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GUIA 1.

c lasse

Metodológico do professor
Estudo do meio TU
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A

ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR
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1.
a

GUIA
Metodológico do professor
c lasse

Estudo do meio
Piedade Silissóle Agostinho

L
Maria António Joaquim

A
TU
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O
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Ficha Técnica
Título
Guia Metodológico do Professor
Estudo do Meio ­– 1.ª Classe
Ensino Primário

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A
Coordenação Geral
Manuel Afonso
TU
R
José Amândio F. Gomes
VI

João Adão Manuel


A

Coordenação Técnica
N
O

Maria Milagre L. Freitas


Z

Cecília Maria da Silva Vicente Tomás


Autoras
L

Piedade Silissóle Agostinho


A
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Maria António Joaquim


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Editora
O

Zona Virtual
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Pré-impressão, Impressão e Acabamentos


Zona Virtual

Morada
Rua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.
Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail
zonavirtual.editorial@gmail.com

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta


obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.)
sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo
esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação
destas regras será passível de procedimento judicial de acordo
com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019
Zona Virtual
Luanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola


sob o n.º 8950/2019

2
INTRODUÇÃO
A disciplina de Estudo do Meio tem por finalidade iniciar a criança no conhecimento
sistematizado do ambiente que a rodeia. Apresenta-se como uma área disciplinar na
qual coexistem vários conceitos e métodos usados noutras disciplinas, como Ciências
da Natureza, História, Geografia, Educação Moral e Cívica, Língua Portuguesa, entre
outras, cujo principal objectivo é o de contribuir para a compreensão progressiva das
inter-relações que acontecem entre a natureza e a sociedade.

Em sala de aulas, esta disciplina deve ser trabalhada de forma a conjugar a teoria e a
prática, com o objectivo de formar sujeitos em construção social, capazes de se conhecer
a si mesmos, de se relacionar com o meio que os rodeia, de compreender e resolver os
problemas locais, nacionais e internacionais, de amar e valorizar a natureza.

Com base neste pressuposto, elaborou-se este guia com sugestões que ajudarão o
professor a planificar as suas aulas. No entanto, as sugestões que se lhe apresentam
devem ser enriquecidas como forma de ressignificar as suas práticas. O guia integra

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propostas para a planificação dos temas que compõem o programa da disciplina e
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algumas sugestões metodológicas para a planificação das aulas, tendo em conta os
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conteúdos dos diferentes subtemas e os meios de ensino. As sugestões ajudam-no na


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orientação dos alunos e na criação dos hábitos e habilidades para a organização da


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observação metodológica dos factos e fenómenos biológicos e geográficos, para sobre


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eles reflectir e para os poder interpretar.


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Os saberes locais e as vivências dos alunos sobre o meio envolvente são, sem dúvida,
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os pré-requisitos importantes da educação para a cidadania. O conhecimento das acti-


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vidades económicas, sociais e culturais é fundamental para que o aluno desenvolva um


O

espírito crítico perante o seu próprio meio, constituindo uma via de consciencialização
R
P

para a participação na vida social.

Aconselha-se que se ponha em prática o trabalho colaborativo como forma de interac-


ção entre os diferentes actores da educação (relação entre professor/professor, profes-
sores/alunos, professores/parceiros sociais), concorrendo desta forma para a melhoria
da qualidade do ensino. Sugere-se ainda que a aprendizagem no Ensino Primário seja
lúdica (aprender brincando).

Espera-se que o guia auxilie o professor nas tarefas do dia-a-dia, promovendo a forma-
ção integral dos sujeitos em construção social.

As autoras

3
ÍNDICE

TEMA 1 Quem eu sou 6


1.1. A MINHA IDENTIFICAÇÃO 6
1.2. O MEU CORPO 7
1.3. OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS 9
1.4. A SAÚDE DO MEU CORPO 10

TEMA 2 A família 13
2.1. OS MEMBROS DA MINHA FAMÍLIA 13
2.2. OUTRAS PESSOAS COM QUEM MANTENHO RELAÇÕES
MUITO PRÓXIMAS 14

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A
TEMA 3 A habitação TU
R 15
3.1. LOCALIZAÇÃO DA HABITAÇÃO 15
VI
A

3.2. COMPARTIMENTOS DA HABITAÇÃO 17


N
O

3.3. A HABITAÇÃO COMO LUGAR DE CONVIVÊNCIA FAMILIAR 19


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3.4. CUIDADOS A TER COM A HABITAÇÃO 20


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TEMA 4 A escola 22
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4.1. LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA 22


O
R

4.2. OS COMPARTIMENTOS DA MINHA ESCOLA 23


P

4.3. A MINHA SALA DE AULAS 24


4.4. CUIDADOS A TER COM A ESCOLA 25
4.5. O CUIDADO A TER COM O MATERIAL ESCOLAR 27
4.6. A COMUNIDADE ESCOLAR 28

TEMA 5 A alimentação 29
5.1. A FONTE DOS ALIMENTOS 29
5.2. O QUE DEVEMOS COMER 30
5.3. OS CUIDADOS A TER COM OS ALIMENTOS 33

4
TEMA 6 O vestuário 35
6.1. A IMPORTÂNCIA DO VESTUÁRIO 35
6.2. DIFERENTES TIPOS DE VESTUÁRIO 36
6.3. A HIGIENE DO VESTUÁRIO 37

TEMA 7 Segurança 39
7.1. OS ITINERÁRIOS 39
7.2. OS SINAIS DE TRÂNSITO E AS REGRAS DE TRÂNSITO 41
7.3. CUIDADOS A TER COM SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS,
OBJECTOS CORTANTES E ESCADAS 43

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A
TEMA 8 As plantas R
TU 45
8.1. ESTRUTURA DAS PLANTAS: RAIZ, CAULE, FOLHAS,
VI

FLORES E FRUTOS 45
A
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8.2. A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS 46


O
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8.3. CUIDADOS A TER COM AS PLANTAS 47



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TEMA 9 Os animais domésticos e selvagens


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9.1. CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS 49


O
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9.2. ESTRUTURA DOS ANIMAIS 50


P

9.3. IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS PARA O HOMEM 51


9.4. CUIDADOS A TER COM OS ANIMAIS 53

PLANIFICAÇÃO 54
AVALIAÇÃO 56

5
TEMA 1  QUEM EU SOU

TEMA 1 Quem eu sou


OBJECTIVO GERAL:  Conhecer a identidade pessoal.

1.1.  A MINHA IDENTIFICAÇÃO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Pronunciar o seu nome completo.
— Pronunciar o nome completo do colega.
— Pronunciar a sua idade.
— Reconhecer a sua data de nascimento.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

L
Nesta aula, o professor orienta os alunos para que cada um pronuncie o seu

A
TU
nome completo. Começam por dizer o nome pelo qual são mais chamados (o
R
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nome de casa). Depois o nome próprio. Haverá alunos que não conhecem o
A

seu nome próprio (de registo). Para estes casos, o professor recorre às fichas
N
O

individuais constantes dos processos.


Z

Nos primeiros dias, o professor trabalha com a ficha individual de cada aluno
L
A

até ao momento em que se sinta familiarizado com cada um: conhecer o nome
N
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próprio, o apelido, o sexo (masculino, feminino), o local e data de nascimento


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e o nome dos pais.


O
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P

Com a turma organizada em círculo, formam-se grupos de quatro alunos e


cada um se vai apresentar aos outros (nome completo e idade). Em seguida,
formam-se grupos de dois alunos e cada um apresenta o seu colega (fazendo-
-se passar pelo outro).

Pode acontecer o caso de haver alunos com o mesmo nome próprio. Nessas
situações, o professor deve chamar esses alunos pelo seu nome próprio e o
apelido para os diferenciar (os alunos xarás).

O professor orienta a localização da data de nascimento de cada aluno no


calendário constante do manual do aluno.

Na sopa de letras, cada aluno vai identificar as letras para a escrita do seu nome
(nome próprio).

6
TEMA 1  QUEM EU SOU

No final, os alunos fazem um desenho que retrate as diferentes actividades


orientadas durante as diferentes fases da aula.

ACTIVIDADES
— Apresentação dos alunos uns aos outros.
— Orientação para a identificação individual.
— Orientação para a escrita do nome próprio.

1.2.  O MEU CORPO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Distinguir as partes que constituem o corpo através de gravuras.
— Reconhecer os elementos que compõem:

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• Cabeça; R
TU
• Tronco;
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• Membros.
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— Compor imagens a partir de desenho, recorte e colagem sobre o corpo


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humano.

— Reconhecer as fases de crescimento do indivíduo.


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TEMA 1  QUEM EU SOU

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação de ilustrações dos livros, ou de outras levadas
para a sala de aulas. Os alunos distinguem as diferenças físicas entre eles (ser
menino ou menina; mais alto ou mais baixo).

