Fresadora
Fresadora
Fresadora
PROCESSOS DE USINAGEM I
FRESADORA
ADRIANO SCHAPLA ANDR KEMPKA FERNANDO LOPES NUNES RENAN MICHEL GALLI PALIGA
ERECHIM 2010
NDICE:
1 INTRODUO........................................................................................................... 4 2 FRESADORA.............................................................................................................. 5 2.1 Tipos de Fresadoras............................................................................................... 5 2.1.1 Fresadoras CNC........................................................................................... 9 2.2 Partes da Fresadora............................................................................................... 9 2.3 Principais Acessrios para Fresadoras.............................................................. 11 3 FRESAS...................................................................................................................... 15 3.1 Classificao das Fresas...................................................................................... 15 3.1.1 Quanto ao Mtodo de Fresamento............................................................ 16 3.1.1.1 Fresa para Fresamento Perifrico................................................. 16 3.1.1.2 Fresa para Fresamento Frontal..................................................... 16 3.1.2 Quanto ao Tipo de Construo das Fresas............................................... 17 3.1.2.1 Fresa Inteiria................................................................................. 17 3.1.2.2 Fresa Calada.................................................................................. 18 3.1.2.3 Fresa com Dentes Substituveis..................................................... 18 3.1.3 Quanto a Forma Geomtrica das Fresas.................................................. 19 3.1.3.1 Fresa Cilndrica............................................................................... 19 3.1.3.2 Fresas de Disco................................................................................ 19 3.1.3.3 Serras............................................................................................... 20 3.1.3.4 Fresas com Haste............................................................................. 20 3.1.3.5 Fresas Angulares............................................................................. 22 3.1.3.6 Fresas com Perfil Constante.......................................................... 24 3.1.4 Quanto ao Tipo de Flanco ou Superfcie de Incidncia das Fresas........ 27 3.1.4.1 Fresas com Superfcie de Incidncia Fresada.............................. 27 3.1.4.2 Fresas com Superfcie de Incidncia Detalonada........................ 27 3.1.5 Quanto forma dos dentes das fresas e dos canais entre os dentes....... 27 3.1.5.1 Fresas com Dentes e Canais Retos................................................ 27 3.1.5.2 Fresas com Dentes e Canais Helicoidais....................................... 28 3.1.5.3 Fresas com Dentes e Canais Bi-helicoidais................................... 28 3.1.6 Quanto ao Sentido de Corte das Fresas.................................................... 28 3.1.6.1 Fresa com Sentido de Corte a Esquerda....................................... 28 3.1.6.2 Fresa com Sentido de Corte a Direita........................................... 29 3.1.7 Quanto a Montagem ou Fixao das Fresas na Mquina....................... 29 3.1.7.1 Montagem Sobre um Eixo Auxiliar............................................... 29 3.1.7.2 Montagem Atravs da Haste da Ferramenta............................... 29 3.1.7.3 Montagem com Auxilio de Parafusos e Chavetas........................ 31 3.1.8 Quanto Aplicao das Fresas.................................................................. 31 3.1.8.1 Para Usinagem de Rasgos e Canais Diversos............................... 31 3.1.8.2 Para Usinagem de Rebaixos para Chavetas................................. 33 3.1.8.3 Para Usinagem de Guias de Maquinas......................................... 34 3.1.8.4 Para Usinagem de Engrenagens.................................................... 36 3.1.8.5 Para Usinagem de Roscas.............................................................. 36 3.1.8.6 Para Realizar Rebaixos em Superfcies........................................ 36
4 FRESAMENTO......................................................................................................... 37 4.1 Fresamento Frontal............................................................................................. 37 4.2 Fresamento Tangencial....................................................................................... 38 4.2.1 Fresamento Concordante ou Para Baixo.................................................. 38 4.2.2 Fresamento Discordante ou Para Cima.................................................... 38 5 ESCOLHA DA FRESA............................................................................................. 39 5.1 Fresadora Horizontal.......................................................................................... 39 5.1.1 Fresamento de Ranhuras e Contornos..................................................... 39 5.1.2 Fresamento de Ranhuras (Chavetas)........................................................ 39 5.1.3 Fresamento de Guias Prismticas............................................................. 40 5.1.4 Fresamento de Ranhuras com Perfil Constante...................................... 40 5.1.5 Fresamento de Canais................................................................................ 40 5.1.6 Fresamento de Roscas................................................................................ 40 5.2 Fresadora Vertical............................................................................................... 41 5.2.1 Fresamento Frontal.................................................................................... 41 5.2.2 Fresamento de Cantos a 90...................................................................... 41 5.2.3 Fresamento de Ranhuras em T................................................................. 41 5.2.4 Fresamento de Guias em Forma de Calda de Andorinha...................... 42 5.2.5 Fresamento de Canais................................................................................ 42 5.2.6 Fresamento de Faceamento....................................................................... 42 5.3 Fresamento de Engrenagens.............................................................................. 43 5.3.1 Tipos de Diviso.......................................................................................... 44 5.3.1.1 Diviso Direta ou Elementar......................................................... 44 5.3.1.2 Diviso Indireta.............................................................................. 45 5.3.1.3 Divises Diferenciais...................................................................... 45 6 DESGASTE DA FERRAMENTA NO FRESAMENTO....................................... 45 6.1 Variaes da Temperatura................................................................................. 45 6.2 Variao dos Esforos Mecnicos...................................................................... 46 7 ESCOLHA DAS CONDIES DE USINAGEM E DO NMERO DE DENTES DA FRESA......................................................................... 46 7.1 Profundidade de Usinagem............................................................................... 46 7.2 Penetrao de Trabalho..................................................................................... 46 7.3 Avano................................................................................................................. 47 7.4 Velocidade de Corte........................................................................................... 47 7.5 Nmero de Dentes.............................................................................................. 47 7.5.1 Fresa de Passo Largo (Poucos Dentes).................................................... 47 7.5.2 Fresa de Passo Fino (Nmero Grande de Dentes).................................. 48 7.5.3 Fresa de Passo Mdio (Nmero Intermedirio de Dentes..................... 48 8 CONCLUSO........................................................................................................... 49 9 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.................................................................... 50
1 INTRODUO
O fresamento um processo para a obteno superfcies usinadas pela remoo progressiva de uma quantidade pr-determinada de material da pea de trabalho a uma taxa de movimento ou avano relativamente baixa mediante a uma ferramenta multicortante, a fresa, que gira a uma alta velocidade. A caracterstica principal do processo de fresamento que cada aresta de corte da fresa remove a sua parcela do material na forma de cavacos individuais pequenos. O fresamento se diferencia dos demais processos de usinagem devido a sua cinemtica onde a pea translada e ferramenta gira. A mquina ferramenta que propicia a operao a fresadora. Esta operao pode gerar superfcies no planas e no de revoluo, ao contrrio de alguns outros processos de usinagem.
