Resumo Direito de Família (Continuação)
Resumo Direito de Família (Continuação)
Resumo Direito de Família (Continuação)
Se houver uma separação de fato por indivíduos que antes eram ligados
pela união estável, qualquer bem que possam adquirir após a
separação de fato o outro companheiro não terá direito sobre o
bem.
AÇÕES DE FAMÍLIA
Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para
a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de
profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação.
Sempre que possível as ações de família serão resolvidas pelo método
consensual.
Art. 334. § 5º O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse
na autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com
10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
Ambas as partes devem declinar o desinteresse da autocomposição.
RUPTURA EXTRAJUDICIAL + RENUNCIA À ALIMENTOS
A renúncia aos alimentos não pode ocorrer no pacto antenupcial ou
contratos, mas podem ser renunciados na ruptura conjugal. Caso
haja a renúncia poderá ser pedido, caso futuramente necessite, aos
parentes que também tem o dever de alimentos.
Parágrafo único. Se os cônjuges não acordarem sobre a partilha dos bens, far-se-á esta
depois de homologado o divórcio, na forma estabelecida nos arts. 647 a 658.
DIVÓRCIO
Rompe o casamento e o vínculo conjugal: rompe TODOS os deveres
conjugais (art. 1.566).
SEPARAÇÃO
Art. 1.576. A separação judicial põe termo aos deveres de coabitação e
fidelidade recíproca e ao regime de bens; ou seja a sociedade conjugal.
Permanece a mútua assistência, respeito e consideração mútuos.
Caso haja a violação de qualquer destes direitos, poderá ensejar a
responsabilidade civil (art. 186 c/c 927), podendo haver a
indenização moral ou patrimonial. Podendo ensejar a discussão de
culpa, em processo de responsabilidade civil.
Na Separação mesmo que haja a renúncia de alimentos anterior à
separação, posso pleitear pedido de alimentos contra cônjuge, ou
dos parentes caso haja renúncia pós separação, porque permance
o dever da mútua assistência.
Já no Divórcio, não é possível pedir alimentos para seu cônjuge,
haja vista não existir mais o vínculo do casamento que existira
anteriormente.
Art. 1.581. O divórcio pode ser concedido sem que haja prévia partilha de
bens.
O divórcio poderá acontecer com a discussão da partilha de bens; ou
seja, há a dissolução de matrimônio, mas continua a discussão acerca
da partilha após dissolvido os laços matrimoniais.
Conciliação e mediação
Nas ações de família deverão as partes renunciar a mediação, devendo
ocorrer no caso de existir somente a anuência de uma parte.
Os auxiliares da justiça ajudarão o magistrado na resolução de conflitos.
Art. 334, §5º: O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na
autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10
(dez) dias de antecedência, contados da data da audiência.
RUPTURA EXTRAJUDICIAL
Lei 11.441/2007
Resolução 35 do CNJ.
Requisitos:
Consensualidade entre os cônjuges.
A partilha poderá ocorrer após a ruptura (formando uma nova relação no
Direito Civil, caracterizando a relação de condôminos).
UNIÃO ESTÁVEL
Mesmo que não haja um contrato formalizando o início do convívio entre
os companheiros, deverá na sua dissolução rompê-lo formalmente.
Art. 1.630. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.
Devendo ser denominado criança ou adolescente.
No máximo “menor de idade” e nunca de menor.
Art. 1.631. Durante o casamento e a união estável, compete o poder familiar
aos pais; na falta ou impedimento de um deles, o outro o exercerá com
exclusividade.
Parágrafo único. Divergindo os pais quanto ao exercício do poder familiar,
é assegurado a qualquer deles recorrer ao juiz para solução do
desacordo.
Havendo desacordo entre os pais, poderá qualquer deles recorrer para
que o juiz decida o desacordo.
A lei prevê um rol de possibilidade de nomeação de tutores, o juiz no
entanto poderá nomear diante da relações de afinidade (e visando o
melhor interesse da criança). Ou seja, o juiz poderá modificar o rol
conforme os interesses da criança.
MODELOS DE GUARDA
Guarda Unilateral
É uma decisão que é dada em razão do forte desentendimento dos
cônjuges.
Art. 1584, § 2o Quando não houver acordo entre a mãe e o pai quanto à
guarda do filho, encontrando-se ambos os genitores aptos a exercer o poder
familiar, será aplicada a guarda compartilhada, salvo se um dos genitores
declarar ao magistrado que não deseja a guarda do menor.
