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EMP01

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GUIA 1.

c lasse

Metodológico do professor
Educação MAnual e Plástica
L
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A

ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR
N
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1.
a

GUIA
Metodológico do professor
c lasse

Educação MAnual e Plástica


Flora Olga Mawangu Mona Paim

L
Josefina Manzaila Emmanuel

A
TU
Teresa Cristóvão João
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VI

Alberto Nelumba
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Ficha Técnica
Título
Guia Metodológico do Professor
Educação Manual e Plástica – 1.ª Classe
Ensino Primário

Coordenação Geral
Manuel Afonso

L
A
José Amândio F. Gomes
João Adão Manuel
TU
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VI

Coordenação Técnica
Maria Milagre L. Freitas
A

Cecília Maria da Silva Vicente Tomás


N
O

Autores
Z

Flora Olga Mawangu Mona Paim


Josefina Manzaila Emmanuel


L

Teresa Cristóvão João


A
N

Alberto Nelumba
FI
VA

Editora
O

Zona Virtual
R
P

Pré-impressão, Impressão e Acabamentos


Zona Virtual

Morada
Rua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.
Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail
zonavirtual.editorial@gmail.com

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta


obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.)
sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo
esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação
destas regras será passível de procedimento judicial de acordo
com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019
Zona Virtual
Luanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola


sob o n.º 8960/2019

2
INTRODUÇÃO
A Educação Manual e Plástica tem entre os seus objectivos criar condições para a expressão
livre e espontânea do aluno.

Para auxiliar o professor nas suas actividades na sala de aula, foi elaborado este guia do
professor. Constitui um suporte com sugestões para atingir os objectivos programáti-
cos, através de actividades a desenvolver com os alunos, e sugere ao professor meto-
dologias para leccionar a disciplina, e organizar o tempo lectivo, bem como actividades
que podem ser realizadas em diferentes momentos de aprendizagem.

As sugestões aqui apresentadas não têm como objectivo substituir a criatividade do


professor. Antes pelo contrário, defendemos um professor autónomo e criativo, capaz
de adaptar as orientações do Programa às expectativas e necessidades educativas dos
seus alunos.

Por essa razão, pensamos que, antes de iniciar o desenvolvimento do Programa, o pro-

L
A
fessor deve:
TU
R
• Ter domínio dos conteúdos da disciplina e dos objectivos da classe, através dos quais
VI
A

se alcança a formação multilateral e harmoniosa da personalidade e da sensibilidade


N

estética dos alunos;


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Z

• Conduzir os alunos à aquisição de noções básicas dos elementos plásticos, como a cor,
L
A

a forma, as texturas, através dos diferentes exercícios que realizam;


N
FI

• Ter domínio dos processos de ensino e aprendizagem característicos da aula de Artes


VA

Plásticas e dos procedimentos pedagógicos que se aplicam em cada exercício, tendo


O
R

em consideração as características dos alunos;


P

• Conhecer o potencial de interdisciplinaridade (inter-relação com as outras disciplinas


da classe) do Programa de Educação Manual e Plástica;

• Conhecer as dificuldades dos alunos, de forma a poder auxiliá-los, durante o seu


percurso, no sentido do êxito de execução dos trabalhos;

• Criar um ambiente de trabalho que intensifique a formação estética, estando atento


ao desenvolvimento psicomotor do aluno.

Bom trabalho!

Os Autores

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Objectivos gerais da disciplina de Educação Manual
e Plástica para a 1.ª Classe
Em qualquer programa de ensino, os objectivos educacionais traduzem o conjunto das
aprendizagens delineadas para determinado ano lectivo, classe ou ciclo de aprendiza-
gem. É com base nesses objectivos que se inicia todo o trabalho de planificação e pre-
paração do processo de ensino-aprendizagem. Por este motivo, foi nossa intenção
começar este guia com a abordagem e a formulação dos objectivos da disciplina de
Educação Manual e Plástica previstos para a 1.ª Classe.

• Aprender a composição e decomposição de formas visuais complexas através de


figuras geométricas simples;

• Analisar a atribuição de significados a símbolos ou ícones utilizados em obras criadas


pelo próprio aluno;

L
• Aplicar os conhecimentos de acordo com os níveis reprodutivo, produtivo e criativo

A
TU
das fases de expressão plástica, utilizando métodos de aprendizagem tradicionais das
R
culturas locais, nacionais e universais;
VI
A

• Criar obras plásticas utilizando distintas técnicas de arte para chegar a um produto
N
O

artístico;
Z

• Compreender a utilidade do trabalho em conjunto na realização de obras simples:


L
A

pinturas de mural, papier mâché, reciclagem, etc.;


N
FI
VA

• Sintetizar num espaço determinado (limitado), com economia de recursos, uma estru-
O

tura formal capaz de comunicar de maneira efectiva um fenómeno percebido.


R
P

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TU
A
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ÍNDICE

TEMA 1 O desenho 8
1.1. RISCAR 8
1.2. TRAÇAR E TRACEJAR 10
1.3. PONTEAR 13
1.4. RASGAR E COLAR 14

TEMA 2 A pintura 18
2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM 18

L
A
2.2. DIGITINTAS 24
TU
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2.3. RECORTAR E COLAR 25
VI
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N
O
Z

TEMA 3 Modelagem 29

L
A

3.1. AMASSAR E PREPARAR 29


N
FI

3.2. SEPARAR E ENROLAR 31


VA
O

3.3. MODELAR COM PLASTICINA 33


R
P

TEMA 4 Construções 39
4.1. DOBRAR 39
4.2. RECORTAR E EMBRULHAR 42
4.3. COMPOR E COLAR 44
4.4. CONSTRUIR 46

PLANIFICAÇÃO 52
AVALIAÇÃO 54
BIBLIOGRAFIA 56

7
TEMA 1  O DESENHO

TEMA 1 O desenho (1.º trimestre – 1.ª semana)


OBJECTIVOS GERAIS: Conhecer formas visuais complexas através de figuras
geométricas simples.
Compreender elementos básicos de desenhos através
das actividades referentes ao grafismo.

Uma das formas mais usadas pelas crianças para se expressarem e comunica-
rem é o desenho.

Com o desenho, pretende-se que o aluno desenvolva uma expressividade pró-


pria na apresentação gráfica das sensações e experiências vividas e vá adqui-
rindo gradualmente o domínio das técnicas de desenhar com riscos, com tra-
ços, com pontos e rasgar-colar.

L
A
1.1. RISCAR TU
R
VI
A

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
N
O
Z

— Adquirir habilidade de movimentos com a mão, riscando.



L
A
N

MATERIAIS
FI
VA

Papel de desenho e material riscador (lápis de grafite, lápis de cera, lápis de cor,
O

esferográficas, canetas, marcadores, giz, carvão, etc.).


R
P

Preparar os materiais e utensílios que o aluno utilizará na execução da activi-


dade um dia antes.

CONTEÚDO
— Desenho com riscos: faz riscos na horizontal, na vertical, ondulados; faz
riscos e bolas; preenche o contorno de um objecto com riscos.

8
TEMA 1  O DESENHO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, o professor começa por explorar os conheci-
mentos prévios dos alunos sobre o tema e se sabem do que se trata. Ao iniciar
o tratamento do subtema, poderá motivar os alunos com um breve exercício
sobre os movimentos do pulso e das mãos, podendo acompanhá-lo com uma
canção.

A técnica do desenho com riscos pode ser praticada no quadro, numa mesa,
num papel de desenho ou na areia (se estiverem ao ar livre). Quando o profes-
sor faz a demonstração, os alunos podem posicionar-se à sua volta, para pode-
rem observar com atenção o trabalho. Antes de realizar o exercício num papel
de desenho com o material riscador, é preciso que cada aluno possa praticar na
mesa ou na areia e no quadro, utilizando a ponta do dedo indicador, sob a
orientação do professor.

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Z

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N
FI
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O
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Material riscador: canetas, esferográficas, lápis e marcadores.

O professor familiariza os alunos com os materiais a utilizar na actividade e


inicia as explicações sobre as instruções de uso. É necessário explicar ao aluno
como segurar o lápis.

Utilizando o material já distribuído ou levado para a aula, os alunos riscam


fazendo linhas variadas (na horizontal, na vertical, onduladas, etc.,) de uma
extremidade da folha à outra, expressando-se criativamente e livremente. O pro-
fessor deve orientar os alunos, para que estes respeitem as regras de higiene e
limpeza na execução do trabalho.

No fim da actividade, devem expor-se os trabalhos seleccionados num mural


dentro da sala de aula ou no átrio da escola.

9
TEMA 1  O DESENHO

1.2. TRAÇAR E TRACEJAR
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver a percepção visual, traçando e tracejando.

MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, carvão, etc.).

CONTEÚDO
— Desenho com traços: faz traços cruzados, horizontais e linhas onduladas.

L
A
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
TU
R
A motivação numa aula é muito importante. Depois de feita a avaliação diag-
VI

nóstica, explorando o que os alunos sabem sobre o subtema a ser tratado, o


A
N

professor pode orientar os alunos a exercitarem os movimentos do pulso e das


O
Z

mãos, acompanhando esses movimentos com uma canção. Tal ajuda-os a


ganhar habilidade na escrita.


