O documentário Sicko discute como o sistema de saúde privado dos EUA prioriza lucro em detrimento do acesso universal à saúde, levando milhões de americanos a passarem por situações de endividamento ou doença. Em contraste, sistemas de saúde sociais na Europa, Canadá e Cuba fornecem tratamento gratuito e de qualidade a todos. O filme argumenta que valores capitalistas limitam o acesso à saúde, enquanto valores de bem-estar social promovem equidade.
O documentário Sicko discute como o sistema de saúde privado dos EUA prioriza lucro em detrimento do acesso universal à saúde, levando milhões de americanos a passarem por situações de endividamento ou doença. Em contraste, sistemas de saúde sociais na Europa, Canadá e Cuba fornecem tratamento gratuito e de qualidade a todos. O filme argumenta que valores capitalistas limitam o acesso à saúde, enquanto valores de bem-estar social promovem equidade.
O documentário Sicko discute como o sistema de saúde privado dos EUA prioriza lucro em detrimento do acesso universal à saúde, levando milhões de americanos a passarem por situações de endividamento ou doença. Em contraste, sistemas de saúde sociais na Europa, Canadá e Cuba fornecem tratamento gratuito e de qualidade a todos. O filme argumenta que valores capitalistas limitam o acesso à saúde, enquanto valores de bem-estar social promovem equidade.
O documentário Sicko discute como o sistema de saúde privado dos EUA prioriza lucro em detrimento do acesso universal à saúde, levando milhões de americanos a passarem por situações de endividamento ou doença. Em contraste, sistemas de saúde sociais na Europa, Canadá e Cuba fornecem tratamento gratuito e de qualidade a todos. O filme argumenta que valores capitalistas limitam o acesso à saúde, enquanto valores de bem-estar social promovem equidade.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
ANTROPOLOGIA CULTURAL E HUMANA
DOCENTE : Eduardo Lima Leite
SICKO: O LADO OBSCURO DO SONHO AMERICANO
Esse resumo tem como objetivo discutir como a saúde socializada contribui para enfrentar as desigualdades sociais, uma vez que busca responder o seguinte questionamento: como os valores/princípios que orientam os sistemas de saúde influenciam a qualidade do serviço de saúde. Usa como base o documento audiovisual do filme de 2007 intitulado de Sicko. O documentário é uma narrativa que demonstra como o sistema de saúde americano se estrutura em uma sociedade capitalista, especialmente como ela é tratada como mercadoria. Diante disso, o diretor Michael Moore narra como isso impacta na vida de milhões de estadunidenses, sobretudo no período que precede a crise imobiliária de 2008, portanto, a obra audiovisual foi lançada em 2007. De certa forma, o projeto busca comparar as companhias privadas de seguro-saúde, em detrimento com as políticas públicas e sociais implantadas em países como França, Canadá, Reino Unido e Cuba. Ou seja, apresenta resposta de como valores/princípios estadunidenses influenciam a qualidade do serviço de saúde. Diante disso, é expresso diversas situações em que pessoas estão em situações insalubres, até mesmo se endividando ou precisando trabalhar em idade avançada para conseguir remédios. Assim, as doenças pré-existentes são incumbidas de não receberem tratamento cobertos por planos de saúde. Nesse caso, milhares de pessoas que nascem com esses problemas em famílias ou espaços de vulnerabilidade não possuem acesso básico ao tratamento e acompanhamento. De maneira geral o documentário começa abordando como 50 milhões de norte- americanos precisam lidar com a falta de políticas públicas de acesso à saúde, vale ressaltar que esse número deve ter aumentado, principalmente com a extinção do programa Obamacare nos governos americanos de 2016 a 2020. Assim, o diretor apresenta a narrativa de milhares de pessoas que são afetadas cotidianamente pela falta de programas de saúde, sendo o impacto disso para a população em vulnerabilidade social e afrodescendentes. Os primeiros casos apresentados são de dois brancos, cujo, ambos sofreram acidentes, um está fazendo a