EMP01
EMP01
EMP01
c lasse
Metodológico do professor
Educação MAnual e Plástica
L
A
TU
R
VI
A
ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
P
R
O
VA
FI
N
A
L
—
Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L
1.
a
GUIA
Metodológico do professor
c lasse
L
Josefina Manzaila Emmanuel
A
TU
Teresa Cristóvão João
R
VI
Alberto Nelumba
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
Ficha Técnica
Título
Guia Metodológico do Professor
Educação Manual e Plástica – 1.ª Classe
Ensino Primário
Coordenação Geral
Manuel Afonso
L
A
José Amândio F. Gomes
João Adão Manuel
TU
R
VI
Coordenação Técnica
Maria Milagre L. Freitas
A
Autores
Z
Alberto Nelumba
FI
VA
Editora
O
Zona Virtual
R
P
Morada
Rua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.
Ingombotas • Luanda • Angola
E-mail
zonavirtual.editorial@gmail.com
©2019
Zona Virtual
Luanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares
2
INTRODUÇÃO
A Educação Manual e Plástica tem entre os seus objectivos criar condições para a expressão
livre e espontânea do aluno.
Para auxiliar o professor nas suas actividades na sala de aula, foi elaborado este guia do
professor. Constitui um suporte com sugestões para atingir os objectivos programáti-
cos, através de actividades a desenvolver com os alunos, e sugere ao professor meto-
dologias para leccionar a disciplina, e organizar o tempo lectivo, bem como actividades
que podem ser realizadas em diferentes momentos de aprendizagem.
Por essa razão, pensamos que, antes de iniciar o desenvolvimento do Programa, o pro-
L
A
fessor deve:
TU
R
• Ter domínio dos conteúdos da disciplina e dos objectivos da classe, através dos quais
VI
A
• Conduzir os alunos à aquisição de noções básicas dos elementos plásticos, como a cor,
L
A
Bom trabalho!
Os Autores
3
4
P
R
O
VA
FI
N
A
L
—
Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L
Objectivos gerais da disciplina de Educação Manual
e Plástica para a 1.ª Classe
Em qualquer programa de ensino, os objectivos educacionais traduzem o conjunto das
aprendizagens delineadas para determinado ano lectivo, classe ou ciclo de aprendiza-
gem. É com base nesses objectivos que se inicia todo o trabalho de planificação e pre-
paração do processo de ensino-aprendizagem. Por este motivo, foi nossa intenção
começar este guia com a abordagem e a formulação dos objectivos da disciplina de
Educação Manual e Plástica previstos para a 1.ª Classe.
L
• Aplicar os conhecimentos de acordo com os níveis reprodutivo, produtivo e criativo
A
TU
das fases de expressão plástica, utilizando métodos de aprendizagem tradicionais das
R
culturas locais, nacionais e universais;
VI
A
• Criar obras plásticas utilizando distintas técnicas de arte para chegar a um produto
N
O
artístico;
Z
—
• Sintetizar num espaço determinado (limitado), com economia de recursos, uma estru-
O
5
6
P
R
O
VA
FI
N
A
L
—
Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L
ÍNDICE
TEMA 1 O desenho 8
1.1. RISCAR 8
1.2. TRAÇAR E TRACEJAR 10
1.3. PONTEAR 13
1.4. RASGAR E COLAR 14
TEMA 2 A pintura 18
2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM 18
L
A
2.2. DIGITINTAS 24
TU
R
2.3. RECORTAR E COLAR 25
VI
A
N
O
Z
TEMA 3 Modelagem 29
—
L
A
TEMA 4 Construções 39
4.1. DOBRAR 39
4.2. RECORTAR E EMBRULHAR 42
4.3. COMPOR E COLAR 44
4.4. CONSTRUIR 46
PLANIFICAÇÃO 52
AVALIAÇÃO 54
BIBLIOGRAFIA 56
7
TEMA 1 O DESENHO
Uma das formas mais usadas pelas crianças para se expressarem e comunica-
rem é o desenho.
L
A
1.1. RISCAR TU
R
VI
A
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
N
O
Z
MATERIAIS
FI
VA
Papel de desenho e material riscador (lápis de grafite, lápis de cera, lápis de cor,
O
CONTEÚDO
— Desenho com riscos: faz riscos na horizontal, na vertical, ondulados; faz
riscos e bolas; preenche o contorno de um objecto com riscos.
8
TEMA 1 O DESENHO
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, o professor começa por explorar os conheci-
mentos prévios dos alunos sobre o tema e se sabem do que se trata. Ao iniciar
o tratamento do subtema, poderá motivar os alunos com um breve exercício
sobre os movimentos do pulso e das mãos, podendo acompanhá-lo com uma
canção.
