Meio Ambiente Gestão e Sustentabilidade
Meio Ambiente Gestão e Sustentabilidade
Meio Ambiente Gestão e Sustentabilidade
|
|
<ſ
|
|
Organizadores
MEIO AMBIENTE
gestão e sustentabilidade
1ª Edição
ANAP
Tupã/SP
2017
2
EDITORA
ANAP - Associação Amigos da Natureza da Alta Paulista
Pessoa de Direito Privado Sem Fins Lucrativos, fundada em 14 de setembro de 2003.
Rua Bolívia, nº 88, Jardim América, Cidade de Tupã, São Paulo. CEP 17.605-310.
Contato: (14) 3441-4945
www.editoraanap.org.br
www.amigosdanatureza.org.br
editora@amigosdanatureza.org.br
Ficha Catalográfica
ISBN 978-85-68242-47-6
CDD: 300
CDU: 304/49
CONSELHO DE PARECERISTAS
ORGANIZADORES DA OBRA
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ............................................................................... 11
Capítulo 1 ......................................................................................... 15
Capítulo2 ......................................................................................... 29
Capítulo 3 ......................................................................................... 57
Capítulo4 ......................................................................................... 79
APRESENTAÇÃO
Capítulo 1
Karina Granado2
Celso Maran de Oliveira3
1 INTRODUÇÃO
4Importante destacar que o mesmo relatório indica o crescimento de refugiados pelo mundo:
45,2 milhões em 2012; 51,2 milhões em 2013 e 59,5 milhões em 2014 (p. 06). UNHCR. The UN
Refugee Agency. Global Trends Forced Displacement in 2015. Disponível em:
<http://www.unhcr.org/576408cd7#_ga=1.73357715.1094797892.1462913926>. Acesso em:
11 jul.2016.
5 Estes dados não incluem informações relacionadas aos nacionais do Haiti que chegaram ao
Brasil desde o terremoto de 2010. Apesar de solicitarem o reconhecimento da condição de
refugiado ao entrarem no território nacional, seus pedidos foram encaminhados ao Conselho
Nacional de Imigração (CNIg), que emitiu vistos de residência permanente por razões
humanitárias. De acordo com dados da Polícia Federal, mais de 39.000 haitianos entraram no
Brasil desde 2010 até setembro de 2014 (ACNUR, 2014b).
6As ameaças climáticas não atingem todos de maneira uníssona. Se a discussão sobre os mais
afetados diretamente pelos desastres ambientais dentro de um território passa pela discussão
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -17
para Essam El - Hinnawi (1985), mas o trabalho: SAUNDERS, Patricia L. Environmental Refugees:
The origins of a construct. Political Ecology: Science, Myth and Power. School of Oriental and
African Studies – University of London. London: Arnold Publisher s, 2000, aponta que Lester
Brown já a cunhava desde década anterior.
18
8 Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Chile, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Venezuela,
Guiana e Suriname. Panamá e México são observadores.
9Art. 2º do Tratado Constitutivo da UNASUL.
10UNASUR (Decreto 7667/12 que ratificou o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul
Americanas, firmado em Brasília, em 23 de maio de 2008) Objetivos Específicos: Art. 3º, k) La
cooperación en materia de migración, con un enfoque integral, bajo el respeto irrestricto de los
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -21
Fonte: Menezes (2011, p. 94) e UNHCR. Global Trends Forced Displacement (2015, p. 13 e 14).
Importante destacar que este relatório da ONU aponta o número de 769.000 refugiados nas
Américas (adaptado pelos autores).
Países Total
Colômbia 113 mil
Haiti 25 mil
México 6,8 mil
Cuba 6,4 mil
Venezuela 6,7 mil
Peru 5,8 mil
Guatemala 5,6 mil
El Salvador 4,9 mil
12ARTICULO 24.- Los extranjeros que ingresen al país como "residentes transitorios" podrán ser
admitidos en las subcategorías establecidas por el artículo 24 de la Ley Nº 25.871, con los
siguientes alcances: h) Especiales: para los casos en que se justifique un tratamiento especial, la
DIRECCION NACIONAL DE MIGRACIONES podrá dictar disposiciones de carácter general que
prevean los recaudos a cumplimentar para ser admitidos como residentes transitorios especial
es. Asimismo, se tendrá en cuenta la situación de aquellas personas que, a pesar de no requerir
protección internacional, transitoriamente no pueden retornar a sus países de origen en razón
de las condiciones humanitarias prevalecientes o debido a las consecuencias generadas por
desastres naturales o ambientales ocasionados por el hombre. A este fin podrán tomar se en
cuenta las recomendaciones de no retorno que formulare el ALTO COMISIONADO DE LAS
NACIONES UNIDAS PARA LOS REFUGIADOS (ACNUR).
13 ARTÍCULO 65. (MIGRACIÓN POR CAMBIO CLIMÁTICO). El Consejo Nacional de Migración
promoverá la suscripción de convenios y acuerdos internacionales en temas de cambio
climático y medioambiental con los diferentes Estados, para la protección de bolivianas y
bolivianos afectados; asimismo, coordinará las políticas públicas que viabilicen, de ser
necesario, la admisión de poblaciones desplazadas por efectos climáticos, cuando exista riesgo
o amenaza a la vida, y sean por causas naturales o desastres medioambientales, nucleares,
químicos o hambruna.
24
14Artículo 59. Clasificación de las categorías y calidades migratórias: Las categorías y calidades
migratorias se detallan a continuación, indicando la competencia, plazo de permanência y
posibilidad de prórrogas y múltiples entradas. 59.2. En la categoría migratoria de “Temporal”:
Calidad Migratoria: Cooperación (T1) - Descripción: Para el extranjero a quien el Estado
peruano le reconoce tal categoría en virtud de tratados y convenios internacionales de los
cuales el Perú es parte, de cooperación gubernamental o no gubernamental, como expertos o
voluntarios, así como a los miembros de las Entidades e Instituciones de Cooperación Técnica
Internacional constituidas en el extranjero inscritas en la Agencia Peruana de Cooperación
Internacional (APCI) y que se rigen por los referidos instrumentos internacionales y
disposiciones especiales. Comprende también a aquel extranjero que ingresa al territorio
nacional para realizar actividades de carácter asistencial dentro del marco de la asistencia
social o ayuda humanitaria o en casos de desastres naturales, siempre que tal pedido sea
efectuado por un gobierno extranjero u organismo internacional o por alguna de las entidades
conformantes del Sistema Nacional de Gestión del Riesgo de Desastres (SINAGERD).
Competecia: MRE. Plazo de Permanencia: Durante el tiempo que establezca el Estado peruano.
Prórroga: Sí, de acuerdo a lo que determine el Estado Peruano Calidad Migratoria: Humanitaria
(T7): El Estado peruano tiene la potestad para otorgar esta calidad migratoria al extranjero,
que encontrando se en territorio nacional y sin reunir los requisitos para acceder a la condición
de asilado o refugiado se encuentre en situación de gran vulnerabilidad o peligro de vida en
caso de abandono del territorio peruano o para quien requiere protección en atención a
uma grave amenaza o acto de violación o afectación de sus derechos fundamentales, Del
mismo modo será aplicable para los solicitantes de refugio y asilo o para quienes hayan
migrado por motivos de desastres naturales y medioambientales; o para quienes han sido
víctima de trata o tráfico de personas; o para las niñas, niños y adolescentes no acompañados;
o para apátridas También se aplica para personas que se encuentren fuera del território
nacional en situaciones excepcionales de crisis humanitária reconocida internacionalmente,
que soliciten venir al Perú y obtener protección. Permite realizar atividades lucrativas de
manera subordinada, autónoma o por cuenta propia. Competencia: MRE. Plazo de
permanência: Hasta 183 días. Prórroga: Sí, hasta que las condiciones que dieron lugar a esta
calidad sigan siendo aplicables.
15 ACNUR. Proteção dos Refugiados na América Latina. Boas Práticas Legislativas. Quadro 40.
Disponível em: http://www.acnur.org/que-hace/proteccion/proteccion-de-refugiados-en
america-latina-buenas-practicas-legislativas/. Acesso em: 23 jun 2016.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 25
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
ALTO COMISSARIADO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA REFUGIADOS ACNUR. 2015. Disponível em:
<http://www.acnur.org/t3/portugues/noticias/noticia/ministerio-da-justica-anuncia
fortalecimento-do-conare-e-lanca-campanha-de-sensibilizacao/>. Acesso em: 10 mai. 2016.
