento integral dos CRA, a capacidade dos Patrimônios Separados de suportar as obrigações estabelecidas no Termo de Securitização frente aos Titulares de CRA seria
afetada negativamente.
Risco relacionado à adoção da Taxa DI para cálculo da Remuneração dos CRA DI
A Súmula nº 176, editada pelo Superior Tribunal de Justiça enuncia que é nula a cláusula que sujeita o devedor ao pagamento de juros de acordo com a Taxa DI divulgada pela
CETIP. A referida súmula não vincula as decisões do Poder Judiciário e decorreu do julgamento de ações judiciais em que se discutia a validade da aplicação da Taxa DI a
contratos utilizados em operações bancárias ativas. No entanto, há a possibilidade de, numa eventual disputa judicial, a Súmula nº 176 vir a ser aplicada pelo Poder Judiciário
para considerar que a Taxa DI não é válida como fator de remuneração dos CRA DI. Em se concretizando esta hipótese, o índice que vier a ser indicado pelo Poder Judiciário
para substituir a Taxa DI poderá ampliar o descasamento entre os juros aplicáveis às Debêntures e os juros relativos à Remuneração dos CRA DI e/ou conceder aos Titulares de
CRA DI uma remuneração inferior à atual Remuneração dos CRA DI, bem como limitar a aplicação de fator de juros limitado a 1% (um por cento) ao mês, nos termos da
legislação brasileira aplicável à fixação de juros remuneratórios.
Não realização adequada dos procedimentos de execução e atraso no recebimento de recursos decorrentes dos Créditos do Agronegócio
A Emissora, na qualidade de adquirente dos Créditos do Agronegócio, e o Agente Fiduciário, nos termos do artigo 12 da Instrução CVM 583, são responsáveis por realizar os
procedimentos de execução dos Créditos do Agronegócio, de modo a garantir a satisfação do crédito dos Titulares de CRA.
A realização inadequada dos procedimentos de execução dos Créditos do Agronegócio por parte da Emissora ou do Agente Fiduciário, em desacordo com a legislação ou
regulamentação aplicável, poderá prejudicar o fluxo de pagamento dos CRA.
Adicionalmente, em caso de atrasos decorrentes de demora em razão de cobrança judicial dos Créditos do Agronegócio ou em caso de perda dos Documentos Comprobatórios
também pode ser afetada a capacidade de satisfação do crédito, afetando negativamente o fluxo de pagamentos dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 37
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Riscos Tributários
Alterações na legislação tributária aplicável aos CRA - Pessoas Físicas
Os rendimentos gerados por aplicação em CRA por pessoas físicas estão atualmente isentos de imposto de renda, por força do artigo 3º, inciso IV, da Lei 11.033, isenção essa
que pode sofrer alterações ao longo do tempo. Alterações na legislação tributária eliminando a isenção acima mencionada, criando ou elevando alíquotas do imposto de renda
incidentes sobre os CRA, a criação de novos tributos ou, ainda, mudanças na interpretação ou aplicação da legislação tributária por parte dos tribunais ou autoridades
governamentais poderão afetar negativamente o rendimento líquido dos CRA para seus titulares. A Emissora e os Coordenadores recomendam que os interessados na
subscrição dos CRA consultem seus assessores tributários e financeiros antes de se decidir pelo investimento nos CRA.
Interpretação da legislação tributária aplicável - Mercado Secundário
Caso a interpretação da RFB quanto a abrangência da isenção veiculada pela Lei nº 11.033 venha a ser alterada futuramente, cumpre ainda ressaltar que não há unidade de
entendimento quanto à tributação aplicável sobre os ganhos que passariam a ser tributáveis no entendimento da RFB, decorrentes de alienação dos CRA no mercado secundário.
Existem pelo menos duas interpretações correntes a respeito do imposto de renda incidente sobre a diferença positiva entre o valor de alienação e o valor de aplicação dos CRA,
quais sejam (i) a de que os ganhos decorrentes da alienação dos CRA estão sujeitos ao imposto de renda na fonte, tais como os rendimentos de renda fixa, em conformidade com
as alíquotas regressivas previstas no artigo 1º da Lei 11.033; e (ii) a de que os ganhos decorrentes da alienação dos CRA são tributados como ganhos líquidos nos termos do
artigo 52, parágrafo 2º da Lei 8.383, de 30 de dezembro de 1991, conforme alterada, com a redação dada pelo artigo 2º da Lei 8.850, de 28 de janeiro de 1994, conforme
alterada, sujeitos, portanto, ao imposto de renda a ser recolhido pelo vendedor até o último Dia Útil do mês subsequente ao da apuração do ganho, à alíquota de 15% (quinze por
cento) estabelecida pelo artigo 2º, inciso II da Lei 11.033. Não há jurisprudência consolidada sobre o assunto. Divergências no recolhimento do imposto de renda devido podem
ser passíveis de sanção pela Receita Federal do Brasil.
Riscos das Debêntures e dos Créditos do Agronegócio
O risco de crédito da Devedora e/ou da Fiadora e a inadimplência das Debêntures pode afetar adversamente os CRA
A capacidade dos Patrimônios Separados de suportar as obrigações decorrentes dos CRA depende do adimplemento, pela Devedora e/ou Fiadora, das Debêntures. Os
Patrimônios Separados, constituídos em favor dos Titulares de CRA, não contam com qualquer garantia ou coobrigação da Emissora e de terceiros. Assim, o recebimento integral
e tempestivo pelos Titulares de CRA dos montantes devidos dependerá do adimplemento das Debêntures, pela Devedora, em tempo hábil para o pagamento dos valores devidos
aos Titulares de CRA. Ademais, não há garantias de que os procedimentos de cobrança judicial ou extrajudicial das Debêntures serão bem-sucedidos. Portanto, uma vez que o
pagamento da Remuneração e Amortização dos CRA depende do pagamento integral e tempestivo, pela Devedora e/ou Fiadora, das Debêntures, a ocorrência de eventos
internos ou externos que afetem a situação econômico-financeira da Devedora e/ou Fiadora e suas respectivas capacidades de pagamento pode afetar negativamente o fluxo de
pagamentos dos CRA e a capacidade do respectivo Patrimônio Separado de suportar suas obrigações, conforme estabelecidas no Termo de Securitização.
Risco de Vedação à Transferência das Debêntures
O lastro dos CRA são as Debêntures emitidas pela Devedora e cedidas à Emissora pelo Debenturista Inicial, por meio da celebração do Contrato de Aquisição de Debêntures. A
Emissora, nos termos do art. 9º e seguintes da Lei 9.514/97 e art. 39 da Lei 11.076/04, criou sobre as Debêntures regimes fiduciários, segregando-as de seu patrimônio, em
benefício exclusivo dos Titulares de CRA. Uma vez que a vinculação das Debêntures aos CRA foi condição do negócio jurídico firmado entre a Devedora, Debenturista Inicial e
Emissora, convencionou-se que as Debêntures não poderão ser transferidas a terceiros, sem a prévia anuência da Devedora, exceto no caso de: (a) Liquidação dos Patrimônios
Separados; ou (b) declaração de vencimento antecipado das Debêntures. Neste sentido, caso por qualquer motivo pretendam deliberar sobre a orientação à Emissora para alienar
as Debêntures, em um contexto diferente dos itens (a) e (b) acima, os Titulares de CRA deverão: (i) além de tratar do mecanismo e das condições da alienação, também
disciplinar a utilização dos recursos para a amortização ou resgate dos CRA; e (ii) ter ciência de que, mesmo se aprovada a alienação de Debêntures em assembleia geral, a
Emissora não poderá transferi-las sem a prévia autorização da Devedora.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 38
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Caso a deliberação sobre a alienação das Debêntures seja regularmente tomada, há os seguintes riscos:(i) em a alienação ocorrendo, com aprovação da Devedora, os CRA
serão resgatados ou amortizados extraordinariamente, com a redução na rentabilidade esperada em comparação com a manutenção das Debêntures até seu vencimento
ordinário e, além disso, sem a garantia de que os Titulares de CRA terão à sua disposição investimentos com características similares para realocar seus recursos; e (ii) a
Devedora não autorizar a alienação, com o que a Emissora ficará obrigada a manter as Debêntures até que a Devedora assim autorize a alienação, até que ocorra qualquer das
hipóteses autorizadas (liquidação dos Patrimônios Separados ou a declaração de vencimento antecipado das Debêntures) ou o vencimento programado das Debêntures.
Risco de liquidação dos Patrimônios Separados, Resgate Antecipado dos CRA e de pré-pagamento e/ou vencimento antecipado das Debêntures
Os CRA estão sujeitos ao pagamento antecipado em caso de ocorrência de qualquer dos Eventos de Liquidação dos Patrimônios Separados, Vencimento Antecipado das
Debêntures e/ou Resgate Antecipado das Debêntures. Na ocorrência de qualquer dos Eventos de Liquidação dos Patrimônios Separados, poderá não haver recursos suficientes
nos Patrimônios Separados para que a Emissora proceda ao pagamento antecipado integral dos CRA. Além disso, em vista dos prazos de cura existentes e das formalidades e
prazos previstos para cumprimento do processo de convocação e realização da Assembleia Geral que deliberará sobre os Eventos de Liquidação dos Patrimônios Separados, não
é possível assegurar que a deliberação acerca da eventual liquidação dos Patrimônios Separados ocorrerá em tempo hábil para que o pagamento antecipado dos CRA se realize
tempestivamente, sem prejuízos aos Titulares de CRA.