A técnica do desenho com riscos pode ser praticada no quadro, numa mesa,
num papel de desenho ou na areia (se estiverem ao ar livre). Quando o profes-
sor faz a demonstração, os alunos podem posicionar-se à sua volta, para pode-
rem observar com atenção o trabalho. Antes de realizar o exercício num papel
de desenho com o material riscador, é preciso que cada aluno possa praticar na
mesa ou na areia e no quadro, utilizando a ponta do dedo indicador, sob a
orientação do professor.
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
9
TEMA 1 O DESENHO
1.2. TRAÇAR E TRACEJAR
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver a percepção visual, traçando e tracejando.
MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, carvão, etc.).
CONTEÚDO
— Desenho com traços: faz traços cruzados, horizontais e linhas onduladas.
L
A
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
TU
R
A motivação numa aula é muito importante. Depois de feita a avaliação diag-
VI
res.
R
P
É preciso que o aluno seja orientado na forma de segurar no lápis (ou outro
material riscador), fazendo traços horizontais e verticais, de cima para baixo e
vice-versa. O professor pode usar a cor como motivação no exercício ou pedir
para executar figuras com traços.
10
TEMA 1 O DESENHO
L
O professor deve assegurar que cada aluno tenha uma folha de desenho ou
A
TU
caderno de desenho e os materiais riscadores propostos para a actividade.
R
VI
tas formas de traçado: com a ponta do material riscador, o aluno faz pontos,
O
Z
seguintes:
R
P
11
TEMA 1 O DESENHO
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenhar figuras utilizando traços já conhecidos.
MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, carvão, etc.).
CONTEÚDO
— Desenho de figuras utilizando vários tipos de traços.
L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI
Os alunos são convidados pelo professor a escolherem uma figura ao seu gosto
L
A
O tipo de traço a utilizar é da livre escolha do aluno, podendo este fazer traços
verticais, horizontais e interrompidos (grossos ou mais finos).
12
TEMA 1 O DESENHO
1.3. PONTEAR
1.º trimestre – 5.ª, 6.ª e 7.ª semanas
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
—C
onceber uma forma através de pontos.
MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, etc.).
CONTEÚDO
—D
esenho com pontos utilizando vários tipos de pontos.
L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI
papel na sua totalidade. Depois, enchem outra folha com pontinhos finos espa-
VA
lhados. Seguidamente, irão encher mais uma folha com pontinhos grossos jun-
O
tos. Numa segunda fase, o professor deve apelar para que os alunos consigam
R
P
arrumar os pontinhos, para criarem figuras ao seu gosto e fazerem letras com
pontinhos.
13
TEMA 1 O DESENHO
L
A
1.4. RASGAR E COLAR TU
R
VI
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
—
MATERIAIS
O
CONTEÚDO
— Rasgar uma figura seguindo as linhas de contorno (um triângulo, um qua-
drado, um círculo, uma estrela ou uma casa).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor começará por fazer a avaliação diagnóstica, explorando o que os
alunos sabem sobre o subtema, e fará uma breve explicação sobre as distintas
formas de rasgar: rasgado livre, rasgado seguindo uma linha recta, rasgado
seguindo uma linha curva, rasgado combinando rectas e curvas, rasgado seguindo
um traço prévio (recto, curvo e combinado).
14
TEMA 1 O DESENHO
Deverá esclarecer os alunos sobre a técnica de rasgar, que não é mais do que
romper o papel tirando-lhe a parte de que necessitamos. A técnica consiste em
mover simultaneamente na direcção oposta os dedos polegares e os indicado-
res de cada mão, que seguram o papel. O rasgado pode realizar-se livremente
ou a partir de um desenho ou uma marca (linha ou dobra).
L
A
com uma medida aproximada de 32 cm x 22 cm. Deve explicar aos alunos a
TU
dobragem da folha ao meio, fazendo coincidir exactamente os seus bordos. Os
R
VI
alunos repetem a dobragem, sempre no mesmo sentido, até obterem oito divi-
A
sões paralelas na cartolina, devendo estas ficar bem marcadas pela linha de
N
O
Por esta altura, os trabalhos dos alunos já são suficientes para serem guardados
O
R
numa capa.
P
15
TEMA 1 O DESENHO
O professor entregará a cada aluno a sua capa para que seja decorada com as
figuras e as fitas. Cada aluno decora a sua pasta como preferir, devendo, no
entanto, planificar o trabalho através de um esboço, num papel à parte, indica-
dor da disposição de cada figura na capa, da forma mais equilibrada possível,
para conseguir uma decoração harmoniosa. Em seguida, os alunos completam
a decoração pintando a capa ao seu gosto com as cores que quiserem.