L
A
N

Posteriormente, os alunos poderão praticar na mesa ou na areia (com o dedo


FI

ou um pauzinho) e no quadro, seguindo os mesmos passos das aulas anterio-


VA
O

res.
R
P

É preciso que o aluno seja orientado na forma de segurar no lápis (ou outro
material riscador), fazendo traços horizontais e verticais, de cima para baixo e
vice-versa. O professor pode usar a cor como motivação no exercício ou pedir
para executar figuras com traços.

10
TEMA 1  O DESENHO

Forma correcta de pegar no material riscador na execução de traços.

L
O professor deve assegurar que cada aluno tenha uma folha de desenho ou

A
TU
caderno de desenho e os materiais riscadores propostos para a actividade.
R
VI

Feita a entrega ou distribuição do material, passa-se para o exercício das distin-


A
N

tas formas de traçado: com a ponta do material riscador, o aluno faz pontos,
O
Z

riscos, traços interrompidos na vertical, traços interrompidos na horizontal, tra-


ços e quadrados, de vários tamanhos, traços leves e mais marcados, linhas


L
A

rectas da esquerda para a direita e vice-versa.


N
FI

Sugere-se que, no inicio da actividade, o professor faça perguntas como as


VA
O

seguintes:
R
P

• O que gostarias de desenhar entre as linhas que traçaste?


• Que cores usarias para pintar o teu desenho?

Os alunos devem completar o trabalho criativamente, ao seu gosto.

Concluída a actividade, seleccionam-se os trabalhos para a exposição.

Linhas onduladas. Traços cruzados. Traços horizontais.

11
TEMA 1  O DESENHO

1.2. TRAÇAR E TRACEJAR (continuação)


1.º trimestre – 2.ª, 3.ª e 4.ª semanas

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenhar figuras utilizando traços já conhecidos.

MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, carvão, etc.).

CONTEÚDO
— Desenho de figuras utilizando vários tipos de traços.

L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI

Para motivar os alunos, o professor pede que cada um demonstre os tipos de


A
N

traços que já aprendeu.


O
Z

Os alunos são convidados pelo professor a escolherem uma figura ao seu gosto
L
A

(circular, quadrangular, rectangular, etc.) para desenhar, devendo aproveitar ao


N
FI

máximo a totalidade do espaço disponível no papel. Utilizando os traços já


VA

conhecidos, os alunos desenham as figuras escolhidas.


O
R
P

O tipo de traço a utilizar é da livre escolha do aluno, podendo este fazer traços
verticais, horizontais e interrompidos (grossos ou mais finos).

É necessário fazer-se perguntas aos alunos sobre as dificuldades encontradas na


realização do exercício. De seguida, o professor poderá proceder à avaliação.

Composição com traços, figuras rectangulares e linhas quebradas.

12
TEMA 1  O DESENHO

1.3. PONTEAR
1.º trimestre – 5.ª, 6.ª e 7.ª semanas

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
—C
 onceber uma forma através de pontos.

MATERIAIS
Papel de desenho e materiais riscadores (lápis de cor, lápis de cera, marcadores,
esferográfica, canetas, giz, etc.).

CONTEÚDO
—D
 esenho com pontos utilizando vários tipos de pontos.

L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI

Depois de feita a avaliação diagnóstica, explorando o que os alunos sabem


A
N

sobre o subtema, os alunos fazem a demonstração no quadro, com a orienta-


O
Z

ção do professor. Em seguida, praticam na mesa ou na área, um de cada vez.



L
A

Os alunos farão pontinhos finos juntos, aproveitando o espaço da folha de


N
FI

papel na sua totalidade. Depois, enchem outra folha com pontinhos finos espa-
VA

lhados. Seguidamente, irão encher mais uma folha com pontinhos grossos jun-
O

tos. Numa segunda fase, o professor deve apelar para que os alunos consigam
R
P

arrumar os pontinhos, para criarem figuras ao seu gosto e fazerem letras com
pontinhos.

Concluídas as actividades, o professor fará perguntas como a seguinte:

• Foi mais difícil desenhar com traços ou pontos?

E, no fim, faz-se a avaliação dos trabalhos realizados, seleccionando os melhores


para exposição.

13
TEMA 1  O DESENHO

Observação: queremos recordar ao professor que o êxito de todas as actividades


depende da criatividade, imaginação e empenho empregados na sua preparação,
para que, posteriormente, possa transmitir os conhecimentos com confiança.

Pontinhos finos afastados. Composição com vários tipos de pontos.

L
A
1.4. RASGAR E COLAR TU
R
VI

1.º trimestre – 8.ª e 9.ª semanas


A
N
O
Z

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Representar uma intenção criativa utilizando rasgagem e colagem de papel.


L
A
N
FI
VA

MATERIAIS
O

Papel de lustro de várias cores, cartolina, papel de desenho, capas de revistas,


R
P

papel de jornal, material para colorir e cola.

CONTEÚDO
— Rasgar uma figura seguindo as linhas de contorno (um triângulo, um qua-
drado, um círculo, uma estrela ou uma casa).

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor começará por fazer a avaliação diagnóstica, explorando o que os
alunos sabem sobre o subtema, e fará uma breve explicação sobre as distintas
formas de rasgar: rasgado livre, rasgado seguindo uma linha recta, rasgado
seguindo uma linha curva, rasgado combinando rectas e curvas, rasgado seguindo
um traço prévio (recto, curvo e combinado).

14
TEMA 1  O DESENHO

Deverá esclarecer os alunos sobre a técnica de rasgar, que não é mais do que
romper o papel tirando-lhe a parte de que necessitamos. A técnica consiste em
mover simultaneamente na direcção oposta os dedos polegares e os indicado-
res de cada mão, que seguram o papel. O rasgado pode realizar-se livremente
ou a partir de um desenho ou uma marca (linha ou dobra).

Com a orientação do professor, os alunos preparam papel de desenho, papel de


lustro, cartolina, ou outros tipos de papel, de várias cores, nos quais desenham
figuras gométricas.

O professor procede à demonstração de como rasgar seguindo a linha do dese-


nho das figuras geométricas. Deve explicar como colocar os dedos de forma a
poder rasgar as várias figuras sem destruir o resultado final (círculos, triângulos,
quadrados, etc.).

Para praticar o rasgado, deve entregar a cada aluno um rectângulo de cartolina,

L
A
com uma medida aproximada de 32 cm x 22 cm. Deve explicar aos alunos a
TU
dobragem da folha ao meio, fazendo coincidir exactamente os seus bordos. Os
R
VI

alunos repetem a dobragem, sempre no mesmo sentido, até obterem oito divi-
A

sões paralelas na cartolina, devendo estas ficar bem marcadas pela linha de
N
O

dobra. Depois, aplicam a técnica de rasgado para obterem fitas rasgadas.


Z

Realizam-se vários exercícios, nos quais se obtêm diferentes figuras geométri-


L
A
N

cas rasgadas, em papel de várias cores.


FI
VA

Por esta altura, os trabalhos dos alunos já são suficientes para serem guardados
O
R

numa capa.
P

Como fazer uma capa


Para fazer a capa, é necessária uma folha de cartolina em formato A3. O pro-
fessor demonstra aos alunos como dobrar a cartolina ao meio, de maneira a
tornar coincidentes os seus bordos. Para que a capa fique fechada, é necessário
pedir aos alunos para dobrarem as arestas da cartolina, cerca de 10 cm para o
interior, para recortarem os vértices até à dobra e colarem as abas sobrepostas.
Deste modo, forma-se um rebordo para segurar os trabalhos dentro da capa.

O professor ajuda todos os alunos que necessitam e, em especial, presta maior


atenção aos que apresentam maiores dificuldades. Deve guardar as capas e
distribuí-las aos alunos quando necessário.

15
TEMA 1  O DESENHO

O professor entregará a cada aluno a sua capa para que seja decorada com as
figuras e as fitas. Cada aluno decora a sua pasta como preferir, devendo, no
entanto, planificar o trabalho através de um esboço, num papel à parte, indica-
dor da disposição de cada figura na capa, da forma mais equilibrada possível,
para conseguir uma decoração harmoniosa. Em seguida, os alunos completam
a decoração pintando a capa ao seu gosto com as cores que quiserem.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

Rasgar figuras seguindo as linhas do desenho. Figuras rasgadas.



L
A
N
FI

1.4. RASGAR E COLAR (continuação)


VA

1.º trimestre – 10.ª semana


O
R
P

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprofundar a habilidade de compor plasticamente, utilizando o rasgado e a
colagem de formas planas.

MATERIAIS
Papel de lustro de várias cores, cartolina, papel de desenho, capas de revistas,
papel de jornal, material para colorir e cola.

CONTEÚDO
— Rasgar figuras e fazer uma composição

16
TEMA 1  O DESENHO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados pelos
alunos na aula anterior, salientando os aspectos positivos.

Posteriormente, entrega a cada aluno o trabalho realizado na aula anterior e


explica cuidadosamente a actividade que vão realizar: uma composição com
figuras geométricas ou outras.

Para este trabalho, os alunos devem combinar as figuras ao seu gosto, colo-
cando-as numa folha de papel para posterior colagem.

Depois de todos terem uma ideia da composição que vão criar, o professor
orienta os alunos no manuseio do pincel ou esponja de colagem, demons-
trando a forma correcta de espalhar a cola no verso das figuras. Em seguida,
com a cola aplicada nas figuras, pressiona sobre o papel e passa com um pano
limpo por cima, para eliminar bolhas de ar entre as duas superfícies de colagem.