Em seguida, explica que o corpo humano se divide em diferentes partes. Os


alunos distinguem as partes que constituem o corpo: cabeça, tronco e mem-
bros. Seguidamente, cada aluno identifica as partes que constituem cada uma
das partes do seu corpo. Na cabeça, primeiro na ilustração e depois no seu
próprio corpo, vão identificar os olhos, o nariz, a boca e as orelhas; no tronco,
o tórax e o abdómen; e nos membros superiores e inferiores, respectivamente,
os braços (braço, antebraço, mão e dedos) e as pernas (coxa, perna, pé e
dedos).

O professor orienta a organização correcta das figuras do corpo humano. Os

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alunos compõem a figura atribuída a cada um a partir da ficha destinada à

A
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actividade; desenham e recortam as partes correspondentes e colam-nas nos
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lugares certos. Depois, identificam estas partes na figura e localizam-nas no seu
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corpo como forma de reconhecer a estrutura do seu corpo.


A
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Z

Na aula anterior à que tratará o conteúdo sobre as fases de desenvolvimento


do indivíduo, o professor orienta os alunos para que cada um leve para a sala
L
A

de aulas as suas fotografias desde o seu nascimento até à altura do seu ingresso
N
FI

na escola. Explica que as pessoas nascem pequenas e se desenvolvem com o


VA

tempo, até atingirem a vida adulta; e que, a partir de então, continuam a sofrer
O

modificações. Os alunos podem levar também as fotografias dos seus pais para
R
P

identificarem as semelhanças e diferenças entre pais e filhos. O professor


orienta os alunos no reconhecimento das diferentes fases do seu desenvolvi-
mento.

O professor orienta um debate para que os alunos, entre si, identifiquem as


diferenças que existem e os motivos por que cada pessoa é diferente da outra.
No entanto, deve evitar comparações entre alunos que promovam a diminui-
ção da auto-estima.

ACTIVIDADES
— Composição da figura do corpo humano.
— Reconhecimento das fases de desenvolvimento de cada aluno através de
fotografias.

8
TEMA 1  QUEM EU SOU

1.3.  OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Distinguir os órgãos dos sentidos do ser humano.
— Relacionar os órgãos dos sentidos com o meio que nos rodeia.

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SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta os alunos na identificação dos órgãos dos sentidos: olhos,
ouvidos (orelhas), nariz, boca e pele. Explica que cada um destes órgãos tem
uma função específica. Organiza a turma em grupos de cinco alunos e cada um
vai representar um órgão dos sentidos e vai dizer qual é o estímulo que recebe
da natureza e como se realiza essa percepção (a distinção das cores, dos sons,
dos odores ou dos cheiros, o gosto dos alimentos ou bebidas e a sensação de
quente ou frio).

9
TEMA 1  QUEM EU SOU

ACTIVIDADES
— Realização da aula ao ar livre.
— Realização de actividades que permitam percepcionar diferentes sensações
captadas pelos órgãos dos sentidos.

O professor leva os alunos para o pátio da escola e cada um vai dizer o que vê,
ouve e sente; vai associar cada sensação ao órgão dos sentidos correspondente.
Organiza o jogo «o que sinto, vejo e oiço». Cada aluno vai tentar emitir o som
que está a ouvir, representar o cheiro que está a sentir, a temperatura do meio
(se está quente ou frio) e o que vê (cores, formas, tamanhos, distância, etc.).

1.4.  A SAÚDE DO MEU CORPO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

L
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— Distinguir as principais regras de higiene pessoal.
R
— Identificar as formas básicas de conservação dos alimentos.
VI

— Diferenciar os principais alimentos para uma alimentação saudável.


A
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— Exemplificar diferentes formas correctas da postura do corpo humano.


O
Z

— Reconhecer a importância do repouso e do sono.


— Respeitar o calendário obrigatório de vacinação para um crescimento saudável.


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10
TEMA 1  QUEM EU SOU

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor, para orientar esta aula, precisa de identificar os factores que con-
correm para se ter saúde. Entre estes factores, sublinha:

— A higiene corporal — os cuidados de higiene a serem observados por cada


aluno (e por cada pessoa).

O professor orienta os alunos no cuidado da higiene do corpo (com banhos e


o uso de roupas limpas), no cuidado com os dentes e com o cabelo. Explica a
forma como os banhos devem ser tomados (com água limpa e sabão ou sabo-
nete). Os dentes devem ser lavados com uma escova (de fábrica ou de pau
próprio para o efeito), pasta dentífrica, carvão ou cinza e água limpa. Também
explica os cuidados a ter com os materiais de higiene dos dentes (colocá-los
num copo ou recipiente preparado para o efeito). O professor organiza uma
simulação destes cuidados com os materiais trazidos pelos alunos.

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— A higiene alimentar — os cuidados que se devem observar com os alimentos
R
que se ingerem e a sua conservação.
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A

O professor explica que os alimentos devem ser conservados em lugares fres-


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cos e limpos; comprados em supermercados ou lojas. Explica também que a


Z

alimentação deve ser equilibrada e variada, na base de carne, peixe, ovos, fru-
L

tas, leite, legumes e verduras. O professor explica que por dia se deve comer de
A
N

tudo um pouco em quantidades reguladas. Explica também que as pessoas,


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VA

para terem saúde, se devem alimentar muito bem. Isso não significa dizer que
O

tem de se comer muito. Deve-se, sim, comer moderadamente.


R
P

— Conservação da saúde — a necessidade de adoptar posturas corporais cor-


rectas nas várias posições e no levantamento de pesos; a importância do
repouso e do sono; o respeito pela vacinação obrigatória.

O professor orienta os alunos na adopção de posturas correctas para manter a


saúde do corpo. Orienta a posição de sentar, deitar, manter-se de pé e a posi-
ção apropriada para suportar o peso do que se transporta. Fala da importância
do repouso e sono. O repouso e o sono ajudam na concentração e realização
das actividades do dia-a-dia.

A vacina é um dos factores importantes para a saúde do corpo. Elas ajudam o


corpo a proteger-se contra as doenças. O professor explica que todas as pes-
soas devem tomar todas as vacinas para se manterem saudáveis.

11
TEMA 1  QUEM EU SOU

O professor orienta a simulação do banho diário, da lavagem dos dentes, dos


cuidados com o cabelo, com as unhas, com as roupas, com as posturas do
corpo, explicando a importância do repouso, do sono e das vacinas.

Pergunta a cada aluno a hora a que se deita e se levanta, quantas vezes toma
banho e lava os dentes e se tem todas as vacinas. Ajuda a construir a identidade
e personalidade dos alunos através da consolidação dos conhecimentos cons-
truídos durante as aulas.

Com as gravuras, o professor orienta a construção do conhecimento.

ACTIVIDADES
— Simulação de actividades ligadas à manutenção da saúde do corpo.

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TEMA 2  A FAMÍLIA

TEMA 2 A família
OBJECTIVO GERAL:  Conhecer os membros da família.

2.1.  OS MEMBROS DA MINHA FAMÍLIA


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Definir conceito de família.
— Identificar os membros da família:
• Pai; • Mãe; • Irmãos; • Avós.
— Fundamentar a existência de outros membros da família:
• Primos, tios e sobrinhos.

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SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta os alunos para que tragam fotografias das suas famílias.
Explica que as pessoas da família são aquelas com as quais se vive e se tem
relações de convivência muito próximas. Refere que em muitos casos os meni-
nos vivem com os pais e irmãos; em outros vivem com os pais, os irmãos, os
avós, tios, primos ou outras pessoas que não são seus parentes.

13
TEMA 2  A FAMÍLIA

Os alunos identificam as semelhanças existentes entre si e os seus pais e irmãos.

O professor orienta os alunos para fazerem um desenho que espelhe as rela-


ções de parentesco que identifiquem as pessoas com quem vivem.

ACTIVIDADES
— Orientação da identificação das pessoas de família com a observação de
fotografias.
— Identificação dos parentes mais próximos (pai, mãe, irmãos e avós).
— Realização de um desenho das pessoas com quem vivem os alunos, defi-
nindo as relações de parentesco que estabelecem consigo e entre si.
— Realização de um desenho das pessoas da família.

2.2. OUTRAS PESSOAS COM QUEM MANTENHO

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RELAÇÕES MUITO PRÓXIMAS TU
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OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
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— Descobrir outras pessoas com quem podemos manter relações próximas:



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SUGESTÕES METODOLÓGICAS
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O professor explica que existem outras pessoas com as quais os alunos mantêm
O

relações muito próximas. Explica ainda que com essas pessoas não têm nenhuma
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relação de sangue, mas têm boas relações de amizade, como os vizinhos, os


colegas de escola e os amigos dos pais. Estas pessoas merecem o nosso respeito
e consideração e nós merecemos o seu.

ACTIVIDADES
— Orientação da identificação das pessoas com quem os alunos mantêm rela-
ções muito próximas.
— Realização de um desenho das pessoas mais próximas que não são da família.