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprofundar a habilidade de compor plasticamente, utilizando o rasgado e a
colagem de formas planas.
MATERIAIS
Papel de lustro de várias cores, cartolina, papel de desenho, capas de revistas,
papel de jornal, material para colorir e cola.
CONTEÚDO
— Rasgar figuras e fazer uma composição
16
TEMA 1 O DESENHO
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados pelos
alunos na aula anterior, salientando os aspectos positivos.
Para este trabalho, os alunos devem combinar as figuras ao seu gosto, colo-
cando-as numa folha de papel para posterior colagem.
Depois de todos terem uma ideia da composição que vão criar, o professor
orienta os alunos no manuseio do pincel ou esponja de colagem, demons-
trando a forma correcta de espalhar a cola no verso das figuras. Em seguida,
com a cola aplicada nas figuras, pressiona sobre o papel e passa com um pano
limpo por cima, para eliminar bolhas de ar entre as duas superfícies de colagem.
L
A
TU
Pode ser executado outro trabalho de rasgado: desta vez, uma árvore ou uma
R
VI
flor em papel de lustro. Para rasgar as partes da árvore, flor ou outra figura, os
A
pretendida.
O
R
17
TEMA 2 A PINTURA
TEMA 2 A pintura
OBJECTIVOS GERAIS: Aprender a misturar várias cores usando materiais
de texturas diferentes;
Aplicar técnicas artísticas através da pintura estimulando
a criatividade.
A pintura deve ser vista, para além de revestimento cromático de uma superfí-
cie, como um meio que o aluno utiliza para se exprimir de forma pessoal, dando
às coisas a sua própria interpretação.
L
2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM
A
TU
2.º trimestre – 11.ª semana
R
VI
A
N
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O
Z
MATERIAIS
VA
Guaches e tintas (tons das cores primárias: vermelho, amarelo e azul), pincel,
O
R
CONTEÚDO
— Pintura e desenho através de carimbo e estampa. Expressão criadora com
guaches ou tinta (três cores).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para a motivação do subtema, o professor pode levar os alunos à exploração de
figuras estampadas, impressas e pintadas, que revelem aspectos da vivência
dos mesmos. Pode fazer perguntas sobre o conteúdo das pinturas, de forma a
iniciar o processo de escolha dos elementos que os alunos pretendem pintar,
como: casas, pessoas, animais, objectos diversos, paisagens, etc.
18
TEMA 2 A PINTURA
O professor providencia os meios para que cada aluno tenha uma folha de
desenho, pincéis e tintas em cima da sua carteira. Antecipadamente, deve pedir
aos alunos que tragam folhas de jornal para cobrir e proteger as carteiras de
manchas e salpicos. Os alunos podem trazer copos descartáveis ou latinhas que
sirvam de recipientes, para a água ou para misturar as tintas.
Se possível, cada aluno deverá ter três recipientes, três pincéis, três cores de
tinta (vermelho, amarelo e azul) e papel. Caso não tenha pincéis à sua disposi-
ção, o professor poderá usar o seu potencial imaginativo e construir os seus
próprios pincéis a partir dos recursos naturais existentes. Poderá incentivar o
uso de tintas artesanais, caso não haja disponibilidade para comprar guaches.
Deve ensinar a identificar as partes dos pincéis e exemplificar o seu uso: como
molhar e escorrer a tinta no bordo do recipiente, como aplicar a tinta num só
sentido, como obter traços finos e grossos e preencher superfícies. Deve reco-
mendar que os pincéis e recipientes de tintas sejam imediatamente lavados
L
A
após utilização e que os frascos ou bisnagas de tinta permaneçam tapados.
TU
R
VI
começam a pintar de cima para baixo e da esquerda para a direita (caso o aluno
Z
—
trabalhe com a mão direita), de modo a não pousar a mão que executa a pin-
L
tura em cima do trabalho já feito. Não se deve colocar um pincel que se utilizou
A
N
para uma cor num recipiente que contenha outra cor, sem lavar primeiro. Não
FI
VA
se deve pintar uma superfície ao lado de outra, sem que a primeira esteja com-
O
pletamente seca.
R
P
Deverá explicar as três cores primárias: amarelo, vermelho e azul. A partir des-
tas cores obtêm-se as restantes através da sua mistura. A explicação deve ser
exemplificada, para que os alunos percebam o processo de obtenção de outras
cores.
