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REDES INDUSTRIAIS

AULA 2

Prof. Juliano de Mello Pedroso


CONVERSA INICIAL

Sem dúvida, nas últimas décadas, com a ascensão tecnológica, cada vez
mais o setor produtivo procura maneiras de se tornar mais competitivo e, de
maneira sustentável, obter lucro e reinvestir em seu negócio. Notadamente a
eletrônica digital tem avançado a passos largos, passando a ter ferramentas
novas em áreas como as de controle de processo e supervisão em conjunto com
sistemas de comunicação baseados em protocolos de redes industriais.
Nesse contexto, nossa aula abordará os seguintes tópicos sobre redes
industriais: panorama de redes industriais, topologia de rede, padrões abertos e
fechados, meios físicos de transmissão, métodos de acesso ao meio.

TEMA 1 – PANORAMA DE REDES INDUSTRIAIS

O processo de automatização brasileira não tem o mesmo padrão e tem


passado por vários dilemas, tanto tecnológicos quanto organizacionais. Diversos
setores aplicam soluções tendo como base um único fabricante, na maioria das
vezes do exterior do país. Existe a chance de essas soluções serem
ultrapassadas e terem na sua manutenção corretiva aperfeiçoamentos
insuficientes providos pelo fabricante.
Esse panorama pode ser alterado atualizando processos fabris, atendo-
se ao fato de já possuirmos empresas nacionais que podem competir de igual
para igual fornecendo dispositivos, mão de obra e suporte técnico no mesmo
nível das empresas do exterior.
Os fornecedores de dispositivos e softwares colocam como exemplo de
casos de sucesso alguns setores brasileiros, tais quais:

 Siderúrgico;
 Automobilístico;
 Papel e celulose;
 Petroquímico;
 Farmacêutico;
 Alimentício.

Na indústria brasileira, o processo de atualização da automação ainda


está ocorrendo. É nosso papel construir uma reestruturação para uma economia

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atual, que defina uma produção fabril competitiva internacionalmente e
fundamentada no uso eficaz da informação e da gestão do conhecimento.
Temos uma história recente no campo da automação. No ano de 2000, a
indústria brasileira entrou nas estatísticas mundiais de robôs implantados. Nesse
momento, a automação industrial começou a elevar seu nível.
Lentamente, companhias competitivas apareceram, não só pelo motivo
financeiro e pela liberdade de mercado, mas pelo crescimento dos processos
fabris fundamentados pela qualidade.
No início da automação existiam vários processos separados, que não
tinham ligações entre si. Desse modo, era necessário que o ser humano
integrasse todas as informações necessárias e realimentasse o sistema de
forma a se obter uma sincronização desses processos.
Nesse momento viu-se a necessidade de se criarem políticas de
centralização dos dados para que fosse unificado em um só lugar e desse lugar
partiriam as tomadas de decisão. Dessa maneira, a utilização de redes de
computadores no ambiente industrial caiu como uma luva, impulsionando a
automação no processo produtivo.
Uma rede industrial provê propósitos próprios da engenharia de controle
e automação. Provê também no custo do processo fabricação uma diminuição,
que se dá pela manipulação mais efetiva e controlada do processo completo,
gerando assim um aumento na produtividade.
A grande maioria das redes industriais são usadas nas LANs (Local Area
Networks), ou seja, dentro da rede local. Isso não significa que não se possa
transmitir dados e informações do processo para redes externas, mas não é
usual controlar uma válvula do chão de fábrica pela internet. Mas pode-se em
níveis superiores do processo ter alguma conexão com a rede mundial.
Na Figura 1 temos novamente a pirâmide da automação. Note que, a partir
do nível 4 para cima, podemos ter a necessidade de se controlar o processo com
base na internet. Em contrapartida, se descemos os níveis, queremos que
nossas variáveis fiquem na rede local.

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Figura 1 – Pirâmide da automação

encontra-se o software para gestão de


vendas e de finanças

Nível de chão de fábrica,

Fonte: Santos, 2017.

Vários fabricantes de dispositivos industriais desenvolvem diversos tipos


de protocolos usados em redes industriais, os quais, é importante lembrar, não
proveem compatibilidade entre si.
Os protocolos de comunicação industrial mais conhecidos são:

 Interbus;
 Modbus;
 Ethernet Industrial;
 Devicebus;
 Profibus;
 Fieldbus.