Estas actividades devem ser orientadas no sentido de construir o conhecimento


sólido sobre o conceito de família e de outras pessoas com as quais os alunos
se relacionam.

Os conceitos de empatia, amizade e respeito podem ser consolidados com a


realização de tarefas atribuídas a grupos ou individuais.

14
TEMA 3  A HABITAÇÃO

TEMA 3 A habitação
OBJECTIVO GERAL:  Conhecer a localização da habitação.

3.1.  LOCALIZAÇÃO DA HABITAÇÃO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Aprender a localização da sua casa.
— Aprender a explicar a localização da sua casa.
— Reconhecer a cor da sua casa na rua.

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TEMA 3  A HABITAÇÃO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
As crianças devem saber localizar a sua casa.

O professor começa por orientar a observação de ilustrações que retratem


vários cenários de bairros ou áreas residenciais. Orienta os alunos para descre-
verem o que circunda a sua residência (prédios, hospital, posto médico, banco,
escola, igreja, largo, praça, loja, supermercado ou outros).

Durante a observação, cada aluno faz uma comparação das ilustrações e elege
aquela que mais se parece com o meio onde se situa a sua casa. Talvez muitos
alunos não tenham esta oportunidade devido ao facto de nenhuma gravura se
assemelhar ao seu meio, pelo que, com a ajuda do processo individual, o pro-
fessor orienta os alunos para que façam um desenho parecido com a envol-
vente onde se localiza a sua habitação.

Para o trabalho de casa, o professor solicita que os pais ou tutores dos meninos

L
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os ajudem a fazer um desenho mais ou menos parecido com as suas casas e
R
com os edifícios que a circundam.
VI
A

Estes exercícios ajudam a que as crianças se orientem e localizem, caso se


N
O

encontrem fora de casa e a distâncias que não lhes permitam descobrir o cami-
Z

nho de regresso. Assim, qualquer adulto os pode ajudar a regressar de forma


L

segura ao seio da família.


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ACTIVIDADES
O
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P

— Orientação dos alunos na descrição da envolvente onde se localiza a sua


casa.
— Realização de um desenho na escola e em casa, com orientação da família,
da sua casa e dos elementos identificativos da envolvente.

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TEMA 3  A HABITAÇÃO

3.2.  COMPARTIMENTOS DA HABITAÇÃO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Distinguir diferentes compartimentos da habitação.

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TEMA 3  A HABITAÇÃO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A compartimentação de uma casa é importante porque ajuda na sua organiza-
ção.

O professor orienta os alunos na observação de gravuras dos compartimentos


de uma residência. Encaminha-os para que distingam os diferentes comparti-
mentos da ilustração e vão reconhecendo a importância de cada um deles e dos
apetrechos que os ocupam. Isso ajuda-os a habituarem-se a manter a ordem.
Aprendem a saber o lugar de cada objecto.

No entanto, é importante que se respeite a heterogeneidade da turma e não


generalizar: as casas não têm de ter o quarto para os pais, o quarto para os
rapazes, o quarto para as meninas, uma sala, a cozinha, a despensa e o quarto
de banho, porque nem todas famílias têm as mesmas possibilidades.

A aula deve ser orientada de modo que nenhuma criança se sinta inferior ou

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carente (pobre). O professor enfatiza que cada família constrói ou compra a
R
casa segundo as suas necessidades ou gosto e que as casas não têm de ser
VI

todas iguais.
A
N
O

O professor não deve, em hipótese alguma, comparar a casa de um aluno com


Z

a de outro. Todos somos diferentes uns dos outros e, por isso, as casas também
L

são diferentes. Não importa que seja maior ou menor. O que importa é a união
A
N

e o amor entre as pessoas que nela moram.


FI
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O
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ACTIVIDADES
P

— Observação de ilustrações e diálogo para reconhecer os compartimentos da


casa, a sua importância e as suas funções.
— Associação dos dos compartimentos das habitações aos objectos e apetre-
chos que os ocupam.

18
TEMA 3  A HABITAÇÃO

3.3. A HABITAÇÃO COMO LUGAR DE CONVIVÊNCIA


FAMILIAR
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Reconhecer a habitação como um espaço de sã convivência, de intimidade
e de partilha entre os elementos da família.
— Reconhecer a importância da partilha de tarefas enquanto estímulo da con-
vivência e do espírito de cooperação entre todos os elementos da família.
— Associar a convivência amigável entre os elementos da família ao bem-estar
individual e colectivo.
— Tomar consciência de que todos os elementos devem dar a sua contribuição
nas tarefas para esse bem comum.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

L
A
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O professor pede aos alunos que descrevam momentos e situações de convívio
R
com a sua família no espaço da sua habitação. Orienta os alunos para que
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A

associem a partilha de tarefas à convivência saudável entre todos, reforçando a


N
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necessidade de um espírito de entreajuda e de cooperação.


Z

O professor pede aos alunos que seleccionem os momentos de convívio fami-


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A

liar de que mais gostam e que os desenhem.


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TEMA 3  A HABITAÇÃO

ACTIVIDADES
— Descrição de situações de convívio familiar.
— Realização de um desenho dos momentos de convívio familiar preferidos.

3.4. CUIDADOS A TER COM A HABITAÇÃO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar os principais cuidados de higiene a ter com a casa.
— Explicar a importância da participação dos meninos e meninas na higiene da
casa.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

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Os alunos observam gravuras de residências pouco cuidadas e bem cuidadas.

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TEMA 3  A HABITAÇÃO

Em seguida, o professor orienta um debate em torno do conteúdo. Explora a


actividade de cada aluno na sua participação nas tarefas de casa no que diz
respeito à manutenção da higiene da residência. Explica que é com a participa-
ção de todos que se mantém a casa limpa, arejada e agradável. São estas con-
dições que garantem a saúde e o bem-estar das pessoas que nela vivem. É a
higiene que torna a casa bonita e agradável.

O professor explica que não existem tarefas específicas para rapazes nem para
raparigas. Todos devem realizar as mesmas actividades para o bem comum:
manter a casa acolhedora.

ACTIVIDADES
— Identificação de regras de cuidados a ter com a habitação.
— Simulação de um programa de realização das tarefas de uma casa em forma

L
de jogo (assim, as crianças animam-se e cada uma vai querer dar o melhor

A
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de si para ter a sua casa limpa e acolhedora), que pode ter vários títulos,
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como:
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«Hoje, quem faz o quê»;


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«Para quem vai a tarefa de…»;


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«Oba. Vamos organizar a nossa casa»;


«Quero ver a minha casa bonita», entre outros.


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TEMA 4  A ESCOLA

TEMA 4 A escola
OBJECTIVOS GERAIS: Conhecer a localização da escola na comunidade.
Compreender a importância da escola para o homem.

4.1.  LOCALIZAÇÃO DA ESCOLA


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descrever a localização da escola.
— Desenhar o caminho utilizado para ir para a escola.
— Reconhecer o caminho de ida e regresso da escola através de pontos de
referência (supermercados, hospitais, lojas, cantinas e outros que se encon-
trem ao longo do seu percurso).
— Identificar o bairro onde se situa a escola.

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— Distinguir a cor da escola no bairro onde esta se situa.
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TEMA 4  A ESCOLA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Nesta aula, o professor explica que as crianças devem saber onde fica situada a
sua escola. Ensina as crianças a localizar a escola usando gravuras que ilustrem
a localização de um determinado edifício ou instituição. Explica que qualquer
edifício, tal como referiu na aula de localização da habitação dos alunos, tem
sempre outros que ficam próximo, nas suas imediações (à frente, atrás ou ao
lado). Podem ser supermercados, lojas, igrejas, bancos, hospitais, postos e cen-
tros médicos, outras instituições públicas e privadas, ou outros pontos de refe-
rência respeitantes ao meio do aluno.

A orientação geográfica é uma das metodologias que podem favorecer esta


aprendizagem, pelo que o professor orienta a construção do conhecimento dos
alunos de acordo com esses conceitos. Os alunos devem saber em que bairro
fica localizada a sua escola e qual é a sua cor.

L
Explica ainda que os alunos não devem ir sozinhos à escola.

A
TU
R
No final da aula, pede aos alunos que façam um desenho da sua escola.
VI
A
N
O

ACTIVIDADES
Z

— Localização da escola.
L
A

— Realização de um desenho da escola.


N
FI
VA
O

4.2.  OS COMPARTIMENTOS DA MINHA ESCOLA


R
P

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar as principais divisões existentes na escola.

23
TEMA 4  A ESCOLA

L
A
SUGESTÕES METODOLÓGICAS
TU
R
Os alunos, organizados em grupos de dez, passeiam pelos diferentes compar-
VI

timentos da escola. O professor explica a importância de cada serviço ser feito


A
N

num determinado compartimento, como forma de organização da instituição.


O
Z

Os alunos identificam as diferentes funções de cada compartimento da escola.