Quando um dos genitores expressamente declarar que não quer manter
a posse da criança.
Quando qualquer dos cônjuges encontrar-se impossibilitado de obter a
guarda.
Quando decorre pelo consenso de ambos.
Exemplo: Um dos cônjuges encontra-se preso.
Guarda Compartilhada
Guarda Direta: É fixada uma moradia principal, mas há uma alternância
entre os domicílios do pai e mãe.
Guarda Alternada
Divide a guarda do filho respondendo ambos os pais por qualquer
obrigação, onde o menor vive tanto na casa do pai quanto da mãe.
Aninhamento
Construção Doutrinária.
Quem troca são os pais, enquanto o filho permanece na mesma
residência.
Art. 1.583. A guarda será unilateral ou compartilhada.
A lei estabelece só estabelece dois tipos de guarda, como sendo a
guarda unilateral e a compartilhada.
§ 1o Compreende-se por guarda unilateral a atribuída a um só dos genitores ou
a alguém que o substitua (art. 1.584, § 5o) e, por guarda compartilhada a
responsabilização conjunta e o exercício de direitos e deveres do pai e da mãe
que não vivam sob o mesmo teto, concernentes ao poder familiar dos filhos
comuns.
§ 2o Na guarda compartilhada, o tempo de convívio com os filhos deve ser
dividido de forma equilibrada com a mãe e com o pai, sempre tendo em vista
as condições fáticas e os interesses dos filhos (...)
No primeiro momento, mesmo que os pais não tenham afinidade,
será concedido de igual forma a guarda compartilhada, só será
guarda unilateral quando incidir um grande litígio ou o cônjuge ou
companheiro expressamente recuse.
O art. 227, §6º: estabelece que haverá igualdade entre os filhos obtidos
na constância ou fora do casamento.
NA CONSTÂNCIA
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os
filhos:
I - nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a
convivência conjugal;
II - nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade
conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o
marido;
IV - havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários,
decorrentes de concepção artificial homóloga;
Excedentários: não foram utilizados nenhuma vez para fecundar.
V - havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia
autorização do marido.
Art. 1.601. Cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos
nascidos de sua mulher, sendo tal ação imprescritível.
Parágrafo único. Contestada a filiação, os herdeiros do impugnante têm direito
de prosseguir na ação.
O pai tem o direito de reconhecer a filiação e contesta-la, tendo caráter
imprescritível.
Mesmo que a mulher diga que o filho não é do seu marido, ele tem o
direito de colocar a prova a filiação.
FORA DO CASAMENTO
Art. 1.605. Na falta, ou defeito, do termo de nascimento, poderá provar-se a
filiação por qualquer modo admissível em direito:
I - quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais,
conjunta ou separadamente;
II - quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos.
Art. 1.610. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando
feito em testamento
REPRODUÇÃO ASSISTIDA
O pressuposto é obter o reconhecimento pela vontade.
Inseminação artificial HOMÓLOGA
Material genético é colhido dos pais (pai e mãe).
Poderá ser feito mesmo que falecido o marido.
Inseminação Artificial HETERÓLOGA
Material genético é colhido através de um doador.
Necessita de prévia autorização do marido.
Embriões crioconservados: no qual o marido concedeu sua
autorização.
Os embriões não são nascituros.
Marido autoriza o auxílio de uma clínica, para buscar uma material
genético anônimo para fazer a fertilização da sua cônjuge.
Art. 1.610. O reconhecimento não pode ser revogado, nem mesmo quando feito em
testamento
VI - nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe
sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida
civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o
consentimento;
IX - exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e
condição.
QUESTÕES DO EXERCÍCIO
07- Ação negatória de paternidade (art. 1.601), que tem como característica ser
imprescritível e necessita da via judicial, e afasta a presunção de paternidade
em decorrência da impotência generandi – homem- (art. 1.599).
Ausência de vínculo biológico e a paternidade biológica.
Não está configurado a posse do estado de filho.
Já na impotência coeundi, torna-se impossível.
Não existem tipificações que contextuem a condição da paternidade
socioafetiva, as construções foram criadas a partir da jurisprudência.
08- Redação de até 50 linhas sobre o tema.
prova
09-
b) Todo reconhecimento espontâneo será considerado irrevogável (art. 1609),
não cabe anulação porque não existe vício da vontade, ademais tem todos os
requisitos como do estado da posse de filho (trato, fama e nome).