CARDY, W.Franklin G. Environment and Forced Migration. United Nations Environment
Programme. Nairobi-Kenya. University of Oxford. 1994.
CARMO, Maria do. Unasul lança ideia de passaporte Sul-Americano. BBC Brasil. Disponível em:
<http://http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/12/141204_mercosul_passaporte
_mc>. Acesso em: 16 abr. 2016.
CERVO, Amado Luiz. Relações internacionais da América Latina: velhos e novos paradigmas.
Brasília: IBRI, 2001.
CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe. Tendências e Desafios dos
Refugiados na América Latina. 2010. Disponível em:
<http://www.cepal.org/celade/noticias/paginas/8/41138/ACNUR.pdf>. Acesso em: 17 mai.
2016.
COP21. ONU. Adoption Paris Agreement. 2015. Disponível em: <http://
http://unfccc.int/resource/docs/2015/cop21/eng/l09r01.pdf>. Acesso em: 14 abr. 2016.
CUNHA, J. S. Fagundes; GUERRA, Gustavo Rabay. Crises e perspectivas do desenvolvimento
latino-americano: a necessidade de harmonização legislativa e de criação de um tribunal
para a Unasul. Revista Internacional de Direitos Humanos. ISSN: 2318-6526 (v. 2, n. 1,
jan./jun.2014).
DERANI, Cristiane. Refugiado ambiental. Dicionário de Direitos Humanos. Disponível em:
<www.espmu.gov.br>. Acesso em: 12 abr. 2014.
DEYRA, Michel. Michel Deyra. Direito Internacional Humanitário. Comissão Nacional para as
Comemorações do 50º Aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem e
década das Nações Unidas para a Educação em matéria de Direitos Humanos - Gabinete de
Documentação e Direito Comparado - Procuradoria-Geral da República, 2001.
EL-HINNAWI, Essam. Environmental Refugees. UNEP, 1985.
GRANADO, Karina; OLIVEIRA, Celso Marande. Aspectos jurídicos dos refugiados ambientais no
contexto urbano. Novos Direitos: cidades em crise? – São Carlos : RiMa Editora, 2015, p.
161-174.
IPCC. Intergovernmental Panel on the Climate Change. 2007.<Disponível em:
http://www.ipcc.ch/>. Acesso em: 01 nov. 2014.
MARTINS, Etiene Coelho; VASCONCELLOS, Ana Marta Soares. UNASUL: o novo estágio da
integração Sul Americana. Curitiba: Juruá, 2009, p. 235.
MENEZES, Fabiano L. O panorama dos refugiados ambientais na América Latina. 60 anos de
ACNUR: perspectivas e futuro. São Paulo. 2011.318 p. Disponível em:<
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -27
http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/portugues/Publicacoes/2011/60_anos_d
e_ACNUR_-_Perspectivas_de_futuro.pdf?view=1>. Acesso em: 24 out. 2014.
OLIVEIRA, Celso Marande. Direito da Integração Mercosul: Mercado Comum do Sul. São Paulo:
Cultura, 2011.
OLIVEIRA, Celso Maran de; QUINELATTO, Carlos; GRANADO, Karina. Integração Sul-Americana:
o Direito da UNASUL. Temas de Integração. 1º Semestre de 2015, nº 33. Editora Almedina.
OLIVEIRA, Celso Maran de; ESPINDOLA, Isabela Battistello. Harmonização das normas jurídicas
ambientais nos países do mercosul. Ambient. soc., São Paulo, v.18, n.4, p. 1
18, dez. 2015. Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414
753X2015000400002&lng=pt&nrm=iso>. acessos
em 27 jun. 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1809-4422ASOC635V1842015.
OLIVEIRA, Maria José Galleno de Souza. Refugiados Ambientais: uma nova categoria de pessoas
na ordem jurídica internacional. Revista Internacional de Direito e Cidadania. n. 07. P. 123
132, junho de 2010.
ONU – Organização das Nações Unidas. Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados. 1951.
Disponível em:
<http://www.acnur.org/t3/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_relativa_ao
_Estatuto_dos_Refugiados.pdf?view=1>. Acesso em: 10 mai. 2016.
STEFFEN, W. et al. Global change and the earth system: a planet under pressure. Berlin:
Springer, 2004.
UE – União Europeia. Sistema Europeu Comum de Asilo. 2014. Disponível em:
<http://ec.europa.eu/dgs/home-affairs/e-library/docs/ceas-fact
sheets/ceas_factsheet_pt.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2014.
UNHCR. Global Trends Forced Displacement in 2015. Disponível em:
<http://www.unhcr.org/576408cd7#_ga=1.73357715.1094797892.1462913926>. Acesso
em: 11 ago. 2017.
28
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -29
Capítulo 2
1 INTRODUÇÃO
21Segundo o Código Florestal brasileiro, a Lei Nº 12.651/212, a APP é uma “área protegida,
coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de
fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas”.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -33
3 ESTUDOS DE CASOS
22 O Córrego Tiquatira, “cobra grande”, é afluente do Rio Tietê – “rio da água verdadeira” e
tem a forma de uma pequena Hidra. A hidra segundo o dicionário da língua portuguesa
(FERREIRA, 2001) é um animal de água doce, muito contrátil, que tem a forma de um pólipo
isolado, com 6 a 10 tentáculos, do ramo dos celenterados, ordem dos hidráceos. Nome dado
outrora às serpentes de água doce. Mitologia Hidra de Lerna, serpente de sete cabeças, que
renasciam assim que eram cortadas, morta por Hércules.
42
Figura 5 – Imagem satélite do córrego Tiquatira: rede hídrica e área da bacia hidrográfica
Canalização
território
criação
para
córrego
de
fechada
Desenvolvimento
e
Habitação
de
Municipal
Secretaria
dPairteitcaimpeançtãeo
população
da
afetada efluentes
de
despejo
com
margens
das
Ocupação
Urbanização
Programa
Favelas
de diretamente
sanitários
manancial
no partir
a
APP's
em
áreas
Reocupação
2012
de
Osasco
de
Município
do
Prefeitura risco
de
situações
das
Eliminação reas entada
removida
População
parovisão
a
hpara
bitacional
renda
baixa
de
População
D'Oeste
Colinas
Favela Regularização
fundiária ZEIS
-
152
Municipal
Lei Tietê
Rio
do
Sub-bacia
moradores
10.564
ocupada)
(área TAC20 5/Projeto
2007 famílias
2.461
CONAMA369/20
Resolução
OSASCO ha
30 Urbano
2008/2017
etapa
1º
Obras
1 .97 /20 9
Leifederal
Vias
Secretaria
Paulo
São
de
Município
do
Prefeitura rCebertura
ae
a
com
córregos
dos
de
tniafliczação
naelaimzeançtão" de
p"Saartir
ca
da
córregos,
dos asonstrução
cremoção
e
preácios
entamentos parque
O
mas
região,
na
referência
tornou-se
linear
Descaracterização
poluição
APP,
de
áreas
das certos
de
precárias
condições
as
persistem
Meio
e
Verde
do
Secretaria
Ambiente Canalização
Programa
Córregos
de moirdadogresá(fbiacai)
h70.476 Regularização
irregular
ocupação
da iasntenrtvamençtãos
de
área
na
Tiquatira
Córrego
Linear
Parque risco
de
situações
das
Eliminação Tiquatira
Córrego
do
Microbacia enchentes
hídricos,
corpos
dos
extensão
de
km
3,9
Parque: renda
baixa
de
População
Secretaria
Habitação
de
Recuperação
APP
da
atuação)
de
(área viário
sistema viário
sistema
… PAULO
SÃO
Públicas
ha
32 obra
e
Projeto
1984-87
Síntese
-
1
Quadro
casos
dos
iRentegração
e
urbano
meio
ao
APP's
dascuperação
Secretaria
Paulo
São
de
Município
do
Prefeitura Recuperação afetada
represa
da
margens
das
ambiental dPairteitcaimpeançtãeo
população
da efluentes
de
despejo
com
margens
das
Ocupação incorporado
e
implantado
projeto,
de
Parte
pela
diretamente
sanitários
manancial
no
implantação
a
com
públicos
espaços
de
Grajaú
Gaivotas,
Céu,
do
Cantinho TAC20 6/Projeto
2011-12
etapa
1º
2008/Obras Er adicação
risco
de
situações
das
Billings
Represa
da
Sub-bacia
renda
baixa
de
População
Habitação
de
Municipal Mananciais
Programa Billings
da
Estadual
Lei
moradores
30.000 residente
população
Florestal
Código
ocupada)
(área famílias
9.789 13.579/20 9
PAULO
SÃO
ha
154
4.771/1985
Federal
Lei
Preservação
de
Áreas
às
frente mplantados Peremasnenrtve-aAçPã'os
ifrente
de
Áreas
às
prioritários
Eixos
atuação
de implantação
pós
Situação
do
rIensptointsuáivçeãlo planejamento Situação
de
Unidade projeto
ao
anterior
ÁREA
DEINTERVENÇÃo
Intervenção
de
Área governo
do
Instância
Intervenção
de
Período beneficiada Perfil
População socioecônomico APP's
-
Permanente
projetos
dos
Tipologias 2016
autores,
pelos
Elaborado
Fonte.
Origem
de
Programa base
de
Legislação
Município
/ projeto
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -53
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
Capítulo 3
1 INTRODUÇÃO
2 CONTEXTO HISTÓRICO
rural passou de 30.829 (trinta mil oitocentos e vinte e nove) habitantes para
9.708 (nove mil setecentos e oito) em 1970, representando uma diminuição
de 68% (sessenta e oito por cento) (FEITOSA, 2015, p. 167).
Com os dados apresentados, é possível concluir que o crescimento
da população urbana da cidade de São Carlos na década de 1970 foi
extremamente superior ao crescimento da população urbana nacional no
mesmo período. Foi, respectivamente, de 274% (duzentos e setenta e
quatro por cento) no município contra 55,9% (cinquenta e cinco vírgula nove
por cento) no país, o que explica o fato de a porcentagem de população
urbana são-carlense ser superior, hoje, à taxa nacional. Nos anos 1980, as
cidades com população entre 100.000 (cem mil) e 500.000 (quinhentos mil)
habitantes tiveram um crescimento proeminente. A cidade de São Carlos é
um exemplo disso, apresentando uma taxa de crescimento anual de 2,75%
(dois vírgula setenta e cinco por cento) nessa década (FERNANDES, 2007,
p.36).
Sendo assim, no cenário nacional, a ocupação dos espaços urbanos
foi intensificada no século XX, tendendo a ser ainda maior no século XXI. No
município de São Carlos, esta ocupação foi ainda mais rápida e intensa na
segunda metade do século, despertando o interesse pela pesquisa.
Para Tibo (2011, p. 30):
Especial Federal Civil adjunto e a 2ª Vara Federal, além das novas instalações
do Fórum.
Conforme dispõe o artigo 2º, do Provimento n.378/2013 do Conselho
da Justiça Federal da Terceira Região, o Juizado Especial Federal e as Varas
Federais da 15ª Subseção Judiciária de São Carlos têm Jurisdição sobre os
municípios de Brotas, Descalvado, Dourado, Ibaté, Pirassununga, Porto
Ferreira, Ribeirão Bonito, Santa Cruz da Conceição, Santa Cruz das
Palmeiras, Santa Rita do Passa Quatro, São Carlos e Tambaú.
Os juízes federais lotados nas varas federais da 15ª Subseção
Judiciária da Seção de São Paulo, no âmbito de sua jurisdição, têm o
exercício pleno das competências constitucionalmente estabelecidas e
regulamentadas pela Lei nº 5.010/66.
Figura 1 – Comparação das ACPs Ambientais com as demais ações de natureza ambiental
Em relação aos réus nas Ações Civis Públicas (Figura 3), das 20 (vinte)
ACPs ambientais distribuídas, 10 (dez) tinham como réus pessoas jurídicas,
08 (oito) pessoas físicas, 01 (uma) autarquia e 01 (uma) o réu era o Estado
de São Paulo.
foram arquivados, 1 (um) está com vista para o Ministério Público, 1 (um) foi
remetido para vista à Procuradoria da União, 3(três) foram remetidos ao
TRF, 2(dois) acabaram de ser juntadas as petições iniciais, 4 (quatro) foram
disponibilizados no diário eletrônico, 1 (um) foram enviados para a
Advocacia da União, 4(quatro) estão com os autos conclusos para decisão e
1 (um) teve carta devolvida pelos correios juntada nos autos.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
que, no período de uma década, foram propostas apenas duas ações civis
públicas, concernentes a conflitos urbanísticos de natureza ambiental,
tangenciando o interesse qualificado da União no resguardo de um
ambiente ecologicamente equilibrado nos limites urbanos.
Assim, antes de concluirmos, surge a pergunta de se está
caracterizado um perfeito equilíbrio do ambiente urbano ou se há um
desconhecimento das perspectivas ambientais de adequação do espaço
urbano à atividade sócio econômico local, dos cidadãos utilitários destes e
dos órgãos de guarda e exercício das políticas públicas, necessárias ao
desenvolvimento sustentável.
Desta forma, a presente pesquisa pretende auxiliar na proposta de
ações concretas cabíveis ao Executivo local, estadual ou federal, no sentido
de melhorias das condições ambientais da cidade e da qualidade de vida dos
que nela habitam, dentro do conceito de funcionalidade das cidades.
8 REFERÊNCIAS
BRASIL. Presidência da República. Casa Civil. Subchefia para Assuntos Jurídicos. Lei 7.347, de 24
de junho de 1985. Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao
meio-ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico,
turístico e paisagístico e dá outras providências. Disponível em<
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7347orig.htm> Acesso em: 03 abr. 2016.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes; LEITE, José Rubens Morato (org.) Direito constitucional
ambiental brasileiro. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
FEITOSA, Jardel Pontes. 2015. Industrialização e Urbanização em São Carlos nas Décadas de
1930 a 1960. Dissertação de mestrado. (Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo) –
Instituto de Arquitetura e Urbanismo. Universidade de São Paulo.
FERNANDES, Aldo Loy. Oferta e Demanda de Agregados para a Construção Civil no Município de
São Carlos-SP. 2007. 126 f. Dissertação (Mestrado). Pós-Graduação em Desenvolvimento
Regional e Meio Ambiente. Centro Universitário de Araraquara.Araraquara, 2007.
Disponível em:
<http://www.uniara.com.br/arquivos/file/cursos/mestrado/desenvolvimento_regional_me
io_ambiente/dissertacoes/2007/aldo-loy-fernandes.pdf>. Acesso em: 09 maio 2016.
FERNANDES, Edésio. A Nova Ordem Jurídico - Urbanística do Brasil. Revistas Magister Direito
Ambiental e Urbanístico. 2:1-13, 2005. Disponível em: <
http://docplayer.com.br/12699139-A-nova-ordem-juridico-urbanistica-no-brasil.html>.
Acesso em: 04 abr.2016.
–––––. FERNANDES, Edésio. Do Código Civil ao Estatuto da Cidade algumas notas sobre a
trajetória do Direito Urbanístico no Brasil. URBANA, Caracas, v. 7, n.
30, janeiro 2002. Disponível em
<http://www2.scielo.org.ve/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0798
05232002000100004&lng=es&nrm=iso>. Acesso em 18 nov. 2015.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 14. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:
http://cidades.ibge.gov.br/painel/painel.php?codmun=354890. Acesso em: 04 abr.2016.
LEITE, José Rubens Morato, AYALA, Patryck de Araújo. Dano ambiental: do individual ao coletivo
extrapatrimonial. Teoria e prática. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2014.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental brasileiro. 21ª ed. rev. Ampl. e atual. São
Paulo: Malheiros, 2013.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: doutrina, jurisprudência e glossário. 5ª ed. ref., atual. e
ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
RODRIGUES, João Gaspar. A Competência da Justiça Federal nos Crimes Ambientais. Publicado
em 07/2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/17079/a-competencia-da-justica
federal-nos-crimes-ambientais/2. Acesso em: 09 mai. 2016.
SILVA, José Afonso. Direito ambiental constitucional. 1ª ed. São Paulo: Malheiros, 2013.
SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de Direito Ambiental. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 2014.
TIBO, Geruza Lustosa de Andrade. A superação da ilegalidade urbana: o que é legal no espaço
urbano?. 2011.334 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Escola de
Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2011.
78
Capítulo 4
28
Sandra Medina Benini
Encarnita Salas Martin29
1 INTRODUÇÃO
30Santos(1988, p. 28) eplica que: “Não há produção que não sea produção do espaço, não há
produção do espaço que se dê sem o trabalho. Viver, para o homem, é produzir espaço. Como
o homem não vive sem trabalho, o processo de vida é um processo de criação do espaço
82
geográfico. A forma de vida do homem é o processo de criação do espaço. Por isso, a geografia
estuda a ação do homem.”
31 “A revolução industrial longe de se apresentar como um fenômeno técnico significou uma
transformação na ciência, nas idéias e nos valores da sociedade. Significou também troca no
volume e distribuição de riqueza centrada, até então, no monopólio da nobreza que lhe
conferia também o poder político. Por sua vez, e produto de um processo histórico do
desenvolvimento das forças produtoras e do princípio da especialização assentada na divisão
do trabalho, á que o homem não produzia mais para a subsistência”. (CARLOS, 199, p. 28).
32Segundo Lamas (21, p.41) a morfologia urbana estuda “essencialmente os aspectos
exteriores do meio urbano e suas relações recíprocas, definindo e explicando a paisagem
urbana e sua estrutura”.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -83
33“Na segunda metade do século XIX, empresários instalaram fábricas com moradias em New
Lamark, formando comunidades junto aos campos. O espaço da Cidade-Jardim foi projetado
para 30.000 habitantes em uma área de aproximadamente 400 hectares e para 2.000
habitantes em terrenos agrícolas circundantes, que ocupavam 2.020 hectares. [...] É importante
destacar que as ideias de Howard (1996) para a Cidade-Jardim compartilham de uma
socialização do solo urbano, não se constituindo em propriedade do governo e não havendo
gerência do mesmo. Ebenezer postulava ser necessário reduzir o Estado à Municipalidade, pois
ele não acreditava na atuação do Estado Inglês derivado do pensamento liberal, como,
também, não acreditava na atuação do Estado Socialista, controlando todas as atividades. [...] A
primeira Cidade-Jardim é de 1902, conhecida como The Garden City Pioneer Company Ltd em
Letchworth, a 56 Km de Londres. Sua área compreendia 505 hectares de área urbana e 1040
hectares de área rural, sendo que, após 1949, a área urbana aumentou para 1.138 hectares,
abrigando 33. habitantes”. (PIRES, 21, p.8; 82)
34“Os diagramas mostram uma cidade circular dividida em 6 setores. Estes são delimitados por
6 bulevares arborizados com 36 metros de largura, que se irradiam no parque central e se
estendem até o perímetro externo, circundado pela ferrovia que, após envolver a cidade,
transforma-se em estrada de penetração no ambiente rural. Completam a estrutura viária da
Cidade-Jardim, cinco avenidas, também arborizadas, concêntricas ao parque central. A terceira
delas, a Grande avenida, possui largura de 128 metros por 4,8 Km de extensão e é proposta
como um grande parque, lembrando a Avenue Foch de Paris com seus 12 metros de largura.”
(HOWARD, 1996, p.41)
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -87
[...] nos últimos anos, tem havido uma mudança dramática na forma
de pensar dos oficiais do governo a respeito dos espaços verdes e
uma consciência crescente entre governos locais e estaduais sobre a
necessidade de planejar a infraestrutura verde. (BENEDICT;
MCMAHON, 2002b, p. 15)
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS
FAJARDO, Martha. Construção de resiliência: uma agenda urgente. In: COSTA, Lúcia Maria Sá
Antunes, MACHADO, Denise Barcellos Pinheiro (Org.) Conectividade e Resiliência:
estratégias de projeto para a metrópole. Rio de Janeiro: Rio Book’s: PROURB, 212.
FERREIRA, José Carlos; MACHADO, João Reis. Infraestruturas Verdes para um Futuro Urbano
Sustentável. O Contributo da Estrutura Ecológica e dos Corredores Verdes. Rev. LABVERDE,
São Paulo, v.1, n.1, p. 68-90, 2010.
FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Infraestrutura Verde em São Paulo - O Caso do Corredor
Verde Ibirapuera-Villa Lobos. Rev. LABVERDE, São Paulo, v.1, n.1, p. 134-155, 2010.
GALENDER, Fany Cutcher. A Idéia de sistema de espaços livres públicos na ação de paisagistas
pioneiros na América Latina. In. Paisagens em Debate - Revista eletrônica da área Paisagem
e Ambiente, FAU. USP - n. 03, nov. 2005.
HERZOG, Cecília Polacow. INFRA-ESTRUTURA VERDE PARA CIDADES MAIS SUSTENTÁVEIS.
Produtos e sistemas relativos a infraestrutura. In. Cadernos Virtuais de Construção
Sustentável. Secretaria do Ambiente (SEA) do Estado do Rio de Janeiro, 2010. Disponível
em: < http://inverde.wordpress.com/artigos-e-teses/> Acesso em 26 ago. 2012.
HERZOG, Cecília Polacow. Cidades para Todos: (re) aprendendo a conviver com a natureza. 1.
Ed. Rio de Janeiro:Mauad X: Inverde, 2013, 312 p.
HERZOG, Cecília Polacow ROSA, Lourdes Zunino. Infraestrutura Verde: Sustentabilidade e
Resiliência para a Paisagem Urbana. Rev. LABVERDE, São Paulo, v.1, n.1, p. 91-115, 2010.
HOUGH, M..Looking Beneath the Surface: Teaching a Landscape Ethic. In: B. Johnson e K. Hill
(Eds.), Ecology and Design. Frameworks for Learning, Washington: Island Press. 2001, pp.
245-267.
HOWARD, Ebenezer. Cidades-Jardins de Amanhã. Tradução: Marco Aurélio Lagonego,
Introdução: Dácio Araújo Benedito Otoni. São Paulo, Estudos Urbanos, Série Arte e Vida
Urbana, Hucitec, 1996.
JACOBI, Pedro. Poder Local, Políticas Sociais e Sustentabilidade. Revista Saúde e Sociedade,
8(1), p. 31-48, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/sausoc/v8n1/04. Acesso em
26 ago. 2014.
LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. Lisboa: Fund.
Calouste Gulbenkian/Fundação para Ciência e Tecnologia, 2010.
MADUREIRA, Helena. Infra-estrutura verde na paisagem urbana contemporânea: o desafio da
conectividade e a oportunidade da multifuncionalidade. Revista da Faculdade de Letras –
Geografia – Universidade do Porto. III série, vol. I, 2012, pp. 33-43.
MADUREIRA, Helena, Cormier, L. (2013). Multifuncionalidade, conectividade e políticas de
conservação da natureza: escalas e desajustes. In J. R. Fernandes, L. Cunha, P. Chamusca
(Eds.) Geografia & Política, Políticas e Planeamento/Geography&Politics, Policies and
Planning, 4 a 6 de março de 2013, Porto, pp. 643–654
MENEGUETTI, Karin Schwabe. De cidade Jardim a cidade sustentável: potencialidades para uma
estrutura ecológica urbana em Maringá-PR. Tese (doutorado) – FAUUSP: São Paulo, 2007.
PAULEIT, Stephan et al.. Multifunctional green infrastructure planning to promote ecological
services in the city. In: MIEMALÄ, Jari. (org.) Urban ecology: patterns, processes and
applications. Oxford: Oxford Press University, 2011, p. 272-285.
104
PIRES, Cláudia Luísa Zeferino. A Cidade Jardim e seus Espelhos: Paisagens e suas Geografias.
2010. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Instituto de
Geociências. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Porto Alegre, RS - BR, 2010.
RIBEIRO, Maria Eliana Jubé. Infraestrutura verde, uma estratégia de conexão entre pessoas e
lugares: por um planejamento urbano ecológico para Goiânia. 2010. Tese (Doutorado) –
Universidade de São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, 2010.
SANTOS, C. N. F. O uso do solo e o município. 2. ed. Rio de Janeiro:Ibam, 1989.
SINGAPORE. ABC Waters Design Guidelines. Public Utilities Board (“PUB”). 2. ed., 211a.
Disponível em: <
http://www.pub.gov.sg/abcwaters/abcwatersdesignguidelines/Documents/ABCWatersDes
ignGuidelines_2011.pdf> Acesso em 03 set.2012.
SPOSITO, Maria Encarnação Beltrão. Capitalismo e Urbanização. 14. ed. São Paulo: Contexto,
2004, 80 p.
TZOULAS, K. et al..Promoting ecosystem and human health in urban areas using Green
Infrastructure: a literature review. Landscape and Urban Planning, v. 81, 2007, pp.167-178.
WALMSLEY, A. (2006). Greenways: multiplying and diversifying in the 21st century. Landscape
and Urban Planning, v. 76, 2006, pp. 252-290.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -105
Capítulo 5
Nelma Baldin37
Andrea Heidemann38
Vanilda Barbosa Galli39
1 INTRODUÇÃO
Portanto,
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
KAMIYAMA, A. Desenvolvimento sustentável. In: SÃO PAULO. Governo do Estado de São Paulo.
Secretaria do Meio Ambiente/Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais.
Agricultura sustentável. São Paulo: SMA, 2011.
MEC. Ministério da Educação. Instruções para elaboração de plano de desenvolvimento
institucional. Decreto n. 5.773 de 09 de maio de 2006. Disponível em:
<http://www2.mec.gov.br/sapiens/pdi.html>. Acesso em: 30 jul.2015.
MERICO, Luiz Fernando. A transição para a sustentabilidade. Portal do meio ambiente. Revista
do Meio Ambiente,n. 77, 2014.
MILARÉ, E. Direito do ambiente: doutrina, jurisprudência. glossário. 3. ed. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2004.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Comissão de Desenvolvimento Sustentável e outros
organismos governamentais.[S.l.: s. n.], 1995. Disponível em:
<http://www.onu.org.br/rio20>. Acesso em: 22 jul.2016.
PINHEIRO, J. I.;SANTOS, M.; MACÊDO, R. M. P. R.; MARQUES JÚNIOR, S. Proposta de educação
ambiental e estudos de percepção ambiental na gestão do recurso hídrico. In: ENCUENTRO
DE LAS AGUAS, 3, 2002, Santiago de Chile. Anais... Santiago do Chile: BVS, 200-. 11 p.
PINTO, B. D. L. et al. Indicadores de desenvolvimento sustentável para caracterização de
melhoria contínua em processos de certificação ambiental. Meio Ambiente Industrial, São
Paulo, ed. 92, ano XVI, p. 18-28, 2011.
PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: Planta, 2001.
RELATÓRIO BRUNDTLAND. Nosso futuro comum. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio
Vargas, 1991. 75 p.
SORRENTINO, M. Desenvolvimento sustentável e participação.In: LOUREIRO, C. F. B. et al.
(Org.). Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Editora Cortez.
2002. p.15-22.
VAZ, Caroline Rodrigues; FAGUNDES, Alexandre Borges; OLIVEIRA, Ivanir Luiz de; KOVALESKI,
João Luiz. SELIG, Paulo Maurício. Sistema de Gestão Ambiental em Instituições de Ensino
Superior Uma Revisão. GEPROS, Ano 5, n.3, jul.-set., 2010.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 119
Capítulo 6
1 INTRODUÇÃO
3 ESTUDO DE CASO
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
AKAR, Gulsah; CLIFTON, Kelly. J. (2008). The Influence of Individual Perceptions and Bicycle
Infrastructure on the Decision to Bike. Transportation Research Record: Journal of the
Transportation Board, n. 2140, p. 1-18, nov. 2009.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050: Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2015.
BALSAS, Carlos (2002). Sustainable transportation planning on college campuses.
Transportation Policy, n. 10, p. 35-40, jun. 2003.
BRASIL. MINISTÉRIO DAS CIDADES. Caderno MCidades Mobilidade Urbana: Política nacional de
mobilidade urbana sustentável. Brasília: Ministério das Cidades, 2004.67 p. Caderno 6.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -137
PEZZUTO, Claudia C. Fatores que influenciam no uso da bicicleta. São Carlos, 2002. Dissertação
(Mestrado em Engenharia Urbana) – Centro de Ciências Exatas e de Engenharia,
Universidade Federal de São Carlos. 161p.
PINHEIRO, M.B. Mobilidade urbana e qualidade de vida: conceituações. In: CONGRESSO da
ANPET, 8., 1994, Recife. Anais. Recife: Editora Universitária-UFPE, 1994. p. 405-414.
PIZZOL, Kátia M. S. de A.; RIBEIRO, Edson L. O cotidiano urbano: uso e mobilidade nos passeios
públicos em quatro bairros de João Pessoa – PB. Geografia (londrina), Londrina, v. 14, n. 2,
p.145-156, dez. 2005.
ROBBA, F.; MACEDO, S. S. Praças brasileiras. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo -
Imprensa Oficial do Estado, 2002.
SARMENTO, Bruna Ramalho; SILVA, Aryan F. Azevedo; ELALI, Gleice Azambuja. Sistema de
espaços livres universitários: Um estudo no Campus I da UFPB, João Pessoa/PB, Brasil. In:
Congresso Internacional De Espaços Públicos, 2015, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre:
PUCRS, 2015. p. 1 - 10.
SCHLEE, Mônica B et al. Sistema de espaços livres nas cidades brasileiras – um debate
conceitual. In: TÂNGARI, Vera R; ANDRADE, Rubens de; SCHLEE, Mônica B (Org.). Sistema
de Espaços Livres: o cotidiano, apropriações e ausências. Rio de Janeiro: Editora da
Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2009. p. 28-49.
SILVA, Rooseman de O. O lugar do espaço público na paisagem pós-moderna. In: Encontro
Nacional do Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e urbanismo no brasil, 2004,
Belo Horizonte. Anais do VII ENEPEA. Belo Horizonte: Paisagens em Debate, 2004. p. 1 - 14.
SILVA, Antonio N. R. da; COSTA, Marcela da S.; MACEDO, Márcia H. Multiple views of
sustainable urban mobility: The case of Brazil. Transportation Policy, n. 15, p. 350-360, jun.
2008.
SILVEIRA, José A R da; CASTRO, Alexandre Augusto Bezerra da Cunha. Mobilidade urbana (e
para além dela). Minha Cidade. São Paulo, p. 01-03. out. 2014. Disponível em:
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/minhacidade/15.171/5325>. Acesso em: 04
set.2016.
SILVEIRA, José A. R. da; RIBEIRO, Edson L. Uma abordagem conceitual sobre acessibilidade
urbana. Revista Conceitos, João Pessoa, V. 6, N. 14, p. 171-176, 2006.
SOUSA, Pablo B. de. Análise de Fatores que Influenciam no Uso de Bicicleta para Fins de
Planejamento Cicloviário. São Carlos, 2012. Tese (Doutorado em Ciências na Área de
Planejamento e Operação de Sistemas de Transportes) – Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Paulo. 190p.
TOLLEY, Rodney. Green campuses: cutting the environmental cost of commuting. Journal of
Transport Geography, v. 04, n. 03, p. 213-217, set. 1996.
VACCARI, Lorreine Santos; FANINI, Valter. Mobilidade Urbana. Curitiba: CREA PR, 2011.44 p.
(Cadernos Técnicos).
VARGAS, Heliana C. [I]mobilidade urbana. Revista Urbs. v. 01, n. 47, p. 08-11, jul. 2008.
VASCONCELLOS, Eduardo A. de. Mobilidade Urbana e Cidadania. Rio de Janeiro: SENAC
Nacional, 2012. 216 p.
______, Eduardo A. de. Transporte urbano, espaço e equidade. São Paulo: AnnaBlume, 2001.
VILLAÇA, F. Espaço intraurbano no Brasil. São Paulo: NOBEL, 1998.
WEST, G. Ciência das cidades. In: Projeto Fronteiras do Pensamento. São Paulo. 2014.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -139
Capítulo 7
1 INTRODUÇÃO
46A França, por exemplo, é o país que recebe o maior número de turistas estrangeiros. Em 2015
foram 84,5 milhões de visitantes (BRASIL, 2015).
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -141
ambiental da atividade turística no Brasil, afinal, são eles (ou deveriam ser)
os principais responsáveis pela definição da maneira como o país define,
controla e fiscaliza os empreendimentos voltados ao turismo no Brasil, no
que se refere ao meio ambiente.
47I- Estradas de rodagem; II - Ferrovias; III - Portos e terminais de minério, petróleo e produtos
químicos; IV - Aeroportos; V - Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e
emissários de esgotos sanitários; VI - Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de
230KV; VII - Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos; VIII - Extração de
combustível fóssil; IX - Extração de minério; X- Aterros sanitários; Xl - Usinas de geração de
eletricidade, acima de 10MW; XII - Complexo e unidades industriais e agro-industriais
(petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de
recursos hídricos); XIII - Distritos industriais; XIV - Exploração econômica de madeira ou de
lenha, em áreas acima de 100 há; XV - Projetos urbanísticos, acima de 100ha; XVI - Atividades
que utilizem carvão vegetal; acima de dez toneladas por dia.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 147
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
MEDEIROS, G.A.; GIORDANO, L.C.; REIS, F.A.G.V. Gestão ambiental. In: ROSA, A.H.; FRACETO,
L.F.; MOSCHINI-CARLOS, V. Meio ambiente e sustentabilidade. Porto Alegre: Bookman,
2012, p. 375-406.
MONTAÑO, M.; RANIERI,, V.E.L. Análise da viabilidade ambiental. In: CALIJURI, M. C.; CUNHA,
D. G. F. Engenharia Ambiental: conceitos, tecnologia e gestão. Rio de Janeiro: Elsevier,
2013, p. 741-765.
OMT – Organização Mundial do Turismo. World Tourism Organization - UNWTO Tourism
Highlights 2016 Edition, 2016a. Disponível em: http://www.e
unwto.org/doi/pdf/10.18111/9789284418145. Acesso: 05 de outubro de 2016.
OMT – Organização Mundial do Turismo. International tourist arrivals up 4% in the first half of
2016, 2016b. Disponível em: http://mkt.unwto.org/en/barometer. Acesso: 05 de outubro
de 2016.
RUSCHMANN, D. M. Turismo e planejamento sustentável: a proteção do meio ambiente. 9ª ed.
Campinas, SP: Papirus, 1997.
SOUZA, M.P. Instrumento de gestão ambiental: fundamentos e prática. São Carlos: Riani Costa,
2000.
VICENTE NETO. Turismo contribui com 9% do PIB mundial, 2015. Disponível em:
http://www.embratur.gov.br/piembraturnew/opencms/salaImprensa/artigos/arquivos/Tu
rismo_contribui_com_9_do_PIB_mundial.html. Acesso: 17 de outubro de 2016.
ZAMBONIM, F.M. Gestão e certificação ambiental para hotéis: ferramentas para a promoção do
turismo sustentável. (Dissertação). Programa de Pós-graduação em Engenharia Ambiental,
Universidade Federal de Santa Catarina, 2002.
158
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -159
Capítulo 8
1 INTRODUÇÃO
52Tramita no Senado Federal a PEC 65/2012, proposta pelo senador Acir Gurgacz (PDT
RO), com a proposição de que basta um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para que
obras de infraestrutura sejam construídas sem impedimentos, descartando a exigência
do licenciamento ambiental.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -161
2MATERIAIS E MÉTODOS
que atribuem ao mundo vivido são produzidos a partir da ação coletiva dos
pescadores sobre o ambiente em que vivem e a luta para manter o seu
modo de vida, permite-lhes reconstruir o seu mundo e a sua identidade
cultural. Dessa forma, a compreensão do mundo sob o ponto de vista
fenomenológico da vida, das atividades cotidianas objetiva explicitarem suas
implicações políticas.
A pesquisa foi realizada nas colônias Z-8, Z-12 e Z-25 dos municípios
de Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Os dados foram coletados por meio
de 5 entrevistas semiestruturada.
Os pescadores foram entrevistados separadamente, na praia ou na
sede das colônias, enfim, onde se encontravam no momento, após a
identificação do pesquisador e apresentação da proposta do estudo.
Para analisar os textos produzidos pelas entrevistas, fez-se a opção
de tratá-los através da Análise de Conteúdo. De acordo com Minayo (2010),
a análise de conteúdo é compreendida como um conjunto de técnicas de
pesquisa que busca os sentidos de um documento, a compreensão dos
conteúdos existentes nas palavras, textos, imagens, discursos, entre outros.
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
55O termo ecodesenvolvimento foi utilizado pela primeira vez em 1973. Foi criado por Maurice
Strong para definir uma concepção alternativa de política de desenvolvimento e orientar os
trabalhos do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Referia-se,
inicialmente, à situação das zonas rurais dos países em desenvolvimento e defendia uma gestão
mais racional dos ecossistemas locais. Ver Rabelo (2014).
166
56Nos anos de 198 resultava da luta do sueito ecológico é o “[...] agente político transgressor,
crítico do modo de vida industrial, da atomização, do consumismo, etc. [...]” (ZHOURI, 2, p.
3).
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 167
57 É entendido como qualquer fator que possui um efeito direto ou relativamente direto sobre
um organismo. Esse fator pode influenciar os seres vivos na distribuição geográfica, na
densidade populacional e nas modificações adaptativas.
58Refere-se à qualidade das condições ambientais adequadas para a manutenção da vida ou
das atividades de dado organismo ou determinada espécie.
59 A legislação brasileira não define dano ambiental, mas a palavra tem sido utilizada nas
reflexões sobre o meio ambiente como sinônimo de prejuízo ambiental. Para Steigleder (2004,
p.11), “A epressão ‘dano ambiental’ tem conteúdo ambivalente e, conforme o ordenamento
jurídico em que se insere, a norma é utilizada para designar tanto as alterações nocivas como
efeitos que tal alteração provoca na saúde das pessoas e em seus interesses”. (grifo do autor)
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -169
61Evento organizado pela sociedade civil global realizado no período da Rio+20 por justiça
social e ambiental. Ver em:<http://cupuladospovos.org.br>.
176
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
5 REFERÊNCIAS
ACSELRAD, H.. Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental.
Estudos Avançados, v.24, n. 68, p. 103-119, 2010.
ACSELRAD, H. (Org.). Meio ambiente e democracia. Rio de Janeiro: IBASE, 1992.
ACSELRAD, H.. As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. In: ______. Conflitos
ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2004.
DIODATO; M. A. Estudo dos impactos ambientais. Programa de Pós-Graduação em Geografia.
Natal, RN. Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRGN, 2004.
FALCÃO, Veronica. Perigo no mar. Pesquisa FAPESP, Recife, n. 155, p. 48-51, jan. 2009.
FASE – Solidariedade e Educação; ETTERN- Laboratório Estado, Trabalho, Território e Natureza
do IPPUR/UFRJ. Projeto Avaliação de Equidade Ambiental como instrumento de
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 179
Capítulo 9
1 INTRODUÇÃO
2 LICITAÇÕES SUSTENTÁVEIS
Gerais
Minas Decreto n.º
44.903/2008 Dispõe sobre a contratação de obras e serviços pela
administração pública estadual, que envolvam a aquisição.
Paulo
São 49.674/2005
Decreto n.º Determina respeito às normas ambientais e de fiscalização na
utilização de madeira nativa na contratação de serviços de
engenharia pelo Estado de São Paulo.
41.629/1997
Decreto n.º Proíbe a aquisição por entidades do governo de produtos ou
equipamentos com substâncias degradadoras da camada de
ozônio controladas pelo Protocolo de Montreal.
42.836/1998,
alterado
48.092/2003
Decretopelo
n.º Impõe para a frota do grupo especial da administração direta e
indireta a aquisição de veículos movidos à álcool, em caráter
excepcional, devidamente justificado, a aquisição de veículos na
versão biocombustível, ou movidos à gasolina, quando não
houver modelos na mesma classificação, movidos à álcool.