Riscos de Formalização do Lastro da Emissão
O lastro dos CRA é composto pelas Debêntures. Falhas na elaboração e formalização da Escritura de Emissão de Debêntures, de acordo com a legislação aplicável, e no seu
registro na junta comercial competente, bem como falhas na alienação e transferência das Debêntures, por meio do Contrato de Aquisição de Debêntures, podem afetar o lastro
dos CRA e, por consequência, afetar negativamente o fluxo de pagamentos dos CRA.
Risco de concentração de Devedor e dos Créditos do Agronegócio
Os CRA são concentrados em apenas 1 (uma) Devedora, qual seja a Ipiranga, a qual origina os Créditos do Agronegócio, representados pelas Debêntures. A ausência de
diversificação da devedora dos Créditos do Agronegócio pode trazer riscos para os Investidores e provocar um efeito adverso aos Titulares de CRA, uma vez que qualquer
alteração na condição da Devedora pode prejudicar o pagamento da integralidade dos Créditos do Agronegócio.
Risco Relativo à Situação Financeira e Patrimonial da Debenturista Inicial
A aquisição das Debêntures da Debenturista Inicial pela Emissora pode ser declarada inválida ou tornada ineficaz, com impactos negativos ao fluxo de pagamento dos CRA após
a sua aquisição pela Emissora, caso apurado em ação judicial própria que referida aquisição foi realizada em: (i) fraude contra credores se, no momento da transferência das
Debêntures, conforme disposto na legislação em vigor, a Debenturista Inicial estiver insolvente ou, em razão da transferência das Debêntures, passe a esse estado; (ii) fraude à
execução, (a) caso quando da transferência das Debêntures a Debenturista Inicial seja sujeito passivo de demanda judicial capaz de reduzi-la à insolvência; (b) caso sobre as
Debêntures penda, na data de aquisição, demanda judicial fundada em direito real e (c) nos demais casos previstos em lei; (iii) fraude à execução fiscal, se a Debenturista Inicial,
quando da transferência das Debêntures, sendo sujeito passivo de débito para com a Fazenda Pública por crédito tributário regularmente inscrito como dívida ativa, não dispuser
de bens para total pagamento da dívida fiscal; ou (iv) caso as Debêntures já se encontrem vinculados a outros negócios jurídicos, inclusive por meio da constituição de garantias
reais. Adicionalmente, a transferência das Debêntures pela Debenturista Inicial à Emissora pode vir a ser objeto de questionamento em decorrência de falência, recuperação
judicial, extrajudicial ou processos similares contra a Debenturista Inicial. Quaisquer dos eventos indicados acima podem implicar em efeito material adverso aos Titulares de CRA
por afetar o pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 39
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Os Créditos do Agronegócio constituem a totalidade dos Patrimônios Separados, de modo que o atraso ou a falta do recebimento destes pela Emissora, assim como
qualquer atraso ou falha pela Emissora nas suas obrigações ou a insolvência da Emissora, pode afetar negativamente a capacidade de pagamento das obrigações
decorrentes dos CRA DI e/ou dos CRA IPCA, conforme o caso
A Emissora é uma companhia securitizadora de créditos do agronegócio, tendo como objeto social a aquisição e securitização de créditos do agronegócio por meio da emissão de
certificados de recebíveis do agronegócio, cujos patrimônios são administrados separadamente, nos termos da Lei 9.514 e da Lei 11.076. Os Patrimônios Separados têm como
única fonte de recursos os Créditos do Agronegócio. Desta forma, qualquer atraso, falha ou falta de recebimento destes pela Emissora pode afetar negativamente a capacidade
da Emissora de honrar as obrigações decorrentes dos respectivos CRA, sendo que caso os pagamentos dos Créditos do Agronegócio tenham sido realizados pela Devedora na
forma prevista na Escritura de Emissão de Debêntures, a Devedora não terá qualquer obrigação de fazer novamente tais pagamento.
Caso a Emissora seja declarada insolvente, o Agente Fiduciário deverá assumir temporariamente a administração dos Patrimônios Separados, conforme previsto no Termo de
Securitização. Em assembleia geral, os Titulares de CRA poderão deliberar sobre as novas normas de administração dos Patrimônios Separados ou optar pela liquidação destes,
que poderá ser insuficiente para quitar as obrigações da Emissora perante os Titulares de CRA.
Riscos dos Regimes Fiduciários
Decisões judiciais sobre a Medida Provisória nº 2.158-35 podem comprometer os regimes fiduciários sobre os créditos de certificados de recebíveis do agronegócio
A Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, ainda em vigor, estabelece, em seu artigo 76, que “as normas que estabeleçam a afetação ou a separação, a qualquer
título, de patrimônio de pessoa física ou jurídica não produzem efeitos em relação aos débitos de natureza fiscal, previdenciária ou trabalhista, em especial quanto às garantias e
aos privilégios que lhes são atribuídos” (grifo nosso). Adicionalmente, o parágrafo único deste mesmo artigo prevê que “desta forma permanecem respondendo pelos débitos ali
referidos a totalidade dos bens e das rendas do sujeito passivo, seu espólio ou sua massa falida, inclusive os que tenham sido objeto de separação ou afetação”. Nesse sentido,
as Debêntures e os Créditos do Agronegócio delas decorrentes, poderão ser alcançados por credores fiscais, trabalhistas e previdenciários da Emissora e, em alguns casos, por
credores trabalhistas e previdenciários de pessoas físicas e jurídicas pertencentes ao mesmo grupo econômico da Emissora, tendo em vista as normas de responsabilidade
solidária e subsidiária de empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico existentes em tais casos. Caso isso ocorra, concorrerão os titulares destes créditos com os Titulares
de CRA de forma privilegiada sobre o produto de realização dos créditos dos Patrimônios Separados. Nesta hipótese, é possível que créditos dos Patrimônios Separados não
sejam suficientes para o pagamento integral dos CRA após o cumprimento das obrigações da Emissora perante aqueles credores.
Riscos Relacionados à Devedora e à Fiadora
A Fiadora é uma companhia holding e depende do resultado de suas subsidiárias
A Fiadora é uma holding operacional e sua capacidade de honrar obrigações financeiras depende do fluxo de caixa e dos ganhos de suas subsidiárias e da distribuição destes
ganhos para a Fiadora na forma de dividendos e juros sobre capital próprio. Consequentemente, a capacidade da Fiadora em cumprir com suas obrigações financeiras depende
da distribuição do fluxo de caixa e dos lucros de suas subsidiárias e pode ser adversamente afetada caso os resultados e distribuição de lucros das subsidiárias sejam inferiores
ao esperado.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 40
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A produção, o armazenamento e o transporte de GLP, combustíveis e produtos petroquímicos são atividades inerentemente perigosas
As operações que a Ultrapar realiza em suas plantas envolvem riscos de segurança e outros riscos operacionais, incluindo o manuseio, a produção, o armazenamento e o
transporte de materiais altamente inflamáveis, explosivos e tóxicos. Estes riscos podem resultar em lesão corporal ou morte, danificação ou destruição de instalações ou
equipamentos, e danos ambientais. Um acidente suficientemente grande em uma das plantas da Ultrapar, postos de serviços ou instalações de armazenagem poderá forçar a
suspensão temporária de suas atividades no local, resultando em custos de remediação significativos, perda de receitas e passivos contingentes. Em adição, a cobertura de
seguro da Ultrapar pode não ser disponibilizada tempestivamente ou ser insuficiente para cobrir todas as perdas. A quebra de equipamentos, desastres naturais e atrasos na
obtenção de produtos importados ou de peças de reposição ou de equipamentos também poderão afetar processo produtivo e, consequentemente, o resultado das operações da
Ultrapar e da Devedora, podendo afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
As apólices de seguros da Ultrapar podem ser insuficientes para cobrir potenciais despesas que poderão incorrer
A operação de qualquer planta química e a distribuição de produtos petroquímicos, bem como operações de logística de petróleo, produtos químicos, GLP, combustíveis e
produtos farmacêuticos, envolvem riscos substanciais de danos ambientais e pessoais, e, consequentemente, podem resultar em custos e obrigações materiais. A ocorrência de
danos que não estejam cobertos por apólices da Ultrapar ou que excedam a sua cobertura pode resultar em custos adicionais inesperados significativos, o que pode afetar o fluxo
de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
Como resultado das aquisições relevantes, pela Fiadora, da Ipiranga, União Terminais, Texaco, associação com a Extrafarma, assim como outras aquisições menores
e possíveis futuras aquisições, incluindo Alesat e Liquigás, a Fiadora assumiu e poderá assumir no futuro certas obrigações relacionadas às transações e certos
passivos dos negócios adquiridos e todos os riscos relativos a essas obrigações
A Fiadora assumiu certas obrigações dos negócios adquiridos nos últimos anos e, por isso, algumas obrigações financeiras existentes, obrigações legais ou outras contingências
ou riscos conhecidos ou desconhecidos dos negócios adquiridos passaram a ser de responsabilidade da Fiadora. A Fiadora poderá adquirir novos negócios no futuro e,
consequentemente, estará sujeita a obrigações e riscos adicionais.
