Apostila

Procedimentos e Sinalizacão em
Trabalhos com Eletricidade
Sumário
Introdução ................................................................................................................................................. 5
Sobre a apostila ......................................................................................................................................... 5
Licenças desta obra .................................................................................................................................. 5
Objetivos.................................................................................................................................................... 6
Equipamentos de proteção individual ........................................................................................... 7
Procedimentos gerais de segurança............................................................................................... 7
Responsabilidade em serviços programados ............................................................................. 8
Lembre-se .................................................................................................................................................. 9
Execução dos Serviços ...................................................................................................................... 10
Emissão do Pedido de Execução de Serviço PES .................................................................... 11
Critérios de Emissão da PES ........................................................................................................... 12
Elaboração da Manobra Programada ......................................................................................... 13
Elaboração da Manobra Programada ......................................................................................... 14
Aprovação do PES ............................................................................................................................... 16
Procedimentos gerais ........................................................................................................................ 17
Lembre-se ............................................................................................................................................... 18
Procedimentos para Serviços de Emergência ......................................................................... 19
Procedimentos para serviços de emergência .......................................................................... 21
Liberação para serviços .................................................................................................................... 22
Liberação para serviços .................................................................................................................... 23
Liberação para serviços .................................................................................................................... 24
Precauções para a atividade ........................................................................................................... 25
Procedimentos básicos para liberação....................................................................................... 27
Sinalização de Segurança ................................................................................................................. 29
Sinalização de segurança ................................................................................................................. 29
Situações de sinalização de segurança ....................................................................................... 30
Circuitos Elétricos............................................................................................................................... 31
Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos........ 32
Restrições e impedimentos de acesso ........................................................................................ 33
Delimitações de áreas ....................................................................................................................... 34
Sinalização de áreas ........................................................................................................................... 35
Sinalização de impedimento de energização ........................................................................... 36
Identificação de equipamento ou circuito impedido ............................................................ 37
Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamentos .............................................. 38
Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamentos .............................................. 38
Procedimentos para Serviços de Emergência ......................................................................... 39
Inspeções ................................................................................................................................................ 40
Lembre-se ............................................................................................................................................... 41
Inspeções ................................................................................................................................................ 42
Inspeções gerais................................................................................................................................... 43
Inspeções periódicas .......................................................................................................................... 44
Inspeções parciais ............................................................................................................................... 45
Inspeções por denúncia .................................................................................................................... 46
Inspeções cíclicas ................................................................................................................................ 47
Inspeções de rotina............................................................................................................................. 48
Cuidados antes da inspeção ............................................................................................................ 49
Sugestões de passos para uma inspeção ................................................................................... 50
Introdução

Sobre a apostila
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do
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Licenças desta obra

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Objetivos

Neste curso você vai aprender:

-Procedimentos para o trabalho;
-Sinalização de segurança;
-Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento.

Notas:
 7

Equipamentos de proteção individual

Procedimentos gerais de segurança

Para que as rotinas de trabalho de uma empresa sejam efetuadas de maneira

adequada, além da motivação e dedicação de cada colaborador são necessários
procedimentos de segurança.

a) Serviços planejados antecipadamente e executados por equipes treinadas e

autorizadas.
b) Utilização de equipamentos aprovados pela empresa e em boas condições de uso.
c) O responsável pelo serviço deve possuir equipamento de comunicação que
garanta o contato com a área responsável pelo sistema. Telefone celular, walk-talk,
radio são exemplos.

Notas:
 8

Responsabilidade em serviços programados

O colaborador que coordenar a execução das atividades em sistemas e instalações

elétricas desenergizadas, terá como responsabilidades:

a) Apresentar os projetos a serem analisados, com os respectivos estudos de

viabilidade e tempo necessário para execução.
b) Definir os recursos materiais e humanos para cumprimento do planejado.
c) Entregar os projetos que envolvem alteração de configuração do sistema e
instalações elétricas para a área funcional responsável.

Notas:
 9

Lembre-se

A área funcional responsável pelo sistema ou instalação deve avaliar as manobras,

para reduzir os desligamentos necessários com a máxima segurança, analisando
seus impactos.

Notas:
 10

Execução dos Serviços

O PES é o documento emitido para solicitar o impedimento de equipamento,

sistema ou instalação, visando a realização de serviços.

Notas:
 11

Emissão do Pedido de Execução de Serviço PES

Deve conter informações como: descrição do serviço, número do projeto, local,

trecho ou equipamento isolado, data, horário, condições de isolamento,
responsável, observações, emitente, entre outros.

