O Brasil Colônia durou de 1530 a 1822, quando Portugal estabeleceu o processo de colonização através da divisão do território em capitanias hereditárias e da fundação da primeira vila em São Vicente em 1532. O governo geral foi criado em 1548 para reduzir o poder dos donatários e centralizar o comando, tendo Salvador como primeira capital colonial. A economia baseou-se principalmente na produção de cana-de-açúcar utilizando mão de obra escrava africana.
O Brasil Colônia durou de 1530 a 1822, quando Portugal estabeleceu o processo de colonização através da divisão do território em capitanias hereditárias e da fundação da primeira vila em São Vicente em 1532. O governo geral foi criado em 1548 para reduzir o poder dos donatários e centralizar o comando, tendo Salvador como primeira capital colonial. A economia baseou-se principalmente na produção de cana-de-açúcar utilizando mão de obra escrava africana.
O Brasil Colônia durou de 1530 a 1822, quando Portugal estabeleceu o processo de colonização através da divisão do território em capitanias hereditárias e da fundação da primeira vila em São Vicente em 1532. O governo geral foi criado em 1548 para reduzir o poder dos donatários e centralizar o comando, tendo Salvador como primeira capital colonial. A economia baseou-se principalmente na produção de cana-de-açúcar utilizando mão de obra escrava africana.
O Brasil Colônia durou de 1530 a 1822, quando Portugal estabeleceu o processo de colonização através da divisão do território em capitanias hereditárias e da fundação da primeira vila em São Vicente em 1532. O governo geral foi criado em 1548 para reduzir o poder dos donatários e centralizar o comando, tendo Salvador como primeira capital colonial. A economia baseou-se principalmente na produção de cana-de-açúcar utilizando mão de obra escrava africana.
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Brasil Colônia
O Brasil Colônia é o período que compreende os anos de 1530 a 1822.
Esse fato histórico foi iniciado com a primeira expedição realizada por Martim Afonso de Souza, no litoral brasileiro. — Brasil pré-colonial No período pré-colonial a economia baseava-se na exploração do pau- brasil. Essa atividade consistia na extração de tinta da madeira para a pintura de tecidos. Portanto, essa era a atividade econômica da época. Para cortar a madeira, os portugueses davam aos índios objetos como: quinquilharias, metais, espelhos, colares, entre outros. Na história chama-se essa troca de escambo. — Brasil Colônia: o começo De acordo com a história do Brasil, o marco inicial do Brasil Colônia foi o momento em que D. João III encaminhou Martim Afonso de Souza, em 1530, para realizar uma expedição colonizadora no litoral brasileiro. A finalidade foi estabelecer vilas e dividir lotes de terras para os donatários (pessoa que administrava terras que recebiam) explorarem metais preciosos e cultivassem a cana-de-açúcar. O trabalho de expedição de Martim Afonso de Souza estendeu-se do litoral de Pernambuco até o rio da Prata. Ele fundou no litoral paulista a primeira vila do Brasil, em 1532, denominada de Vila de São Vicente. A partir de então, Portugal adotou uma medida para estabelecer o processo de colonização do Brasil: as Capitanias Hereditárias. Essa estratégia consistiu na divisão do país em 15 capitanias hereditárias, que eram faixas de terras que abrangia o litoral brasileiro até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas. Esse era um documento que atestava o acordo entre Portugal e Espanha sobre os limites das terras descoberta por ambos. Como foi dito, quem recebia os lotes eram denominados de donatários. Já os documentos que atestavam o direito de posse das terras eram denominados carta de doação e floral. — As capitanias hereditárias • Pará – João de Barros e Aires a Cunha • Maranhão – Fernando Álvares de Andrade • Piauí – Antônio Cardoso de Barros • Rio Grande- João de Barros e Aires da Cunha • Itamaracá – Pero Lopes de Souza • Pernambuco- Duarte Coelho • Baía de Todos os Santos – Francisco Pereira Coutinho • Ilhéus – Jorge Pereira Coutinho • Porto Seguro – Pero de Campo Tourinho • Espírito Santo – Vasco Fernandes Coutinho • São Tomé- Pero de Góis • Rio de Janeiro - Martim Afonso de Souza • Santo Amaro - Pero Lopes de Souza • São Vicente – Martim Afonso de