19
TEMA 2 A PINTURA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Conhecer mais técnicas simples de impressão e estampagem.
MATERIAIS
Moedas, plasticina, maçã, laranja, batatas, guaches e tintas, recipientes para a
água, pincel, folha de árvore, papel de desenho, barro ou argila, lápis, esfero-
gráficas, clipes, palito aguçado, cortiça, barra de sabão, etc.
CONTEÚDO
L
— Impressão e estampagem com carimbos de batata, laranja, maçã, moeda,
A
plasticina, argila, folhas de árvore, etc. TU
R
VI
A
N
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z
trabalhar com os materiais, sobretudo com aqueles que são cortantes ou perfu-
O
R
de jornais ou revistas.
Quando se vai trabalhar com plasticina, barro ou argila, ou até mesmo sabão,
devem contemplar-se algumas medidas de higiene, cobrindo as carteiras com
20
TEMA 2 A PINTURA
Sobre uma das faces aplanadas, desenha-se a figura pretendida, fazendo inci-
sões com cerca de 0,5 cm de profundidade, recorrendo a um objecto pontia-
gudo (pauzinho ou tampa de esferográfica, clipe, um palito, um arame, etc.).
Cada aluno fará um desenho simples, que também podem ser linhas rectas,
linhas curvas cruzadas, letras ou números.
L
A
O professor prepara um recipiente para cada aluno, com tintas de diferentes
TU
cores, bem como os pincéis respectivos. Os alunos observam os contornos dos
R
VI
sobre o que fazer. Os alunos aplicam a tinta sobre o desenho, letra ou número.
N
O
Z
gências. A tinta não deve ser nem muito espessa nem muito aguada, por exem-
P
plo. Poderá optar-se pelo fabrico de tintas caseiras a partir de receitas tradicio-
nais, com base em pigmentos de folhas e frutos. Os alunos poderão trocar os
carimbos para melhor decorarem os seus trabalhos.
Carimbo de plasticina.
21
TEMA 2 A PINTURA
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver habilidade para a utilização de técnicas simples de impressão.
MATERIAIS
Folhas, pétalas de flores, guaches e tintas, recipientes para a água, pincel ou
rolo, papel de desenho, cartolina, cordas, lápis ou marcador, tesoura, esponja e
cola, etc.
CONTEÚDO
L
— Estampagem com folhas de árvore ou pétalas de flores, impressão com um
A
rolo ou esponja. TU
R
VI
A
N
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z
os alunos para a nova actividade. Cada um deve ter o seu material: guaches,
VA
ou flor.
P
Cada aluno prepara a tinta nos respectivos recipientes para depois utilizar uma
técnica muito simples, que consiste em pintar a superfície do objecto-carimbo
em toda a sua extensão. Depois, pressiona o objecto contra a folha de desenho
ou cartolina, retira-o com muito cuidado e obtém a impressão da textura do
objecto-carimbo.
Também se pode fazer monotipia. Para tal, preenche-se de tinta uma superfície
lisa, fazendo um desenho com a própria tinta. Depois, coloca-se um papel, que
pode ser uma folha de desenho ou cartolina, sobre essa superfície lisa e faz-se
pressão com a mão. Retira-se a folha de desenho com muito cuidado e assim
se obtém uma cópia do desenho pintado previamente na superfície lisa.
22
TEMA 2 A PINTURA
O professor deve explicar aos alunos como fazer a impressão com rolo e o
material a utilizar: cola, corda, marcador, tinta e rolo. Em seguida orientará os
alunos para que estes coloquem em cima da carteira o material necessário para
a impressão com o rolo.
L
A
Observação: a carteira deve estar protegida com folhas de jornal ou revistas
TU
R
para se evitarem manchas de tinta. Os alunos preparam a tinta a utilizar com a
VI
ajuda do professor. Recordamos que a tinta não deve ser muito aguada nem
A
N
muito espessa.
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
Impressão no papel.
23
TEMA 2 A PINTURA
2.2. DIGITINTAS
2.º trimestre – 14.ª semana
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descobrir misturas de cores através de texturas diferentes;
— Dominar a técnica de desenho com o dedo.
MATERIAIS
Cartolina, papel de desenho, tesoura, esponja ou pincel, tintas, caneta ou mar-
cador, recipiente para colocar a tinta, etc.
CONTEÚDO
L
— Digitintas com as mãos e dedos. Desenho com o dedo.
A
TU
R
VI
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A
N
cede de forma a providenciar os meios necessários para que cada aluno tenha
L
A
em cima da sua carteira um recipiente para colocar a tinta, uma folha de carto-
N
FI
24
TEMA 2 A PINTURA
Trabalho de digitintas.