L
A
TU
Pode ser executado outro trabalho de rasgado: desta vez, uma árvore ou uma
R
VI

flor em papel de lustro. Para rasgar as partes da árvore, flor ou outra figura, os
A

alunos preparam o trabalho desenhando na parte branca do papel de lustro


N
O

(verso) copas e troncos, no caso de uma árvore, caules, pétalas e folhas, no


Z

caso de flores. Em seguida, os alunos rasgam com todo o cuidado, seguindo a


L

linha do desenho. Concluída esta actividade, os alunos vão dispor as distintas


A
N

partes da composição em cima de uma folha de papel, para formarem a figura


FI
VA

pretendida.
O
R

Um vez terminada esta fase do exercício, o professor deve orientar os alunos


P

para a colagem de figuras, fazendo a composição. Terminado o trabalho de


colagem, alunos e professor iniciam um diálogo para concluírem qual a decora-
ção de fundo a dar à composição colada. No caso de uma árvore, poderão
desenhar e pintar um campo em redor; no caso de uma flor, poderão desenhar
um jardim. O professor orientará os alunos para a utilização de cores que não
destoem na composição. Os alunos desenham e pintam ao seu gosto.

O professor fará perguntas sobre o trabalho feito. Professor e alunos observam


em conjunto alguns dos trabalhos realizados. O professor deverá destacar
aspectos positivos e aspectos a melhorar em futuros trabalhos, tendo em conta
os objectivos traçados para esta parte da matéria.

Terminada a actividade, seleccionam-se os melhores trabalhos para a exposição.

17
TEMA 2  A PINTURA

TEMA 2 A pintura
OBJECTIVOS GERAIS: Aprender a misturar várias cores usando materiais
de texturas diferentes;
Aplicar técnicas artísticas através da pintura estimulando
a criatividade.

A pintura deve ser vista, para além de revestimento cromático de uma superfí-
cie, como um meio que o aluno utiliza para se exprimir de forma pessoal, dando
às coisas a sua própria interpretação.

Pretende-se com a pintura que o aluno explore as suas sensações e emoções


através da descoberta e do emprego da cor.

L
2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM
A
TU
2.º trimestre – 11.ª semana
R
VI
A
N

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O
Z

— Criar formas utilizando cores por impressão e estampa.



L
A
N
FI

MATERIAIS
VA

Guaches e tintas (tons das cores primárias: vermelho, amarelo e azul), pincel,
O
R

papel, recipientes, água, etc.


P

CONTEÚDO
— Pintura e desenho através de carimbo e estampa. Expressão criadora com
guaches ou tinta (três cores).

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para a motivação do subtema, o professor pode levar os alunos à exploração de
figuras estampadas, impressas e pintadas, que revelem aspectos da vivência
dos mesmos. Pode fazer perguntas sobre o conteúdo das pinturas, de forma a
iniciar o processo de escolha dos elementos que os alunos pretendem pintar,
como: casas, pessoas, animais, objectos diversos, paisagens, etc.

18
TEMA 2  A PINTURA

O professor providencia os meios para que cada aluno tenha uma folha de
desenho, pincéis e tintas em cima da sua carteira. Antecipadamente, deve pedir
aos alunos que tragam folhas de jornal para cobrir e proteger as carteiras de
manchas e salpicos. Os alunos podem trazer copos descartáveis ou latinhas que
sirvam de recipientes, para a água ou para misturar as tintas.

Se possível, cada aluno deverá ter três recipientes, três pincéis, três cores de
tinta (vermelho, amarelo e azul) e papel. Caso não tenha pincéis à sua disposi-
ção, o professor poderá usar o seu potencial imaginativo e construir os seus
próprios pincéis a partir dos recursos naturais existentes. Poderá incentivar o
uso de tintas artesanais, caso não haja disponibilidade para comprar guaches.

Deve ensinar a identificar as partes dos pincéis e exemplificar o seu uso: como
molhar e escorrer a tinta no bordo do recipiente, como aplicar a tinta num só
sentido, como obter traços finos e grossos e preencher superfícies. Deve reco-
mendar que os pincéis e recipientes de tintas sejam imediatamente lavados

L
A
após utilização e que os frascos ou bisnagas de tinta permaneçam tapados.
TU
R
VI

O professor explica a técnica de pintura, esclarecendo que se deve pintar pri-


A

meiro as superfícies grandes, deixando os pormenores para o fim. Os alunos


N
O

começam a pintar de cima para baixo e da esquerda para a direita (caso o aluno
Z

trabalhe com a mão direita), de modo a não pousar a mão que executa a pin-
L

tura em cima do trabalho já feito. Não se deve colocar um pincel que se utilizou
A
N

para uma cor num recipiente que contenha outra cor, sem lavar primeiro. Não
FI
VA

se deve pintar uma superfície ao lado de outra, sem que a primeira esteja com-
O

pletamente seca.
R
P

Deverá explicar as três cores primárias: amarelo, vermelho e azul. A partir des-
tas cores obtêm-se as restantes através da sua mistura. A explicação deve ser
exemplificada, para que os alunos percebam o processo de obtenção de outras
cores.

Nesta aula, o professor deve


incentivar o aluno a pintar ao
seu gosto, dando ênfase à utili-
zação e ao domínio dos mate-
riais.

Trabalho de impressão com folhas


de árvores pintadas.

19
TEMA 2  A PINTURA

2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM (continuação)


2.º trimestre – 12.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Conhecer mais técnicas simples de impressão e estampagem.

MATERIAIS
Moedas, plasticina, maçã, laranja, batatas, guaches e tintas, recipientes para a
água, pincel, folha de árvore, papel de desenho, barro ou argila, lápis, esfero-
gráficas, clipes, palito aguçado, cortiça, barra de sabão, etc.

CONTEÚDO

L
— Impressão e estampagem com carimbos de batata, laranja, maçã, moeda,

A
plasticina, argila, folhas de árvore, etc. TU
R
VI
A
N

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z

Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados pelos


alunos na aula anterior, salientando os aspectos positivos. Posteriormente apre-


L
A

senta o material a utilizar na impressão e estampagem, sublinhando as medidas


N
FI

de precaução (segurança) que os alunos terão de observar quando estiverem a


VA

trabalhar com os materiais, sobretudo com aqueles que são cortantes ou perfu-
O
R

mantes, reforçando o cuidado a ter com as carteiras, protegendo-as com folhas


P

de jornais ou revistas.

Caso a escola não disponibilize o material para a actividade, o professor provi-


dencia o material para cada um dos alunos, pedindo-lhes que o tragam de casa.
Devido à inexperiência das crianças em trabalhar com objectos cortantes, as
incisões e os cortes feitos nos materiais de base são da inteira responsabilidade
do professor.

Para construir um carimbo com a maçã ou a laranja, o professor pode fazer o


corte ou orientar o corte da maçã ou da laranja ao meio e, com o pincel embe-
bido em guache ou tinta, os alunos pintam cuidadosamente o lado cortado da
fruta. Em seguida, pressionam o carimbo com tinta sobre o papel.

Quando se vai trabalhar com plasticina, barro ou argila, ou até mesmo sabão,
devem contemplar-se algumas medidas de higiene, cobrindo as carteiras com

20
TEMA 2  A PINTURA

papéis e tendo um pano ou um trapo húmido sempre à mão. No fim, as mãos


devem ser muito bem lavadas, para que não fique nenhum resto de material
agarrado à pele.

Para construir um carimbo, o professor providencia os materiais necessários


para que cada aluno tenha, em cima da sua carteira, um pedaço de plasticina,
barro ou sabão em pasta (previamente molhado e escorrido). Os alunos mode-
larão uma forma redonda (estilo moeda), tendo o cuidado de aplanar as faces.
A rodela deve ter cerca de 7 a 10 cm de diâmetro.

Sobre uma das faces aplanadas, desenha-se a figura pretendida, fazendo inci-
sões com cerca de 0,5 cm de profundidade, recorrendo a um objecto pontia-
gudo (pauzinho ou tampa de esferográfica, clipe, um palito, um arame, etc.).
Cada aluno fará um desenho simples, que também podem ser linhas rectas,
linhas curvas cruzadas, letras ou números.

L
A
O professor prepara um recipiente para cada aluno, com tintas de diferentes
TU
cores, bem como os pincéis respectivos. Os alunos observam os contornos dos
R
VI

desenhos que fizeram sobre a face da plasticina. É necessário dar explicações


A

sobre o que fazer. Os alunos aplicam a tinta sobre o desenho, letra ou número.
N
O
Z

Em seguida, apoiando o carimbo sobre a folha de trabalho, ou outro local em


que se pretenda carimbar, os alunos farão pressão sobre o carimbo. Repete-se


L
A
N

a operação tantas vezes quantas o aluno desejar, em qualquer lugar da folha.


FI
VA

Observação: a preparação do guache ou tinta deve obedecer a algumas exi-


O
R

gências. A tinta não deve ser nem muito espessa nem muito aguada, por exem-
P

plo. Poderá optar-se pelo fabrico de tintas caseiras a partir de receitas tradicio-
nais, com base em pigmentos de folhas e frutos. Os alunos poderão trocar os
carimbos para melhor decorarem os seus trabalhos.

Carimbo de plasticina.

21
TEMA 2  A PINTURA

2.1. IMPRESSÃO E ESTAMPAGEM (continuação)


2.º trimestre – 13.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver habilidade para a utilização de técnicas simples de impressão.

MATERIAIS
Folhas, pétalas de flores, guaches e tintas, recipientes para a água, pincel ou
rolo, papel de desenho, cartolina, cordas, lápis ou marcador, tesoura, esponja e
cola, etc.

CONTEÚDO

L
— Estampagem com folhas de árvore ou pétalas de flores, impressão com um

A
rolo ou esponja. TU
R
VI
A
N

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z

O professor motiva os alunos para a actividade, mostrando os trabalhos reali-


zados na aula anterior. Deverá fazer a sua apreciação qualitativa, recolhendo as


L
A

impressões dos vários alunos que quiserem comentar. Seguidamente, orienta


N
FI

os alunos para a nova actividade. Cada um deve ter o seu material: guaches,
VA

tintas, pincéis ou esponja, cartolina ou folha de desenho, folha de uma árvore


O
R

ou flor.
P

Cada aluno prepara a tinta nos respectivos recipientes para depois utilizar uma
técnica muito simples, que consiste em pintar a superfície do objecto-carimbo
em toda a sua extensão. Depois, pressiona o objecto contra a folha de desenho
ou cartolina, retira-o com muito cuidado e obtém a impressão da textura do
objecto-carimbo.

Também se pode fazer monotipia. Para tal, preenche-se de tinta uma superfície
lisa, fazendo um desenho com a própria tinta. Depois, coloca-se um papel, que
pode ser uma folha de desenho ou cartolina, sobre essa superfície lisa e faz-se
pressão com a mão. Retira-se a folha de desenho com muito cuidado e assim
se obtém uma cópia do desenho pintado previamente na superfície lisa.

22
TEMA 2  A PINTURA

O professor deve explicar aos alunos como fazer a impressão com rolo e o
material a utilizar: cola, corda, marcador, tinta e rolo. Em seguida orientará os
alunos para que estes coloquem em cima da carteira o material necessário para
a impressão com o rolo.

Os alunos farão, em cartolina ou folhas de papel, um desenho simples ao seu


gosto. Na execução do trabalho é aconselhável que o professor oriente o corte
da corda em pedaços para que os alunos possam efectuar a actividade. Em
seguida, os alunos colam os pedaços da corda no desenho e chegam à fase de
molhar o rolo na tinta. Podem fazê-lo recorrendo a um pincel, para melhor
distribuir a tinta na superfície do rolo. Passam o rolo sobre a corda, fazendo-o
deslizar várias vezes até que a corda fique coberta de tinta. Com muito cui-
dado, coloca-se outra folha por cima da corda, acertando os rebordos de ambas
as folhas de papel e faz-se pressão. Depois, separam-se as folhas com muito
cuidado e aparecerá impresso o desenho da corda.

L
A
Observação: a carteira deve estar protegida com folhas de jornal ou revistas
TU
R
para se evitarem manchas de tinta. Os alunos preparam a tinta a utilizar com a
VI

ajuda do professor. Recordamos que a tinta não deve ser muito aguada nem
A
N

muito espessa.
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

Impressão no papel.

23
TEMA 2  A PINTURA

2.2. DIGITINTAS
2.º trimestre – 14.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descobrir misturas de cores através de texturas diferentes;
— Dominar a técnica de desenho com o dedo.

MATERIAIS
Cartolina, papel de desenho, tesoura, esponja ou pincel, tintas, caneta ou mar-
cador, recipiente para colocar a tinta, etc.

CONTEÚDO

L
— Digitintas com as mãos e dedos. Desenho com o dedo.

A
TU
R
VI

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A
N

Para a actividade das digitintas, o professor recorda aos alunos a necessidade


O
Z

de protecção das carteiras contra manchas e salpicos de tinta. Em seguida, pro-


cede de forma a providenciar os meios necessários para que cada aluno tenha
L
A

em cima da sua carteira um recipiente para colocar a tinta, uma folha de carto-
N
FI

lina ou uma folha de desenho.


VA
O

O professor explica a actividade a ser realizada. Deverá orientar os alunos para


R
P

molharem a mão na tinta e imprimirem no papel fazendo pressão. Estes levan-


tam a mão devagar e observam a impressão do desenho da mão. O processo
repete-se várias vezes cobrindo todo o espaço do papel. No caso da digitinta
com os dedos, a técnica a utilizar é a mesma que a anteriormente aplicada. No
caso do desenho com os dedos, os alunos devem usar os dedos como se de um
pincel se tratasse. Molham o dedo na tinta e traçam de acordo com o preten-
dido.

O professor deve estabelecer um diálogo com os alunos de forma a sensibilizá-


-los para fazerem o desenho ao seu gosto, utilizando as cores que eles bem
entenderem, motivando sempre a criatividade. No final, seleccionam-se os
melhores trabalhos para serem expostos.

24
TEMA 2  A PINTURA

Observação: para o trabalho com a digitinta é aconselhável usar tinta grossa,


pois favorece este tipo de pintura.

Trabalho de digitintas.

2.3. RECORTAR E COLAR
2.º trimestre – 15.ª semana

L
A
TU
R
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
VI
A

—C
 ompor e decompor utilizando recortes de papel.
N
O
Z

MATERIAIS
L
A
N

Cartolina, papel de desenho, papel de lustro, tesoura, cola, etc.


FI
VA
O

CONTEÚDO
R
P

—R
 ecorte e colagem de figuras.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor deve começar a aula com uma conversa com os alunos sobre o
subtema a ser tratado. Sobretudo, acautelar o uso da tesoura nos trabalhos de
recorte, focando a atenção nos cuidados de segurança a ter quando se trabalha
com este instrumento de corte.

Ao fazer o tratamento do subtema, o professor demonstra a técnica de recorte


com a tesoura, seguindo linhas rectas e curvas, para que o aluno aprenda a
cortar seguindo uma linha de desenho, ou sem ela. Na observação, os alunos
posicionam-se à volta do professor.

25
TEMA 2  A PINTURA

Em seguida, os alunos são orientados para desenharem num papel colorido


figuras geométricas simples. Com a ajuda do professor, passam para o recorte
do desenho feito e por fim colam a figura numa folha de cartolina ou papel
colorido.

O professor demonstra o modo de usar correctamente a tesoura, indicando


quais os dedos necessários para a manejar (o dedo polegar, o indicador e o
dedo médio). O dedo médio servirá para apoiar a parte inferior da tesoura.

L
A
TU
R
Recorte e colagem do desenho.
VI
A
N
O
Z

2.3. RECORTAR E COLAR (continuação)



L

2.º trimestre – 16.ª semana


A
N
FI
VA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
O
R

— Desenvolver a habilidade de compor e decompor utilizando recortes de papel.


P

MATERIAIS
Cartolina, papel de desenho, papel de lustro, tesoura, cola, etc.

CONTEÚDO
— Recorte e colagem de figuras.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para a motivação dos alunos, devem-lhes ser apresentados os trabalhos reali-
zados na aula anterior, salientando os aspectos positivos. Depois de apresenta-
dos os materiais necessários para a realização da actividade, o professor faz
uma revisão dos procedimentos de recorte.

26
TEMA 2  A PINTURA

Depois de observarem atentamente a demonstração do professor, os alunos


iniciam a actividade. Procedem ao recorte de desenhos previamente feitos
por eles. Posteriormente, realizam a colagem de desenhos através da composi-
ção.

O professor deve circular entre as carteiras dos alunos e orientar os trabalhos a


ser efectuados.

Poderá apresentar vários objectos enfeitados com figuras recortadas, como


chapéus, capas ou livros.

De entre as figuras de objectos a recortar, sugerimos uma maçã, um menino,


uma flor, etc.

Para o exercício de avaliação, o professor pode testar os conhecimentos adqui-


ridos sobre recorte de figuras promovendo a realização de actividades.

L
A
TU
R
2.3. RECORTAR E COLAR (continuação)
VI
A

2.º trimestre – 17.ª semana


N
O
Z

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
L
A

— S eleccionar formas recortadas constituindo uma composição.


N
FI
VA
O

MATERIAIS
R
P

Cartolina, papel de desenho, papel de lustro, lápis de cor, lápis de cera, marca-
dores, tesoura, cola, etc.

CONTEÚDO
—C
 omposição de figuras recortadas.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados por eles
na aula anterior, salientando os aspectos positivos. É necessário recordar aos
alunos o que se fez na semana anterior e convidá-los para terminarem o traba-
lho de recorte, até obterem várias figuras geométricas prontas para constituí-
rem uma composição.

27
TEMA 2  A PINTURA

Terminada esta fase da actividade, o professor orienta a turma sobre a compo-


sição que cada um deseja fazer: uma casa, um animal, uma figura humana,
uma paisagem, etc. Deve fazer sugestões com base nas figuras de que cada
aluno disponha, não limitando a sua criatividade e motivação. Se os alunos
tiverem outras ideias para as composições, estas devem ser consideradas pelo
professor.

Deve-se estabelecer um diálogo com os alunos, explicando-lhes a coerência


entre as figuras recortadas, em função da composição que se pretende fazer.
Por exemplo, os círculos podem constituir caras de pessoas ou o sol; os triângu-
los podem ser telhados de casas; os quadrados servirão como paredes das
casas, as formas circulares e ovais poderão constituir as copas das árvores, etc.
A criatividade é o factor mais importante para a originalidade das composições
com recortes de figuras geométricas.

L
O professor assegura a todos os alunos a finalização dos seus trabalhos de

A
TU
recorte. Depois de terminados, orienta para a fase seguinte que é a colagem
R
das figuras na cartolina ou no papel de desenho. Uma por uma, o aluno cola as
VI

figuras no papel. Deve começar pelas que representam a parte estrutural mais
A
N

importante da composição, colocando em seguida os elementos acessórios. A


O
Z

orientação do trabalho no papel também é importante. O aluno deve perspec-


tivar a localização das várias partes da composição, de modo a enquadrá-la


L
A

correctamente na superfície do papel de suporte. Desejavelmente, o grosso da


N
FI

composição deverá figurar no meio do papel de trabalho.


VA
O
R

Terminada a colagem, os alunos observarão as figuras e decidirão com que


P

cores vão pintar as zonas brancas à volta da composição. Os fundos e zonas


laterais deverão ser preenchidos com cores ao gosto dos alunos. O professor
poderá chamar a atenção para aspectos como a harmonia das cores de todo o
trabalho ou relembrar as técnicas de pintura com meios riscadores, mas deverá
deixar o aluno expressar toda a sua criatividade.

O professor realiza perguntas sobre o trabalho feito e o desenvolvimento das


técnicas aprendidas, explorando alguns trabalhos à sua escolha. As questões
colocadas devem ser orientadas ou dirigidas para a verificação dos objectivos
da aula.

Por último, seleccionam-se os melhores trabalhos para a exposição.

28
TEMA 3  MODELAGEM

TEMA 3 Modelagem
OBJECTIVOS GERAIS: Aprender a trabalhar com o movimento das mãos.
Criar obras plásticas utilizando técnicas de modelagem.

A modelagem é uma actividade que consiste na manipulação de materiais


modeláveis desenvolvendo a motricidade fina (execuções de pormenor com as
mãos) e contribuindo assim para a harmonia psicomotora.

Com a modelagem, pretende-se que o aluno manipule e explore materiais


modeláveis existentes na região.

3.1. AMASSAR E PREPARAR
2.º trimestre – 18.ª semana

L
A
TU
R
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
VI
A

— Exercitar o movimento de amassar com as mãos.


N
O
Z

MATERIAIS
L
A
N

Barro, plasticina, sabão, areia ou terra húmida, pasta de papel, etc.


FI
VA
O

CONTEÚDO
R
P

—C
 omo preparar o material modelável.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. Na actividade com o mate-
rial modelável, é necessário orientar os alunos para que protejam com papel de
jornal ou revistas as suas carteiras de trabalho.

O professor providencia os meios necessários para que cada aluno tenha em


cima da sua carteira uma quantidade do material modelável com que se vai
familiarizando.

29
TEMA 3  MODELAGEM

No caso da actividade com o barro, os alunos aprendem primeiro a preparar o


barro, tendo à sua disposição uma quantidade considerável de argila ou areia e
água para formar o lodo. O professor deve considerar alguns procedimentos a
seguir na preparação do barro:

• Colocar argila ou areia num recipiente e deitar água por cima;


• Amassar bem a argila ou areia, enquanto vai colocando a água até ganhar a
consistência ideal formando lodo;
• Apertar o barro com muita força para perder o ar;
• Preparar o barro em pedaços e conservá-los embrulhados em plástico, para
não secarem.

Nesta aula, como actividade preparatória, os alunos aplicam as técnicas da bola


e do rolo relembrando algumas formas geométricas (modelam cilindros e esfe-
ras), usando o material colocado à sua disposição.

L
A
Observação: a técnica da bola consiste em dar a forma de uma esfera a um
TU
pedaço de barro ou plasticina, ou qualquer outro material modelável; enquanto
R
VI

a técnica do rolo consiste em fazer rolar, entre a palma das mãos e o tampo de
A

uma mesa, um pedaço de barro, plasticina, ou outro material modelável, até


N
O

formar um cilindro.
Z

Terminado este exercício, o professor pode mostrar objectos modelados nos


L
A
N

anos anteriores ou mesmo preparados e feitos por si, de forma a motivar os


FI

alunos e sugerir ideias para os seus trabalhos.


VA
O
R

Quando não se estiver a trabalhar, é importante, para que o barro não seque,
P

cobrir-se os objectos com um pano molhado e revestir tudo com um plástico,


de forma a preservar a humidade necessária à plasticidade do material.

Amassar o barro para obter a consistência ideal. Conservar o barro num saco de plástico.

30
TEMA 3  MODELAGEM

3.2. SEPARAR E ENROLAR
2.º trimestre – 19.ª, 20.ª, 21.ª semanas

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descobrir formas utilizando as mãos.

MATERIAIS
Barro, plasticina, sabão, pasta de papel etc.

CONTEÚDO
—D
 ar forma ao material modelável.

L
A
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
TU
R
Para motivar os alunos, o professor apresenta os trabalhos realizados por eles
VI

na aula anterior, salientando os aspectos positivos. É necessário recordar aos


A
N

alunos o que se fez na semana anterior e convidá-los a terminarem o trabalho


O
Z

de amassar o barro. O professor deve lembrar aos alunos que, em qualquer


trabalho com material modelável, é preciso que este esteja bem amassado e
L
A

livre de impurezas. Depois de amassado e preparado, separa-se o material em


N
FI

bocados, sem esquecer que a superfície em que se está a trabalhar deve estar
VA

bem protegida com folhas de jornal ou revistas.


O
R
P

Os alunos realizarão vários exercícios, utilizando as técnicas da bola e do rolo.


Tais operações revestem-se de acrescida importância, já que os alunos as irão
aplicar em actividades futuras.

Enquanto os alunos trabalham, o professor circula pela sala de aula, obser-


vando o seu desempenho e dando-lhes as orientações necessárias.

31
TEMA 3  MODELAGEM

Fazer um vaso ou tigela


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver a habilidade de modelagem utilizando o barro.

MATERIAIS
Barro, etc.

CONTEÚDO
— Modelação de um objecto (vaso ou tigela).

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

L
A
O professor inicia a aula mostrando objectos feitos pelos alunos na aula ante-
TU
R
rior, fazendo uma breve recapitulação. Poderá enriquecer esta primeira parte
VI

da aula mostrando objectos de barro da nossa cultura para motivá-los.


A
N
O

Para começar, o professor demonstra como se faz uma tigela aplicando a téc-
Z

nica da bola (a mais adequada para criar peças com dimensões pequenas, como
L

tigela, púcaro, tampas para vasilhas, etc.) seguindo os passos abaixo:


A
N
FI

• Fazer uma esfera com um pedaço de barro que caiba na palma da mão;
VA

• Com os dedos polegares, fazer um furo na esfera;


O
R

• Proceder ao alargamento do furo com a ajuda das duas mãos, dando às pare-
P

des do vaso ou tigela uma espessura uniforme. Alargado o furo e modeladas


as paredes da tigela, o professor passa à fase de acabamento ou aperfeiçoa-
mento.
• Alisar as paredes da tigela, molhando as mãos em água, para que o barro se
torne mais mole e escorregadio.
• Acertar o rebordo utilizando um objecto liso e estreito (uma espátula ou pau-
zinho), de forma que o rebordo não apresente um grande desacerto.

32
TEMA 3  MODELAGEM

Abrir um orifício na esfera de barro. Alisar as paredes da tigela.

O professor deverá organizar a turma de maneira que todos tenham a possibi-


lidade de ver e ouvir com clareza tudo quanto se vai fazer e dizer durante a
demonstração.

L
Uma vez terminada a demonstração, o professor orienta os alunos para darem

A
TU
início ao exercício e cada aluno deve estar consciente do que vai modelar. Nos
R
casos em que queiram fazer um objecto diferente do sugerido, o professor
VI

poderá aceder ao desejo dos alunos. O importante é que o aluno modele objec-
A
N

tos aplicando as técnicas aconselhadas pelo Programa.


O
Z

Observação: é importante realçar que o material modelável a utilizar depende


L
A

das condições da escola e dos alunos. Tanto o barro, como a plasticina e o


N
FI

sabão são próprios para modelar. Não se deve impedir os alunos de modelar
VA

por falta de material. É preciso usar a imaginação e mobilizar os recursos dispo-


O

níveis para possibilitar o sucesso das aprendizagens.


R
P

3.3. MODELAR COM PLASTICINA


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Desenvolver a habilidade de modelagem utilizando a plasticina.

MATERIAIS
Plasticina de várias cores e teque, etc.

CONTEÚDO
—M
 odelação de objectos com plasticina.

33
TEMA 3  MODELAGEM

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. No começo da aula, o pro-
fessor faz uma breve explicação sobre os diferentes objectos cujas formas se
assemelhem a cilindros e esferas. Estes objectos servirão de modelos para os
trabalhos dos alunos.

Previamente, os alunos preparam as carteiras protegendo-as com folhas de


jornais, revistas, etc., para evitar que se sujem.

O professor conversa com os alunos sobre este novo material, a plasticina,


explicando as características e as principais diferenças em relação à argila. A
explicação verbal deve ser acompanhada pela demonstração e participação
activa dos alunos.

A mesma explicação que o professor dá aos alunos para a preparação do barro,

L
A
TU
argila, sabão ou pasta de papel, é dada para a plasticina. Também a plasticina
R
deve ser alvo de preparação prévia: amassar, limpar, separar e enrolar.
VI
A

É importante esclarecer os alunos referindo que a plasticina permite fazer tudo


N
O

aquilo o que se faz com o barro, argila ou outro material modelável. As técnicas
Z

do rolo e da esfera também podem ser aplicadas no trabalho com a plasticina.


L
A
N

Para variar, os alunos podem experimentar a técnica do círculo. O aluno faz


FI

uma esfera e depois achata-a entre as mãos.


VA
O
R

As bases dos objectos devem ser bem aplanadas de forma a proporcionarem


P

uma boa sustentação depois de os objectos estarem secos, para que possam
permanecer de pé.

Durante o desenvolvimento das actividades, o professor deve circular entre as


carteiras para observar o desempenho dos alunos e auxiliá-los nas suas dificul-
dades.

Observação: o teque é um objecto próprio para se trabalhar em modelagem.


Serve de material riscador no barro e na plasticina e de pequena espátula para
os acabamentos e pequenos retoques. Pode ser de metal, madeira ou mesmo
de plástico. O professor pode sugerir várias figuras de animais, aves, paisagens
e bonecos, para que os alunos possam modelar ao seu gosto.

34
TEMA 3  MODELAGEM

Objectos feitos com plasticina.

Eis alguns exemplos:

Como fazer um gato

L
A
TU
1. Faz duas esferas, uma maior para o corpo e a outra menor para a cabeça;
R
VI

2. Modela três esferas mais pequenas do que a esfera da cabeça, para fazer as
A

orelhas e o nariz;
N
O

3. Faz um rolinho que será a cauda;


Z

4. Une a esfera maior (corpo) com a esfera menor (cabeça) e junta a cauda;
L

5. Por último, coloca os bigodes, que poderão ser feitos a partir de pedaços de
A
N

palitos, e assim fica concluído o gatinho de plasticina.


FI
VA
O
R

Como fazer uma ave


P

1. Faz duas esferas, uma maior para o corpo e a outra menor para a cabeça;
2. Espeta dois palitos na esfera que constitui o corpo, para formar pernas.
As patas serão dois pedaços de plasticina em forma de moeda, para dar
sustentação à ave;
3. Fixa a cabeça ao corpo;
4. Desenha as asas e os olhos com um palito. À frente da cabeça, coloca dois
palitos em forma de triângulo para formar o bico;
5. Se preferires, podes fixar duas folhas de planta em formato redondo para
fazer de cauda. E pronto, à nossa ave só lhe falta “voar” na nossa imagina-
ção.

35
TEMA 3  MODELAGEM

Como fazer uma cobra


1. Com um pedaço de barro aplica a técnica do rolo;
2. Faz uma esfera pequena para a cabeça;
3. Desenha os olhos e a boca na cabeça da cobra. Como língua, podes utilizar
uma pequena e curta tira de tecido ou papel vermelho;
4. Fixa a cabeça ao corpo;
5. Por fim, decora o corpo da cobra com incisões, formando uma malha cru-
zada de traços. A cobra já está pronta para sair rastejando...

Muitas outras figuras de animais e objectos podem ser sugeridas. O professor


pode pedir aos alunos que façam um sol e uma lua, constituindo o momento
de avaliação desta parte da matéria.

Depois de concluídos, os trabalhos podem ser pintados e expostos. O material

L
modelado, também pode ser reaproveitado.

A
TU
Observação: o material modelável não terá de ser obrigatoriamente a plasti-
R
VI

cina, dependendo das possibilidades e recursos da escola, dos alunos e da


A
N

região em que se encontram. Qualquer um dos materiais modeláveis citados


O
Z

anteriormente serve para o efeito.



L

Os trabalhos não concluídos são recolhidos e guardados pelo professor para


A
N

serem devolvidos a cada aluno na aula seguinte. É da responsabilidade do pro-


FI

fessor providenciar as condições para guardar os trabalhos não terminados e os


VA
O

já concluídos.
R
P

As propostas apresentadas neste Guia do Professor poderão contribuir para


alargar o leque de propostas de trabalho.

36
TEMA 3  MODELAGEM

DICAS PARA O PROFESSOR

Como fabricar a tinta


Para pintar um desenho ou uma superfície utilizam-se tintas de várias cores.
Isto não significa que tenhamos de as comprar todas.

Precisamos simplesmente do azul, do vermelho e do amarelo.

Por que razão? Vejamos:

Azul + Amarelo = Verde

Amarelo + Vermelho = Laranja

Vermelho + Azul = Violeta

L
A
TU
As cores azul, amarelo e vermelho são chamadas cores primárias. A todas as
R
VI

cores obtidas a partir da mistura das cores primárias chama-se cores secundá-
A
N

rias, como, por exemplo, o verde, o laranja, o violeta, etc.


O
Z

As tintas não se obtêm apenas de forma industrial, porque na natureza encon-


L

tramos materiais que nos oferecem os pigmentos básicos. Eis algumas dicas:
A
N
FI

1. Moer folhas secas de buganvílias ou acácias (ou outras de cores fortes);


VA

Recolher o pó, depois de o passar pela peneira. Em seguida, guardar num


O
R

frasco;
P

Misturar o pó com água do arroz (água quase de cor branca);


2. Também se pode cozer folhas ou pétalas de diversas flores, obtendo um
líquido colorido que pode ser usado como aguarela;
3. O fruto da palmeira, depois de cozido, larga um pigmento que, misturado
com água, dá uma boa tinta.

Se reunir estas experiências às suas, poderá obter tintas de variadíssimas cores.

37
TEMA 3  MODELAGEM

Como fazer um pincel


Seleccionar algum material:

1. Um pauzinho;
2. Uma tesoura ou outro objecto cortante;
3. Uma linha ou arame;
4. Pêlos de porco ou fios de barbantes;
5. Fios de cabelos ou tranças postiças (desfiadas);
6. Fios de sisal desfiados.

Junta-se uma porção de pêlos ou fios num pequeno molho uniforme e fixa-se
o molho a um pau, prendendo-o fortemente com uma linha ou arame.

Depois de amarrado ao pau, corta-se o molho de pêlos ou fios em forma de


bico. E pronto, temos pincel.

L
A
TU
R
VI

Como fazer cola


A
N
O
Z

Podemos fabricar boa cola usando farinha de trigo, fuba de bombó ou resina

de caju, por exemplo.


L
A
N

1. É necessário uma panela ou uma lata com água, que se põe ao lume;
FI
VA

2. Seguidamente, acrescenta-se a farinha de trigo, a fuba ou resina de caju e


O

vai-se mexendo até atingir a consistência de papa;


R
P

3. Com a consistência certa, a papa de farinha dá uma boa cola de papel.

Observação: independentemente destas sugestões, em cada região existem


frutos, flores ou caules cujas resinas são utilizadas como cola. Estas experiências
deverão ser aproveitadas pelos alunos.

É importante também realçar o cuidado a ter com o manuseio destas substân-


cias, porque muitas delas podem fazer mal à saúde. Toda a atenção com os
alunos é pouca. Não utilize produtos ou substâncias demasiado tóxicas ou irri-
tantes.

38
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

TEMA 4 Construções (3.º trimestre – 22.ª semana)


OBJECTIVO GERAL:  Conhecer técnicas de composição e decomposição através
de construções de objectos.

Construir, no sentido real da palavra, é a acção de juntar diferentes elementos


para formar um todo. No nosso caso específico, construir entende-se como o
acto de formar ou criar objectos de realce que desenvolvam as capacidades de
observação, imaginação e espírito criador dos alunos.

Na exploração desta actividade, pretende-se que os alunos adquiram e desen-


volvam a destreza manual e fiquem a conhecer razoavelmente as características
mais importantes dos diversos materiais.

L
4.1. DOBRAR
A
TU
R
VI

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
A
N

— Criar diferentes tipos de formas a partir de uma folha de papel.


O
Z

L

MATERIAIS
A
N
FI

Folha de papel, cartolina e papel de lustro, etc.


VA
O
R

CONTEÚDO
P

— Dobrar uma folha em quatro partes iguais. Dobrar folhas de papel formando
objectos (avião, chapéu, barco, copo etc.).

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos
alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. Para esta actividade, que
visa essencialmente a coordenação das faculdades visuais e de destreza manual,
os alunos devem trabalhar de forma individual podendo fazer objectos lúdicos
(brinquedos), embora, sempre que possível, devam ser encaminhados para a
concretização de objectos práticos com características eminentemente úteis.

Em qualquer destas circunstâncias, o professor deverá explicar aos alunos a


importância dos objectos produzidos, fornecendo as orientações e os passos
necessários no processo da sua construção.

39
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Nos exemplos de um avião, um chapéu ou um barco, vão começar por dobrar


uma folha de papel em quatro partes iguais. Os passos seguintes deverão ser
seguidos tal como indicado mais à frente.

Após a realização dos três objectos, o professor orienta a discussão em torno da


qualidade e técnicas empregadas nos diferentes trabalhos, destacando alguns
(os melhores) como exemplo. Deverá corrigir os aspectos que os alunos ainda
não dominam, exemplificando passo a passo. Os melhores trabalhos poderão
ser enviados para exposição ou guardados nas respectivas pastas dos alunos.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

Dobrar e vincar a dobra. Dobragem de papel.


L
A
N
FI
VA

4.1. DOBRAR (continuação)
O
R
P

3.º trimestre – 23.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprofundar os conhecimentos sobre a dobragem de papel.

MATERIAIS
Folha de papel, cartolina e papel de lustro, lápis, etc.

CONTEÚDO
— Construção de objectos utilizando a dobragem de papel.