Souza • Santana – Pero Lopes de Souza — Motivos de Portugal para a colonização A terra recém-descoberta despertava o interesse não apenas de Portugal, mas também de outras nações. Os lusitanos enfrentavam ameaças de navios estrangeiros que cercavam o litoral brasileiro. Como exemplo, os franceses que haviam fortalecido relações com os indígenas. Além disso, alguns países não reconheciam o Tratado de Tordesilhas. Não apenas a ameaça estrangeira de instalar-se no Brasil, mas também a busca por metais preciosos contribuíram para a escolha de Portugal em colonizar o país. A Espanha havia descoberto ouro na América. Com isso, os portugueses criaram a expectativa de encontrar o brilhante de cor amarela também em solo brasileiro. — A criação do governo geral No Brasil Colônia, o primeiro governo-geral foi criado em 1548. O sistema de capitanias hereditárias não deixou de existir, porém algumas fracassaram em detrimento de alguns motivos como: • Ausência de recursos financeiros; • Ataque de índios; • Amaça de estrangeiros; • Distância em relação à Metrópole. O objetivo de Portugal em criar um governo-geral era de reduzir o poder dos donatários e formar um comando geral na colônia. A Bahia foi selecionada como a sede do Governo-Geral em razão do lugar ser um ponto estratégico para estabelecer a comunicação com as outras capitanias brasileiras. — Quem foram os governadores gerais Para administrar a colônia e responder em nome do rei foi escolhido um governador-geral. O três primeiros foram: • Tomé de Souza: ele foi o primeiro governador-geral. Na sua administração fundou a cidade de Salvador (1549), a primeira capital da colônia. O governo de Tomé de Souza durou de 1549 a 1553; • Duarte da Costa: ele foi o segundo governador geral da colônia. O governo dele durou de 1553 a 1558; • Mem de Sá: o terceiro a assumir o governo geral. Na administração de Mem de Sá os franceses foram expulsos do Brasil. Ele também fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro e permaneceu no cargo de 1558 a 1572. — Estrutura do governo-geral no Brasil Colônia O governo-geral no Brasil Colônia havia três auxiliares, sendo eles: • Ouvidor-mor: encarregado da justiça do governo; • Provedor-mor: responsável pelo setor financeiro; • Capitão-mor: cuidava da defesa do litoral. — A economia da época Para estabelecer a política econômica no Brasil, Portugal adotou algumas medidas, como a produção de cana-de-açúcar. Essa escolha foi em razão das experiências bem-sucedidas de Portugal em outras colônias como São Tomé, Ilhas de Madeira, Açores e Cabo Verde. O comércio na colônia respeitava a medida do pacto colonial que era o direito de exclusividade de comercialização entre colônia e metrópole. Os portugueses utilizaram, a princípio, como mão de obra escrava os índios. Estes, no entanto, resistiram e, além disso, a prática era condenada pelos jesuítas. A partir de então, donos de comércios escravizaram negros que vieram da África nos navios-negreiros. Os jesuítas reagiram contra a prática de escravidão dos índios. Porém concordavam com a escravidão dos negros. — Invasão holandesa A invasão holandesa foi um dos fatos que ameaçou o domínio português sobre o Brasil. Em 1580 ocorreu a União Ibérica que foi a unificação entre as coroas de Portugal e Espanha. A Holanda era parceira dos portugueses, porém inimiga dos espanhóis. Os holandeses haviam investido na produção de cana-de-açúcar no Brasil. No entanto, eles foram afastados dos negócios. Com isso, em 1624 tentaram invadir a colônia, no estado da Bahia, permanecendo até 1625. Outra tentativa de invasão foi em Pernambuco em 1630. A presença dos holandeses no Brasil foi firmada a partir da chegada de Maurício de Nassau, em 1637 onde ficou até 1644. — A decadência do sistema colonial O sistema colonial entrou em decadência, principalmente pelo desejo do povo de quebrar vínculos com Portugal. Muitas revoltas ocorridas no Brasil foram reflexos dessa insatisfação, como: Revolta de Beckman: (1684), Guerra dos Emboabas (1708-1709), Guerra dos Mascates (1710), Rebelião de Vila Rica (1720). Além dessas revoltas ocorreram movimentos separatistas como a Inconfidência Mineira (1789) e a Conjuração Baiana (1798). A era do Brasil Colônia teve fim no dia 7 de setembro de 1822 quando D. Pedro declarou a Independência do Brasil.