L
A
N

No final, o professor orienta os alunos para que façam um desenho dos dife-
FI

rentes compartimentos da escola.


VA
O
R
P

ACTIVIDADES
— Identificação dos compartimentos da escola ao longo de um passeio pelo
interior da escola, verificando as suas funções e importância na organização
da escola.

4.3.  A MINHA SALA DE AULAS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar a importância da sala de aulas.
— Distinguir materiais existentes na sala de aulas.
— Reconhecer a importância dos materiais existentes na sala de aulas.
— Comparar a sua sala com outras salas de aulas.
— Explicar o comportamento adequado a ter na sala de aulas.

24
TEMA 4  A ESCOLA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação da gravura que levou para os alunos obser-
varem. Explica os materiais existentes na sala de aulas e a importância de cada
um. Os alunos debatem sobre a importância destes materiais para o processo
de aprendizagem.

L
A
TU
Para enfatizar a importância destes materiais no processo de ensino-aprendiza-
R
VI

gem, visitam uma ou duas salas de aulas dos seus coleguinhas. Comparam o
A

que existe na sua sala com o que existe nas outras.


N
O
Z

Em debate, falam dos comportamentos correctos a ter em sala de aulas como



L

forma de preservar o património.


A
N
FI
VA

ACTIVIDADES
O
R

— Observação de uma ilustração a retratar uma sala de aulas.


P

— Realização de um desenho dos materiais existentes na sala de aulas.


— Visita a várias salas de aulas.
— Debate sobre a importância dos comportamentos na manutenção do patri-
mónio.

4.4.  CUIDADOS A TER COM A ESCOLA


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar os principais cuidados de higiene a ter com a escola.
— Identificar os cuidados a ter com a sala de aulas.
— Explicar os cuidados que se devem ter com a escola de forma a preservá-la.
— Reconhecer a importância da conservação e preservação escola para o pro-
cesso de ensino-aprendizagem.

25
TEMA 4  A ESCOLA

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
N
FI

O professor orienta a observação de gravuras que retratem comportamentos


VA

de higiene e manutenção do espaço escolar. Explica que é na escola que os


O
R

alunos passam a maior parte do seu tempo e, também por isso, devem apren-
P

der a manter o espaço agradável e acolhedor.

Orienta um debate sobre a importância de manter a higiene da escola para os


alunos e para toda a comunidade escolar. Explica também que a escola deve ser
mantida limpa para se preservar a conservação dos materiais da própria escola
e que é necessário observar regras de convivência que ajudam na conservação
e salvaguarda do património escolar na perspectiva da sustentabilidade (con-
servar e preservar para servir outras gerações).

ACTIVIDADES
— Observação de imagens relativas aos comportamentos de higiene, manu-
tenção e conservação do espaço escolar.
— Debate para reconhecimento de quais são os comportamentos que devem
ser observados por toda a comunidade escolar.

26
TEMA 4  A ESCOLA

4.5.  O CUIDADO A TER COM O MATERIAL ESCOLAR


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Incentivar comportamentos de preservação do património: higiene e atitu-
des cuidadosas no manuseamento e na relação quotidiana com os materiais
escolares e o mobiliário escolar.
— Incutir hábitos de preservação dos materiais escolares e do mobiliário escolar.
— Estimular a associação entre comportamentos cuidadosos e higiénicos e o
conforto e bem-estar que advêm da conservação patrimonial daí resultante
e que sentimos diariamente.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta os alunos na observação da sala de aulas, no sentido de
listarem os materiais que ali existem, incluindo os que trazem de casa para a
escola, e que são por si usados diariamente. Orienta-os para que reconheçam
a necessidade de os comportamentos quotidianos serem cuidadosos e preser-
varem todos os materiais que usam e que, bem conservados, lhes dão muito
mais conforto e bem-estar no dia-a-dia de estudo.

27
TEMA 4  A ESCOLA

ACTIVIDADES
— Observação da sala de aulas e dos materiais dos alunos para fazerem uma
lista dos materiais escolares que ali existem e são usados por todos, bem
como dos que são pertença de cada um,

4.6.  A COMUNIDADE ESCOLAR


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar a comunidade escolar, os seus membros e as suas funções.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor pede aos alunos que falem da comunidade escolar e dos elementos

L
que a constituem, identificando as pessoas e as suas funções. Pede aos alunos

A
TU
que descrevam as funções de cada um desses elementos, o que fazem na
R
escola, e que representem por meio de um desenho.
VI
A
N
O
Z

ACTIVIDADES

— Associação entre as pessoas da escola e as funções que desempenham, com


L
A

recurso ao diálogo.
N
FI

— Descrição dessas funções oralmente e por meio de um desenho.


VA
O
R
P

28
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

TEMA 5 A alimentação
OBJECTIVO GERAL:  Conhecer a importância da alimentação na vida do homem.

5.1.  A FONTE DOS ALIMENTOS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Definir o conceito de alimento.
— Identificar as principais fontes dos alimentos.
— Reconhecer os alimentos essenciais para uma boa saúde.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Na aula que antecede esta, o professor orienta os alunos no sentido de levarem
para a aula alguns alimentos como frutas, cereais, água e algumas plantas que
são fontes de alimentos. Pede-lhes também que levem gravuras de alimentos,
animais e plantas.

O professor ajuda a construir o conceito de alimento. Orienta a observação dos


alimentos e das gravuras das diferentes fontes de alimentos, trazidos pelos alunos.

29
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

Organiza um debate para consolidar o conhecimento sobre os alimentos e as


suas fontes. Aproveita para questionar aos alunos acerca dos alimentos mais
consumidos e produzidos na localidade. No debate, explica a importância dos
alimentos para a saúde das crianças e para o processo de um bom crescimento.

Ajuda os alunos a construir um cardápio tendo como princípio a alimentação


variada (cereais, frutas, legumes, carnes, peixe, ovos e outros alimentos), equi-
librada (comer um pouco de cada alimento em cada refeição e fazer os possí-
veis para comer um pouco de cada alimento por dia). Explica que esta variação
e o equilíbrio ajudam a ingerir todas as vitaminas e proteínas necessárias para a
saúde das pessoas.

ACTIVIDADES
— Observação dos alimentos e das ilustrações previamente orientada pelo

L
professor.

A
TU
— Debate sobre os alimentos e as suas fontes, enquadrando-os na temática da
R
saúde e referindo a sua importância para um crescimento e uma vida saudá-
VI

veis.
A
N

— Organização de uma lista dos alimentos mais consumidos e produzidos na


O
Z

localidade.

— Composição de um cardápio, em que os pratos devem ter um aspecto colo-


L
A

rido, contendo alimentos como: cenoura, carne ou peixe, ovos, couves,


N
FI

batatas ou pirão, feijão, frutas, legumes e outros.


VA
O
R
P

5.2.  O QUE DEVEMOS COMER


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Diferenciar os alimentos saudáveis dos não saudáveis.
— Reconhecer os perigos de consumir alimentos muito doces, gordurosos e
deteriorados (estragados), pois estes podem causar doenças muito graves,
como a diabetes e a obesidade e intoxicações alimentares.
— Reconhecer as vantagens de consumir alimentos locais: por serem mais fres-
cos, não necessitam de tantos meios de conservação, não se correndo,
assim, tantos riscos de consumir alimentos deteriorados.
— Identificar os períodos do dia em que se deve tomar as diferentes refeições.
— Identificar os alimentos apropriados a cada refeição.

30
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

L
A
TU
R
VI
A
N

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O
Z

Na aula anterior a esta, o professor orienta os alunos para que levem uma lista
L

dos alimentos que comem a cada refeição, preparada para o efeito com a ajuda
A
N

dos pais e encarregados de educação.


FI
VA

O professor explica que todos os dias as pessoas devem optar por uma alimen-
O
R

tação saudável e equilibrada e que à mesa devem ser colocados alimentos sau-
P

dáveis, de acordo com os costumes de cada região. Explica também as conse-


quências da ingestão de alimentos não saudáveis e deteriorados e os problemas
de saúde que provocam.

Orienta a observação das gravuras acima e organiza um debate para a elabo-


ração de um cardápio saudável.

Com o apoio do manual, o professor orienta cada aluno para que preencha no
espaço certo da tabela apresentada o que come a cada refeição, tendo em
conta os hábitos e costumes familiares e de acordo com a lista que trouxe de
casa (os alunos levam a lista de alimentos preparada para o efeito e preenchem
nos espaços em branco o que comem ao pequeno-almoço, à merenda, ao
almoço, ao lanche e ao jantar).