Notas:
 12

Critérios de Emissão da PES

O PES deverá ser emitido para cada serviço, atendendo os seguintes critérios:
- Quando houver dois ou mais serviços que envolvam o mesmo impedimento,
coordenados pelo mesmo responsável, será emitido apenas um PES.
- Nos casos de um mesmo impedimento, havendo dois ou mais responsáveis, será
emitido um PES para cada responsável.
- Quando na programação de impedimento existir alteração de configuração do
sistema ou instalação, deverá ser encaminhado à área funcional responsável pela
atividade, o projeto atualizado.
- Caso não exista a possibilidade de envio do projeto atualizado, cabe ao órgão
executante elaborar um rascunho detalhado que garanta a visualização dos pontos
de serviço e alterações de rede a serem executadas.

Notas:
 13

Elaboração da Manobra Programada

Para que suas atividades sejam bem sucedidas, siga os procedimentos sugeridos, a
seguir respeitando as etapas e executando suas responsabilidades.

Notas:
 14

Elaboração da Manobra Programada

Para elaboração da Manobra Programada, as seguintes informações são

obrigatórias:
a) Data e horário previsto para início e fim do serviço.
b) Descrição resumida da atividade.
c) Nome do responsável pelo serviço.
d) Dados dos clientes interrompidos, área ou linha de produção.
e) Trecho elétrico a ser desligado, identificado por pontos significativos.
f) Sequência das manobras necessárias para garantir a ausência de tensão no
trecho do serviço e a segurança nas operações.
g) Sequência de manobras para retorno à situação inicial.
h) Divulgação do desligamento programado aos envolvidos.
Notas:
 15

i) As áreas ou clientes afetados pelo desligamento programado devem ser

informados com antecedência da data do desligamento.

Notas:
 16

Aprovação do PES

Depois de efetuada a programação e o planejamento da execução da atividade, a

área funcional responsável deixará o documento PES disponível no sistema para
consulta e utilização dos órgãos envolvidos.
Ficará a cargo do gestor da área executante, a entrega da via impressa do PES
aprovado, ao responsável pelo serviço, que deverá estar de posse do documento no
local de trabalho.
Caso o responsável pelo serviço não esteja de posse do PES ou Autorização para
Execução do Serviço (AES), a área funcional responsável não autorizará a execução
do desligamento.

Notas:
 17

Procedimentos gerais

Alguns procedimentos são indispensáveis para o sucesso das atividades. Tenha em

mente que:
- Para todo PES deverá ser gerada uma Ordem de Serviço - OS ou documento
similar.
- A área funcional responsável autoriza a execução da atividade após confirmar
com o responsável pelo serviço, os dados no documento em campo, certificando
sua igualdade.
- Após a conclusão das atividades e liberação do responsável pelo serviço, a área
funcional responsável, coordenará o retorno à configuração normal de operação.

Notas:
 18

Lembre-se

Para garantir a segurança de todos envolvidos na execução das atividades, caso

haja mais de uma equipe trabalhando em um mesmo trecho, a normalização só
pode ser autorizada pela área funcional responsável após liberado o trecho por
todos os responsáveis. Nos casos de serviços não executados ou executados
parcialmente, conforme a programação, o responsável pelo serviço deverá
comunicar à área funcional responsável, para adequação da base de dados e
reprogramação.

Notas:
 19

Procedimentos para Serviços de Emergência

No trabalho com eletricidade são comuns os pedidos emergenciais para correção,

ajuste e reativação de um sistema ou instalação. A determinação para serviços
emergência é de responsabilidade do órgão executante. Todo impedimento de
emergência deverá ser solicitado a área funcional responsável, informando:

a) O motivo do impedimento;

b) O nome do solicitante e do responsável pelo serviço;

c) Descrição sucinta e localização das atividades a

serem executadas;

Notas:
 20

d) Tempo necessário para a execução das atividades;

e) Elemento a ser impedido.

Notas:
 21

Procedimentos para serviços de emergência

A área funcional responsável deverá gerar uma Ordem de Serviço - OS ou Pedido

de Turma de Emergência - PTE (ou similar) e comunicar os clientes afetados.
Após a conclusão das atividades e liberação do responsável pelo serviço, a área
funcional responsável, coordenará o retorno à configuração normal de operação.

Notas:
 22

Liberação para serviços

Você irá conhecer agora os procedimentos básicos para liberação da execução de

atividades em circuitos e instalações elétricas desenergizadas. Estes
procedimentos aplicam-se às áreas envolvidas direta ou indiretamente no
planejamento, programação, liberação, coordenação e execução de serviços.