Saber as características desses protocolos pode ser a chave para


implementar uma rede industrial eficiente.

TEMA 2 – TOPOLOGIA DE REDE

Uma topologia de rede descreve como a rede está interligada, tanto no


aspecto lógico quanto no aspecto físico, ou seja, temos numa rede industrial
topologias lógicas e topologias físicas. Quando se fala em topologia física,
consideramos a ligação dos cabos e dispositivos físicos. Quando se fala em
topologia lógica, consideramos o caminho que percorrerão as informações

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transmitidas. As principais topologias físicas são: barramento, anel, estrela,
árvore e mista.
Na literatura correlata, outros nomes que descrevem essas topologias
podem ser encontradas, por exemplo, a topologia mista ser chamada de híbrida.

2.1 Barramento

Nesse tipo de topologia temos um cabo central que interliga todos os


dispositivos da rede. Na Figura 2, temos um exemplo dessa topologia.

Figura 2 – Topologia em Barramento

Fonte: <https://faqinformatica.com/tipos-de-topologia-de-redes/>.

A topologia barramento usa em suas conexões conectores BNC que


podem ser vistos na Figura 3 para conectar dispositivos entre si. Nas
extremidades, usa-se um terminador, que nada mais é que uma resistência que
indica o início e o fim da rede demonstrado na Figura 4.

Figura 3 – Conectores BNC

Fonte: <http://nti.ufpb.br/~beti/pag-redes/conectores.htm>.

Figura 4 – Conectores BNC e terminador

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Fonte: <http://www.nti.ufpb.br/~beti/pag-redes/cabos>.

Esse tipo de rede usa o cabo coaxial e tem suas transmissões de dados
em forma de broadcast, ou seja, quando um transmite dados todos os outros
dispositivos da rede recebem essa informação. Então podemos considerar que
uma grande desvantagem dessa topologia é que, se um nó cair, todos os outros
nós ficam sem comunicação.
Podemos dizer que essa topologia tem uso restrito a algumas aplicações,
mas ainda assim tem uso. Alguns exemplos de uso são as redes de circuito
fechado de TV e TV a cabo.

2.2 Anel

A topologia anel é constituída por ligações ponto a ponto entre diversos


componentes formando um anel. Podemos ver um exemplo dessa topologia na
figura 05.

Figura 5 – Topologia em anel

Fonte: <https://estudoderedes.wordpress.com/tag/anel/>.

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Normalmente esse tipo de topologia cria um atraso de transmissão cada
vez que passa num dispositivo da rede.
Essa topologia é muito utilizada no protocolo de rede token ring.

2.3 Estrela

A topologia estrela é uma das mais usadas atualmente. Trata-se de uma


topologia que tem um hardware central, normalmente um switch ou hub, que
interliga todos os dispositivos de rede. Na figura 6, temos uma descrição gráfica
dessa topologia.

Figura 6 – Topologia em estrela

Fonte: <https://estudoderedes.wordpress.com/tag/anel/>.

2.4 Mesh

A topologia mesh também é conhecida como topologia em malha, usada


quando queremos que nossa rede seja tolerante a falhas, ou seja, nesse tipo de
topologia, temos diversos caminhos que interligam o mesmo destino, como pode
ser visto na Figura 7.

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Figura 7 – Topologia mesh

Fonte: <https://sites.google.com/site/disciplinadeiccr/Home/topologias-logicas-e-topologias-
fisicas/4--topologia-em-malha-ou-mesh>.

2.5 Mista

A topologia mista (ou também chamada de híbrida) nada mais é do que


uma somatória de duas ou mais topologias diferentes. Na Figura 8, temos um
exemplo dessa topologia.

Figura 8 – Topologia mista

Fonte: <http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrcompam/pagina_2.asp>.

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TEMA 3 – PADRÕES ABERTOS E FECHADOS

Quando se escolhe uma tecnologia, existem vários fatores de escolha,


tais como preço, suporte técnico, entre outros. Porém um fator de escolha
importante é saber se o padrão escolhido é aberto ou fechado. Esse tipo de
escolha influencia em decisões que deveremos tomar futuramente, pois são dois
caminhos distintos e, na maioria das vezes, difícil de se juntarem.