40
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Valendo-se de uma conversa com os alunos sobre as aulas anteriores, referente
aos passos e procedimentos a seguir na construção de diferentes objectos, o
professor destaca a importância do papel. O mesmo serve para escrever,
embrulhar presentes, fazer trabalhos manuais, etc.

Durante o desenvolvimento da aula, o professor chama a atenção dos alunos


para os procedimentos e técnicas a seguir na construção dos diferentes objectos.

Eis alguns exemplos:

Como fazer um avião


1. Dobra uma folha de papel ao meio e volta a abri-la;

L
2. Dobra os cantos em direcção ao meio;

A
3. Dobra de novo a folha ao meio; TU
R
4. Volta a dobrar de fora para dentro para fazer as asas do avião;
VI

5. Dá um arranjo à cauda e o avião estará acabado.


A
N
O
Z

Como fazer um barco


L
A
N
FI

1. Dobra uma folha de papel quadrado unindo os vértices opostos;


VA

2. Dobra os cantos para dentro;


O

3. Dobra os cantos para cima e de baixo para dentro;


R
P

4. Por último, puxa os cantos para fora e abre a construção.

Avião de papel. Barco de papel.

41
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Na execução de um chapéu, os procedimentos e as técnicas são semelhantes


aos dos objectos anteriores. Este tipo de actividades deve repetir-se até que os
alunos as façam sem necessidade de ajuda. O ideal é utilizarem-se diferentes
tipos de papel, com texturas e cores diferentes.

4.2. RECORTAR E EMBRULHAR
3.º trimestre – 24.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Calcular espaços e tamanhos de uma folha de papel, de acordo com os volu-
mes dos objectos embrulhados.

MATERIAIS

L
A
TU
Livro, caderno, caixa, papel de embrulho, papel de lustro, fita-cola, tesoura,
R
lápis, etc.
VI
A
N
O
Z

CONTEÚDO

— Forrar um livro ou um caderno e embrulhar uma caixa.


L
A
N
FI
VA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
R

Antes do tratamento do subtema, comece por explorar os conhecimentos dos


P

alunos sobre o mesmo e se sabem do que se trata. Posteriormente, o professor


deve familiarizar os alunos com os materiais que irão utilizar na realização das
actividades programadas. Deve fazer uma demonstração sobre os procedimen-
tos de recorte e embrulho e relembrar o uso correcto da tesoura. Apresente aos
alunos vários objectos embrulhados. Para além de livros, cadernos e caixas,
podem diversificar-se os objectos embrulhando-se cestinhos, postais, garrafas,
etc. Este conhecimento é muito útil nas actividades do quotidiano.

Depois da distribuição do material para a realização da actividade, sugere-se


que o professor prepare a actividade dando recomendações quanto à sua exe-
cução, no sentido de se aproveitar ao máximo o material disponível, de forma
a evitar desperdício. É aconselhável que o professor deixe os alunos trabalha-
rem à sua vontade, interferindo apenas quando necessário ou quando for por
eles solicitado.

42
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

4.2. RECORTAR E EMBRULHAR (continuação)


3.º trimestre – 25.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Harmonizar as cores de acordo com as formas embrulhadas.

MATERIAIS
Livro, caderno, caixa, papel de embrulho, papel de lustro, fita-cola, tesoura,
lápis, etc.

CONTEÚDO
— F orrar um livro ou um caderno e embrulhar uma caixa.

L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI

O professor inicia a aula relembrando os conhecimentos que os alunos adquiri-


A
N

ram na aula anterior sobre o manuseamento dos materiais e o uso das técnicas
O
Z

de recorte e embrulho.

L
A

Depois da selecção do material, com a ajuda do professor, os alunos realizam a


N
FI

actividade fazendo embrulhos para brindes de aniversários, vasos de plantas,


VA

garrafas, etc. O professor explica aos alunos os passos necessários para forrar
O

os objectos.
R
P

Deve dar destaque especial à forma como os alunos posicionam o objecto no


papel para o embrulho e como usam a fita-cola para colar o papel.

Objectos forrados com papel.

43
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

4.3. COMPOR E COLAR
3.º trimestre – 26.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Ordenar formas em função de uma composição.

MATERIAIS
Papel colorido, folhas de árvore ou flores, palitos de fósforos, lápis, cola, fita-
-cola, etc.

CONTEÚDO
— Fazer um quadro com folhas: colhe folhas de árvores ou palitos de fósforos

L
e cola as folhas ou os palitos no papel colorido.

A
TU
R
VI

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A
N

O professor pode começar a aula com uma breve recapitulação sobre a matéria
O
Z

da semana anterior, para estabelecer a relação com o novo conteúdo. Mostra


aos alunos o modelo que estes irão elaborar e explica os diferentes passos a
L
A

seguir:
N
FI
VA

• Colher folhas frescas ou secas e flores secas no pátio para colar no quadro;
O

• Colar as folhas e as flores no papel;


R
P

• Verificar o resultado final.

Composição de figuras coladas.

44
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

4.3. COMPOR E COLAR (continuação)


3.º trimestre – 27.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Compor formas tridimensionais com objectos simples.

MATERIAIS
Papel colorido, folhas de árvore ou flores, palitos de fósforo, lápis, cola, fita-
-cola, etc.

CONTEÚDO
— Fazer um quadro com folhas: colhe folhas de árvores ou, em vez disso, usa

L
palitos de fósforos, massa, etc. e cola as folhas ou os palitos compondo figu-

A
ras num papel colorido. TU
R
VI
A
N

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z

Considerando que esta aula é de consolidação dos conhecimentos adquiridos


na semana anterior, o professor pode começar por recapitular as actividades


L
A

realizadas. Deve insistir nos aspectos a melhorar, salientando o que os alunos já


N
FI

conseguem fazer, e colocar algumas perguntas referentes à matéria dada, para


VA

comprovar o nível de assimilação dos alunos. Ao mesmo tempo, a turma


O
R

começa a pensar nos temas dos trabalhos futuros.


P

A realização dos trabalhos começa com a apresentação de trabalhos já elabo-


rados pelos alunos, para que estes possam seguir, passo a passo, as indicações
dadas, em especial no caso das técnicas com maior dificuldade.

O professor distribui aos alunos o material necessário à execução da actividade


programada.

Os alunos iniciam a elaboração dos objectos, imediatamente depois de ter ter-


minado a demonstração do professor.

45
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Composição colada.

4.4. CONSTRUIR
3.º trimestre – 28.ª semana

L
A
Construir uma casa com amorfos e plasticina TU
R
VI
A

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
N
O
Z

— Conceber formas tridimensionais reais e livres.



L
A
N

MATERIAIS
FI
VA

Plasticina de várias cores, ou outros materiais existentes na região (argila, barro,


O

etc.), amorfos ou pauzinhos, etc.


R
P

CONTEÚDO
— Construir uma casa e um boneco com amorfos e plasticina.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor inicia a aula conversando com os alunos sobre uma história acerca
da construção de diferentes objectos conhecidos e faz uma exploração do que
os alunos já ouviram falar sobre o subtema e se sabem do que se trata. O pro-
fessor deverá enumerar e mostrar os materiais necessários para a realização das
actividades e orientar os alunos na organização dos mesmos.

Durante a realização da actividade, é necessário que o professor circule entre as


carteiras para observar a execução do trabalho.

46
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Recomenda-se a explicação prévia dos passos necessários para a construção de


uma casa, utilizando amorfos, plasticina, pauzinhos ou outro material seme-
lhante disponível na região. Para isso, o professor utilizará alguns objectos já
elaborados para servir de exemplo.

Deve recomendar todos os cuidados para que a actividade decorra sem que
haja acidentes.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI

O telhado e as paredes da casa de amorfos e plasticina.


VA
O
R
P

Construir uma casa com amorfos e plasticina


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprofundar as habilidades no manuseamento de materiais para a construção
com amorfos.

MATERIAIS
Plasticina de várias cores, ou outros materiais existentes na região (argila, barro,
etc.), amorfos ou pauzinhos, etc.

CONTEÚDO
—C
 onstruir uma casa com amorfos e plasticina.

47
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor inicia a aula fazendo um apanhado das aulas anteriores. Mostra
alguns objectos elaborados na aula anterior. Explica a importância do material
e a forma de o utilizar.

Deve informar os alunos sobre o objectivo da actividade e mostrar um objecto-


-modelo, no qual se baseiam para a realização do trabalho.

Ao distribuir o material, é necessário orientar os alunos sobre a execução dos


trabalhos. Se os alunos apresentarem dificuldades, o professor deverá repetir a
demonstração para que todos compreendam os passos a seguir.

Observação: durante o trabalho com este tipo de materiais, o professor deve pres-
tar atenção aos movimentos dos alunos, para evitar desordem ou acidentes.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

A casa de amorfos e plasticina.

48
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Construir um boneco com amorfos e plasticina


3.º trimestre – 29.ª semana

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Construir bonecos com os materiais já conhecidos.

MATERIAIS
Plasticina de várias cores, ou outros materiais existentes na região (argila, barro,
etc.), amorfos ou pauzinhos, etc.

CONTEÚDO
—C
 onstruir um boneco com amorfos e plasticina.