Notas:
 23

Liberação para serviços

Confirmada a necessidade da liberação de determinado equipamento ou circuito,

deverá ser obtido o maior número de informações para sustentar o planejamento.
No planejamento será estimado o tempo de execução dos serviços, adequação dos
materiais, previsão de ferramentas específicas e diversas, número de
colaboradores, levando-se em consideração o tempo disponibilizado na liberação.
As equipes serão dimensionadas e alocadas, garantindo a agilidade necessária à
obtenção do restabelecimento dos circuitos com a máxima segurança no menor
tempo possível.

Notas:
 24

Liberação para serviços

Na definição das equipes e dos recursos alocados serão considerados aspectos

como:
- Comprimento do circuito;
- Dificuldade de acesso;
- Período de chuvas;
- Existência de cargas;
- Clientes especiais.
Na definição e liberação dos serviços, serão considerados os pontos estratégicos
dos circuitos, tipo de defeito, tempo de restabelecimento, importância do circuito,
comprimento do trecho a ser liberado, cruzamento com outros circuitos e
sequência das manobras necessárias para liberação dos circuitos envolvidos.

Notas:
 25

Precauções para a atividade

Antes de iniciar qualquer atividade o responsável pelo serviço deve reunir os

envolvidos na liberação e execução da atividade e realizar o seguinte
procedimento:

a) Certificar de que os empregados envolvidos nos serviços estão munidos de todos

os EPI’s necessários;

b) Explicar aos envolvidos as etapas da liberação dos serviços a serem executados e

os objetivos a serem alcançados;

c) Transmitir claramente as normas de segurança aplicáveis, dedicando especial

atenção à execução das atividades fora de rotina;

Notas:
 26

d) Certificar que os envolvidos estão conscientes do que fazer, onde fazer, como
fazer, quando fazer e porque fazer.

Notas:
 27

Procedimentos básicos para liberação

Para garantir a segurança e confiança da liberação, fique atento a estes

procedimentos básicos:
a) O programa de manobra deve ser conferido por um colaborador diferente
daquele que o elaborou.
b) Os procedimentos para localização de falhas dependem das regras de cada
empresa, e devem ser seguidos conforme procedimentos aprovados.
c) Em caso de dúvidas, o executante deverá consultar o responsável pela tarefa ou
a área funcional responsável, sobre quais procedimentos devem ser adotados para
garantir a segurança de todos.
d) A liberação para execução de serviços como manutenção, ampliação, inspeção
ou treinamento, não poderá ser executada sem que o colaborador responsável
tenha em mãos o documento de liberação emitido pela área funcional responsável.

Notas:
 28

e) Havendo a necessidade de impedir a operação ou regrar o comando de

determinados equipamentos, deve-se sinalizar esta finalidade, alertando
claramente o colaborador autorizado a comandar ou acionar os equipamentos.
f) As providências para retorno à operação de equipamentos ou circuitos liberados
para manutenção não devem ser tomadas sem que o responsável pelo serviço
tenha devolvido todos os documentos que autorizavam
sua liberação.

Notas:
 29

Sinalização de Segurança
Sinalização de segurança

A sinalização de segurança consiste num procedimento padronizado destinado a

orientar, alertar, avisar e advertir as pessoas quanto aos riscos ou condições de
perigo existentes, proibições de ingresso ou acesso, cuidados e identificação dos
circuitos.

Os materiais de sinalização mais comuns encontrados são: cone, bandeirola, fita,

grade, sinalizador e placa. As placas em particular estão presentes em vários
ambientes e equipamentos de uso diário, apresentando informações úteis e de
segurança.

Notas:
 30

Situações de sinalização de segurança

A sinalização de segurança deve atender diversas situações dentro e fora das

rotinas de trabalho. Observe alguns exemplos:
- Identificação de circuitos elétricos;
- Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e comandos;
- Restrições e impedimentos de acesso;
- Delimitações de áreas;
- Sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de
movimentação de cargas;
- Sinalização de impedimento de energização;
- Identificação de equipamento ou circuito impedido.

Notas:
 31

Circuitos Elétricos

Notas:
 32

Travamentos e bloqueios de dispositivos e sistemas de manobra e

comandos

Notas:
 33

Restrições e impedimentos de acesso

Notas:
 34

Delimitações de áreas

Notas:
 35

Sinalização de áreas

Notas:
 36

Sinalização de impedimento de energização

Notas:
 37

Identificação de equipamento ou circuito impedido

Notas:
 38

Inspeções de áreas, serviços,

ferramental e equipamentos
Inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamentos

As inspeções regulares têm como objetivos a vigilância e controle das condições de

segurança no ambiente de trabalho.

