Portaria Nº 214-COLOG-C Ex, de 15 Set 2021 - Marcacao - Munição
Portaria Nº 214-COLOG-C Ex, de 15 Set 2021 - Marcacao - Munição
Portaria Nº 214-COLOG-C Ex, de 15 Set 2021 - Marcacao - Munição
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI
O COMANDANTE LOGÍSTICO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso XI do art.
14 do Regulamento do Comando Logís co - COLOG, aprovado pela Portaria nº 353, de 15 de março de
2019;a alínea "g" do inciso VIII do art. 1º da Portaria nº 1.700, de 8 de dezembro de 2017; o inciso I do
art. 55 das Instruções Gerais para a Fiscalização de Produtos Controlados pelo Exército, aprovada pela
Portaria nº 255, de 27 de fevereiro de 2019, todas do Comandante do Exército; os parágrafos 1º e 2º do
art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003; de acordo com o art. 35 do Decreto nº 9.847, de
25 de junho de 2019 e os art. 31 e 87 do Decreto nº 10.030, de 30 de setembro de 2019; ouvido o
Ministério da Jus ça e Segurança Pública e considerando o que propõe a Diretoria de Fiscalização de
Produtos Controlados, RESOLVE:
Art. 1º Ficam aprovadas as Normas Reguladoras dos procedimentos para iden ficação e
marcação das munições e suas embalagens no âmbito do Sistema de Fiscalização de Produtos
Controlados - SisFPC (EB 40-N-50.103), 1ª Edição, 2021.
Art. 2º Fica vigente a Portaria nº 16- DLOG, de 28 de dezembro de 2004, até a entrada em
vigor do presente ato norma vo.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor em 180 dias a contar da data da publicação.
ÍNDICE DE ASSUNTOS
(EB 2/7)
CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES
Art. 1º. Para os efeitos destas normas são adotadas as seguintes definições:
(EB 3/7)
CAPÍTULO II
Seção I
§1º Admite-se que os estojos de munição reaproveitados para recarga não estejam
acondicionados em suas embalagens gravadas de acordo com o caput.
§2º Admite-se para munições e seus insumos, importados que não possuam iden ficação
de fábrica em suas embalagens, o uso de e quetas ou rótulos adicionados resistentes à umidade e com
durabilidade, contendo informações do caput.
§5º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a
par r da disponibilização do correspondente módulo do SIREM no SisGCorp.
Seção II
II – calibre nominal.
Art. 4º Toda munição e seus insumos, des nadas para os órgãos, ins tuições e en dades
a seguir discriminadas, deverá conter código de rastreabilidade de munição gravado na base dos estojos,
(EB 4/7)
o qual permita iden ficar o fabricante, o lote e o órgão adquirente, em cumprimento ao que determina
o § 2º do art. 23 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003:
I - Forças Armadas;
II - Polícia Federal;
V - Polícias Civis;
IX - Guardas Municipais;
X - Guardas Portuárias
XVIII - outros órgãos públicos autorizados ao uso de armas de fogo em suas a vidades,
previstos em legislação própria; e
(EB 5/7)
§2º O disposto no caput não alcança as munições dos armamentos pesados definidos pela
Portaria nº 118 –COLOG, de 2019, que apresenta a relação dos Produtos Controlados pelo Exército.
Art. 5º O lote rastreável de munição não poderá exceder a 10.000 (dez mil) unidades,
marcado com o mesmo código de rastreabilidade de munição.
Art. 6º O lote rastreável de munição adquirido pelos órgãos referidos no art. 4º, deverá
atender aos seguintes requisitos:
I – incluir apenas munição de mesmo calibre e tipo, exceto no caso de munição elada, cujo
lote poderá conter munições de tipos diferentes (exemplo: elos de munição comum permeados com
munição traçante);
§3º A inserção de dados de que trata o parágrafo anterior será de caráter obrigatório a
par r da disponibilização do correspondente módulo do SIP no SisGCorp.
CAPÍTULO III
(EB 6/7)
III – número de autorização de aquisição emi da pelo Comando do Exército ou Polícia
Federal, quando for o caso;
IV – código do produto;
VI - lote da munição;
§4º Os registros de que trata o caput deverão ser man dos por um período mínimo de 20
(vinte) anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de inves gação policial.
IV – código do produto;
V – descrição de insumos;
VI – número do cer ficado de registro de arma de fogo (CRAF), quando for o caso;
(EB 7/7)
VIII – quan dade comercializada.
§1º Os insumos de munição que trata o caput são: espoleta para munição de arma de
fogo, estojo metálico para munição de arma de fogo (projé l para munição de arma de fogo raiada e
pólvoras mecânicas e químicas para recarga de munição (todos previstos na Portaria nº 118-COLOG, de
2019).
§5º Os registros de que trata o caput deverão ser man dos por um período mínimo de 20
(vinte) anos à disposição da Administração Militar e demais órgãos de inves gação policial.
CAPÍTULO IV
DO CONTROLE DE MUNIÇÕES
Art. 12 Os órgãos, ins tuições e en dades, referidos no art. 4º destas normas, deverão
dispor de um sistema de controle eletrônico corpora vo que possibilite iden ficar a distribuição dos
lotes de munição adquiridos para as suas unidades subordinadas, a par r do código de rastreabilidade.
CAPÍTULO V
(EB 8/7)
Art. 13 No caso da munição e seus insumos, exportados, além das especificações previstas
nestas normas, serão atendidos os requisitos de iden ficação do país de des no, de forma a garan r o
seu rastreamento.
Art. 14 Permanecem em vigor as regras de iden ficação e marcação das munições e suas
embalagens previstas na Portaria 16 - DLOG, 28 de dezembro de 2004, até a entrada em vigor das
presentes normas.
Art. 15 O não cumprimento das presentes normas implicará na apreensão das munições
irregulares, além das demais sanções administra vas ou penas previstas na legislação em vigor.
Art. 16 Os casos não previstos nesta portaria serão solucionados pelo Comando Logís co.
(EB 9/7)