2 - FRESADORAS
As fresadoras so mquinas de movimento contnuo, destinadas a usinagem de materiais, onde se removem os cavacos por meio de uma ferramenta de corte chamada fresa, a operao de retirada de cavacos chamada de fresameto. Desde que apareceram at hoje, tem apresentado uma evoluo construtiva notvel que permite uma faixa muito ampla de operaes. As fresadoras, para alcanar o maior rendimento, devem ter uma arquitetura que as torne slidas, porque o mandril porta-fresa submetido a esforos notveis de toro, pois a ferramenta ataca, com suas arestas cortantes, um amplo arco de material na superfcie das peas. Tais esforos variam tambm com a intensidade, segundo uma freqncia que pode redundar em vibraes danosas para a mquina, se esta no for suficientemente robusta. A ferramenta de trabalho da fresadora classificada de fios mltiplos e se poder montar num eixo chamado portafresas. As combinaes de fresas de diferentes formas conferem mquina caractersticas especiais e, sobretudo vantagens sobre outras mquinas-ferramenta. Uma das principais caractersticas da fresadora a realizao de uma grande variedade de trabalhos tridimensionais. O corte pode ser realizado em superfcies situadas em planos paralelos, perpendiculares, ou formando ngulos diversos: construir ranhuras circulares, elpticas, fresagem em formas esfricas, cncavas e convexas, com rapidez e preciso. Algumas das caractersticas que podem nos dar idia da mquina esto citadas abaixo: Comprimento e largura da mesa; Giro da mesa em ambos os sentidos; Mximo deslocamento longitudinal da mesa; Mximo deslocamento transversal da mesa; Mximo deslocamento vertical do suporte da mesa; Mxima altura da superfcie da mesa em relao ao eixo principal; Maiores e menores nmeros de RPM do eixo principal; Avanos da mesa em mm/min; Velocidade e potencia do motor; Peso que a maquina suporta sobre a mesa. Estas caractersticas so as que permitem identificar a mquina nos catlogos comerciais, onde so explicadas com detalhes. A operao de fresamento se diferencia onde a ferramenta gira, proporcionando o corte. A mesa, na qual a pea fixada, pode controlar os movimentos de avano deixando a pea de acordo com o projeto.
A fresadora universal, mostrada na Fig. 2.2, uma derivada da fresadora horizontal. Pode utilizar as fresas tanto em rvores horizontais como em verticais, podendo inclinar horizontalmente a mesa. Alm dos servios normais da fresadora horizontal, tambm pode efetuar ranhuras helicoidais sobre superfcies cilndricas e setores circulares perfilados.
A fresadora Vertical, mostrada na Fig. 2.3, dispe somente do eixo rvore vertical. So mquinas muito robustas e empregadas em servios com necessidade de grandes potenciais. Isto tudo devido grande rigidez permitida pela forma da coluna e pela disposio da cadeia cinemtica (engrenagens, eixos e rolamentos). Servem para facear e efetuar ranhuras e perfitados retilneos ou circulares.
As fresadoras especiais enquadram-se na classe das fresadoras que se destinam a trabalhos especficos. Por exemplo, fresadora copiadora, cortadora de rodas dentadas, ferramenteira, etc. A fresadora Ferramenteira, mostrada na Fig. 2.4 uma mquina muito verstil, com movimentos no cabeote vertical e horizontal na mesa. aplicada para trabalho em peas pequenas e com formato complicado. A mesa oferece tambm inclinao na vertical.
As fresadoras Faceadoras, mostrada na Fig. 2.5, so usadas no faceamento de peas em grandes lotes. So mquinas muito robustas e de poucos recursos gerais.
A fresadora Duplicadora ou Copiadora, mostrada na Fig. 2.6, tambm chamada de mquina fresadora com copiador automtico. Ela possibilita o terceiro movimento, que operao executada pela contornadora. O gabarito usado nesta mquina deve ser uma rplica em trs dimenses da pea a ser executada.
f) suporte da mesa: o rgo que sustenta a mesa e seus mecanismos de acionamento. uma pea de ferro fundido que se desliza verticalmente no corpo da mquina atravs de guias, por meio de um parafuso telescpico e uma porca fixa. Quando necessrio, para alguns trabalhos, imobiliza-se por meio de um dispositivo de fixao; g) caixa de velocidades do eixo principal: formada por vrias engrenagens que podem acoplar-se com diferentes relaes de transmisso, para permitir uma grande variedade de velocidades do eixo principal. Normalmente encontra-se alojada internamente na parte superior do corpo da mquina. O acionamento independente da caixa de avano, o qual permite determinar criteriosamente as melhores condies de corte; h) caixa de velocidades dos avanos: um mecanismo formado por vrias engrenagens montadas no interior do corpo da fresadora, prximo a sua parte central. Em geral, recebe o movimento diretamente do acionamento principal da mquina. Atravs de acoplamentos de rodas dentadas que se deslizam axialmente, podem ser estabelecidas diversas velocidades de avanos. Em algumas fresadoras, a caixa de velocidades dos avanos est colocada no suporte da mesa com um motor especial e independente do acionamento principal da mquina.