=/= da anulação: que precisa de vício da vontade, caracterizado por erro, dolo
e coação.
10- Após a maioridade e emancipação garante quem foi reconhecido como
filho, prazo de 4 anos para impugnar ou afastar(prazo decadencial) a
paternidade (art. 1.614).
Podendo ingressar com uma ação de investigação de paternidade: o
estado de filiação é imprescritível e eu indico alguém como pai.
11- Ausência de vínculo biológico e ausência de paternidade socioafetiva. Ou
seja mesmo que a ação seja imprescritível, mas se não for caracterizado pelos
dois elementos, que não basta vínculo biológico e ausência de paternidade
socioafetiva.
12-
MULTIPARENTALIDADE
Será reconhecido, somente, por via judicial
Provimento 63/2017 CNT: norma administrava que garantem um
parâmetro de paternidade socioafetivo e multiparentalidade.
Adoção corta os vínculos biológicos que existiam antes, com exceção
dos impedimentos matrimoniais.
a) Não, foi decisão do STF em repercussão geral que atribuiu a
possibilidade de multiparentabilidade, onde há a presença de
paternidade socioafetiva e há um ingresso de ação de investigação de
paternidade biológica, as quais serão reconhecidas concomitantemente.
E ambos os pais desejam reconhecer como filha, não existindo
hierarquia entre os vínculos afetivos e biológicos.
b) Já respondido.
c) Paternidade e sucessórios.
d) Não, os cartórios não podem reconhecer
e) OLHAR O PROVIMENTO.
Ação de reconhecimento de paternidade sociafetiva (que poderá ser,
somente, por via judicial)
Caso de adolescentes que são menores de idade, só podem ter
reconhecido a multiparentabilidade, se for para proteção do melhor
interesse. Caso não seja reconhecido, poderá ser litigado por esta,
quando adquirir a maioridade.
13-
a) Os pais são obrigados a agir sempre em prol do melhor interesse da
criança/adolescente, que causam o descumprimentos deveres oriundos
do poder familiar (Art. 1630 e 1.634)
b) Sim, se comprovado o dano (art. 186) que é requisito da
responsabilidade civil (dano, nexo, culpa –imperícia, negligência e
imprudência).
Danos morais: 3 anos para acionar o poder judiciário de prescrição,
contados da maioridade.
AULA
ALIMENTOS NO DIREITO DE FAMÍLIA
Pode ser reconhecido em dinheiro ou bens materiais (coisas para
consumo)
Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o
alimentando, ou dar-lhe hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de
prestar o necessário à sua educação, quando menor.
Parágrafo único. Compete ao juiz, se as circunstâncias o exigirem, fixar a forma
do cumprimento da prestação.
Funda-se sobre o fundamento da solidariedade.
As prestações devidas e não pagas, são prescritas em 2 anos,
sempre contados a partir da MAIORIDADE (Art. 206, 2ª parte).
Não corre o prazo prescricional enquanto houver poder familiar, e
também para os absolutamente incapazes.
Os alimentos aos idosos (mais de 60 anos) é responsabilidade
solidária, onde todos os filhos respondem pela obrigação de
conceder alimentos.
ECA
Art. 22. Aos pais incumbe o dever de sustento, guarda e educação dos filhos
menores, cabendo-lhes ainda, no interesse destes, a obrigação de cumprir e
fazer cumprir as determinações judiciais.
PARENTESCO
Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes,
guardada a ordem de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos
como unilaterais.
LEMBRAR!!!: Na linha colateral consanguínea vai até o 4º grau e
colateral por afinidade até o 2º para pedir alimentos.
Até os irmãos podem ser compelidos a pagar os alimentos.
A linha colateral por afinidade e consanguínea tem a obrigação de
prestar alimentos até o 2º grau e 4º, em linhas mais afastadas não se
pode criar obrigações se não decorre de lei, por razão de práticas
reiteradas.
Dia 06/06/19
Alimentos Transitórios
Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de
prestar alimentos.
Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver
procedimento indigno em relação ao devedor.
Quando é filho menor, não corre a prescrição quando menor de 18 anos. Após
dois anos (20 anos – art. 206), começa a correr a prescrição.
Art. 206, § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data
em que se vencerem.