31
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

Pequeno
Alimentos Almoço Lanche Jantar
almoço

Pão

Massa

Feijão

Arroz

Batata

L
A
Mandioca
TU
R
VI

Milho
A
N
O
Z

Carne

L
A
N

Peixe
FI
VA
O

Ovos
R
P

Leite

Queijo

Manteiga

Frutas

Iogurte

Legumes

32
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

ACTIVIDADES
— Observação dos alimentos e das ilustrações previamente orientada pelo pro-
fessor.
— Debate sobre os alimentos saudáveis e não saudáveis e sobre as vantagens
do consumo de alimentos locais, tendo em conta a maior facilidade da sua
conservação; diálogo sobre as doenças e consequências da ingestão de ali-
mentos não saudáveis e deteriorados.
—C  omposição de um cardápio do dia.

5.3.  OS CUIDADOS A TER COM OS ALIMENTOS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Exemplificar os principais cuidados a ter com os alimentos.

L
— Compor imagens de alimentos a partir de recorte e colagem.

A
TU
— Demonstrar os comportamentos inadequados a ter com a ali­mentação.
R
— Demonstrar os comportamentos adequados a ter com a ali­mentação.
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

33
TEMA 5  A ALIMENTAÇÃO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta os alunos na observação de gravuras levadas para a sala de
aulas.

Os alunos observam as gravuras sobre os cuidados a ter com os alimentos,


como: serem bem lavados antes de ser consumidos; serem comprados no
supermercado, mercados, cantinas ou lojas; serem conservados em lugares lim-
pos e frescos; e estarem dentro do tempo de validade.

O professor explica que os alimentos não devem ser comprados em locais


menos apropriados, como praças, nem em locais com muitas moscas, baratas,
ratos ou outros, causadores de doenças. Explica também que a poeira leva para
os alimentos micróbios que causam doenças como a febre tifóide.

ACTIVIDADES

L
A
TU
— Elaboração de um cartaz com os cuidados a ter com os alimentos (para man-
R
ter a saúde das pessoas).
VI

— Demonstração de comportamentos inadequados como comprar alimentos


A
N

em praças, nas proximidades de lixeiras, comer alimentos mal conservados


O
Z

(destapados, com moscas, próximo do lixo).


— Observação de gravuras e fotografias levadas pelo professor e das rou­pas


L
A

com que os alunos estejam vestidos.


N
FI

— Organização de gravuras e fotografias levadas pelo professor e pelos alunos


VA

para explicar o valor da roupa e a sua importância.


O
R
P

34
TEMA 6  O VESTUÁRIO

TEMA 6 O vestuário
OBJECTIVO GERAL:  Conhecer a importância do vestuário para o homem.

6.1.  A IMPORTÂNCIA DO VESTUÁRIO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Definir o conceito de vestuário.
— Explicar a importância do vestuário como forma de protecção do corpo.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
Com a orientação, pelo professor, da observação de gravuras dos diferentes
tipos de vestuário, os alunos debatem sobre as principais diferenças que vêem.

L
Os alunos expressam as ideias que cada um tem sobre as roupas que usam (a

A
TU
sua importância para a saúde e estética das pessoas).
R
VI

Num debate, falam do tipo de roupa que se deve usar em cada época do ano,
A
N

em cada região, por sexo, ocasião e por regiões (mais quentes ou mais frias). O
O
Z

professor orienta os alunos para que reconheçam a importância de cada peça


de roupa (proteger o corpo do frio, do calor, da poeira, do sol e de outros fac-


L
A

tores do ambiente).
N
FI
VA

O professor explica que o vestuário usado correctamente ajuda a evitar doen-


O

ças como gripes, constipações, tosse e as doenças dos ossos e que torna a vida
R
P

das pessoas mais agradável e confortável deixando a sensação de bem-estar.


Explica que a roupa é muito importante para a vida das pessoas.

No final da aula, propõe a realização de um desenho ao gosto aos alunos.

ACTIVIDADES
— Observação de gravuras ou fotografias de peças de roupa.
— Organização destas gravuras por sexo, clima, estação do ano, tipo de mate-
rial usado na confecção e cores.

35
TEMA 6  O VESTUÁRIO

6.2.  DIFERENTES TIPOS DE VESTUÁRIO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Reconhecer o material utilizado no fabrico do vestuário.
— Distinguir vestuário feminino do masculino.
— Explicar a importância do vestuário utilizado nas diferentes épocas do ano.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
P

O professor orienta a observação de gravuras dos diferentes tipos de vestuário


e os alunos debatem sobre as principais diferenças. Cada um vai identificar o
tipo de roupas que esteja a usar (as meninas e os meninos). Explica que as rou-
pas são fabricadas com diferentes materiais como o algodão, a pele dos ani-
mais, seda, ou qualquer outro material.

Observam os tipos de roupas de acordo com o sexo: roupas para rapazes e para
raparigas.

Identificam as peças de roupa de acordo com o género a que cada um per-


tence.

Cada aluno vai reconhecer o tipo de material usado no fabrico da sua roupa.
Também explica que a roupa deve ser usada de acordo com a época do ano e
o clima da região: calor ou frio, de algodão ou de lã ou outro material qualquer.

36
TEMA 6  O VESTUÁRIO

ACTIVIDADES
— Observação de gravuras ou fotografias de peças de roupa.
— Organização destas gravuras por sexo, clima, estação do ano, tipo de mate-
rial usado na confecção e cores.

6.3.  A HIGIENE DO VESTUÁRIO


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Explicar os cuidados de higiene com o vestuário.
— Mencionar as consequências da falta de higiene no vestuário.
— Identificar os tipos de vestuário.
— Reconhecer as normas para manter o vestuário limpo, passado e arrumado.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

37
TEMA 6  O VESTUÁRIO

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor explica as vantagens de se usar a roupa limpa e as desvantagens
de se usar roupas sujas. Esclarece que a roupa deve ser muito bem cuidada.
Deve ser lavada, passada a ferro (engomada) e arrumada em locais preparados
para o efeito, como malas, gavetas, guarda-roupas ou outros. Explica que a
roupa deve ser lavada com água limpa e sabão e seca ao sol.

Orienta a observação de gravuras.

Os alunos debatem as diferenças observadas e emitem ideias sobre as duas


gravuras e podem debater e concluir que há bastantes vantagens no uso de
roupas limpas, porque confere ao usuário um aspecto mais elegante e agradá-
vel. Já as roupas sujas deixam as pessoas com um aspecto ruim, malcheiroso e
meio triste. É importante que as roupas sejam bem cuidadas.

Sugere-se, no entanto, que nunca se deve cobrar a higiene do vestuário à

L
A
TU
criança. Nos casos recorrentes de falta de higiene, deve-se chamar os encarre-
R
gados de educação. Nos casos em que se chame a atenção à criança, corre-se
VI

o risco de «matar» a auto-estima da mesma, o que pode provocar evasão esco-


A
N

lar por vergonha.


O
Z

O professor trabalha com a comunidade e os alunos para explicar os métodos


L

e a importância de manter os cuidados a ter com o vestuário. A lavagem da


A
N

roupa com água limpa e sabão é um passo determinante para manter a higiene
FI
VA

da comunidade e de acrescer valor ao vestuário que se usa, levantar a auto-


O

-estima das pessoas, entre outros benefícios.


R
P

ACTIVIDADES
— Organização de um debate sobre a higiene do vestuário.

38
TEMA 7  SEGURANÇA

TEMA 7 Segurança
OBJECTIVOS GERAIS: Compreender a importância das principais regras de segurança.
Conhecer: sinais de trânsito; regras de trânsito.
Conhecer os cuidados a ter com as substâncias inflamáveis;
com os objectos cortantes; com as escadas.

7.1.  OS ITINERÁRIOS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Descobrir os caminhos seguros para: ir para a escola e voltar para casa.
— Explicar as principais regras de segurança.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

39
TEMA 7  SEGURANÇA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação das gravuras e o debate sobre o que os alu-
nos observam. Explica que as crianças devem seguir caminhos seguros de casa
para a escola e da escola para casa, sempre na companhia de pessoas adultas.

Nesta aula, os alunos exprimem as suas ideias em relação ao seu dia-a-dia a


caminho de casa para a escola e vice-versa.

É importante que os alunos saibam que não devem andar por caminhos que
não conhecem nem na companhia de pessoas desconhecidas; não devem andar
em lugares perigosos ou inseguros, como as margens de um rio, lagoa ou
praias; não devem passar pelos caminhos localizados em montanhas.

O professor explica às crianças que:

devem atravessar as ruas ou estradas nas passadeiras, mas obedecendo a um

L
A
método: antes, olhar para a direita; depois, para a esquerda; por fim, de novo
para a direita e, só depois, atravessar; TU
R
VI
A

devem atravessar nas passagens pedonais (nunca devem atravessar a estrada


N
O

ou rua por debaixo da pedonal, porque o condutor de veículos não conta com
Z

os peões neste ponto); e



L
A

devem caminhar na berma da estrada ou rua pelo passeio ou outro espaço


N
FI

destinado a peões.
VA
O

Explica ainda que as crianças devem sempre ter um ponto de referência para
R
P

tornar os itinerários mais seguros.

