EP1 Gabarito
EP1 Gabarito
EP1 Gabarito
Solução:
para cada t ∈ R.
⃗i ⃗j ⃗k ( (2 ) ) ( ( ) )
t 2 2 t
(F × G)(t) = det t t2 2 = det ⃗i + det ⃗j
t t t 3
3 t t
( ( ) )
t t2 ⃗k
+ det
3 t
= (t3 − 2t)⃗i + (6 − t2 )⃗j − 2t2⃗k
para cada t ∈ R.
(2)
sen t
o que decorre do limite triginométrico fundamental lim = 1. De forma inteiramente
t→0 t
análoga, também obtemos
[( ( )]
1 − cos t sen t ) 1
lim = lim (sen t) = 0,
t→0 t t→0 t 1 + cos t
( ) ( )
1 − cos t 1 − cos t 1
ou seja, lim , = ,0 .
t→0 t2 t 2
1
(b) Já sabemos que lim et = 0 e lim = 0. Além disso, como ∥t∥ = −t para todo t < 0,
t→−∞ t→−∞ t
vem que
[ √ √ √ √ ]
√ √ ( 2t2 + 3 − 2t2 + t + 3)( 2t2 + 3 + 2t2 + t + 3)
lim 2t2 + 3 − 2t2 + t + 3 = lim √ √
t→−∞ t→−∞ 2t2 + 3 + 2t2 + t + 3
(2t + 3) − (2t + t + 3)
2 2
= lim √ ( ) √ ( )
t→−∞ 2 3 2 1 3
t 2 + t2 + t 2 + t + t2
−t
= lim √ √
t→−∞
|t| 2 + 3
t2
+ |t| 2 + 1t + 3
t2
1
= lim √ √
t→−∞ 3
2+ t2
+ 2 + 1t + 3
t2
1
= √ .
2 2
( ) ( )
t 1
√ √ 1
Portanto, lim e , , 2t + 3 − 2t + t + 3 = 0, 0, √ .
2 2
t→−∞ t 2 2
Solução:
(a) Pondo α(t) = (2 + t, 1 + t2 ) = (x(t), y(t)), obtemos t = x(t) − 2 e t2 = y(t) − 1 para todo
t ∈ [1, 4]. Portanto, uma equação cartesiana para a curva representada por α é dada por
y − 1 = (x − 2)2 .
(b) Em vista da equação cartesiana obtida no item anterior, vemos que a α representa uma
parábola.
(c) Como α é uma função vetorial definida no intervalo t ∈ [1, 4], o ponto inicial da referida curva
é α(1) = (3, 2) e o seu ponto final é α(4) = (6, 17).
(a) Lembre-se que a equação vetorial da reta que passa pelos pontos A e B é dada por
⃗ (t) = A + t (B − A), com t ∈ R. Assim, para A = (1, 2), B = (4, 3) segue que
α
é a função vetorial que representa a reta que passa por (1, 2) e (4, 3).
(b) O segmento de reta que une os pontos A e B é representado pela função vetorial
⃗
β(t) = A + t (B − A), em que 0 ≤ t ≤ 1. Assim, para A = (1, 2), B = (4, 3), temos
que
(d) elipses de semi-eixos a = 3 paralelo ao eixo x, b = 4 paralela do eixo y e centro (2, 3).
Solução:
(a) Seja α⃗ (t) = (x(t), y(t)) uma parametrização de y = 3x2 . Logo, fazendo x(t) = t temos
y(t) = 3(x(t))2 = 3t2 . E, portanto, α ⃗ (t) = (t, 3t2 ) parametriza y = 3x2 . Para determinar a
variação de t, notemos que como x = t e x varia de −1 a 2, segue que t varia de −1 a 2.
Portanto, α ⃗ (t) = (t, 3t2 ), em que t ∈ [−1, 2], é a parametrização procurada. Observemos que
conforme t varia de −1 a 2, α ⃗ (t) percorre parte da parábola no sentido indicado pelas setas
conforme Figura 1-(a).
⃗ = (x(t), y(t)) uma parametrização de y 3 = x. Fazendo
(b) De forma análoga ao item (a), seja β(t)
y(t) = t, temos que x(t) = (y(t))3 = t3 . E, também como 0 ≤ y ≤ 2 e y = t, segue que
⃗ = (t3 , t), com 0 ≤ t ≤ 2, é a parametrização procurada. Notemos que
0 ≤ t ≤ 2. Assim, β(t)
⃗
conforme t varia de 0 a 2, β(t) percorre a curva plotada na Figura 1-(b), no sentido indicado
pela seta.