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A instalao de alguns acessrios, na mesa de trabalho da fresadora, deve ser realizada com muita ateno para evitar erros dimensionais na usinagem. O exemplo clssico a instalao de uma morsa. Aps sua fixao na mesa deve-se fazer seu alinhamento, com auxlio de um relgio comparador, apalpando o seu mordente fixo que dever ficar paralelo ao movimento da mesa. Tambm necessrio verificar se no h cavacos que mantenham a morsa ligeiramente inclinada no plano paralelo ao cho. Outro conjunto de acessrios de grande importncia est relacionado com a fixao das ferramentas. Como j foi mencionado, o eixo rvore possui em sua extremidade um cone e chavetas. Neste cone pode-se fixar um mandril ou uma ferramenta de haste cnica. Para garantir a fixao utiliza-se uma haste roscada que atravessa a rvore. As chavetas evitam o deslizamento. Existem ferramentas de haste cnica que podem ser fixadas diretamente no cone de fixao do eixo-rvore, que pode ser Morse (menor esforo) ou ISO (maior fixao). Normalmente se tratam de ferramentas relativamente grandes. Para fixarem-se ferramentas menores, que possuem outra dimenso de cone, utiliza-se um mandril adaptador, como mostrado na Fig. 2.16. Nesta mesma figura pode-se observar na ponta do mandril a rosca onde se fixa a haste roscada.
Com relao ao mandril, podem-se ter trs tipos: universal (Jacobs), porta-pina e porta-ferramenta. O mandril universal muito utilizado em furadeiras manuais, mas tambm pode ser utilizado em fresadoras, mas com ressalvas. S podem ser fixadas ferramentas de haste cilndrica e cujo esforo no seja elevado, pois a presso no ser suficiente. A Fig. 2.17 apresenta um mandril Jacobs.
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O mandril porta-pina possui modo de trabalho similar ao Jacobs, mas permite uma fora de fixao maior. Tambm indicado para ferramentas de haste cilndrica. A pina uma pea nica com um furo central no dimetro da haste a ser fixada e com diversos cortes longitudinais que lhe do flexibilidade de fechar este furo em alguns dcimos de milmetro. Este mandril composto de duas partes. A primeira, que o mandril propriamente dito, possui uma cavidade que receber a pina. Esta cavidade possui uma superfcie cnica de igual formato da pina. A segunda parte denominada de porca, e rosqueada no mandril. A Fig. 2.18 ilustra um mandril porta-pina e dois modelos de pina. Durante o rosqueamento a porca fora a pina a entrar na cavidade do mandril, e devido forma cnica, obriga a pina a se fechar e fixar a ferramenta.
Para ferramentas de maior porte, e conseqentemente, maior esforo de usinagem, necessrio uma maior garantia de que no haja um deslizamento entre o mandril e a prpria ferramenta. Nestes casos o mandril possui chavetas, que podem ser transversais (quando o mandril curto) ou longitudinais. A Fig. 2.19 apresenta alguns modelos de mandril.
A Fig. 2.17 apresenta um mandril curto com chaveta longitudinal. A Fig. 2.18 ilustra o mandril curto com chaveta transversal. A Fig. 2.20 apresenta um mandril portafresa longo com chaveta longitudinal, tambm denominado de eixo porta-fresa de haste longa.
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3 FRESA
So ferramentas rotativas para usinagem de materiais, constitudas por uma srie de dentes e gumes, geralmente dispostos simetricamente em torno de um eixo. Os dentes e gumes removem o material da pea bruta de modo intermitente, transformando-a numa pea acabada, isto , com a forma e dimenses desejadas.
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3.1.1 - Quanto ao Mtodo de Fresamento 3.1.1.1 Fresa para fresamento perifrico (Tangencial)
No fresamento perifrico, a superfcie usinada, gerada por dentes e gumes localizados na periferia do corpo da ferramenta, situa-se, de modo geral, num plano paralelo ao eixo da fresa. O fresamento perifrico ou tangencial usualmente realizado em fresadoras com eixo rvore na posio horizontal. A largura de corte geralmente substancialmente maior do que a penetrao de trabalho. A superfcie usinada gerada pelo gume principal.
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Acopladas regulveis: usadas na abertura de ranhuras profundas, com larguras ajustveis, sendo constitudas de duas fresas de disco, encaixadas uma na outra.
3.1.3.3 Serras:
So fresas com largura reduzida, usadas para o corte de materiais. Para um melhor desempenho da ferramenta, usam-se, em geral, velocidades de corte mais altas e pequenos avanos por dente.
Figura 8 Serra.
Segue abaixo exemplos de alguns tipos de fresas com haste: Fresas de topo de haste cilndrica: So padronizadas pela norma DIN 844, tm de 3 a 10 gumes, dependendo do dimetro. Os gumes de topo (secundrio) em geral no se estendem at o centro da fresa.
Fresas de topo de haste cnica: So padronizadas pela norma DIN 845. Estas fresas tem cone Morse e furo roscado, para fixao em sentido axial.
Fresas de haste para ranhuras "T": Padronizadas pela norma DIN 851. So fresas com haste cilndrica, construdas especialmente para abrir ranhuras em T, como as usadas em mesas de mquinas-ferramenta.
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Fresas de haste para ranhuras Woodruff: So fresas com haste cilndrica, especificadas para abrir ranhuras para chavetas do tipo Woodruff. So padronizadas pela norma DIN 850.
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Fresa prismtica: Usadas para abrir guias prismticas. Pela norma DIN 847 so padronizados os ngulos de 45, 60 e 90.
Fresa angular para ferramentaria: Destina-se ao fresamento de ranhuras retas (angular simples) e helicoidais (bi-angular) em ferramentas.
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Fresas angulares com haste cilndrica: So fresas usadas em ferramentarias. Tm a forma de uma cauda de andorinha.
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Fresas Cncavas: Podem ser inteirias ou acopladas (bipartidas). Usadas para executar superfcies semicirculares, com raios de 0,5 at 20 mm. So padronizadas pela norma DIN 855.
Fresas de Arredondar Cantos: So fresas de um quarto de crculo, usadas para arredondar cantos.
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Fresas de Mdulo: So fresas detalonadas para abertura dos rasgos de engrenagens. So fornecidas de acordo com o mdulo de engrenagens a fresar em jogos de 8 ou 15 fresas, cada qual para engrenagens com um nmero especfico de dentes.
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3.1.4 Quanto ao tipo de flanco ou superfcie de incidncia das fresas 3.1.4.1 Fresas com Superfcie de Incidncia Fresada:
Como exemplo deste tipo de ferramenta, temos as fresas cilndricas ou perifricas, fresas de disco e tambm as fresas de topo. Dentre as vrias aplicaes destas, pode-se citar o rebaixo de superfcies (fresas cilndricas), abertura de ranhuras (fresas de disco) e faceamento e fresamento de contornos (fresas de topo).
3.1.5 Quanto forma dos dentes das fresas e dos canais entre os dentes 3.1.5.1 Fresas com Dentes e Canais Retos:
Nas fresas com dentes e canais retos, isto , paralelos ao eixo da fresa, os gumes saem e entram em corte bruscamente na pea, gerando maiores impactos e variaes na velocidade e na potncia de corte do que as fresas com dentes e canais helicoidais. Como exemplo deste tipo de ferramenta, temos alguns tipos de fresas cilndricas, fresas de disco, fresas com haste e fresas detalonadas. A Fig. 3.4 mostra um exemplo desse tipo de fresa.