O professor alerta as crianças para o perigo de aceitarem afastar-se com desco-


nhecidos; que, se encontrar alguém que a queira levar para um lugar que não
conheça, a criança deve gritar por socorro para dar a perceber às pessoas ao
derredor que alguma coisa errada se passa. Explica que as crianças nunca se
devem desviar do caminho que estiverem a percorrer nem ir passear sem o
conhecimento dos pais ou encarregado de educação. Caminhar junto das mar-
gens dos rios, lagoas ou praias sem o conhecimento dos adultos põe em risco a
sua vida e a dos outros.

O professor pede aos alunos que identifiquem os outros colegas que vivem
próximo, para organizarem as idas e voltas para casa em conjunto.

40
TEMA 7  SEGURANÇA

ACTIVIDADES
— Organização de um debate sobre os itinerários seguros.
— Organização de uma lista com algumas regras de segurança.

7.2. OS SINAIS DE TRÂNSITO E AS REGRAS


DE TRÂNSITO
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar os principais sinais de trânsito na via pública.
— Relacionar as cores dos sinais de trânsito com a passagem de peões.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação das gravuras e o debate.

Pergunta quais os sinais de trânsito que predominam no caminho de casa de


cada um para a escola e vice-versa.

Explica a importância de cada sinal de trânsito para a prevenção de acidentes.


É importante que os alunos aprendam a relacionar as cores dos sinais de trân-
sito com os seus significados. Explica, por exemplo, que os sinais pintados com
a cor vermelha transmitem sinal de perigo e que, por isso, se deve prestar maior
atenção. Os sinais pintados de verde têm o significado de liberdade de passagem.

41
TEMA 7  SEGURANÇA

O professor exemplifica com os semáforos: quando aparece a cor verde no


conjunto das três cores (verde, laranja e vermelho) significa que os carros
podem passar e os peões param. Só quando aparece o sinal verde de um
Homem é que os peões (pessoas que andam a pé) podem atravessar. Assim,
explica que, quando aparece o sinal vermelho para os peões, aparece o verde
para os carros (significa passagem livre para os carros); e vice-versa: quando
aparece o verde para os peões e o vermelho para os carros, os peões podem
passar e os carros devem parar.

O conhecimento dos sinais de trânsito reforça as regras e os procedimentos na


via pública para a prevenção de acidentes. Assim, o professor leva os alunos
para os locais próximo da escola para observarem os sinais de trânsito que pre-
dominam na área e, em seguida, ajuda-os a aplicarem os conhecimentos cons-
truídos durante as aulas.

Orienta uma simulação do trabalho do agente regulador de trânsito e a aplica-

L
A
ção dos significados dos sinais e regras de trânsito. Neste caso, um aluno faz-se
TU
R
passar por agente regulador de trânsito. Usa os sinais trabalhados em sala de
VI

aulas e orienta a travessia dos seus colegas. Assim, todos tomam consciência
A
N

dos perigos da falta ou fraco cumprimento dos sinais e regras de trânsito.


O
Z

O professor ensina slogans para as crianças associarem e memorizarem as


L

regras aprendidas:
A
N
FI

— Prevenir é melhor do que remediar.


VA

— Mais vale perder um minuto na vida do que perder a vida num minuto.
O
R
P

O professor explica o segundo slogan: quando não se tem paciência para espe-
rar pelo sinal que garante uma travessia segura (atravessando porque se está
muito apressado e não se QUER PERDER UM MINUTO DA SUA VIDA), corre-
-se o risco de acidente e de PERDER A VIDA NUM MINUTO.

No debate, o professor orienta as crianças para a necessidade de cumprir os


significados dos sinais de trânsito, enunciando regras como:

— Não atravessar a rua fora das passadeiras ou das pedonais (passagens


aéreas);
— Não atravessar quando estiver aceso o sinal vermelho para peões e verde
para os carros.

42
TEMA 7  SEGURANÇA

ACTIVIDADES
Para estes conteúdos, sugerem-se a chuva de ideias, o debate, os trabalhos em
grupo, os trabalhos independentes, a simulação das situações de perigo e de
segurança, e a observação em locais apropriados à demonstração dessas mes-
mas situações:

— Identificação dos itinerários seguros.


— Debate sobre os sinais de trânsito (de perigo ou de prioridade).
— Observação da relação entre os sinais de trânsito, as suas cores e os seus
significados.
— Cumprimento das regras de trânsito.
— Elaboração de um cartaz com os sinais de trânsito e de slogans.

7.3. CUIDADOS A TER COM SUBSTÂNCIAS

L
A
INFLAMÁVEIS, OBJECTOS CORTANTES E ESCADAS
R
TU
VI

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
A
N
O

— Reconhecer substâncias inflamáveis a partir do rótulo.


Z

— Descrever o perigo de brincar com objectos cortantes.



L

— Analisar consequências da falta de cuidado a subir as escadas.


A
N
FI
VA
O
R
P

43
TEMA 7  SEGURANÇA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor começa por orientar a observação das gravuras.

Organiza o debate sobre os cuidados a ter com as situações retratadas pelas


figuras. Os alunos são capazes de identificar os perigos e cuidados a ter em
cada um dos retratos das ilustrações. Estabelecem também a relação entre o
objecto e o acidente que pode provocar (incêndio, fracturas, cortes, perfura-
ções, intoxicações, etc.).

Orienta os alunos para fazerem desenhos ao seu gosto sobre as formas de se


evitar os efeitos dos acidentes provocados pelo fogo, pelas escadas, por objec-
tos como facas, lâminas, lanças, agulhas e outros, e por produtos como a lixívia,
os ácidos, detergentes e remédios expostos e ao alcance das crianças.

ACTIVIDADES

L
A
TU
— Organização do debate sobre as substâncias infamáveis e cortantes.
R
— Organização de cartazes que chamem a atenção para os perigos das subs-
VI

tâncias inflamáveis e venenosas, dos objectos cortantes e dos degraus.


A
N

— Identificação de objectos cortantes, de líquidos inflamáveis e do perigo das


O
Z

escadas associados às consequências que podem advir da exposição aos


mesmos.
L
A
N
FI
VA
O
R
P

44
TEMA 8  AS PLANTAS

TEMA 8 As plantas
OBJECTIVOS GERAIS:  Conhecer as partes que constituem as plantas.
Compreender a importância das plantas para os seres vivos.
Conhecer os cuidados a ter com as plantas.

8.1. ESTRUTURA DAS PLANTAS: RAIZ, CAULE,


FOLHAS, FLORES E FRUTOS
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Definir o conceito de planta.
— Reconhecer as partes que constituem a planta através de uma gravura.
— Aprender a estrutura da planta: raiz, caule, folhas, flores e frutos.
— Desenhar uma planta com os seus respectivos constituintes.

L
A
TU
R
VI

Flor
A
N
O
Z

Folha
L
A

Fruto
N
FI
VA
O
R
P

Caule

Raiz

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor organiza as gravuras e as plantas levadas para a sala de aula.

Orienta para que cada aluno observe a planta natural ou a gravura que tem em
mãos e identifique as partes que constituem as plantas (raiz, caule e folhas).
Algumas gravuras de plantas têm flores e frutos. Explica que as plantas são
seres vivos que precisam de cuidados.

Explica que nem todas as plantas são iguais, que têm diferentes tamanhos.
Umas são mais pequenas em relação às outras.

45
TEMA 8  AS PLANTAS

O professor leva os alunos para um local com muitas plantas e orienta-os para
que observem que a dimensão das plantas, as folhas de cada uma, as flores e,
em alguns casos, os frutos são de diferentes cores, tamanhos e formatos, justi-
ficando-se as diferenças apontadas. As plantas também podem nascer em
lugares diferentes: umas nascem em locais com muito sol, outras, na sombra;
umas no deserto e outras em terrenos com outras características.

No final, os alunos fazem um desenho livre.

ACTIVIDADES
— Observação de gravuras e de plantas e observação in loco, debate, chuva de
ideias, desenho.

8.2.  A IMPORTÂNCIA DAS PLANTAS

L
A
TU
R
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
VI
A

— Distinguir o valor da planta como:


N
O

• Alimento para os seres vivos;


Z

• Fonte para fabrico de sumos;


L

• Fonte de medicamentos;
A
N

• Fonte de madeira;
FI
VA

• Fonte para fabrico de papel.


O

— Reconhecer a importância das plantas para a conservação e preservação da


R
P

natureza.

46
TEMA 8  AS PLANTAS

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A partir da observação das gravuras das diferentes plantas, o professor explica
o seu valor como alimento. Elas podem servir de alimento de forma natural ou
transformadas pelas indústrias para o fabrico de sumos, de frutas em conserva;
podem ser fonte de medicamentos, de fabrico de papel, de madeira, entre
outros.

Explica que os alimentos fornecidos pelas plantas contêm nutrientes que fazem
bem à saúde das pessoas e ajudam as crianças a crescerem.