2.3. RECORTAR E COLAR
2.º trimestre – 15.ª semana
L
A
TU
R
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
VI
A
—C
ompor e decompor utilizando recortes de papel.
N
O
Z
—
MATERIAIS
L
A
N
CONTEÚDO
R
P
—R
ecorte e colagem de figuras.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor deve começar a aula com uma conversa com os alunos sobre o
subtema a ser tratado. Sobretudo, acautelar o uso da tesoura nos trabalhos de
recorte, focando a atenção nos cuidados de segurança a ter quando se trabalha
com este instrumento de corte.
25
TEMA 2 A PINTURA
L
A
TU
R
Recorte e colagem do desenho.
VI
A
N
O
Z
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O
R
MATERIAIS
Cartolina, papel de desenho, papel de lustro, tesoura, cola, etc.
CONTEÚDO
— Recorte e colagem de figuras.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para a motivação dos alunos, devem-lhes ser apresentados os trabalhos reali-
zados na aula anterior, salientando os aspectos positivos. Depois de apresenta-
dos os materiais necessários para a realização da actividade, o professor faz
uma revisão dos procedimentos de recorte.
26
TEMA 2 A PINTURA
L
A
TU
R
2.3. RECORTAR E COLAR (continuação)
VI
A
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
L
A
MATERIAIS
R
P
Cartolina, papel de desenho, papel de lustro, lápis de cor, lápis de cera, marca-
dores, tesoura, cola, etc.
CONTEÚDO
—C
omposição de figuras recortadas.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados por eles
na aula anterior, salientando os aspectos positivos. É necessário recordar aos
alunos o que se fez na semana anterior e convidá-los para terminarem o traba-
lho de recorte, até obterem várias figuras geométricas prontas para constituí-
rem uma composição.
27
TEMA 2 A PINTURA
L
O professor assegura a todos os alunos a finalização dos seus trabalhos de
A
TU
recorte. Depois de terminados, orienta para a fase seguinte que é a colagem
R
das figuras na cartolina ou no papel de desenho. Uma por uma, o aluno cola as
VI
figuras no papel. Deve começar pelas que representam a parte estrutural mais
A
N
28
TEMA 3 MODELAGEM
TEMA 3 Modelagem
OBJECTIVOS GERAIS: Aprender a trabalhar com o movimento das mãos.
Criar obras plásticas utilizando técnicas de modelagem.
3.1. AMASSAR E PREPARAR
2.º trimestre – 18.ª semana
L
A
TU
R
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
VI
A
MATERIAIS
L
A
N
CONTEÚDO
R
P
—C
omo preparar o material modelável.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. Na actividade com o mate-
rial modelável, é necessário orientar os alunos para que protejam com papel de
jornal ou revistas as suas carteiras de trabalho.
29
TEMA 3 MODELAGEM
L
A
Observação: a técnica da bola consiste em dar a forma de uma esfera a um
TU
pedaço de barro ou plasticina, ou qualquer outro material modelável; enquanto
R
VI
a técnica do rolo consiste em fazer rolar, entre a palma das mãos e o tampo de
A
formar um cilindro.
Z
—
Quando não se estiver a trabalhar, é importante, para que o barro não seque,
P
Amassar o barro para obter a consistência ideal. Conservar o barro num saco de plástico.
30
TEMA 3 MODELAGEM
3.2. SEPARAR E ENROLAR
2.º trimestre – 19.ª, 20.ª, 21.ª semanas
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descobrir formas utilizando as mãos.
MATERIAIS
Barro, plasticina, sabão, pasta de papel etc.
CONTEÚDO
—D
ar forma ao material modelável.
L
A
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
TU
R
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados por eles
VI
trabalho com material modelável, é preciso que este esteja bem amassado e
L
A
bocados, sem esquecer que a superfície em que se está a trabalhar deve estar
VA
31
TEMA 3 MODELAGEM
MATERIAIS
Barro, etc.