45.643/2001
Decreto n.º Dispõe sobre a aquisição pela Administração Pública de
lâmpadas de maior eficiência e menor teor de mercúrio.
45.765/2001
Decreto n.º Instituiu o Programa Estadual de Redução e Racionalização do
Uso de Energia, aplicando a redução de 20% nas instalações do
governo, referindo-se à aquisição de produtos e serviços com
melhor desempenho energético possível.
48.138/2003
Decreto n.º Institui medidas de redução de consumo e racionalização de
água no âmbito da administração pública direta e indireta.
49.674/2005
Decreto n.º Dispõe sobre o controle ambiental de madeira nativa de
procedência legal em obras e serviços de engenharia;
determina respeito às normas ambientais e de fiscalização na
utilização de madeira nativa na contratação de serviços de
engenharia.
50.170/2005
Decreto n.º Instituiu o Selo Socioambiental no âmbito da Administração
Pública Estadual.
Grosso
Mato 27/1999
arLei
Complement
n.º Dispõe sobre a instalação de dispositivos hidráulicos visando o
controle e redução de consumo de prédios públicos e
comerciais.
de
Distrito
Federal 3.908/2002
2.616/2000 Dispõe sobre a de
utilização de equipamentos economizadoresnas
Janeiro
Rio de Lei n.º Proíbe
água naso uso alimentos geneticamente modificados
instalações hidráulicas e sanitárias dos edifícios
públicos e privados destinados ao uso não residencial.
merendas escolares.
2087-R/2008
Decreto n.º Dispõe sobre diretrizes para compras e consumo sustentáveis
no âmbito do Poder Executivo Estadual.
1195-S/2008
Decreto n.º Dispõe sobre a criação do Grupo de Gestão Energética do Poder
Espírito
Santo Executivo Estadual.
Dispõe sobre os critérios e especificações para aquisição de
Decreto n.º bens e serviços com vista ao consumo sustentável pela
2380-R/2011 Administração Pública Estadual direta e indireta, autárquica e
fundacional e dá outras providências.
Fonte: Baseado em MMA (2014).
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 189
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
6 REFERÊNCIAS
ICLEI, International Council for Local Environmental Initiatives. Programa de Compras Públicas
Sustentáveis (CPS). Disponível em: <http://www.iclei.org/index.php?id=7089>. Acesso em
11 abr. 2011a.
ICLEI, International Council for Local Environmental Initiatives. O ICLEI. Disponível em:
<http://www.iclei.org/index.php?id=579>. Acesso em 11 abr. 2011b.
MENEGUZZI, R. M. Conceito de licitação sustentável. In: SANTOS, M. G.; BARKI, T. V. P.
(Coords.). Licitações e Contratações Públicas Sustentáveis. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
MMA, Ministério do Meio Ambiente.A3P – Como participar. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/como-participar>. Acesso
em: 28 dez. 2012a.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. A3P– Eixos temáticos. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos-tematicos>. Acesso
em: 28 dez. 2012b.
MMA, Ministério do Meio Ambiente. Iniciativas Legislativas Estaduais de Licitação Sustentável.
Disponível em: <http://www.mma.gov.br/responsabilidade-socioambiental/a3p/eixos
tematicos/item/9030>. Acesso em: 2 jul.2014.
SANTOS, M. G. Poder normativo nas licitações sustentáveis. In: SANTOS, M. G.; BARKI, T. V. P.
(Coords.). Licitações e Contratações Públicas Sustentáveis. Belo Horizonte: Fórum, 2011.
SANTOS, R.S.; FORESTI, L. F.; SANTOS NETO, A. M. V.; MACEDO, L. S. V.; FREITAS, P. G.O.;
SILVA. A. C. G. L.; BETIOL, L. S. Guia de Compras Públicas Sustentáveis para Administração
Federal, 2010. Disponível em: <http://cpsustentaveis.planejamento.gov.br/wp
content/uploads/2010/06/Cartilha.pdf>. Acesso em: 3 maio 2011.
SILVA, R.C.; BARKI, T. V. P. (2012 – abril/junho). Compras públicas compartilhadas: a prática das
licitações sustentáveis. Revista do Serviço Público, 63(2), abr/jun., 2012. p. 157-175.
Disponível em: <http://apoioaocon.dominiotemporario.com/doc/rsp_63.pdf#page=30>.
Acesso em: 08 jan. 2013.
UK SUSTAINABLE PROCUREMENTTASKFORCE. Procuring the Future. London: Department for
Environment, Food and Rural Affairs, 2006. Disponível em:
<http://www.defra.gov.uk/sustainable/government/documents/full-document.pdf>.
Acesso em: 20 abr. 2011.
UNEP, United Nations Environment Programme. Sustainable Public Procurement. Disponível
em: <http://www.unep.fr/scp/procurement/>. Acesso em: 2 jan. 2014a.
UNEP, United Nations Environment Programme. What is Sustainable Public Procurement?
Disponível em: < http://www.unep.fr/scp/procurement/whatisspp/>. Acesso em: 2 jan.
2014b.
VALENTE, M. A. L. Marco Legal das Licitações e Compras Sustentáveis na Administração Pública.
Biblioteca Digital da Câmara dos Deputados, 2011. Disponível em:
<http://www.awmconsultoria.com.br/rota_licitacoes/Compras%20Sustent%C3%A1veis%2
0-%20Manoel%20Adam%20Lacayo%20Valente.pdf>. Acesso em: 11 jan.2013.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 193
Capítulo 10
2.1 CHILE
66Chamado de “Acordo de Paris”, o documento que passará a valer a partir de 22, foi elabora
no âmbito da COP-21, 21ª Conferência das Partes (COP-21) da Convenção-Quadro das Nações
Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) e a 11ª Reunião das Partes no Protocolo de Quioto
(MOP-11), realizada de 30 de novembro a 11 de dezembro de 2015. No total, 195 países
membros da Convenção do Clima da ONU e a União Europeia ratificaram o documento.
Disponível em:
http://unfccc.int/documentation/documents/advanced_search/items/6911.php?priref=600008
831. Acesso em: 16 set.2016.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 197
poluente. Sua demanda por energia está prevista para crescer 60% entre os
anos de 2010 e 2018 (JOO et al., 2015). Ademais, o insumo energético mais
consumido é também aquele que mais necessita ser importado e um dos
mais poluidores, o que sempre colocou o Chile em uma posição de
desvantagens estratégica, financeira e ambiental.
O grande marco politico-normativo do setor da energia, considerado
o ponto de virada nas metas chilenas em busca de autossuficiência
energética e de baixo carbono foi a Lei no 20.257 de 2008, embora houvesse
leis que normatizavam o uso de energia geotérmica, como a Lei no19.657 de
2000, o Decreto no 244 de 2006, que regulamentou pequenos e médios
produtores de energias não convencionais e o Decreto no 15 de 2002, acerca
da eletrificação rural com utilização de ERNC (BIBLIOTECA DEL CONGRESO
NACIONAL DE CHILE/BCN, 2016).
Importa ressaltar o advento da nova política energética, conhecida
por “Energía 25”, publicada em dezembro de 215 e apreciada no
Decreto Supremo 148/2016 que aprova a Política Nacional de Energia,
prestando-se a se tornar uma política de Estado para o setor, com metas de
longo prazo, escrutinada pela participação popular, em harmonia com
princípios e normas ambientais, orientada por técnicas de nivelamento
exigentes e suscetíveis a avaliações periódicas. Perfaz-se, pois, grandes
aspirações. Compete, entretanto, constatar com o tempo se tal política,
nascente no âmago do discurso governamental acerca do novo papel do
Estado, realmente cumpre a que veio, isto é, contemplar um crescimento
desacoplado do aumento na demanda energética, que assegure
fornecimento e acessibilidade econômica a toda população, sustentável
ambiental e economicamente, além de promotora de um mercado
energético dinâmico e competitivo.