(c) Uma parametrização para a circunferência de centro (h, k) e raio R é dado por
⃗γ (t) = (h + R cos(t), k + R sen(t)), com 0 ≤ t ≤ 2π. Logo, para (h, k) = (1, −2)
e R = 3, a parametrização da circunferência de centro (1, −2) e raio 3 é
⃗γ (t) = (1 + 3 cos(t), −2 + 3 sen(t)), com t ∈ [0, 2π]. Observemos que quando t varia de
0 a 2π, a curva γ(t) descreve os pontos da circunferência plotada na Figura 1-(c), no sentido
antihorário. Assim temos uma parametrização antihorária para a circunferência de centro (1, −2)
e raio 3.
(d) Uma parametrização anti-horária para a elipse de semi-eixos a paralela ao eixo x, b paralela
ao eixo y e centro (h, k) é dada por α ⃗ (t) = (h + a cos(t), k + b sen(t)), com 0 ≤ t ≤
2π. Em nosso exercı́cio, (h, k) = (2, 3), a = 3 e b = 4, logo, a parametrização da elipse é
⃗ (t) = (2 + 3 cos(t), 3 + 4 sen(t)), em que 0 ≤ t ≤ 2π. O gráfico da elipse, com sua respectiva
α
orientação é plotada na Figura 1-(d).
12
10
y
8 2
6
1
4
x
1 2 3 4 5 6 7 8
2
x
-1 1 2
(c) ⃗γ (t) = (1 + 3 cos(t), −2 + 3 sen(t)), t ∈ [0, 2π] ⃗ (t) = (h + a cos(t), k + b sen(t)), t ∈ [0, 2π]
(d) α
y y
1
x 6
-2 -1 1 2 3 4
-1
4
-2
-3
2
-4
-5
x
-1 1 2 3 4 5
Figura 1: Exercı́cio 6
Exercı́cio 7 Determine duas curvas distintas, fornecendo suas parametrizações, que tem ı́nicio no
ponto P (1, 1) e término no ponto Q(3, 2).
Solução:
Existem muitas curvas de P a Q. Resolveremos esse exercı́cio usando um segmento de reta e parte
de uma parábola. Vamos parametrizar essas duas curvas levando em conta o sentido, que é de P a Q.
⃗ (t) = (1 + 2t, 1 + t), com t ∈ [0, 1] representa um segmento de reta que tem inı́cio em
Portanto, α
P e término em Q.
2a . curva - parte de uma parábola: Determinemos inicialmente a equação cartesiana de uma parábola
y = ax2 + bx + c que passe pelos pontos P e Q. Isto é, determinemos quais devem ser os valores
de a, b e c para que a parábola passe por P e Q. Substituindo, então, as coordenadas de P e Q na
equação da parábola obtemos que a, b e c devem satisfazer o sistema
{
a+b+c =1
9a + 3b + c = 2.
y
3.0
2.5
Q
2.0
1.5
P
1.0
0.5
x
1 2 3 4
Figura 2: Exercı́cio 7
Exercı́cio 8 Para cada curva paramétrica, em que t ∈ R, determine a equação cartesiana e esboce
seu gráfico, indicando sua orientação. Note que as quatro parametrização satisfazem a equação
cartesiana y = x2 .
{ {
x = t, x = t2 ,
(a) 2 (b)
y =t ; y = t4 ;
{ {
x = sen(t), x = et
(c) (d)
y = 1 − cos2 (t); y = e2t .
Solução:
Em (b), x = t2 ⇒ x2 = t4 ⇒ y = t4 = x2 , ou seja , y = x2 .
Assim, todas as curvas paramétricas dadas no enunciado possuem a mesma equação cartesiana, a
saber
y = x2 (uma parábola) .
Vamos, agora, obter os traços de cada curva paramétrica dada.
(a) Quando t varia no conjunto dos números reais, x = t também tem essa variação, portanto o
gráfico do item (a) é toda a parábola que é percorrida obviamente da esquerda para a direita,
como mostra a Figura 3.
(b) Como x = t2 , temos que x ≥ 0 e como y = t4 temos também que y ≥ 0. Portanto, a
parametrização se refere a um trecho da parábola que está localizada no primeiro quadrante.
y
4
x
-2 -1 1 2
Analisemos, como se dá o crescimento da abscissa. Como x(t) = t2 ⇒ x ′ (t) = 2t, logo, se
t < 0 então x ′ (t) < 0 ⇒ x(t) = t2 é decrescente e se t > 0 então x ′ (t) > 0 ⇒ x(t) = t2 é
crescente. Ou seja, quando t < 0, a curva é percorrida no sentido mostrado na Figura 4-(i), até
atingir a abscissa mı́nima x(0) = 0. Quando t > 0, a curva passa a ser percorrida no sentido
contrário, como mostrado na Figura 4-(ii).