Explica que as plantas são também importantes para a conservação e preserva-


ção da natureza e para a purificação do ar que se respira. Sem as plantas, não
haveria frutas, legumes, cereais e os animais do mato não teriam alimentos.

Num debate, os alunos organizam uma listagem das plantas mais comuns da
localidade e agrupam-nos de acordo com a sua importância (para a comuni-

L
A
dade e não só). TU
R
VI

No final da aula, os alunos fazem desenhos das plantas características da loca-


A

lidade.
N
O
Z

ACTIVIDADES
L
A
N

— Observação de gravuras de diferentes plantas.


FI
VA
O
R

8.3.  CUIDADOS A TER COM AS PLANTAS


P

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Identificar a estrutura das plantas.
— Reconhecer a importância das plantas.
— Exemplificar os cuidados a ter com as plantas na natureza.
— Criticar a prática de queimadas e o derrube de árvores na localidade.
— Propor a plantação de árvores nas zonas desertas da localidade.

47
TEMA 8  AS PLANTAS

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

L
O professor explica que as plantas devem ser muito bem cuidadas. Orienta os

A
TU
alunos na observação das gravuras dos principais cuidados a ter com as plantas.
R
Explica ainda que as plantas devem ser regadas, podadas e que se deve fazer
VI
A

limpeza ao redor das mesmas para tirar as plantas daninhas.


N
O
Z

Orienta a observação de gravuras de terrenos cujos cuidados com as plantas


não foram respeitados, de florestas queimadas, árvores derrubadas sem reposi-


L
A

ção. Explica que as florestas devem ser bem cuidadas e que as queimadas
N
FI

devem ser evitadas. O professor deve referir que quando se derrubam árvores,
VA

importa que se reponha em triplo o número de árvores derrubadas:


O
R
P

Derrubou uma árvore, plante três.

Através da chuva de ideias, observação e debate, os alunos trocam ideias sobre


como cuidar das plantas da localidade e, desta forma, preservar e conservar as
plantas natas.

Através de um debate, os alunos organizam uma listagem das plantas mais


comuns da localidade e os principais cuidados a ter para a sua preservação.

No final da aula o professor orienta os alunos fazerem desenhos dos principais


cuidados a ter com as plantas da localidade

ACTIVIDADES
— Organização de um desenho das plantas mais cultivadas e mais consumidas
na região.

48
TEMA 9  OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

TEMA 9 Os animais domésticos


e selvagens
OBJECTIVOS GERAIS: Conhecer a diversidade de animais existentes na natureza.
Conhecer as partes que constituem o corpo dos animais.
Compreender a importância dos animais para o homem.

9.1.  CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Definir o conceito de animal
— Distinguir os animais: que vivem com o homem e que vivem na mata.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
N
FI
VA
O
R
P

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação de gravuras de diferentes animais levadas
para a sala de aulas. Explica que os animais são seres vivos porque nascem,
crescem, se reproduzem e morrem. Eles diferenciam-se pelas suas característi-
cas e pelos locais onde vivem: junto do homem ou na mata (florestas).

49
TEMA 9  OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

Organiza um debate em que os alunos destacam os animais característicos da


localidade e referem as suas características, agrupando-os de acordo com as
suas semelhanças.

ACTIVIDADES
— Realização de um desenho que retrate os animais da sua localidade ou região.

9.2.  ESTRUTURA DOS ANIMAIS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Reconhecer as partes que constituem o corpo dos animais: cabeça, tronco,
patas, asas ou pernas.
— Identificar o tipo de revestimento do corpo dos animais: pêlo, escamas, cara-

L
A
paça, penas e pele nua. R
TU
— Diferenciar o modo de locomoção dos animais.
VI

— Distinguir a forma como os animais se alimentam.


A
N
O
Z

Cabeça Tronco

L
A
N
FI
VA

Bico
Patas
O
R

Boca
P

Patas Asas
Barbatanas

Escamas
Pele nua

Penas Pêlo

50
TEMA 9  OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
O professor orienta a observação de gravuras. Nas figuras os alunos identificam
as partes que constituem os animais (a cabeça, o tronco e os membros, que
podem ser patas, asas ou pernas).

Explica que os animais diferem: no seu tamanho, na cobertura do corpo (pêlos,


escamas, carapaça, penas e pele nua), no local de habitação (alguns vivem
junto do homem — animais domésticos; e outros nas matas — animais selva-
gens), no tipo de alimentação (os que comem vegetais, os que comem só carne
e os que comem tudo) e nas formas de locomoção (deslocam-se com a ajuda
de barbatanas, rastejam, voam e caminham sobre 4 patas ou 2 pernas).

Os alunos agrupam os animais de acordo com as suas características e seme-


lhanças, apresentadas pelas gravuras.

O professor orienta os alunos a debaterem sobre o tipo de animais característi-

L
A
cos da localidade. TU
R
VI

Os alunos fazem desenhos dos animais que cada um elege como preferido.
A
N
O
Z

ACTIVIDADES

L

— Organização dos animais por grupos de acordo com as suas características e


A
N

seme­lhanças, apresentadas pelas gravuras: na cobertura do corpo (pêlos,


FI

escamas, carapaça, penas e pele nua); no local de habitação (alguns vivem


VA
O

junto do homem — animais domésticos — e outros, nas matas — animais


R
P

selva­gens); no tipo de alimentação (os que comem vegetais, os que comem


só carne e os que comem tudo); e nas formas de locomoção (deslocam-se
com a ajuda de barbatanas, rastejam, voam e caminham sobre 4 patas ou 2
pernas).

9.3.  IMPORTÂNCIA DOS ANIMAIS PARA O HOMEM


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Explicar a importância dos animais para:
• Alimentação;
• Transporte de mercadorias;
• Agricultura; e
• Protecção.

51
TEMA 9  OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
N
FI

O professor orienta a observação de gravuras dos diferentes animais. Organiza


VA

um debate para a identificação da importância dos animais no transporte de


O
R

mercadorias, na agricultura e na protecção.


P

Os alunos reconhecem algumas actividades desempenhadas pelos animais em


benefício do desenvolvimento social das comunidades locais, tais como na agri-
cultura, no transporte de mercadorias e das pessoas (burro, cavalo e boi), na
protecção do homem e de propriedades (o cão) e no fornecimento de alimen-
tos como a carne, o leite e os ovos (boi, cabra, galinha).

ACTIVIDADES
— Organização das gravuras dos animais de acordo com a sua utilidade (acti-
vidades desempenhadas pelos animais em benefício do desenvolvimento
social das comunidades locais), por exemplo, na agricultura, no transporte
de mercadorias e das pessoas (burro, cavalo e boi), na protecção do homem
e de propriedades (o cão) e no fornecimento de alimen­tos como a carne, o
leite e os ovos (boi, cabra, galinha).

52
TEMA 9  OS ANIMAIS DOMÉSTICOS E SELVAGENS

9.4.  CUIDADOS A TER COM OS ANIMAIS


OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
— Exemplificar os cuidados a ter com os animais domésticos.
— Reconhecer a importância dos animais.
— Identificar os cuidados a ter com os animais.

L
A
TU
R
VI

SUGESTÕES METODOLÓGICAS
A
N
O

Depois de observadas as figuras, o professor orienta o debate sobre como os


Z

animais devem ser cuidados e preservados.


L
A

Orienta os alunos a debaterem sobre os cuidados a ter com os animais da loca-


N
FI

lidade. Em seguida, pede que os alunos façam desenhos dos cuidados a ter com
VA

os animais.
O
R
P

ACTIVIDADES
— Realização de um desenho que retrate os cuidados a ter com os animais da
sua localidade ou região.

53
PLANIFICAÇÃO
Modelo para a caracterização geral de um tema

1. CARACTERIZAÇÃO
A caracterização geral do tema deve comportar os seguintes elementos:

• Importância do tema
• Conhecimentos antecedentes do tema
•C onhecimentos, habilidades, atitudes, valores e ética que se desenvolvem no tema
• Total de horas/aulas do tema
• Actividades experimentais/práticas

L
A
2. DISTRIBUIÇÃO DO TEMA (DOSIFICAÇÃO) R
TU
VI
A

Tema:
N
O
Z

Subtema Data Semana Aula n.º Objectivos Sumário



L
A
N
FI
VA
O
R
P

54
3. TRATAMENTO METODOLÓGICO DO TEMA

Tema:

Conhecimentos Concepção
Aula n.º Tipologia Sistema de tarefas
prévios metodológica

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

4. OPERACIONALIZAÇÃO DOS OBJECTIVOS DAS AULAS


L
A
N
FI

Tema:
VA
O

Subtema:
R
P

Aula n.º Objectivos Tarefas de aprendizagem

55
AVALIAÇÃO
A actividade educativa não tem por meta atribuir classificações, porém é necessário que
o ensino seja realizado atendendo à perspectiva actual da abordagem curricular, que
defende o construtivismo, em que os métodos de avaliação têm um papel fundamental
a desempenhar, pois a maneira como se avalia evidencia o tipo de quadro que se forma.

