Milho-Aula-10 COLHEITA DO MILHO

8.
COLHEITA DO MILHO
COLHEITA MANUAL
•Evitar atraso
•Colher direto no reservatório do meio de transporte
COLHEITA MECÂNICA
•Evitar atraso
•Essencial a boa regulagem da máquina (cálculo das perdas)
•Umidade ideal
•Velocidade correta
COLHEITA SEMIMECANIZADA
ESQUEMA GERAL DE UMA COLHEDORA
CILINDRO DEBULHADOR E CÔNCAVO
SISTEMA AXIAL DE COLHEDORAS MODERNAS
Perdas na colheita
Perdas na plataforma
Estimando as perdas
Considerar à 4 tipos de perdas:
1) pré-colheita
2) plataforma
3) grãos soltos
4) grãos no sabugo
Determinação de perdas
Determinação das perdas na pré-colheita
em pré-colheita
“Antes de iniciar a colheita realizar pelo menos três medições

contando os grãos soltos e os presentes em espigas sobre o solo”
Determinação das perdas na plataforma
Área entre 1 e 2 m2
“Colocar a armação na área colhida, contar os grãos e subtrair

as perdas em pré-colheita”
Perdas nos mecanismos de trilha e separação
“Subtrair as perdas em pré-colheita e de plataforma”
“O picador de palhas deve estar desligado”

Determinação do percentual de perdas
Tabelas para conversão do número de grãos em kg ha-1

CUIDADOS COM A CULTURA PARA DIMINUIR AS
PERDAS NA COLHEITA MECÂNICA
•Encarar como parte do sistema de produção desde a semeadura;

•Compatibilidade entre espaçamento da cultura e linhas da plataforma;
•Compatibilidade entre número de fileiras da semeadora e colhedora;
•Uso de híbridos resistentes ao tombamento;
•Bom controle de plantas daninhas que atrapalham a colheita;
•Planejamento da lavoura.
PERDAS NA COLHEITA EM FUNÇÃO DO PERÍODO APÓS A
MATURAÇÃO FISIOLÓGICA
Dias após maturação

Grau de umidade Perdas (%)
fisiológica
6 25 1,5
10 23 2,0
20 20 3,0
25 18 5,0
30 17 7,0
34 16 9,0
40 15 12,0
50 15 14,0
Outros cuidados na colheita
Manutenção da Colhedora...
Água
Santa Carmem – MT (safra 2010)
Fonte: Kappes (2011).

ARMAZENAMENTO EM ESPIGAS
PRAGAS DE ESPIGAS E GRÃOS ARMAZENADOS
PRAGAS DE ESPIGAS E GRÃOS ARMAZENADOS
Sitotroga cerealela
ARMAZENAMENTO DE ESPIGAS BEM EMPALHADAS
ARMAZENAMENTO DE ESPIGAS MAL EMPALHADAS
ARMAZENAMENTO DE ESPIGAS MAL EMPALHADAS
PROCEDIMENTOS PARA ARMAZENAMENTO EM
ESPIGAS
•Colheita no momento correto;
•Se necessário secar até 13 a 14% de umidade;
•Limpeza do paiol;
•Expurgo para eliminação das pragas;
•Restolhamento (separar espigas com diferentes empalhamentos);
•Tratamento preventivo;
•Enchimento do paiol em camadas paralelas ao solo;
•Inspeção freqüente.
EXPURGO DE ESPIGAS
CONTROLE DE PRAGAS DE MILHO EM PAIOL
Tratamento Dose JUL OUT DEZ FEV
Malathion 4% pó 500 g/t 1,55 13,16 30,11 36,13
Malathion 100% CE 20 ml/t 2,45 14,95 26,85 30,85
Testemunha --- 1,19 4,77 19,84 33,54
Espigas bem empalhadas --- 0,50 1,60 8,30 14,00
Expurgo com fosfina 1 g/m3 0,83 1,56 4,20 21,89
Expurgo a cada 3 meses --- 1,50 1,50 4,00 5,00
Deltamethrin 2,5% CE 30ml/t 1,67 3,34 5,47 6,39
Deltamethrin 0,2% pó 500 g/t 0,99 1,51 2,08 3,07
Pirimiphos metil 2% pó 315 g/t 0,95 1,54 3,41 9,57
Pirimiphos metil 50% CE 16 ml/t 3,64 3,90 14,70 18,56
Cypermetrin 5% CE
100 ml/t 2,07 0,99 1,97 8,42
Cypermetrin 0,5% pó 160 g/t 1,13 2,60 3,07 8,47