Essas obrigações podem fazer com que a Fiadora tenha que efetuar pagamentos, incorrer em despesas ou tomar decisões que podem afetar negativamente a posição financeira,
os resultados e o preço das ações de emissão da Fiadora, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente sua capacidade de pagamento e consequentemente, o pagamento
das Debêntures e dos CRA.
Em fevereiro de 2014, a Fiadora passou a operar no negócio de varejo farmacêutico, em uma nova unidade de negócio na qual tem pouca experiência e que poderia se
sujeitar a riscos operacionais e de negócio adicionais e desconhecidos
Em fevereiro de 2014, a Fiadora passou a operar no negócio de varejo farmacêutico através da Extrafarma, atualmente subsidiária indireta da Fiadora, operando no setor, com a
aprovação da incorporação de ações pelas assembleias gerais extraordinárias da Fiadora e da Extrafarma. Anteriormente à transação, a Fiadora não atuava no varejo
farmacêutico. O negócio de varejo farmacêutico é complexo e envolve ativos e operações nos quais a Fiadora tem pouca experiência operacional. A capacidade de sucesso
nessa atividade depende da habilidade da Fiadora de endereçar e superar a sua pouca experiência no negócio. As dificuldades de integrar uma nova unidade de negócio com as
operações da Fiadora existentes incluem, entre outros fatores, operar em segmentos distintos e que exigem diferentes estratégias operacionais e expertise de gestão,
necessidade de coordenar os sistemas operacionais e instalações em diferentes localidades e integração de pessoal com experiências e culturas organizacionais distintas. Se a
Fiadora não for capaz de superar essas limitações e dificuldades a Fiadora poderá sofrer um efeito adverso em seus negócios, condições financeiras e resultados operacionais, o
que, conforme o caso, pode afetar o pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 41
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Se a Fiadora não for bem-sucedida na implantação de sua estratégia de crescimento orgânico na Extrafarma, os resultados operacionais futuros da Fiadora poderão
não corresponder às expectativas dos investidores
A principal estratégia da Fiadora de crescimento para a Extrafarma consiste na abertura acelerada de novas farmácias no Brasil, que inclui acesso pela Fiadora aos pontos de
revendas da Devedora e da Ultragaz (postos de combustíveis e revendas de GLP). A capacidade da Fiadora de abrir novas farmácias pode ser afetada se a Fiadora não
conseguir encontrar locais apropriados suficientes para abertura das novas farmácias, ou se os investimentos necessários para adaptar a propriedade às necessidades da Fiadora
forem muito altos. Regulamentações mais rígidas, incluindo as relativas ao uso do terreno e leis de zoneamento nas regiões em que a Fiadora atua podem também resultar em
um aumento nas despesas e assim tornar mais difícil de encontrar locais adequados para aberturas de farmácias da Fiadora.
Ainda, farmácias novas ou abertas recentemente podem não atingir os níveis de vendas esperados no período típico de maturação. Adicionalmente, as farmácias novas ou
abertas recentemente podem afetar negativamente a rentabilidade da Fiadora, o que pode afetar o negócio e os resultados consolidados da Fiadora, o que, conforme o caso,
pode afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
Além disso, equipes qualificadas de lojas são um fator chave para o sucesso no negócio de varejo farmacêutico e a Fiadora poderá ser negativamente afetada se não conseguir
contratar, treinar e reter os seus funcionários. A estratégia de negócio da Fiadora requer a abertura de novas farmácias, aumentado a necessidade de contratar, treinar e reter
funcionários. Se a Fiadora não conseguir fazer, o processo de abertura de novas lojas e seus resultados operacionais e financeiros podem ser impactados negativamente, o que,
conforme o caso, pode afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA. Adicionalmente, a escassez de farmacêuticos no Brasil, em decorrência de
contínuo crescimento robusto do mercado, pode gerar aumentos salariais ou limitar a capacidade da Fiadora de manter ou recrutar novos farmacêuticos e, consequentemente,
limitar a sua capacidade de abrir novas farmácias no longo prazo.
Outros riscos associados à abertura de novas farmácias incluem (i) a entrada de novos competidores no negócio de varejo farmacêutico, (ii) o conhecimento limitado sobre novas
regiões nas quais a Fiadora poderá abrir novas farmácias e (iii) a queda da demanda por produtos da Fiadora como resultado de restrições nos gastos do consumidor ou de
outros fatores. Qualquer desses riscos pode afetar negativamente capacidade da Fiadora de implantação da sua estratégia orgânica de crescimento para a Extrafarma e,
portanto, o negócio e os resultados operacionais e financeiros da Fiadora, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente o pagamento das Debêntures e, consequentemente,
dos CRA. Isso pode levar ao não atingimento das expectativas dos investidores e de metas da Fiadora de resultados operacionais e financeiros para o negócio de farmácia.
A Petrobras é a principal fornecedora de GLP e combustíveis derivados de petróleo no Brasil. As distribuidoras de combustíveis e GLP, incluindo a Devedora e a
Ultragaz, possuem contrato formal com a Petrobras para o fornecimento de derivados de petróleo. Qualquer interrupção no suprimento de GLP ou combustíveis
derivados de petróleo pela Petrobras afetará imediatamente a capacidade da Ultragaz de distribuir GLP ou da Devedora de distribuir combustíveis derivados de
petróleo aos seus clientes
Até 1995, a Petrobras detinha, constitucionalmente, o monopólio sobre a produção e importação de derivados de petróleo no Brasil. A Petrobras permanece como a principal
fornecedora de GLP e combustíveis derivados de petróleo no Brasil. Atualmente, todas as distribuidoras de GLP no Brasil, incluindo a Ultragaz, compram todo, ou praticamente
todo, o GLP necessário para suas operações da Petrobras. As receitas líquidas das vendas e dos serviços prestados pela Ultragaz representaram 7% de suas receitas líquidas
consolidadas de vendas e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016. Os procedimentos de compra de GLP da Petrobras são, geralmente, comuns a todas as
distribuidoras de GLP, inclusive a Ultragaz.
Com relação à distribuição de combustíveis, a Petrobras também forneceu em 2015 praticamente todo o volume de combustíveis derivados de petróleo necessário para a
Devedora e outros distribuidores. O fornecimento da Petrobras à Devedora é regido por um contrato anual. As receitas líquidas das vendas e dos serviços prestados pela
Devedora representaram 86% da receita líquida consolidada de vendas e serviços no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2016 da Fiadora.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 42
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A última interrupção significativa no fornecimento de derivados de petróleo pela Petrobras às distribuidoras de GLP e combustíveis ocorreu em 1995, em virtude de uma greve
trabalhista de 15 dias realizada pelos funcionários da Petrobras.
A Petrobras está atualmente sob investigação da CVM, SEC, Departamento de Justiça dos EUA, Polícia Federal do Brasil e outras autoridades públicas brasileiras em função de
acusações de corrupção (as investigações conhecidas como operação “Lava Jato”) que consistem, entre outras coisas, em pagamentos ilegais feitos a funcionários e diretores da
Petrobras para influenciar decisões comerciais. Além disso, a Petrobras está enfrentando litígios envolvendo valores mobiliários de sua emissão (incluindo ações coletivas) nos
Estados Unidos. Tais investigações e litígios têm tido um efeito desestabilizador sobre a Petrobras, e é difícil determinar qual impacto as investigações e os litígios terão sobre o
suprimento pela Petrobras de GLP e combustíveis derivados de petróleo para a Fiadora e a Devedora.
Interrupções significativas de fornecimento de GLP e combustíveis derivados de petróleo podem ocorrer no futuro. Qualquer interrupção no suprimento de GLP ou combustíveis
derivados de petróleo pela Petrobras afetará imediatamente a capacidade da Ultragaz e da Devedora de distribuir GLP e combustíveis derivados de petróleo aos seus
consumidores. Se a Devedora e a Fiadora não forem capazes de obter um suprimento adequado de GLP ou de combustíveis derivados de petróleo da Petrobras em condições
aceitáveis, a Devedora e a Fiadora terão que satisfazer as suas necessidades de GLP ou combustíveis derivados de petróleo no mercado internacional. A infraestrutura logística
brasileira para importação do GLP e combustíveis derivados de petróleo é limitada, e é praticamente toda controlada pela Petrobras. Qualquer interrupção de fornecimento
poderia aumentar os custos e reduzir o volume de venda, afetando adversamente as margens operacionais da Devedora e da Fiadora, o que pode afetar adversamente o fluxo de
pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
O eteno, uma das principais matérias-primas utilizadas nas operações petroquímicas da Oxiteno, provém de fontes de fornecimento limitadas. Qualquer redução no
fornecimento de eteno teria um impacto imediato na produção da Oxiteno e nos resultados das operações da Oxiteno e da Fiadora
Todas as empresas brasileiras de segunda geração que utilizam o eteno como principal matéria prima, inclusive a Oxiteno, compram eteno de fornecedores brasileiros.
Aproximadamente 3% da receita líquida da Fiadora decorreu da venda de produtos químicos derivados do eteno em 2016. A Oxiteno compra eteno de duas das três unidades
craqueadoras de nafta do Brasil, que representam as únicas fontes de eteno no Brasil. Em conformidade com contratos de longo prazo, a Braskem supre toda a demanda de
eteno das unidades da Oxiteno localizadas em Camaçari e Mauá. Em virtude de suas características químicas, o armazenamento e o transporte do eteno são difíceis e
dispendiosos, o que desestimula a sua importação. Consequentemente, a Oxiteno depende quase que exclusivamente do eteno produzido pela Braskem para o abastecimento
das suas plantas. No ano encerrado em 31 de dezembro de 2016, as importações brasileiras de eteno totalizaram aproximadamente 19 toneladas, representando menos de
0,01% da capacidade instalada no Brasil.
Em virtude das características químicas do eteno, a Oxiteno não mantém estoques deste produto. Por esta razão, reduções ou interrupções de fornecimento pela Braskem
afetariam imediatamente a produção e resultados das operações da Oxiteno. No caso de ampliação futura da capacidade de produção, a Oxiteno não poderá assegurar que
conseguirá suprir as necessidades adicionais de eteno por meio da Braskem. Adicionalmente, a Petrobras é a principal fornecedora de nafta às craqueadoras brasileiras, de modo
que qualquer interrupção no fornecimento de nafta pela Petrobras às craqueadoras pode prejudicar a capacidade de fornecimento de eteno à Oxiteno, e, consequentemente,
afetar adversamente as margens operacionais da Oxiteno e da Fiadora, o que, conforme o caso, pode afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos
CRA.
Atualmente, o mercado brasileiro vem enfrentando maior volatilidade devido às incertezas decorrentes da operação Lava Jato, que é conduzida pela Justiça do Paraná e pela
Procuradoria Geral da União, e seus efeitos na economia brasileira e no ambiente político. Membros do governo e da esfera legislativa, bem como antigos executivos da Petrobras
têm enfrentado alegações de corrupção, incluindo alegações de suborno através do recebimento de propina em contratos oferecidos pelo governo para empresas de
infraestrutura, óleo e gás e construção civil, incluindo a Odebrecht S.A., controladora da Braskem. Não é possível prever como a Lava Jato e qualquer futura decisão e medidas
pelas autoridades competentes em relação aos acionistas da Braskem podem impactar a Braskem e, consequentemente, o fornecimento de eteno à Oxiteno.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 43
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A intensa concorrência geralmente inerente aos mercados de distribuição e de varejo, especialmente de GLP, combustíveis e de farmácias, podem afetar as margens
operacionais da Ultrapar
O mercado brasileiro de GLP apresenta elevada competição em todos os seus segmentos: residencial, comercial e industrial. A Petrobras, fornecedora de GLP da Ultragaz, e
outras grandes empresas participam do mercado brasileiro de distribuição de GLP. A intensa concorrência no mercado de distribuição de GLP poderá reduzir o volume de vendas
do GLP e aumentar as despesas da Ultragaz com marketing e, consequentemente, afetar adversamente as margens operacionais da Fiadora, o que, conforme o caso, pode
afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
O mercado brasileiro de distribuição de combustíveis é altamente competitivo nos segmentos atacado e varejo. A Petrobras, fornecedora de combustíveis derivados de petróleo
da Ultrapar e outras grandes empresas com recursos significativos participam do mercado brasileiro de distribuição de combustíveis. A intensa concorrência no mercado de
distribuição de combustíveis poderá reduzir o volume de vendas e aumentar as despesas com marketing e, consequentemente, afetar adversamente as margens operacionais da
Ultrapar. Adicionalmente, alguns pequenos distribuidores locais e regionais entraram no mercado de distribuição no final dos anos 90, após a desregulamentação do mercado, o
que aumentou a concorrência nesse mercado.
O mercado de varejo farmacêutico no Brasil também é altamente competitivo. A Extrafarma compete com redes de drogarias nacionais, regionais e locais, farmácias
independentes, serviços de venda por telefone, empresas de marketing direto, lojas de produtos farmacêuticos e de produtos de beleza via internet, e outros varejistas como
supermercados, lojas de produtos de beleza e lojas de conveniência. Além disso, novos varejistas podem entrar no mercado e passar a competir com a Extrafarma. A
concorrência no mercado de varejo farmacêutico é determinada por uma variedade de fatores, como localização, variedade de produtos, publicidade, práticas comerciais, preço,
qualidade dos serviços e da força de marca, entre outros. Se a Extrafarma e a Fiadora não forem capazes de antecipar, prever e atender as preferências dos clientes, a
Extrafarma e a Fiadora poderão perder receitas e mercado para os seus concorrentes, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente o pagamento das Debêntures e,
consequentemente, dos CRA.
Práticas anticompetitivas no setor de distribuição de combustível podem distorcer os preços de mercado
No passado recente, práticas anticompetitivas têm sido um dos principais problemas para os distribuidores de combustíveis no Brasil, incluindo a Devedora. Geralmente essas
práticas envolvem uma combinação de evasão fiscal e adulteração de combustíveis, tais como a diluição de gasolina pela mistura de solventes ou pela adição de etanol anidro em
proporções superiores às permitidas pela lei vigente.
Impostos constituem uma parcela significativa dos custos de combustíveis vendidos no Brasil. Por esta razão, evasão fiscal tem sido uma prática recorrente de alguns
distribuidores, permitindo-os cobrar preços menores. Como os preços finais para os produtos vendidos por estes distribuidores, incluindo a Devedora, são calculados com base
nos impostos incidentes na compra e venda de combustíveis, entre outros fatores, práticas anticompetitivas como a evasão fiscal podem afetar o volume de vendas e afetar
adversamente as margens operacionais da Devedora e da Fiadora. Caso haja aumento nos impostos incidentes em combustíveis, a evasão fiscal poderá aumentar, resultando
em uma maior distorção nos preços dos combustíveis vendidos e, consequentemente, afetar adversamente as margens operacionais da Devedora e da Fiadora, o que pode
afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 44
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
O GLP e os combustíveis derivados de petróleo concorrem com fontes alternativas de energia. A competição com fontes alternativas de energia e o desenvolvimento
de novas fontes no futuro poderão afetar adversamente o mercado de GLP e combustíveis derivados de petróleo
O GLP concorre com fontes alternativas de energia, como o gás natural, a lenha, o óleo diesel, o óleo combustível e a energia elétrica. Atualmente, o gás natural é a principal
fonte de energia que concorre com o GLP. O gás natural é atualmente mais barato que o GLP para consumidores industriais, que demandam médios e altos volumes de
consumo, porém mais caro para a maioria dos consumidores residenciais. Variações no preço relativo ou o desenvolvimento de fontes alternativas de energia podem afetar o
mercado de distribuição de GLP e, consequentemente, os negócios, situação financeira e resultado das operações da Fiadora, o que pode afetar adversamente o pagamento das
Debêntures e, consequentemente, dos CRA. Os combustíveis derivados de petróleo também competem com fontes alternativas de energia, como a energia elétrica.
Os preços do eteno e do óleo de palmiste, principais matérias-primas da Oxiteno, estão sujeitos a flutuações no mercado internacional
O preço do eteno, que é o principal componente do custo dos produtos vendidos da Oxiteno, está diretamente relacionado ao preço da nafta, que, por sua vez, está em grande
parte relacionado ao preço do petróleo. Por conseguinte, o preço do eteno está sujeito às variações do preço internacional do petróleo. Um aumento significativo no preço do
petróleo, e, como resultado, da nafta e do eteno, poderá aumentar os custos e, consequentemente, afetar adversamente os resultados das operações da Oxiteno e,
consequentemente, da Fiadora, sobretudo no Brasil.
O óleo de palmiste é uma das principais matérias-primas da Oxiteno, utilizado na produção de álcoois graxos e seus co-produtos na unidade oleoquímica. A Oxiteno importa o
óleo de palmiste dos principais países produtores, especialmente Malásia e Indonésia e assim os preços do óleo de palmiste estão sujeitos aos efeitos de variação cambial. O
óleo de palmiste é um óleo vegetal, também comumente utilizado pela indústria alimentícia. Consequentemente, os preços do óleo de palmiste estão sujeitos a variações
ambientais e climáticas que afetam as plantações de palma, a variações do período de colheita, ao ambiente econômico dos principais países produtores e a variações em sua
demanda pela indústria alimentícia. O aumento significativo do preço do óleo de palmiste, combinado com variações nos preços em Reais, pode aumentar os custos da Oxiteno,
podendo afetar materialmente o resultado operacional da Oxiteno e, consequentemente, da Fiadora, sobretudo no Brasil, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente o
pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.