Notas:
 39

Procedimentos para Serviços de Emergência

Devem focar nas seguintes situações:

a) Postos de trabalho
b) Condições ambientais
c) Proteções contra incêndios
d) Métodos de trabalho desenvolvidos
e) Ações dos trabalhadores
f) Ferramentas e equipamentos.

Notas:
 40

Inspeções

As inspeções auxiliam na identificação de situações perigosas que ofereçam riscos

à integridade física dos colaboradores ou quaisquer pessoas que circulam pelas
áreas de risco, colaborando assim para a prevenção de acidentes.

Notas:
 41

Lembre-se

Em caso de reconhecido um risco grave e iminente, a atividade deve ser paralisada

e imediatamente contatado o responsável pelo serviço, para que as medidas
cabíveis sejam tomadas.

Notas:
 42

Inspeções

Conheça os tipos de inspeções internas mais comuns:

- Inspeções gerais;
- Inspeções periódicas;
- Inspeções parciais;
- Inspeções por denúncia;
- Inspeções clínicas;
- Inspeções de rotina.

Notas:
 43

Inspeções gerais

Inspeções gerais: Devem ser realizadas anualmente, com o apoio dos profissionais
do SESMT e Supervisores das áreas envolvidas. Estas inspeções atingem a empresa
como um todo. Também chamada de auditoria por ser documentada e objetiva.

Notas:
 44

Inspeções periódicas

Inspeções periódicas: São realizadas com o objetivo de manter a regularidade para

um rastreamento ou estudo complementar de possíveis incidentes. Estão ligadas
ao acompanhamento das medidas de controle sugeridas para os riscos da área. São
utilizadas nos setores de produção e manutenção.

Notas:
 45

Inspeções parciais

Inspeções parciais: São realizadas nos setores seguindo um cronograma anual com
escolha pré-determinada ou aleatória. Critérios de escolhas estão relacionados
com o grau de risco envolvido e com as características do trabalho desenvolvido na
área.
São inspeções comuns, atendem à legislação e podem ser feitas por cipeiros no seu
próprio local de trabalho.

Notas:
 46

Inspeções por denúncia

Inspeções por denúncia: Através de denúncia anônima ou não, pode-se solicitar

uma inspeção em local onde há riscos de acidentes ou agentes agressivos a saúde e
meio ambiente. Buscam-se informações adicionais junto à: fabricantes,
fornecedores, SESMT e supervisor da área afetada.

Notas:
 47

Inspeções cíclicas

Inspeções cíclicas: São aquelas realizadas com intervalos de tempo pré-definidos.

Por exemplo, as inspeções realizadas no verão, onde aumenta as atividades nos
segmentos operacionais.

Notas:
 48

Inspeções de rotina

Inspeções de rotina: São realizadas em setores onde há a possibilidade de ocorrer

incidentes e ou acidentes. Nesses casos, o SESMT deve estar alerta aos riscos, bem
como conscientizar os colaboradores do setor para que observem as condições de
trabalho.

Notas:
 49

Cuidados antes da inspeção

Antes do inicio da inspeção deve-se preparar um check-list por setor, com as

principais condições de risco existentes em cada local e incluir campo em branco
para anotar as condições de riscos não presentes no check-list.
Trata-se de um roteiro que facilitará a observação. É importante que o colaborador
tenha uma visão crítica para situações como atitudes de colaboradores e locais, não
previstas na análise de risco inicial.

Notas:
 50

Sugestões de passos para uma inspeção

Para realizar uma inspeção com sucesso, siga estes passos:

a) Separe a empresa por setores e visite todos os locais, fazendo uma análise dos
riscos existentes. Pode-se usar a última Análise Preliminar de Risco (APR) ou a
metodologia do mapa de risco como ajuda;
b) Prepare uma folha por setor, com todos os itens a serem observados;
c) Realize a inspeção, anotando na folha de dados se o requisito está ou não
atendido. Toda informação adicional sobre aspectos que possam levar a acidentes
deve ser registrada;
d) Leve os dados para discussão em reunião diretiva, proponha medidas de
controle para os itens irregulares, levando-se em conta o que é prioritário;
e) Encaminhe relatório referente a inspeção citando os setores, as falhas
detectadas e as sugestões para que sejam regularizadas;

Notas:
 51

f) Solicite regularização e faça o acompanhamento das medidas de controle

implantadas. Altere a folha de inspeção, inserindo esse item para as novas
inspeções;
g) Mantenha a periodicidade das inspeções.

Notas:
 52

Notas: