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Morfologia

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

Instituto de Educação à Distância

MORFOLOGIA

Discente: Francisca Joaquim Uarrota Código: 708205241

Curso: Português
Disciplina: Língua Portuguesa II
Ano de frequência: 2o Ano

Quelimane, Junho de 2021


Nome do estudante: Francisca Joaquim Uarrota Ano de frequência: 2° Ano
Especialização: Licenciatura em ensino de língua Turma: D
portuguesa.
Trabalho de: Língua Portuguesa II Código do Estudante:
708205241
Dirigido ao Docente: Dra Maura Rodrigues Número de Páginas: 10
Confirmado pelo responsável do CED Data de entrega: 08 de Junho

ASPECTOS A CONSIDERAR NA CORRECÇÃO Cotação Cotação


INTRODUÇÃO: Exposição e administração do 2,0v
Assunto em análise.
Desenvolvimento: 5,0v 10,v

Fundamentação teórica (definição de conceitos e


termos e apresentação dos pontos de vista dos
autores).
5,0v
Interligação entre teoria e prática (argumentos/ contra
Argumentos e exemplificação).

Clareza expositiva 2,0v


Citações bibliográficas (directas e indirectas) 2,0v
Conclusão 2,0v
Referências bibliográficas (normas APA) 2,0v
Cotação Total 20,0v
Assinatura do Docente
Assinatura do Assistente Pedagógico
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
1.1. Objetivos................................................................................................................ 4
1.2. Metodologia de trabalho ............................................................................................ 4
2. Conceito da Morfologia ................................................................................................ 5
3. Escola primaria do 1º e 2º ciclo Sede –Vila 7 Classe ................................................... 6
3.1. Entrevista ao professor de ensino da língua portuguesa ............................................ 6
Conclusão ......................................................................................................................... 9
Referencias ..................................................................................................................... 10
Introdução
O termo morfologia foi inicialmente empregado nas ciências da natureza, como a
botânica e a geologia. Na constituição do termo morfologia encontram-se os elementos
[morf(o)] e [logia], do gr. morphé = “forma” e logía = “estudo”. Em estudos
linguísticos, morfologia é a parte da gramática que descreve a forma das palavras termo
morfologia foi inicialmente empregado nas ciências da natureza, como a botânica e a
geologia. Na constituição do termo morfologia encontram-se os elementos [morf(o)] e
[logia], do gr. morphé = “forma” e logía = “estudo”. Em estudos linguísticos,
morfologia é a parte da gramática que descreve a forma das palavras.
O presente trabalho de Pesquisa foi criado no âmbito de estudos morfológico aos
professores e alunos das escolas, particularmente o estudo baseado por meio de
entrevista de um professor e sus alunos como o objectivo de avaliar os seus níveis de
conhecimentos em relação a gramatica morfológica.

1.1.Objetivos
Objetivo Geral
 Entrevistar professor alunos e tirar conclusões no âmbito do uso da gramatica
morfológica.

Objetivos Específicos
 Dar conceitos da Morfologia da Língua Portuguesa;
 Entrevistar o professor e alunos;
 Tirar conclusão no âmbito do uso adequado da morfologia da Língua
Portuguesa.

1.2. Metodologia de trabalho


Segundo Lakatos e Marconi (192-243: 2003), Metodologia é a explicação detalhada e
exacta de toda acção desenvolvida do trabalho de pesquisa ou seja, é a explicação do
tipo de pesquisa, dos instrumentos utilizados (questionário, entrevista etc), do tempo
previsto, da equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e
tratamento dos dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
Neste âmbito de ideia para a materialização deste trabalho baseou se no ambita da
entrevista e usando-se a pesquisa bibliográfica, artigos científicos, brochuras, manuais
de diferentes autores que consta na referência bibliográfica e internet.