própria satura em casa, utilizando equipamentos de primeiros socorros sem nenhum tipo de procedimento de higiene. Enquanto o outro perdeu dois dedos, embora, devido ao valor precisou escolher qual faria a reestruturação. Em seguida, a esposa do homem comenta “é um sentimento horrível, tentar colocar um preço em seu corpo” (MOORE, 2007, 02:30). Essas cenas iniciais é algo mínimo, embora chocante para o que será exposto durante a obra. De acordo com a produção, houve até mesmo uma busca por um sistema de saúde sendo uma iniciativa da primeira-dama dos Estados Unidos na época Hillary Clinton, embora a imprensa que era patrocinada por essas empresas de saúde foram contra, usaram como forma de causar medo um jargão de “socializar a saúde”, ou seja, uma prática de referência a políticas socialistas (MOORE, 2007, 32:50). A proposta não deu certo, sobretudo no governo Bush, em seguida os opositores à proposta de saúde social saíram do congresso e foram trabalhar para empresas privadas de saúde. Assim, é perceptível a presença de uma política que busca o interesse econômico, especialmente utilizando de projetos estruturados para manter o mercado de saúde em alta, provocando uma desigualdade e limitando o acesso das pessoas a direitos que deveriam ser básicos para o bem-estar social. Inclusive, esse mesmo conceito de acesso universal à saúde é apontado no documentário, especialmente quando conta a história de uma mulher estadunidense que busca a saúde atravessando a fronteira do Canadá. Ao questionar uma cidadã canadense sobre a saúde pública ela responde “a gente sabe que nos Estados Unidos as pessoas pagam pelo tratamento, mas a gente não entende esse lance, porque não temos isso” (MOORE, 2007, 52:20). Na Europa a história se repete, ou seja, há um espanto quando as pessoas entrevistas descobrem que a saúde estadunidense é como se fosse mercadoria. Especialmente por ser um país tão rico, embora, não haja investimento em saúde pública. A desigualdade é tão alarmante que a qualidade de vida dessas pessoas é afetada, diante disso há a diminuição da expectativa de vida, desencadeando outros diversos fatores sociais. Enquanto na américa latina é apresentando a perspectiva de saúde cubana, cujo narrador diz “os cubanos são conhecidos por terem o melhor sistema de saúde universal” (MOORE, 2007, 01:46:25). Assim apresenta dados significativos a desigualdade, em comparação com os Estados Unidos, como por exemplo: a menor taxa de mortalidade infantil, expectativa de vida mais longa e distribuição gratuita de medicamentos. Diante disso, é perceptível que a saúde nesse país busca integrar a sociedade com seus dilemas sociais. O relato do documentário é um importante para compreender a relação saúde com as práticas comerciais, sobretudo seu efeito para o aparecimento da desigualdade entre milhões de pessoas. Sendo assim os grupos mais atingidos de pessoas em vulnerabilidade social, partindo de um modelo de exclusão, cujo maior impacto é na dignidade humana. Os valores capitalistas estão presentes, embora a partir de uma pesquisa liberal (Estados Unidos da América) e outra do bem-estar social (Europa e Canadá), além disso apresente a perspectiva socialista (Cuba). O principal papel desses valores molda como esses sistemas funcionam, sobretudo na lógica capital, uma vez que quando há interesse econômico a saúde é um como se fosse uma mercadoria, sendo regularizada pelas iniciativas privadas. Por fim, é possível compreender como práticas de saúde universais combatem a desigualdade, oferecendo acesso independente de condição social, raça e gênero. Os sistemas de saúde advindos de uma perspectiva privada diminuem o acesso a ela, especialmente para tratamentos. Além disso, a busca pelo lucro é maior, sobretudo na hora de cobertura, onde trechos do documentário mostram como as empresas de saúde recusam a cobertura ou limitavam o acesso a procedimentos que deveriam ser padrões (MOORE, 2007, 19:30). Assim, é perceptível a maneira como os valores/princípios orientam os sistemas de saúde e influenciam na qualidade do serviço de saúde.