Grandes são os desafios e vários são os possíveis caminhos para a
conquista de uma matriz energética hipocarbônica. Ainda que o grande
marco institucional, configurado pela lei no 20.257/2008, tenha reforçado a
política chilena para desenvolvimento das ERNC, e que a recente Política
Energética tenha edificado pilares acerca da segurança e qualidade de
fornecimento, em harmonia com o desenvolvimento sustentável e
primando pela eficiência energética, há ainda pontos nevrálgicos que
carecem de regulamentação e outros que, apesar de já serem ordenados
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade - 199
2.2 ALEMANHA
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
4 REFERÊNCIAS
Capítulo 11
1 INTRODUÇÃO
2 TIVERDE E SUSTENTABILIDADE
3.1 CHUMBO
3.2 CÁDMIO
3.3 MERCÚRIO
3.4 PLÁSTICOS
4 DESCARTE DE EQUIPAMENTOS
5 LOGÍSTICA REVERSA
6 ENERGIA ELÉTRICA
7 O CONSUMIDOR VERDE
Empresas com até 100 usuários, ao utilizarem tal tecnologia são capazes de
reduzir em até 90%, a emissão de carbono, enquanto que nas grandes
empresas a economia gira em torno de 30%.
O compartilhamento da infraestrutura de TI e o fornecimento da
demanda que possibilita acolher várias empresas proporciona economias
nos Data Centers. O modo como as empresas avaliam e administram a
eletricidade e a preocupação a respeito dos fatores ambientais são
fundamentais para que sejam adquiridos os benefícios eficazmente com a
Computação em Nuvem. A organização é capaz de desenvolver uma
infraestrutura tecnológica mais eficiente e ecologicamente correta com o
emprego da Computação em Nuvem (RICHTER; MAURO, 2012).
Dados divulgados pela CARBON DISCLOSURE PROJECT (2011) que
expõem recursos de TI para o século XXI apontou, entre as organizações de
grande porte americanas que utilizam a Computação em Nuvem, a
possibilidade de conseguir até o ano de 2020, anualmente reduções de
emissões de carbono, o que equivale a cerca de 200 milhões de barris de
petróleo. A análise mostra que, entre os investimentos de TI, haverá
aumento com a aquisição e utilização da Computação em Nuvem de 10%
para 69% até 2020. Exibe também, que a Computação em Nuvem adiciona a
eficiência operacional enquanto diminui o consumo elétrico e reduz
emissões de carbono e investimentos financeiros em recursos tecnológicos
(RICHTER; MAURO, 2012).
9 REFERÊNCIAS
ACCENTURE, WSP (2010). Cloud Computing and Sustainability: The Environmental Benefits of
Moving to the Cloud. Disponível em:
<http://gesi.org/files/Reports/AssessmentMethodologyCasteStudy_CloudComputingSustai
nability-Nov2010.pdf>. Acesso em 13 set.2016.
AKHTAR, M. S.; CHALI, B.; AZAM, T. Bioremediation of arsenic and lead by plants and microbes
from contaminated soil. Research in Plant Sciences, v. 1, n.3, p. 68-73, 2013.
BRASIL. Política Nacional de Resíduos Sólidos. BRASIL, 02 Ago. 2010. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2010/Lei/L12305.htm>. Acesso em
18 set.2016.
CARBON DISCLOSURE PROJECT STUDY (2011). Cloud Computing: The IT Solution for the 21st
Century. Disponível em: <http://gesi.org/files/Reports/Cloud-Computing-The-IT-Solution
for-the-21st-Century.pdf>. Acesso em 14 set.2016.
Meio Ambiente: gestão e sustentabilidade -219
DE OLIVEIRA, Antonio de Jesus Felippe; DE SOUSA ALVES, André Victor. A utilização de práticas
de tiverde em uma organização para alcançar sustentabilidade e lucros. Gestão e Saúde, v.
4, n.3, p. pag. 3162-3190, 2014.
GONÇALVES, A.T. O lado obscuro da high tech na era do neoliberalismo: seu impacto no meio
ambiente. Disponível em: <http://lixotecnologico.blogspot.com/2007/07/o-lado-obscuro
da-high-techna-era-do.html>. Acesso em: 16 set.2016.
KUNRATH, J. L.; VEIT, H. M. Resíduos eletroeletrônicos: materiais reaproveitados dentro da
cadeia de processamento. Revista Eletrônica de Materiais e Processos, v. 10, n. 2, p.68-72,
2015.
LAYRARGUES, Philippe Pomier. Sistemas de gerenciamento ambiental, tecnologia limpa e
consumidor verde: a delicada relação empresa-meio ambiente no ecocapitalismo. Revista
de Administração de empresas, v. 40, n. 2, p. 80-88, 2000.
LEITE, Paulo Roberto. Logística reversa, meio ambiente e competitividade. Pearson Education
do Brasil Ltda., 2003.
LUNARDI, G. L.; FRIO, R. S.; BRUM, M. M. Tecnologia da informação e sustentabilidade:
levantamento das principais práticas verdes aplicadas à área de tecnologia. Gerais, Rev.
Interinst. Psicol., Juiz de Fora, v.4, n. spe, p. 159-172, dez. 2011. Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983
82202011000300006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 13 set. 2016.
LUNARDI, G. L.; SIMOES, R.; FRIO, R. S. TI Verde: uma análise dos principais benefícios e práticas
utilizadas pelas organizações. REAd. Rev. eletrôn. adm. (Porto Alegre), Porto Alegre, v.
20, n. 1, p. 1-30, abril. 2014. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413
23112014000100001&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 13 set. 2016.
MACIEL, Á. C. Lixo Eletrônico. Caleidoscópio, v. 1, n.3, p. 119-122, 2014.
MATTOS, K. M. da C.; PERALES, W. J. S. Os impactos ambientais causados pelo lixo eletrônico e
o uso da logística reversa para minimizar os efeitos causados ao meio ambiente. In:
Encontro Nacional de Engenharia de Produção, 28., 28, Rio de Janeiro. Anais… ABEPRO,
2008. Disponível em: <
http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_TN_STP_077_543_11709.pdf>. Acesso
em: 13 set.2016.
MELL, P.; GRANCE, T.(2011). National Institute of Standards and Technology: The NIST
Definition of Cloud Computing. Disponível em: <
http://nvlpubs.nist.gov/nistpubs/Legacy/SP/nistspecialpublication800-145.pdf>. Acesso
em: 18 set.2016.
MESQUITA, G. M. Plano de gerenciamento de resíduos sólidos de pilhas e baterias para uma
empresa do ramo de telefonia. Electronic Journal of Management, Education and
Environmental Technology (REGET), v. 19, n. 2, p. 534-542, 2015.
MURUGESAN, S.H. (2008) Harnessing Green IT: Principles and Practices. pp 24-33. IT Pro
January/February. Green Computing: University of Pittsburgh. Disponível em:
<http://www.pitt.edu/~dtipper/2011/GreenPaper.pdf>. Acesso em: 13 set.2016.
PINHEIRO, F. R. Green IT Citizen: Conceitos e práticas de TI verde para todos. Disponível em:
<www.tiexames.com.br>. Acesso em: 04 out. 2016.
220
Capítulo 12
AGRICULTURA ORGÂNICA:
SAÚDE, MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
71
Ana Paula do Nascimento Lamano-Ferreira
Andréa dos Anjos Moreiras 72
Kleber Spíndola Gonçalves 73
Simone Aquino 74
1 INTRODUÇÃO
Nas entrevistas foi identificado que o custo por vezes acrescido não é
um impedimento para o consumo destes produtos, já que 89,8% dos
consumidores afirmaram estarem dispostos a pagar mais caro por um
produto orgânico (Tabela 3). Além disso, todos os entrevistados
concordaram que produtos orgânicos trazem benefícios tanto para a saúde
quanto para o meio ambiente, como mencionado na literatura (MS, 2014;
BARBOSA et al., 2011; WANG et al., 2006).
A maioria dos consumidores adquire produtos orgânicos também nos
supermercados (55%), mas consideram os produtos da feira com mais
qualidade (79,4%). Por último, a maioria (55,1%) afirmou que os produtos
234
para
Gostoo de
meio
consumir
ambiente.
produtos orgânicos porque trazem benefícios 100 - -
Disponho-me a pagar mais caro por um produto orgânico. 89,8 3,4 6,8
Os alimentoshormônios
agrotóxicos, orgânicos são mais produtos
e outros pois são livres de
saudáveis,químicos. 100 - -
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
7 REFERÊNCIAS