Novas reservas de gás natural, principalmente na América do Norte, podem reduzir o preço global do eteno derivado de gás natural, o que pode afetar a
competitividade da Oxiteno com relação a produtos petroquímicos importados
O eteno utilizado na indústria química e petroquímica pode ser obtido através de etano, que é derivado do gás natural, ou de nafta, que é derivada do petróleo. Durante os últimos
anos, o eteno derivado de nafta foi mais caro que o eteno derivado de gás natural, uma vez que o preço do petróleo tem sido maior que o do gás natural. A descoberta de novas
reservas de gás de xisto na América do Norte e os avanços na tecnologia de extração de gás natural do gás de xisto têm intensificado a diferença de preços entre o eteno
derivado de gás natural e o derivado de nafta. A maioria do eteno produzido no Brasil é derivado de nafta. Como a Oxiteno compete no mercado brasileiro principalmente com
produtos importados, custos mais baixos de matéria-prima dos competidores internacionais podem afetar a competitividade da Oxiteno, podendo afetar materialmente o resultado
da Oxiteno e, consequentemente, da Fiadora, sobretudo no Brasil, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente o pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos
CRA.
A indústria petroquímica brasileira é influenciada pelo desempenho da indústria petroquímica internacional e pela sua ciclicidade
O mercado petroquímico internacional tem natureza cíclica, alternando períodos tipicamente caracterizados por oferta restrita, aumento de preços e margens altas, ou por
períodos de excesso de capacidade, preços em declínio e margens baixas. A diminuição das alíquotas brasileiras para importação de produtos petroquímicos, o aumento da
demanda destes produtos no Brasil e a contínua integração dos mercados regionais e mundiais de commodities químicas contribuíram para a inserção da indústria petroquímica
brasileira no mercado petroquímico internacional. Eventos que afetam a indústria petroquímica mundialmente podem afetar de maneira relevante a Oxiteno, sua situação
financeira e o resultado das suas operações, impactando os resultados da Fiadora, o que pode afetar adversamente o pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos
CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 45
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A diminuição dos impostos de importação sobre os produtos petroquímicos pode reduzir a competitividade da Ultrapar perante os produtos importados
Os preços finais pagos pelos importadores de produtos petroquímicos incluem os impostos de importação. Consequentemente, os impostos de importação definidos pelo Governo
Brasileiro afetam os preços que a Oxiteno pode cobrar por seus produtos. A negociação de acordos comerciais conduzida pelo Governo Brasileiro poderá resultar em redução de
alíquotas ou isenções dos tributos incidentes sobre as importações de produtos petroquímicos, que, a depender do produto, variam entre 12% e 14% na data deste Prospecto,
reduzindo a competitividade dos produtos da Oxiteno em relação aos produtos petroquímicos importados, o que, conforme o caso, pode afetar o resultado da Oxiteno, impactando
os resultados da Fiadora e, consequentemente, o pagamento das Debêntures e dos CRA. Adicionalmente, a competitividade da Oxiteno pode ser reduzida caso haja aumento dos
impostos de importação nos países para os quais a empresa exporta seus produtos.
A Devedora e a Ultrapar podem ser adversamente afetadas por mudanças nas leis e regulamentações específicas em seus setores de atuação
A Devedora e a Ultrapar estão sujeitas a uma extensa legislação e regulamentação federal, estadual e municipal emitidas por órgãos reguladores com competência sobre os
negócios nos quais atuam. Normas relacionadas com a qualidade dos produtos, dias de armazenamento do produto, horas de trabalho dos funcionários, entre outras, poderão se
tornar mais severas, ser alteradas ao longo do tempo, exigir novos investimentos ou culminar no aumento de despesas para adequar as operações da Devedora e da Ultrapar às
novas exigências. Estas mudanças poderão afetar negativamente as condições em que atuam a Devedora e a Ultrapar, podendo ocasionar efeitos materiais negativos para os
negócios e resultados da Devedora e da Fiadora, o que, conforme o caso, pode afetar a capacidade de pagamento da Devedora e da Ultrapar e consequentemente, o pagamento
das Debêntures e dos CRA.
A suspensão, o cancelamento ou a não renovação de incentivos fiscais podem afetar adversamente os resultados da Fiadora
A Ultrapar é titular de incentivos fiscais federais que garantem redução do imposto de renda nas operações da Ultrapar na região nordeste do Brasil. Tais incentivos possuem
prazo definido e podem ser cancelados ou suspensos a qualquer momento, caso os valores do imposto que deixou de ser pago em virtude do benefício fiscal sejam distribuídos
aos acionistas da Fiadora, ou as autoridades fiscais competentes resolvam não mais conceder estes incentivos. Como consequência, a Ultrapar poderá ser obrigada a pagar a
alíquota integral dos tributos. Caso a Ultrapar não consiga renová-los, ou apenas renová-los em condições substancialmente menos favoráveis que as esperadas, os resultados
da Fiadora serão adversamente afetados, o que pode afetar a capacidade de pagamento da Ultrapar e, consequentemente, o pagamento das Debêntures e dos CRA. Nos
exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016, 2015 e 2014, os incentivos de imposto de renda totalizaram, respectivamente, R$ 98,9 milhões, R$82,4 milhões e
R$63,4 milhões.
A condição regulatória, política, econômica e social nos países em que a Devedora e a Fiadora têm operações ou projetos pode impactar negativamente seus
negócios e os preços das suas ações no mercado
O desempenho financeiro e operacional da Devedora e da Fiadora podem ser afetados negativamente pela condição regulatória, política, econômica e social dos países em que
têm operações ou projetos. Em algumas dessas jurisdições, a Devedora e a Fiadora estão expostas a vários riscos como potencial renegociação, anulação ou modificação
forçada de contratos existentes, expatriação e nacionalização de propriedades, controles cambiais estrangeiros, mudanças nas leis, regulações e políticas locais e instabilidade
política e social. Também enfrentam o risco de ter de submeter a Fiadora à jurisdição de um tribunal ou painel de arbitragem estrangeiro ou de ter de executar uma sentença
contra uma nação soberana dentro de seu próprio território. Além disso, a Ultrapar opera em indústrias de mão de obra intensa, as quais estão sujeitas aos efeitos de
instabilidades no mercado de trabalho, incluindo greves, outras paradas coletivas de trabalhadores, protestos e mudança na regulamentação trabalhista, aumento nos salários e
nas condições das convenções coletivas de trabalho que, individual ou conjuntamente, podem ter um efeito adverso relevante nos resultados da Ultrapar. As indústrias nas quais
Ultrapar opera têm experimentado estes tipos de instabilidades no passado e não é possível garantir que tais instabilidades não ocorrerão novamente.
Mudanças políticas e sociais efetivas ou potenciais e mudanças econômicas podem prejudicar a confiança do investidor, o que pode dificultar o investimento e, assim, reduzir o
crescimento econômico, ou pode afetar negativamente as condições econômicas e outras condições sob as quais a Devedora e a Fiadora operam, de forma a causar um efeito
material negativo sobre seu negócio, o que, conforme o caso, pode afetar adversamente o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 46
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A Ultrapar poderá ser afetada adversamente pela imposição de leis e regulamentos ambientais mais severos
A Ultrapar está sujeita a uma extensa legislação federal e estadual e regulação por agências governamentais responsáveis pela implementação de leis e políticas ambientais e de
saúde no Brasil, no México, nos Estados Unidos, no Uruguai e na Venezuela. A Devedora e a Ultrapar deverão obter licenças para as suas unidades junto aos órgãos ambientais
competentes, que podem, adicionalmente, prescrever condutas específicas como condição para regular a execução das atividades da Devedora e da Ultrapar. Os regulamentos
ambientais aplicam-se, em particular, à emissão, ejeção e emanação de produtos e subprodutos resultantes da atividade industrial da Ultrapar, sob a forma sólida, líquida ou
gasosa.
Em 2007, uma legislação denominada REACH (Registro, Avaliação, Autorização e Restrição de Produtos Químicos) foi estabelecida pela União Europeia, visando controlar a
produção, importação e utilização de produtos químicos na região. De acordo com a REACH, todos os produtos químicos comercializados no Espaço Econômico Europeu (“EEE”)
devem ser registrados, através da apresentação de informações sobre as propriedades, usos e segurança de cada substância, que serão analisadas pela Agência Regulatória
Europeia, para conclusão do processo. Em 2016, 2% do volume vendido pela Oxiteno foi exportado para essa região. Dado que a REACH é agora uma regulação estabelecida e
tem sido bem aceita por organizações comerciais multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio, é possível que outros países possam adotar procedimentos
semelhantes no futuro. A Ultrapar não pode garantir os efeitos que alterações a esta nova legislação possam ter nas exportações para o EEE, tampouco podem prever os efeitos
sobre as suas exportações caso legislação semelhante passe a ser aplicável a outras regiões, o que, conforme o caso, pode afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e,
consequentemente, dos CRA.