Fenitrothion 50% CE 20 ml/t 2,07 0,78 1,41 18,20
Fenitrothion 2% CE 500 g/t 1,73 3,39 2,91 7,18
Fonte: CNPMS
EXPURGO COM FOSFINA
Pastilhas (3g) Comprimido (0,6g) Tempo
Espigas 6/carro 30/carro 3 dias
Sacaria 2/15-20 sacas 2/3-4 sacas 3 dias
A granel (silos) 2/t ou m3 10/t ou m3 3 dias
POLVILHAMENTO OU PULVERIZAÇÃO
Deltamethrin 0,2% pó – 500g/t
Deltamethrin 2,5% CE - 30 ml/t (60 ml em 4 l de água, para 50 m2)

Balaio com 120 espigas de milho
Arf (2016)
Carro de Milho
48 balaios com 120 espigas
Fornasieri Filho (1992)
Arf (2016)
Milho em palha desintegrado mecanicamente
MODELO DE PAIOL QUE PERMITE ESPURGO DAS
ESPIGAS
ARMAZENAMENTO EM SACARIA
•Pilhas sobre estrados de madeira

•Espaços para vistorias
•Expurgo
•Proteção com lonas plásticas se possível
ARMAZENAMENTO A GRANEL
•Silos horizontais ou verticais

•Silos subterrâneos tipo “Tubulão”
•Silo bolsa
ESTIMATIVA DE PRODUTIVIDADE
DO MILHO
1 – Conte o número de espigas em 4 m2 de área
Ex: espaçamento de 0,80m = 5m de linha
2 – Selecione 3 espigas e conte em cada espiga:
- Número de fileiras de grãos

- Numero de grãos/fileira
3 – Estime a produtividade com base em cada espiga
Produtividade = No espigas em 4m2 x no de fileiras

kg/ha (15,5% bu) de grãos x no grãos/fileira x 0,7
4 – Calcule a média estimada utilizando as 3 espigas
5 – Repita as etapas de 1 a 4 em vários locais da área

e calcule a média para obtenção do campo inteiro.
Fonte: REETZ (1987)

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8.

Considerar à 4 tipos de perdas:

“Antes de iniciar a colheita realizar pelo menos três medições

“Colocar a armação na área colhida, contar os grãos e subtrair

“Subtrair as perdas em pré-colheita e de plataforma”

“O picador de palhas deve estar desligado”

Tabelas para conversão do número de grãos em kg ha-1

•Encarar como parte do sistema de produção desde a semeadura;

Dias após maturação

Fonte: Kappes (2011).

Cypermetrin 0,5% pó 160 g/t 1,13 2,60 3,07 8,47

Pastilhas (3g) Comprimido (0,6g) Tempo

Espigas 6/carro 30/carro 3 dias

Sacaria 2/15-20 sacas 2/3-4 sacas 3 dias

A granel (silos) 2/t ou m3 10/t ou m3 3 dias

Deltamethrin 0,2% pó – 500g/t

Deltamethrin 2,5% CE - 30 ml/t (60 ml em 4 l de água, para 50 m2)

48 balaios com 120 espigas

Fornasieri Filho (1992)

•Pilhas sobre estrados de madeira

•Silos horizontais ou verticais

1 – Conte o número de espigas em 4 m2 de área

Ex: espaçamento de 0,80m = 5m de linha

2 – Selecione 3 espigas e conte em cada espiga:

- Número de fileiras de grãos

Produtividade = No espigas em 4m2 x no de fileiras

4 – Calcule a média estimada utilizando as 3 espigas

5 – Repita as etapas de 1 a 4 em vários locais da área

Fonte: REETZ (1987)

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