Redes Aula2
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AULA 2
Sem dúvida, nas últimas décadas, com a ascensão tecnológica, cada vez
mais o setor produtivo procura maneiras de se tornar mais competitivo e, de
maneira sustentável, obter lucro e reinvestir em seu negócio. Notadamente a
eletrônica digital tem avançado a passos largos, passando a ter ferramentas
novas em áreas como as de controle de processo e supervisão em conjunto com
sistemas de comunicação baseados em protocolos de redes industriais.
Nesse contexto, nossa aula abordará os seguintes tópicos sobre redes
industriais: panorama de redes industriais, topologia de rede, padrões abertos e
fechados, meios físicos de transmissão, métodos de acesso ao meio.
Siderúrgico;
Automobilístico;
Papel e celulose;
Petroquímico;
Farmacêutico;
Alimentício.
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atual, que defina uma produção fabril competitiva internacionalmente e
fundamentada no uso eficaz da informação e da gestão do conhecimento.
Temos uma história recente no campo da automação. No ano de 2000, a
indústria brasileira entrou nas estatísticas mundiais de robôs implantados. Nesse
momento, a automação industrial começou a elevar seu nível.
Lentamente, companhias competitivas apareceram, não só pelo motivo
financeiro e pela liberdade de mercado, mas pelo crescimento dos processos
fabris fundamentados pela qualidade.
No início da automação existiam vários processos separados, que não
tinham ligações entre si. Desse modo, era necessário que o ser humano
integrasse todas as informações necessárias e realimentasse o sistema de
forma a se obter uma sincronização desses processos.
Nesse momento viu-se a necessidade de se criarem políticas de
centralização dos dados para que fosse unificado em um só lugar e desse lugar
partiriam as tomadas de decisão. Dessa maneira, a utilização de redes de
computadores no ambiente industrial caiu como uma luva, impulsionando a
automação no processo produtivo.
Uma rede industrial provê propósitos próprios da engenharia de controle
e automação. Provê também no custo do processo fabricação uma diminuição,
que se dá pela manipulação mais efetiva e controlada do processo completo,
gerando assim um aumento na produtividade.
A grande maioria das redes industriais são usadas nas LANs (Local Area
Networks), ou seja, dentro da rede local. Isso não significa que não se possa
transmitir dados e informações do processo para redes externas, mas não é
usual controlar uma válvula do chão de fábrica pela internet. Mas pode-se em
níveis superiores do processo ter alguma conexão com a rede mundial.
Na Figura 1 temos novamente a pirâmide da automação. Note que, a partir
do nível 4 para cima, podemos ter a necessidade de se controlar o processo com
base na internet. Em contrapartida, se descemos os níveis, queremos que
nossas variáveis fiquem na rede local.
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Figura 1 – Pirâmide da automação
Interbus;
Modbus;
Ethernet Industrial;
Devicebus;
Profibus;
Fieldbus.
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transmitidas. As principais topologias físicas são: barramento, anel, estrela,
árvore e mista.
Na literatura correlata, outros nomes que descrevem essas topologias
podem ser encontradas, por exemplo, a topologia mista ser chamada de híbrida.
2.1 Barramento
Fonte: <https://faqinformatica.com/tipos-de-topologia-de-redes/>.
Fonte: <http://nti.ufpb.br/~beti/pag-redes/conectores.htm>.
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Fonte: <http://www.nti.ufpb.br/~beti/pag-redes/cabos>.
Esse tipo de rede usa o cabo coaxial e tem suas transmissões de dados
em forma de broadcast, ou seja, quando um transmite dados todos os outros
dispositivos da rede recebem essa informação. Então podemos considerar que
uma grande desvantagem dessa topologia é que, se um nó cair, todos os outros
nós ficam sem comunicação.
Podemos dizer que essa topologia tem uso restrito a algumas aplicações,
mas ainda assim tem uso. Alguns exemplos de uso são as redes de circuito
fechado de TV e TV a cabo.
2.2 Anel
Fonte: <https://estudoderedes.wordpress.com/tag/anel/>.
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Normalmente esse tipo de topologia cria um atraso de transmissão cada
vez que passa num dispositivo da rede.
Essa topologia é muito utilizada no protocolo de rede token ring.
2.3 Estrela
Fonte: <https://estudoderedes.wordpress.com/tag/anel/>.
2.4 Mesh
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Figura 7 – Topologia mesh
Fonte: <https://sites.google.com/site/disciplinadeiccr/Home/topologias-logicas-e-topologias-
fisicas/4--topologia-em-malha-ou-mesh>.
2.5 Mista
Fonte: <http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrcompam/pagina_2.asp>.