3.1 Padrão aberto

Quando se tem uma tecnologia de padrão aberto, ela é de domínio


público, ou seja, qualquer pessoa pode alterar suas configurações em benefício
próprio. Este padrão normalmente é estabelecido por órgãos oficiais de
normatização ou padronização.
Um exemplo de protocolo de redes industriais aberto é o protocolo
Profibus.
Na verdade, um termo que é extremamente importante é a
interoperabilidade, ou seja, é a características dos sistemas que padrão de
protocolos abertos trafegarem informações entre si, inclusive quando são
provenientes de fabricantes de dispositivos diferentes.
Outro termo deveras importante é o de portabilidade, que é a
característica de um software rodar em plataformas desiguais. Essa
característica é muito importante quando temos que atualizar uma planta que
esteja trabalhando num processo produtivo.

3.2 Padrão fechado

Já a tecnologia de padrão fechado normalmente é estabelecida por algum


fabricante de equipamentos e está restrita aos seus equipamentos.
Normalmente os protocolos fechados não são tão conhecidos quanto os abertos,
porque normalmente estes facilitam a pesquisa. Encontrar materiais online fica
mais fácil também.

TEMA 4 – MEIOS FÍSICOS DE TRANSMISSÃO

Um meio físico de transmissão é o componente de uma comunicação por


onde passam os dados de um dispositivo ao outro. Antes de instalarmos um

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sistema automatizado em nossa planta ou processo produtivo, devemos
escolher um tipo adequado de meio físico de transmissão.
Imagine que exista uma planta que não possa desmontar para passar
cabeamento e não se deve passar cabeamento de forma externa, pois pode
comprometer, uma vez que tem movimento e prejudica a estética. Para esse
problema, temos uma solução, que é usar equipamentos de rede sem fio.
As características que devemos analisar em cada meio de transmissão
são:

 Velocidade de conexão;
 Sensibilidade ao ruído;
 Custo e confiabilidade;
 Conexão ponto a ponto ou multiponto;
 Limitação de distância dependendo da atenuação;
 Equipamento com a interface do meio de transmissão disponível.

A seguir, falaremos sobre os tipos de meio físico mais utilizados.

4.1 Fios de cobre

A primeira impressão é que fica mais fácil passar um cabo de um


equipamento ao outro e temos a configuração da rede facilitada. Na verdade,
temos que tomar uma série de cuidados na escolha do meio de transmissão. Os
cabos de cobre são uma categoria muito sensível a ruídos externos. Inclusive o
ambiente industrial é um grande gerador de ruído por natureza, ou seja, várias
cargas indutivas, fornos, interferência eletromagnética de diversas origens etc.
Por esse motivo, saiba escolher o tipo de cabo e também cuide das
normas de passagem dos cabos de dados.
Por exemplo, não devemos passar cabos de dados sem proteção contra
ruído perto da fiação da instalação da rede de alimentação do processo
produtivo.
Os tipos de cabos mais usados são:

4.1.1 Cabo coaxial

É um cabo formado por um fio central de cobre sólido envolto por um


isolante, depois uma malha fina metálica e, por último, uma isolação externa.
Podemos ver um exemplo desse tipo de cabo na Figura 9.
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Figura 9 – Cabo coaxial

Fonte: <http://www.redesecia.com.br/cabeamento-estruturado/cabeamento-coaxial/>.

Nesse tipo de cabo, os dados passam pelo fio central e a malha serve
como aterramento. Se em algum ponto da rede a malha encostar no fio central,
a comunicação cessa. Normalmente utilizado na topologia barramento, tem
velocidade na ordem de Mbps (megabits por segundo).
Apresenta como vantagens não necessitar de um hardware central como
hub ou switch, mas o custo do metro normalmente é maior que o par trançado.
Possui menor sensibilidade a ruídos e perdas nos dados em relação aos outros
tipos de cabos de cobre.
Já como desvantagens temos a grande possibilidade de mau contato e
difícil localização de eventuais problemas, pois quando um dispositivo não
funciona, todos os outros param de transferir dados. Quanto mais grosso esse
tipo de cabo for escolhido, mais difícil manipular. É lento em diversas aplicações.