Conceito de avaliação
Em 1949, Tyler definiu avaliação como um processo que permite determinar em que
medida foram alcançados os objectivos educativos propostos.

A partir da literatura especializada percebe-se que a maioria das definições do conceito


avaliação procura sempre responder, entre outras, às seguintes perguntas: O que ava-
liar? Como avaliar? A quem avaliar? Quando avaliar? Para quê avaliar?

L
A
TU
Com base nas referências conceptuais existentes, pode-se assumir a avaliação como
R
sendo um processo de recolha, análise e valoração sistemática de informações impor-
VI

tantes e fiáveis sobre as aprendizagens dos alunos, com vista à tomada de decisões que
A
N

contribuam para a sua melhoria.


O
Z

L

Finalidades da avaliação
A
N
FI

A principal finalidade da avaliação da aprendizagem é «saber se um aluno está a apren-


VA
O

der para saber como o apoiar se ele tiver dificuldades».


R
P

De modo geral, a avaliação da aprendizagem destina-se a:

• Verificar e optimizar os processos e resultados do processo de ensino-aprendizagem;


• Orientar o aluno a precisar mais objectivamente as suas aspirações;
• Ajudar o aluno a melhor apreciar os seus progressos em direcção aos objectivos alme-
jados;
• Orientar o professor quanto às necessidades de remediação ou de recuperação da apren-
dizagem dos alunos, individualmente, em grupo, ou colectivamente, para toda a turma;
• Levar o professor a reflectir sobre o seu ensino, a fim de o levar a realizar as modifi-
cações e os reajustes que se revelarem necessários;
• Classificar e certificar os conhecimentos e as competências adquiridas ao nível do saber,
isto é, do domínio cognitivo (conhecimentos, procedimentos e destrezas mentais), do
saber ser, isto é, do domínio afectivo (satisfação, interesses, valores, atitudes), e do saber
fazer, isto é, do domínio psicomotor (orientações espacial e temporal, expressão corpo-
ral, coordenação psicomotora, manejo de utensílios, manipulações e automatização).

56
Funções de avaliação
Pode-se dizer, em síntese, que são três as funções da avaliação: de diagnóstico, de
controlo de aprendizagem e de hierarquização e classificação.

• Função de diagnóstico, quando tem por objectivo esclarecer condições e possibilidades


de aprendizagem ou de execução de uma ou determinadas tarefas por parte do aluno;
• Função de controlo da aprendizagem, quando tem o propósito de se inteirar se os
objectivos de ensino estão ou não a ser alcançados e o que é preciso fazer para
melhorar o desempenho do aluno individualmente ou da turma;
• Função de hierarquização e classificação, quando, após um período de ensino, se
deseja aferir o desempenho do aluno ou da turma, podendo assumir dois aspectos:
a) Função de hierarquização, quando informa em relação ao desempenho de um
aluno ou de uma turma, se foi excelente, bom, médio, razoável ou deficiente.
b) Aspecto de classificação, quando procura estabelecer uma ordem classificatória,

L
A
TU
quanto ao rendimento de um grupo de alunos submetido ao mesmo processo de
R
ensino-aprendizagem (excludentes).
VI
A
N
O

Princípios orientadores
Z

L

Como princípios orientadores, a avaliação deve:


A
N
FI

• Ser coerente — O educador sabe orientar o processo com clareza, rigor, precisão
VA

e isenção, sabe o que vai avaliar, a quem avaliar, como avaliar, para que avaliar e
O
R

quando avaliar.
P

• Ser integral — Direccionado aos conhecimentos, às habilidades, às atitudes. Isto exige,


por parte do educador, a utilização de diferentes instrumentos que possibilitem ava-
liar o desempenho dos educandos e o seu próprio durante todo o processo.
• Contribuir para a aprendizagem — A avaliação precisa de ir para além da simples
atribuição de notas para se determinar se o educando passa de classe ou não. Só tem
sentido se estimular e gerar novas aprendizagens.
• Ter carácter positivo — O educador valoriza o que o educando já sabe, encorajando-o
em caso de erro, e cria novas situações para que seja capaz de construir os conheci-
mentos.
• Ser diversificada — Realizada com diferentes actividades avaliativas (instrumentos)
e técnicas de avaliação
• Ser transparente — As actividades avaliativas e os critérios são definidos previamente,
socializando com os educandos. A intenção é que todos os sujeitos compreendam o
que será avaliado, como e quando será feita a avaliação, bem como o conhecimento
dos resultados desses processos avaliativos a tempo oportuno.

57
Modalidades de avaliação
A avaliação intervém de maneira específica antes, durante e depois da acção. As moda-
lidades que se vão considerar são: a diagnóstica, a formativa e sumativa.

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Esta modalidade é realizada no início de cada aprendizagem, recorrendo à diversidade
de actividades avaliativas como perguntas orais, perguntas escritas, chuvas de ideias,
debates, observação individual etc., por forma a fornecer ao professor um conheci-
mento imediato sobre o ponto de partida do aluno, tomar decisões sobre estratégias de
ensino, motivar e consciencializar o aluno para a aprendizagem.

AVALIAÇÃO FORMATIVA

L
A
TU
A avaliação formativa é feita durante o processo de aprendizagem, com carácter de
R
diagnóstico, incluindo outras actividades como a apresentação de trabalhos de grupo e
VI

individuais seguida de debates (perguntas e respostas) etc., por forma a melhorar o


A
N

progresso dos alunos, garantir o alcance dos objectivos, reorientar o processo de apren-
O
Z

dizagem, manter a motivação do aluno para uma aprendizagem consciente e para que

o professor possa tomar várias decisões para o sucesso da aula.


L
A
N
FI

AVALIAÇÃO SUMATIVA
VA

Esta modalidade aplica-se geralmente no fim do processo de aprendizagem e inclui


O
R

dados das modalidades anteriores e das suas respectivas actividades avaliativas, para
P

além de testes orais, escritos, provas de trimestres e provas de exames (trimestre e ano
lectivo), de maneira a fazer o balanço do progresso do aluno e a fornecer conhecimen-
tos aos sujeitos sobre o alcance dos objectivos.

58
Técnicas e instrumentos de avaliação
Para que a avaliação possa desempenhar as suas funções, há necessidade de combinar
várias técnicas e instrumentos de avaliação.

A diversificação das técnicas e instrumentos de avaliação permite avaliar de forma ade-


quada a aprendizagem, as capacidades e as atitudes dos alunos. Há também necessi-
dade de desenvolver técnicas e instrumentos que possam ser utilizados individualmente
pelos alunos e por grupo de alunos.

A) TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Processa-se através de técnicas subjectivas e objectivas:

As técnicas subjectivas abrangem «instrumentos cujos resultados, em grande parte,

L
A
dependem do juízo pessoal do avaliador».
TU
R
A observação, a análise de diários de alunos, entrevistas, questionários, trabalhos espon-
VI

tâneos e autobiografia constituem procedimentos comuns a estas técnicas.


A
N
O
Z

Dentro das técnicas objectivas empregam-se «instrumentos de procedimentos cujos


resultados valorativos não dependem muito do avaliador».


L
A
N

Constam de medições físicas e sensoriais os testes, provas objectivas e escalas de avaliação.


FI
VA
O

B) INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
R
P

Elencamos a seguir alguns exemplos de instrumentos de avaliação:

• Perguntas orais
• Perguntas escritas
• Debates
• Trabalhos de grupo
• Observação individualizada
• Relatórios
• Chuvas de ideias
• Tarefas para casa
• Situação-Problema
• Provas orais
• Provas escritas
• Provas práticas

59
BIBLIOGRAFIA
DELÁZARI, Eliane Zulian (2012), Colecção Primeiros Passos. De 3 a 4 anos de idade,
SP, Editora ISE Ltda.

FREITAS, Maria Milagre (2005), Caderno de Actividades do Estudo do Meio da 1.ª Classe.
Luanda: Texto Editores

INIDE (2017), Programa do Estudo do Meio da 1.ª Classe. Luanda.

AGOSTINHO, Piedade Silissóle (2003), Manual do Estudo do Meio da 1.ª Classe. Luanda, Edilivro.

AGOSTINHO, Piedade Silissóle e JOAQUIM, Maria António (2017), Manual do Estudo do Meio
da 1.ª Classe. Luanda.

AGOSTINHO, Piedade Silissóle (2005), Guia Metodológico do Estudo do Meio da 1.ª Classe.
Luanda, Texto Editores.

L
A
TU
R
VI
A
N
O
Z

L
A
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FI
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O
R
P

60
P
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FI
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Z
O
N
A
VI
R
TU
A
L
1.
a

c lasse

P
R
O
VA
FI
N
A
L

Z
O
N
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