CONTEÚDO
— Modelação de um objecto (vaso ou tigela).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
L
A
O professor inicia a aula mostrando objectos feitos pelos alunos na aula ante-
TU
R
rior, fazendo uma breve recapitulação. Poderá enriquecer esta primeira parte
VI
Para começar, o professor demonstra como se faz uma tigela aplicando a téc-
Z
—
nica da bola (a mais adequada para criar peças com dimensões pequenas, como
L
• Fazer uma esfera com um pedaço de barro que caiba na palma da mão;
VA
• Proceder ao alargamento do furo com a ajuda das duas mãos, dando às pare-
P
32
TEMA 3 MODELAGEM
L
Uma vez terminada a demonstração, o professor orienta os alunos para darem
A
TU
início ao exercício e cada aluno deve estar consciente do que vai modelar. Nos
R
casos em que queiram fazer um objecto diferente do sugerido, o professor
VI
poderá aceder ao desejo dos alunos. O importante é que o aluno modele objec-
A
N
sabão são próprios para modelar. Não se deve impedir os alunos de modelar
VA
MATERIAIS
Plasticina de várias cores e teque, etc.
CONTEÚDO
—M
odelação de objectos com plasticina.
33
TEMA 3 MODELAGEM
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. No começo da aula, o pro-
fessor faz uma breve explicação sobre os diferentes objectos cujas formas se
assemelhem a cilindros e esferas. Estes objectos servirão de modelos para os
trabalhos dos alunos.
L
A
TU
argila, sabão ou pasta de papel, é dada para a plasticina. Também a plasticina
R
deve ser alvo de preparação prévia: amassar, limpar, separar e enrolar.
VI
A
aquilo o que se faz com o barro, argila ou outro material modelável. As técnicas
Z
—
uma boa sustentação depois de os objectos estarem secos, para que possam
permanecer de pé.
34
TEMA 3 MODELAGEM
L
A
TU
1. Faz duas esferas, uma maior para o corpo e a outra menor para a cabeça;
R
VI
2. Modela três esferas mais pequenas do que a esfera da cabeça, para fazer as
A
orelhas e o nariz;
N
O
4. Une a esfera maior (corpo) com a esfera menor (cabeça) e junta a cauda;
L
5. Por último, coloca os bigodes, que poderão ser feitos a partir de pedaços de
A
N
1. Faz duas esferas, uma maior para o corpo e a outra menor para a cabeça;
2. Espeta dois palitos na esfera que constitui o corpo, para formar pernas.
As patas serão dois pedaços de plasticina em forma de moeda, para dar
sustentação à ave;
3. Fixa a cabeça ao corpo;
4. Desenha as asas e os olhos com um palito. À frente da cabeça, coloca dois
palitos em forma de triângulo para formar o bico;
5. Se preferires, podes fixar duas folhas de planta em formato redondo para
fazer de cauda. E pronto, à nossa ave só lhe falta “voar” na nossa imagina-
ção.
35
TEMA 3 MODELAGEM
L
modelado, também pode ser reaproveitado.
A
TU
Observação: o material modelável não terá de ser obrigatoriamente a plasti-
R
VI
já concluídos.
R
P
36
TEMA 3 MODELAGEM
L
A
TU
As cores azul, amarelo e vermelho são chamadas cores primárias. A todas as
R
VI
cores obtidas a partir da mistura das cores primárias chama-se cores secundá-
A
N
tramos materiais que nos oferecem os pigmentos básicos. Eis algumas dicas:
A
N
FI
frasco;
P
37
TEMA 3 MODELAGEM
1. Um pauzinho;
2. Uma tesoura ou outro objecto cortante;
3. Uma linha ou arame;
4. Pêlos de porco ou fios de barbantes;
5. Fios de cabelos ou tranças postiças (desfiadas);
6. Fios de sisal desfiados.
Junta-se uma porção de pêlos ou fios num pequeno molho uniforme e fixa-se
o molho a um pau, prendendo-o fortemente com uma linha ou arame.
L
A
TU
R
VI
Podemos fabricar boa cola usando farinha de trigo, fuba de bombó ou resina
—
1. É necessário uma panela ou uma lata com água, que se põe ao lume;
FI
VA
38
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
L
4.1. DOBRAR
A
TU
R
VI
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
A
N
MATERIAIS
A
N
FI
CONTEÚDO
P
— Dobrar uma folha em quatro partes iguais. Dobrar folhas de papel formando
objectos (avião, chapéu, barco, copo etc.).
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. Para esta actividade, que
visa essencialmente a coordenação das faculdades visuais e de destreza manual,
os alunos devem trabalhar de forma individual podendo fazer objectos lúdicos
(brinquedos), embora, sempre que possível, devam ser encaminhados para a
concretização de objectos práticos com características eminentemente úteis.
39
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
4.1. DOBRAR (continuação)
O
R
P
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprofundar os conhecimentos sobre a dobragem de papel.
MATERIAIS
Folha de papel, cartolina e papel de lustro, lápis, etc.
CONTEÚDO
— Construção de objectos utilizando a dobragem de papel.
40
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Valendo-se de uma conversa com os alunos sobre as aulas anteriores, referente
aos passos e procedimentos a seguir na construção de diferentes objectos, o
professor destaca a importância do papel. O mesmo serve para escrever,
embrulhar presentes, fazer trabalhos manuais, etc.
L
2. Dobra os cantos em direcção ao meio;
A
3. Dobra de novo a folha ao meio; TU
R
4. Volta a dobrar de fora para dentro para fazer as asas do avião;
VI
41
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
4.2. RECORTAR E EMBRULHAR
3.º trimestre – 24.ª semana
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Calcular espaços e tamanhos de uma folha de papel, de acordo com os volu-
mes dos objectos embrulhados.
MATERIAIS
L
A
TU
Livro, caderno, caixa, papel de embrulho, papel de lustro, fita-cola, tesoura,
R
lápis, etc.
VI
A
N
O
Z
CONTEÚDO
—
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
R
42
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Harmonizar as cores de acordo com as formas embrulhadas.
MATERIAIS
Livro, caderno, caixa, papel de embrulho, papel de lustro, fita-cola, tesoura,
lápis, etc.
CONTEÚDO
— F orrar um livro ou um caderno e embrulhar uma caixa.
L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI
ram na aula anterior sobre o manuseamento dos materiais e o uso das técnicas
O
Z
de recorte e embrulho.
—
L
A
garrafas, etc. O professor explica aos alunos os passos necessários para forrar
O
os objectos.
R
P
43
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
4.3. COMPOR E COLAR
3.º trimestre – 26.ª semana
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Ordenar formas em função de uma composição.
MATERIAIS
Papel colorido, folhas de árvore ou flores, palitos de fósforos, lápis, cola, fita-
-cola, etc.
CONTEÚDO
— Fazer um quadro com folhas: colhe folhas de árvores ou palitos de fósforos
L
e cola as folhas ou os palitos no papel colorido.
A
TU
R
VI
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A
N
O professor pode começar a aula com uma breve recapitulação sobre a matéria
O
Z
aos alunos o modelo que estes irão elaborar e explica os diferentes passos a
L
A
seguir:
N
FI
VA
• Colher folhas frescas ou secas e flores secas no pátio para colar no quadro;
O
44
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Compor formas tridimensionais com objectos simples.
MATERIAIS
Papel colorido, folhas de árvore ou flores, palitos de fósforo, lápis, cola, fita-
-cola, etc.
CONTEÚDO
— Fazer um quadro com folhas: colhe folhas de árvores ou, em vez disso, usa
L
palitos de fósforos, massa, etc. e cola as folhas ou os palitos compondo figu-
A
ras num papel colorido. TU
R
VI
A
N
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z
45
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
Composição colada.
4.4. CONSTRUIR
3.º trimestre – 28.ª semana
L
A
Construir uma casa com amorfos e plasticina TU
R
VI
A
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
N
O
Z
MATERIAIS
FI
VA
CONTEÚDO
— Construir uma casa e um boneco com amorfos e plasticina.
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor inicia a aula conversando com os alunos sobre uma história acerca
da construção de diferentes objectos conhecidos e faz uma exploração do que
os alunos já ouviram falar sobre o subtema e se sabem do que se trata. O pro-
fessor deverá enumerar e mostrar os materiais necessários para a realização das
actividades e orientar os alunos na organização dos mesmos.
46
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
Deve recomendar todos os cuidados para que a actividade decorra sem que
haja acidentes.
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
MATERIAIS
Plasticina de várias cores, ou outros materiais existentes na região (argila, barro,
etc.), amorfos ou pauzinhos, etc.
CONTEÚDO
—C
onstruir uma casa com amorfos e plasticina.
47
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor inicia a aula fazendo um apanhado das aulas anteriores. Mostra
alguns objectos elaborados na aula anterior. Explica a importância do material
e a forma de o utilizar.
Observação: durante o trabalho com este tipo de materiais, o professor deve pres-
tar atenção aos movimentos dos alunos, para evitar desordem ou acidentes.
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
48
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Construir bonecos com os materiais já conhecidos.
MATERIAIS
Plasticina de várias cores, ou outros materiais existentes na região (argila, barro,
etc.), amorfos ou pauzinhos, etc.
CONTEÚDO
—C
onstruir um boneco com amorfos e plasticina.
L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI
cios.
L
A
N
FI
construir o boneco.
O
R
P
49
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
50
TEMA 4 CONSTRUÇÕES
Antes do fim do ano lectivo, o professor deve fazer a selecção dos trabalhos
executados e montar uma exposição na própria escola. Esta iniciativa servirá de
estímulo a todos os alunos.