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3.1.6 Quanto ao sentido de corte das fresas 3.1.6.1 Fresa com Sentido de Corte Esquerda:
Para identificar o sentido de corte, deve-se observar o topo da fresa, olhando em direo ao seu eixo. Se a fresa corta girando em sentido anti-horrio, fala-se em corte esquerda. A Fig. 3.1 mostra um exemplo desse tipo de fresa.
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3.1.7 Quanto montagem ou fixao das fresas na mquina 3.1.7.1 Montagem sobre um eixo auxiliar (sobre mandril):
A fixao de fresas cilndricas tangenciais (com gumes localizados na periferia) so um exemplo deste tipo de montagem. O eixo auxiliar (que est acoplado ao eixo rvore atravs de um parafuso central) proporciona a fixao da ferramenta atravs de uma chaveta. A funo da chaveta evitar que a ferramenta gire ao redor do eixo (mandril).
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Figura 3.24 Fresa com haste cilndrica montada com auxlio de pina.
Montagem de fresa com haste cnica: As fresas com haste cnica, quando de dimenses reduzidas, tambm so montadas com auxlio de um dispositivo (um cone de reduo) acoplado no eixo rvore da fresadora (Fig. 3.26). Se a ferramenta possuir dimenses maiores, pode-se mont-la diretamente na mquina (Fig. 3.27).
Figura 3.26 Montagem de fresa com haste cnica auxiliada por dispositivo.
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3.1.8 Quanto aplicao das fresas 3.1.8.1 Para usinagem de rasgos e canais diversos:
Essas ferramentas so usadas para executar as mais variadas operaes de fresamento, como usinagem de ranhuras (ou rasgos), rebaixos, faceamento e contornos. A seguir alguns exemplos de aplicaes: Fresa de disco - aplicada para usinagem de ranhuras, rebaixos e contornos: As fresas de disco, por serem de diversas formas e tamanhos, alm da possibilidade de poderem ser montadas como um trem de fresas, so aplicadas nas mais variadas operaes de usinagem. Na Fig. 3.29, fresas de disco acopladas (trem de fresas), executando um tipo de perfil (contorno) em uma pea.
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Figura 3.29 Fresas de disco acopladas executando contorno (rebaixo) em pea prismtica.
Fresa de topo - aplicada na usinagem de rasgos, contornos, rebaixos, etc.: As fresas de topo so usadas para facear, ranhurar, executar bolses, rebaixos, matrizes, gravaes, rasgos de diferentes tipos e tamanhos e fresar contornos. Na Fig. 3.30 tem-se a ferramenta executando um fresamento de canto a 90 em uma pea.
Fresa cilndrico-frontal - aplicada na usinagem de ranhuras e contornos: So semelhantes s fresas de topo, porm no tm haste de fixao prpria. So fresas que so montadas em hastes padronizadas. Na Fig.3.31, temos a ferramenta executando uma operao de fresamento de canal em cheio.
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Fresa detalonada - aplicada na usinagem de formas complexas: As fresas detalonadas podem ser inteirias (quando a fresa j tem a forma do perfil a ser produzido) ou o perfil a fresar pode ser obtido pela justaposio de vrias fresas (trem de fresas), formando assim o perfil desejado. Na Fig. 3.32 temos uma fresa executando uma superfcie semicircular convexa.
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Fresas frontais angulares - aplicadas na abertura de ranhuras em forma de cauda de andorinha: Estas ferramentas so aplicadas para abertura de guias de mquinas em forma de cauda de andorinha, com ngulos de 45, 50, 55 e 60. Na Fig. 3.35, temos uma fresa frontal angular executando uma ranhura tipo cauda de andorinha em uma pea de mquina ferramenta.