L
A
TU
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
R
VI

O professor inicia a aula conversando com os alunos sobre a importância dos


A
N

materiais da natureza e do quotidiano e o seu aproveitamento na construção


O
Z

de objectos. O essencial da conversa será sobre o aproveitamento de desperdí-


cios.
L
A
N
FI

O professor orienta os alunos na selecção e distribuição dos materiais para


VA

construir o boneco.
O
R
P

Passos a seguir para a construção de um boneco:

• Forma o tronco, a cabeça, as mãos e os pés do boneco com plasticina;


• Coloca os braços no corpo do boneco, utilizando amorfos;
• Seguidamente, coloca as pernas;
• Coloca as mãos e os pés, feitos com bolinhas de plasticina;
• Coloca cabelo feito de plasticina (para que o boneco fique mais completo) e
desenha a cara.

49
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

Bonecos feitos de plasticina, amorfos e palitos.

50
TEMA 4  CONSTRUÇÕES

Observação: o professor deve motivar os alunos para a execução de objectos


úteis e que possam integrar uma exposição na escola.

No fim de cada aula, pode-se louvar o esforço e o empenho dos alunos na


realização do trabalho e nunca se deve discriminar negativamente os trabalhos
mal feitos, para não desmotivar os alunos que apresentam maiores dificulda-
des. Deve-se recomendar melhorias, sempre de forma pedagógica, com cui-
dado e, se necessário, envolver os pais.

Antes do fim do ano lectivo, o professor deve fazer a selecção dos trabalhos
executados e montar uma exposição na própria escola. Esta iniciativa servirá de
estímulo a todos os alunos.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

51
PLANIFICAÇÃO do tema 1 — O desenho

Objectivos Objectivos
Subtema Conteúdo
gerais específicos

• Conhecer formas • Adquirir 1.1. Riscar Desenhar com riscos:


visuais complexas habilidade de
• f az riscos na horizontal,
através de figuras movimentos com
na vertical, ondulados;
geométricas a mão, riscando.
simples. • f az riscos e bolas;

• Compreender • f az um objecto enchendo


elementos com riscos.
básicos de
desenhos através • Desenvolver 1.2. Traçar Desenhar com traços:

L
das actividades

A
a percepção e tracejar
referentes ao visual, traçando e TU • faz traços interrompidos
na horizontal e na vertical;
R
grafismo. tracejando
VI

• faz traços e quadrados;


A
N
O

• faz traços cruzados e bolas.


Z

• Conceber uma 1.3. Pontear Desenhar com pontos:


L
A

forma através de
N

• faz pontinhos finos juntinhos,


FI

pontos.
finos espalhados, grossos
VA

juntinhos;
O
R

• arruma os pontinhos.
P

• Representar 1.4.  Rasgar e colar Rasgar as formas geométricas


uma intenção simples:
criativa utilizando
• desenha um triângulo numa
rasgagem e
folha colorida e, com a ajuda
colagem de
do polegar, rasga o triângulo
papel.
pelo traço;
• desenha um quadrado numa
folha colorida e, com a ajuda
do polegar, rasga o quadrado
pelo traço;
• cola as figuras numa folha
de papel;
• rasga várias figuras simples.

52
Aula (tempo lectivo)
Métodos
Teórica Teórico-prática Prática

• Verbais (expositivo activo, 6


diálogo, interrogativo);
• Intuitivos (demonstrativo);
• Activos (trabalho independente,
ensino pela descoberta).

• Verbais (expositivo activo, 6

L
A
diálogo, interrogativo);
• Intuitivos (demonstrativo);
TU
R
VI

• Activos (trabalho independente,


A
N

ensino pela descoberta).


O
Z

• Verbais (expositivo activo, 4


L
A

diálogo, interrogativo);
N
FI

• Intuitivos (demonstrativo);
VA
O

• Activos (trabalho independente,


R

ensino pela descoberta).


P

• Verbais (expositivo activo, 8


diálogo, interrogativo);
• Intuitivos (demonstrativo);
• Activos (trabalho independente,
trabalho em grupo, ensino pela
descoberta).

53
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo de acompanhamento do estado de evolução do conheci-
mento de cada aluno.

Sendo a avaliação o momento em que o professor reconhece as dificuldades e os avan-


ços dos alunos, torna-se necessário realizar três tipos de avaliação:

• Avaliação diagnóstica — neste momento da aprendizagem, o professor aferirá o nível


de conhecimento em que o aluno se encontra ao iniciar o processo de ensino-aprendi-
zagem (sempre que se inicia um tema novo é necessário que o professor faça um diag-
nóstico aos alunos no sentido de saber até que ponto conhecem o que será tratado);

• Avaliação formativa — neste tipo de avaliação, o professor acompanha a progressão


da aquisição do conhecimento do aluno. Este processo é muito usual na avaliação
contínua, para que o professor acompanhe a evolução de cada aluno;

L
A
• Avaliação sumativa — é o somatório por escala numérica (de zero a dez) do resultado
final de cada etapa trimestral e do ano lectivo. TU
R
VI

O professor, sete a dez minutos antes de terminar o tempo de aula, deverá pedir a um
A
N

grupo de alunos que, tendo terminado seu trabalho, se apresente diante da turma para
O
Z

mostrar o resultado. Este processo deve ser rápido, devido ao pouco tempo disponível.

Depois, repetirá o procedimento com outro grupo de alunos, até que todos tenham
L
A

exposto e mostrado os seus trabalhos.


N
FI

O professor deverá estar atento e corrigir opiniões que alguns alunos possam expressar
VA

na apreciação dos trabalhos dos colegas. Este cuidado tem como objectivo não desmo-
O
R

tivar os alunos perante expressões como «bonito», «feio», «esse é parecido com aquele»,
P

«ainda não está terminado», etc.

A qualidade dos trabalhos deve ser salvaguardada. Os aspectos positivos devem ser
apresentados aos colegas como exemplos a seguir. Os aspectos negativos devem ser
mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever ou voltar a expli-
car técnicas que os alunos não dominam tão bem. Todos os esforços individuais devem
merecer reconhecimento e valorização por parte do professor.

Avaliação e crítica das obras pelos alunos


O professor deve ensinar os alunos a apreciarem o seu próprio trabalho, reconhecendo
os erros cometidos ou as deficiências, a aceitarem a crítica feita pelo colega, como um
elemento a ter em conta no sentido de melhorar o seu trabalho.

54
Por outro lado, o professor deve estar atento a opiniões dos alunos que possam ser
prejudiciais, fazendo desmotivar os colegas. O professor deve opor-se a estes compor-
tamentos, reforçando a ideia de que os comentários inapropriados em nada poderão
ajudar os colegas e de que todos devem contribuir com uma apreciação que ajude
a melhorar e incentivar o trabalho de todos e de cada um.

O professor deverá incentivar também os trabalhos colectivos, como, por exemplo,


a composição, a co-colagem, etc. Aliás, o professor deve proporcionar as condições
necessárias para que os trabalhos de grupo sejam realizados constantemente, sem,
como é obvio, descurar o trabalho individual.

Avaliação na disciplina

L
A avaliação na disciplina de Educação Manual e Plástica deve partir de três pressupos-

A
TU
tos: as características do Programa, a actividade do professor e, por último, o resultado
R
da aprendizagem. Portanto, é deduzindo os dois primeiros pressupostos que se vai
VI

determinar o nível de exigência que o professor deve ter em relação ao resultado da


A
N

aprendizagem.
O
Z

A avaliação na disciplina deve ser o mais qualitativa possível, evitando-se a avaliação


L

quantitativa, uma vez que o ensino tem por objectivo a educação de certas qualidades
A
N

do indivíduo.
FI
VA

É necessário também dar tanta importância ao processo criativo como ao produto,


O
R

porque só assim o professor poderá ter a ideia de como fazer uma avaliação objectiva,
P

partindo das peculiaridades próprias de cada aluno.

É muito importante ter em conta a avaliação, não precisamente do nível de conheci-


mento que o aluno tem no início do ano lectivo, mas exactamente da sua trajectória e,
mais rigorosamente, da sua evolução ao longo do ano lectivo e no final do ano.

Portanto, o professor deve incentivar sempre a auto-avaliação e a inter-avaliação, de modo


que sejam os próprios alunos continuamente os primeiros críticos dos seus trabalhos.

55
BIBLIOGRAFIA
SIMÃO, Bernardo; GOMES, José e FERREIRA Augusto, Manual do Professor, Educação Manual
e Plástica, 1.ª Classe, Texto Editores, Luanda, 2006.

FENHANE, João e CAPECE, Jó, Nós e os Outros — Livro do Professor de Educação Moral e Cívica
6.ª Classe, Moçambique Editora, 2004.

GOMES, José Amândio; SIMÃO, Bernardo Carlos e FERREIRA, Augusto João, Manual do Aluno,
Educação Manual e Plástica, 1.ª Classe, FUKUMA Editores, Luanda, 2010.

MARQUES, Luísa e MARAVILHAS, Aires Ademar, Aprender para Fazer — Educação Manual
e Tecnológica 6.º Ano.

NETO, Carlos Morais e DOMINGOS, Maria José, Técnicas de Expressão (Guia do Professor).

PEMUS, Hermínia Ilbanez e VEITIA, Maria Noemi, Educación Laboral (Orientación Metodológica,
2.º Grado).

RAMIREZ, Ibis Braquiso; Artes Plásticas (Orientación Metodológica, 3.º Grado), Editorial del Livro
para la Educación.

L
A
TU
RIBEIRO, António Carrilho, Desenvolvimento Curricular, Texto Editora, 1990.
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

56
P
R
O
VA
FI
N
A
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Z
O
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A
VI
R
TU
A
L
1.
a

c lasse

P
R
O
VA
FI
N
A
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Z
O
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A
VI
R
TU
A
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