IRREPETIBILIDADE, em regra...mas:
O pai que foi obrigado a pagar os alimentos gravídicos (art. 884 e 885)
mas não foi reconhecido como pai, e após descobre-se quem é o
verdadeiro pai, então aquele que foi obrigado a pagar os alimentos
poderá ingressar com a ação de cobrança do verdadeiro pai, em razão do
princípio do enriquecimento sem causa.
FXAÇÃO DO QUANTUM ALIMENTÍCIO
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
Razoabilidade
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
Não é obrigação solidária, em regra. Porque o credor não pode escolher livremente,
quem poderá pagá-lo, em razão do grau de parentesco em linha reta, infinita e de
parentesco colateral, finita.
SOLIDARIEDADE PASSIVA
Estatuto do Idoso, art. 12: O idoso poderá escolher quem irá demandar para o pedido de
alimentos, e aquele que foi declarado a pagar alimentos pode entrar com uma ação contra os
outros filhos.
Obrigação recíproca entre pais e filhos.
Ordem de preferência
Art. 1.697. Na falta dos ascendentes cabe a obrigação aos descendentes, guardada a ordem
de sucessão e, faltando estes, aos irmãos, assim germanos como unilaterais.
AFINS
Art. 1.595. Cada cônjuge ou companheiro é aliado aos parentes do outro pelo vínculo da
afinidade.
§ 1o O parentesco por afinidade limita-se aos ascendentes, aos descendentes e aos irmãos do
cônjuge ou companheiro.
Exemplo: Quando ocorre uma desídia do filho quando há pagamento pelo pai dos alimentos
necessários a ele para sua subsistência, poderá o pai pleitear culpa deste.
CASOS EXCEPCIONAIS.
DOUTRINA E JURISPRUDÊNCIA
PODENDO HAVER A PRISÃO CIVIL DOS AVÓS, MAS QUE PODEM SOFRER UMA
PRISÃO MAIS BRANDA PELA CONDIÇÃO DE IDOSO.
Art. 1.701. A pessoa obrigada a suprir alimentos poderá pensionar o alimentando, ou dar-lhe
hospedagem e sustento, sem prejuízo do dever de prestar o necessário à sua educação,
quando menor.
Revisão e exoneração.
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os
supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado reclamar ao juiz, conforme as
circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo.
EXTINÇÃO
Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de
prestar alimentos.
Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver
procedimento indigno em relação ao devedor.
ALIMENTOS TRANSITÓRIOS
Art. 1.708. Com o casamento, a união estável ou o concubinato do credor, cessa o dever de
prestar alimentos.
Parágrafo único. Com relação ao credor cessa, também, o direito a alimentos, se tiver
procedimento indigno em relação ao devedor.
Quando é filho menor, não corre a prescrição quando menor de 18 anos. Após
dois anos (20 anos – art. 206), começa a correr a prescrição.
Art. 206, § 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data
em que se vencerem.
IRREPETIBILIDADE, em regra...mas:
O pai que foi obrigado a pagar os alimentos gravídicos (art. 884 e 885) mas
não foi reconhecido como pai, e após descobre-se quem é o verdadeiro pai,
então aquele que foi obrigado a pagar os alimentos poderá ingressar com a
ação de cobrança do verdadeiro pai, em razão do princípio do enriquecimento
sem causa.
FXAÇÃO DO QUANTUM ALIMENTÍCIO
Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os
alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social,
inclusive para atender às necessidades de sua educação.
§ 1o Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos
recursos da pessoa obrigada.
Não é obrigação solidária, em regra. Porque o credor não pode escolher livremente,
quem poderá pagá-lo, em razão do grau de parentesco em linha reta, infinita e de
parentesco colateral, finita.
É salutar a praxe da petição inicial vir assinada por ambos os ex-cônjuges, juntamente com o
procurador ou procuradores das partes, como vinha previsto na Lei nº 6.515/1977, art. 34, §§ 1º
e 3º, que se endereçava à separação, mas aplicável por analogia ao divórcio, sendo omisso o
Código atual. Esta providência reflete a plena consciência dos peticionários. Caso aqueles não
puderem ou não souberem escrever, permite-se que outra pessoa o faça a rogo deles. Rezava
o § 1º: “A petição será também assinada pelos advogados das partes ou pelo advogado
escolhido de comum acordo.” E o § 3º: “Se os cônjuges não puderem ou não souberem
assinar, é lícito que outrem o faça a rogo deles.”