Figura 3.35 Fresa frontal angular executando a usinagem de ranhura em forma de cauda de andorinha.
Fresas prismticas - aplicadas na abertura de guias (ranhuras) prismticas: Estas fresas so usadas na abertura de guias prismticas para mquinas. Na Fig. 3.36, temos a ferramenta executando a usinagem de uma guia prismtica (em forma de "V") em uma pea.
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4 - FRESAMENTO
A operao de fresamento uma das mais importantes no processo mecnico de fabricao. A operao consiste em remover cavaco de um material com a finalidade de construir superfcies planas retilneas ou com uma determinada forma. Existem dois tipos principais de fresamento: fresamento frontal ou de topo e fresamento tangencial.
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Ranhuras.
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Permitem usinar quadrados, hexgonos, rodas dentadas e tambm utilizado para fresar engrenagens, que so fabricadas com fresas de perfil constante chamadas de fresa mdulo. O mdulo de uma engrenagem o quociente entre o dimetro primitivo e o nmero de dentes, como mostra a Fig. 5.14.
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Para fresar engrenagens faz-se o clculo do nmero de furos que o disco do aparelho divisor deve ter. A relao do divisor de 40:1 60:1 80:1 120:1. A mais utilizada, e disponvel 40:1. Relao do Divisor = 40.
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RD Z
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7.3 Avano:
Para a escolha do avano em uma operao de fresamento, vrios fatores devem ser levados em considerao, por exemplo, tipo da fresa, material da ferramenta, acabamento da superfcie, potncia da mquina, etc. O avano no diretamente proporcional a potencia consumida. Mantendo-se o mesmo volume de cavaco removido na unidade de tempo, o maior avano por dente acarreta um decrscimo da potncia consumida, pois aumenta a espessura do cavaco. O volume de cavaco removido por unidade de tempo no fresamento pode ser dado por:
V a p .ae . f z .z.n
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Onde ap a profundidade de usinagem, ae a penetrao de trabalho, fz o avano por dente, z o nmero de dentes da fresa e o n a rotao da fresa.
Vz f z .z.n
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Onde Vz a velocidade de avano. Uma modificao do avano de corte altera a espessura mdia do cavaco e uma modificao na velocidade de avano altera o volume de material removido na unidade de tempo.
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8 CONCLUSO
Aps a realizao desse trabalho pode-se concluir que para desempenhar um processo de fresamento deve-se avaliar vrios parmetros, como a fresa a ser usada e a velocidade de corte e de avano, dependendo da fresadora que se tem, das propriedades do material da pea e tambm da geometria final que se deseja obter para a pea. Tambm nota-se que esse processo de usinagem muito verstil, pois possvel realizar uma vasta gama de operaes, por isso ele muito utilizado na indstria.
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9 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
MACHADO, lisson R.; ABRO, Alexandre M.; COELHO, Reginaldo T.; SILVA, Mrcio B. da, Teoria da Usinagem dos Materiais, 1 ed. Edgard Blcher, So Paulo, SP, 371p., 2009. STORTI, Adriana T.; ZANIN, Elisabete M.; CONFORTIN, Helena; AGRANIONIH, Neila T.; ZAKRZEVSKI, Snia B., Trabalhos Acadmicos da Concepo Apresentao, 1 ed. EdiFAPES, Erechim, RS, 200p., 2005. MANUAL Tcnico de Usinagem, Sandvik Coromant, Sucia, 2005. PALMA, Flvio, Mquinas e Ferramentas, SENAI-SC, Blumenau, SC, 2005. <http://www.dormertools.com/sandvik/2531/internet/s003592.nsf/Alldocs/Product*2D achiningSolutions*2DPDF*2ATH*2DPDFpt/$file/8Fresamento.pdf> Acesso em: 15 jun. 2010 http://java.cimm.com.br/cimm/construtordepaginas/htm/3_24_3370.htm Acesso em 15 jun. 2010
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