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2. Conceito da Morfologia
Entre os diferentes níveis de análise linguística, que vão desde as unidades mais amplas
do discurso, como as frases e as partes que a compõem, até as unidades menores, como
os sons e as sílabas, há um nível intermediário que visa estudar as unidades da língua
que apresentam certa autonomia formal, representadas concretamente pelas entradas
lexicais nos dicionários, isto é, as palavras. Também é parte desse mesmo nível de
análise o estudo das unidades de sentido que compõem as palavras. Trata-se do nível
morfológico.
O termo morfologia foi inicialmente empregado nas ciências da natureza, como a
botânica e a geologia. Na constituição do termo morfologia encontram-se os elementos
[morf(o)] e [logia], do gr. morphé = “forma” e logía = “estudo”. Em estudos
linguísticos, morfologia é a parte da gramática que descreve a forma das palavras. Ou
ainda: “morfologia é o estudo da estrutura interna das palavras” (Jensen apud Monteiro,
2002, p. 11). Segundo Nida (1970, p. 1), a morfologia pode ser definida como “o estudo
dos morfemas e seus arranjos na formação das palavras”.

Como se depreende das definições acima, saber de que se ocupa a morfologia implica
saber o que se entende por forma, tomada como sinônimo de estrutura, cujas partes são
os morfemas. Inicialmente, vamos adiantar que toda estrutura contém elementos
relacionados. Nessa perspectiva, as palavras são formadas por unidades menores que,
combinadas, produzem um significado. Essas unidades de sentido são combinadas de
um certo modo para exercer determinadas funções na estrutura formal da qual fazem
parte.
A morfologia aborda, portanto, predominantemente os processos nos quais se
acrescenta um segmento a outro(s) já existente(s) para modificar o sentido. No entanto,
os processos morfológicos podem ser de outros tipos, como: alternância de um
segmento por outro, subtração, reduplicação, ausência (morfema zero). Alunos, pois
eles têm consciência de que estes sabem algo dos conceitos que vão ser aprendidos. O
professor não se considera um ‘sabe tudo’ e muito menos como o dono do
conhecimento. A aprendizagem será mais significativa.

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3. Escola primaria do 1º e 2º ciclo Sede –Vila 7 Classe
3.1. Entrevista ao professor de ensino da língua portuguesa
A Escola Primária Completa do 1º e 2º ciclo sede vila tem 7 professores da disciplina da
língua portuguesa, portanto, apenas 01 (um) professores de língua portuguesa e uma
media de 30 alunos, cujo professor assim como os alunos apresentaram varias
dificuldades tais como:

 Dificuldade na Formação de palavras e vocábulos na fala e na Escrita


Na formação de palavras e vocábulos na fala assim como na escrita, portanto, Para os
usuários da língua, parece mais ou menos claro que “a palavra é identificada como uma
unidade formal da linguagem, que, sozinha ou associada a outras, pode constituir um
enunciado” (Petter, 2003, p. 59). No entanto, para os estudiosos da língua, não é tão
simples caracterizar o que é uma palavra.
Na escrita, a representação das palavras se faz pelo critério formal, deixando-se, entre
elas, um espaço em branco. Deste modo, parece óbvio que em “Vi três crianças hoje” há
quatro palavras, ao passo que em “Comprei livros interessantes” há uma sequência
formada por três palavras. Mas, ao contrário do que parece à primeira vista, o critério
gráfico, ou ortográfico, às vezes, gera indecisão quanto à delimitação de palavras.

 Dificuldades no uso de Formas livres, formas presas e formas dependentes


A identificação dos chamados vocábulos formais e a consequente diferenciação entre
palavras e vocábulos leva a distinção estabelecida por Bloomfield entre formas livres e
formas presas.
As formas livres aparecem sozinhas no discurso, especialmente como respostas a
perguntas. Sao vocabulos formais que podem ser pronunciados isoladamente e, mesmo
assim, expressam ideias. Por isso, são consideradas palavras. Exemplos: juizes,
convocam, servidoras, publicas.
Em contrapartida, as formas presas só tem valor (ou funcionam) quando combinadas
com outras formas livres ou presas. Em juíze-s, o [s] e uma unidade formal que indica
plural. Esse “sentido”, isto e, a ideia de plural, so e atualizado na relacao que a forma [s]
tem com a forma [juize]. Como [s], nesse caso, nao funciona sozinho, diz-se que e
forma presa. O mesmo pode-se dizer sobre as formas [juize] e [e], ao passo que juiz e
forma livre. Resumindo: Em juízes, distinguem-se duas formas livres (juiz e juízes) e
tres formas presas [juize], [e], [s].