4.1.2 Par trançado

O próprio nome já diz: trata-se de cabos trancados dentro de um invólucro


plástico. Existem cabos par trançado de dois pares de fios enrolados em forma
de espiral, a qual é calculada de forma a reduzir o ruído eletromagnético. esses
cabos são normalmente usados para telefonia enquanto os cabos par trançado
com 4 pares de fios enrolados são normalmente usados para redes de
computadores. Esses tipos de cabos permitem comunicação de dados digitais e
analógicos com uma banda passante de até Gbps.
Cada segmento de rede usando par trançado pode medir até 90 metros,
permitindo a conexão de dois pontos de rede. Suas vantagens abrangem
flexibilidade, custo baixo, e instalação simples. Entretanto lances de cabos curtos
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têm alta sensibilidade a ruídos gerados por cargas indutivas como motores
quadros de luz, geladeiras etc. Essas são algumas das desvantagens desse tipo
de cabeamento. Pode ser de dois tipos distintos: UTP (unshielded twisted pair),
que são cabos sem proteção contra interferência eletromagnética, leves, finos e
indicados para cabeamentos internos através de eletrodutos; ou STP
(unshielded twisted pair), que são cabos que têm uma proteção interna contra
interferência eletromagnética. Na Figura 10, temos um exemplo de cabo UTP e
STP.

Figura 10 – Cabos UTP e STP

Fonte: <http://110202-108061.webnode.pt/ferramentas/cabo-stp-utp/>.

4.2 Fibra ótica

O cabo de fibra ótica tem o aspecto físico parecido com o coaxial, mas
internamente o fio do núcleo tem mais ou menos a espessura de um fio de
cabelo. São cabos que atingem distâncias longas de até 60km sem a
necessidade de dispositivos de repetição, operando com velocidade de 1Gbps,
inclusive sendo imune a interferências eletromagnéticas.
O material do fio do núcleo da fibra pode ser feito de plástico ou vidro,
utilizando um conector ST, transmitindo apenas num sentido da fibra de cada
vez. Na Figura 11, podemos ver um esquema de fibra ótica submarina. Obse4rve
que temos vários fios no núcleo de diâmetro pequeno.

Figura 11 – Cabo de fibra ótica

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Fonte: <https://tubaron.com.br/site-novo/2016/02/03/google-vai-ligar-uruguai-e-brasil-com-cabo-
de-fibra-otica-submarina/>.

Em cada ponta da fibra temos um transmissor ótico que pode ser um


laser ou um led.

Esse tipo de cabeamento é mais usado em conexões de backbone, sendo


um cabeamento muito seguro.
Existem dois tipos de fibras óticas que devemos conhecer:
Multimodo – usa diferentes feixes de luz em diferentes ângulos. Tem a
distância limitada em 2 km. Coma velocidades de 100 Mbps são muito usadas
em redes locais.
Monomodo – O feixe de luz se propaga em um único caminho. Tem
distâncias de 60km em velocidades de 1Gbps, sendo muito bem usadas em
redes Wan.
As vantagens da fibra ótica são a alta velocidade e o isolamento elétrico,
sem falar na distância, o que já foi ressaltado, porém apresenta algumas
desvantagens, como alto custo, difícil instalação, se dobrar quebra com
facilidade e tem dificuldade em ligações multiponto, necessitando de
equipamentos específicos.
Saiba que normalmente não diferenciamos a fibra monomodo da
multimodo somente olhando, mas, se analisar a Figura 12, verá que as fibras
monomodo e a multimodo têm diâmetros do núcleo bem diferentes.

Figura 12 – Fibra monomodo e multimodo

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Fonte: Ferreira, 2012.

4.3 Sem Fio

As redes sem fio são uma grande solução para lugares onde não temos
condição de passar nenhum tipo de cabeamento, ou as redes mudam de
condição física muito rápido. Tais redes utilizam o ar como meio de transmissão.
São conhecidas também por rede wireless, termo inglês. Existem várias
tecnologias que utilizam o ar como meio de transmissão, tais como bluetooth,
wifi, zigbee, entre outras.
A grande desvantagem desse tipo de meio de transmissão é que no
ambiente industrial temos diversos tipos de ruídos que interferem na velocidade,
alcance.

TEMA 5 – MÉTODOS DE ACESSO AO MEIO

Quando se fala em método de acesso ao meio, isso significa definir


como será acessado o meio físico utilizado pela rede industrial, ou seja, são
protocolos com conjunto de regras especificas para acessar os diferentes meios
de transmissão que estudamos. Existem vários tipos. Falaremos de alguns que
ajudam a entender pilhas de protocolos industriais.

5.1 CSMA

O termo CSMA significa acesso múltiplo com sensoriamento de portadora.