Mudanças nestas leis e regulamentos ou em sua execução, com o fim de torná-los mais severos, podem afetar adversamente a Devedora e Ultrapar, aumentando os custos de
adequação e operações. Adicionalmente, é possível que novas leis e alterações na legislação ambiental, bem como interpretação mais rígida das autoridades competentes sobre
as leis e regulamentos existentes, exijam investimentos adicionais relativos a questões ambientais, para a manutenção de plantas e unidades da Ultrapar e da Devedora e
operações de acordo com a legislação vigente, aumentando os custos e afetando adversamente os resultados da Fiadora e da Devedora, o que pode afetar negativamente o
pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA
Preocupações crescentes com as alterações climáticas podem levar à exigência de medidas regulatórias adicionais, que podem resultar em aumento de custos
operacionais e de custos para cumprimento destas regulações, bem como em menor demanda por produtos da Devedora e Ultrapar
Devido à preocupação quanto ao risco das alterações climáticas, uma série de países, incluindo o Brasil, adotou ou está considerando a adoção de marcos regulatórios que, entre
outras regras, visam reduzir a emissão de gases do efeito estufa. Isso inclui a adoção de limites e regimes de comércio, impostos sobre a emissão de gás carbônico, aumento nos
padrões de eficiência e incentivos ou obrigações do uso de energias renováveis. Tais exigências podem reduzir a demanda por hidrocarbonetos, assim como levar a uma
substituição da sua demanda por fontes com menor teor de carbono. Adicionalmente, muitos governos têm proporcionado vantagens tarifárias e outros subsídios, além da
exigência de regras obrigatórias, para tornar as fontes alternativas de energia mais competitivas que o petróleo ou gás. Os governos também vêm promovendo pesquisas na
busca por novas tecnologias para reduzir o custo e aumentar a escala de produção de fontes alternativas de energia, o que poderia implicar em redução da demanda pelos
produtos da Devedora e da Ultrapar, o que pode afetar o fluxo de pagamento das Debêntures e, consequentemente, dos CRA. Ainda, a atual regulamentação sobre gases de
efeito estufa, ou regulamentação que eventualmente venha a ser aprovada, poderá aumentar substancialmente os custos da Devedora e da Ultrapar para que estejam em
conformidade e, consequentemente, aumentar os preços dos produtos que a Devedora e a Ultrapar produzem ou distribuem.
Os processos de governança corporativa e compliance da Ultrapar e da Devedora podem falhar na prevenção contra penalidades regulatórias e danos reputacionais
A Ultrapar e a Devedora adotam padrões e códigos de conduta para conduzir seus negócios de acordo com as exigências locais e internacionais às quais está sujeita. Os
processos de governança corporativa e de compliance da Ultrapar ou da Devedora podem falhar, não prevenindo infrações legais, regulatórias (inclusive no que diz respeito às
práticas anticorrupção e antitruste), contábeis ou de padrões de governança.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 47
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Desta forma, a Ultrapar ou a Devedora podem estar sujeita a infrações a seu Código de Ética e de Conduta, a suas políticas anticorrupção e a protocolos de conduta, e a
comportamentos fraudulentos, corruptos e práticas anticompetitivas e desonestas por parte de seus funcionários, prestadores de serviços, contratados e outros agentes. A falha
da Ultrapar ou da Devedora no cumprimento das leis, regulamentações e códigos aplicáveis pode sujeitá-la, entre outros, a litígios, investigações, custos, multas, perdas de
licenças operacionais e dano reputacional, o que pode afetar adversamente a receita e a capacidade de pagamento da Devedora e da Fiadora, impactando negativamente o
pagamento das Debêntures e, consequentemente, o pagamento dos CRA .
Riscos Relacionados à Emissora
O objeto da companhia securitizadora e os patrimônios separados
A Emissora é uma companhia securitizadora de créditos do agronegócio, tendo como objeto social a aquisição e securitização de quaisquer direitos creditórios do agronegócio
passíveis de securitização por meio da emissão de certificados de recebíveis do agronegócio, nos termos das Leis 11.076 e Lei 9.514, cujos patrimônios são administrados
separadamente. O patrimônio separado de cada emissão tem como principal fonte de recursos os respectivos créditos do agronegócio e suas garantias. Desta forma, qualquer
atraso ou falta de pagamento dos créditos do agronegócio por parte da Devedora ou da Fiadora, afetará negativamente a capacidade da Emissora de honrar as obrigações
assumidas junto aos Titulares de CRA.
Manutenção do registro de companhia aberta
A atuação da Emissora como securitizadora de créditos do agronegócio por meio da emissão de certificados de recebíveis do agronegócio depende da manutenção de seu
registro de companhia aberta junto à CVM e das respectivas autorizações societárias. Caso a Emissora não atenda aos requisitos exigidos pela CVM em relação às companhias
abertas, sua autorização poderá ser suspensa ou mesmo cancelada, afetando assim a emissão dos CRA.
Não aquisição de créditos do agronegócio
A aquisição de créditos de terceiros para a realização de operações de securitização é fundamental para manutenção e desenvolvimento das atividades da Emissora. A falta de
capacidade de investimento na aquisição de novos créditos ou da aquisição em condições favoráveis pode prejudicar a situação econômico-financeira da Emissora e seus
resultados operacionais, podendo causar efeitos adversos na administração e gestão dos patrimônios separados.
A administração da Emissora e a existência de uma equipe qualificada
A perda de pessoas qualificadas e a eventual incapacidade da Emissora de atrair e manter uma equipe especializada, com conhecimento técnico na securitização de recebíveis
do agronegócio, poderá ter efeito adverso relevante sobre as atividades, situação financeira e resultados operacionais da Emissora, afetando sua capacidade de gerar resultados,
o que pode impactar suas atividades de administração e gestão dos patrimônios separados e afetar negativamente a capacidade da Emissora de honrar as obrigações assumidas
junto aos Titulares de CRA.
A Emissora poderá estar sujeita à falência, recuperação judicial ou extrajudicial
Ao longo do prazo de duração dos CRA, a Emissora poderá estar sujeita a eventos de falência, recuperação judicial ou extrajudicial. Dessa forma, eventuais contingências da
Emissora, em especial as fiscais, previdenciárias e trabalhistas, poderão afetar tais créditos do agronegócio, principalmente em razão da falta de jurisprudência no Brasil sobre a
plena eficácia da afetação de patrimônio, o que poderá afetar negativamente a capacidade da Emissora de honrar as obrigações assumidas junto aos Titulares de CRA.
Insuficiência do patrimônio líquido da Emissora frente ao valor total da oferta
A totalidade do patrimônio da Emissora responderá pelos prejuízos que esta causar por descumprimento de disposição legal ou regulamentar, por negligência, imprudência,
imperícia ou por administração temerária ou, ainda, por desvio de finalidade dos Patrimônios Separados. Dessa forma, o patrimônio líquido da Emissora poderá não ser suficiente
para fazer frente aos prejuízos que causar, o que poderá afetar negativamente a capacidade da Emissora de honrar as obrigações assumidas junto aos Titulares de CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 48
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Riscos associados aos prestadores de serviços da Emissão
A Emissora contrata prestadores de serviços terceirizados para a realização de atividades, como auditores, agente fiduciário, agente de cobrança, dentre outros. Caso, conforme
aplicável, alguns destes prestadores de serviços sofram processo de falência, aumentem significantemente seus preços ou não prestem serviços com a qualidade e agilidade
esperada pela Emissora, poderá ser necessária a substituição do prestador de serviço. Esta substituição poderá não ser bem sucedida e afetar adversamente os resultados da
Emissora, bem como criar ônus adicionais aos Patrimônios Separados, o que poderá afetar negativamente as operações e desempenho referentes à Emissão.
Riscos associados à guarda física de documentos pela Instituição Custodiante
A Emissora contratará o Instituição Custodiante, que será responsável pela guarda física dos Documentos Comprobatórios que evidenciam a existência dos Créditos do
Agronegócio. A perda e/ou extravio de referidos Documentos Comprobatórios poderá resultar em perdas para os Titulares de CRA.
Não emissão de carta de conforto relativa às demonstrações financeiras publicadas da Emissora
O Código ANBIMA prevê entre as obrigações dos Coordenadores a necessidade de envio à ANBIMA de uma cópia da carta conforto e/ou de manifestação escrita dos auditores
independentes da Emissora acerca da consistência das informações financeiras constantes do Prospecto Definitivo e/ou do formulário de referência, relativas às demonstrações
financeiras publicadas da Emissora. No âmbito desta Oferta, não haverá emissão de carta conforto ou qualquer manifestação pelos auditores independentes da Emissora sobre a
consistência das informações financeiras da Emissora constantes do Prospecto Definitivo e/ou de seu formulário de referência. Eventual manifestação dos auditores
independentes da Emissora quanto às informações financeiras da Emissora poderia dar um quadro mais preciso e transmitir maior confiabilidade aos Investidores quanto à
situação financeira da Emissora.
Riscos Relacionados ao Agronegócio
Desenvolvimento do agronegócio
Não há como assegurar que, no futuro, o agronegócio brasileiro (i) manterá a taxa de crescimento e desenvolvimento observada nos últimos anos, e (ii) não apresentará perdas
em decorrência de condições climáticas desfavoráveis, alteração adversa nos preços de commodities do setor agrícola nos mercados nacional e internacional, alterações em
políticas de concessão de crédito para produtores nacionais, tanto da parte de órgãos governamentais como de entidades privadas. A ocorrência de qualquer destes eventos
pode resultar em aumento de custos, dificuldades ou impedimento da continuidade das atividades da Devedora relacionadas ao agronegócio e, consequentemente, afetar a
receita da Devedora e sua capacidade de pagamento dos Créditos do Agronegócio.