(i) (ii)
y y
4 4
2 tb0 2 t³0
x x
-2 -1 1 2 -2 -1 1 2
Figura 4: Exercı́cio 8
{
x = sen(t)
(c)
y = 1 − cos2 (t), t ∈ R.
Sabemos que, quando t varia, por exemplo, de − π2 até π2 , x = sen(t) varia de −1 até 1, como
mostrado na Figura 5-(i).
Nesse caso, a curva parametrizada percorre o trecho da parábola, mostrado na Figura 5-(ii),
conforme o sentido indicado nessa figura.
Agora, quando t varia de π
2
até 3π
2
, x = sen(t) decresce de 1 até −1, como mostrado na
Figura 6-(i).
Nesse caso, a curva percorre o trecho da parábola, mostrado na Figura 6-(ii), com o sentido
indicado nessa figura.
(i) (ii)
z y
1 4
z = senHtL
þ þ
2 - btb
Π Π
t 2 2
-2 2
x
-1 -2 -1 1 2
(i) (ii)
z y
1 4
z = senHtL
þ 3þ
2 btb
t 2 2
Π 3Π
2 2
x
-1 -2 -1 1 2
Procedendo assim, vemos que[ a orientação da]curva oscila cada vez que t percorre um intervalo
de comprimento π da forma kπ − π2 , kπ + π2 , com k ∈ Z.
(d) Nesse item x = et > 0, para todo t ∈ R. Mais ainda, x ′ (t) = et > 0, ou seja, x = et é
crescente. O gráfico da curva é mostrado Figura 7, com sua respectiva orientação. Notemos
que a curva não passa pela origem, pois x = et > 0.
y
4
x
-2 -1 1 2
Solução:
(a) Seja α(t) = (x(t), y(t), z(t)) a parametrização procurada. Suponha que z(t) = t. Logo, como
(x(t), y(t), z(t)) pertence aos planos, temos que 2x(t) + y(t) + 4t = 6 e 2x(t) − y(t) + t = 4.
Dessa forma, (x(t), y(t), t) deve satisfazer o sistema
{
2x(t) + y(t) = 6 − 4t
2x(t) − y(t) = 4 − t.
√
Logo, x(t),
√ y(t) descrevem√uma circunferência de centro (0, 0) e raio 5 no plano-xy, assim,
x(t) = 5 cos(t), y(t) = 5 sen(t), com 0 ≤ t ≤ 2π.
Notemos que essa circunferência é a projeção da curva de interseção sobre o plano-xy.
Portanto, a parametrização da curva de interseção é dada por
√ √
⃗ = (x(t), y(t), z(t)) = ( 5 cos(t), 5 sen(t), 2).
β(t)
(c) Seja ⃗r(t) = (x(t), y(t), z(t)) a parametrização procurada. Fazendo a interseção dos paraboloides,
isto é, resolvendo o sistema {
z = 18 − x2 − y 2
z = x2 + 5y 2
x2 y9
obtemos a curva de interseção C dada pela equação + = 1, onde a altura z dessa curva é
9 3
especificada pela equação de um dos parabolóides. A projeção de C no plano–xy é uma elipse
que tem equações paramétricas
x = √3 cos(t)
y = 3 sen(t), 0 ≤ t ≤ 2π
z = 0.
( )
2t 1 + t3 t
Exercı́cio 10 Seja α
⃗ (t) = , 2 , , t ∈ R. Determine os pontos de continuidade
sen(πt) t − 4 t2 + 1
de α
⃗ (t).
Solução:
Os pontos onde α
⃗ (t) é contı́nua são os pontos onde todas as funções componentes de α
⃗ (t) são
2t 1 + t3 t
contı́nuas, isto é, onde x(t) = , y(t) = 2 , z(t) = 2 são contı́nuas.
sen(πt) t −4 t +1
Como x(t) é contı́nua em R − {t : sen(πt) = 0}, isto é, em R − {t = n : n ∈ Z}, y(t) é contı́nua
em R − {−2, 2} e z(t) é contı́nua em R, segue que α
⃗ (t) é contı́nua em R − Z.
(a) α
⃗ (t) ⃗
(b) β(t)
(c) ⃗r(t)
Figura 8: Exercı́cio 9