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Resumidamente, os vocábulos formais podem ser formas livres (são vocábulos com
status de palavras) ou formas dependentes (são vocábulos, mas sem status de palavras).
As formas dependentes não se segmentam em outras unidades de sentido, isto é, são
sempre formadas por um único morfema.

 Dificuldades no uso de Forma, função, significado e classe


Macambira (1982, p. 17) define a forma como “um ou mais fonemas providos de
significação”; a conjunção e e uma forma constituída por apenas um fonema, que sob o
aspecto semântico exprime a ideia de adição; o adjetivo só e também uma forma
constituída por um so morfema, que denota a ideia de solidão, ao passo que sós contem
duas formas ‘’so e s ‘’, cujo segundo elemento acrescenta a noção de plural.

A rigor, a forma e um elemento linguístico do qual se abstrai a função e o sentido, mas,


como observa Saussure (1975 [1916]), “as formas e as funções sao solidarias e, para não
dizer impossivel, dificil e separa-las”. Do mesmo modo, ainda conforme Saussure, não
e possivel separar o sentido, pois, “na lingua nao se pode isolar o som da ideia, nem a
ideia do som”.
Purem, a noção de forma remete para a noção de estrutura das palavras, isto e, um feixe
de relações internas (articulacao) que da aos elementos sua função e sentido.

Função e o papel exercido por um dos componentes linguisticos no conjunto em que há


interdependencia: sujeito (do verbo), objeto direto (do verbo), adjunto adnominal (de
um nome) etc.
Função, então, e a relação que se estabelece entre dois elementos que se articulam. Essa
relacao, no entanto, so pode ser definida pela analise. Isto quer dizer que não ha função
fora do contexto frasal, ou seja, não há função fora da estrutura.

Em geral, função é uma relação sintática em que um termo da oração está subordinado a
outro termo da oração. No entanto, em sentido mais largo, o fonema contrai uma função
em relação a outro fonema, uma sílaba contrai uma função em relação a outra sílaba, um
morfema contrai uma função em relação a outro morfema, um vocábulo contrai uma
função em relação a outro vocábulo etc.

As classes de palavras são constituidas com base nas formas que assumem, nas funções
que exercem e, eventualmente, no sentido que expressam.

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A classificação das palavras deve basear-se primariamente na forma, isto e, nas
oposições formais ou morficas que a palavra pode assumir para certas categorias
gramaticais - o que se chama flexão, ou para criação de novas formas - o que se chama
derivação.
O português e rico em construções formais: pedra, pedras, pedrinha, pedrinhas,
pedregulho, pedrada, pedreira etc. Os verbos são os que apresentam maior riqueza.

Bem, tendo terminada a discussão, já pode se perceber que o professor assim como os
seus alunos possuem grandes dificuldades morfológicas nos seus discursos, sendo
assim, o reforço uma forte aprendizagem da gramatica morfológica não será algo poderá
deixar muito a desejar.

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Conclusão

Tendo feito o estudo, acabou de se entender que a morfologia do português não


esta sendo apenas necessária para os professores e alunos da Escola Primaria Completa
do 1º e 2º Grau Sede – Vila, também acabou de se perceber ela esta sendo necessária
para quase todos os níveis do ensino e aprendizagem para o aperfeiçoamento linguístico
da língua portuguesa.

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Referencias

Alves, Ieda Maria (2007). Neologismo: criacao lexical. Sao Paulo: Atica.

Bechara, Evanildo (1987). Moderna gramática portuguesa. Sao Paulo: Nacional.

Macambira, J. Reboucas (1982). A estrutura morfo-sintatica do portugues. 4 ed. Sao


Paulo: Pioneira.

Nida, Eugene A (1970.). Morphology: the descriptive analysis of words. 2 ed.

Ann Arbor, The University of Michigan Press.

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