L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
51
PLANIFICAÇÃO do tema 1 — O desenho
Objectivos Objectivos
Subtema Conteúdo
gerais específicos
L
das actividades
A
a percepção e tracejar
referentes ao visual, traçando e TU • faz traços interrompidos
na horizontal e na vertical;
R
grafismo. tracejando
VI
forma através de
N
pontos.
finos espalhados, grossos
VA
juntinhos;
O
R
• arruma os pontinhos.
P
52
Aula (tempo lectivo)
Métodos
Teórica Teórico-prática Prática
L
A
diálogo, interrogativo);
• Intuitivos (demonstrativo);
TU
R
VI
diálogo, interrogativo);
N
FI
• Intuitivos (demonstrativo);
VA
O
53
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo de acompanhamento do estado de evolução do conheci-
mento de cada aluno.
L
A
• Avaliação sumativa — é o somatório por escala numérica (de zero a dez) do resultado
final de cada etapa trimestral e do ano lectivo. TU
R
VI
O professor, sete a dez minutos antes de terminar o tempo de aula, deverá pedir a um
A
N
grupo de alunos que, tendo terminado seu trabalho, se apresente diante da turma para
O
Z
mostrar o resultado. Este processo deve ser rápido, devido ao pouco tempo disponível.
—
Depois, repetirá o procedimento com outro grupo de alunos, até que todos tenham
L
A
O professor deverá estar atento e corrigir opiniões que alguns alunos possam expressar
VA
na apreciação dos trabalhos dos colegas. Este cuidado tem como objectivo não desmo-
O
R
tivar os alunos perante expressões como «bonito», «feio», «esse é parecido com aquele»,
P
A qualidade dos trabalhos deve ser salvaguardada. Os aspectos positivos devem ser
apresentados aos colegas como exemplos a seguir. Os aspectos negativos devem ser
mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever ou voltar a expli-
car técnicas que os alunos não dominam tão bem. Todos os esforços individuais devem
merecer reconhecimento e valorização por parte do professor.
54
Por outro lado, o professor deve estar atento a opiniões dos alunos que possam ser
prejudiciais, fazendo desmotivar os colegas. O professor deve opor-se a estes compor-
tamentos, reforçando a ideia de que os comentários inapropriados em nada poderão
ajudar os colegas e de que todos devem contribuir com uma apreciação que ajude
a melhorar e incentivar o trabalho de todos e de cada um.
Avaliação na disciplina
L
A avaliação na disciplina de Educação Manual e Plástica deve partir de três pressupos-
A
TU
tos: as características do Programa, a actividade do professor e, por último, o resultado
R
da aprendizagem. Portanto, é deduzindo os dois primeiros pressupostos que se vai
VI
aprendizagem.
O
Z
—
quantitativa, uma vez que o ensino tem por objectivo a educação de certas qualidades
A
N
do indivíduo.
FI
VA
porque só assim o professor poderá ter a ideia de como fazer uma avaliação objectiva,
P
55
BIBLIOGRAFIA
SIMÃO, Bernardo; GOMES, José e FERREIRA Augusto, Manual do Professor, Educação Manual
e Plástica, 1.ª Classe, Texto Editores, Luanda, 2006.
FENHANE, João e CAPECE, Jó, Nós e os Outros — Livro do Professor de Educação Moral e Cívica
6.ª Classe, Moçambique Editora, 2004.
GOMES, José Amândio; SIMÃO, Bernardo Carlos e FERREIRA, Augusto João, Manual do Aluno,
Educação Manual e Plástica, 1.ª Classe, FUKUMA Editores, Luanda, 2010.
MARQUES, Luísa e MARAVILHAS, Aires Ademar, Aprender para Fazer — Educação Manual
e Tecnológica 6.º Ano.
NETO, Carlos Morais e DOMINGOS, Maria José, Técnicas de Expressão (Guia do Professor).
PEMUS, Hermínia Ilbanez e VEITIA, Maria Noemi, Educación Laboral (Orientación Metodológica,
2.º Grado).
RAMIREZ, Ibis Braquiso; Artes Plásticas (Orientación Metodológica, 3.º Grado), Editorial del Livro
para la Educación.
L
A
TU
RIBEIRO, António Carrilho, Desenvolvimento Curricular, Texto Editora, 1990.
R
VI
A
N
O
Z
—
L
A
N
FI
VA
O
R
P
56
P
R
O
VA
FI
N
A
L
—
Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L
1.
a
c lasse
P
R
O
VA
FI
N
A
L
—
Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L