Riscos climáticos
As alterações climáticas podem ocasionar mudanças bruscas nos ciclos produtivos de commodities agrícolas, por vezes gerando choques de oferta, quebras de safra, volatilidade
de preços, alteração da qualidade e interrupção no abastecimento dos produtos por elas afetados. Nesse contexto, a capacidade de produção da matéria prima dos produtores
rurais de cana-de-açúcar pode ser adversamente afetada, gerando escassez e aumento de preços do etanol, o que pode resultar em aumento de custos, dificuldades ou
impedimento da continuidade das atividades da Devedora relacionadas ao agronegócio e, consequentemente, afetar a receita da Devedora e sua capacidade de pagamento dos
Créditos do Agronegócio.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 49
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Riscos Relacionados a Fatores Macroeconômicos
O Governo Brasileiro e outras entidades da administração pública têm exercido influência significativa sobre a economia brasileira. Condições políticas e econômicas
no Brasil, incluindo a atual instabilidade política e a percepção destas condições no mercado internacional, podem influenciar adversamente as atividades da Ultrapar
e da Devedora
O Governo Brasileiro intervém frequentemente na economia brasileira e, ocasionalmente, implementa mudanças substanciais na política e regulamentação econômica. As
medidas do Governo Brasileiro para controlar a inflação e implementar outras políticas e regulamentações incluem controle sobre preços e salários, desvalorizações da moeda,
controles sobre o fluxo de capital e limitações à importação, entre outras. Os negócios, situação financeira e resultado das operações da Emissora, da Devedora e da Fiadora
poderão ser adversamente afetados por mudanças de políticas públicas ou regulamentação, referentes a tarifas públicas e controles sobre o câmbio, bem como por outros fatores,
tais como:
 variações cambiais;
 inflação;
 taxas de juros;
 políticas cambiais;
 liquidez disponível nos mercados financeiro e de capitais domésticos;
 regulamentações no mercado de petróleo e gás, incluindo política de preços;
 instabilidade de preços;
 Instabilidade política e social;
 escassez e racionamento de energia e água;
 liquidez do mercado doméstico financeiro e de capitais;
 política fiscal; e outros acontecimentos políticos, econômicos, sociais, comerciais e diplomáticos e que ocorram no Brasil ou que afetem o Brasil.
A incerteza acerca das possíveis alterações políticas e regulatórias que o Governo Brasileiro poderá implementar no futuro, alterando estes ou outros fatores, podem contribuir
para a incerteza do cenário econômico do Brasil e para uma maior volatilidade no mercado de valores mobiliários brasileiro e dos valores mobiliários emitidos no exterior por
empresas brasileiras, como também para maior volatilidade do Real. Estes e outros futuros acontecimentos na economia brasileira e na política governamental podem afetar
adversamente os negócios da Emissora, da Devedora e da Fiadora e o resultado das operações da Emissora, da Devedora e da Fiadora. Adicionalmente, o Governo Brasileiro
poderá aprovar novas regulamentações que eventualmente poderão afetar adversamente os negócios da Emissora, da Devedora e da Fiadora.
O país enfrentou uma série de dificuldades políticas e econômicas em 2015 e 2016. Entre as adversidades pode-se destacar aumento na taxa de desemprego, queda na
confiança do consumidor e do comércio, queda na produção industrial, déficit primário nas contas do Governo Brasileiro, retração do PIB, inflação crescente acima dos níveis
observados recentemente, aumento das incertezas relacionadas às decisões do Congresso Nacional, instabilidade política e desvalorização significativa do Real. Além disso, a
crise política nos últimos meses pode piorar as condições econômicas no Brasil. Todos estes fatores contribuíram para a perda do grau de investimento do país e para a recessão
econômica.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 50
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
A presidente do Brasil Dilma Rousseff foi reeleita para um segundo mandato de quatro anos em outubro de 2014, com início em janeiro de 2015. Após a reeleição, grandes
protestos ocorreram por todo o Brasil reclamando pelo impeachment de Dilma Rousseff. Em 17 de abril de 2016, o Congresso Nacional votou a favor da abertura do processo de
impeachment contra Dilma Rousseff e seu consequente encaminhamento ao Senado. Em maio de 2016, o Senado aprovou o afastamento temporário de Dilma Rousseff, o qual
foi concluído em 31 de agosto de 2016 com a aprovação do Senado a favor do impeachment de Dilma Rousseff. No mesmo dia, a presidência foi assumida pelo vice-presidente
do Brasil, Michel Temer até as próximas eleições gerais para Presidente da República, as quais deverão ocorrer em outubro de 2018.
Neste contexto, é atualmente incerto se Michel Temer irá contar com o apoio do Congresso Nacional e quais políticas públicas ele irá implementar. Não é possível controlar e nem
ter controle sobre e não é possível prever quais serão as políticas públicas ou medidas o Governo pode tomar no futuro. Qualquer um destes fatores pode ter um impacto adverso
na economia Brasil, nos negócios da Ultrapar, em sua condição financeiras, nos seus resultados e operação, bem como no preço de mercado dos CRA.
Atualmente, o mercado brasileiro vem enfrentando maior volatilidade devido às incertezas decorrentes da operação Lava Jato, que é conduzida pela Justiça do Paraná e pela
Procuradoria Geral da União, e seus efeitos na economia brasileira e no ambiente político. Membros do governo e da esfera legislativa, bem como executivos de grandes
empresas estatais e privadas enfrentaram alegações de corrupção, incluindo alegações de suborno através do recebimento de propina em contratos oferecidos pelo governo para
empresas de infraestrutura, óleo e gás e construção civil. O potencial resultado das investigações é incerto, mas já trouxeram impactos adversos na imagem e reputação nas
empresas indiciadas, bem como na percepção geral do mercado da economia brasileira. Não há como prever se estas alegações poderão gerar mais instabilidade política e
econômica ou se novas alegações contra membros do governo poderão surgir no futuro. Adicionalmente, não há como prever as consequências de nenhuma destas alegações e
nem de seus efeitos na economia do país. A evolução destes casos pode afetar negativamente os negócios, as condições financeiras e os resultados operacionais da Emissora,
da Devedora e da Fiadora.
O Governo Brasileiro pode estar sujeito a pressões internas para mudar sua atual política macroeconômica a fim de alcançar maiores índices de crescimento econômico e tem
historicamente mantido uma política monetária apertada com altas taxas de juros, em razão da qual a disponibilidade de crédito é restrita e o crescimento econômico é reduzido.
Não é possível prever quais políticas o Governo irá adotar. Além disso, no passado a economia Brasileira tem sido afetada por eventos políticos do País, os quais têm também
afetado a confiança do investidor e do público em geral, afetando adversamente a performance da economia Brasileira. Adicionalmente, qualquer indecisão por parte do Governo
em implementar mudanças a certas políticas ou regulamentação pode contribuir para uma incerteza econômica no Brasil.
A Emissora ou a Ultrapar não podem estimar o impacto do desenvolvimento político e macroeconômico no exterior ou no Brasil nos negócios da Emissora ou da Ultrapar. Além
disso, devido à atual instabilidade política, existe uma incerteza substancial em relação a futuras políticas econômicas. Emissora ou Ultrapar não podem prever também quais
políticas serão adotadas pelo Governo Brasileiro e se tais políticas irão afetar negativamente a economia ou os negócios e desempenho financeiro da Emissora e da Ultrapar. A
recente instabilidade política tem levado a uma percepção negativa da performance financeira do Brasil e a uma maior volatilidade nos mercados financeiro e de capitais do País,
o que poderia afetar a Ultrapar e, consequentemente, os Titulares de CRA. Caso a instabilidade política e econômica do País perdure, o que resulta em redução da
disponibilidade de crédito e redução do crescimento econômico, isso pode afetar materialmente os negócios da Ultrapar e, portanto, o fluxo de pagamento das Debêntures e,
consequentemente, dos CRA.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 51
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
Riscos relacionados à inflação
No passado, o Brasil registrou índices de inflação extremamente altos. A inflação e as medidas adotadas pelo Governo Brasileiro para combatê-la resultaram em um impacto
negativo significativo sobre a economia brasileira. Desde a introdução do Real, em julho de 1994, a inflação no Brasil foi substancialmente menor do que em períodos anteriores.