Esse método é um método de acesso ao meio compartilhado, onde existem
colisões. Colisões são tentativas de transferências de dados que ocorrem no
barramento ao mesmo tempo, ou seja, se dois dispositivos tentarem transmitir
ao mesmo tempo os dados, eles colidem. Essas colisões diminuem a velocidade

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de transmissão, atrapalhando a rede. Se forem muitas colisões, podem inclusive
parar a transmissão.
Existem diversas variantes desse tipo de acesso, tais como CSMA-CD,
np-CSMA, CSMA-CA.
O método de acesso CSMA-CD trabalha da seguinte forma:
1. Detecta se o meio está em transmissão;
2. Se o meio não estiver com transmissão em andamento tenta transmitir,
mas nesse momento outra estação também fez esse procedimento ai
temos a colisão;
3. Então o controle de acesso ao meio para a transmissão e os dois
dispositivos tentam transmitir depois de um tempo aleatório, caindo a
probabilidade de nova colisão.
Nesse tipo de acesso ao meio, não temos nenhuma preferência. Todos
têm a mesma prioridade

5.2 Polling

Nesse tipo de acesso ao meio, um controlador tem o papel de perguntar


a cada dispositivo se quer transmitir, não tendo dessa maneira nenhum tipo de
colisão. Se o controlador perguntar e o dispositivo não quiser transmitir, o
controlador passa a prioridade para outro e assim por diante.

5.3 Slot

Nesse tipo de acesso ao meio desenvolvido para topologia em anel, é


dividido o tempo de transmissão em slot de tempo predeterminado que é
atribuído a cada dispositivo que transmite em seu slot.
Como cada dispositivo só transmite nesse momento, então também não
temos colisão. Entretanto temos um tempo predefinido que deve ser usado,
podendo ser um limitante quando se quer flexibilidade de rede

5.4 Passagem de permissão em barramento

O método de acesso ao meio com a passagem de permissão também não


tem colisão porque somente o dispositivo tem a permissão, ou seja, o token.
Pode transmitir e tem a vantagem de não depender de tempo para transmitir.
Podemos relacionar essa rede com uma corrida de revezamento, na qual só

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pode correr quem tiver com o bastão, sendo análogo a esse tipo de método de
acesso ao meio.

FINALIZANDO

O projeto de implantação de uma rede industrial implica conhecer o


processo produtivo automatizado atual. Depois disso, é preciso traçar as
propriedades que a rede industrial deve ter para atender a todos os requisitos
para que seja usada de forma eficiente.
Por esse motivo, abordamos o panorama de redes industriais, estudamos
os tipos de topologias de rede, para que possamos escolher a que melhor atende
o processo automatizado. Diferenciamos também os padrões abertos e fechados
para saber as vantagens de cada uma, estudamos também o meio físico, item
vital para se planejar uma rede industrial e, por fim, conhecemos alguns métodos
de acesso ao meio de transmissão.
Não fique por aqui! Pesquise outros métodos de acesso ao meio, pois
cada protocolo de rede industrial tem o seu.

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REFERÊNCIAS

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<http://www.redesecia.com.br/cabeamento-estruturado/cabeamento-coaxial/>.
Acesso em: 29 maio 2018.

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108061.webnode.pt/ferramentas/cabo-stp-utp/>. Acesso em: 29 maio 2018.

FERREIRA, C. Fibras ópticas. Projeto de Redes, 2012. Disponível em:


<http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_fibras_opticas.php>. Acesso
em: 29 maio 2018.

FOROUZAN, B. A. Comunicação de dados e redes de computadores. 4. ed.


Porto Alegre: Bookman, 2006.

GOOGLE vai ligar Uruguai e Brasil com cabo de fibra ótica submarina. Tubaron,
2016. Disponível em: <https://tubaron.com.br/site-novo/2016/02/03/google-vai-
ligar-uruguai-e-brasil-com-cabo-de-fibra-otica-submarina/>. Acesso em: 29 maio
2018.

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2015.

LUGLI, A.; SANTOS, M. M. D. Sistemas fieldbus para automação industrial:


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MORAES, C. de; CASTRUCCI, P. L. Engenharia de automação industrial. 2.


ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006.

PRUDENTE, F. Automação industrial – PLC: programação e instalação. Rio


de Janeiro: LTC, 2010.

_____. Automação industrial PLC – teoria e aplicações: curso básico. 2. ed.


Rio de Janeiro: LTC, 2011.

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<http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrcompam/pagina_2.asp>. Acesso em:
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