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TEMA 3 – PADRÕES ABERTOS E FECHADOS
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sistema automatizado em nossa planta ou processo produtivo, devemos
escolher um tipo adequado de meio físico de transmissão.
Imagine que exista uma planta que não possa desmontar para passar
cabeamento e não se deve passar cabeamento de forma externa, pois pode
comprometer, uma vez que tem movimento e prejudica a estética. Para esse
problema, temos uma solução, que é usar equipamentos de rede sem fio.
As características que devemos analisar em cada meio de transmissão
são:
Velocidade de conexão;
Sensibilidade ao ruído;
Custo e confiabilidade;
Conexão ponto a ponto ou multiponto;
Limitação de distância dependendo da atenuação;
Equipamento com a interface do meio de transmissão disponível.
Fonte: <http://www.redesecia.com.br/cabeamento-estruturado/cabeamento-coaxial/>.
Nesse tipo de cabo, os dados passam pelo fio central e a malha serve
como aterramento. Se em algum ponto da rede a malha encostar no fio central,
a comunicação cessa. Normalmente utilizado na topologia barramento, tem
velocidade na ordem de Mbps (megabits por segundo).
Apresenta como vantagens não necessitar de um hardware central como
hub ou switch, mas o custo do metro normalmente é maior que o par trançado.
Possui menor sensibilidade a ruídos e perdas nos dados em relação aos outros
tipos de cabos de cobre.
Já como desvantagens temos a grande possibilidade de mau contato e
difícil localização de eventuais problemas, pois quando um dispositivo não
funciona, todos os outros param de transferir dados. Quanto mais grosso esse
tipo de cabo for escolhido, mais difícil manipular. É lento em diversas aplicações.
Fonte: <http://110202-108061.webnode.pt/ferramentas/cabo-stp-utp/>.
O cabo de fibra ótica tem o aspecto físico parecido com o coaxial, mas
internamente o fio do núcleo tem mais ou menos a espessura de um fio de
cabelo. São cabos que atingem distâncias longas de até 60km sem a
necessidade de dispositivos de repetição, operando com velocidade de 1Gbps,
inclusive sendo imune a interferências eletromagnéticas.
O material do fio do núcleo da fibra pode ser feito de plástico ou vidro,
utilizando um conector ST, transmitindo apenas num sentido da fibra de cada
vez. Na Figura 11, podemos ver um esquema de fibra ótica submarina. Obse4rve
que temos vários fios no núcleo de diâmetro pequeno.
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Fonte: <https://tubaron.com.br/site-novo/2016/02/03/google-vai-ligar-uruguai-e-brasil-com-cabo-
de-fibra-otica-submarina/>.
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Fonte: Ferreira, 2012.
As redes sem fio são uma grande solução para lugares onde não temos
condição de passar nenhum tipo de cabeamento, ou as redes mudam de
condição física muito rápido. Tais redes utilizam o ar como meio de transmissão.
São conhecidas também por rede wireless, termo inglês. Existem várias
tecnologias que utilizam o ar como meio de transmissão, tais como bluetooth,
wifi, zigbee, entre outras.
A grande desvantagem desse tipo de meio de transmissão é que no
ambiente industrial temos diversos tipos de ruídos que interferem na velocidade,
alcance.
5.1 CSMA
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de transmissão, atrapalhando a rede. Se forem muitas colisões, podem inclusive
parar a transmissão.
Existem diversas variantes desse tipo de acesso, tais como CSMA-CD,
np-CSMA, CSMA-CA.
O método de acesso CSMA-CD trabalha da seguinte forma:
1. Detecta se o meio está em transmissão;
2. Se o meio não estiver com transmissão em andamento tenta transmitir,
mas nesse momento outra estação também fez esse procedimento ai
temos a colisão;
3. Então o controle de acesso ao meio para a transmissão e os dois
dispositivos tentam transmitir depois de um tempo aleatório, caindo a
probabilidade de nova colisão.
Nesse tipo de acesso ao meio, não temos nenhuma preferência. Todos
têm a mesma prioridade
5.2 Polling
5.3 Slot
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pode correr quem tiver com o bastão, sendo análogo a esse tipo de método de
acesso ao meio.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
GOOGLE vai ligar Uruguai e Brasil com cabo de fibra ótica submarina. Tubaron,
2016. Disponível em: <https://tubaron.com.br/site-novo/2016/02/03/google-vai-
ligar-uruguai-e-brasil-com-cabo-de-fibra-otica-submarina/>. Acesso em: 29 maio
2018.
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SANTOS, G. A pirâmide da automação industrial. Automação Industrial, 5 set.
2017. Disponível em: <https://www.automacaoindustrial.info/a-piramide-da-
automacao-industrial/>. Acesso em: 29 maio 2018.
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