Entretanto, durante os últimos anos, a economia passou por períodos de aumento das taxas de inflação e as medidas para contê-la, combinadas com a especulação sobre
possíveis intervenções governamentais, têm contribuído com a incerteza econômica no Brasil e com a alta volatilidade do mercado de capitais brasileiro. A inflação apurada pelo
IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado) foi de 7,2% em 2016, 10,5% em 2015, 3,7% em 2014, 5,5% em 2013 e 7,8% em 2012. De janeiro a fevereiro de 2017, a inflação
apurada pelo IGP-M foi de 0,73%. A inflação apurada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), índice oficial do Governo Brasileiro para estabelecer metas
inflacionárias, foi de 6,3% em 2016, 10,7% em 2015, 6,4% em 2014, 5,9% em 2013 e 5,8% em 2012. O Brasil poderá continuar apresentando altas taxas de inflação no futuro. As
despesas operacionais da Devedora e da Fiadora são basicamente denominadas em Reais e tendem a aumentar com a inflação brasileira. Pressões inflacionárias também
podem afetar a habilidade da Devedora e da Fiadora de acessar mercados financeiros estrangeiros ou resultar em maior intervenção governamental na economia, incluindo a
adoção de políticas governamentais que podem causar danos aos negócios da Emissora, da Devedora e da Fiadora.
Riscos de Crédito
Os instrumentos financeiros que sujeitam a Ultrapar a riscos de crédito de contraparte são representados, basicamente, pelas disponibilidades (caixa e bancos), aplicações
financeiras, instrumentos de proteção e contas a receber.
A Ultrapar está exposta a risco de crédito de instituições financeiras, caso haja incapacidade por parte destas instituições de cumprirem suas obrigações financeiras com a
Ultrapar por insolvência, o que poderá afetar negativamente o caixa da Ultrapar. A Ultrapar poderá eventualmente aplicar seus recursos disponíveis em títulos públicos federais,
deixando-a exposta a risco de crédito de governos emissores de tais títulos, com a possibilidade também de afetar adversamente o caixa da Ultrapar.
Além disso, a Ultrapar está sujeita ao risco de crédito de seus clientes, que poderão deixar de honrar seus compromissos financeiros com a Ultrapar e, desta forma, impactar
negativamente o resultado da Ultrapar.
Risco de moedas
Durante as últimas décadas, o Governo Brasileiro implementou vários planos econômicos e diversas políticas cambiais, incluindo desvalorizações repentinas, pequenas
desvalorizações periódicas durante as quais a frequência de ajustes variou de diária para mensal, sistemas de flutuação de câmbio, controle de câmbio e mercados de câmbio
paralelos. Verificou-se, historicamente, curtos períodos de oscilações significativas nas taxas de câmbio, particularmente nos últimos 10 anos.
Em 2010, os efeitos do crescimento robusto da economia brasileira, associados à oferta de ações da Petrobras no terceiro trimestre, resultaram na entrada recorde de
investimentos estrangeiros no Brasil, contribuindo para a valorização de 4% do Real frente ao dólar americano. Em 2011, o ambiente econômico internacional instável,
consequência da crise europeia, contribuiu para a desvalorização de 13% do Real frente ao dólar no ano. Em 2012, os efeitos do menor crescimento econômico, da menor taxa
de juros e do cenário internacional instável resultaram em uma desvalorização de 9% do Real frente ao dólar. Em 2013, o Real apresentou desvalorização de 15% frente ao dólar
influenciado pelo desempenho da economia brasileira, pela recuperação da economia dos Estados Unidos e pela instabilidade econômica no mercado internacional. Em 2014, o
Real permaneceu relativamente estável frente ao dólar até o terceiro trimestre, quando passou a se desvalorizar, levando a uma desvalorização de 13% no ano. Em 2015, a
deterioração do cenário econômico agravado pela situação política no país, combinados com altas taxas de juros e inflação, levaram o Real a se desvalorizar 47% frente ao dólar.
Em 2016, a taxa de câmbio apresentou significativa volatilidade durante o ano, influenciada pelo déficit orçamentário do governo aprovado pelo Congresso Brasileiro no início do
ano, pelo rebaixamento da nota de crédito do Brasil, pelo processo de impeachment e pela recessão da economia brasileira. A cotação média do dólar frente ao Real em 2016 foi
de R$ 3,49 em comparação a R$ 3,33 em 2015, um aumento de 5%, porém com um movimento de apreciação ao longo de 2016 de 17%.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 52
MATERIAL PUBLICITÁRIO
Fatores de Risco
As desvalorizações do Real em relação ao dólar também criam pressão inflacionária no Brasil, o que pode prejudicar a Ultrapar e a Ipiranga. Essas desvalorizações geralmente
restringem o acesso da Devedora e da Fiadora aos mercados financeiros internacionais e podem levar a intervenção governamental, incluindo a implantação de políticas
recessivas. As desvalorizações também reduzem os valores em dólares das distribuições e dividendos e do valor de mercado equivalente em dólares das ações da Fiadora. Por
outro lado, a valorização do Real em relação ao dólar pode deteriorar as contas públicas e o balanço de pagamentos brasileiro, prejudicando um crescimento sustentado das
exportações.
Os preços e alguns custos praticados pelo segmento químico (principalmente, mas não limitado a, eteno e óleo de palmiste, adquiridos pela Oxiteno) acompanham os preços
praticados nos mercados internacionais. Como resultado, a Fiadora está exposta a riscos cambiais que podem afetar negativamente seus negócios, situação financeira e os
resultados das suas operações, bem como sua capacidade de pagar as dívidas existentes. A maior parte das operações da Ultrapar se localiza no Brasil e, portanto, a moeda de
referência para a gestão do risco de moedas é o Real. A Ultrapar considera como suas principais exposições cambiais os ativos e passivos em moeda estrangeira e o fluxo de
curto prazo das vendas líquidas em moeda estrangeira decorrentes das atividades da Oxiteno.
Risco de juros
As aplicações financeiras da Fiadora são mantidas principalmente em operações vinculadas ao CDI. As captações são principalmente oriundas de financiamentos do Banco do
Brasil, BNDES e outros órgãos de fomento, debêntures e captações em moeda estrangeira.
Em 31 de dezembro de 2016, as dívidas da Devedora atreladas ao CDI e TJLP totalizaram R$ 5.649,1 milhões e R$ 126,2 milhões, respectivamente, equivalente a
aproximadamente 78% de sua dívida bruta total. As dívidas da Fiadora atreladas ao CDI e TJLP totalizaram R$ 5.862,3 milhões e R$ 404,4 milhões, respectivamente, equivalente
a aproximadamente 56% do CDI. A posição de caixa, equivalentes de caixa e aplicações financeiras da Devedora e da Fiadora está substancialmente indexada ao CDI.
Alterações significativas nas taxas de juros podem elevar as despesas financeiras da Devedora e da Fiadora, além de tornar captações de recursos para fins de fluxo de caixa e
investimentos mais onerosas, e desta forma trazem riscos significativos para os resultados da Devedora e da Fiadora.
Riscos relacionados à instabilidade e volatilidade nos mercados financeiros globais
A crise nos mercados financeiros globais e a escassez de crédito em 2008 e 2009 e, em menor extensão, a deterioração da situação financeira de certos países europeus em
2011, resultaram em perda na confiança dos consumidores, aumento na volatilidade dos mercados financeiros e em redução generalizada da atividade econômica. Uma
desaceleração econômica poderá afetar materialmente a liquidez, o desempenho dos negócios e/ou a condição financeira dos clientes da Emissora e da Devedora e da Fiadora,
que por sua vez poderá resultar não apenas em menor demanda dos produtos da Devedora e da Fiadora, mas também em maior inadimplência. Adicionalmente, uma eventual
nova crise financeira mundial pode afetar negativamente o custo de captação e capacidade de captar recursos futuramente pela Devedora e pela Fiadora. As crises nos mercados
financeiros também podem levar a uma redução na disponibilidade de crédito comercial em função de preocupações relacionadas à liquidez das contrapartes. Se os produtos da
Devedora tiverem sua demanda reduzida ou se houver aumento na inadimplência de seus clientes, ou ainda se não conseguirem realizar empréstimos para seus negócios, sua
condição financeira e o resultado de suas operações podem ser materialmente afetados.
O mercado de valores mobiliários de emissão de companhias brasileiras é influenciado, em diferentes graus, pelas condições econômicas e de mercado de outros países,
incluindo as dos demais países latinos americanos e de mercados emergentes. Ainda que as condições econômicas sejam diferentes em cada país, a reação dos investidores aos
acontecimentos pode ter um efeito adverso significativo sobre o valor de mercado dos valores mobiliários de companhias brasileiras. Crises como a crise financeira global iniciada
ao final de 2008 podem reduzir a demanda de investidores por valores mobiliários de companhias brasileiras, incluindo as ações da Fiadora. Isto pode dificultar, ou mesmo
impedir, seu acesso ao mercado de capitais e o financiamento de suas operações no futuro, em termos aceitáveis.
A instabilidade nos mercados financeiros globais poderá afetar materialmente a capacidade de acesso ao crédito em condições financeiras aceitáveis. Se a volatilidade do
mercado financeiro causar saída de capital e/ou significativas variações cambiais, poderão ocorrer pressões inflacionárias e, por consequência, as despesas operacionais da
Devedora e da Emissora, que são substancialmente em Reais, poderão ser afetadas.

LEIA O PROSPECTO E O FORMULÁRIO DE


REFERÊNCIA ANTES DE ACEITAR A OFERTA,
EM ESPECIAL A SEÇÃO “FATORES DE RISCO” 53

Você também pode gostar